VÍTIMAS DO PASSADO

VÍTIMAS DO PASSADO
Uma grande movimentação neste plano etérico. Espíritos desalinhados e vítimas de suas próprias armadilhas. Eram tantos zumbis que queriam dominar a terra dos homens pássaros. Eles estavam mortos espiritualmente. Eu tive medo das reações, pois se diziam donos da verdade convivendo com as inverdades.
Legiões de mortos vivos sendo guiados por uma só alma penada.
Não tinha como saciar a sede de destruição. A terra será mais uma vez tragada pelas noites escuras. Todos vítimas de suas irrealizações. Deus não existia ali. Complicado porque estão arrastando uma multidão de encarnados. Estão cegos seguindo o pacto do anticristo. Para eles o estado é o poder, Deus não existe.
Estão se contaminando e contaminando.
Eu me recolhi e fui para uma cidade, Aparecida do Norte. Havia uma família que estava ali em trânsito. Eu cheguei calmamente e fui observar todos. Estavam num jogo igual bocha e se divertiam, mas de olho em mim. Uma boa família, não eram dali, mas estavam ali.
Não demorou muito para acontecer. O mais idoso começou a cantar o hino do doutrinador e foi aí que começamos a nos entender. Feita às apresentações nós nos acolhemos como missionários e as perguntas surgiam. Eles fizeram tantas e eu respondi todas dentro da minha cultura. Tudo começou com tia Neiva e terminou com Zélia, minha esposa.
Havia uma intrínseca ligação entre esta família e minha ninfa. Eles a conheciam e não a mim. Para chegar na resposta eu tive que chegar no ponto central. Como marido e companheiro eles foram me conhecendo.
Um povo em trânsito procurando a liberdade do convívio espiritual.
Naquele momento todos já eram íntimos e amigos. Uma grande realidade acontecendo abaixo da linha do Equador, no hemisfério sul. Espíritos se reencontrando pelas promessas de uma evolução.
Eles eram do Goiás e estavam procurando respostas.
Em cada estado brasileiro houve reencarnações de espíritos ligados às suas ancestralidades. Seria um mapa pré-definido de contingênciamento relativo as famílias. Nem todos desceram e nem todos subiram.
A dualidade marca os corações na linha da vida. Ser missionário tem estas vantagens de professar seus sonhos. Um dia quem sabe conhecer a verdade absoluta.
Enquanto os mortinhos pedem vida os vivos pedem a morte. Não existe um parâmetro ideal de convivência. Nada é tão belo que assistir as decisões de cada ser encarnado ou desencarnado. Não existe vida sem a morte.
Agora tomar decisões é que fortalece nossas almas. A pior morte é parar no tempo. É se tornar como pedra, mas até as pedras um dia se reencontram.
Não existe a tal paz interior, pois a luta é consequência das conquistas. Aquele que não conquista seus objetivos nunca dirá que é seu. Nunca terá algo que o faça feliz.
Deixei todos cantando o mantra doutrinador. O idoso pregou uma foto na parede. Eu fui ver. Era sua família esquecida.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
17.12.2022

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!