JOGADA DE MESTRE – PARTE TRÊS


Com os caminhos libertos fui libertar outros que estão presos sentimentalmente.
Toda caridade que recebemos da espiritualidade temos que repor com outra caridade. É uma corrente inquebrantável que se forma no ápice da nossa missão.
Como eu fui liberto e teria que libertar também. Fui ter com esta família, minha família no templo mãe. Chegando nesta curva do destino a senhora estava triste, com seu semblante aborrecido. Seu marido também lutando para construir um caminho de luz.
A relatividade entre ambos tem um resgate a fazer, mas não é correndo pelas margens, tem que ser direto no coração.
Ao chegar pelo rio próximo desta morada com a força do povo das águas e busquei primeiro ela e depois ele. Levei um serviço para ele fazer para mim, uma forma dele conquistar os bônus que vai precisar. É como se fosse um remendo para fechar um buraco que ficou em aberto.
A minha capa estava cortada, eu a cortei para que ele arrumasse. Somente assim teria os créditos necessários para esta libertação.
Ao ver a jovem senhora abatida espiritualmente com seus longínquos pensamentos se ligando demais ao resultado desta vida material eu vibrei em sua tempora para seu espírito reagir. Existem duas mortes que as pessoas enfrentam, a sentimental e a espiritual.
Entreguei minha capa e tão logo já começou a mexer. Fiz um trabalho de desligar e religar. O mundo espiritual chama de apagão. É como se zerasse um período para recomeçar outro. Talvez mais calmo sem tantas cobranças.
Por isso que devemos ter consciência de nós mesmos. Todo trabalho resulta em dividendos que devem serem usados para ajudar ao próximo.
Os rios são como estradas espirituais. Eles são fosforescentes e brilham conduzindo os espíritos em suas jornadas. Se olhar pelo astral a terra é cortada pelos rios formando um mapa, mutupy, que os viajante em suas naves se localizam.
Quando uma pessoa se perde nas matas ele procura um rio para seguir seu percurso.
O mapa brilha no espaço sideral.
Fiz minha missão e voltei.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
13.07.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!