ARAGANA
Ela veio ajudar. Veio libertar minha filha. Ela veio desenrolar um caminho obscuro. Ela veio, Graças a Deus, ela veio.
A troca de energia se deu ali naquela mesa longe dos olhos humanos, mas perto do coração. Eu vi a construção de um mundo repleto de esperança retirando o obsessor que não é dela. Foi um acidente de percurso entre fazer o bem para evitar o mal.
Muitas vezes esquecemos que somos vivos e nossa vida passa despercebida por entre os dedos. Escorrega como óleo vencido. A multiplicação dos valores sentimentais nos conduz a verdadeira felicidade da parceria. Viver na solidão dos presentes é como estar ausente dentro da multidão.
Eu vi Aragana. Ela abria seu véu passando pela aura. Era como arrastar tudo que estava sufocando e abrir um novo caminho. Recomeçar. Todos podem recomeçar de onde tudo parou. A vida deve ser vivida e não deixar as preocupações dominarem seus afazeres. Dividir, sim, saber colocar um ponto final para começar uma nova estrofe. Separar as coisas profissionais das relações familiares.
A solidão mata. As pessoas não terra não vivem sozinhas. Elas têm que dividir seus corações, mesmo que as indiferenças aconteçam, mesmo elas sofrendo o desamor é preferível que viver excluída. Tentem viver o verdadeiro amor. Hoje dói um pouco, mas vocês ainda não sentiram a solidão da ausência. Ela machuca muito mais que um acerto de contas, uma cobrança.
Não falo assim para motivar desencontros, mas para mostrar os dois lados.
Aragana fez seu trabalho e subiu. Agora tudo em paz.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
27.05 2023
