ECHÊ
A ninfa prisioneira
usa
um arranjo para os cabelos, feito com flores montadas em dois pedaços
de organza, sendo um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo
da cabeça, tanto para a ninfa Lua como a Sol. Após passar
pela representante da Condessa, as ninfas tiram seu echê, mas
não devem se desfazer dele, deixando-o aos pés de Pai
Seta Branca, como comumente fazem. Devem, sim, guardá-lo para
ser usado em outras prisões, assim como sua indumentária..
ECTOLÍTERO
O ectolítero é
uma membrana energética que envolve e separa as três
esferas do Sol Interior (*) e onde tem origem o ectolítrio.
Quando a pessoa desencarna, o ectolítero permanece com as energias
resultantes das ações que foram praticadas por aquele
espírito enquanto encarnado, contendo o charme (*).
ECTOLÍTRIO
Ectolítrio é
a energia que se forma no ectolítero, desprende-se do Sol Interior
(*) e faz uma trajetória muito rápida, mas intensa,
por todos os principais chakras (*), energizando-os e emitindo o padrão
vibratório da pessoa. É uma espécie de Kundalini
(*), só que não fica adormecida e, sim, em permanente
ação, porém tendo sua natureza e intensidade
dependendo do equilíbrio e energização do Sol
Interior.
ECTOPIA
Ectopia é a emissão
de ectoplasma. O ectolítero emite o ectolítrio, que
vai acionar o chakra laríngeo (*), permitindo que seja feita,
melo médium, a emissão do ectoplasma. Essa emissão,
assim, depende diretamente das condições proporcionadas
pelo médium, de acordo com a harmonia e o equilíbrio
de seu Sol Interior e pelas vibrações de sua mente.
ECTOPLASMA
O ectoplasma - ou fluído
magnético animal - é produzido no organismo, sendo variável
em teor e em quantidade conforme as metas cármicas ou programas
do espírito na Terra. É universal, porque todas as pessoas
- espíritos encarnados - o produzem, constituindo-se na base
do padrão vibratório (*) e da manifestação
mediúnica. De acordo com sua carga natural, dependendo das
condições de seu Sol Interior (*), o ectolítero
proporciona ectolítrio em níveis variáveis, influenciando
a ectopia, a emissão do ectoplasma. Quando equilibrado o Sol
Interior, o médium tem plena capacidade de emitir seu ectoplasma
portador de várias energias benéficas, seja um Apará
ou um Doutrinador, sentindo-se realizado em sua jornada. Numa incorporação,
as entidades manipulam aquele ectoplasma do Apará; no caso
do Doutrinador, quando este faz uma doutrina para um sofredor ou um
cobrador, quando emite dentro de uma Lei de trabalho, está
emitindo seu ectoplasma. Como fator de equilíbrio da energia
mediúnica, o ectoplasma precisa ser sempre renovado. E isso
se consegue pela atividade na Lei do Auxílio. Aquele que não
dá vazão à carga ectoplasmática, tanto
pela não integração em qualquer linha de trabalho
espiritual, pela não aceitação de usar sua capacidade
mediúnica, como também aquele que se afasta do trabalho
mediúnico por muito tempo, fica sujeito ao acúmulo desta
energia, gerando desequilíbrios e sérias insatisfações,
bem como distúrbios neurológicos e doenças físicas
graves. Pelo trabalho no Sistema Crístico, o médium
mantém o equilíbrio de sua concentração
ectoplasmática e supera muitos problemas que seu programa cármico
lhe reservaria. Todos nós, encarnados, em determinada fase
de nossas vidas, após termos completado o desenvolvimento físico,
chegamos ao início da produção ectoplasmática.
É uma fase marcada pelo desassossego, pelos questionamentos,
interrogações, as dores, as irrealizações,
as insatisfações e as dúvidas. O maior ou menor
grau desses inconvenientes variam de pessoa para pessoa, de acordo
com suas respectivas capacidades para gerar ectoplasma. A maioria
das religiões, através de seus rituais, oferecem condições
para a emissão do ectoplasma, mas em pequenas quantidades por
força de dogmas e preconceitos que abafam a maior parte das
manifestações individuais. Assim, aquela que seria uma
via de vazão para a energia mediúnica se transforma
em outro fator de frustração para o médium de
média a alta capacidade de produção de ectoplasma.
Tudo isso decorre da confusão que se faz entre a alma transitória
e o espírito transcendental, que não ocorre na Doutrina
do Amanhecer. Aqui apenas é adotado o desenvolvimento natural
da capacidade mediúnica de cada um, proporcionando-lhe condições
para que possa controlar suas forças e energias, disciplinado-as
suavemente para que possam fluir pelos canais próprios, beneficiando
o médium, trazendo-lhe tranquilidade e paz, e, o que é
mais importante, o conhecimento de todo este complexo sistema, sensível
à percepção sensorial e extrasensorial. Aprendendo
a manipular seu ectoplasma, o médium se purifica, se ilumina,
se torna mais sutil e, pela maior vibracidade, vai alcançando
mais fina sintonia com os planos espirituais, tornando sua alma mais
receptiva às influências de seu espírito. A purificação
de sua energia mediúnica abre, pela ação do ectolítrio,
a sua percepção e proporciona o melhor funcionamento
dos chakras. O ectoplasma é o portador das energias emitidas
pelo médium. Não é o seu canal de vibrações,
mas sim das energias e forças efetivamente produzidas de acordo
com as condições do Sol Interior do médium.
· “Venho demonstrando
- e tenho certeza de have-lo feito rigorosamente - a evolução
da força, desde a polarização que produz às
afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força
vital ou biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade
na motricidade da sensitividade, cuja força cria no reino vegetal,
fortalecendo o reino animal, e que também manipula o ectolítero
para ectolítrio, energia que, depois de manipulada, se desprende
do plexo e se faz ectoplasma. O ectoplasma é uma energia fluídica,
de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina
pela concentração ou pelo ritual qualquer do condutor.”
(Tia Neiva, s/d)
EGOISMO
Um dos maiores obstáculos
para a evolução e o desenvolvimento do Homem é
o egoismo, fator que cada um de nós porta em maior ou menor
grau, e que está sempre acompanhado por outros aspectos negativos
da personalidade humana: orgulho, inveja, vaidade, ambição,
avareza e despeito. O egoísta é aquele que sempre quer
tudo só para si, sem se importar com as necessidades do seu
próximo, sem sequer aprender a amar, a partilhar ou a compartilhar.
É o solipsismo, isto é, uma doutrina que só admite
a existência do eu individual que pensa. Normalmente estamos
sujeitos a duas forças: o egocentrismo, que nos dá a
liberdade e a não união com os outros, e o amor, que
une e harmoniza, reequilibrando a ação do egocentrismo.
Quando o amor está enfraquecido, assume o poder o egocentrismo,
gerando o egoísmo. O egoísmo gera desconfiança
e intranquilidade, levando o ser humano ao triste isolamento pela
falta de amizades, da fraternidade que deveria existir, pelo menos,
em seu lar. O egoísmo é uma forma de encolher-se diante
do mundo e sempre nos leva a ficar dependentes de resultados externos.
Aquele que se propõe a ser um médium ativo na Doutrina
do Amanhecer deve buscar combater o egoismo de todas as maneiras,
pois onde há egoismo não há amor, nem tolerância
e nem humildade. Assim, se for egoísta, estará procurando
construir um castelo sobre o nada, pois lhe faltarão as bases
de nossa Doutrina. Em Mateus (XXII, 34 a 40), nos é dito: “Mas
os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca aos
saduceus, se reuniram em conselho. E um deles, que era doutor da lei,
tentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento
da Lei? Disse-lhe Jesus: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo
o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
entendimento. Este é o máximo e o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os Profetas!”
Essa a obrigação primordial que temos: amar a nós
mesmos, e quando Jesus falou em “amar” descartou plenamente
o egoísmo, que não compreende o amor. Nem mesmo podemos
aceitar algumas idéias que correlacionam o egoismo com o amor
de si próprio. Amor e egoismo são diametralmente opostos.
Na parábola dos talentos (Mateus, XXV, 14 a 30), nos é
revelado o egoismo do servo que recebeu o talento e o escondeu na
terra, devolvendo-o ao dono sem qualquer rendimento, achando que havia
feito o correto, ao contrário dos outros que aplicaram o dinheiro
e o multiplicaram. E Jesus disse: “Tirai-lhe, pois, o talento,
e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será
dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver
até o que tem lhe será tirado. Lançai, pois,
o servo inútil nas trevas exteriores, onde haverá pranto
e ranger de dentes!” Isso se refere àquele que recebe
sua mediunidade e, por egoismo, não se dedica à Lei
do Auxílio, não multiplicando o valor que recebeu da
Espiritualidade Maior. O egoísta não se ama: apenas
quer tudo para ele, somente vê seus próprios interesses,
suas próprias necessidades, sem nunca saber o que é
amor! Geralmente, a ignorância conduz ao egoismo, agregando-o
cada vez mais fortemente à personalidade. Todos temos uma certa
dose de egoismo, radical ou psicossomático, que aprendemos
a controlar, pois atua como uma forma natural da autopreservação
e conquista do nosso desenvolvimento. Egoismo é incompatível
com o amor, com a caridade e com a justiça, sendo gerador de
muitos males e vícios. O médium do Amanhecer não
poderá, jamais, ser egoísta, porque se só pensar
em si mesmo se perderá nas trevas de sua insensatez.
· “Todos desejam
triunfar na Vida e na Morte! Enquanto uns reagem diante do fracasso,
outros se deixam abater. Nossos triunfos são medidos pelas
nossas tendências em prosseguir na luta e na habilidade de que
somos capazes, enquanto ao fracasso dizemos as nossas inconformações.
Na luta franca, mental, podemos muito bem dominar as nossas paixões,
os nossos desejos. No domínio de nossa inteligência,
conseguimos alcançar o que queremos. Não nos expondo
ao egoismo, podemos controlar os nossos sentimentos, sofrendo menos,
é claro. Sim, filho, porque em tudo temos uma razão!”
(Tia Neiva, s/d)
EIXO SOLAR
O Eixo Solar do Homem
é uma espiral de energias que atua de forma perpendicular sobre
a cabeça do ser humano, que governa um sistema particularizado
e individual - suas esferas coronárias, o seu Sol Interior
(*).
ELEMENTAIS
Entre as muitas manias
que a explosão do Esoterismo trouxe nesta década, estão
os espíritos elementais. Gnomos, duendes, fadas e silfos criaram
múltiplas formas e estão presentes em muitos lares,
livros, revistas e filmes, demonstrando o renovado interesse do Homem
pelas forças naturais e pela preservação da Terra.
Os elementais são espíritos que estão em fase
evolutiva inicial, variando de acordo com suas essências vitais,
incumbidos de dirigir todos os acontecimentos e reações
nos três reinos da Natureza: o mineral, o vegetal e o animal.
Distribuem-se por vários grupos ou falanges, subordinados a
seus guias espirituais, e vão se dedicando ao direcionamento
das forças naturais e ao aproveitamento das forças específicas
de cada um daqueles três reinos. O poder curativo das plantas
e a vibração positiva dos cristais são manifestações
do cuidado desses elementais, que têm como missão exatamente
providenciar para que tudo evolua dentro da Lei de Deus, a lei natural,
para a harmonia da Terra em consonância com o Universo. Têm
poderes de manipular os fluidos que coordenam os fenômenos minerais,
vegetais e animais porque estão evolutivamente muito próximos
destes e, por isso, são utilizados pela Espiritualidade Maior
para execução dos trabalhos fluídicos que regem
os três reinos da Natureza, por estarem em melhor sintonia vibratória
com eles, dos quais são seus agentes. Embora, na nossa Doutrina,
não haja uma afirmação sobre o assunto, encontramos
em Kardec (Livro dos Espíritos, 540) uma resposta à
sua consulta sobre os elementais: “...Considera essas miríades
de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos.
Julgas que não há aí um fim providencial e que
essa transformação da superfície do globo não
seja necessária à harmonia geral? Entretanto, são
animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo
às suas necessidades e sem suspeitarem que são instrumentos
de Deus. Pois bem, do mesmo modo, os espíritos mais atrasados
oferecem utilidade ao conjunto. Enquanto se ensaiam para a vida, antes
de que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo
do livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos de que inconscientemente
se constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando
suas inteligências já houverem alcançado um certo
desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do
mundo material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral.
É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde
o átomo mais primitivo até o arcanjo, que também
começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia,
que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender
em seu conjunto!” Apenas como ilustração, para
que possamos entender a grande variedade de elementais que o Esoterismo
divulga, compreendem: ELEMENTAIS DA TERRA: gnomos, duendes, elfos,
fadas e hamadríades; ELEMENTAIS DA ÁGUA: ondinas, que
incluem as sereias, ninfas, damas brancas e bebês-d’água;
ELEMENTAIS DO FOGO: salamandras, que assumem várias formas;
e ELEMENTAIS DO AR: silfos. Em todos os povos do planeta, incluindo
nossos índios, existe a consciência e o culto dos elementais
e o grande poder que resulta na harmonia do Homem com as forças
da Terra.
ELEVAÇÃO
Muitas vezes Jesus coloca
diante de nós nossas vítimas do passado, obsessores
e sofredores, até mesmo um poderoso exu, para que possamos
harmonizar aquela força desordenada. A elevação
ou entrega de um espírito sofredor ou obsessor ao Reino Central
(*) é feita pelo Doutrinador, após, através da
doutrina, emitir o ectoplasma que a Espiritualidade utiliza para dar
o choque magnético naquele espírito, e deve ser feita
corretamente, sob o risco de não ser efetivada. O Doutrinador
abre seu plexo e estende os braços erguidos bem alto, de modo
que suas mãos ultrapassem sua aura, emitindo com firmeza a
Chave de Entrega do Sofredor: Ó, OBATALÁ! Ó,
OBATALÁ! ENTREGO, NESTE INSTANTE, MAIS ESTA OVELHA PARA O REU
REDIL! Esta Chave abre um canal por onde é projetado aquele
espírito. O médium de força nativa, isto é,
sem ser Iniciado, pode lançar um espírito até
o Terceiro Plano; o Iniciado pode elevá-lo desde o Quarto ao
Sétimo Plano; o Centurião o eleva acima do Sétimo
Plano, sendo seu alcance variado conforme sua força, que se
amplia a cada passo iniciático ou consagração
que recebe. Outro cuidado que o Doutrinador deve ter no momento da
elevação é com sua mente. Ele tem consciência
de que está projetando aquele espírito para um plano
superior que não conhece e, então, se faz necessário
que mentalize um portal de desintegração, uma elipse.
