EMPOBRECIMENTO DA DOUTRINA

EMPOBRECIMENTO DA DOUTRINA
Muito preocupante esta passagem, porque ela desvendou algo que ninguém está vendo ou percebendo. A visão de um mundo sem luz. Não pela luz do sol, mas pela luz espiritual.
Eu estive neste paralelo observando a verdade misturada com a falsidade. O amanhecer está ficando pobre espiritualmente e as tendas estão sumindo em meio à tempestade zodiacal.
Eu andei e andei e não vi um farol que iluminasse as noites sem luar. As vielas e ruas apagadas sem destino e sem direção. Os espíritos escondidos da verdade com medo das consequências dos atos que fizeram e como cegos sendo manipulados pela doença do homem sem princípios.
O mundo paralelo revela quem são e quem somos neste universo. Não tem como esconder ou se esconder, pois está tudo registrado na sentença que assinaram. A satisfação, ego, repudiou a afirmação do céu sobre a terra atormentada.
Não a doutrina de Jesus, de Seta Branca, mas a doutrina dos homens. Os encarnados se condenaram mais uma vez a viverem sem a luz do amanhecer. Esta escuridão está no coração como sinal da cruz que pintada de preta consolida a dor.
Na terra o sol ilumina, mas no espiritual as noites cobrem os leitos como uma espessa camada escura.
Eu andei pela terra santa, como disse a clarividente, e não encontrei uma alma viva nas ruas da cidade. O mundo espiritual escureceu a terra do jaguar, a nossa terra. Fiquei perdido nesta massa negra. Realmente esta tribo conseguiu o impossível, afastar os intercâmbios e prevalecer a disseminação do ódio.
Intercâmbios. Todos já sabem o significado. Temos três intercâmbios interligados diretamente aos templos do amanhecer.
Eu tive medo do que vi. Uma sensação de abandono, de quem perdeu um cristal e não acha mais em meio a palha. O chão estava queimado como carvão grudando aos meus pés. Um lamaçal horrível como petróleo cru.
Eu vi o que não queria ver. A dor dos inocentes na guilhotina dos culpados. O grande farol não guia os navios perdidos na tempestade. Todos vão naufragar nas pedras do destino carmico.
Meu Deus!
Olhei para o céu, mas que céu é este sem estrelas a brilhar. Um mundo esquisito perdido na mistificação.
A luz não se apagou, mas taparam seus raios com a ignorância humana.
Voltem! Voltem! Voltem enquanto ainda tem este caminho para enxergar! Antes que seja tarde demais! Daí a César o que é de César e ao amanhecer o quê é do amanhecer!
Sem a luz espiritual todos serão condicionados a viver neste paralelo sem direção. Nós temos ainda uma luz interior que se liga aos mundos espirituais. Se ela apagar por meros caprichos da vaidade nada restará a não ser a dor.
Seta Branca não obriga ninguém a seguir com ele, mas se seguir respeite a doutrina. Esta divisão é falta de respeito com a missão deste pai. Desrespeitaram a sua lei. Aceitaram seguir rumos indiferentes ao chamado.
Eis a verdade que todos evitam aceitar. Mundos sem luz, sem respostas, sem tréguas.
Eu voltei amargurado, porque o jaguar se perdeu nesta contagem.
Minha missão é esclarecer e não se esconder. Caminho pelos destinos e separo os planos para confortar e confrontar as ideias de um mundo em evolução.
Essa missão me deixou apreensivo. O amanhecer se apagou. É como a luz das estrelas que levam um tempo para chegar e depois se apagam. Estamos vivendo do resto desta luz. Não sei dizer quantos anos da terra para ela se apagar. É como o rastro de um cometa que ilumina seu trajeto e depois que passa fica somente na lembrança. É história que ficará.
Jaguares, jaguares! O que mais vocês querem!
O que mais vocês precisam!
A corrente já foi partida. Quando se quebra um elo fica difícil unir. Agora muitos elos foram partidos e ela está perdendo sua motivação espiritual. Vocês traíram o comando astral e o preço será muito alto. A terra vai pagar com seus bônus este apartheid espiritual. O cisma que retirou dos velhos contemporâneos o poder celestial. A segregação descumpriu o desejo da mãe em unificar e nunca separar ou dividir.
O que eu vi foi a escuridão tomando conta de tudo.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
04.11.2023

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!