OBATALÁ
Obatalá é
o Ministro que, de seu Oráculo, envia forças giradoras
centrífugas e centrípetas para o Doutrinador, a luz
da razão e do entendimento, da compreensão e da confiança,
e para o cruzamento de forças no Oráculo de Agamor (*).
Não tem ação fora do chakra coronário,
onde concentra toda a sua energia. Para o Apará, atua como
força de equilíbrio e proteção, projetando,
em seu chakra coronário, a força protetora de seus sete
raios, conforme sua necessidade. É a força do SOL, pura
e brilhante, emanando o equilíbrio das energias do corpo físico
através da recomposição e energização
dos átomos formadores das células. De grande poder,
o Ministro Obatalá é poderosa fonte de energia para
todos os trabalhos curadores e desobsessivos na Corrente, especialmente
a Corrente Mestra, que flui de Tapir, que é um Raio de Obatalá.
O Oráculo de Obatalá é o Oráculo do Amor,
é o Grande Oriente de Oxalá, das forças regidas
pelo grande Oxalá. Obatalá é espírito
de alta hierarquia. Para seu Oráculo são conduzidos
os espíritos que precisam de ajuda: os sofredores, os doentes,
aqueles que se perderam no ódio. Para lá são
encaminhados, em sua maioria, os espíritos entregues por uma
elevação do Doutrinador, que tem toda uma força
cabalística. As forças desobsessivas projetadas pelo
Oráculo de Obatalá são regidas pelo Adjunto Jurema.
Os Jaguares, aprendendo a manipular essas forças em conjunto
com outras, vão construindo a Raiz do Amanhecer que formará
o Oráculo de Koatay 108, realizando a junção
das forças da Terra - Xangô - com as do Céu -
Pai Seta Branca., manipuladas por Tia Neiva.
· CORRENTES BRANCAS
DO ORIENTE MAIOR são raios ou raízes projetadas pelo
Oráculo de Obatalá e que, cruzando-se com raios do Oráculo
de Olorum, agem, junto com a Corrente Indiana do Espaço, nos
diversos Sandays e trabalhos no Templo. São apenas divididas
de acordo com as finalidades de cada trabalho. Destas Correntes fazem
parte as Linhas dos Pretos Velhos, dos Caboclos, das Princesas e das
Sereias, e dos Médicos do Espaço.
· TAPIR é
um Raio de Obatalá, com força nativa predominante no
Reino Central, que projeta, no Templo, a energia da Corrente Mestra
e atua intensamente no Doutrinador.
OBSESSÃO
A luta entre espíritos
que se desenrola no plano físico é chamada obsessão.
A personalidade de um espírito encarnado busca a tranquilidade,
a satisfação de suas necessidades básicas, a
harmonia com seu meio ambiente e com a sociedade em que vive, submetendo-se
às leis físicas e sociais que a regem; seu espírito
- sua individualidade - busca o conflito e o acerto de contas, a cobrança
ou o pagamento de débitos transcendentais. Assim, a ligação
de um espírito com outro altera o comportamento no plano psicofísico,
interferindo na mente e no sistema nervoso central ou no sistema nervoso
neurovegetativo, provocando desequilíbrios e doenças.
A obsessão é um estado de profunda ligação
que se faz, geralmente, entre um espírito desencarnado e um
encarnado, havendo, todavia, casos em que há falanges obsessoras.
Na obsessão, a sede de vingança do espírito desencarnado,
que está mergulhado no ódio, consegue se ligar à
sua vítima por meio da afinidade vibracional, por estar a pessoa
alimentando sentimentos de ambição, de ódio e
de insatisfação. Não existe obsessão entre
encarnados, mas, sim, o Vampirismo (*) - quando um espírito
encarnado suga a energia de outro encarnado - e a Cobrança
(*) - situação comum, dentro da Lei do Carma, para o
reajuste de espíritos transcendentais. Na obsessão não
há nenhuma ligação entre a vítima e seu
obsessor a não ser vibracional. Tudo começa e acaba
no aspecto vibracional, tanto por parte do obsidiado como por força
dos trabalhos que atuam sobre o obsessor, fazendo com que deixe sua
vítima. Porém, tudo se passa exclusivamente na parte
vibracional. Estudos espiritualistas consideram quatro tipos de obsessão:
AUTO-OBSESSÃO - processo anímico, em que a própria
mente gera um estado patológico, provocando crescente desequilíbrio,
normalmente atribuída a um espírito, mas, na realidade,
fruto das próprias conseqüências da Lei de Causa
e Efeito, quando o próprio espírito da vítima
é que atua por força de reações adversas
em sua caminhada, baixando seu padrão vibratório, sendo,
na maioria dos casos, uma obsessão de si mesmo; OBSESSÃO
SIMPLES - processo inicial, com pouco sintomas sendo percebidos, que
vão aumentando e dão à vítima a percepção
da ação de uma força exterior, comumente acontecendo
com quem não atende às necessidades de trabalho de sua
mediunidade, evoluindo para distúrbios mentais e perturbações
de efeito físico, tais como visões, ruídos e
movimentação de objetos, usadas pelo obsessor com a
força ectoplasmática da vítima; FASCINAÇÃO
(*) - processo mais acentuado, em que o obsessor já controla
a mente da vítima, gerando ilusões e bloqueando o raciocínio,
desaparecendo a autocrítica e levando o obsidiado a uma triste
situação de desequilíbrio; e SUBJUGAÇÃO
(*) - processo final, em que a vítima é tomada totalmente
pelo obsessor, confundindo-se seu estado com os quadros patológicos
de esquizofrenia e loucura, em estado de completo desequilíbrio
mental e comprometimento físico, com sistema neuromuscular
refletindo uma total descoordenação, tendo alucinações
visuais e auditivas, desligamento afetivo, desinteresse pela realidade
e profundo desprezo pela vida. No trabalho “No Limiar do III
Milênio”, o Trino Tumuchy nos fala das obsessões:
OBSESSÃO POR DESENCARNADO - a mais comum, quando o espírito
encarna e traz o compromisso de reajustes com outros espíritos
desencarnados, que passam a lhe criar problemas de várias gradações
e naturezas quando as condições de cobrança são
desequilibradas; OBSESSÃO POR FALANGES - feita por falanges
de espíritos que cobram algo que lhes foi coletivamente feito
por um único espírito que está encarnado e na
exploração de fontes de energia que lhes é afim,
como nos casos de alcoólatras, políticos, cientistas
e líderes sectários; OBSESSÃO LICANTRÓPICA
- a realizada por elítrios; OBSESSÃO EPILÉTICA
- causada pela presença de elítrios no cérebro
do encarnado, causando-lhe convulsões; OBSESSÃO POSSESSIVA
- quando o espírito se liga ao indivíduo pela afinidade
vibracional, usando os plexos nervosos como pontos de contato; OBSESSÃO
DO PRÓPRIO ESPÍRITO - na qual o obsessor é o
próprio espírito da pessoa que, dominada por quadros
do passado e influências de outros espíritos, entra em
angústia constante, provocada pela desassociação
extremada entre sua atual personalidade e sua individualidade; OBSESSÃO
RELIGIOSA - é a escravidão espiritual em suas várias
modalidades de expressão, originada, em geral, pela educação
religiosa, divorciada da educação comum para as coisas
da vida; e OBESSÃO QUÍMICA - gerada pelo plexo dos alcoólatras
e dependentes de drogas, estabelecendo os obsessores afinidades tão
fortes que anulam a vontade e o sistema nervoso central de sua vítima,
tornando-a desligada do mundo físico e perturbada em sua psiquê,
assegurando, assim, uma permanente fonte das vibrações
de baixo padrão.