Na Mesa Evangélica é fácil, pois a elipse está
no centro da Mesa. Em outras situações, o mais indicado
é mentalizar a elipse da Estrela Candente, o maior e mais potente
portal de desintegração de que dispomos. Há muitos
riscos envolvendo uma elevação mal feita. Se os braços
não forem bem erguidos, a descarga poderá ser feita
dentro da aura do Doutrinador, originando sérios inconvenientes
para ele. Se na hora da elevação a mente do Doutrinador
não estiver concentrada, aquele espírito pode ser lançado
em outros caminhos, o que pesará nas costas do Doutrinador,
pois a ele cabe toda a responsabilidade da entrega. Temos vários
exemplos: um espírito que perturbava o lar do casal que estava
trabalhando no Trono foi trazido e, após doutrinado, foi feita
a sua elevação. Só que no momento da entrega,
o Doutrinador mentalizou seu lar, e para lá encaminhou, de
volta, aquele sofredor. Outro Doutrinador, preocupado com a queixa
de um paciente sobre problemas que estavam acontecendo com seu carro,
obra de um obsessor, ao fazer a entrega, mentalizou seu próprio
carro, onde foi se alojar aquele espírito. Por isso, devemos
sempre estar alertas! Ainda desconhecemos a maior parte de nossa capacidade
mediúnica e, por isso, temos que buscar a técnica ideal
para nossos trabalhos. Há momentos, como na Mesa Evangélica
é comum acontecer, em que o espírito não sobe
com a elevação. Há Doutrinadores que insistem,
fazendo novas elevações, temerosos de que aquilo signifique
falta de força ou desobediência daquele espírito
ou, até mesmo, desequilíbrio do Apará, que não
solta o irmãozinho. Na realidade, a Espiritualidade está
apenas mantendo o espírito incorporado para que ele receba
ectoplasma de outra natureza, na doutrina e elevação
de outro Doutrinador. É um espírito que necessita dessa
dosagem mais alta de ectoplasma para que possa prosseguir sua jornada.
Outro ponto que deve ficar bem claro é que, no caso de obsessores
ou de grandes chefes de falanges das Trevas que incorporam em algum
trabalho, a elevação não se completa, pois aqueles
espíritos voltam ao lugar de onde vieram, prosseguindo sua
obra, porém com os benefícios do choque magnético
da doutrina. Sempre que o Doutrinador sinta que alguma coisa mudou
na comunicação de um Espírito de Luz incorporado,
deve pedir licença e fazer sua elevação, consciente
de que é o responsável por tudo que acontece naquele
trabalho. Há casos em que o Mentor se afasta e dá lugar
a um cobrador, que passa a falar e manipular exatamente igual ao Espírito
de Luz, mas provocando confusão com suas mensagens. Quando
o Doutrinador está em perfeita sintonia com o trabalho, percebe
a mudança. É o momento da elevação. Caso
esteja errado, pode ficar tranquilo que a entidade, vendo sua mente
e seu coração, irá perdoá-lo pelo excesso
de zelo. Na Elevação de Espadas, o Doutrinador faz a
elevação do Mentor do Apará, mas ali existe apenas
um trabalho conjunto, pois o Mentor aproveita a força da elevação
para retirar qualquer impregnação porventura existente
naquele plexo, que poderia prejudicar a consagração.
ELEVAÇÃO
DE ESPADAS
A Elevação
de Espadas é o cruzamento de forças iniciático-evangélicas
que projeta no médium os poderes de ADONES, somando-se aos
raios de Eridan, que recebeu no Desenvolvimento, e de Oner, quando
de sua Iniciação, formando potente conjunto de forças
desobsessivas. Segundo Pai Seta Branca (31.12.76), “cada espada
que se ergue é uma esperança na conquista de uma Nova
Era e é por ela que Jesus vem impedindo a força dos
irrealizados cavaleiros milenares que vêm cavalgando na ira
de uma vingança desproporcionada.” Koatay 108 determinou
que um médium só deveria fazer a Elevação
de Espadas após, no mínimo, três meses após
ter feito a Iniciação, devendo fazer o curso preparatório
de quatro aulas conforme roteiro do 1o. Mestre Jaguar, datado de 17.3.81.
Nesse ritual há que se saber a parte mais marcante, quando
o médium Doutrinador chega diante da representante de Koatay
108, que está com a espada, enquanto o Apará se coloca
do outro lado do Aledá, para se ajoelhar na almofada, cada
um portando sua rosa. A representante de Koatay 108 entrega a espada,
dizendo mentalmente: ESTA ESPADA É O SIMBOLISMO DE TODAS AS
CONQUISTAS POR ONDE JÁ ESTIVESTES. USE-A PARA O BEM!. O médium
recebe a espada e a eleva por sobre a cabeça da representante
de Koatay 108, que diz mentalmente: PASSE PELA MINHA CABEÇA
E CRUZE COMIGO A MESMA FORÇA! Em seguida, o médium se
volta, pelo lado esquerdo, de frente para a Mesa Evangélica,
e eleva a espada a Jesus, emitindo com segurança, em voz alta:
É O MEU SEGUNDO PASSO INICIÁTICO, MEU SENHOR E MEU DEUS!
PROVO A MINHA INICIAÇÃO. SOU UM INICIADO! SOU MESTRE,
PORQUE CONFIO EM TI! JESUS, ONDE QUER QUE ESTEJA, SEI QUE ESTARÁS
ME OUVINDO! Este ato simboliza a fé, a luta e a determinação
do médium em prosseguir sua jornada com amor, tolerância
e humildade. O Doutrinador baixa a espada, volta-se por seu lado direito,
entregando a espada à ninfa da corte que o aguarda. O Apará
se ajoelha e o Doutrinador se dirige até ele, enquanto Koatay
108 mentaliza: ENTREGUE A TUA ARMA E RECEBA, PELA PRIMEIRA VEZ, ESTA
CENTELHA QUE VEM TE CONSAGRAR! O Doutrinador faz o convite à
entidade do Apará, que incorpora. O Doutrinador faz a troca
das rosas, dando a que levou ao Apará e pegando a dele. Em
seguida, faz a elevação daquele espírito. Existem
questionamentos sobre se fazer a elevação de um Espírito
de Luz. Mas, na nossa Doutrina, tudo é correto e tem uma razão
de ser. Isso pode ser visto na parte sobre ELEVAÇÃO
com maiores detalhes, mas, apenas para o aspecto da Elevação
de Espadas, naquele momento o Mentor do Apará se vale da força
da elevação do Doutrinador para desincorporar, levando
consigo qualquer impregnação que, porventura, existisse
no plexo do médium e que poderia prejudicar sua consagração.
Após sua Elevação de Espadas, o médium
pode usar sua indumentária completa, podendo trabalhar dos
Sandays e, o que é mais importante, assumindo o compromisso
de participar, pelo menos uma vez por mês, das consagrações
da Estrela Candente, exceto aqueles de Templos Externos. Em abril/2000,
os Trinos Presidentes decidiram que as ninfas das falanges missionárias
das Nityamas e Samaritanas não podem mais fazer a Elevação
de Espadas com suas indumentárias de falange, como vinha acontecendo,
devendo fazer aquela consagração trajando indumentária
de escrava.
COMPROMISSO DO MÉDIUM:
“Meu filho, Salve Deus! Quis a vontade de Deus me colocar diante
de vós, por quem jurei os meus olhos e entreguei a bem da verdade.
E agora, assumindo este imenso compromisso, é pela vontade
de Deus, também, que jurais, vos comprometendo a servir, com
todas as honras deste Mestrado. E, se vos convier, pensai, assinai
e entregai-me. Se um dias as vossas forças vos faltarem, entregai,
também, honrosamente, este compromisso. Tia Neiva” (O
mestre ou a ninfa assina este compromisso no Castelo dos Devas)
· “A Elevação
de Espadas é o cruzamento de forças iniciático-evangélicas
e é, também, para a abertura dos Sandays o poder iniciático.”
(Tia Neiva, LEI DHARMAN OXINTO, 17.5.84)
· “Os Trinos
Presidente Triada comunicam aos Mestres Devas e Instrutores da Elevação
de Espada: a partir da presente data, ficará o Adjunto Alzat
- Mestre Queiroz - responsável pela “apresentação”
e “autorização” do médium para o ritual
de Elevação de Espada; os Instrutores de Elevação
apresentarão os médiuns ao Mestre Queiroz após
a conclusão das aulas e este emitirá uma autorização
encaminhando o médium para o Castelo dos Devas. Os casos omissos
a estas orientações, somente com autorização
dos Trinos Presidente Triada.” (T. P. Triada, 13.9.97)
ELIPSE
A elipse se faz presente
onde haja um portal de desintegração, ponto energético
onde se fazem desintegrações de forças negativas
ou cargas magnéticas pesadas, passagens de falanges de espíritos
sem Luz. O portal de desintegração age sob a influência
da antimatéria (*), com a aplicação da anulação
da força por outra de igual intensidade mas de polaridade (*)
oposta. Ali se fazem grandes manipulações energéticas,
com a Espiritualidade aplicando poderosos choques aos irmãozinhos
que estejam muito negativos, adicionando potentes forças magnéticas
às elevações dos Doutrinadores para que os espíritos
possam se livrar das fortes amarras que os prendem aos Grandes Chefes
das Trevas. Ao fazer uma elevação (*), o Doutrinador
deve sempre mentalizar um portal de desintegração -
o da Mesa Evangélica ou o da Estrela Candente são os
mais aconselháveis. Existem algumas elipses que contêm
figuras em seu interior, mas são apenas símbolos: as
setas indicam as forças verticais que interagem com os diversos
planos (estrelas) e atuam no corpo do médium (taça).
ELÍTRIO
Elítrio é
um espírito obsessor que apresenta a forma de uma cabeça
de macaco achatada, com cerca de 10 centímetros, aproximadamente,
e se localiza em alguma parte do corpo etérico do Homem, sua
vítima, vibrando negativamente com tal intensidade que atingem
o corpo físico, o que determina doenças graves e, por
vezes, fatais. Há bandidos do espaço, como os Murumbus
(*), que se transformam em elítrios quando vêm se reajustar
com um ser encarnado. Podem ficar séculos nos planos invisíveis,
aguardando sua oportunidade de vingança daquele espírito
que lhes jogou naquela triste situação e, quando isso
lhes é permitido, passam ao plano físico e começam
sua influência nefasta. Seu trabalho se inicia no corpo etérico
e suas vibrações atingem, depois, o corpo físico.
Há também os Murussangis (*), que se localizam nas costas
do ser encarnado e sugam suas energias. O elítrio é
um espírito que irradia tanto ódio que assume a forma
acrisolada, identificado como ovóide pelos Kardecistas. Pela
Lei de Deus, são colocados no feto logo após a fecundação,
antes que o espírito que vai reencarnar seja ligado ao plexo
físico, o que acontece no terceiro mês de gestação.
Provocam doenças de acordo com a situação que
gerou a dívida, resistentes aos tratamentos tradicionais da
Terra, iniciando-as de forma sutil, como o câncer, cujos sintomas
geralmente são descobertos quando o mal já está
instalado no organismo físico da vítima. Embora centrando
a ação em órgãos especializados, nos centros
nervosos e medulares, a ação dos elítrios se
faz em todo o conjunto orgânico, uma vez que absorve as energias
sutis do paciente. A Junção é o trabalho específico
para atingir os elítrios e se deve ter muito cuidado para só
atender àqueles pacientes que tiveram a expressa determinação,
nos Tronos, para passar na Junção, pois há caso
em que uma encarnação está continuando tão
somente para a libertação dos elítrios e, se
inadvertidamente aquele paciente passar na Junção e
houver o desprendimento de seus elítrios, ele poderá
ter um desencarne imediato. No aborto (*) pode ocorrer que aqueles
elítrios que foram colocados junto ao feto e perdem, dessa
forma, a oportunidade de sua evolução, se revoltem e
se distribuam pelo corpo daquela que seria a mãe, tornando-se
seus cobradores. Por efeito dos trabalhos pelos quais passa o paciente,
o elítrio vai-se modificando pelo alargamento de seus espaços
intermoleculares, provocado pela ação do ectoplasma
enviado pelos médiuns, e isso causa seu crescimento, determinando
sua perda de concentração e o tornando menos sólido,
de tal forma que pode chegar à estatura de um ser humano normal,
quando, então, se torna tão leve e sutil que perde a
capacidade de aderência e é encaminhados aos planos espirituais.
· “Digamos:
um Homem que tem um elítrio no braço só será
atingido em seu Centro Coronário se não tiver seu ponto
de partida espiritual, seu Deus. Desse modo, o Centro Coronário
registra, automaticamente, a atuação manifestada, fixando
a responsabilidade e marcando, no próprio Homem, as conseqüências
felizes ou infelizes, já disse eu, no campo do destino cármico
trazido e reparado pelos elítrios. Se eu afirmo que um elítrio
é um espírito concentrado pelo ódio e que é
fruto dos nossos desentendimentos, e afirmo as três condições
do corpo no Centro Coronário, podemos, então, analisar
o Homem-Elítrio ou o Homem nas formas de elítrios.”
(Tia Neiva, 28.6.77)
· “Em muitos
casos, as perturbações mentais dominam o homem de um
modo clínico, pois todos os transtornos são de motivos
psíquicos, profundos, dolorosos, de acordo com a sensibilidade
do caso, da região afetada alucinatória. Devemos considerar
o fator psíquico mesmo que seja no pé. Temos que destacar
com um trabalho desobsessivo. Me faz lembrar de um homem que tinha
uma grande dor na espinha a ponto de não poder sentar-se. Não
podia mais andar. Os médicos tiraram diversas radiografias
e o homem sempre pior. Chegou no Templo em uma cadeira de rodas, que
mal podia sentar. Cheguei também na hora. Quando me viram foram
dizendo: Este homem teve meningite e ficou com este defeito na espinha.
O coitado ficou aleijado e o médico diz que não tem
nada, é um absurdo! Percebi que se tratava de um ELÍTRIO.
Mandei que passasse em três tronos. Os Pretos Velhos mandaram
que ele voltasse e, por fim, encontrei o homem restabelecido.”
