OBATALÁ

 

Obatalá é o Ministro que, de seu Oráculo, envia forças giradoras centrífugas e centrípetas para o Doutrinador, a luz da razão e do entendimento, da compreensão e da confiança, e para o cruzamento de forças no Oráculo de Agamor (*). Não tem ação fora do chakra coronário, onde concentra toda a sua energia. Para o Apará, atua como força de equilíbrio e proteção, projetando, em seu chakra coronário, a força protetora de seus sete raios, conforme sua necessidade. É a força do SOL, pura e brilhante, emanando o equilíbrio das energias do corpo físico através da recomposição e energização dos átomos formadores das células. De grande poder, o Ministro Obatalá é poderosa fonte de energia para todos os trabalhos curadores e desobsessivos na Corrente, especialmente a Corrente Mestra, que flui de Tapir, que é um Raio de Obatalá. O Oráculo de Obatalá é o Oráculo do Amor, é o Grande Oriente de Oxalá, das forças regidas pelo grande Oxalá. Obatalá é espírito de alta hierarquia. Para seu Oráculo são conduzidos os espíritos que precisam de ajuda: os sofredores, os doentes, aqueles que se perderam no ódio. Para lá são encaminhados, em sua maioria, os espíritos entregues por uma elevação do Doutrinador, que tem toda uma força cabalística. As forças desobsessivas projetadas pelo Oráculo de Obatalá são regidas pelo Adjunto Jurema. Os Jaguares, aprendendo a manipular essas forças em conjunto com outras, vão construindo a Raiz do Amanhecer que formará o Oráculo de Koatay 108, realizando a junção das forças da Terra - Xangô - com as do Céu - Pai Seta Branca., manipuladas por Tia Neiva.

 

· CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR são raios ou raízes projetadas pelo Oráculo de Obatalá e que, cruzando-se com raios do Oráculo de Olorum, agem, junto com a Corrente Indiana do Espaço, nos diversos Sandays e trabalhos no Templo. São apenas divididas de acordo com as finalidades de cada trabalho. Destas Correntes fazem parte as Linhas dos Pretos Velhos, dos Caboclos, das Princesas e das Sereias, e dos Médicos do Espaço.

 

· TAPIR é um Raio de Obatalá, com força nativa predominante no Reino Central, que projeta, no Templo, a energia da Corrente Mestra e atua intensamente no Doutrinador.

 

OBSESSÃO

 

A luta entre espíritos que se desenrola no plano físico é chamada obsessão. A personalidade de um espírito encarnado busca a tranquilidade, a satisfação de suas necessidades básicas, a harmonia com seu meio ambiente e com a sociedade em que vive, submetendo-se às leis físicas e sociais que a regem; seu espírito - sua individualidade - busca o conflito e o acerto de contas, a cobrança ou o pagamento de débitos transcendentais. Assim, a ligação de um espírito com outro altera o comportamento no plano psicofísico, interferindo na mente e no sistema nervoso central ou no sistema nervoso neurovegetativo, provocando desequilíbrios e doenças. A obsessão é um estado de profunda ligação que se faz, geralmente, entre um espírito desencarnado e um encarnado, havendo, todavia, casos em que há falanges obsessoras. Na obsessão, a sede de vingança do espírito desencarnado, que está mergulhado no ódio, consegue se ligar à sua vítima por meio da afinidade vibracional, por estar a pessoa alimentando sentimentos de ambição, de ódio e de insatisfação. Não existe obsessão entre encarnados, mas, sim, o Vampirismo (*) - quando um espírito encarnado suga a energia de outro encarnado - e a Cobrança (*) - situação comum, dentro da Lei do Carma, para o reajuste de espíritos transcendentais. Na obsessão não há nenhuma ligação entre a vítima e seu obsessor a não ser vibracional. Tudo começa e acaba no aspecto vibracional, tanto por parte do obsidiado como por força dos trabalhos que atuam sobre o obsessor, fazendo com que deixe sua vítima. Porém, tudo se passa exclusivamente na parte vibracional. Estudos espiritualistas consideram quatro tipos de obsessão: AUTO-OBSESSÃO - processo anímico, em que a própria mente gera um estado patológico, provocando crescente desequilíbrio, normalmente atribuída a um espírito, mas, na realidade, fruto das próprias conseqüências da Lei de Causa e Efeito, quando o próprio espírito da vítima é que atua por força de reações adversas em sua caminhada, baixando seu padrão vibratório, sendo, na maioria dos casos, uma obsessão de si mesmo; OBSESSÃO SIMPLES - processo inicial, com pouco sintomas sendo percebidos, que vão aumentando e dão à vítima a percepção da ação de uma força exterior, comumente acontecendo com quem não atende às necessidades de trabalho de sua mediunidade, evoluindo para distúrbios mentais e perturbações de efeito físico, tais como visões, ruídos e movimentação de objetos, usadas pelo obsessor com a força ectoplasmática da vítima; FASCINAÇÃO (*) - processo mais acentuado, em que o obsessor já controla a mente da vítima, gerando ilusões e bloqueando o raciocínio, desaparecendo a autocrítica e levando o obsidiado a uma triste situação de desequilíbrio; e SUBJUGAÇÃO (*) - processo final, em que a vítima é tomada totalmente pelo obsessor, confundindo-se seu estado com os quadros patológicos de esquizofrenia e loucura, em estado de completo desequilíbrio mental e comprometimento físico, com sistema neuromuscular refletindo uma total descoordenação, tendo alucinações visuais e auditivas, desligamento afetivo, desinteresse pela realidade e profundo desprezo pela vida. No trabalho “No Limiar do III Milênio”, o Trino Tumuchy nos fala das obsessões: OBSESSÃO POR DESENCARNADO - a mais comum, quando o espírito encarna e traz o compromisso de reajustes com outros espíritos desencarnados, que passam a lhe criar problemas de várias gradações e naturezas quando as condições de cobrança são desequilibradas; OBSESSÃO POR FALANGES - feita por falanges de espíritos que cobram algo que lhes foi coletivamente feito por um único espírito que está encarnado e na exploração de fontes de energia que lhes é afim, como nos casos de alcoólatras, políticos, cientistas e líderes sectários; OBSESSÃO LICANTRÓPICA - a realizada por elítrios; OBSESSÃO EPILÉTICA - causada pela presença de elítrios no cérebro do encarnado, causando-lhe convulsões; OBSESSÃO POSSESSIVA - quando o espírito se liga ao indivíduo pela afinidade vibracional, usando os plexos nervosos como pontos de contato; OBSESSÃO DO PRÓPRIO ESPÍRITO - na qual o obsessor é o próprio espírito da pessoa que, dominada por quadros do passado e influências de outros espíritos, entra em angústia constante, provocada pela desassociação extremada entre sua atual personalidade e sua individualidade; OBSESSÃO RELIGIOSA - é a escravidão espiritual em suas várias modalidades de expressão, originada, em geral, pela educação religiosa, divorciada da educação comum para as coisas da vida; e OBESSÃO QUÍMICA - gerada pelo plexo dos alcoólatras e dependentes de drogas, estabelecendo os obsessores afinidades tão fortes que anulam a vontade e o sistema nervoso central de sua vítima, tornando-a desligada do mundo físico e perturbada em sua psiquê, assegurando, assim, uma permanente fonte das vibrações de baixo padrão.