OBSESSOR
Quando desencarna com
ódio, o espírito (*) não consegue sequer manter
a posição invertida ao corpo. Fica desatinado, rodando
em círculos e de nada serve sua passagem por Pedra Branca (*).
Sua única meta é vingar-se de quem lhe fez mal. Torna-se,
assim, um obsessor, um espírito que mantém relacionamento
direto com um ser encarnado, por afinidade decorrente do relacionamento
estabelecido quando ambos habitavam o mesmo plano. Numa das passagens
do Evangelho, Mateus (VIII, 16 e 28 a 32) nos relata: “E, chegada
a tarde, trouxeram a Jesus muito endemoninhados e Ele, com a sua palavra,
expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos.(...)
E tendo chegado à outra banda, à província dos
gadarenos, saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos
dos sepulcros; tão ferozes eram que ninguém podia passar
por aquele caminho. Eis que clamaram, dizendo: Que temos nós
contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do
tempo? E andava pastando diante deles uma manada de muitos porcos.
E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos
que entremos naquela manada de porcos. E Ele lhes disse: Ide! E saindo,
eles se introduziram na manada de porcos; e eis que toda aquela manada
de porcos se precipitou no mar por um despenhadeiro, e morreram noas
águas.” E, em IX, 32 e 33: “Trouxeram a Jesus um
homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo,
e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel!”
O obsessor persegue e assedia um encarnado de forma implacável,
em constante troca de energias. O afastamento de um obsessor só
se faz quando ele é atingido pelo ectoplasma do Doutrinador.
Em Marcos (I, 23 a 26) foi dito: “Estava na sinagoga um homem
com um espírito imundo, o qual exclamou: Ah! Que temos contigo,
Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei que és: o Santo
de Deus! E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele! Então,
o espírito imundo, convulsionando-o e clamando com grande voz,
sai dele.” Na verdade, o obsessor, na maioria dos casos, só
se retira pela solução da razão do assédio
ou pela sua conscientização na doutrina recebida em
diversas passagens pelos trabalhos. Raramente ele se afasta com um
só trabalho, e devemos ter muita cautela em trabalhos especiais,
pois um afastamento forçado pode resultar em efeitos piores
do que a própria obsessão. Existem falanges de espíritos
que, em ocasiões de guarda aberta de um encarnado, exercem
ações obsessoras, como, por exemplo, os Alaruês,
os Exus, os Falcões e legiões de Murumbus, Murussangis,
Muys, Sexus e outros sofredores do Vale das Sombras.
· “Vivemos
a marcha evolutiva para uma Nova Era. Aprender para ensinar; conhecer
a filosofia das falanges do Céu e da Terra; dos que se dizem
nossos inimigos. De acordo com todo o nosso acervo de conhecimentos,
temos nesta grande precisão de estar bem esclarecidos da vida
fora da matéria. Há algum tempo, descrevi o problema
das atuações obsessivas, fenômeno não registrado
mas que existe nas neuroses obsessivas do espírito, que sofre
incontroláveis atuações sem interrupção.
Estando em sequência, verificamos uma projeção
nas mais recentes manifestações. Nestas projeções
é que nos enganamos, porque a vítima ou paciente fica
com o corpo oscilando, como sempre acontece, sem conseguir se equilibrar.
Apesar de minha calma aparente, também muitas vezes preciso
ter cuidado, porque as projeções são tão
fortes que podem me desequilibrar.” (Tia Neiva, 7.9.77)
· “Qualquer
espírito penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas infelicidades
poderá fazer!... E de seu plexo nada poderá oferecer.
Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto de deixá-la.
O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará.
A interferência de um espírito cobrador em um Trono,
como inúmeros casos que eu conheço, por displicência
do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o Doutrinador
é a única testemunha defesa. (...) O Doutrinador está
se preparando para não ter dúvidas - essa a minha insistência!
Nos enfermos, pela atuação de uma projeção
negativa, obsessiva, a tendência é confundir o ambiente
para que não se obtenha um diagnóstico preciso para
levar a vítima ao seu objetivo. Não é muito fácil
distinguir a situação precisa do caso. É verdade
que a razão não se afasta de Deus. Deus é absolutamente
Fé e absolutamente Razão! (...) Existe a esquizofrenia
por uma pena passiva; a esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária
- a mais perigosa, porque envolve toda a família. É
um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se
reajustando. (...) O aparelho, quando está fora de sintonia
espiritual ou anímico, os espíritos sem luz têm
mais acesso sobre ele, de maneira que o seu padrão fica obsidiado
ou obsedado. O obsidiado tem a possessão, ou melhor, algum
espírito perseguindo ou protegendo, chamando-o à responsabilidade.
Vem, então, a história de um médium obsedado.
É bem parecido com o esquizofrênico, de maneira que ele
vai se desenvolvendo e vai melhorando. O obsedado por elítrio
tem sua cura feita pela manipulação de forças
mântricas desobsessivas, passes e, também, por medicamentos.
Agora, vem a história do obsedado que se diz às portas
da morte e, inclusive, leva os médicos a crerem e a encharcá-lo
com psicotrópicos, choques, etc. A este, pouco podemos fazer.
Vem o psíquico que se sente infeliz, desprezado, mal amado:
Este é fácil - desenvolve, e tudo bem... (...) Falando
melhor no obsidiado, um espírito de Luz pode obsidiar um médium.
Um Caboclo, da Falange Pena Branca, que tem as suas técnicas,
pode permitir que um cobrador se infiltre no seu tutelado e levá-lo
à obsessão, caso ele esteja caminhando para a sua própria
destruição. Este médium, cuja obsessão
foi permitida pelo seu próprio Mentor, entra sempre carregado
pelos seus familiares, que o acham muito mal. A falta de religião
dos seus pais o fez assim. Sua cura pode ser bem difícil, ou
bem fácil, desde que ele, o portador, se conscientize.”