(Tia Neiva, 16.3.78)
· “...apareceu
uma mulher que se debatia com três elítrios, gritando:
“Oh, meu Deus! De onde vieram esses bichos horríveis?”
(...) E eu que pensara que ela acabava de chegar. No entanto, já
estava ali há três meses! Fiz uma prece, e formei o meu
Iabá. Imediatamente, os elítrios a libertaram, voltando
para Deus, numa passagem tão ligeira que nem houve tempo de
recuperação. Por que se foram tão facilmente?
É tão difícil conjugar a vida em dois planos!”
(Tia Neiva, 11.7.83)
· “...porém,
eu vejo um elítrio como uma cabeça de macaco preto,
com mais ou menos 10 centímetros, com as mãozinhas e
os pés pregados à cabeça, coma espessura de uma
espuma de nylon. Quando uma mulher se transforma em elítrio,
sua cor, em vez de preta, é marrom. Sim, são causadores
do câncer!... Jesus vai ainda mandar um cientista para proteger
o corpo físico do elítrio cancerígeno. Meus Deus!
O que será desses espíritos que esperam a vingança?
Vingar-se para depois voltar para Deus! Vingar-se pelo câncer!
O Homem da Terra está bem evoluído e quando souber amar
realmente, ele mesmo poderá expelir seus próprios elítrios...
O espírito, ao partir para o sono cultural, escolhe seus reajustes
e leva seus elítrios junto para o ventre materno. Pela bênção
de Deus, amando podemos retificar o mal que provocamos. Os elítrios
são nossas vitimas do passado, Homens que não tiveram
condições de perdoar nem oportunidade de amar. Por isso,
vêm na carne do Homem para se vingar. Porém, se tiverem
a felicidade de encontrar o carinho de uma mãe para com o filho,
se sentindo instrumento da dor daquela mãe - ou daquele pai,
ficam sensibilizados e voltam para Deus. Deus confia no amor da mãe
e no amor do pai! É por isso que um espírito reencarna
levando até sete elítrios! Por isso, cada gestação
é diferente da outra.” (Tia Neiva, s/d)
EMISSÃO
A emissão é
o canto de nossa procedência, nossa apresentação
individualizada, um código hierárquico contendo tudo
o que foi conseguido por nossos trabalhos e por nossas consagrações,
para ser ouvido em outros planos, em outra dimensão, formando
uma força giradora vertical que faz com que possamos mergulhar
em nossa individualidade para melhor nos ligarmos à Espiritualidade
Maior. É a linguagem das Legiões, do médium desenvolvido,
que está “a caminho de Deus”, na jornada para a vida
eterna. É o canto universal dos mundos onde não há
inércia! Em todas as aberturas, o Comandante faz sua emissão.
Nos Sandays, em sua maioria, também as ninfas e demais mestres
emitem suas origens e seus cantos. Nos Abatás, todos os médiuns
fazem suas emissões. Em muitos trabalhos, por questão
prática de tempo, as emissões são feitas em conjunto.
A emissão abre um canal, que atravessa o neutrom, pelo qual
flui a força de que um médium dispõe naquele
momento. A Espiritualidade projeta as forças em natureza e
quantidade indicadas e suficientes para o trabalho, conforme esteja
o médium em condições de manipulá-las.
Caso contrário, as forças não poderão
ser projetadas eficientemente, pois o médium não tem
como suportá-las. Sempre que for abrir um trabalho, é
pela emissão que o médium abre o canal de comunicação
com os planos superiores, cujo nível de alcance vai depender
muito da sintonia e harmonização do médium. Assim,
o alcance da emissão é variado e nunca temos como saber
ou avaliar até onde chega e, por conseguinte, o que recebemos.
Da emissão constam as características da individualidade
do médium: Falange, Povo, Adjunto, Classificação,
Cavaleiro ou Guia Missionária, Turno, Estrela e Turno Cabalístico,
obedecendo ao modelo que é fornecido, a cada médium,
pelos Mestres Devas. A emissão deve ser feita com firmeza,
porém suave, sem pressa, sendo as palavras emitidas clara e
pausadamente, sem ser gritada, sem atropelos ou vacilações.
A ninfa sempre faz a emissão antes do mestre e deve ter consciência
de que está emitindo nos dois sentidos: na vertical, buscando
atingir os mais elevados planos espirituais, e na horizontal, harmonizando
pacientes e médiuns que vão participar do trabalho,
atuando como instrumento de paz e harmonia para acalmar as vibrações,
proporcionando melhores condições para a emissão
do mestre. Não deve ser precedida a emissão de coisa
alguma que não um “Jesus, Divino e Amado Mestre”
ou um simples “Salve Deus!”. Muitos usam muitas palavras
dispensáveis, que não têm qualquer efeito prático
senão o de prolongar suas emissões. Tal prolongamento
é evitado pela Espiritualidade, que nos instruiu sobre o uso
de códigos que, ao serem ouvidos nos planos superiores, são
perfeitamente entendidos pelas Legiões. Usando barras horizontais,
que significam ATENÇÃO quando antes de um zero, e ESTOU
CONSCIENTE se após um zero, e duas barras verticais que significam
os dois canais de emissão, por uma, de baixo para cima, fluindo
a força do médium e pela outra , de cima para baixo,
sendo fornecida a força pela Espiritualidade, conforme a situação
do mestre e o trabalho que será realizado, o código
das emissões têm o seguinte significado:
-0- (Lê-se “barra
zero barra”) ATENÇÃO! ESTOU A POSTOS, COM TODAS
AS ARMAS E ESTOU CONSCIENTE.
// (barra barra) À
DISPOSIÇÃO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.
-0-0-// ESTOU PRONTO,
COM TODAS AS MINHAS ARMAS, E PARTO COM MINHA ESCRAVA A SERVIÇO
DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.
-0-0-X-// ESTOU PRONTO,
PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA ESCRAVA E COM TODO O MEU POVO A SERVIÇO
DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.
-0-0-X-X-// ESTOU PRONTO,
PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA ESCRAVA, MEU POVO E COM O MEU CAVALEIRO
DA LEGIÃO A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.
-0-0-X-X-X-// ESTOU PRONTO,
PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA ESCRAVA, MEU POVO, COM O MEU CAVALEIRO
DA LEGIÃO E TODA A FORÇA DESCRESCENTE DE MINHAS ORIGENS
A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.
Quando errar a emissão,
o médium não deverá perder o controle e nem se
desarmonizar, podendo corrigi-la, sem necessidade de recomeçá-la.
Caso dê um branco e não haja como se recuperar, calmamente
emite: “Eu, mestre .... (ou ninfa), parto com -0-// em Cristo
Jesus!”, e pode estar certo de que abriu um canal de emissão
com a Espiritualidade. A emissão deve ser feita sempre de pé,
para que as forças projetadas pelos planos espirituais sejam
recebidas pelas mãos do médium, penetrem em sua aura
e se irradiem para os chakras, energizando-os, enquanto ele fala,
plenamente consciente do que está emitindo. Aquele que não
de posiciona corretamente ou não se concentra na sua emissão,
nada recebe, porque não abre qualquer canal. Quando houver
uma situação em que um médium do Amanhecer se
veja envolvido por vibrações pesadas, desequilíbrios
em que perceba a necessidade de buscar suas forças extrasensoriais,
em qualquer hora e em qualquer lugar, pode ele fazer sua emissão
e seu canto (*). Caso não haja um lugar discreto onde possa
fazê-la como recomendado, pode fazer uma rápida mentalização,
vendo-se de pé diante de Pai Seta Branca, fazendo sua emissão
e canto, também mentalmente. Dessa forma, estará abrindo
seu canal da mesma maneira. É sempre bom, no primeiro momento
de seu dia, que o Jaguar abra sua emissão e faça seu
canto, para que tenha à disposição forças
para o que irá enfrentar no dia que se inicia, permitindo-lhe
manipular a energia que nos é projetada, todas as madrugadas,
pela Presença Divina, uma bênção de Deus.
A emissão e o canto devem ser feitos com amor, brotando do
fundo do coração, portando um fluido magnético
animal que suba aos planos espirituais e se espalhe pelo ambiente,
acalmando quaisquer agitações e harmonizando irmãos
encarnados e desencarnados que estejam ao redor. Em sua “Partida
Evangélica”, o Mestre Tumuchy nos disse que: “Quando
emitimos, estamos falando de uma coisa que está dentro de nós
e que está fora de nós. É um perfeito contato
com o Universo. É a integração no Universo pelo
mergulho na individualidade!” Com a marcha das civilizações
se observa que todas sucumbiram pelo distanciamento de Deus, por efeito
do desequilíbrio na recepção e emissão
das energias. Na nossa Corrente, um médium pode ser destruído
pela obstrução de seus canais de emissão em consequência
da falta de controle de seus pensamentos e da conduta doutrinária.
O médium deve treinar muito sua emissão, para que possa
fazê-la corretamente. Pode fazer lendo, até que consiga
memorizá-la. É melhor agir assim do que se perder em
meio à emissão. Nunca se deve criticar um médium
que não esteja fazendo sua emissão de forma correta,
mas, sim, procurar, com amor e sem ofendê-lo, informá-lo
de suas deficiências para que possam ser corrigidas. É
também aconselhável que, ao ser feito o canto de um
Adjunto Arcano de povo ou de uma Missionária, que seus componentes
e irmãs de Falange se coloquem de pé, pois, naquele
momento, a energia daquele Ministro ou da Princesa Missionária
está chegando àquele ambiente. Uma observação
final: a emissão nunca deverá ser feita na Pira, pois
ali estamos diante da Corrente Mestra Evangélica, e somente
os Presidentes do Dia fazem suas emissões, na Chave de Abertura
dos Retiros ou dos Trabalhos Oficiais. Em reunião de 19-9-95,
o Trino Ajarã e os Mestres Devas decidiram: a) o Mago poderá
emitir “7º Raio” ou “Vindo do 7º Raio”
nos Adjuntos de sua preferência, Devas ou não, desde
que seja um Centurião consagrado e tenha recebido sua classificação;
b) caso o Adjunto de sua escolha não seja Alufã ou Adejã,
a emissão do Mago terá as seguintes características:
I: não deverão colocar o termo ”Mago” antes
da expressão “Filho de Devas” (OBS.: Em set/99 foi
retirada a expressão “Filho de Devas”) e da Falange
do Mestrado; II) emitir após o nome do Povo a expressão
“Mago missionário do Adjunto Alufã (ou Adejã)”,
seguido da procedência do Adjunto escolhido, ou seja, “7º
Raio” ou “vindo do 7º Raio” na ordem do Ministro
de sua escolha; e III) retirar a expressão “A serviço
do Adjunto...”; c) caso o Mago Centurião fizer opção
somente pelos Adjuntos Alufã ou Adejã, a emissão
terá as seguintes características: I) colocar o termo
“Mago” antes da expressão “Filho de Devas”
e da Falange do Mestrado, por ser, além de missionário,
um componente do Adjunto Alufã ou Adejã; II) emitir
“7º Raio” ou “Vindo do 7º Raio” na ordem
do Ministro Alufã ou Adejã, após o nome do Povo;
e III) retirar a expressão “A serviço do Adjunto...
“; d) os Magos que ainda não são Centuriões
deverão emitir apenas a expressão “Mago missionário
do Adjunto Alufã (ou Adejã)” após o nome
da Falange, não podendo emitir em outros Adjuntos antes de
receber a Consagração de Centúria e a Classificação,
mesmo os pertencentes a Templos Externos; ficando acertado que a emissão
seria ajustada após reunião dos Devas e do Trino Ajarã
com todos os Magos do Templo-Mãe e posterior divulgação
aos Adjuntos Arcanos e Presidentes. Visando dirimir adequar a participação
das ninfas nas falanges, bem como as suas atribuições,
os Trinos Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres
Devas (Alufã, Adejã e Umaray), no dia 3.10.98, decidiram
que a partir desta data deveriam ser observados os seguintes procedimentos
(Orientações às Falanges Missionárias
N.º 1):
..............
1. “A emissão
reduzida (provisória) deverá ser utilizada pelas Nityamas.
Gregas, Mayas, Magos e Príncipes, não centuriões,
exclusivamente para acender a Chama da Vida no Turigano, quando da
Entrega das Energias. Frisamos que não poderá ser utilizada
nos trabalhos de Abatá, Alabá, Quadrantes, Anodização,
Sandays etc.
............
18. A partir desta data,
a emissão de todas as missionárias(os) deverá
ser entregue pelo Castelo dos Devas, com a apresentação,
por escrito, da Primeira ou Primeiro da falange, conforme modelo padronizado
pelos Devas, exceto as emissões das ninfas e mestres das falanges
de Nityama, Grega, Maya, Mago e Príncipe, não Centuriões,
as quais devem ser entregues pela Primeira ou Primeiro após
uma avaliação para acender a Chama da Vida.”
· “O mestre
que alterar a sua emissão terá sobre si a responsabilidade
de não ultrapassar o neutrom e, consequentemente, não
será ouvido e nem registrado pelos planos espirituais. (...)
O mestre ou a ninfa não emitirá “em missão
especial do Adjunto...” quando pertencer ao continente do mesmo.”
(Tia Neiva, s/d)
· “O médium
desenvolvido recebe a sua emissão. Emissão é
um canal na linha horizontal que capta as forças que atravessam
o neutrom. O médium desenvolvido é responsável
por dois canais de emissão, que se cruzam e são ligados
no seu interoceptível, formando seu equilíbrio na conduta
doutrinária, donde se vê o poder que se levanta em um
Mestre Lunar. Observe, também, que o simples Apará,
em força ou emissão menor, também tem suas emissões
diretas. Sem mestres iniciados, o médium que não tem
suas emissões em heranças transcendentais está
sempre em desequilíbrio. Sim, o interoceptível é
como uma balança, onde nossa cabeça é o fiel
desta balança. Pesando só terra, entra em desequilíbrio.”
