APRESENTAÇÃO – parte dois

APRESENTAÇÃO – PARTE DOIS
Após a deferência na casa grande fomos levados ao plano etérico. Neste plano etérico acontecem coisas entre dois mundos diferentes, pois é o plano mais próximo da crosta, onde os espíritos se reencontram e se encontram depois da primeira partida. Claro que nem todos, pois tem os merecedores que seguem imediatamente para os superiores.
Mas, como eu não tenho este merecimento fico trabalhando no intermediário.
Eu fui incumbido de achar um local para assentar as novas forças que serão trazidas para a terra. Isso neste etérico plano com ajuda dos engenheiros espirituais.
Vou explicar um pouco como observação. Quando viemos de Curitiba para Campo Largo para achar um novo local para a casa de Seta Branca eu vim espiritualmente com Tião em sua chalana. Eu nem conhecia esta cidade, mas viemos pelo etérico e aqui formamos esta célula espiritual.
Agora, nesta noite, aconteceu a mesma coisa, eu fui buscar um local para um novo amanhecer. De onde me projeto etéricamente eu tenho a dimensão vista de um lado diferenciado. O matupy é diferenciado por ter registro de tudo que um engenheiro universal precisa para se deslocar.
Através dele fomos até o local que ainda está sendo estudado. Segundo plato. Não é terceiro plano. Onde as vias se cruzam e uma grande cidade invisível se projeta aos videntes.
Eu já estive nesta cidade e tudo é diferente pela tecnologia empregada. Não existe combustão e sim força magnética. Os veículos se transportam com leveza.
Agora foi mapeado várias situações que deverão serem analisadas.
Eu fiz da minha missão o meu sacerdócio. Nós jaguares estamos perdendo muito tempo em filosofar o amanhecer. Temos coisas muito importantes para fazer que perder tempo falando da vida alheia.
Como disse Jesus: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Conforme nossa primeira apresentação não surtiu muito efeito na tradição humana partimos para buscar a emancipação do mestrado. Um dia ela disse que iria construir um vale muito maior que este. Depois aos quatro anos de idade ela voltou a dizer que iria construir um templo maior que o templo mãe.
Como não tendo mais ligação sanguínea com a velha tradição vai ficar mais fácil exercer a sua mediunidade. Seta Branca está onde ela está. Como ela me disse: se chamar o pai vem.
E eu digo que é a mais pura verdade. Eu sempre o chamo espiritualmente e ele nunca se negou a estar presente.
Neste local escolhido é diferente. Eu ainda estou analisando todo esquema desta apresentação. O triângulo que se forma entre duas coordenadas pela aproximação entre os campos magnéticos. Um local ermo e distante na geografia terrena.
Mas como eu falei, ainda está em estudo e vai ser apresentado no devido tempo.
É muito fácil viver uma vida espiritual sem ter muita terra no coração. Geralmente os encarnados perdem muita coisa por não terem conhecimento da vida fora da matéria. Aliás, vieram do espiritual e se materializaram tanto que sofrem as dores do parto. Sempre existe uma partida e uma chegada.
Eu fui incumbido em 1957 para preparar este compromisso assumido. Gerações após gerações guardando um segredo milenar. Ninguém pode julgar seu próximo, pois não sabe qual seja seu juramento. Todos cumprem fielmente seus desígnios sem mudar uma vírgula sequer.
Janaína chegou e me disse: Tuas dores são teus compromissos passados.
Agora podemos viver bem ou morrer em lastimas esperando que Deus faça caridade. Faça a tua parte que Deus sempre estará em teu coração.
Existem os missionários e existem os filhos de Seta Branca. Os filhos são aqueles que carregam as pedras do compromisso. Que estão ali batendo pé no chão e não arredam suas presenças do caminho da verdade. Os missionários estão somente para cumprir os desígnios e logo vão embora.
Ser filho deste pai é carregar nos ombros a grande transformação doutrinária. É ser a reta final entre dois polos.
Assim voltamos para nossa base.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
16.09.2022

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!