 

OBSESSOR

 

Quando desencarna com ódio, o espírito (*) não consegue sequer manter a posição invertida ao corpo. Fica desatinado, rodando em círculos e de nada serve sua passagem por Pedra Branca (*). Sua única meta é vingar-se de quem lhe fez mal. Torna-se, assim, um obsessor, um espírito que mantém relacionamento direto com um ser encarnado, por afinidade decorrente do relacionamento estabelecido quando ambos habitavam o mesmo plano. Numa das passagens do Evangelho, Mateus (VIII, 16 e 28 a 32) nos relata: “E, chegada a tarde, trouxeram a Jesus muito endemoninhados e Ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos.(...) E tendo chegado à outra banda, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho. Eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? E andava pastando diante deles uma manada de muitos porcos. E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos. E Ele lhes disse: Ide! E saindo, eles se introduziram na manada de porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar por um despenhadeiro, e morreram noas águas.” E, em IX, 32 e 33: “Trouxeram a Jesus um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo, e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel!” O obsessor persegue e assedia um encarnado de forma implacável, em constante troca de energias. O afastamento de um obsessor só se faz quando ele é atingido pelo ectoplasma do Doutrinador. Em Marcos (I, 23 a 26) foi dito: “Estava na sinagoga um homem com um espírito imundo, o qual exclamou: Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei que és: o Santo de Deus! E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele! Então, o espírito imundo, convulsionando-o e clamando com grande voz, sai dele.” Na verdade, o obsessor, na maioria dos casos, só se retira pela solução da razão do assédio ou pela sua conscientização na doutrina recebida em diversas passagens pelos trabalhos. Raramente ele se afasta com um só trabalho, e devemos ter muita cautela em trabalhos especiais, pois um afastamento forçado pode resultar em efeitos piores do que a própria obsessão. Existem falanges de espíritos que, em ocasiões de guarda aberta de um encarnado, exercem ações obsessoras, como, por exemplo, os Alaruês, os Exus, os Falcões e legiões de Murumbus, Murussangis, Muys, Sexus e outros sofredores do Vale das Sombras.

 

· “Vivemos a marcha evolutiva para uma Nova Era. Aprender para ensinar; conhecer a filosofia das falanges do Céu e da Terra; dos que se dizem nossos inimigos. De acordo com todo o nosso acervo de conhecimentos, temos nesta grande precisão de estar bem esclarecidos da vida fora da matéria. Há algum tempo, descrevi o problema das atuações obsessivas, fenômeno não registrado mas que existe nas neuroses obsessivas do espírito, que sofre incontroláveis atuações sem interrupção. Estando em sequência, verificamos uma projeção nas mais recentes manifestações. Nestas projeções é que nos enganamos, porque a vítima ou paciente fica com o corpo oscilando, como sempre acontece, sem conseguir se equilibrar. Apesar de minha calma aparente, também muitas vezes preciso ter cuidado, porque as projeções são tão fortes que podem me desequilibrar.” (Tia Neiva, 7.9.77)

· “Qualquer espírito penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas infelicidades poderá fazer!... E de seu plexo nada poderá oferecer. Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto de deixá-la. O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um espírito cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o Doutrinador é a única testemunha defesa. (...) O Doutrinador está se preparando para não ter dúvidas - essa a minha insistência! Nos enfermos, pela atuação de uma projeção negativa, obsessiva, a tendência é confundir o ambiente para que não se obtenha um diagnóstico preciso para levar a vítima ao seu objetivo. Não é muito fácil distinguir a situação precisa do caso. É verdade que a razão não se afasta de Deus. Deus é absolutamente Fé e absolutamente Razão! (...) Existe a esquizofrenia por uma pena passiva; a esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária - a mais perigosa, porque envolve toda a família. É um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se reajustando. (...) O aparelho, quando está fora de sintonia espiritual ou anímico, os espíritos sem luz têm mais acesso sobre ele, de maneira que o seu padrão fica obsidiado ou obsedado. O obsidiado tem a possessão, ou melhor, algum espírito perseguindo ou protegendo, chamando-o à responsabilidade. Vem, então, a história de um médium obsedado. É bem parecido com o esquizofrênico, de maneira que ele vai se desenvolvendo e vai melhorando. O obsedado por elítrio tem sua cura feita pela manipulação de forças mântricas desobsessivas, passes e, também, por medicamentos. Agora, vem a história do obsedado que se diz às portas da morte e, inclusive, leva os médicos a crerem e a encharcá-lo com psicotrópicos, choques, etc. A este, pouco podemos fazer. Vem o psíquico que se sente infeliz, desprezado, mal amado: Este é fácil - desenvolve, e tudo bem... (...) Falando melhor no obsidiado, um espírito de Luz pode obsidiar um médium. Um Caboclo, da Falange Pena Branca, que tem as suas técnicas, pode permitir que um cobrador se infiltre no seu tutelado e levá-lo à obsessão, caso ele esteja caminhando para a sua própria destruição. Este médium, cuja obsessão foi permitida pelo seu próprio Mentor, entra sempre carregado pelos seus familiares, que o acham muito mal. A falta de religião dos seus pais o fez assim. Sua cura pode ser bem difícil, ou bem fácil, desde que ele, o portador, se conscientize.” (Tia Neiva, 13.9.84)

 

ÓDIO

 

