O mundo comemora a pascoa e vai ingressando em um novo ciclo, a ressurreição de um único ser da terra sem reencarnar.
Eu estive vendo um quadro espiritual diferente. Era uma grande casa com muitas mulheres que se desviaram de Jesus. Elas, por fim, criaram um caminho que se desviou das promessas de evolução.
Como vi escrito na porta de entrada: Casa de Laysla, um prostibulo a céu aberto. Só que estavam comemorando a morte do Cristo, o mesmo que perdoou a prostituta de ser apedrejada. Agora, o que realmente aconteceu ali foi um reajuste cármico, porque o que se apresentou foi algo triste. Uma das mulheres desta casa recebeu pagamento para destruir a vida de um casal na terra. As influências eram tão fortes que se abriu um fiozinho entre esta casa e a casa desta família. Esta família era feliz, eram recém casados, mas isso formou uma obsessão de outra mulher que queria tomar o marido.
O pagamento foi em dotes espirituais que foram transferidos em um ritual macabro. O homem ficou tão possuído que não queria mais ficar casado e a mulher aos prantos implorava para não se separarem. Por fim, em uma discussão acirrada e mulher pegou uma faca e enfiou na cabeça do marido. Ele morreu ali mesmo agoniando perdão. Mas já era tarde, o mal já havia consumado a vida.
Ela foi presa e ficou por anos sofrendo o seu destino enquanto a outra mulher também sofreu a sua dor, pois o espirito do homem virou seu obsessor. Vejam quanto sofrimento pela interferência em uma família.
Eu acompanhei de perto esta condição. Pensei que poderia mudar aqueles destinos, mas não, era preciso eles pagarem pela irresponsabilidade que assumiram em terra. Já a mulher que recebeu este pagamento continua aqui nesta casa, só que esta velha e acabada, porque não tem ectoplasma para moldar sua aparência. Continua atacando outras famílias para receber seu pagamento em energia.
As moçoilas corriam pela casa se preparando para atuar em determinada faixa obsessiva. Eu não fiquei ali por muito tempo, os mentores já me tiraram pelo perigo da contaminação espiritual.
Na abertura do pajé de hoje a cura veio com Vovô Hindu que chegou com a força dos encantos dos caboclos e dos pretos velhos. Os congás foram abertos e a linha de passe formou os cantos das matas e das águas na distribuição pela aruanda das mais puras energias celestiais.
A cura veio pela verticalização dos nossos compromissos com Pai Seta Branca. Muitas vezes se forma uma barreira espiritual que tenta barrar nossas missões. Se insistir em querer seguir na mesma sintonia você não consegue ultrapassar. Então, usamos de uma técnica assim e em alto tom de voz: Eu não vou para o vale hoje, eu vou passear, vou me divertir. No silêncio de sua sintonia você arruma seu uniforme e parte para sua missão.
São coisas que todos vão aprendendo a lidar com suas dificuldades. Saber contornar uma situação para que forças ocultas não atrapalhem o seu caminho.
Quando estes empecilhos forem passados no templo vocês irão se lembrar que que eles estavam tentando lhe tirar da sua jornada. Aproveitem bem o conhecimento, porque ele só é administrado em doses homeopáticas e se for demais adoece, não cura.
Deixo aqui este dia de páscoa com Jesus em vossos corações.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
04.04.2021