PAI SETA BRANCA – PARTE TRÊS

Como digo, as coisas acontecem para avaliar nossa tolerância.

Pai Seta Branca veio com sua simplicidade trabalhar. Ele, nesta oportunidade, reuniu todo ectoplasma dos jaguares para uma libertação especial que iria acontecer.

Nossa mesa não pode ser aberta nesta oportunidade pela ausência de mestres para sua realização. Era preciso, como foi difícil para estes espíritos que o Pai trouxe em seu magnético. Eles estavam presos a um acidente em uma BR, chegaram todos desfigurados. A imagem que eu vi me deu medo e tristeza ao mesmo tempo.

Olhando para aqueles seres não dava para reconhecer se eram femininos ou masculinos, ainda estavam presos aos seus corpos mutilados. Meu Deus, eu pensava no meu silencio, como foi triste para eles desencarnarem nesta tragédia. E agora, quando tem a oportunidade de chegarem ao templo terão que passar por outro trabalho. Mas o Pai Seta Branca é um missionário de muito amor e ele elevou todos para receberem a cura espiritual.

Eu não gosto de ver estas coisas assim, eu sofro, eu chego a desmaiar, pois carrego meu trauma desde outras encarnações. Só que naquele trabalho eu tinha que ser forte espiritualmente e não deixar de realizar esta missão.

Eu peço aos meus irmãos, coloquem seus uniformes e vão todos para seus templos prestar a caridade. Não deixem de serem cordiais com pacientes e com o corpo mediúnico. Ninguém é maior que ninguém, a hierarquia foi deixada pela nossa mãe para que houvesse respeito e o adjunto comandante também aplicasse a lei do amor, tolerância e humildade.

Aqui não existe diferença ou indiferenças, existem somente momentos de explosão emocional pela cobrança das juras transcendentais. Temos que ter zelo pela nossa missão, pois o sacerdócio nos exige o cumprimento da verdade.

Graças a Deus Seta Branca fez o maior trabalho de todos. Resgatou todos aqueles espíritos e ainda nos abençoou pela nossa compreensão.

Boa sorte!

Salve Deus!

Adjunto Apurê

An-Selmo Rá

24.07.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!