(Tia Neiva, 13.9.84)
ÓDIO
O ódio, a ira,
o rancor e a raiva são características de um sentimento
negativo que impele o indivíduo a causar ou desejar mal a alguém,
propensão muito acentuada nos espíritos de baixo padrão
vibratório para a violência e a vingança. É
uma reação violenta e desordenada para com pessoas,
animais, seres inanimados e objetos, que são causadores de
algum tipo de contrariedade para quem emana o ódio. Este sentimento
é altamente prejudicial para o próprio ser, causando
seu aviltamento e traduzido por palavras, gestos e pensamentos pouco
dignos, moralmente condenáveis, levando a tristes quadros.
Quantos espíritos desencarnam no ódio, e ficam presos,
por suas próprias vibrações, em pesadas camadas,
vibrando naqueles a quem odeia, muitas vezes se transformando em elítrios
(*) e perdendo várias encarnações pela cegueira
de que são acometidos. Cobradores (*) e obsessores (*) vivem
nestas baixas vibrações, e muitos são atraídos
pela energia emanada pelo Homem encarnado que vibra seu ódio,
complicando seu quadro e gerando fantástica força negativa,
de alto poder destruidor. Quem é sujeito a irritações
e ataques de raiva ou a destilar seu ódio indistintamente,
em várias direções, deve começar seriamente
a se preocupar com sua recuperação, buscando aperfeiçoar
seu autodomínio e ser prudente, evitando as injustiças
que pratica com seus excessos de maus sentimentos. O desequilíbrio
psico-emocional pode levar o odiento a ter ódio de si mesmo,
o que conduz a estados críticos emocionais, gerando casos de
suicídios e demências graves. No reencarne (*), especialmente
em situações de expiação, provação
ou reparação, o espírito está sujeito
às influências do ambiente em que programou sua nova
vida, bem como às influências transcendentais, que podem
levá-lo ao desequilíbrio e, como consequência,
ao ódio. A Medicina está cheia de casos de pacientes
que apresentam vários e graves males físicos, decorrentes
de ódios - principalmente pessoas idosas que odeiam filhos,
genros, noras, etc. Além do mal espiritual, apresentam perda
de peso, mau hálito, perda de apetite, insônia, mau funcionamento
do coração e do sistema imunológico. Pelo desequilíbrio
vibracional, há condições de desenvolver tumores
malignos e outros graves problemas que só poderão ser
resolvidos à medida que o ódio diminua ou desapareça.
Na verdade, não são raros os casos de pessoas que morrem
de ódio!
OLHOS
Segundo o filósofo
chinês Mêncio, “os olhos e os ouvidos não
têm por função pensar, e estão sujeitos
a serem turvados e embotados pelas coisas que os afetam. Mas pensar
é função da mente, que pode também ser
turvada e perturbada pela emoção, trazendo dificuldades
para a livre expressão do pensamento.” Quando nos referimos
aos “cegos, surdos, mudos e incompreendidos” não
estamos falando de alguma deficiência física, mas, sim,
sob o aspecto espiritual, vibracional. Aquele que é portador
de uma deficiência física está cumprindo a Lei
de Causa e Efeito, o seu carma (*), e só podemos ajudá-lo
fortalecendo seu espírito para que possa passar, sem revolta,
sua provação. Mas nossa missão inclui aqueles
que têm deficiências que os levam a não ver, a
não ouvir, a não falar e a não entender as lições
da Espiritualidade Maior, deficientes da visão de suas almas,
e que podem ser curados pelas vibrações de amor, pela
tolerância e pela humildade. No Sermão da Montanha, Jesus
ensinou (Mateus, VI, 22 e 23): “Teu olho é a luz do teu
corpo. Se o teu olho for simples, todo o teu corpo será luminoso.
Mas se o teu olho for mau, todo o teu corpo estará em trevas.
Se pois, são trevas a luz que há em ti, quão
grandes não serão as mesmas trevas?” E na parábola
dos operários, em Mateus XX, 15, surge uma indagação
que comumente fazemos: “Acaso o teu olho é MAU porque
eu sou BOM?”, demonstrando o poder maléfico da inveja,
que perturba tantas vidas. Os olhos são nosso contato mais
importante com as pessoas e com as coisas deste nosso mundo. Os olhos
- importantes pontos de emissão e recepção -
são uma espécie de extensão do encéfalo
e suas únicas partes visíveis ao mundo exterior, fazendo
contínua transmissão de imagens ao córtex visual,
localizado na superfície do encéfalo. Quando você
olha para alguém com ódio, gera violência; com
medo, traduz submissão e insegurança; com desconfiança,
produz rejeição. Se seu espírito estiver equilibrado
e sua vibração estiver elevada, seus olhos transmitirão
amor, ternura e segurança, gerando aceitação,
felicidade e paz em seu redor. É preciso aprender que, para
nossa alma (*), o importante é sempre ver o nosso Universo
com bons olhos! Quantos testemunhos da passagem de Jesus na Terra
declaram o poder de Seu olhar. Na história de Reili e Dubale,
Koatay 108 nos contou como aqueles dois cavaleiros mercenários
foram invadidos pelo grande amor incondicional pelo simples olhar
de Jesus. Os olhos do Doutrinador, o médium com suas consagrações
e dentro da perfeita conduta doutrinária, emite potente força
magnética, que lhe permite imensa ajuda a espíritos
sofredores, encarnados ou desencarnados, intensificando as palavras
pronunciadas em sua doutrinação, complementando seu
ensinamento. Uma grande verdade está no dito popular: os olhos
são o espelho da alma. Buda ensinou que “de olhos abertos
vemos o nosso mundo exterior; de olhos fechados sentimos o nosso mundo
interior.” Koatay 108 fez o juramento por seus olhos:
· “Jesus! No
descortinar desta missão, sinto renascer o espírito
da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É
por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te entregar
os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até
que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha
clarividência, usar as minhas forças mediúnicas
para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou
quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás
em mim!” (Tia Neiva)
OLORUM
Olorum é a força
regida pela LUA, na linha do Ministro Olorum, que se destaca pela
energia destinada à incorporação dos Aparás.
Absorvida pelo Sol Interior, em finas vibrações, faz
com que todos os chakras do médium se harmonizem. Este Oráculo,
existente há milhares de anos, é presidido por um grandioso
espírito, Olorum, que acumulou forças milenares e que
manipula as forças telúricas e das coisas da Terra,
projetando-as, também, para o Oráculo de Agamor (*).