O ódio, a ira, o rancor e a raiva são características de um sentimento negativo que impele o indivíduo a causar ou desejar mal a alguém, propensão muito acentuada nos espíritos de baixo padrão vibratório para a violência e a vingança. É uma reação violenta e desordenada para com pessoas, animais, seres inanimados e objetos, que são causadores de algum tipo de contrariedade para quem emana o ódio. Este sentimento é altamente prejudicial para o próprio ser, causando seu aviltamento e traduzido por palavras, gestos e pensamentos pouco dignos, moralmente condenáveis, levando a tristes quadros. Quantos espíritos desencarnam no ódio, e ficam presos, por suas próprias vibrações, em pesadas camadas, vibrando naqueles a quem odeia, muitas vezes se transformando em elítrios (*) e perdendo várias encarnações pela cegueira de que são acometidos. Cobradores (*) e obsessores (*) vivem nestas baixas vibrações, e muitos são atraídos pela energia emanada pelo Homem encarnado que vibra seu ódio, complicando seu quadro e gerando fantástica força negativa, de alto poder destruidor. Quem é sujeito a irritações e ataques de raiva ou a destilar seu ódio indistintamente, em várias direções, deve começar seriamente a se preocupar com sua recuperação, buscando aperfeiçoar seu autodomínio e ser prudente, evitando as injustiças que pratica com seus excessos de maus sentimentos. O desequilíbrio psico-emocional pode levar o odiento a ter ódio de si mesmo, o que conduz a estados críticos emocionais, gerando casos de suicídios e demências graves. No reencarne (*), especialmente em situações de expiação, provação ou reparação, o espírito está sujeito às influências do ambiente em que programou sua nova vida, bem como às influências transcendentais, que podem levá-lo ao desequilíbrio e, como consequência, ao ódio. A Medicina está cheia de casos de pacientes que apresentam vários e graves males físicos, decorrentes de ódios - principalmente pessoas idosas que odeiam filhos, genros, noras, etc. Além do mal espiritual, apresentam perda de peso, mau hálito, perda de apetite, insônia, mau funcionamento do coração e do sistema imunológico. Pelo desequilíbrio vibracional, há condições de desenvolver tumores malignos e outros graves problemas que só poderão ser resolvidos à medida que o ódio diminua ou desapareça. Na verdade, não são raros os casos de pessoas que morrem de ódio!

 

OLHOS

 

Segundo o filósofo chinês Mêncio, “os olhos e os ouvidos não têm por função pensar, e estão sujeitos a serem turvados e embotados pelas coisas que os afetam. Mas pensar é função da mente, que pode também ser turvada e perturbada pela emoção, trazendo dificuldades para a livre expressão do pensamento.” Quando nos referimos aos “cegos, surdos, mudos e incompreendidos” não estamos falando de alguma deficiência física, mas, sim, sob o aspecto espiritual, vibracional. Aquele que é portador de uma deficiência física está cumprindo a Lei de Causa e Efeito, o seu carma (*), e só podemos ajudá-lo fortalecendo seu espírito para que possa passar, sem revolta, sua provação. Mas nossa missão inclui aqueles que têm deficiências que os levam a não ver, a não ouvir, a não falar e a não entender as lições da Espiritualidade Maior, deficientes da visão de suas almas, e que podem ser curados pelas vibrações de amor, pela tolerância e pela humildade. No Sermão da Montanha, Jesus ensinou (Mateus, VI, 22 e 23): “Teu olho é a luz do teu corpo. Se o teu olho for simples, todo o teu corpo será luminoso. Mas se o teu olho for mau, todo o teu corpo estará em trevas. Se pois, são trevas a luz que há em ti, quão grandes não serão as mesmas trevas?” E na parábola dos operários, em Mateus XX, 15, surge uma indagação que comumente fazemos: “Acaso o teu olho é MAU porque eu sou BOM?”, demonstrando o poder maléfico da inveja, que perturba tantas vidas. Os olhos são nosso contato mais importante com as pessoas e com as coisas deste nosso mundo. Os olhos - importantes pontos de emissão e recepção - são uma espécie de extensão do encéfalo e suas únicas partes visíveis ao mundo exterior, fazendo contínua transmissão de imagens ao córtex visual, localizado na superfície do encéfalo. Quando você olha para alguém com ódio, gera violência; com medo, traduz submissão e insegurança; com desconfiança, produz rejeição. Se seu espírito estiver equilibrado e sua vibração estiver elevada, seus olhos transmitirão amor, ternura e segurança, gerando aceitação, felicidade e paz em seu redor. É preciso aprender que, para nossa alma (*), o importante é sempre ver o nosso Universo com bons olhos! Quantos testemunhos da passagem de Jesus na Terra declaram o poder de Seu olhar. Na história de Reili e Dubale, Koatay 108 nos contou como aqueles dois cavaleiros mercenários foram invadidos pelo grande amor incondicional pelo simples olhar de Jesus. Os olhos do Doutrinador, o médium com suas consagrações e dentro da perfeita conduta doutrinária, emite potente força magnética, que lhe permite imensa ajuda a espíritos sofredores, encarnados ou desencarnados, intensificando as palavras pronunciadas em sua doutrinação, complementando seu ensinamento. Uma grande verdade está no dito popular: os olhos são o espelho da alma. Buda ensinou que “de olhos abertos vemos o nosso mundo exterior; de olhos fechados sentimos o nosso mundo interior.” Koatay 108 fez o juramento por seus olhos:

 

· “Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!” (Tia Neiva)

 

OLORUM

 

Olorum é a força regida pela LUA, na linha do Ministro Olorum, que se destaca pela energia destinada à incorporação dos Aparás. Absorvida pelo Sol Interior, em finas vibrações, faz com que todos os chakras do médium se harmonizem. Este Oráculo, existente há milhares de anos, é presidido por um grandioso espírito, Olorum, que acumulou forças milenares e que manipula as forças telúricas e das coisas da Terra, projetando-as, também, para o Oráculo de Agamor (*). No Oráculo de Olorum se encontra a Cabala de Forças do Ministro Olorum, que emite sete raios, geralmente trabalhados pelos Aparás, de acordo com cada plexo, individualmente. Todavia, conforme a capacidade e evolução de seu plexo, o médium - Doutrinador ou Apará - recebe essas forças, que, mesmo para aquele que não incorpora, agem no sentido de proporcionar maior sensibilidade, intuição, dando-lhe mais segurança no trabalho. Muitos de seus componentes formam as Correntes Brancas do Oriente Maior (*). Na Doutrina do Amanhecer somos atendidos pelos seguintes Raios de Olorum:

 

· IFAN (*) - O Cavaleiro Ligeiro - Mensageiro dos Orixás - Tem atuação destacada na chamada de forças, tendo a seu cargo a manutenção dos trabalhos, fazendo com que cada um receba a presença de um ou mais Orixás, conforme a necessidade. É o grande coordenador das forças celestiais e tem atuação em todos os trabalhos do Templo. Sua força conduz os espíritos para a incorporação, a fim de que possam ser doutrinados e recebam a carga de ectoplasma necessária à sua elevação. É Ifan quem faz, também, a convocação de legiões de Espíritos de Luz para atendimentos especiais, quando preciso, principalmente quando Mestre Sol e Mestre Lua são convocados para um trabalho específico, como a Unificação com determinado objetivo.

 

· OXAN-BY (*) - O conjunto de forças curadoras que atuam no perispírito e no plexo físico, composta por sete Orixás - a Legião dos Cavaleiros da Luz: CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA - A força do Amor Incondicional; CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA - O poder desobsessivo; CAVALEIRO DA LANÇA VERDE - A cura psíquica, os poderes da mente; CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS - A cura do corpo físico; CAVALEIRO DA LANÇA AZUL - O equilíbrio para a Paz Interior; CAVALEIRO DA LANÇA NEGRA - CHAPANÃ - A Justiça Final; e CAVALEIRO DA LANÇA ÁUREA - A Paz Universal.

 

· PRETOS VELHOS (*)- Falanges de espíritos de alta hierarquia que assumem a roupagem de Pretos Velhos, atuando com simplicidade e carinho, em ação desobsessiva, aliviando os seres humanos de seus cobradores e obsessores, desintegrando cargas negativas pela força do amor. Também a eles está destinado o trabalho das comunicações, confortando os aflitos, revertendo quadros de sofrimentos e dando esperança e paz àqueles que os consultam. São verdadeiros seres revestidos de Luz e Amor, sempre protegendo e orientando as pessoas, principalmente médiuns que são seus aparelhos, confortando-os ou, se for o caso, repreendendo-os, mas sempre com ternura e carinho, jamais magoando ou humilhando quem quer que seja.

 

· CABOCLOS (*) - São espíritos de grande poder que se apresentam na roupagem de índios e índias, manipulando poderosas forças desintegradoras de correntes negativas, trabalhando na limpeza das auras dos pacientes, descarregando partículas ou resíduos que possam ter escapado dos demais trabalhos, razão pela qual a passagem pelos Caboclos - a Linha de Passes - é a última etapa por onde passam os pacientes no Templo.

 

· POVO DAS ÁGUAS (*) - Com muito poder e muita ternura, esses grandiosos espíritos fazem a limpeza das auras e o fortalecimento dos plexos, equilibrando-os, além do trabalho desobsessivo. Dividem-se em três categorias: o Povo de Cachoeira, que habita nas cachoeiras e corredeiras das águas; as Sereias, que habitam os rios e lagos de água doce; e o Povo das Águas, que vive nos mares e oceanos. Todos estão sob o comando de Mãe Yemanjá.

 

· MÉDICOS DO ESPAÇO (*)- Entidades médicas especialmente direcionadas para a cura espiritual e física, que, formada em falanges dirigidas por um Médico Chefe - como, por exemplo, as do Dr. Fritz e do Dr. Bezerra de Menezes -, agem na manipulação de forças que produzem o reequilíbrio energéticos dos pacientes, resultando na harmonização do padrão vibratório que irá eliminar as causas das doenças provocadas tanto por agentes biológicos ou químicos como pela irradiação de elítrios e outros obsessores.

 

· ANJOS (*) e SANTOS ESPÍRITOS - Entidades de alta hierarquia que atuam nos diversos Sandays, projetando suas forças em conjunto com as das Estrelas, realizando grandes fenômenos de cura, de desobsessão e, especialmente, as aparições e materializações que objetivam conduzir as atenções da humanidade, mergulhada na violência e no materialismo, para as coisas de Deus.

 

OMEYOCAN

 

Quando os Tumuchy (*) sentiram a pressão de indígenas e feras selvagens ameaçando suas cidades, uma solução foi se mudarem para uma ilha-continente - Omeyocan -, que os modernos historiadores denominam como Lemúria, onde o Grande Orixá Jaguar implantou importante civilização que muito prosperou, sendo mais tarde desintegrada pelas águas, só restando, fora do oceano Pacífico, dois pontos, hoje denominados como a Ilha de Páscoa e o Hawai. Segundo Amanto, Omeyocan se constituiu na sede científica do planeta e no centro de comunicações interplanetárias; chegavam chalanas de Capela e para lá partiam; ali se reuniam os Orixás, chefes máximos dos planos civilizatórios da Terra. A viagem à região, feita por Tia Neiva em uma chalana com Amanto, está descrita no livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”. Na ocasião, ela viu que por baixo das águas haviam complicadas construções de pedra, muitos túneis e grandes abóbadas. Na superfície, as grandes estátuas - os moays - que até hoje têm impenetrável mistério para cientistas e pesquisadores. Segundo Amanto, elas tinham várias finalidades, inclusive serviram como portas indicativas, pois sob algumas delas existem entradas para câmaras subterrâneas. Muitas seriam colocadas em outras regiões do planeta, como indicativas, mas a desintegração veio antes, e elas ali ficaram, algumas até semi-construídas somente. Naquela época, a Natureza ainda estava em fase de formação, com a Terra buscando sua rota de equilíbrio com o Sol, e os grandes degelos aconteciam pelas altas temperaturas, provocando maremotos que varriam os litorais com grande violência, ao mesmo tempo em que as placas continentais e as camadas de terra se moviam com grande intensidade, provocando erupções vulcânicas e terremotos que modificavam todo seu relevo, fazendo constante transformação das rochas e metais no solo terrestre. Esses fenômenos abalaram a região de Omeyocan, que submergiu no oceano Pacífico, exceto naqueles dois pontos citados.

