FAROL – PARTE DOIS

FAROL – PARTE DOIS
E assim o inevitável foi evitado. O grande facho de luz cobriu o templo e o equilíbrio dos jaguares criou uma barreira intransponível do mal.
O obsessor enviado não achou brecha nos trabalhos. Foi feita uma grande festa. Pena Branca trouxe os pajés em um rito de pajelância onde a cura extra etérica foi consumada no atendimento. Vocês nunca viram o espírito do paciente sendo levado para uma tribo distante e lá realizar a sua cura.
Com muito defumador em brasa e as invocações das forças etéricas. Tudo, mas tudo mesmo, é uma benção de Deus.
Os trabalhos regidos por uma contagem dos planos para a terra. Diferente, do céu para a terra ali naquele trono amarelo. Enquanto o trono vermelho desmanchava o macabro o amarelo reconduzia no altar a renovação.
Tudo perfeito. Tudo nas mãos do cacique Seta Branca.
Os pacientes foram atendidos e receberam o que vieram buscar.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
25.03.2023

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!