INFILTRADOS

INFILTRADOS
Nesta missão eu tinha que barrar três espíritos pretos que se infiltraram. Não eram negros, eram pretos como a noite sem luar. Estavam de capas pretas e se faziam de bonzinhos, mas eram articuladores. Eles chegaram de mansinho e aos poucos foram conseguindo induzir uma forma de desencontro. Eu consegui barrar um, mas os outros dois foram mais longe.
Com a energia da sessão branca eu consegui deter esta infiltração, mas cadê os outros.
São como se fossem batedores para conhecer o campo e avisar aos demais o que encontraram. Me deu um trabalho danado, pois ele conseguia se safar, mas eu fiquei no seu encalço. Como eram três e eu somente um, dois sumiram, eu não podia largar o que consegui prender na rede magnética. Digo rede, mas é uma energia que se forma no âmbar do espírito.
Ele não conseguiu implantar seus intentos. Quando ele conseguia se desvencilhar eu estava ali de prontidão. Eu acho que ele não gostou muito de mim, mas eu não quero que goste, eu quero que respeite.
Coloquei uma trava nele. Todos sabem que os trabalhos na cabala nos reveste de um poder inimaginável. A terra não vê, mas o espirito se transforma e cria uma coragem que pode enfrentar um exército, modo de falar, na sua missão. É a força cristica que reage dentro do sol interior.
Muitas vezes nos sentimos apagados, sem força, desanimados. E é neste momento que devemos correr para recarregar nossas baterias. É como um carro, se pifar a bateria só no tranco para andar. Nós muitas vezes usamos deste conhecimento, tranco, para chegar ao reino centrar para nos recarregar. Com o sol interior apagado não temos nem como sair da couraça.
Ao prender este infiltrado ele ficou imobilizado pela chave magnética. Logo chegou uma pequena nave e ele foi conduzido para dentro pela força de atração. Não sei bem como funciona, porque o espírito sendo invisível ele não tem moléculas. Espantoso a ciência etérica. Eu ainda sou bem inexperiente nesta escola iniciática. Eu vejo muitos dizendo que já dominam o conhecimento do amanhecer na terra, mas e no céu!
Estou aprendendo comigo mesmo, autodidata, porque meu espírito vai buscar as instruções e volta ao físico com sua porta aberta. As lembranças são catalogadas e arquivadas.
Ser missionário é não ter pretensão de se tornar santo ou doutor. É ser simples. Vejam, se eu fosse uma pessoa esnobe eu não teria a chave espiritual. Eu estaria bloqueado na terra e nada lembraria das missões.
Muitos da terra só querem ter poder de mando, mas geralmente são os mais perdidos em suas atitudes. Se vissem um pouquinho além físico mudariam suas complicadas decisões.
O mestre geralmente é aquele ser simples com responsabilidade espiritual. Ele vai, faz e volta. Sorridente de mais uma etapa de caridade não olha para trás esperando aplausos. Ele segue sabendo que fez um trabalho de amor e esperança.
“Quando souberes tudo direitinho a vida sorri, tudo é facinho”.
Somos filhos do sol e da lua. Como disseram os mensageiros da sessão branca que nos induziram a energia renovadora. Reascenderam a chama branca da vida. É como se jogassem lenha na fogueira. Eu digo por mim, pois eu me vejo no meu espelho.
Assim é o jaguar filho de Seta Branca.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
22.11.2022

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!