No Oráculo de Olorum se encontra a Cabala de Forças
do Ministro Olorum, que emite sete raios, geralmente trabalhados pelos
Aparás, de acordo com cada plexo, individualmente. Todavia,
conforme a capacidade e evolução de seu plexo, o médium
- Doutrinador ou Apará - recebe essas forças, que, mesmo
para aquele que não incorpora, agem no sentido de proporcionar
maior sensibilidade, intuição, dando-lhe mais segurança
no trabalho. Muitos de seus componentes formam as Correntes Brancas
do Oriente Maior (*). Na Doutrina do Amanhecer somos atendidos pelos
seguintes Raios de Olorum:
· IFAN (*) - O Cavaleiro
Ligeiro - Mensageiro dos Orixás - Tem atuação
destacada na chamada de forças, tendo a seu cargo a manutenção
dos trabalhos, fazendo com que cada um receba a presença de
um ou mais Orixás, conforme a necessidade. É o grande
coordenador das forças celestiais e tem atuação
em todos os trabalhos do Templo. Sua força conduz os espíritos
para a incorporação, a fim de que possam ser doutrinados
e recebam a carga de ectoplasma necessária à sua elevação.
É Ifan quem faz, também, a convocação
de legiões de Espíritos de Luz para atendimentos especiais,
quando preciso, principalmente quando Mestre Sol e Mestre Lua são
convocados para um trabalho específico, como a Unificação
com determinado objetivo.
· OXAN-BY (*) -
O conjunto de forças curadoras que atuam no perispírito
e no plexo físico, composta por sete Orixás - a Legião
dos Cavaleiros da Luz: CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA - A
força do Amor Incondicional; CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA
- O poder desobsessivo; CAVALEIRO DA LANÇA VERDE - A cura psíquica,
os poderes da mente; CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS - A cura
do corpo físico; CAVALEIRO DA LANÇA AZUL - O equilíbrio
para a Paz Interior; CAVALEIRO DA LANÇA NEGRA - CHAPANÃ
- A Justiça Final; e CAVALEIRO DA LANÇA ÁUREA
- A Paz Universal.
· PRETOS VELHOS
(*)- Falanges de espíritos de alta hierarquia que assumem a
roupagem de Pretos Velhos, atuando com simplicidade e carinho, em
ação desobsessiva, aliviando os seres humanos de seus
cobradores e obsessores, desintegrando cargas negativas pela força
do amor. Também a eles está destinado o trabalho das
comunicações, confortando os aflitos, revertendo quadros
de sofrimentos e dando esperança e paz àqueles que os
consultam. São verdadeiros seres revestidos de Luz e Amor,
sempre protegendo e orientando as pessoas, principalmente médiuns
que são seus aparelhos, confortando-os ou, se for o caso, repreendendo-os,
mas sempre com ternura e carinho, jamais magoando ou humilhando quem
quer que seja.
· CABOCLOS (*) -
São espíritos de grande poder que se apresentam na roupagem
de índios e índias, manipulando poderosas forças
desintegradoras de correntes negativas, trabalhando na limpeza das
auras dos pacientes, descarregando partículas ou resíduos
que possam ter escapado dos demais trabalhos, razão pela qual
a passagem pelos Caboclos - a Linha de Passes - é a última
etapa por onde passam os pacientes no Templo.
· POVO DAS ÁGUAS
(*) - Com muito poder e muita ternura, esses grandiosos espíritos
fazem a limpeza das auras e o fortalecimento dos plexos, equilibrando-os,
além do trabalho desobsessivo. Dividem-se em três categorias:
o Povo de Cachoeira, que habita nas cachoeiras e corredeiras das águas;
as Sereias, que habitam os rios e lagos de água doce; e o Povo
das Águas, que vive nos mares e oceanos. Todos estão
sob o comando de Mãe Yemanjá.
· MÉDICOS
DO ESPAÇO (*)- Entidades médicas especialmente direcionadas
para a cura espiritual e física, que, formada em falanges dirigidas
por um Médico Chefe - como, por exemplo, as do Dr. Fritz e
do Dr. Bezerra de Menezes -, agem na manipulação de
forças que produzem o reequilíbrio energéticos
dos pacientes, resultando na harmonização do padrão
vibratório que irá eliminar as causas das doenças
provocadas tanto por agentes biológicos ou químicos
como pela irradiação de elítrios e outros obsessores.
· ANJOS (*) e SANTOS
ESPÍRITOS - Entidades de alta hierarquia que atuam nos diversos
Sandays, projetando suas forças em conjunto com as das Estrelas,
realizando grandes fenômenos de cura, de desobsessão
e, especialmente, as aparições e materializações
que objetivam conduzir as atenções da humanidade, mergulhada
na violência e no materialismo, para as coisas de Deus.
OMEYOCAN
Quando os Tumuchy (*)
sentiram a pressão de indígenas e feras selvagens ameaçando
suas cidades, uma solução foi se mudarem para uma ilha-continente
- Omeyocan -, que os modernos historiadores denominam como Lemúria,
onde o Grande Orixá Jaguar implantou importante civilização
que muito prosperou, sendo mais tarde desintegrada pelas águas,
só restando, fora do oceano Pacífico, dois pontos, hoje
denominados como a Ilha de Páscoa e o Hawai. Segundo Amanto,
Omeyocan se constituiu na sede científica do planeta e no centro
de comunicações interplanetárias; chegavam chalanas
de Capela e para lá partiam; ali se reuniam os Orixás,
chefes máximos dos planos civilizatórios da Terra. A
viagem à região, feita por Tia Neiva em uma chalana
com Amanto, está descrita no livro “2000 - A Conjunção
de Dois Planos”. Na ocasião, ela viu que por baixo das
águas haviam complicadas construções de pedra,
muitos túneis e grandes abóbadas. Na superfície,
as grandes estátuas - os moays - que até hoje têm
impenetrável mistério para cientistas e pesquisadores.
Segundo Amanto, elas tinham várias finalidades, inclusive serviram
como portas indicativas, pois sob algumas delas existem entradas para
câmaras subterrâneas. Muitas seriam colocadas em outras
regiões do planeta, como indicativas, mas a desintegração
veio antes, e elas ali ficaram, algumas até semi-construídas
somente. Naquela época, a Natureza ainda estava em fase de
formação, com a Terra buscando sua rota de equilíbrio
com o Sol, e os grandes degelos aconteciam pelas altas temperaturas,
provocando maremotos que varriam os litorais com grande violência,
ao mesmo tempo em que as placas continentais e as camadas de terra
se moviam com grande intensidade, provocando erupções
vulcânicas e terremotos que modificavam todo seu relevo, fazendo
constante transformação das rochas e metais no solo
terrestre. Esses fenômenos abalaram a região de Omeyocan,
que submergiu no oceano Pacífico, exceto naqueles dois pontos
citados.