(Tia Neiva, 8.4.79)
EMOÇÃO
Todo fato psíquico
se compõe de dois elementos: o intelectual , que nos dá
o conhecimento da situação, e o afetivo, que nos indica
o valor que a situação significa afetivamente para nós
e que vai provocar nossa reação. Quando uma situação
muda bruscamente, gera em nós uma reação emotiva
que pode ser intensa, repercutindo em funções orgânicas
e psíquicas, de forma repentina e desaparecendo rapidamente
– a emoção-choque – caracterizada por palidez,
gritos, movimentos desordenados, sudorese, palpitações
e lágrimas. Se este processo se transforma em estado prolongado,
é chamado emoção-sentimento. Os sentimentos são
mais sociais do que biológicos, pois são alterados pelo
meio social. Assim, a emoção é o estado difuso
e desordenado de energia, sendo suas principais manifestações
a dor, a alegria, o medo, o pavor, a raiva, o amor, o desgosto, a
surpresa, a inquietação, a vergonha, a vitória
e a derrota. Porém, nem sempre a emoção se manifesta,
pois pode ser reprimida pela pessoa que quer disfarçá-la
por algum preconceito ou convenção social. Essa emoção
interiorizada torna-se um recalque, causando inquietude, manias e
anormalidades orgânicas. Medos e preocupações
são emoções que dominam o Homem na sociedade
contemporânea, consumista e instável, competidora e violenta.
A Medicina moderna já se aprofunda nos estudos da influência
das emoções e dos pensamentos sobre a saúde do
corpo físico, revivendo o sistema que já foi adotado
na antiguidade por egípcios, chineses e gregos. (Veja: ENERGIA
MENTAL)
EMPLACAMENTO
Ao ser considerado apto
pelos coordenadores do seu Desenvolvimento, o mestre ou a ninfa é
encaminhado para ser emplacado, quando receberá a placa com
o nome de sua Princesa (no caso de Doutrinador) ou de seu Mentor (para
os Aparás), ficando apto para começar suas aulas de
Iniciação. No Templo-Mãe este emplacamento é
feito pelo Trino Araken ou quem ele designar; nos demais Templos,
deve ser feito pelo Presidente. O Doutrinador dá seu nome e
idade, e fica de pé, mentalizando sua Princesa (Jurema, Janaína
ou Iracema), e declara sua escolha, sendo o nome, idade e a Princesa
anotados no verso do cartão da placa, com a data e assinatura
do responsável pelo emplacamento. O Apará se senta,
diz seu nome e idade, e o mestre faz o convite ao Preto Velho (para
mestres) ou à Preta Velha (para ninfas), e pede o nome da Entidade;
em seguida, pede a presença do Caboclo e o identifica, pedindo
a volta do Preto Velho; finalizando, pede a presença da Entidade
de Cura - o Médico do Espaço -, que dá seu nome,
e pede o retorno do Preto Velho, ao qual agradece e libera o médium,
anotando no verso do cartão da placa seu nome, idade e os nomes
das três Entidades que se manifestaram, data e assinatura do
responsável pelo emplacamento. Um cuidado especial deve ser
tomado, desde o Desenvolvimento, para que ninfas tenham Pretas Velhas
como Mentoras e mestres tenham Pretos Velhos, com vistas ao Emplacamento.
Todavia, uma ninfa pode trabalhar com um Preto Velho, em seu atendimento
nos Tronos, sem qualquer impedimento. Também devem ser evitados
médiuns que querem ser emplacados com nomes de Entidades de
alta hierarquia (Pai Seta Branca, Tia Neiva, Mãe Yemanjá,
Dr. Fritz, Dr. Ralf, etc.), que devem ser trabalhados pelos instrutores
até que consigam dar comunicação de Entidades
realmente manifestadas. Não pode ser emplacado um médium
com o Caboclo Sete Flechas. Os médiuns que forem emplacados
nos Templos do Amanhecer e pretendam fazer as aulas para Iniciação
no Templo Mãe deverão passar pelos grupos avançados
para terem suas placas revalidadas pelo 1º Mestre Jaguar antes
de ingressarem nas aulas de Iniciação.
ENCOURAÇADOS
Os Encouraçados
são espíritos milenares, colonizados, que não
aceitam a Escola de Jesus, seguindo suas jornadas na Velha Estrada,
obedecendo à Lei Mosaica, do “olho por olho, dente por
dente”. Têm poder de grande impacto para os irmãos
Inluz, agindo com o poder e a visão unicamente da Justiça,
secamente, sem amor! Aceitam e colaboram em muitos trabalhos com os
seguidores de Jesus, mas se recusam a aceitar nossas idéias
de amor, tolerância e humildade. Com a aproximação
da conjunção dos dois planos - o visível e o
invisível -, o neutrôm está ficando menos denso
e dando oportunidade de passagem de um plano para outro, permitindo
que espíritos, até então invisíveis, se
apresentassem aos seres humanos, não como materializações,
mas, sim, como são, na realidade, no plano que habitam. Diversos
casos têm ocorrido, sendo atribuídas essas aparições
a extraterrestres e provocando grandes confusões nos meios
científicos e de comunicação. Grande parte dos
casos é provocada pela aparição de Encouraçados.
Estes fenômenos irão crescendo, ficando fora do controle
das autoridades científicas e religiosas, e somente o Doutrinador
equilibrado, consciente de suas capacidades mediúnicas, terá
condições de desintegrá-los, pela força
de uma elevação.
· “Sempre me
preocuparam as estórias das diversas visões de pessoas
de diferentes lugares e, também, as aparições,
que são as que mais me preocupam. Sim, porque estes espíritos
vêm, eu sei, das Mansões dos Encouraçados. Sei
que são bons, porém, quem poderia afirmar se já
não existem outras mansões Inluz? Veja, filho, o que
aconteceu neste diálogo com este meu amigo, que também
não me deixou vestígios. E assim, filho, milhares acontecem
todos os dias e com todo o mundo. Apenas, pela própria vibração
dos mesmos, não os notamos. Vêm, sim, para assumir um
compromisso, por missão. Sim, compromisso de Luz! E não
terá alguém por vingança? Salve Deus! Vamos ao
caso deste jovem que morreu, também, na ocasião e não
sentiu: “Estava sentado em um veículo coletivo quando
um impecável jovem, de mais ou menos trinta anos, sentou-se
ao meu lado. Não sei porquê, não fiquei mais à
vontade. Porém, fiquei firme. O cobrador entrou, cobrou de
todos nós, e ele fez menção de se levantar. O
cobrador não lhe deu atenção. Na primeira parada,
uma luz opaca, em forma de charuto, ofuscou a rua. O homem sinistro
desceu, desaparecendo no nevoeiro. Quis gritar... Não era normal!...
Levantei-me louco, alarmado, quando um forte estampido se fez ouvir.
Eram dois carros que se chocaram, matando os dois motoristas. Foi
o nevoeiro? Foi o homem? O homem, o nevoeiro... Somente eu havia visto?
Passaram-se sete anos. Hoje, estou na mesma situação.
Somos irmãos em Cristo e faço, Tia Neiva, estas viagens
também. Moramos na Mansão dos Encouraçados. Graças
a Deus, porque cheguei quinze anos antes do tempo! Não quis
cumprir minha missão. Salve Deus!” Este é um dos
meus encontros com os Encouraçados, que você também
deve ter. Observe!” (Tia Neiva, 15.8.79)
ENERGIA
Nos modernos estudos da
Medicina e da Física estão chegando à conclusão
de um conceito adotado pela Doutrina do Amanhecer desde seu início:
no nível quântico das partículas subatômicas,
toda matéria é constituída literalmente por campos
de energia particularizados e congelados. As moléculas do corpo
humano são complexos agregados de matéria que, na realidade,
correspondem a campos de energia especializados. Toda matéria
vibra numa frequência, que varia de acordo com sua natureza.
Quanto maior for a frequência de vibração da matéria,
menos densa ou mais sutil ela será. O padrão vibratório
do corpo humano é muito abaixo da frequência vibratória
do corpo etérico, que se denomina matéria sutil. O movimento
da força vital para dentro dos sistemas fisiológico/celular
é controlada não apenas pelos padrões de interferência
sutis existentes no interior do corpo etérico, como também
pela entrada de energia de frequências mais elevadas no sistema
energético humano. Este é o princípio: existe
somente uma energia - a extra-cósmica, que é processada
e de onde partes todas as forças necessárias a tudo
quanto existe no Universo. Não se pode falar dessa ou daquela
energia, mas sim em variações vibratórias de
uma mesma energia, isto é, vários “trechos”
correspondentes a suas frequências vibratórias. Por exemplo:
num determinado trecho, percebemos as vibrações que
determinam as cores visíveis aos olhos humanos: do vermelho
ao violeta. Se um objeto é negro, é porque ele não
reflete as vibrações de qualquer cor, absorvendo todas;
se é branco, ele nada absorve, refletindo todas as vibrações,
quer dizer, um objeto branco é, na realidade, de todas as cores!
Frio, calor, tudo tem sua frequência vibratória. Dentro
desta idéia de energia, nosso corpo físico está
equipado com sensores para distinguir fenômenos em cinco faixas
de vibrações: olhos, captando luz e cores; ouvido, captando
sons e ruídos; o nariz, captando os aromas; a língua,
captando e distinguindo os sabores; e a pele, sentindo frio ou calor,
rigidez ou maciez, formas, enfim, tudo o que podemos avaliar pelo
tato. Todas essas sensações estão ligadas ao
plano físico. O sexto sentido - a mediunidade - é a
nossa relação com outras dimensões, fora dos
nossos conceitos limitadores de tempo e espaço. Até
mesmo os três reinos da Natureza têm sua frequência
vibratória diferenciada: o mineral emite um padrão mais
baixo; o vegetal já tem freqüência mais elevada;
e o animal vibra num padrão bem maior. E essa energia extra-etérica,
energia básica de todo o Universo, que algumas correntes até
a aceitam como se fosse o próprio Deus, vai recebendo diversos
outros nomes, conforme o trecho observado: energia luminosa, calorífera,
vital e inúmeras outras denominações. Confundimos
muito o que é energia e o que é força. Partindo
do princípio de uma só energia, que forma e atua em
todo este Universo, teríamos reservatórios de energia,
cada um com seu tipo de frequência, com características
próprias, exigindo determinado tipo de manipulação,
agindo e interagindo mediante leis universais que regem suas forças,
isto é, sua atividade. Para se ter uma idéia mais fácil
do que entendemos como energia e como forças, vejamos um grande
rio que forma um imenso lago. A água ali contida se renova,
pois o rio continua seu curso. Mas aquele lago forma um grande potencial
pela água que contém. Ele é energia. Quando se
colocam canos para usar a água em irrigações
ou para produzir eletricidade, aquela energia se transforma em força.
Assim, força seria a energia em movimento. Pela manipulação
das forças podemos atingir menor ou maior padrão vibratório,
ligando-nos mais baixo ou mais alto no extraetérico. Já
tivemos a técnica dessa manipulação, e um bom
exemplo disso está nos parques arqueológicos deste planeta,
onde existem mistérios que a Ciência moderna não
consegue explicar mas que nós sabemos: os Tumuchys faziam a
transmutação da areia em água e pedra, fazendo
aquelas construções monumentais que desafiam qualquer
tecnologia atual; transmutavam metais comum em preciosos, tudo pela
simples alteração de suas frequências vibratórias.
O que fazemos, em nossa Cura Desobsessiva, é tão somente
buscar condições de equilibrar a frequência vibratória
do paciente. Quando falamos em energia, de forma simples e fácil,
estamos nos referindo a energias secundárias, isto é,
trechos da energia extra-etérica, a energia básica.
Um mal denominado “quebranto” é proveniente da captação
de vibrações energéticas pesadas, que podem ser
dispersas pelo ato de “benzer” a vítima, o que não
contraria nossa Doutrina.
· “Venho demonstrando
- e tenho certeza de have-lo feito rigorosamente - a evolução
da força, desde a polarização que produz às
afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força
vital ou biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade
na motricidade da sensitividade, cuja força cria no reino vegetal,
fortalecendo o reino animal, e que também manipula o ectolítero
para ectolítrio, energia que, depois de manipulada, se desprende
do plexo e se faz ectoplasma. O ectoplasma é uma energia fluídica,
de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina
pela concentração ou pelo ritual qualquer do condutor.”
(Tia Neiva, s/d)
· “Ministro,
Legião, Terceiro Sétimo, força vibradora. Digo,
força vibradora decrescente giradora. Força decrescente
que se desenvolve pela energia dos grandes atributos da Terra. São
forças que se desagregam e se emitem em outras legiões.
Em Koatay 108 percorre a necessidade onde cabe chegar a evolução
de cada Adjunto que ainda pertence à Terra (não é
preciso dizer que ainda pertence à Terra: falando em Koatay
108 falamos em Adjuntos nos Carreiros Terrestres). As legiões,
onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na Terra, são
responsáveis por ele. Sim, desde que ele (Adjunto) disponha
de uma força decrescente. Porque o Adjunto Koatay 108 dispõe
de uma energia que é designada a grandes fenômenos extrasensoriais.
Esta força se expande porque o Adjunto Koatay 108 gera do Primeiro
para o Terceiro. Digo: Primeiro para o Terceiro é força
decrescente. Por conseguinte, gera força energética.
Energética é força de energia vital ou força
do Jaguar. Essa energia é uma força, quando emitida
em um ritual religioso - a força do Jaguar! Falando-se em energia,
devemos saber que há poucas espécies de energias. Energia,
como se sabe, só o Homem na Terra dispõe. Sim, energia!
Tudo é energia. Não há boa nem má - ela
existe. Depende de seu estado, da natureza, da hora, de quem e como
emite a energia. A energia que sobe do Primeiro para o Terceiro Plano,
que eu conheço pelos meus olhos de clarividente, é única
e exclusivamente a do Jaguar Consagrado, que emite até sua
Legião, na Linha do Auxílio, para beneficiar outros
da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve
na emissão, ou melhor, emite em seu canto, é captada
nas pequenas estações de sua Legião para servir
em socorro dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados
em Cristo Jesus. Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é
o meu Terceiro Sétimo, é o que é MEU. É
do que dispõe a minha abertura e a dos demais que precisam
de mim, digo, em nome de qualquer emissão de um mestre consagrado.
Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é
SEU, o SEU Aledá, o SEU posto de receptividade na linha do
SEU Adjunto. Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em
minha linha decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação,
o QUE É MEU, o que cabe, por Deus, aos meus esforços,
ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno
ALEDÁ, que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto
de forças. Um só Aledá, de pequenas estações,
na proporção do meu amor e na harmonia dos três
reinos de minha natureza, que é o meu SOL INTERIOR. Na conjunção
de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação,
o meu Aledá. Por que - podem perguntar - somente um Adjunto
consagrado em seu povo decrescente? Porque somente um povo decrescente
consagrado em uma força poderá emitir a sua energia
no que É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada,
na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu
Terceiro Sétimo. Não há condições
de um mestre, sem as suas devidas consagrações, atingir
o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que
tudo é Ciência, precisão e amor. Mesmo porque
a receptividade ou energia dessa natureza, na qual estamos, é
extraída da força extra-cósmica que reina nos
três reinos de nossa natureza. O ectoplasma a envolve, dando
a faculdade para ultrapassar as barreiras do neutrom e chegar ao reino
prometido. Não há fenômenos sem a causa porque
não há causas sem o fenômeno! E, dentro destes
princípios, pensamos que valem a pena nossos esforços.
