MAQUINA DO TEMPO

MÁQUINA DO TEMPO
Você sabia que o templo é uma máquina de viajar no tempo!
Esta noite eu fui viajar com ela que é mãe do tempo neste curto espaço existencial. Fomos engolidos pelas histórias registradas nos pergaminhos da vida. Foi algo diferente, foi uma dupla sensação de uma realidade esquecida. Todos esqueceram de seus passados para viver o presente sem saber do futuro.
Ao estacionar a pequena cabine nos lugares planejados descemos para reestruturar o convívio naquela faixa que se perdeu e se prendeu ao tornozelo causando dor. Ao chegar era como se nós não existissemos no futuro, sim, porque se uma vírgula fosse alterada nem a mil anos dali nada existiria. Como eu posso descrever, seria como se não nascesse.
Em cada parada um objetivo, um trabalho de regeneração. Foi como viajar na aura planetária avançando para trás até chegar no futuro.
Vejam o templo. Como é bacana este reencontro das velhas origens, é história que ficou marcada em cada coração. É uma viajem no tempo em busca das descobertas.
Ao entrarmos nesta grande nave somos lançados às pequenas que saem com objetivo de se aprofundar nos mistérios espirituais. Cada nave tem um comandante que abre o portal.
A mesa evangélica é uma nave triangular que uma base fica na terra e outra no espiritual. Uma recebe o que a outra foi buscar coletivamente. Os tronos é como uma pequena nave que vai buscar na individualidade as dores. A cura é um processo de separação das dores, se liga e desliga na incubação.
Todos os trabalhos deixados por nossa mãe tem objetivo de aprimorar a existência humana na relação com o céu.
Se eu contar o que houve em cada parada todos iriam desacreditar. Por isso que a simplicidade é algo como uma universidade sendo trabalhada no eu interior. Não se joga pérolas aos poucos, pois não darão valor ao conhecimento da ciência espiritual.
Eu vejo daqui de onde estou as indiferenças humanas sendo tratadas como se fossem donos da verdade. A verdade é que todos puxam para si os louros das mentes atrofiadas que tem preguiça de buscar o que é seu. Poucos já dominam este lado se interessando pela cultura existencial: quem sou eu.
Viajamos. Fomos longe deste tempo. Fomos reconstruir o que foi destruído.
Na volta os rastros ficaram grudados nos pés. Um caminho regressivo que muitos desconhecem, pois deixamos estas pegadas para sermos encontrados. Ao a nave apagar as lembranças das vidas nesta vida é como recomeçar do nada para construir o todo. Seria como nascer neste mundo sem ter manchas passadas.
A dupla vida muitas vezes embaralha a mente humana. É coisa muito avançada para esta época. O despertar das grandes iniciações.
Sejam simples como Jesus foi. Não existe medalha para diferenciar um encarnado do outro. As mentes deturpadas são máquinas desgovernadas que causam um estrago maior que o silêncio das vozes.
Medite sobre tua necessidade existencial sem testemunhas da grandiosidade implantada pela necessidade de ser vitrine.
“Eu sou eu”. Simples como o respirar.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
26.08.2023

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!