O RETORNO

O RETORNO
A terra parecia estar virada ao avesso.
Eu tive a pior visão antes da luz clarear. Guerras, brigas, desentendimento, tudo que não podia acontecer estava acontecendo. Lares em pânico, famílias destruídas, enfim, era muita tragédia que foi aumentando como o fermento dos fariseus.
A terra então secou, tudo virou cinzas, o céu se cobriu com um manto cinza. Tudo isso provocado pelo homem.
As pessoas aflitas gritavam desesperadas ajoelhadas em ruas desertas sem serem ouvidas. Deus, Jesus, Espírito Santo .
O céu vermelhou como sangue do cordeiro.
Somente um louvor pedindo a volta de Jesus. Castigo, represálias, o homem não quis ouvir. Se fez de forte ignorando as testemunhas.
JESUS, JESUS! VOLTE!
O fim dos tempos. Seria esta dor que a terra sentirá em suas entranhas. A dor da morte, não de Deus, mas dele próprio.
Eu olhava ao longe e tudo apagado, acabado.
Quando estamos na janela do tempo nós não temos precisão de datas, horas ou dias. Vivemos o que se apresenta naquele descortinar da existência extra-fisica. O mundo reage às nossas preces. O desentendimento é uma arma de destruição que fecha o raciocínio. As incertezas dentro das certezas e vice-versa.
A terra se colapsou pela ignorância humana. Entre um minuto de descanso e uma reação violenta as vozes clamavam paz.
O velho continente agora era uma arma letal. Como se fosse inundação aquela onda suicida avançava arrebatando quem estivesse no caminho.
Uma luz no céu como cometa cortou o hemisfério. Aquela luz foi tão forte que por onde passou deixou um rastro de medo e suspense. Não era deste mundo, algo sobrenatural.
A terra precisa de calma e consciência. A terra precisa de respeito entre o povo de Deus.
Nas liberdades opressivas o resultado é um confronto das almas falidas. O tempo aqui não é como da terra. Aqui pode ser passado, presente ou futuro. É viver um lapso temporal. Dizemos que ser uma cápsula existencial para cada ser.
Tia em suas aulas falou sobre a cápsula que ela iria sem nós.
Eu peço a Deus que desvie do destino da humanidade esta destruição. Armas apontadas para continentes ameaçando destruir tudo e todos. A cegueira espiritual. O homem perdido na sua existência.
Será assim o fim deste ciclo tão pesado!
Será que os clamores serão ouvidos!
Será que o homem rezador sem fé poderá mudar o destino sem arregaçar as mangas!
O trabalho incessante vos libertará das dores. Seta Branca.
Se estudarmos cada mensagem do mensageiro teremos respostas para o momento atual. Seta Branca é o mensageiro do amor.
As nossas árduas estradas se levantarão para impedir os cavaleiros do Apocalipse. A voz agora tem nome e foi implantada como resposta ao clamor. Não existe cura sem remédio. Não existe luz sem escuridão. Que o ódio não escureça a razão.
Terra dos nossos pedidos, um sonho dantesco de esperança que em mil versos fechou seus olhos e ouvidos para o céu.
Somente dos céus ouvireis. Seta Branca.
Assim foi esta viagem sem destino, sim, como a própria humanidade não terá destino algum se continuar nos confrontos desumanos.
A cegueira carmica.
Entristeci com o que vi.
Peço a Deus que olhe por nós pobres pecadores.
Jesus disse: Pai, perdoai-vos, eles não sabem o que fazem.
E tudo escureceu. A luz do mundo se apagou. As trevas subiram nas gargalhadas, gritos e gemidos.
Estou de volta!
A terra é o meu lar.
Que tenhamos ouvidos para ouvir.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
05.08 2022

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!