ELO PERDIDO
Estamos em busca do nosso elo perdido. Nesta subdivisão: espírito, perispirito e alma nós ficamos com imensa saudades das partes esquecidas.
Eu fui assistir um evento diferente. Era uma mulher que estava sendo preparada para reencarnar. Antes do sono cultural ela foi subdividida em duas como se fosse alma gêmea. A terceira eu não vi, porque já estava na incubadora. Uma delas seria o perispirito, a outra o espírito e a terceira a alma que habitaria um corpo físico.
Os espíritos que trabalham neste sistema não são ligados à nenhuma religião ou ordem espiritual. Eles são especializados para esta missão.
Eu assisti as duas paradas lado a lado como se estivessem inconscientes. Não havia movimento a não ser daquela entidades que faziam os preparativos.
Eu fiquei observando as reações que nos levam a acreditar cada dia mais neste paradoxo divino. Seria também um paradoxo: amar a Deus e ao mesmo tempo o diabo. Ascender duas velas.
Eu não sei quem é esta mulher ou quem serão elas, mas o motivo que me fez chegar a esta transição foi pelo conhecimento.
Nós aqui na terra estamos buscando nossas partes esquecidas. Este é o equilíbrio que precisamos ter. Quando um mentor fala para fazermos prece para nós é porque um dos elos está precisamos desta energia. Algo deve estar incomodando e necessita da prece para sustentar a subdivisão.
Quando um elo está enfermo há uma disseminação pela consciência do espírito onde está a enfermidade. Quando é na alma os mentores pedem para procurar o médico da terra. Quando são nas outras os mentores tratam manipulando o átomo divino.
Nós também temos em especial nossa alma gêmea que desconhecemos por não ter a lembrança viva. Tudo é um eterno movimento como da própria terra que gira em seu eixo ao redor do Sol.
Nós giramos em torno do nosso conjunto iniciático.
Eu já vi coisas que vocês duvidam que exista. A cegueira carmica é uma disfunção para que o encarnado acredite em um Deus invisível. Chamamos de fé. É como acreditar no espírito sem conhecer a verdade.
Tudo se movimenta, nada fica sem gerar energia.
Eu vi um espírito rodando dentro do seu corpo físico. A jovem estava paralisada fisicamente, mas seu eu queria voltar a ter os movimentos físicos. Dois anos de tratamento para ela voltar a andar, ter suas mãos libertas e seus pés desentortados.
Minha ninfa que cuidava desta jovem que fora abandonada aqui no vale.
Graças ao bom Deus e aos mentores que tiveram amor, tolerância e humildade para tratar dela.
É por isso que nós temos que ter consciência da nossa missão. Não é somente colocar uma indumentária e sair gritando que é um mestre. Tem que haver integração e integridade com os movimentos que não vemos.
A grande jornada de um caminho que nos elevam e levam para os reencontros com os nossos elos perdidos ou esquecidos.
Muitas vezes algo está acontecendo longe dos olhos físicos que somente os mentores podem diagnosticar. Por isso existe a medicina da terra e do céu. Da terra para o corpo físico e a do céu para o perispirito e espírito.
Ao voltar para a jovem ela já não estava mais ali. Já havia sido levada pelos mensageiros ao seu futuro compromisso.
Como é este mundo invisível e sua ciência absoluta incomparável. Onde ficariam os dois elos que não descem para a terra. Qual dimensão estariam vivendo. A alma está soldada no físico, mas as outras duas não.
É isso que eu chamo de evolução espiritual da consciência extrafisica. Cada ser encarnado vive seu mundo expiatório. Um ser humano equilibrado emite em sua faixa as mais pura energias dos três reinos.
As enfermidades são parte de um contexto de aperfeiçoamento humano. Ajuste do reajuste.
Há, como ainda somos pequeninos faróis desta vida. Nem os grandes cientistas desvendaram os enigmas dos espíritos.
Voltei. Estou em casa.
Que Deus nos conceda uma maior liberdade espiritual para podermos nos compreender e compreender nossa vida na terra e no céu.
Um dia acontecerá a desindividualização do eu. Seremos como estrelas a brilhar em uma constelação. Como do Cristo Nosso Senhor.
A vida nos ensina o caminho de retorno ao criador.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
28.03 2024
