ETERNA MÃE
A grande viagem de volta às nossas origens.
Mãe Yara veio com sua corte para manutenção do templo. O templo é uma casa onde se reúnem espíritos desencarnados e encarnados para avaliar seu grau de consciência. Uns cobrando e outros pagando. Nas incorporações vocês sabem identificar se é masculino ou feminino. Pois sempre falam meu irmão sendo feminino. Acho que por ser uma linguagem natural sempre chamar pelo masculino.
Quando não conhece a procedência do espírito a linguagem doutrinária é desafiada.
Dizem que os espíritos não tem sexo, mas eu digo que tem. Aqui quando chega um espírito de uma mulher eu faço diferenciação para poder doutrinar. Eu só acho diferença quando um ajanã incorpora um espírito feminino, coisa rara de acontecer, porque geralmente a ninfa lua tem esta disposição, pois ela gera dois sexos no ventre, menino e menina.
Bom, muitos aparas se confundem na hora de traduzir a mensagem. Aos ajanãs fica mais difícil incorporar uma princesa, mas o príncipe pode incorporar na ninfa.
A sexualidade espiritual é fator preponderante na mediunidade, porque caso o homem incorpore muito o sexo feminino acaba assimilando a sexualidade. Já a ninfa não, pelo motivo exposto acima de ser ventre universal.
Eu acompanhei de perto um médium, homem, da umbanda que trabalhava com a PG e pegaram ele incorporado vestido de mulher andando na BR que ia para Curitiba.
Essa é somente uma opinião que pode mudar o sentido figurativo das mediunidades.
A Mãe Yara veio na contagem e pediu um trabalho nos tronos para atender um doutrinador. Pai João de Aruanda veio atender na ninfa lua. Entenderam esta passagem.
A mulher tem grande consideração de Seta Branca por este motivo em particular.
Não desrespeitando os mediuns, mas sempre foi pedido para um ajanã ser emplacado com um preto velho e uma ninfa com preta velha. Tem casos especiais em que o mentor da ninfa é um preto velho. Já no ajanã não acontece de ser emplacado com preta velha.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
14.09.2022
