POVO DAS GALERIAS

POVO DAS GALERIAS
Os caminhos são desiguais. Por mais que tentemos equilibrar o nosso sensitivo nós nos deparamos com situações embaraçosas que dão medo.
Esta viagem foi muito intensa. Ao chegar em um mundo sofrido e muito distante eles não tinham paz. Viviam escondidos nas galerias que ficava por baixo de uma grande cidade. Esta cidade era futuristica em termo de evolução só que esqueceu dos mais fracos. Ao entrar neste mundo eu vi a dor do momento. Muita água entrou. Eles estavam com ela na cintura. Onde eu enxergasse parecia com cachoeiras de águas amareladas. Gritos, gemidos, pedidos de ajuda ecoavam pelas passagens. Não tinha muito o que fazer, porque eram muitos andando de um lado para outro.
Fiquei estarrecido com esta imagem, pois seria igual a outra que nos trouxe para a terra. Capela, sim, o povo das galerias subterrâneas. Enquanto a cidade vibrava luz o povo segregado perecia na escuridão. Martírio dos renegados que lutavam para se emanciparem.
Neste planeta mãe a verdade é que também havia os descontentes e por motivos de perseguição as suas ideias eles mesmos divergiram quanto viver sobre o solo ou sob ele.
Eram seres perigosos que deveriam serem extintos, mas teve um dos líderes que se opôs a esta aniquilação. Criaram um planeta prisão e evacuaram todos das galerias. Desmaterializados foram trazidos pelas cassandras e transferidos para este planeta em estágio primário. A cada viagem mais espíritos foram chegando e se assentando no etérico plano terrestre. Ouve um momento de transição, mas apagados da memória deveriam dar início ao povoamento. Só, porém, este povo cresceu muito cientificamente e já dominam muitas coisas. Muitos daqueles cientistas vieram fazer parte deste agrupamento. Ensinaram a sobrevivência e deram condições de evolução.
Mas, e porque desta imagem triste das águas descendo e invadindo as galerias. Seria aqui na terra ou ainda em Capela.
Está acontecendo um desvio de conduta onde a terra está se contorcendo pela dor social. O subterrâneo está se movimentando. Tem um povo vivendo sob a crosta terrestre que luta para poderem subir. Este mundo é um verdadeiro purgatório, Anodai, como mãe Iara se refere. A descompensação atmosférica da terra está vindo do interior, do núcleo. A terra se comporta igual ao planeta de origem deste povo. A luta do bem contra o mal.
Muitos destes subterrâneos encarnaram com missão de destruir a terra. São espíritos destemidos, vingativos e desumanos. Para eles o importante é completar os planos inferiores. Há um plano em andamento que aos poucos estão colocando em prática pela exaustão. Seres inconformados com o brilho de outros. Querem tirar a luz custe o que custar e escravizar o próprio povo de onde vieram. Estão conseguindo aos poucos induzir a mentira como verdade.
Eu fiquei por um tempo nestas galerias e cheguei a conclusão que tudo que acontece é por merecimento. Se tem dor ou alegria cada um fez por merecer. Eu procuro estudar para não cometer os mesmos erros que segregaram em Capela e agora na Terra.
Flutuei e fui saindo das águas. Deixei aquela dor reparativa que faça as consciências voltarem a razão. Eu não sou Deus, sou um caminheiro que teve sua memória aberta pela clarividente para estudar esta missão. Poucos foram agraciados pela oportunidade de ir e vir trazendo os resultados da vida além terra. Muitas vezes eu até acho demais, pois chega um momento que você não sabe se está encarnado ou desencarnado. Para tia Neiva foi assim, ela pedia para seu assessor se ele estava vendo quem estava ali. Se ele visse era encarnado.
Não havia mais separação dos planos.
Assim poderá ser a separação dos planos ou unificação deles. Quando verem já foi consumado.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
08.02.2023

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