O menor trabalho de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu,
aqui no mundo físico. A grandeza, mesmo, é o que os
meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo,
tem registrado: são as chegadas dessas forças nas origens,
onde quer que haja necessidade. Porque essa força - ENERGIA
VITAL - é a libertação do espirito a caminho,
é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados, das
vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)
· “O Homem
não pode criar ou destruir a matéria. Nem pode criar
ou destruir em vão. Sua força, sua energia, Deus criou,
filho, para a felicidade individual do Homem. e para o Homem, com
o dever de transmutação se o Homem não fosse
contrário à Cabala. O poder cabalístico é
que nos dá a faculdade de extração da energia...
O ritual cabalístico nos conduz o poder das amacês e
das cassandras!” (Tia Neiva, 19.9.80)
ENERGIA EXTRAETÉRICA
VEJA: ENERGIA
ENERGIA MENTAL
O estudo da mente e da
energia mental se perde no passado distante. A primeira teoria foi
estabelecida pelos hindus, séculos antes de Cristo, afirmando
que a mente não era o cerne da personalidade humana mas, sim,
instrumento dela. A alma – atman – seria o EU real, tendo
a mente como sua ligação com o mundo físico,
estando sujeita à ilusão dos sentidos. Para libertar
a mente dessas ilusões sensoriais foram ensinadas várias
formas no Bhagavad Gita. Na época de Moisés eram considerados
o coração como centro da razão e os rins a base
dos sentimentos, sendo a mente mortal mas pairando em um plano onde,
após a morte do corpo físico, poderia ser consultada.
Com os sábios da Grécia antiga, novas teorias surgiram:
Platão dizia ser a mente a sede da razão, o coração
o projetor das emoções e as vísceras a sede dos
instintos; Aristóteles afirmava que a alma não era apenas
a mente mas sim o próprio princípio vital. Após
Jesus e até fins da Idade Média, foi a idéia
predominante da mente mortal. No Renascimento, no Século XVII,
Descartes estabeleceu uma distinção entre mente e matéria:
“Matéria é substância com extensão
espacial, mas não pensa. Mente é substância que
pensa, mas não possui extensão material”. Descartes
situou na glândula pineal o centro da mente. Somente em 1810
o anatomista alemão T. Gall identificou regiões do cérebro
que eram responsáveis por atividades mentais, iniciando-se
grande número de pesquisas e descobertas, especialmente dos
neurônios, que progridem até os dias atuais. De acordo
com sua natureza, os pensamentos geram benefícios ou malefícios
ao organismo. Pensamentos negativos, de inveja, maldade, ciúme,
medo ou ódio afetam as funções normais do organismo,
influem sobre secreções e envenenam todo o ser, provocando
doenças. Pensamentos positivos, de alegria, caridade, saúde
e bondade proporcionam bem-estar e saúde a quem os tem. As
palavras mente e pensamento têm amplo significado, mas na Doutrina
do Amanhecer representam um campo de energias concentradas a que denominamos
energia mental, tendo como principal função organizar
o tecido perispiritual do Homem, organizando suas idéias (*),
originando, equilibrando e direcionando suas projeções
e as formas-pensamentos (*) que emite, podendo até mesmo serem
materializadas, formando imagens vivas de suas emoções
e de seus sentimentos, estabelecendo seu padrão vibratório
(*), constituindo-se no centro diretor e regulador de todas as suas
ações e reações, tendo sua força
e intensidade influenciadas pelo nível de evangelização
(*) alcançada pelo indivíduo, uma vez que nossa mente
é permanentemente impregnada pela Força Mental Divina.
Emitindo ondas em freqüência extremamente baixa (ELF),
pode a mente humana entrar em contato com outras pessoas e até
mesmo com animais, sem que seja conscientemente percebida, permitindo
a “visão mental”. O Homem precisa formar conceitos
corretos do mundo que o cerca, sem considerar o que gosta e o que
não gosta, buscando chegar a um juízo o mais próximo
possível da realidade, do porquê das coisas, não
se deixando levar por simpatias ou antipatias, formando o seu banco
de dados, a sua memória (*). Quando classificou o Homem como
Homo sapiens – Homem sábio – Henri Berson, filósofo
francês, considerou que havia uma considerável diferença
entre o Homem e a maioria dos animais comuns, compreendendo 12 propriedades
psicológicas: abstração, percepção
intelectual, reflexão, consciência de si mesmo, memória
racional, julgamento, síntese e indução intelectual,
raciocínio, intuição intelectual, emoções
e sentimentos superiores, linguagem racional e a imposição
da vontade. A mente humana se estrutura em quatro bases: o hiperconsciente
- a memória do espírito, sabendo toda a trajetória
através das diversas encarnações, que é
isolada durante o sono cultural, cuja sede é a glândula
pineal (*); o consciente - o mecanismo abstrato da mente que registra
o que acontece a nós mesmos e em torno de nós, nos dando
a capacidade de ver, ouvir e sentir o que se passa ao nosso redor,
com maior ou menor grau de análise, dependendo de uma pessoa
para outra, conforme o equilíbrio da mente e na proporção
direta da responsabilidade assumida perante a vida, designando o conhecimento
de nossos próprios pensamentos e ações, e, também,
nossos estados internos no exato momento em que são vividos,
podendo ser direta - ou expontânea - quando consiste na simples
advertência ou percepção imediata dos fatos, coisas
e ações presentes; e indireta - ou reflexiva - quando
direcionamos a atenção para nossas próprias ações;
o inconsciente - que faz a ligação entre a memória
existente no hiperconsciente com o consciente, praticamente influenciando
todo o nosso processo evolutivo e sendo filtrado pelo aperfeiçoamento
do espírito pelo desempenho nos trabalhos doutrinários
e, especialmente, na prática da caridade; e o subconsciente
- que filtra e guarda tudo que vivenciamos nesta encarnação
e que precisa ser avaliado e atualizado de modo a evitar sua saturação
e conseqüente distorção de informações
passadas ao consciente. O campo energético da mente é
limitado em torno de uma densa massa, nuclear, o “EU” (*)
ao redor da qual os mecanismos psicológicos giram como partículas
atômicas, instrumentos da vida mental que têm diversas
naturezas, indo do sistema sensorial até à capacidade
de abstração. Seu funcionamento é pulsativo ao
redor de seu núcleo, recebendo e transmitindo impulsos de diferentes
padrões vibratórios, obedecendo à sintonia em
que é colocada pela vontade - a sintonia mental, e pelo que
recebe através da percepção. A percepção
é a tomada do conhecimento sensorial, que identifica um estímulo
originado por uma sensação. Os sentidos nos enviam impressões
que a mente interpreta e analisa de acordo com a visão interna
que o conhecimento alcança. Assim, a percepção
é a conscientização, através do raciocínio
(*), de objetos, pessoas, atos e acontecimentos, que a pessoa faz
a assimilação, correlação e associação
em sua mente. A percepção é feita pelo questionamento
de um determinado fato, em que o captamos sob os conceitos de tempo-espaço
(onde e quando), causa e efeito (porquê e para quê), qualidade
e quantidade (o quê e quanto) e o caminho e agentes (como e
de que modo). Mas isso é muito dificultado por ser a percepção
uma característica de cada indivíduo, sendo influenciada
pela atenção, afetividade, instintos naturais, formação
intelectual e intencionalidade, no plexo físico, e pela mediunidade
e bagagem transcendental do espírito. Segundo a Ciência,
a porta de entrada do cérebro é o tálamo, núcleos
de substância cinzenta que limitam, de cada lado, o encéfalo.
Os olhos - importantes pontos de emissão e recepção
- são uma espécie de extensão do encéfalo
e suas únicas partes visíveis ao mundo exterior, fazendo
contínua transmissão de imagens ao córtex visual,
localizado na superfície do encéfalo. Segundo o filósofo
chinês Mêncio, “os olhos e os ouvidos não
têm por função pensar, e estão sujeitos
a serem turvados e embotados pelas coisas que os afetam. Mas pensar
é função da mente, que pode também ser
turvada e perturbada pela emoção, trazendo dificuldades
para a livre expressão do pensamento.” O que o Homem não
percebe, é como se não existisse para ele, mas nem por
isso deixa de existir para outras pessoas com maior sensibilidade
de percepção. É, pois, a percepção
a faculdade de perceber, ou seja, adquirir conhecimento por meio dos
sentidos e entender, compreender o mundo à sua volta com base
na inteligência (*). Na nossa Corrente, seu mais importante
aspecto é dar ao médium sua conscientização
e sua capacidade de filtrar as comunicações, só
dizendo o que doutrinariamente lhe é permitido. Pela percepção,
o médium descortina toda a extensão de um fenômeno,
de uma visão ou de uma comunicação, nos seus
mínimos detalhes, e não pode fazer, senão parcialmente,
a transmissão desse conhecimento por causa das conseqüências
que podem advir, principalmente conflitos. O pensamento é a
mais elevada expressão da energia mental, pois ele tem seu
campo energético impregnado e magnetizado positiva ou negativamente
por nossas boas e más emoções e por nossos sentimentos,
elevados ou não. Devemos nos cuidar para não sermos
atrapalhados pelos preconceitos. O preconceito é uma das mais
graves deformações da energia mental, pois forma uma
idéia ou conceito por antecipação, sem avaliação
ou conhecimento dos fatos ou ações, envolvendo um julgamento
falso porque baseado na ignorância de qualquer contestação
ou esclarecimento que contrarie a opinião formada. São
os preconceitos implantados na mente do Homem por uma série
de fatores, principalmente pela educação do lar e o
meio social em que vive a pessoa. Os preconceitos levam à intolerância,
ao ódio irracional, à aversão a idéias,
filosofias, outras raças, doutrinas, enfim formando a base
do fanatismo, tão prejudicial ao Homem e à sociedade
pelas perturbações que provocou, sempre, na nossa jornada
na Terra. Pensar significa dar forma e dirigir todas as energias da
mente para algum objetivo e assim determinar o rumo de nossa vida.
Através dos pensamentos podemos emitir projeções
de vibrações luminosas que vão alterar os padrões
de outras formas de energias, podendo transformá-las de negativas
em positivas, influenciando todo o campo vibratório de um espírito.
Pode ocorrer, também, como tudo quanto temos, que um pensamento
tenha emissão de baixo padrão, e, neste caso, o efeito
pode ser contrário: transformar um padrão positivo ou
neutro em negativo. Por isso, pensamentos puros e elevados preservam
nosso equilíbrio e o daqueles que estão ao nosso redor,
onde quer que estejamos, o que faz com que nossos Mentores possam
estar junto a nós, trabalhando com nossos irmãos encarnados
e desencarnados que necessitem auxílio. Por estar ligada diretamente
às esferas do centro coronário, através do plexo
e dos chakras, a energia mental - ou energia psíquica - tem
profunda influência na aura (*) e por ela emitimos nosso padrão
vibratório, dentro da Lei do Retorno: se emitimos o Bem, nossa
aura iluminada recebe, de volta, carga positiva e harmonizadora; se
emitimos o Mal, recebemos, de volta, negatividade e desarmonia, tudo
com a mesma intensidade, exceto, como nos advertiu Koatay 108, quando
estamos de indumentária. Neste caso, recebemos o dobro do que
emitimos, de bom ou de ruim. Existe uma importante ligação
entre a energia mental e o plexo físico, que determina condições
físicas a partir de moléculas geradas no cérebro
e que atuam no nosso sistema imunológico. Estas substâncias
são conhecidas cientificamente como peptídios, já
tendo sido classificadas mais de sessenta tipos, inclusive as endorfinas,
interleucinas e interferon, que agem como transformadores de sentimentos
em matéria ativa, fazendo a ligação entre a alma
e o corpo. Isso faz com que a vontade de viver se sobreponha à
doença, fazendo com que o Homem consiga vencer doenças
graves ou consideradas incuráveis ou terminais com a força
de seu pensamento positivo e de sua vontade de viver. A vida está
cheia de ameaças e desafios, mas com o conhecimento e a fé
podemos passar por tudo de forma tranquila e segura. Esta força
faz com que algumas substâncias que, segundo a Ciência,
não têm qualquer valor ou ação farmacêutica,
chamadas placebos, passem a ter uma ação inexplicável
em diversas situações. Na verdade, elas são simples
agentes de nossa energia mental, impregnadas pelas vibrações
positivas, que agem efetivamente na redução e cura de
numerosas doenças, sem que a Medicina saiba como funcionam.
Pela energia mental, acionamos nosso sistema imunológico e
geramos substâncias que levam à cura, da mesma forma
com que cicatrizam ferimentos e confinam a ação de bactérias
e vírus diversos, que ficam incubados, aguardando uma fraqueza
orgânica - ou vibracional - para atuarem. Temos que nos amar,
amar a vida, sentir a beleza do Universo, nos harmonizarmos com ele,
fazer a prática da caridade, com o que melhor temos em nós,
para ajudar aos nossos irmãos, tanto encarnados como desencarnados,
para podermos ter o merecimento de receber a ajuda de nossos grandiosos
Mentores através de nossos chakras, potencializando em nossa
mente toda essa força e projetando em nosso corpo a cura vibracional.
Quando nos revoltamos ou nos desequilibramos quando nos é dado
um diagnóstico de um mal grave, temos ampliada a gravidade
da doença pela nossa postura mental. Temos que reagir, temos
que mandar uma mensagem de vida e resistência a cada célula
de nosso corpo. Sem isso, nosso sistema imunológico fica debilitado,
causando desde resfriados prolongados, alergias, asma, lúpus,
artrite reumatóide, diabetes e esclerose múltipla, à
dificuldade de se defender de células cancerosas e de AIDS.
