TRÊS ESPÍRITOS ENCARNADOS

TRÊS ESPÍRITOS ENCARNADOS
Foi uma missão recompor três caminhos separados pela cobrança carmica. Mesmo sendo da mesma família são compromissos diferentes.
Em cada família que na terra se reúne são acertados as indiferenças que marcam cada origem espiritual. Muitas vezes não são, mas em algum momento participaram da mesma condição. Esta reunião é um desfecho da pluralidade espiritual, digo, várias identidades em uma só existência.
Aqui nesta missão eu reuni as três com propósito de quebrar uma barreira temporal. Foi para um bem renovador e consequentemente ampliar o sol interior. Uma ninfa, outra era, e outra não é. Os caminhos são iguais pelos laços físicos, mas desiguais pelo temperamental, pois são origens múltiplas.
Com muita calma eu fui quebrando aquela cerca que se prendia pelo carma. Poucos bônus, mas tive que buscar na transcendência e misturar tudo. Com o pote cheio eu dividi em três partes iguais. A balança foi pesada para também mostrar o resultado. Quando não se tem uma medida certa para compensar uma falha, outros moldes são usados.
As três estavam distantes uma das outras. A ninfa do Vale foi a que mais ajudou a recompor o cenário. Ela me ajudou muito trazendo e levando as considerações.
A vida na terra tem compromissos a serem resolvidos. Logo o sol não esquentara a terra. Os olhos se fecharão e o espírito será reconduzido pelo livre arbítrio. Livre arbítrio é a última decisão do desencarnado se vai subir ou descer.
Ali as intempéries foram eliminadas e resplandeceu a materialidade do espírito encarnado. Eu fiz o que pude e o que podia. Não se entra na individualidade sem ser convidado.
“Me peça que eu vos ajudo”, disse Jesus. Até o divino mestre pedia licença para entrar em cada coração. Isso se chama consciência.
A grande caravana dos espíritos que cruzam o universo em busca de suas evoluções. Nada pode impedir dos encontros e desencontros. Tudo é feito dentro da reciprocidade familiar. Uns são inimigos mortais e outros amigos imortais.
Bom, eu abri o quadro espiritual para se conhecerem, pois sendo do mesmo laço terreno não se conheciam espiritualmente.
São origens diferentes e cada qual vivendo seu mundo. Por um momento eu reunifiquei os laços de amor e respeito. Vou esperar notícias da terra.
A dor de um passageiro será a libertação deste caminho. Cuidem de suas famílias, pois é uma jura transcendental. Vocês já pensaram de onde vieram, porque estão aqui, o que precisam fazer.
Quando se tem consciência espiritual fica mais fácil observar as reações. Esta consciência é uma porta de dois lados. Tive que engraxar a minha para desemperrar as dobradiças. Ela me ensinou e eu aprendi como lidar nas dimensões.
Aos viajantes um bom descanso.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
27.11.2022

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