· “Aqui temos
a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre
o extrasensorial. Governamos a mente e as emoções, alteramos,
revolucionamos e modificamos as chamas vitais! Já nos desenvolvemos
através das Sete Raízes. Tudo isso parece muito distante
do teu alcance. A realidade é que o Jaguar está trazendo
para mais perto a visão de um quadro total. O Jaguar - o Homem
que foi individualizado em dezenove encarnações! Provamos,
sempre, que a Doutrina, somente a Doutrina, é a bagagem real
deste mundo para outro. Porque, mesmo que eu viva com os espíritos,
converse com eles, se entrasse em um disco voador, sem conhecer a
sua linguagem, sem o amor de uma doutrina em Cristo Jesus, nada me
iluminaria senão a missão de um compromisso religioso.
Não pensem que muitos cientistas já não viram
alguns fenômenos! Viram, sim. Viram mesmo, porém sem
sabê-los analisar. Sem amor e sem querer baixar-se de seus velhos
princípios, deixaram-nos de lado e foram cumprindo o seu dever.
Não podemos criticá-los. Em uma de nossas vidas já
pagamos o nosso tributo! Foi no ano 80, mais ou menos, quando uma
linda tribo vivia na mais perfeita harmonia. Eram filhos do Sol e
da Lua. Os grandes ensinamentos vinham por intermédio do Grande
Equitumã, vindo de Cristo Jesus. Eram espíritos individualizados,
que traziam a sua linguagem espiritual. Esta tribo se deslocara de
diversas partes deste Universo etérico e extraetérico
e, aqui, no seu mundo feito de pedras, eram vidas, vidas que andavam
em busca das conquistas e levaram à frente a Ciência
dos Tumuchys. Formavam uma poderosa tribo, com a experiência
dos Ramsés e as comunicações dos grandes ancestrais.
Formaram um poderoso sacerdócio. Numara, o grande sacerdote,
enfrentava os mais árduos caminhos. Sua força mediúnica
e doutrinária já dominava o poder magnético das
cabalas e sobre suas ardentes vibrações recebia as constantes
visitas dos Grandes Iniciados que, periodicamente, abençoavam
aquele povo. Eram feitos grandes preparativos e as grandes amacês
baixavam por ali e, à distância, falavam com voz direta
e ensinavam os poderosos magnéticos, materializavam objetos
- lindas mantas - e afastavam as feras perigosas que tanto assombravam
aquela tribo. Porém, o Homem, quanto mais tem, mais exige!
Lindo, lindo é o que podemos dizer... Aqueles Homens se amavam.
Lindos casais se uniam pelas bênçãos das amacês.
Os Homens daquela tribo, apesar de serem Equitumãs, Ramsés
e audaciosos Cavaleiros Verdes, viviam cento e vinte e até
duzentos anos! Tinham o prazer de ver seus filhos em harmonia. As
amacês ensinavam a união da família e o verdadeiro
amor. Porém, Numara insistia em suas experiências. Queria
que fossem normais os seus encontros com as amacês. Era o mais
teimoso dos sacerdotes, sete Iniciados que, com toda a harmonia, guardavam
aquele povo. As amacês mandavam que todos saíssem de
suas casas e, com vôos razantes, riscos profundos e luminosos,
deixavam tudo iluminado: as ruas, as montanhas, onde houvesse pedra!
Dali se comunicavam com outros lugares e outras tribos. Dali se avizinhavam
muitas tribos. Numara era o representante de uma grande civilização
de conhecimentos eletrônicos, ou melhor, nucleares. Com a graça
das amacês, foi tecido um macacão, ao qual se dava o
nome de ANODAI. Todo canalizado, voava pela energia do Sol e, deixado
na cabine de controle, ali recebiam, também, sua rota. Menos
sofisticado do que hoje, porém muito eficientes. Eram Jaguares
destemidos, eram Homens-Pássaros que voavam e se estendiam
por toda a parte da América. Em todo o continente estátuas
enormes e iluminadas destacavam a Terra dos Homens-Pássaros.
Tudo era de acordo com as amacês. Nada mais posso dizer, filho,
sobre o que aquela gente fazia. Numara já estava velho e não
ensinava sua ciência. Também, esta tribo sempre foi displicente,
principalmente naquela era! Vinham recentemente de um mundo de agressão.
Sim, filho, água e areia! Faziam formas e as enchiam com este
material. Secavam com a energia atômica. Fizeram grandes estátuas
de seus sacerdotes, sob as quais guardavam sus objetos de voar. Eram
tubos, tubos fininhos, que guardavam todo o magnético atômico
que lhes cobria o corpo. Foi uma grande metrópole, mística
e de um povo refinado. Porém, Numara tinha como única
preocupação tirar o que mais pudesse das amacês,
apesar de muito as amar e respeitar. Era um dia de festa e todos anunciavam
os festejos. Era uma noite de luar, a triste noite nefanda!... Os
raios se desencontraram, desintegrando tudo o que fosse vida. Foi
uma triste experiência...” (Tia Neiva, 21.11.81)
ONER
ONER - Terceiro Adjunto
- É uma Raiz de Simiromba (*), o Raio da Iniciação,
força dos Grandes Iniciados que se projeta no médium
quando faz sua Iniciação Dharman Oxinto (A Caminho de
Deus). O médium a recebe como acréscimo à força
de Eridan.
ORAÇÃO
A oração
é uma manifestação da religiosidade do Homem.
A oração difere da prece (*) por ser geralmente espontânea
e nascer no âmago de nosso ser, enquanto a prece obedece a palavras
e chaves pelas quais buscamos forças para um trabalho ou ritual.