Não podemos abrir a guarda de nosso corpo pela debilidade da
nossa energia mental. Temos que manter a nossa vontade de viver, de
resistir, ampliando o nosso padrão vibracional, de modo que,
se manifestada alguma doença, possamos atacá-la com
todo o poder de recuperação de que dispomos. Todo esse
poder, toda a esperança de nossa vida melhorar, está
dentro de nós, e a Doutrina nos ensina como desenvolvê-lo,
na dedicação na Lei do Auxílio. Os campos vibracionais
da alma e do corpo são mais lentos do que o campo vibracional
em que se situa o pensamento. Por isso sempre estamos agindo em função
do que já pensamos anteriormente à nossa ação,
mesmo que, no momento da ação, não estejamos
pensando naquilo que estamos fazendo. A energia mental age e reage
no cérebro, por onde mantemos nossa relação com
o Universo, sendo influenciada e influenciando os fatores de existência
do Homem, tais como tempo, espaço dimensionado, grau de evolução
e fatores cármicos transcendentais. Existem situações
em que a energia mental sofre influências que determinam modificações
no comportamento do indivíduo, acontecendo o que é chamado
de estado alterado de consciência, mas diretamente ligado à
natureza das emissões da energia mental: a) o não ser
- em que a pessoa parece estar com a mente vazia, insensível
e sem ação, quadro que ocorre em casos de histeria ou
graves enfermidades mentais; b) despersonalização -
a pessoa passa a se comportar estranhamente, como que transformada
em outra, como acontece em casos de amnésia, obsessões
e possessões; c) estados místicos - o ser supera o seu
próprio EU e atinge planos superiores, ficando em êxtase,
como na meditação (*), em que podem ser geradas ondas
cerebrais no ritmo alfa, impossíveis de serem geradas com os
olhos abertos, e, mais profundamente, em ritmo beta, características
do sono, embora a pessoa esteja desperta e com toda a sua atividade
cerebral normal; d) estados paradoxais - exemplificado pelo estado
hipnótico, em que o ser, apático, se torna capaz de
realizar atos específicos que jamais cometeria em seu estado
normal. Podemos orientar a projeção do pensamento. Se
dirigi-lo a algum órgão do nosso corpo, este acabará
sendo afetado pela energia produzida; o mesmo acontece para onde quer
que dirijamos nosso pensamento. Pela ação do cérebro,
compreendemos cada estímulo percebido por nossos sentidos e
recebidos do extrasensorial, avaliamos cada um deles e agimos ou reagimos
em função disto. Com essa carga, elaboramos nossos pensamentos
e nossas idéias (*). Além desse trabalho, nosso cérebro
armazena, pela energia mental, conhecimentos e sentimentos, formando
nosso intelecto (*) e nossa inteligência, fatores que nos distinguem
dos demais reinos da Natureza. Pela Ciência moderna foi descrita
a parte direita do cérebro como depósito dos nossos
sentimentos, enquanto o conhecimento mais racional se acumularia na
metade esquerda. Assim, nossa memória no hemisfério
esquerdo seria factual - capacidade de guardar informações
explícitas (rostos, fatos históricos, datas, mapas,
etc.) - e, no hemisfério esquerdo, seria hábil, menos
consciente e de origem transcendental, que nos permitiria praticar
esportes, tocar instrumentos musicais ou desenvolver pendores artísticos
Os dois hemisférios são conectados por uma ligação
esbranquiçada e brilhante, denominada corpo caloso, composto
por mais de 200 milhões de fibras nervosas, cada uma com capacidade
de transmitir 20 impulsos por segundo. Com a observação
de muitos fenômenos investigados, chegou-se à conclusão
de que as funções cerebrais estão organizadas
por atos e não pela coordenação de movimentos
musculares específicos, assim revelando que não existem
diferenças tão nítidas nas atividades dos dois
hemisférios cerebrais. Isso faz com que haja pessoas INTELIGENTES,
porque têm um profundo sentido das interligações
entre os estímulos; as ESPERTAS, que são rápidas
no raciocínio e na avaliação dos estímulos;
e as CULTAS, que têm capacidade para guardar imensa quantidade
de informações. De qualquer forma, existe uma diferenciação
de indivíduo para indivíduo, o que resulta em uma fantástica
combinação desses tipos, havendo pessoas inteligentes
que não são espertas, espertos que não são
cultos, etc. E essa diversidade não é característica
da personalidade, e sim da individualidade, quer dizer, do espírito,
e dependem muito do raciocínio, da inteligência e do
intelecto. Pelos séculos, através das reencarnações,
vamos evoluindo através do padrão de nossa energia mental.
A energia mental é proporcional e relativa às condições
do Sol Interior, isto é, sua composição energética
e seus instrumentos são de conformidade com o estado em que
o ser se encontra, ou seja, encarnado, desencarnado ou Espírito
de Luz. Enquanto o Sol Interior é o centro fisiológico,
onde se elaboram as mais variadas funções do Homem,
onde se entrelaçam os diversos campos vibratórios que
determinam as condições de estar sendo daquele indivíduo,
exclusivamente, a mente é o centro de controle, onde as comunicações
e sensações são recebidas, avaliadas, armazenadas
e emitidas - impulsos e projeções em ondas cujos padrões
vibratórios indicam sua origem. A emissão do pensamento
se faz através de sete figuras: antítese – avaliação
da oposição entre duas idéias; apóstrofe
– interpelação direta e inopinada; eufemismo –
atenuação da expressão para torná-la mais
agradável; hipérbole – engrandecimento ou diminuição
exagerada da realidade; ironia – expressar o contrário
do que se está pensando ou sentindo, com intenção
depreciativa ou sarcástica em relação aos outros;
prosopopéia – dar vida a coisas inanimadas, falar por
pessoas mortas ou ausentes e dar voz aos animais; e retificação
– tornar correta, endireitar, alinhar idéias e emendar-se.
Uma vez recebidas e interpretadas pelo raciocínio, as mensagens
são assimiladas conforme a capacidade relativa às heranças
registradas no centro coronário de cada um. O Sol Interior
é estrutural e trabalha na base do plexo inconsciente. A mente
é funcional, operando na base da consciência. Em termos
de assimilação e emissão, a energia mental é
um fenômeno vivo de improvisação, alterando e
recompondo todas as energias do Homem, modificando, a cada momento,
seu estado vibracional, imediatamente refletido na aura. Os maus pensamentos
do Homem criam ao seu redor uma atmosfera fluídica impura,
que favorece a ação de influências negativas.
Porém, quando o Homem se reveste de nobres aspirações
torna-se receptor de vibrações benéficas, principalmente
quando sua energia mental se concentra na oração (*).
Todo ser humano pensa, e isto faz com que exista um relacionamento
permanente entre as pessoas, que independe de se conhecerem ou de
se relacionarem no plano físico ou social. Há métodos
para utilização da energia mental, da força vital
mental de forma objetiva. Há necessidade de repousarmos a mente,
através de relaxamentos e meditação (*), buscando
o revigoramento e reforço da energia mental. Veja: Concentração,
Meditação, Mentalização e Reflexão.
· “A energia
viva, o pensamento, se desloca em força sutil, vendo, através
da alma racional, Deus puro, tríplice, ou seja, corpo, espírito
e alma, em toda a manifestação universal. É a
Trindade do Cristianismo – Pai, Filho e Espírito Santo
– ou “Chaves do Verbo Divino”. Concebo que a verdade
se resume em Deus único, todo poderoso, que ao sentirmos sua
visão acalmamos a alma e as tempestades que servem para burilar
o nosso espírito.” (Tia Neiva, 4.10.77)
· “Preserva
tua mente do orgulho, pois o orgulho provém somente a ignorância.
O Homem não tem conhecimento. Pensa ser grande, ter feito esta
ou aquela grande coisa. Se teu pensamento for aquilo que deve ser,
pouca dificuldade encontrarás na tua ação. No
entanto, lembra-te de que, para seres útil à humanidade,
teu pensamento deve se traduzir em ação” (Humarran,
1962)
· “Nós
somos o rio que corre tranquilo e se encontra com o mar. Quando recebemos
uma projeção mental fluídica a seguimos com a
mente ou somos por ela atraídos. Conforme as nossas propriedades
ou as nossas heranças, ajudamos ou destruímos. As projeções
podem ser mentais ou fluídicas. As projeções
mentais, quando se apresentam, atingem o processo mental e, se são
de amor, destinadas a beneficiar ou socorrer, elas produzem bons pensamentos.
Essas projeções benéficas são recebidas
no coração. A energia mental é o fermento vivo
que improvisa, altera, constrange, alarga, desassimila, pulveriza
ou recompõe a energia em todas as dimensões.” (Tia
Neiva, s/d)
· “Esta energia
que comanda nossa vontade e soberania é a substância
mental concentrada, dentro de nossa vontade que, entrando em desarmonia
nos pontos principais do Centro Coronário, forma inesperada
aversão à Luz, porque essas comunidades de seres angelicais
perfeitos, divinos, que nos foram reunidos, tratados organicamente
se elevam a Deus, porém, se distorcidos, de inflamam, repercutem
e alteram a substância mental concentrada, porque tudo é
amor, orientação de Deus. As formas de tudo foram preparadas
nos planos etéricos e na Natureza terrestre. Porém,
somente no Céu me firmei! Os fluidos da Vida vão se
manipulando de modo à adaptação ou adaptações
da época ou dos carmas, das necessidades. Os plexos influenciam
o ritmo da vida psíquica, podendo, contudo, haver deslocações,
modificações funcionais, ação sobre o
sistema direto individual, isto é, para cada indivíduo
que surge há uma solução, uma reação,
uma resposta especial que vem do cérebro para o ponto ou Centro
Coronário.” (Tia Neiva, 28.6.77)
· “Vivemos
a marcha evolutiva para uma Nova Era. Aprender para ensinar; conhecer
a filosofia das falanges do Céu e da Terra; dos que se dizem
nossos inimigos. De acordo com todo o nosso acervo de conhecimentos,
temos nesta grande precisão de estar bem esclarecidos da vida
fora da matéria. Há algum tempo, descrevi o problema
das atuações obsessivas, fenômeno não registrado
mas que existe nas neuroses obsessivas do espírito, que sofre
incontroláveis atuações sem interrupção.
Estando em sequência, verificamos uma projeção
nas mais recentes manifestações. Nestas projeções
é que nos enganamos, porque a vítima ou paciente fica
com o corpo oscilando, como sempre acontece, sem conseguir se equilibrar.
Apesar de minha calma aparente, também muitas vezes preciso
ter cuidado, porque as projeções são tão
fortes que podem me desequilibrar.” (Tia Neiva, 7.9.77)
· “Cada aparelho
sensitivo recebe a transmissão e transmite ao cérebro,
que é o órgão da inteligência, a impressão
de uma certa ordem de fenômeno. Estas impressões convertem-se
em uma só pessoa: a MÃE. O espírito que souber
escolher a sua mãe material tem mais condições,
mais facilidade, de se evoluir, porque toda evolução
é amor. Inclusive, as células são alimentadas.
A sede do amor está na alma. Cada criatura recebe de acordo
com o que merece. No campo cerebral do corpo espiritual é que
os conhecimentos se imprimem, em linhas fosforescentes.” (Tia
Neiva, s/d)
· “Mente calma
significa personalidade e segurança. A nossa lição
exige preservar a fé; ter o pensamento incessantemente vigilante
para não perder o equilíbrio. Sei que, com frequência,
traduzimos por maneiras diferentes, porém em estradas que se
encontram no auto domínio em relação à
mente. É preciso saber discernir entre o que é importante
e o que não é. Não se preocupe, também,
pelos diversos pensamentos e não considere desequilíbrio
os inúmeros pensamentos ligeiros que nossa alma, quando anda
a vaguear, produz!” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 5, de 21.10.77)
· “Sim, por
mais que os seres humanos dêem expansão aos seus conhecimentos,
por mais que estudem e mais se aprofundem, não poderão
penetrar na limitada posição que ocupam em toda sua
existência. E digo existência somente neste planeta. Sim,
falo na individualidade, em toda extensão infinita. A mente
pode avançar até certo ponto, mas fica sempre sem poder
atingir a realidade da meta, não abrange sua concepção,
sempre sem atingir a meta extrema. A inteligência já
pode compreender o que está sendo revelado pela Ciência
Etérica, que vem se materializando. Se todos tivessem compreensão
desta realidade, o sentido da criação transformada,
arrastando, por sua vez, os valores que implicam qualquer ação
no campo vibracional.” (Tia Neiva, 8.11.77)
· “Temos por
missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido
passivo como ativo, curando o nosso próprio centro nervoso
físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos a
verdadeira consciência de nós mesmos. Sim, filho, o Homem
que se conhece a si mesmo é forte e inquebrantável.
A verdade, na concepção do Homem, jamais existiu. Um
Homem, por mais nefasta que seja sua atividade, não pode ultrapassar
certos limites do raciocínio, pela pobreza mental de que é
dotado. Sim, pensamos, isto é, o que achamos, e nos desculpamos.
Dizem os nossos antigos que, ainda na era em que o vento uivava e
as frondosas raízes, como tentáculos de um polvo feroz,
se salientavam da terra e, na vida, reclamava o Homem o seu calor,
foi-lhe concedido o Sol Simétrico da Vida do raciocínio!
Deus atravessou o primeiro raio do raciocínio, formando o plexo
primeiro e o segundo, onde a alma se acomodava. O primeiro sustentava
o centro nervoso físico - o corpo - que é o poder do
prana. O segundo - o PLEXO PRANA - é a vida no centro nervoso,
conforme o seu amor ou comportamento, alimentando-se pela Presença
Divina, enquanto o plexo etérico rompe o neutrom e sustenta
o corpo, a carne. (...) Vieram, então, as grandes inteligências.
Formaram-se os poderosos sacerdócios. (...) Para que a educação
seja realmente eficaz deve ser tanto informal como formal. A preparação
formal é esta que vens recebendo até aqui; a preparação
informal é a criada pelo equilíbrio da mente, e envolve
três momentos, que são pontos altos na constituição
das heranças transcendentais, nas surpreendentes comunicações
ou estado comunicativo emocional... toques que, muitas vezes, vêm
do extrasensorial.” (Tia Neiva, 19.9.80)
· “Filho: Diminua
os teus pensamentos e aumente os teus afazeres para que, filho, tua
alma atômica, vazia, não atue ao longe de teu objetivo,
deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes estradas e a grande
ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)
· “Aqui temos
a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre
o extrasensorial. Governamos a mente e as emoções, alteramos,
revolucionamos e modificamos as chamas vitais! Já nos desenvolvemos
através das Sete Raízes. Tudo isso parece muito distante
do teu alcance. A realidade é que o Jaguar está trazendo
para mais perto a visão de um quadro total. O Jaguar - o Homem
que foi individualizado em dezenove encarnações!“
(Tia Neiva, 21.11.81)
· “As forças
são recebidas por meio do cérebro e fazem impressões
na mente por ondas de pensamento, ficando gravadas como o som de uma
música que, mesmo quando não é cantada, fica
decorada a ponto de parecer que a estamos ouvindo. É a capacidade
de recebermos e emitirmos as ondas mentais dos planos superiores que
nos dá o poder de fazer as coisas que se encantam nas curas
desobsessivas. Às vezes, captamos uma força e a emitimos
na presença de um enfermo - e ele se cura como que por encanto,
deslumbrando os demais, que não conhecem esse fenômeno
como nós.” (Tia Neiva, s/d)
· “Todos somos
livres para obter a força do equilíbrio da razão,
insinuando, à vezes, um falso comportamento, logo acusado pelo
seu INTEROCEPTÍVEL. Sim, o Interoceptível é a
linha de comando da vida e da morte! Se o Homem, em toda a sua estrutura,
pudesse pesar somente para envolver os grandes espíritos...
