A doutrina foi contaminada. Os jaguares trouxeram o vírus para dentro do corpo mediúnico.
Uma das coisas mais linda e de profundo respeito foi oxigenada com impurezas dos vales negros. Os próprios filhos desonraram a nação Seta Branca.
Eu não queria acreditar no que via, mas a contaminação existe pela falta de honestidade com nosso pai. Eu percorri longas distância para buscar respostas e achar um antídoto que servisse para limpar as impurezas. Não achei. Os contaminados serão estirpados por eles mesmos. Não existe antídoto que cure traição.
Eu vi que a questão está no coração de quem busca poder ou riqueza nem que vendam a própria alma para obter seus desejos. Desejo de morte, riqueza, poder, vingança. Tudo isso quebrou a hemogenia doutrinária.
“Superioridade ou poder absoluto que uma cidade, um país ou um Estado tem em relação aos demais: a luta pela hegemonia celebrizou Esparta e Atenas. [História] Proeminência política ou bélica nas sociedades da Grécia antiga”.
Esta é a razão desta viagem, mostrar o outro lado da moeda. Mostrar que os próprios jaguares se condenaram ao isolamento mediúnico.
Os contaminados foram isolados dos demais. Estão na rede magnética e não sabem. Seus cavaleiros com ordens divinas os capturaram para na hora certa serem julgados. Este povo está dando muito trabalho para a corrente do amanhecer. A doutrina está sendo julgada pelas falhas humanas e não pelos acertos espirituais. Sempre se julga pelos erros.
Eu busquei a liberdade do espírito para chegar ao fundo da corporação e ver que a ingratidão tomou um rumo obscuro. Na mente dos inócuos e sem coragem de enfrentar esta divisão deixaram chegar neste estágio, são os parasitas que somente sugam os restos mortais. Se cada um tivesse a iniciativa de mostrar o caminho certo isso poderia ter sido evitado.
Eu tentei, mas sozinho contra os expectadores da tragédia fui vencido. Fui aterrorizado com ameaças de jaguares que se sentiram no “direito” de infringir o livre arbítrio. Como me disse um jaguar sustentado pelo diploma: só existe um vale do amanhecer e eu não poderia usar este nome. Senão iriam judicializar e obrigar a mudar.
Quando vi que era uma única ovelha desgarrada e não aceitava eu fui até o divisor das águas e lhe ofertei meu desagrado a pedido de Pai Joao de Enoque. Dali eu me libertei deste carma. Quem ficou de joelhos jurando lealdade se impregnou com as inverdades.
Longos dias de decisões tenebrosas foram acontecendo. Distante da dinastia eu somente ouvia os murmúrios de mal grado, até que um dia a pedido do executivo eu fui ver de perto. Tantas coisas acontecendo e os homens cegos com suas cabeças baixas foram sendo separados. Ao chegar no escalão eu debatia a situação e ouvi como resposta: eu não te reconheço como presidente. Olhei para a imagem do preto velho com seu dedo colado na boca em sinal de silêncio. Me calei. O homem agora tomara uma decisão contra os princípios de Seta Branca e Tia Neiva. Ao invés de unir dividiu ainda mais.
Por isso desta viagem. Fui ao encontro dos contaminados que sem antídoto conviverão com as suas irracionalidades.
Os autores estão sofrendo muito aqui no mundo invisível. Agora o último servirá de exemplo para todos dentro de um novo amanhecer. Como aconteceu com Tumuchy, quando foram pedir sua cabeça.
Eu tive medo. Eu tive respeito. O livre arbítrio serve tanto na terra como no círculos espirituais. Ninguém é obrigado a aceitar, aceitou responda por ele.
Voltei. O nosso amanhecer é a nossa casa de recuperação.
Lutem por ela e não se deixem contaminar pelos falsos profetas.
Aprendam a dizer não aos desmandos autoritários que sem escrúpulos ordenam a morte. Lembrem-se:
James Warren “Jim” Jones foi o fundador e líder da seita Templo dos Povos, famoso devido ao suicídio/assassinato em massa em novembro de 1978 de 918 dos seus membros em Jonestown, Guiana, além do assassinato do congressista Leo Ryan e de quatro mortes adicionais em Georgetown, capital guianense.
Não podemos deixar chegar neste ponto. Cegos guiando cegos.
Quando Deus não se faz presente o homem só faz besteira.
Entenderam!
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
27.01.2022