Pela oração invocamos a Espiritualidade Maior, agradecendo
pelo que nos foi concedido ou pedindo ajuda para nós ou para
alguém ou algum espírito que está necessitado
da força de uma oração, até mesmo um recém
desencarnado A oração é a busca de Deus e precisa
ser feita do fundo do coração, não precisa de
muitas palavras e nem de qualquer encenação para alcançar
a Divindade e gerar uma grandiosa força. Excluindo-se as orações
ritualísticas - geralmente preces -, devemos evitar as orações
memorizadas ou proferidas mecanicamente, sem sentimento ou com a atenção
posta em outra direção. Um médico – Alex
Carrel, Prêmio Nobel de Medicina – mente científica
porém consciente do lado espiritual do Homem, escreveu: “A
oração não é apenas um ato de culto. É,
também, uma visível emanação do espírito
de adoração do Homem, a forma de energia mais poderosa
que ele é capaz de gerar. A influência da prece sobre
o corpo e sobre o espírito é tão susceptível
de ser demonstrada como a das glândulas secretoras. Os seus
efeitos podem ser medidos em termos de resistências físicas
aumentadas, em maior vigor intelectual, em vitalidade moral e em uma
compreensão mais profunda das realidades nas quais assentam
as relações humanas. Se vos afizerdes ao hábito
de orar com sinceridade, vereis como a vossa vida se modificará
profundamente. A oração marca, com sinais indeléveis,
as nossas ações. Uma tranquilidade de atitude, um estado
efetivo de repouso que transparece na fisionomia são, em geral,
observados em todos os que enriquecem com tais poderes a sua vida
íntima. A oração é tão real como
a gravidade terrestre. Na minha qualidade de médico, tenho
visto enfermos que, depois de tentar, sem resultado, os outros meios
terapêuticos, conseguiram libertar-se da melancolia e da doença
pelo sereno esforço da oração.(...)Só
na oração realizamos aquela completa e harmoniosa conjugação
de corpo e espírito que dá à fraca argila humana
sua solidez inabalável. Toda vez que nos dirigimos a Deus,
melhoramos de corpo e alma.” O Homem sincero e piedoso quando
ora, mesmo em público, está a sós com Deus. A
oração deve ser feita com consciência, com a porta
fechada, como nos disse Jesus, isto é, neutralizando nossos
sentidos para que toda nossa atenção esteja concentrada
na oração. Jesus nos ensinou a necessidade da oração:
a espontânea, para um contato individual com o Pai, e a ritual,
inserida numa Lei; a oração de júbilo, de louvor
e de ação de graças e a oração
nos momentos de amargura, de súplica ou de reparação;
oração na presença de outras pessoas ou a oração
na solidão. Antes de produzir qualquer fenômeno, Jesus
orava. Em Mateus (VI, 5 a 13), trecho do Sermão da Montanha,
encontramos a orientação de Jesus: “E quando orardes
não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de
rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem
vistos pelos Homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua
recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu aposento
e, fechada a porta, ora a teu Pai secretamente. E teu Pai, que vê
o que é oculto, dar-te-á a recompensa. E quando orardes,
não faleis muito, como os gentios, pois julgam que pelo seu
muito falar serão ouvidos. Não queirais portanto parecer-vos
com eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário
antes que vós lho peçais. Assim, pois, é que
vós haveis de orar: ‘Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o teu nome. Venha a nós o teu reino. Seja
Feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu. O pão
nosso supersubstancial dá-nos hoje, e perdoa-nos as nossas
dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores,
e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos
do mal. Amém.’ Esse mantra universal, com pequenas alterações,
contém todos os aspectos essenciais, tudo o que precisamos
de nosso Pai Celestial, por entendemos como “pão nosso”
as forças naturais e sobrenaturais que necessitamos para nossa
evolução. Também é expressada a condição
para obter nosso perdão divino: perdoarmos àqueles que
nos ofenderam. E pedimos ajuda para que possamos resistir às
inevitáveis tentações, que são oportunidades
úteis para nossa evolução, para testar nossa
consciência e nossa perseverança no Bem e na conduta
doutrinária, mantendo-nos alertas. Conselho do Divino e Amado
Mestre: ORAI E VIGIAI! Na Doutrina do Amanhecer muito usamos o Mantra
Universal - o Pai Nosso - e a Oração de São Francisco,
esta nos trabalhos de libertação.
PAI NOSSO - O MANTRA UNIVERSAL
PAI NOSSO QUE ESTÁS
NO CÉU E EM TODA A PARTE,
SANTIFICADO SEJA O TEU
SANTO NOME.
VENHA A NÓS O TEU
REINO, SEJA FEITA A TUA VONTADE
ASSIM NA TERRA COMO NOS
CÍRCULOS ESPIRITUAIS.
O PÃO NOSSO DE
CADA DIA DA-NOS HOJE, SENHOR,
PERDOA NOSSAS DÍVIDAS
SE NÓS PERDOARMOS
AOS NOSSOS DEVEDORES.
NÃO NOS DEIXES
CAIR EM TENTAÇÃO E LIVRA-NOS DO MAL,
PORQUE SO EM TI BRILHA
A LUZ ETERNA,
A LUZ DA GLÓRIA,
DO REINO E DO PODER
POR TODOS OS SÉCULOS
SEM FIM!
SALVE DEUS!
ORAÇÃO DE
SÃO FRANCISCO DE ASSIS
SENHOR! FAZE DE MIM INSTRUMENTO
DA TUA PAZ!
ONDE HOUVER ÓDIO,
FAZE QUE EU LEVE O AMOR,
ONDE HOUVER OFENSA, QUE
EU LEVE O PERDÃO,
ONDE HOUVER DISCÓRDIA,
QUE EU LEVE A UNIÃO,
ONDE HOUVER DÚVIDAS,
QUE EU LEVE A FÉ,
ONDE HOUVER ERROS, QUE
EU LEVE A VERDADE,
ONDE HOUVER DESESPERO,
QUE EU LEVE A ESPERANÇA,
ONDE HOUVER TRISTEZA,
QUE EU LEVE A ALEGRIA,
ONDE HOUVER TREVAS, QUE
EU LEVE A LUZ!
Ó, MESTRE!
FAZE QUE EU PROCURE MAIS
CONSOLAR, QUE SER CONSOLADO,
COMPREENDER MAIS, QUE
SER COMPREENDIDO,
AMAR MAIS, QUE SER AMADO...
POIS É DANDO QUE
SE RECEBE,
É PERDOANDO QUE
SE É PERDOADO,
E É MORRENDO QUE
SE VIVE PARA A VIDA ETERNA!
ORÁCULO
Oráculo é
um tipo de Cabala presidido por um Espírito Superior, um ponto
emissor de forças, projetadas por seus raios ou raízes,
na medida da necessidade dos trabalhos e de acordo com a capacidade
do médium que as vai manipular. Os Oráculos são
organizações de um mundo assimétrico, formas
de vidas, onde muitas coisas acontecem: manipulações
de forças da Natureza, destinos de pessoas, transferências
de espíritos e muitos outros fatos. São muitos os Oráculos
nos Planos Espirituais, agindo por todo este Universo. Sobre a Terra,
três são os Oráculos que agem: o de Simiromba
(ou Ariano), o de Olorum e o de Obatalá. Há, ainda,
o Oráculo de Agamor (*), que manipula as energias emitidas
por aqueles três Oráculos. A reunião desses três
Oráculos forma o Reino Central. Cada raio de um Oráculo
é um poder do qual dispõe o mestre ou a ninfa, segundo
seu padrão vibratório, sua harmonia, seu desenvolvimento
e conduta doutrinária. Cada raio tem sua especialidade, e não
existe maior ou melhor raio. Existe, apenas, a soma dessas forças,
desses raios. Nunca se sabe de quantos raios dispõe um médium,
pois isso vai depender de muitos fatores individuais, principalmente
de suas consagrações, de sua evolução,
de sua conduta doutrinária, de seu padrão vibratório.