 

· “Aqui temos a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre o extrasensorial. Governamos a mente e as emoções, alteramos, revolucionamos e modificamos as chamas vitais! Já nos desenvolvemos através das Sete Raízes. Tudo isso parece muito distante do teu alcance. A realidade é que o Jaguar está trazendo para mais perto a visão de um quadro total. O Jaguar - o Homem que foi individualizado em dezenove encarnações! Provamos, sempre, que a Doutrina, somente a Doutrina, é a bagagem real deste mundo para outro. Porque, mesmo que eu viva com os espíritos, converse com eles, se entrasse em um disco voador, sem conhecer a sua linguagem, sem o amor de uma doutrina em Cristo Jesus, nada me iluminaria senão a missão de um compromisso religioso. Não pensem que muitos cientistas já não viram alguns fenômenos! Viram, sim. Viram mesmo, porém sem sabê-los analisar. Sem amor e sem querer baixar-se de seus velhos princípios, deixaram-nos de lado e foram cumprindo o seu dever. Não podemos criticá-los. Em uma de nossas vidas já pagamos o nosso tributo! Foi no ano 80, mais ou menos, quando uma linda tribo vivia na mais perfeita harmonia. Eram filhos do Sol e da Lua. Os grandes ensinamentos vinham por intermédio do Grande Equitumã, vindo de Cristo Jesus. Eram espíritos individualizados, que traziam a sua linguagem espiritual. Esta tribo se deslocara de diversas partes deste Universo etérico e extraetérico e, aqui, no seu mundo feito de pedras, eram vidas, vidas que andavam em busca das conquistas e levaram à frente a Ciência dos Tumuchys. Formavam uma poderosa tribo, com a experiência dos Ramsés e as comunicações dos grandes ancestrais. Formaram um poderoso sacerdócio. Numara, o grande sacerdote, enfrentava os mais árduos caminhos. Sua força mediúnica e doutrinária já dominava o poder magnético das cabalas e sobre suas ardentes vibrações recebia as constantes visitas dos Grandes Iniciados que, periodicamente, abençoavam aquele povo. Eram feitos grandes preparativos e as grandes amacês baixavam por ali e, à distância, falavam com voz direta e ensinavam os poderosos magnéticos, materializavam objetos - lindas mantas - e afastavam as feras perigosas que tanto assombravam aquela tribo. Porém, o Homem, quanto mais tem, mais exige! Lindo, lindo é o que podemos dizer... Aqueles Homens se amavam. Lindos casais se uniam pelas bênçãos das amacês. Os Homens daquela tribo, apesar de serem Equitumãs, Ramsés e audaciosos Cavaleiros Verdes, viviam cento e vinte e até duzentos anos! Tinham o prazer de ver seus filhos em harmonia. As amacês ensinavam a união da família e o verdadeiro amor. Porém, Numara insistia em suas experiências. Queria que fossem normais os seus encontros com as amacês. Era o mais teimoso dos sacerdotes, sete Iniciados que, com toda a harmonia, guardavam aquele povo. As amacês mandavam que todos saíssem de suas casas e, com vôos razantes, riscos profundos e luminosos, deixavam tudo iluminado: as ruas, as montanhas, onde houvesse pedra! Dali se comunicavam com outros lugares e outras tribos. Dali se avizinhavam muitas tribos. Numara era o representante de uma grande civilização de conhecimentos eletrônicos, ou melhor, nucleares. Com a graça das amacês, foi tecido um macacão, ao qual se dava o nome de ANODAI. Todo canalizado, voava pela energia do Sol e, deixado na cabine de controle, ali recebiam, também, sua rota. Menos sofisticado do que hoje, porém muito eficientes. Eram Jaguares destemidos, eram Homens-Pássaros que voavam e se estendiam por toda a parte da América. Em todo o continente estátuas enormes e iluminadas destacavam a Terra dos Homens-Pássaros. Tudo era de acordo com as amacês. Nada mais posso dizer, filho, sobre o que aquela gente fazia. Numara já estava velho e não ensinava sua ciência. Também, esta tribo sempre foi displicente, principalmente naquela era! Vinham recentemente de um mundo de agressão. Sim, filho, água e areia! Faziam formas e as enchiam com este material. Secavam com a energia atômica. Fizeram grandes estátuas de seus sacerdotes, sob as quais guardavam sus objetos de voar. Eram tubos, tubos fininhos, que guardavam todo o magnético atômico que lhes cobria o corpo. Foi uma grande metrópole, mística e de um povo refinado. Porém, Numara tinha como única preocupação tirar o que mais pudesse das amacês, apesar de muito as amar e respeitar. Era um dia de festa e todos anunciavam os festejos. Era uma noite de luar, a triste noite nefanda!... Os raios se desencontraram, desintegrando tudo o que fosse vida. Foi uma triste experiência...” (Tia Neiva, 21.11.81)

 

ONER

 

ONER - Terceiro Adjunto - É uma Raiz de Simiromba (*), o Raio da Iniciação, força dos Grandes Iniciados que se projeta no médium quando faz sua Iniciação Dharman Oxinto (A Caminho de Deus). O médium a recebe como acréscimo à força de Eridan.

 

ORAÇÃO

 

