A CRUZ

A CRUZ
Como é difícil aceitar a cruz que carregamos. Como é difícil carregar outras cruzes que não nos pertence. A vida perde sentido porque aquilo que não nos pertence acaba acarretando uma magia dispersa.
Um conselho de irmão: nunca batam de frente menosprezando seus irmãos menos esclarecidos. Por mais que tenhamos conhecimento devemos ter humildade de não provocar os espíritos milenares.
Este reencontro abriu uma fenda nesta arquitetura, ainda, até certo ponto, medieval.
Grandes movimentos estavam acontecendo no limiar desta congregação. Houve então a conjunção do Tibet, Humahã, com este templo. Forças mil reagindo para desobstruir uma missão. Os tibetanos formaram um anel, diria até ser um arco, de obediência ao grande mestre. Vieram na força de um grande amor. Amor que aceita as indiferenças como parte do sistema. Eu nunca destrui a esperança de quem quer que seja, vivo ou morto.
Este espírito veio com sua técnica para debater a verdade. Eu não impus a sabedoria, mas o enalteci para que soubesse que somos pequenas fagulhas.
A verdade é que eles são portadores do conhecimento da vida nas vidas. Já cruzaram nossos destinos em outras épocas e hoje, mil anos, são os mesmos de ontem no hoje.
A nossa missão é esclarecer os espíritos que o tempo mudou. A terra continua a mesma, mas com outro aspecto.
Aos os tibetanos trazerem as diretrizes eu afirmo que nem os mais sábios encontram as respostas.
Não fiquem esperando que o céu faça algo. Comecem a fazer a mudança necessária para serem reconhecidos.
Eu levei um susto na abertura do trabalho quando mestre Humahã chegou na minha frente. Errei até minha emissão.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
28.04.2024

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!