Passando em cada consagração um médium acrescenta,
se tiver merecimento, pelo menos um raio em sua bagagem. No Templo,
temos o Castelo do Oráculo, onde, de acordo com sua Lei específica,
se realiza a incorporação de Pai Seta Branca. Ali se
processa a energia plena, projetada pelo Oráculo de Simiromba,
para ser manipulada em benefício dos trabalhos, dos médiuns
e dos pacientes. Embora fique deserto fora das horas do trabalho,
o Oráculo fica permanentemente energizado, razão pela
qual, ao passar diante de seu portão, deve o mestre ou a ninfa
parar, abrir o plexo e captar, por uns instantes, aquela força
que Pai Seta Branca deixa à sua disposição. Com
a entrada em ação das forças da Estrela de Nerhu
(*), passamos a ter a projeção do Oráculo de
Agamor (*).
· “A época
atual é muito favorável aos esclarecimentos, porque
os missionários estão em pauta, assimilando os últimos
retoques para chegarem ao limiar do Terceiro Milênio. Buscando
o Sol Iniciático, das raízes transcendentais dos nossos
irmanados transcendentes que entravam na sintonia formal, sabendo
que tudo que atinge a Humanidade tem a sua raiz ou Adjunto, que trabalha
distintamente em seus ORÁCULOS, em sintonia cabalística.”
(Tia Neiva, 1.9.77)
· “O Adjunto
Yuricy tem as seguintes atribuições: grandes desenvolvimentos;
designar mediunidades; responsável pelo Oráculo de Simiromba
(deve estar presente nos rituais do Oráculo ou colocar uma
sua representante, verificar se tudo está em ordem, estar atenta
para que haja a manutenção do ritual nos dias e horários
prescritos pela Lei e deixar que o comandante realize o trabalho naturalmente,
dando-lhe, se for solicitada, as informações sobre o
ritual)” (Tia Neiva, 8.10.85)
ORÁCULO DE AGAMOR
VEJA: AGAMOR
ORÁCULO DE ARIANO
VEJA: SIMIROMBA
ORÁCULO DE DELFOS
VEJA: DELFOS
ORÁCULO DE OBATALÁ
VEJA: OBATALÁ
ORÁCULO DE OLORUM
VEJA: OLORUM
ORÁCULO DE SIMIROMBA
VEJA: SIMIROMBA
ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ
A entidade denominada
OBRAS SOCIAIS DA ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ - OSOEC - Vale
do Amanhecer - fundada em 15 de abril de 1964, é uma sociedade
civil, de natureza beneficente, apolítica e constituída
de acordo com as leis vigentes no País e revelações
doutrinárias emanadas da Clarividente Neiva Chaves Zelaya,
tendo por finalidade a prática e desenvolvimento do mediunismo
e prestação de assistência social, tudo sob a
égide do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Reconhece
o plano espiritual como razão das causas e, em consequência,
admite a existência de diversos mundos espirituais em suas múltiplas
formas na evolução cósmica: a essência
elemental (energia condensada) e a quintessência. No dia 8 de
novembro de 1959, na União Espiritualista Seta Branca - UESB,
coordenados por Tia Neiva, um grupo de médiuns buscou aplicar
os princípios evangélicos de Jesus, sob o trinômio
Humildade, Tolerância e Amor na prática do mediunismo
puro e científico através do socorro aos necessitados,
estabelecendo um pronto-socorro universal, trabalhando e sendo atendidas
pessoas independentemente de idade, sexo, cor, raça e condições
sociais. Inicialmente instalados na Serra do Ouro (Km 64 da BR-060,
Alexânia, GO) a Ordem Espiritualista Seta Branca teve intensa
atuação, sendo sido revelados os princípios da
Corrente Indiana do Espaço, que deram origem ao transcendentalismo
da entidade. Em 1964 a Ordem se mudou para Taguatinga, onde, em modestos
barracões de madeira, o socorro espiritual e o desenvolvimento
mediúnico continuaram. Em novembro de 1969, Tia Neiva transferiu
a célula de Taguatinga para a zona rural de Planaltina, numa
área às margens do ribeirão Pipiripau, no Km
26 da rodovia DF-130. Foi fundada, então, a OSOEC, revelando
à humanidade a mais dinâmica forma para desenvolvimento
mediúnico e doutrinário através da criação,
por Tia Neiva, do Apará e do Doutrinador, elementos catalisadores
das energias transcendentais para o equilíbrio das ações
e reações. Em 1973 foram feitas as primeiras Iniciações
Dharman Oxinto. Trabalhando em um Templo pequeno, de madeira, os mestres
Jaguares dedicados conseguiram erguer um Templo de pedra, que foi
inaugurado em 1974. Em 1975 se deu a primeira Elevação
de Espadas. Como se trata de uma Corrente Universal, a Doutrina do
Amanhecer se expandiu para outros locais do território nacional,
onde foram criados Templos Externos, atualmente denominados Templos
do Amanhecer, coordenados por um dos três Presidentes da Ordem
- o Trino Ajarã (*), Mestre Gilberto Chaves Zelaya, filho de
Tia Neiva. A OSOEC tem como fundamentos básicos a expansão
e a consolidação da fraternidade entre os Homens e a
divulgação e observância do Espiritualismo Universal,
através do aprimoramento mediúnico e da assistência
social, realizando trabalhos de estudos, doutrina e práticas
mediúnicas na formação de Doutrinadores e Aparás,
militando no campo das obsessões, tudo em plena harmonia com
os ensinamentos do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. O tratamento
de doenças obsessivas é feito pela prática mediúnica
e orientação doutrinária, sem qualquer contato
físico com os pacientes, sendo proibidas as prescrições
de receitas, medicamentos e cirurgias ou operações.
ORGULHO
O orgulho é o sentimento
daquele que tem um conceito muito elevado, até mesmo exagerado,
de si próprio, o que o faz vaidoso, com demasiado amor-próprio,
com soberba. Para o médium de nossa Corrente, o orgulho é
um terrível precipício. É quando o médium
se acha dono da verdade, quando pensa que é muito bom porque
seus Mentores são melhores do que os outros, é quando
se acha muito importante ou muito forte, tendo esquecido que sua força
só existe em função de seus Mentores e que seu
aprendizado nunca se completa, pois somos Mestres ensinando Mestres,
Mestres aprendendo com Mestres.
· “Preserva
tua mente do orgulho, pois o orgulho provém somente da ignorância.