A oração é uma manifestação da religiosidade do Homem. A oração difere da prece (*) por ser geralmente espontânea e nascer no âmago de nosso ser, enquanto a prece obedece a palavras e chaves pelas quais buscamos forças para um trabalho ou ritual. Pela oração invocamos a Espiritualidade Maior, agradecendo pelo que nos foi concedido ou pedindo ajuda para nós ou para alguém ou algum espírito que está necessitado da força de uma oração, até mesmo um recém desencarnado A oração é a busca de Deus e precisa ser feita do fundo do coração, não precisa de muitas palavras e nem de qualquer encenação para alcançar a Divindade e gerar uma grandiosa força. Excluindo-se as orações ritualísticas - geralmente preces -, devemos evitar as orações memorizadas ou proferidas mecanicamente, sem sentimento ou com a atenção posta em outra direção. Um médico – Alex Carrel, Prêmio Nobel de Medicina – mente científica porém consciente do lado espiritual do Homem, escreveu: “A oração não é apenas um ato de culto. É, também, uma visível emanação do espírito de adoração do Homem, a forma de energia mais poderosa que ele é capaz de gerar. A influência da prece sobre o corpo e sobre o espírito é tão susceptível de ser demonstrada como a das glândulas secretoras. Os seus efeitos podem ser medidos em termos de resistências físicas aumentadas, em maior vigor intelectual, em vitalidade moral e em uma compreensão mais profunda das realidades nas quais assentam as relações humanas. Se vos afizerdes ao hábito de orar com sinceridade, vereis como a vossa vida se modificará profundamente. A oração marca, com sinais indeléveis, as nossas ações. Uma tranquilidade de atitude, um estado efetivo de repouso que transparece na fisionomia são, em geral, observados em todos os que enriquecem com tais poderes a sua vida íntima. A oração é tão real como a gravidade terrestre. Na minha qualidade de médico, tenho visto enfermos que, depois de tentar, sem resultado, os outros meios terapêuticos, conseguiram libertar-se da melancolia e da doença pelo sereno esforço da oração.(...)Só na oração realizamos aquela completa e harmoniosa conjugação de corpo e espírito que dá à fraca argila humana sua solidez inabalável. Toda vez que nos dirigimos a Deus, melhoramos de corpo e alma.” O Homem sincero e piedoso quando ora, mesmo em público, está a sós com Deus. A oração deve ser feita com consciência, com a porta fechada, como nos disse Jesus, isto é, neutralizando nossos sentidos para que toda nossa atenção esteja concentrada na oração. Jesus nos ensinou a necessidade da oração: a espontânea, para um contato individual com o Pai, e a ritual, inserida numa Lei; a oração de júbilo, de louvor e de ação de graças e a oração nos momentos de amargura, de súplica ou de reparação; oração na presença de outras pessoas ou a oração na solidão. Antes de produzir qualquer fenômeno, Jesus orava. Em Mateus (VI, 5 a 13), trecho do Sermão da Montanha, encontramos a orientação de Jesus: “E quando orardes não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos Homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu aposento e, fechada a porta, ora a teu Pai secretamente. E teu Pai, que vê o que é oculto, dar-te-á a recompensa. E quando orardes, não faleis muito, como os gentios, pois julgam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não queirais portanto parecer-vos com eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes que vós lho peçais. Assim, pois, é que vós haveis de orar: ‘Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o teu nome. Venha a nós o teu reino. Seja Feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu. O pão nosso supersubstancial dá-nos hoje, e perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores, e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Amém.’ Esse mantra universal, com pequenas alterações, contém todos os aspectos essenciais, tudo o que precisamos de nosso Pai Celestial, por entendemos como “pão nosso” as forças naturais e sobrenaturais que necessitamos para nossa evolução. Também é expressada a condição para obter nosso perdão divino: perdoarmos àqueles que nos ofenderam. E pedimos ajuda para que possamos resistir às inevitáveis tentações, que são oportunidades úteis para nossa evolução, para testar nossa consciência e nossa perseverança no Bem e na conduta doutrinária, mantendo-nos alertas. Conselho do Divino e Amado Mestre: ORAI E VIGIAI! Na Doutrina do Amanhecer muito usamos o Mantra Universal - o Pai Nosso - e a Oração de São Francisco, esta nos trabalhos de libertação.

PAI NOSSO - O MANTRA UNIVERSAL

 

PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU E EM TODA A PARTE,

SANTIFICADO SEJA O TEU SANTO NOME.

VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA FEITA A TUA VONTADE

ASSIM NA TERRA COMO NOS CÍRCULOS ESPIRITUAIS.

O PÃO NOSSO DE CADA DIA DA-NOS HOJE, SENHOR,

PERDOA NOSSAS DÍVIDAS

SE NÓS PERDOARMOS AOS NOSSOS DEVEDORES.

NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO E LIVRA-NOS DO MAL,

PORQUE SO EM TI BRILHA A LUZ ETERNA,

A LUZ DA GLÓRIA, DO REINO E DO PODER

POR TODOS OS SÉCULOS SEM FIM!

SALVE DEUS!

 

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

 

SENHOR! FAZE DE MIM INSTRUMENTO DA TUA PAZ!

ONDE HOUVER ÓDIO, FAZE QUE EU LEVE O AMOR,

ONDE HOUVER OFENSA, QUE EU LEVE O PERDÃO,

ONDE HOUVER DISCÓRDIA, QUE EU LEVE A UNIÃO,

ONDE HOUVER DÚVIDAS, QUE EU LEVE A FÉ,

ONDE HOUVER ERROS, QUE EU LEVE A VERDADE,

ONDE HOUVER DESESPERO, QUE EU LEVE A ESPERANÇA,

ONDE HOUVER TRISTEZA, QUE EU LEVE A ALEGRIA,

ONDE HOUVER TREVAS, QUE EU LEVE A LUZ!

Ó, MESTRE!

FAZE QUE EU PROCURE MAIS CONSOLAR, QUE SER CONSOLADO,

COMPREENDER MAIS, QUE SER COMPREENDIDO,

AMAR MAIS, QUE SER AMADO...

POIS É DANDO QUE SE RECEBE,

É PERDOANDO QUE SE É PERDOADO,

E É MORRENDO QUE SE VIVE PARA A VIDA ETERNA!

 

ORÁCULO

 

Oráculo é um tipo de Cabala presidido por um Espírito Superior, um ponto emissor de forças, projetadas por seus raios ou raízes, na medida da necessidade dos trabalhos e de acordo com a capacidade do médium que as vai manipular. Os Oráculos são organizações de um mundo assimétrico, formas de vidas, onde muitas coisas acontecem: manipulações de forças da Natureza, destinos de pessoas, transferências de espíritos e muitos outros fatos. São muitos os Oráculos nos Planos Espirituais, agindo por todo este Universo. Sobre a Terra, três são os Oráculos que agem: o de Simiromba (ou Ariano), o de Olorum e o de Obatalá. Há, ainda, o Oráculo de Agamor (*), que manipula as energias emitidas por aqueles três Oráculos. A reunião desses três Oráculos forma o Reino Central. Cada raio de um Oráculo é um poder do qual dispõe o mestre ou a ninfa, segundo seu padrão vibratório, sua harmonia, seu desenvolvimento e conduta doutrinária. Cada raio tem sua especialidade, e não existe maior ou melhor raio. Existe, apenas, a soma dessas forças, desses raios. Nunca se sabe de quantos raios dispõe um médium, pois isso vai depender de muitos fatores individuais, principalmente de suas consagrações, de sua evolução, de sua conduta doutrinária, de seu padrão vibratório. Passando em cada consagração um médium acrescenta, se tiver merecimento, pelo menos um raio em sua bagagem. No Templo, temos o Castelo do Oráculo, onde, de acordo com sua Lei específica, se realiza a incorporação de Pai Seta Branca. Ali se processa a energia plena, projetada pelo Oráculo de Simiromba, para ser manipulada em benefício dos trabalhos, dos médiuns e dos pacientes. Embora fique deserto fora das horas do trabalho, o Oráculo fica permanentemente energizado, razão pela qual, ao passar diante de seu portão, deve o mestre ou a ninfa parar, abrir o plexo e captar, por uns instantes, aquela força que Pai Seta Branca deixa à sua disposição. Com a entrada em ação das forças da Estrela de Nerhu (*), passamos a ter a projeção do Oráculo de Agamor (*).

