UM GRANDE COLISEU

UM GRANDE COLISEU
Era do imperador Vespaziano e seu filho Tito.
Ao chegar estava havendo uma grande festa. O povo lotava os vários andares para apreciar a inauguração. Os gladiadores aguardavam impacientemente nas galerias a hora de participar do espetáculo. A vida e a morte de mãos dadas para satisfazer a alegria de todos.
Eu estive lá. Eu voltei por não saber amar.
Naquele momento eu destaquei a capacidade do espírito voltar em suas reencarnações para libertar e se libertar. Estas amarras que seguram a dor do encarnado estão presas ao destino. Para desatar os nós é preciso ir no tempo desta existência e cortar o vínculo que se prendeu nesta jornada.
Exatamente isso que o amanhecer nos propícia, o retorno às nossas vidas.
Uma coisa me chamou a atenção. Havia no meio deste povo muitas auras diferentes. Umas brilhavam em azul e outras em preto se apagavam. Eu fiz uma ligação entre este mundo e o nosso mundo atual. Eu vi na aura de minha ninfa a cor azul. Eu insisti nesta averiguação e esta aura é diferente no ponto de atração. Ela atrai enquanto que a escura repele. Para mim seria o apara e o doutrinador caminhando em suas missões.
Com esta abertura eu estudei a capacidade de já naquele tempo haver as mediunidades diferenciadas. O que faltava era colocar em prática o sentido profético. A profetisa andou naquela era, mas não levantou toda estrutura por ser um tempo difícil. Os homens guerreiros com suas espadas afiadas tomando o que não lhes pertencia.
Ao estudar esta invasão temporal entre dois mundos distantes, passado e presente, eu vejo que neste amanhecer as entidades estão no futuro do passado delas mesmos.
Elas vem de um mundo distante no tempo e no espaço prestar caridade a nós pobres pecadores.
Assim como eu voltei a 2 mil anos para avaliar a minha missão, eles também retornam ao mundo 2023 com conhecimento da transição espiritual.
Aquele povo gritava com as apresentações. Era uma alegria incalculável sem prever os milênios à frente.
Enquanto a festa cumpria seu objetivo eu me preparava para voltar. Limpei minhas sandálias e não trouxe um grão de areia sequer daquele coliseu. Eu fui em missão. Eu fui libertar e não aprisionar.
Eu consegui equilibrar minha balança, a minha consciência, que deve estar na horizontal verticalizada pelo espírito nas aberturas tridimensionais.
O coliseu foi ficando longe, foi se apagando até a janela temporal desta vida se abrir. É algo sem explicação, pois eu não estava pensando em viajar por este mundo. Somente vamos.
A sacerdotisa abriu este mundo para que nós todos pudessemos avaliar os nossos cenários que marcam o regresso. Nós estamos no terceiro milênio, nova era, e tudo pode acontecer. Se uma pedra for tirada do seu lugar muita coisa pode mudar. As janelas ainda estão abertas esperando serem fechadas. Só serão fechadas quando o último habitante for resgatado. É a vida em outro plano. Assim na terra como no céu.
Só que com uma diferença, hoje nós já sabemos da verdade que é ser um missionário. Sem caridade não há salvação.
Busquem as respostas e se tiverem merecimento elas lhes mostrarão o roteiro do seu mundo.
Voltei. A festa continuava com muitos gritos. O povo se distraia com as violências dos combates a céu aberto.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
29.12 2023

UM GRANDE COLISEU – PARTE DOIS
As recordações vão aumentando conforme o dia vai chegando. Antes deste evento, das 4 as 6 horas da madrugada, eu sofri uma dor insuportável nas costas na altura do pulmão direito. Eu pedi a Deus a cura, porque esta dor veio deste evento a 2 mil anos passados.
Foi uma espada desferida pelas costas. Traição.
Nestas duas horas de martírio, sim, a dor de uma traição é pior que a dor da morte, eu não conseguia respirar. Fui controlando a respiração, mas não teve jeito, tive que tomar remédio para aliviar. Em uma hora o medicamento ainda não surtia efeito. Os sabiás começaram a contar e o dia não chegava. Sentado em frente a janela eu via a noite trocando sua roupagem. Pelas 6 horas eu fui deitar, a dor acalmou, assim eu me transportei para este império romano. Esta libertação dolorida que passei foi para livrar o meu inimigo desta cobrança, porque era eu cobrando dele. Ele, já desencarnado, não conseguia seguir porque eu o prendia na minha vibração. Eu era o seu algoz porque ele traiu me matando por trás.
Vejam, jaguares, como ainda somos ignorantes nesta partida iniciática. Pensamos em sermos cobrados e muitas vezes nós que cobramos. Tudo na nossa mente é que somos vítimas e não autores.
As coisas vão se encaixando conforme vamos lembrando. Nada passa despercebido perante aos olhos que tudo vê.
O processo de ajustes e reajustes se confrontam dentro de nós mesmos. Se estamos encarnados é porque as dívidas não foram pagas. Lembre-se que talvez você não seja vítima de uma cobrança.
Esta dor despertou em mim o conhecimento da verdade. Muitos dizem que aceitaram Jesus, mas será que Jesus os aceitou.
Para termos noção da verdade temos que ser livres para exercitar a fé. Amar para ser amado.
Não se tornem falsos profetas em se colocar na vitrine como se estivessem salvos. Não há salvação sem caridade.
Caridade é um significado muito diferente de dar dinheiro. É atender aos espíritos que sem bônus sofrem esquecidos e vagam sem direção. Nós nos tornamos a luz de um caminho escuro. Por onde um jaguar passar ele vai iluminando. Muitos se afastam com medo da luz e poucos são atraídos a conviver dentro desta luz.
Poucos entendem a mensagem e aproveitam para saborear os manjares que vão impregnados nas escritas, como neste grande coliseu em que fui libertar. Você só se apega a quem tem débitos: Afinidades. Espíritos endividados se cobrando mutuamente.
A verdade escondida da humanidade. Se um dia tudo acontecer, o céu varrer a terra e a terra abrir seus submundos todos verão a razão de suas existências.
Agradeçam a Deus e aos vossos mentores o que vivem neste cenário. Tudo tem explicação.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
29.12.2023

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!