O Homem não tem conhecimento. Pensa ser grande, ter feito esta
ou aquela grande coisa. Se o seu pensamento for aquilo que deve, pouca
dificuldade encontrará na ação. No entanto, lembra-te
que para seres útil à Humanidade, teu pensamento deve
se traduzir em ação!” (Humarran, abr/62)
ORIGEM
Cada espírito tem
sua Origem, também chamada Origem Colonizada, porque é
sempre uma Colônia, de onde partiram vários espíritos
que formam a família espiritual. Através de seus elementos,
agem, reagem e interagem pelas diversas encarnações
e vão chegando, um de cada vez, agrupando-se no Canal Vermelho,
ali ficando até que a família esteja completa e possam,
então, retornar à sua Origem. Quando há familiares
mais atrasados, estes recebem apoio dos mais evoluídos, com
vistas a logo completarem seu grupo. Na maioria dos Jaguares, a Origem
é Capela. Mas existem várias outras Origens em diferentes
pontos do Universo, que um dia nos serão reveladas.
· “Quero deixar
bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada
por Humarran, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme
família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo que
viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram:
chegaram ricos e logo compraram suas mansões. Perguntei a Humarran:
‘Onde conseguiram dinheiro?’ ‘Conseguiram na luz dos
seus bônus!’ ‘E o que fizeram para ganhar bônus?’
‘Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram
suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor
ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais
comportamentos que não fizeram sofrer os outros’ Sim,
é fundamental a tolerância para os que estão em
jugo. Precisamos ter muita paciência com os demais. Dessa paciência
é que vem o amor - o amor incondicional. Cresce dentro da gente
uma vontade muito grande de proteção. E Deus faz com
que nossos filhos sejam as nossas vítimas do passado. Mesmo
porque o Homem-Pai amolece o seu coração no desejo de
protegê-los. Pai na totalidade, o Homem ainda tem o seu coração
muito duro. (...) A grande família estava no Canal Vermelho
e caminhava em sua missão. Enquanto isso, a cada dia chegava
um atrasado e ia ficando por ali. ‘Por que tudo isso?’ Humarran
me respondeu: ‘Porque os espíritos só vão
para sua Origem Colonizada quando chega o último membro e quando
não mais tem inimigo em seu povo!’ (Tia Neiva, 11.9.84)
ORIXÁ
Os imortais Equitumans
(*), depois de banidos da Terra, foram se transformando em lendas
e deuses e o Homem foi construindo suas cidades e suas religiões.
A partir daí, os grandes missionários começaram
a vir à Terra e os Equitumans, recolhidos no Planeta Mãe,
começaram a reencarnar nos descendentes de seus antigos corpos.
Aí então teve início outro tipo de luta: alguns
desses espíritos, saudosos de seu antigo poder, começaram
a se organizar no etérico da Terra e a formar falanges. Os
antigos poderes psíquicos foram sendo sedimentados em manipulações
mediúnicas e os dois planos - o físico e o etérico
- intensificaram seu intercâmbio. Um grande missionário,
que hoje, para nós, se chama Seta Branca, reuniu os remanescentes
mais puros e os dividiu em sete tribos, que foram distribuídas
nos antigos pontos focais dos Equitumans. A eles coube recomeçar
a tarefa interrompida. Cada tribo compunha-se de mil espíritos.
Foi aí que foram criadas as hierarquias dos Orixás,
os grandes chefes que tinham a virtude de se comunicar com os Mestres.
Orixá é palavra afro-brasileira que significa “divindade
intermediária entre os crentes e a suprema divindade”.
Cada Orixá tinha a seu serviço outros sete orixás
de menor grau e estes, por sua vez, também os tinham, o que
originou a organização septenária das falanges.
Orixás, na Linha Africana da Corrente do Amanhecer, são
regentes de determinadas forças. São os Cavaleiros de
Deus, portando forças específicas para a realização
de suas missões, e, na Doutrina do Amanhecer, assumindo separadamente
ou em conjunto, a responsabilidade da projeção de forças
em cada trabalho ou ritual. Sua maior atuação se faz
nos dias de Trabalho Oficial, por causa do grande número de
pacientes e intensidade dos trabalhos. Cavaleiros Orixás são
os Cavaleiros das Lanças de diversas cores, que se deslocam
no conjunto de forças de Oxan-by. Os Três Cavaleiros
da Luz, invocados no Terceiro Sétimo, são Orixás
que se dedicam à cura - os Cavaleiros das Lanças Verde,
Azul e Vermelha - Espíritos Iluminados, cuja ação
unida se transmite ao Jaguar trazendo-lhe grande bem-estar, com proteção
suplementar à dada pelos seus Mentores. Os dirigentes dos Retiros
e dos Trabalhos Oficiais são denominados Orixás do Dia.
OURO
As Escrituras revelam
que os Magos eram uma casta sacerdotal sábia, existente entre
Medas, Caldeus e Persas, e que os sábios ofertaram os três
presentes homenageando a Divindade de Jesus (incenso), a Sua Realeza
(ouro) e a Sua Humanidade (mirra, um refinado perfume oriental).
OXALÁ
VEJA: PAI SETA BRANCA
OXAN-BY
OXAN-BY é um Raio
de Olorum (*), compondo-se por conjunto de forças curadoras
que atuam no perispírito e no plexo físico, compondo-se
da LEGIÀO DOS CAVALEIROS DA LUZ, onde estão Reili e
Dubale, destacando-se sete Orixás:
CAVALEIRO DA LANÇA
RÓSEA - A força do Amor Incondicional;
CAVALEIRO DA LANÇA
VERMELHA - O poder desobsessivo;
CAVALEIRO DA LANÇA
VERDE - A cura psíquica, os poderes da mente;
CAVALEIRO DA LANÇA
LILÁS - A cura do corpo físico;
CAVALEIRO DA LANÇA
AZUL - O equilíbrio para a Paz Interior;
CAVALEIRO DA LANÇA
NEGRA - CHAPANÃ - A Justiça Final;
CAVALEIRO DA LANÇA
ÁUREA - A Paz Universal.
OXOSSE
Oxosse é um Raio
de Olorum (*), que nos rege e nos guarda na sutileza de nossa alma.
Seus Adjuntos - os Cavaleiros de Oxosse - são Capelinos que
fazem os trabalhos desobsessivos e se encarregam de conduzir os espíritos
perdidos nas Trevas, energizados pelos trabalhos e rituais da Corrente
do Amanhecer, para as Casas Transitórias, Albergues e Hospitais
no Espaço.
· “Oxosse,
nosso Guarda, nosso Guia, Primeira Raiz protetora nativa desta tribo
espartana, raiz esta que influencia o misticismo da alma - microplexo
- nos dando esta faculdade de desenvolver o nosso Sol Interior. (Tia
Neiva, 1.9.77)