 

· “A época atual é muito favorável aos esclarecimentos, porque os missionários estão em pauta, assimilando os últimos retoques para chegarem ao limiar do Terceiro Milênio. Buscando o Sol Iniciático, das raízes transcendentais dos nossos irmanados transcendentes que entravam na sintonia formal, sabendo que tudo que atinge a Humanidade tem a sua raiz ou Adjunto, que trabalha distintamente em seus ORÁCULOS, em sintonia cabalística.” (Tia Neiva, 1.9.77)

· “O Adjunto Yuricy tem as seguintes atribuições: grandes desenvolvimentos; designar mediunidades; responsável pelo Oráculo de Simiromba (deve estar presente nos rituais do Oráculo ou colocar uma sua representante, verificar se tudo está em ordem, estar atenta para que haja a manutenção do ritual nos dias e horários prescritos pela Lei e deixar que o comandante realize o trabalho naturalmente, dando-lhe, se for solicitada, as informações sobre o ritual)” (Tia Neiva, 8.10.85)

 

ORÁCULO DE AGAMOR

 

VEJA: AGAMOR

 

ORÁCULO DE ARIANO

 

VEJA: SIMIROMBA

 

ORÁCULO DE DELFOS

 

VEJA: DELFOS

 

ORÁCULO DE OBATALÁ

 

VEJA: OBATALÁ

 

ORÁCULO DE OLORUM

 

 

VEJA: OLORUM

 

 

ORÁCULO DE SIMIROMBA

 

VEJA: SIMIROMBA

 

ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ

 

A entidade denominada OBRAS SOCIAIS DA ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ - OSOEC - Vale do Amanhecer - fundada em 15 de abril de 1964, é uma sociedade civil, de natureza beneficente, apolítica e constituída de acordo com as leis vigentes no País e revelações doutrinárias emanadas da Clarividente Neiva Chaves Zelaya, tendo por finalidade a prática e desenvolvimento do mediunismo e prestação de assistência social, tudo sob a égide do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Reconhece o plano espiritual como razão das causas e, em consequência, admite a existência de diversos mundos espirituais em suas múltiplas formas na evolução cósmica: a essência elemental (energia condensada) e a quintessência. No dia 8 de novembro de 1959, na União Espiritualista Seta Branca - UESB, coordenados por Tia Neiva, um grupo de médiuns buscou aplicar os princípios evangélicos de Jesus, sob o trinômio Humildade, Tolerância e Amor na prática do mediunismo puro e científico através do socorro aos necessitados, estabelecendo um pronto-socorro universal, trabalhando e sendo atendidas pessoas independentemente de idade, sexo, cor, raça e condições sociais. Inicialmente instalados na Serra do Ouro (Km 64 da BR-060, Alexânia, GO) a Ordem Espiritualista Seta Branca teve intensa atuação, sendo sido revelados os princípios da Corrente Indiana do Espaço, que deram origem ao transcendentalismo da entidade. Em 1964 a Ordem se mudou para Taguatinga, onde, em modestos barracões de madeira, o socorro espiritual e o desenvolvimento mediúnico continuaram. Em novembro de 1969, Tia Neiva transferiu a célula de Taguatinga para a zona rural de Planaltina, numa área às margens do ribeirão Pipiripau, no Km 26 da rodovia DF-130. Foi fundada, então, a OSOEC, revelando à humanidade a mais dinâmica forma para desenvolvimento mediúnico e doutrinário através da criação, por Tia Neiva, do Apará e do Doutrinador, elementos catalisadores das energias transcendentais para o equilíbrio das ações e reações. Em 1973 foram feitas as primeiras Iniciações Dharman Oxinto. Trabalhando em um Templo pequeno, de madeira, os mestres Jaguares dedicados conseguiram erguer um Templo de pedra, que foi inaugurado em 1974. Em 1975 se deu a primeira Elevação de Espadas. Como se trata de uma Corrente Universal, a Doutrina do Amanhecer se expandiu para outros locais do território nacional, onde foram criados Templos Externos, atualmente denominados Templos do Amanhecer, coordenados por um dos três Presidentes da Ordem - o Trino Ajarã (*), Mestre Gilberto Chaves Zelaya, filho de Tia Neiva. A OSOEC tem como fundamentos básicos a expansão e a consolidação da fraternidade entre os Homens e a divulgação e observância do Espiritualismo Universal, através do aprimoramento mediúnico e da assistência social, realizando trabalhos de estudos, doutrina e práticas mediúnicas na formação de Doutrinadores e Aparás, militando no campo das obsessões, tudo em plena harmonia com os ensinamentos do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. O tratamento de doenças obsessivas é feito pela prática mediúnica e orientação doutrinária, sem qualquer contato físico com os pacientes, sendo proibidas as prescrições de receitas, medicamentos e cirurgias ou operações.

 

ORGULHO

 

O orgulho é o sentimento daquele que tem um conceito muito elevado, até mesmo exagerado, de si próprio, o que o faz vaidoso, com demasiado amor-próprio, com soberba. Para o médium de nossa Corrente, o orgulho é um terrível precipício. É quando o médium se acha dono da verdade, quando pensa que é muito bom porque seus Mentores são melhores do que os outros, é quando se acha muito importante ou muito forte, tendo esquecido que sua força só existe em função de seus Mentores e que seu aprendizado nunca se completa, pois somos Mestres ensinando Mestres, Mestres aprendendo com Mestres.

