O que seria da vida sem o conhecimento.
Fui viajar e neste caminho havia um grande aeroporto que recebia atenção dos viajantes de todos os lugares. Nele desembarcavam e embarcavam com toda segurança, só que em um determinado momento as coisas saíram do padrão. Não sei bem o motivo, mas havia perigo no sistema.
Vi muita gente chorando, outros rindo pelo medo, correria e acidentes. Ao ficar reparando esta passagem vi que somos efêmeros coadjuvantes de uma transição. Diria ser até milenar pela convivência entre dois planos distintos.
Tudo ficou em estado precário. As torres balançavam mais que noticia ruim, porque se olharmos para a estrutura terrena nós veremos o quão frágil somos. A terra está passando pelo buraco da agulha. Deus até poderia amenizar esta eclosão, mas vendo o destino que esta atual humanidade está caminhando será como remédio amargo.
Eu tive medo do que vi. Muitos ainda desafiam as suas particularidades como sendo trombetas pelos quatros cantos desta terra. Afinal, o que este povo quer realmente. Diversificar sua cultura social, se endividar com correspondências anônimas, formar um novo apêndice, ou simplesmente deixar passar este conflito, mil anos, para normalizar este desfecho.
Insignificância comportamental. Desiludidos pela ausência de ver as sequelas que ficarão guardadas no âmbar da vida espiritual. Quando chegar a hora nós veremos quem é quem neste caminho. Quem lutou pela luz e quem se entregou para a noite mais escura deste universo.
Voltei preocupado com a falta de responsabilidade de um povo sem fé e sem amor.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
21.09.2022