FANATISMO OU REALIDADE

FANATISMO OU REALIDADE
_ Mestre! Eu desencarnei?
_ Sim! Desencarnou!
Chegou aqui um espírito que se identificou como jaguar. Porém seu estado emocional ainda abalado por sua ignorância mediunica ainda prevalecia o fanatismo. É muito difícil para uma pessoa que vive a expectativa de uma descoberta. Ao descobrir este caminho se deixou contaminar pelas ideias pagãs de tudo ser proibido. Nós temos três proibições que tecnicamente interferem na condução de um trabalho. Os outros motivos são falsas ilusões que criamos e assim nos distanciamos dos laços familiares e das juras transcendentais. Viemos para refazer nosso caminho e se ficarmos presos a ideologia da escravidão social não encontraremos nossas vítimas que também reencarnaram para acertar as dívidas.
A terra é um caminho de reencontros onde podemos evoluir ou lnvoluir. Tudo depende da consciência.
O espírito desencarnado se difere dos demais por sua condição. Temos o espírito encarnado transportado que é outra energia.
Enfim. Cada quadro psíquico envolve a natureza humana.
Ao ele ficar falando só de doutrina eu percebi que era fanatismo em primeiro grau. Tinha a doutrina na boca, mas não no coração.
Geralmente as pessoas fanáticas se entregam com unhas e dentes ao sacrifício do seu corpo físico. Esquecem de cuidar do que Deus lhe favoreceu e assim quando algo sai de sua verdade culpam os espíritos. Esquecem que somos uma máquina que precisa refazer suas partes afetadas com uso da medicina da terra.
Me pediram ajuda espiritual para um encarnado e eu vi que era uma deficiência física. Todo trabalho que passava o aparelho dizia ser espiritual. Estava a ponto de perder um órgão físico. Iriam amputar. Imediatamente eu pedi para ir ao médico da terra para fazer os procedimentos e graças a Deus deu tempo de evitar.
Nem tudo é espiritual e nem tudo é terra.
Consciência.
Se somos físicos estamos sujeitos às leis do físico.
No amanhecer temos três proibições que tecnicamente impedem de trabalharmos condizente com a missão. O resto é responsabilidade do médium em não se tornar um robô místico.
Vejam este espírito que não cuidou de sua parte terrena. Infarto. Agora, mesmo assim, continua com seu fanatismo.
O maior desajuste é não aceitar que somos dependentes uns dos outros. Muitas vezes uma palavra muda a percepção. Eu dependo de mestres para realizar os trabalhos, mas não os obrigo a seguir minha estrada. Cada um tem que desenvolver sua consciência dentro da responsabilidade que assumiu.
É como em um hospital onde tem as escalas de trabalho.
Ninguém é de ninguém e ninguém pertence a alguém. Tia Neiva.
Podemos compreender como liberdade de ir e vir. Não somos prisioneiros, mas desbravadores.
Assim conversando com este irmão ele foi se conscientizando do seu desencarne.
É vida que segue.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
23.04.2024

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!