 

· “Preserva tua mente do orgulho, pois o orgulho provém somente da ignorância. O Homem não tem conhecimento. Pensa ser grande, ter feito esta ou aquela grande coisa. Se o seu pensamento for aquilo que deve, pouca dificuldade encontrará na ação. No entanto, lembra-te que para seres útil à Humanidade, teu pensamento deve se traduzir em ação!” (Humarran, abr/62)

 

ORIGEM

 

Cada espírito tem sua Origem, também chamada Origem Colonizada, porque é sempre uma Colônia, de onde partiram vários espíritos que formam a família espiritual. Através de seus elementos, agem, reagem e interagem pelas diversas encarnações e vão chegando, um de cada vez, agrupando-se no Canal Vermelho, ali ficando até que a família esteja completa e possam, então, retornar à sua Origem. Quando há familiares mais atrasados, estes recebem apoio dos mais evoluídos, com vistas a logo completarem seu grupo. Na maioria dos Jaguares, a Origem é Capela. Mas existem várias outras Origens em diferentes pontos do Universo, que um dia nos serão reveladas.

 

· “Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarran, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo compraram suas mansões. Perguntei a Humarran: ‘Onde conseguiram dinheiro?’ ‘Conseguiram na luz dos seus bônus!’ ‘E o que fizeram para ganhar bônus?’ ‘Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros’ Sim, é fundamental a tolerância para os que estão em jugo. Precisamos ter muita paciência com os demais. Dessa paciência é que vem o amor - o amor incondicional. Cresce dentro da gente uma vontade muito grande de proteção. E Deus faz com que nossos filhos sejam as nossas vítimas do passado. Mesmo porque o Homem-Pai amolece o seu coração no desejo de protegê-los. Pai na totalidade, o Homem ainda tem o seu coração muito duro. (...) A grande família estava no Canal Vermelho e caminhava em sua missão. Enquanto isso, a cada dia chegava um atrasado e ia ficando por ali. ‘Por que tudo isso?’ Humarran me respondeu: ‘Porque os espíritos só vão para sua Origem Colonizada quando chega o último membro e quando não mais tem inimigo em seu povo!’ (Tia Neiva, 11.9.84)

 

ORIXÁ

 

Os imortais Equitumans (*), depois de banidos da Terra, foram se transformando em lendas e deuses e o Homem foi construindo suas cidades e suas religiões. A partir daí, os grandes missionários começaram a vir à Terra e os Equitumans, recolhidos no Planeta Mãe, começaram a reencarnar nos descendentes de seus antigos corpos. Aí então teve início outro tipo de luta: alguns desses espíritos, saudosos de seu antigo poder, começaram a se organizar no etérico da Terra e a formar falanges. Os antigos poderes psíquicos foram sendo sedimentados em manipulações mediúnicas e os dois planos - o físico e o etérico - intensificaram seu intercâmbio. Um grande missionário, que hoje, para nós, se chama Seta Branca, reuniu os remanescentes mais puros e os dividiu em sete tribos, que foram distribuídas nos antigos pontos focais dos Equitumans. A eles coube recomeçar a tarefa interrompida. Cada tribo compunha-se de mil espíritos. Foi aí que foram criadas as hierarquias dos Orixás, os grandes chefes que tinham a virtude de se comunicar com os Mestres. Orixá é palavra afro-brasileira que significa “divindade intermediária entre os crentes e a suprema divindade”. Cada Orixá tinha a seu serviço outros sete orixás de menor grau e estes, por sua vez, também os tinham, o que originou a organização septenária das falanges. Orixás, na Linha Africana da Corrente do Amanhecer, são regentes de determinadas forças. São os Cavaleiros de Deus, portando forças específicas para a realização de suas missões, e, na Doutrina do Amanhecer, assumindo separadamente ou em conjunto, a responsabilidade da projeção de forças em cada trabalho ou ritual. Sua maior atuação se faz nos dias de Trabalho Oficial, por causa do grande número de pacientes e intensidade dos trabalhos. Cavaleiros Orixás são os Cavaleiros das Lanças de diversas cores, que se deslocam no conjunto de forças de Oxan-by. Os Três Cavaleiros da Luz, invocados no Terceiro Sétimo, são Orixás que se dedicam à cura - os Cavaleiros das Lanças Verde, Azul e Vermelha - Espíritos Iluminados, cuja ação unida se transmite ao Jaguar trazendo-lhe grande bem-estar, com proteção suplementar à dada pelos seus Mentores. Os dirigentes dos Retiros e dos Trabalhos Oficiais são denominados Orixás do Dia.

 

 

OURO

 

As Escrituras revelam que os Magos eram uma casta sacerdotal sábia, existente entre Medas, Caldeus e Persas, e que os sábios ofertaram os três presentes homenageando a Divindade de Jesus (incenso), a Sua Realeza (ouro) e a Sua Humanidade (mirra, um refinado perfume oriental).

 

OXALÁ

 

VEJA: PAI SETA BRANCA

 

OXAN-BY

 

OXAN-BY é um Raio de Olorum (*), compondo-se por conjunto de forças curadoras que atuam no perispírito e no plexo físico, compondo-se da LEGIÀO DOS CAVALEIROS DA LUZ, onde estão Reili e Dubale, destacando-se sete Orixás:

 

CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA - A força do Amor Incondicional;

 

CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA - O poder desobsessivo;

 

CAVALEIRO DA LANÇA VERDE - A cura psíquica, os poderes da mente;

 

CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS - A cura do corpo físico;

 

CAVALEIRO DA LANÇA AZUL - O equilíbrio para a Paz Interior;

 

CAVALEIRO DA LANÇA NEGRA - CHAPANÃ - A Justiça Final;

 

CAVALEIRO DA LANÇA ÁUREA - A Paz Universal.

 

OXOSSE

 

Oxosse é um Raio de Olorum (*), que nos rege e nos guarda na sutileza de nossa alma. Seus Adjuntos - os Cavaleiros de Oxosse - são Capelinos que fazem os trabalhos desobsessivos e se encarregam de conduzir os espíritos perdidos nas Trevas, energizados pelos trabalhos e rituais da Corrente do Amanhecer, para as Casas Transitórias, Albergues e Hospitais no Espaço.

 

· “Oxosse, nosso Guarda, nosso Guia, Primeira Raiz protetora nativa desta tribo espartana, raiz esta que influencia o misticismo da alma - microplexo - nos dando esta faculdade de desenvolver o nosso Sol Interior. (Tia Neiva, 1.9.77)