O mundo das atrizes, dos espetáculos, dos romances e prazeres tem seus problemas de ordem emocional. Como sofrem para transmitir um enredo para os espectadores.
Esta viagem marcou este destino onde em uma praia, eu e minha companheira de missão, estávamos empenhados em ajudar. A jovem deitada nas areias descansando e seu espírito deslocado estava triste. Era em Long Beach, Califórnia. Fomos longe para cumprir uma jornada cheia de desafios. A condição desta mulher era o suicídio pela aparência da dor espiritual, alma esquecida. Mesmo convivendo neste ambiente ela não era feliz. A solidão do eu interior que muitos carregam. Seria uma saudade da sua origem, transcendencia.
Chegamos até ela desacordada fisicamente e quando ela espiritualmente nos viu sentiu medo, correu. Aos poucos fomos nos aproximando, sim, ela pela primeira vez viu espíritos ao seu redor. Quando já estava bem a vontade começou a psicologia doutrinária. Foi resolvido uma questão emocional relativa ao sol interior.
Já mais tranquila pelo susto se grudou em nós como uma filha que foi desamparada.
Eu busquei nesta linda orla as energias de Iemanjá para curar esta ferida aberta.
Nós somos obreiros de uma ordem crescente. Cada dia e cada noite Seta Branca está nos preparando para realizar muitos trabalhos fora da matéria. Com isso está acalmando os guerreiros das cordilheiras que desceram para enfrentar a estrela testemunha.
Se na terra não está bom, no céu todos encontram a tão sonhada paz.
Após este atendimento ela voltou para seu corpo e acordando de um sonho seus olhos brilharam. Sorria em silêncio. Quem estava em sua companhia olhava incrédulo a modificação em sua face. Saiu a preocupação e voltou a felicidade.
Não conheço esta mulher, mas quando somos chamados pela força da missão temos que completar.
Voltamos.
Estamos bem, estamos em casa.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
25.12.2021
