PERDÃO MESTRE – PARTE DOIS
Ao voltar ao templo para continuar a missão eu nem estava preocupado com este acontecimento. De repente um vento suave entrou no templo e um voal branco passou rapidinho pelas princesas. Fui atrás, fui ver, pensei ser uma mulher que havia entrado no templo. Nada. Ao entrar em sintonia era Mãe Yara que veio buscar esta doutrinadora. Foi tão rápido que nem deu tempo de pensar.
Agora liberto deste compromisso eu estou mais agradecido a espiritualidade que nunca nos abandona. Muitas vezes nos nossos martírios nós olhamos muito pela terra. Na mensagem do dia do doutrinador tia Neiva fala que agora nós aprendemos a olhar para o céu, para o alto.
Eu fico feliz quando vejo um jaguar falando da doutrina, falando daquilo que aprendeu e o que compreendeu.
Muitas vezes estamos sendo visados por olhos que escondem o coração e coração dos outros é terra que ninguém anda.
A libertação, sim, mestres, é uma condição de amor, de esperança e realização. Quando eu entro no meu terceiro sétimo eu esqueço de mim, não sou mais o terráqueo, porque quem fala mais alto é a individualidade. Viver a personalidade e a individualidade respeitando cada uma em sua posição.
Mãe Yara veio e a levou. Não era para estar neste caminho.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
02.10.2023