Nada, ninguém está só. Cada criatura recebe de
acordo com aquilo que dá. Devemos ter a mente sempre segura.
A mente enferma produz o constante desequilíbrio. Não
constrói. Acontece, então, a desagregação
das células do Interoceptível, afetando o corpo físico,
porque o corpo espiritual é quem organiza e mantém o
corpo humano. Contém as idéias, diretrizes, a estrutura,
as funções biológicas e psicológicas dos
vivos. É incrível as coisas que se desagregam em virtude
da mente conturbada. Este fenômeno de manter a individualidade
- a conservação ou reprodução da alma
- depende da disposição afetiva, caráter, gostos,
inclinações elevadas com amor e raciocínio.”
(Tia Neiva, s/d)
· “Todos os
que se prendem pelo pensamento, se prendem pela vida. Convém
insistir contra a violência de nossas mentes. A Ciência
Social de hoje ensina o nosso desenvolvimento, porém, antes,
deviam ensinar ao Homem se libertar dos seus pensamentos. Uma mente
livre, um Homem livre de pensamentos!” (Tia Neiva, s/d)
ENLÊVO
Enlevo é uma consagração
onde o mestre - Sol ou Lua - recebe as forças do Senhor da
Lança Vermelha, impregnando um manto, de que é portador
durante o ritual, com grande poder desobsessivo. Este manto poderá
ser usado nos momentos necessários, em qualquer pessoa que
esteja com dificuldades emocionais ou físicas. Quem vai receber
o tratamento deverá se colocar em posição confortável,
relaxar e buscar a harmonia de sua mente com os planos superiores.
Deve fazer uma prece (um Pai Nosso) e mentalizar seus Mentores e,
especialmente, os Médicos do Espaço. O manto deve ser
aplicado envolvendo a parte superior da cabeça, cobrindo o
chakra coronário, se o mal for emocional; nos casos de mal
físico, o manto deve ser colocado sobre a área afetada
durante algum tempo e, depois, ser colocado sobre o plexo, agindo
sobre o Sol Interior. Após usado, o manto deve ser guardado
em um saco plástico, em local onde não seja muito mexido.
Pode ser usado o mesmo manto em outras consagrações
ou ser substituído por um novo.
· “Conseguimos!
Depois de um acervo muito grande de trabalho e perseverança,
conseguimos chegar a uma grande afirmação e, depois
de mais de um ano, recebermos estas benditas Estrelas, escadas vivas
que já percorremos, para o equilíbrio do mestrado e
de novas formas de fenômenos que agora temos e podemos dizer
que somos verdadeiros curadores de um poder desobsessivo. Hoje, temos
dois poderes e, graças a Deus, vamos enfrentar. Temos o Sol
e a Lua, temos Harpásios e temos Vancares! Harpásios,
o Grande Oráculo! Quem está numa nave Cautanenses, Tisanos,
está a caminho de Vancares. Taumantes, Tenaros, Sardyos, estão
a caminho de Harpásios. Os que são Koatay 108, por conseguinte,
são Harpásios. Todos eles vão se consagrar! Sim,
filho, são realmente um perigo essas descargas nucleares, em
nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Quem entreguei os meus olhos,
nos diz Amanto aqui. E parece que estamos nesta época com o
mesmo castigo das descargas nucleares. Porém, eu não
tinha dito o perigo da força nuclear. E por que estou falando
tanto? É querendo prepará-los pelas mensagens de Pai
Seta Branca de 1980. Digo, filho, que já demos um passo muito
grande nesta última Consagração de Enlevo. Enlevo
é o cruzamento da Cabala, é o primeiro passo nos desígnios
da Cabala, cruzamento do Ouro Branco e do Ouro Negro!” (Tia Neiva,
s/d)
RITUAL DA CONSAGRAÇÃO
DE ENLÊVO
1. Esta Consagração
tem início às 15 horas, no Templo. Os Trinos harmonizam
o ambiente e fazem a abertura do ritual, com suas emissões
e cantos.
2. A partir do Radar, crescendo
para a entrada do Templo, os Devas formam grupos de 7 mestres Sol
intercalando-os com grupos de 7 mestres Lua, todos de capa, com suas
ninfas com indumentárias de Ninfas Sol ou Lua, ou de falange
missionária. Os grupos de 7 Sol e 7 Lua são separados
por pequenas côrtes de missionários e missionárias.
3. Os mestres levam seus
mantos brancos dobrados em seu braço direito e, ao lado de
suas ninfas, são conduzidos pela côrte, passando por
Pai Seta Branca e entram na parte evangélica, como se fosse
na Entrega das Energias: mestres pelo portão da direita e ninfas
pelo portão da esquerda. Entra um grupo de 7 e os demais ficam
aguardando nos portões.
4. Na Pira, enquanto um
Adjunto defuma, os mestres do grupo que entrou vão fazendo
sua preparação, individualmente, e continuam para o
Aledá.
5. No Aledá, os
mestres se posicionam de frente para a Mesa Evangélica, com
suas ninfas atrás, abrem o plexo e, ao mesmo tempo, somente
os mestres, emitem o seguinte mantra: NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! ESTAMOS
AQUI, NESTE INSTANTE, PARA FECHAR O CICLO ESOTÉRICO DA CABALA
DO SIMIROMBA DE DEUS, DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, E PODER ABRIR
A FRENTE NESTA JORNADA, COM ESTAS ARMAS FINAIS. SENHOR DAS SETE ESTRELAS
CANDENTES, DO OURO BRANCO E DO OURO NEGRO! EM DEUS PAI, TODO PODEROSO,
PODERÁ, NESTE INSTANTE, ME CONSIDERAR (SE FOR SOL:) 7º
RAIO DO 3º VERBO (SE FOR LUA:) 5º RAIO DO 2º VERBO
- E A ESPADA VIVA E RESPLANDECENTE QUE ME GUIARÁ A NECESSIDADE
DE POVOS. SEREI SENHOR DA LANÇA VERMELHA, PORTADOR DA CURA
DESOBSESSIVA, DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS.
6. Concluído o mantra,
os mestres, com os mantos em seus braços, e suas ninfas vão
descendo do Aledá e se dirigem até o Trino que se encontra
na Cassandra, na parte evangélica. Um a um, os mestres ficam
diante do Trino, que pega o manto e o coloca no pescoço do
mestre. Este, após cumprimentar o Trino, vai recompondo, ainda
na parte evangélica, o grupo de 7 que, após completado,
é conduzido pela côrte, saindo pelo portão do
Randy, até o Turigano.
7. No Turigano, mestres
e ninfas se ionizam com sal e perfume, tomam o vinho servido pelas
Samaritanas, e aguardam o sinal dos Devas para partirem, aos grupos,
conduzidos pela côrte, rumo à Estrela Candente.
8. Chegando à Estrela
Candente, entram pelo Grande Portão, sobem pela rampa do coroamento
e descem as escadas pela faixa vermelha. Fazem a reverência
diante do Oráculo de Pai Seta Branca, sobem e se posicionam
na passarela da Cachoeira, um mestre ao lado do outro, com as ninfas
atrás, de frente para a Unificação. Quando todo
o grupo estiver em posição, somente os mestres repetem
o mantra emitido no Aledá, a uma só voz. Concluído
o mantra, a côrte conduz o grupo para a Unificação,
passando pela Lança de Yemanjá e indo à Pirâmide.
Após passarem pela Pirâmide, está concluído
o ritual.
ENOQUES
Os Enoques eram missionários
encarnados em uma tribo africana, tendo como missão maior reabrir
as Raízes do Oráculo de Ariano, na recuperação
das energias que haviam sido recolhidas. Isso é, reabrir a
porta que havia sido fechada (veja AFRICANISMO). Foram liderados por
Pai Zé Pedro e por Pai João, que mais tarde se tornaria
o Mentor Guardião das Raízes Africanas na Doutrina do
Amanhecer, restabelecendo o fluxo de energias vindas do Oráculo
de Ariano, o Oráculo de Simiromba (*), as Raízes do
Céu, permitindo os grandes fenômenos de nossos trabalhos,
trazendo, inclusive, o grandioso resgate de nossas vítimas
do passado com os Julgamentos e Aramês, tornando-nos, por períodos
determinados, Prisioneiros da Espiritualidade Maior. (Veja: ANGICAL
e PRISÃO)
ENTREGA
VEJA: ELEVAÇÃO
ENTREGA DAS FORÇAS
A corte chega ao Turigano,
partindo do Castelo do Silêncio na hora determinada pelo Presidente
dos Trabalhos, e as Samaritanas ocupam seus lugares, sendo feita a
emissão e o canto por uma delas. As Nytiamas, Gregas, Maias,
Magos e Príncipes se anodizam e se colocam na área diante
a Chama da Vida. A Nytiama e o Mago acendem a Chama da Vida, sendo
seguidos pela Grega e o Príncipe e, depois, pela Maya, acompanhada
pelo Mago. Acabado os cantos, a corte se anodiza e vai ocupar os lugares
laterais da Via Sagrada, aguardando a chegada dos mestres escaladores,
que, à medida que chegam ao Turigano, vão fazendo sua
anodização. As ninfas entram pelo Portão da Lua
e os mestres pelo do Sol, servem-se do sal e do perfume, fazem reverência
diante da Chama da Vida e os mestres seguem à sua direita e
as ninfas seguem à sua esquerda, aguardando no interior do
Turigano o término das emissões e cantos. Por decisão,
em reunião de 20.2.97, a ordem será: Trino Presidente
Triada, Comandantes da Estrela e do Quadrante, um Arcano e, se houver
Presidentes de Templos do Amanhecer com seus componentes, somente
um deles fará sua emissão, representando os demais.
Como ali está acontecendo intensa movimentação
de poderosas forças, é preciso que os médiuns
se compenetrem da grande responsabilidade que têm, como portadores
da força que trazem da Estrela Candente para entrega na Pira,
protegida pela Assu-hi (*). Devem se deslocar com respeito, vagarosamente,
sempre emitindo mantras, evitando conversas e gestos bruscos. Aquele
que estiver no Turigano, mesmo que não participe da Escalada
ou do Quadrante, deve se manter em harmonia, evitando fumar ou conversar.
Os Comandantes - da Estrela Candente e do Quadrante - fazem, junto
com suas ninfas, suas emissões e cantos. Em seguida, O Arcano
Regente da Estrela e um dos Arcanos e suas ninfas fazem suas emissões
e cantos. O Arcano que irá fazer o canto deve ser escolhido
entre os Arcanos participantes da Estrela Candente. Caso não
haja consenso, fará o que tiver precedência na Chamada
Oficial. Terminados estes, os Comandantes sobem juntos diante da Chama
da Vida e todos os presentes emitem a Prece de Simiromba. Inicia-se
o cortejo pela Via Sagrada, até a Pira, no interior do Templo,
com os que fizeram a Escalada à frente e os do Quadrante, com
sua corte, fechando o cortejo. Os mestres e ninfas aponas se posicionam
após os pares, tanto no contingente da Estrela Candente como
no do Quadrante. Chegando à Pira, o Comandante faz o cruzamento
com sua ninfa, ficando esta em frente à Lua e o Comandante
diante do Sol, ficando os demais nos portões, aguardando que
as ninfas e mestres da corte se posicionem na parte evangélica
e o final do mantra que estiver sendo cantado. Tudo pronto, inicia
a Prece de Simiromba, sendo acompanhado por todos os que estão
no Templo. Em seguida, contorna a Pira, sobe ao Aledá, onde
recebe a espada na qual depositará as forças que trouxe
da Estrela Candente. A partir de 1/4/2000 foi implantada uma escala
das falanges missionárias que ficam no Aledá. Ao receber
a espada das mãos da missionária, o mestre ou a ninfa
Sol faz uma pequena reverência, elevando um pouco a espada e
baixando a cabeça, e conduz a espada até o Presidente
do Trabalho, que fica no centro do Aledá. Entrega-lhe a espada,
repetindo a reverência, enquanto sua ninfa ou o Ajanã
passa por suas costas, abrindo o plexo, de frente para o Aledá.
Em seguida, os dois se voltam para a Mesa Evangélica, fazendo,
um ao lado do outro, com a ninfa à esquerda do mestre, uma
reverência, e descem as escadas, a ninfa pelo lado esquerdo
e o mestre pelo lado direito, andando vagarosamente até a base
da Mesa Evangélica, onde se encontram e, novamente com a ninfa
à esquerda, fazem outra reverência, prosseguindo a jornada,
saindo pelo portão do Randy. Os Comandantes e os Regentes se
acomodam de um lado, suas respectivas ninfas do outro, para aguardarem
a saída junto com a corte. Trinos, Arcanos ou Presidentes de
Templos Externos porventura presentes podem, a seu critério,
sair ou permanecer para sair com o cortejo. Existe uma lei do ritual
da entrada dos mestres da Escalada, feita por Koatay 108, da qual
transcrevemos o trecho final abaixo, uma vez que foi totalmente modificada.
Em abril/2000, os Trinos Presidentes estabeleceram uma escala para
que as missionárias de todas as falanges, tanto Sol como Lua,
ocupassem posições no Aledá, na Entrega das Energias,
mas preservando a permanência da Samaritana Lua e da Nityama
Sol – que entrega a Espada aos mestres e ninfas Sol procedentes
da Estrela e do Quadrante.
· “... A Chama
ficará acesa até que, após entregarem suas forças,
retornem os mestres, tornando a passar pela Via Sagrada, passando
pela Chama da Vida, cruzando em frente do Oráculo, e saem pelo
mesmo portão que entraram. isto é, ninfas pelo da Lua
e mestres pelo do Sol. (A saída não é feita pela
Via Sagrada, mas sim pelas laterais do Turigano) (..) Também
não é permitida a passagem de qualquer mestre pela Via
Sagrada que não tenha se servido do sal e do perfume. Lembrem-se,
meus filhos, que estamos sob uma força nova e de grande intensidade,
a que temos, agora, em nossa Cabala. Todo cuidado é pouco,
para evitar consequências que nem eu posso avaliar!” (Tia
Neiva, s/d)
EON
Eon é a corrente
magnética que ilumina todos os processos do sistema crístico,
todas as emissões, sendo procedente de Planos Superiores, com
intensidade vibracional próxima à da Luz.
EQUILÍBRIO
Nosso equilíbrio
depende, fundamentalmente, de nosso conhecimento, de nossa consciência,
da forma como praticamos nosso livre arbítrio, de nossas ações
e reações no Universo, tudo registrado e avaliado em
nosso cérebro, onde a energia mental (*) alimenta nossas vibrações.
O mundo não é bom nem mau. Nós é que o
vemos de uma forma ou de outra. Ser feliz ou infeliz depende única
e exclusivamente de nós mesmos, do que fazemos, do que pensamos,
do que vibramos! Se equilibrarmos os três reinos de nossa natureza:
humildade, tolerância e amor, reforçamos a força
vital do nosso plexo físico, controlamos nossa vontade, alimentamos
nossa mente com energia positiva, que se revitaliza e se torna impermeável
às emanações de baixo padrão. Isso faz
com que fiquemos em equilíbrio. Temos que manter equilibrado
o Interoceptível (*), a Linha da Vida e da Morte. Para isso,
temos que equilibrar nossas vidas material e espiritual. No plano
físico, além de nossos reajustes cármicos, temos
variados compromissos, cumprindo nossas obrigações materiais
com nossa família e com a sociedade, vivendo em um mundo que
nos observa e nos cobra por nosso comportamento. Na nossa vida espiritual,
temos compromissos transcendentais, que nos pautam em nossa missão,
que nos obrigam à dedicação na Lei do Auxílio.
Não podemos nos dedicar a um em detrimento de outro. A estrela
de seis pontas - nosso símbolo - mostra os dois triângulos
entrelaçados destas duas vidas: o da vida material, voltado
para baixo, em equilíbrio com o da vida espiritual, voltado
para cima. Temos que nos dedicar à vida material, para o sustento
nosso e de nossa família, compartilhando a vida no lar e oferecendo
o mínimo de conforto e condições de aprimoramento
àqueles que estão sob nossa responsabilidade. Trabalhar,
descansar e nos divertirmos, para ter a mente protegida do esgotamento
provocado pelos excessos do corpo físico. E, também,
desenvolvermos nossa mediunidade, dedicando-nos aos trabalhos espirituais,
dentro de nossa Corrente, com todo nosso amor, sem nos deixarmos envolver
em confusões, brigas, mexericos na casa de nosso Pai Seta Branca.
Não julgar, não criticar e ter sempre paciência,
tolerância, estando sempre pronto para os trabalhos no Templo,
não deixando que maus pensamentos penetrem em nossa mente e
cuidando de nossa própria vida - eis o caminho do equilíbrio.
Sempre atento à conduta doutrinária, a cada momento
de sua vida, o médium aviva sua percepção e amplia
os seus conhecimentos, evitando baixar seu padrão vibratório
que, como consequência, traz o desequilíbrio desastroso
para si e para os que estão ao seu redor. Na Prece do Equilíbrio,
pedimos tranquilidade para nossa alma e que ela não seja manchada
pelas formas densas das baixas vibrações, pedindo auxilio
aos Planos Espirituais para que possamos imprimir correto direcionamento
de nossos pensamentos, revitalizando nossa energia mental e nos tornando
impermeáveis às emanações de baixo padrão
vibratório, protegendo nosso campo mental e, assim, obtendo
o equilíbrio. Não podemos nos deixar envolver pelas
tragédias que nos rodeiam, planejadas para esta transição
que estamos vivendo, porque temos condições para ajudar
aos espíritos por elas atingidos, realizando nossa missão
neste plano físico em perfeita harmonia com os planos espirituais.
Se essa sintonia estremece, corremos o risco do desequilíbrio,
e devemos ter consciência para avaliar isso e, pela racionalização,
recuperarmos o equilíbrio.
PRECE DO EQUILÍBRIO
SENHOR! FAZE COM QUE HABITE
EM MIM
A VERDADEIRA TRANQUILIDADE
DE MINHA ALMA!
NÃO PERMITA QUE
ELA SE MANCHE COM OS VÍCIOS DA TERRA!
DAI-ME FORÇAS,
SENHOR,
PARA QUE EU MESMO POSSA
CORRIGIR OS MEUS ERROS.
NÃO DEIXEIS QUE
EU ME TORNE JOGUETE DAS ILUSÕES DESTE MUNDO!
PELO PENSAMENTO, NESTE
INSTANTE,
VOU CONTROLAR A MINHA
FORÇA MENTAL-VITAL
E NENHUM PENSAMENTO NEGATIVO
PODERÁ ENTRAR EM MINHA MENTE.
OUVE MEUS ROGOS, JESUS,
PARA QUE,
AO DEIXAR ESTA ROUPAGEM
MATERIAL,
ME REVISTA DE LUZ, COMO
A DO SOL QUE ILUMINA TODA A HUMANIDADE!
SALVE DEUS!
· “Pense nisso,
meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa
viagem: sempre as despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus!
Sua queixa é aparentemente justa; antes, porém, de você
perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções
mais íntimas do portador dela. É nosso dever salientar
a necessidade do nosso equilíbrio.” (Tia Neiva, s/d)
· “Quando uma
pessoa está em perfeita realização espiritual,
ela não anseia nem lamenta por nada. De outra maneira, ninguém
pode permanecer imperturbável. É preciso que a Lei Física
ou o plexo físico esteja em perfeita sintonia com a mente no
plexo ou microplexo, isto é, em perfeito equilíbrio.
Equilíbrio não é uma palavra simplesmente, e,
sim, o sentimento de realização. Como o falso Homem
que, atônito, se via diante de uma deformação,
de uma imagem sensorial representativa do falso equilíbrio,
que pode surgir na consciência de modo espontâneo ou provocado.”
(Tia Neiva, 7.9.77)
· “A conservação
ou reprodução da alma depende da disposição
afetiva, do caráter, de gostos, inclinações elevadas
como amor e raciocínio. É incrível as coisas
que se desagregam em virtude da mente conturbada!” (Tia Neiva,
s/d)
· “Temos por
missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido
passivo como ativo, curando o nosso próprio centro nervoso
físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos verdadeira
consciência de nós mesmos. Sim, o Homem que se conhece
a si mesmo é forte e inquebrantável.” (Tia Neiva,
19.9.80)
· “Filho: Diminua
os teus pensamentos e aumente os teus afazeres para que, filho, tua
alma atômica, vazia, não atue ao longe de teu objetivo,
deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes estradas e a grande
ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)
EQUITUMANS
Há cerca de trinta
mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos
missionários com corpos diferentes dos nossos, com estatura
entre três e quatro metros, tendo uma fisiologia que os tornava
quase indestrutíveis na Terra. Estavam plenos de Deus e da
Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e
sua individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres.
Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos
densos e, para operá-los, tiveram necessidade de criar corpos
intermediários - as almas. Até então vivendo
sem cuidados pessoais, começaram sua odisséia individual
neste planeta, em que o meio físico já estava sedimentado,
porém sujeito às variações de busca de
equilíbrio em sua órbita ao redor do Sol. Da nebulosa
inicial já se haviam passado bilhões de anos, e a energia
telúrica, concentrada na pirosfera, emitia poderosos feixes
magnéticos e ondas de força que iam plasmando mares
e terras, elevando montanhas, formando vales, distribuindo as águas
e formando sistemas atmosféricos onde proliferavam as formas
de vida vegetal e animal. Os Equitumans vieram em chalanas (*), desembarcando
em sete pontos do nosso planeta, trazendo uma alma singela, obedecendo
às normas espirituais e sabendo utilizar as forças cósmicas,
especialmente as do Sol e as da Lua. Foram padronizando a exploração
das energias vitais com vistas à energização
da Terra, enquanto utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas
pelas geradas por usinas lunares. Cada uma das regiões ocupadas
tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações
na crosta terrestre e dispondo de aparelhos específicos para
os trabalhos. Sendo de constituição diferente dos terráqueos
e portando grandes poderes, são lembrados por vestígios
desse início civilizatório, principalmente, pela mitologia
desses povos, pois eram verdadeiros deuses, portadores de forças
prodigiosas e de conhecimentos fantásticos. Para a colonização
da região andina, desde o sul da América do Sul até
o centro do México, foi enviado um grupo destes que chamamos
de Equitumans. Ocuparam aquela região, mesclando-se com os
indígenas e de certa forma se distanciando de suas origens,
alterando sua fisiologia e reduzindo seus poderes. Como simples mortais,
após dois mil anos de quedas e provações, foram
liquidados por cataclismos que atingiram a Terra, desencadeados por
uma nave espacial - a Estrela Candente - que sepultou o núcleo
central da civilização dos Equitumans num lago entre
o Peru e a Bolívia - o Titicaca. Na nossa Corrente, o lago
Titicaca é uma “lágrima da Estrela Candente”,
nave que, sob o comando do espírito que chamamos de Pai Seta
Branca, transformou a Terra. Um grande tesouro da civilização
Equituman está oculto na região do rio Araguaia, na
serra do Roncador. Em “2000 - A Conjunção de Dois
Planos”, Amanto ensina a Tia Neiva sobre os Equitumans. Mostra-lhe
o lago Titicaca e pede que ela force sua visão para ver o que
estava sob as águas. Ela começou a perceber formas estranhas
de casas, máquinas e corpos físicos desencarnados, de
grande estatura, mal se distinguindo do lodo sedimentar. Amanto explicou:
“O que você está vendo é o testemunho físico
de um drama sideral, da falência de uma civilização
que foi promissora na evolução da Terra. O que você
está vendo é o túmulo dos Equitumans, construído
com água e terra pela Estrela Candente! Esses espíritos
foram preparados em Capela durante muito tempo. Neles foi destilado,
dia a dia, o anseio evolutivo, o desejo de realização
e despertado o desejo de colaboração na obra de Deus.
Eles aprenderam a história da Terra, seu papel no conjunto
planetário, e se prepararam para o estabelecimento de uma nova
civilização deste planeta. A idade física da
Terra se contava em termos de bilhões de anos e muita coisa
já havia acontecido antes. Isso, porém, não era
de seu domínio mental, pois assim o exigia a didática
divina. Só é dado ao Homem saber aquilo que é
necessário a cada etapa de sua trajetória. O impulso
criativo e realizador reside exatamente no terreno entre o conhecido
e o desconhecido de cada ser. Assim estavam estes espíritos
quando vieram à Terra. Isto aconteceu 30 mil anos antes da
vinda do Cristo Jesus. Os Mestres haviam preparado o terreno em várias
partes do globo. Mediante ações impossíveis de
lhe serem descritas, foram alijados da superfície certas espécies
de animais e outras foram criadas. Os climas e os regimes atmosféricos
foram contrabalançados e o cenário estava preparado.
Eles foram trazidos em frotas de astronaves e distribuídos
pelo planeta em sete pontos diferentes. Esta região foi um
dos pontos de desembarque. Os outros foram onde hoje são o
Iraque, o Alasca, a Mongólia, o Egito e a África. Esses
locais servem apenas como referência, pois, na verdade, eles
tinham o domínio de grandes áreas. Tinham enorme poder
de locomoção e de domínio sobre os habitantes
de cada região. Seu principal poder residia na sua imortalidade,
nas suas máquinas e na sua tecnologia. Eram quase imortais.
Não tinham a mesma organização molecular dos
seres que aqui já se encontravam. Seus corpos tinham sido preparados
em Capela e traziam em si dispositivos naturais de sobrevivência.
Eles só corriam o perigo de afogamentos ou destruição
física. Seus maiores inimigos eram os grandes animais e os
acidentes. Eles eram normais em tudo. Sua língua, a princípio,
era a mesma, mas, aos poucos, ela foi se diferenciando, conforme os
grupos com que foram convivendo. Em algumas regiões da Terra
ainda se fala a língua original dos Equitumans, inclusive em
algumas tribos de índios brasileiros. Mas, além da linguagem
articulada, eles usavam a telepatia entre si. Isso, aliás,
foi o que causou a degenerescência da língua inicial.
Para se entender com os outros eles adaptavam sua linguagem ao meio.
Eles se tornavam mais velhos pela passagem do tempo, mas sem degenerescência.
Suas células traziam em si princípios diferentes das
células dos seres comuns. Na verdade, os mais velhos eram apenas
mais experientes, mais adaptados nas tarefas. Eles amadureciam na
sua alma, mas não no seu corpo. Eles contavam ainda, para a
conservação de seus corpos, com a assistência
dos Mestres, com quem mantinham contatos permanentes. Às vezes
acontecia de um Equituman não evoluir de acordo com a tarefa
e ceder seu corpo a outro que sofrera um acidente. Neste caso, o espírito
do cedente simplesmente era recolhido ao planeta de origem. Em Capela,
eles eram organizados em casais afins, almas gêmeas, e não
havia reprodução como aqui na Terra. Mas aqui, eles
foram submetidos ao processo sexual normal e tiveram filhos. Só
que seus filhos nasciam com um organismo comum, igual ao dos mortais.
Assim, foram nascendo outros Equitumans mais preparados para a Terra,
como iam se desenvolvendo. Suas mentes ágeis permitiam a constituição
de organismos adaptados às regiões onde nasciam. Daí
os tipos diferenciados que deram origem às raças modernas,
como contam precariamente seus historiadores e antropólogos.
O principal estímulo dos Equitumans era seu livre arbítrio.
Eles eram pequenos deuses a quem estava entregue a tarefa de civilizar
um planeta e dispunham de ampla liberdade para isso. Seu único
compromisso era o de observar os propósitos civilizatórios
apreendidos nas escolas de Capela. A idéia fundamental era
o estabelecimento de condições ecológicas que
permitissem a vinda de novos imigrantes. Famílias espirituais
inteiras sonhavam com a oportunidade de colonizar, colaborar com a
obra de Deus na Terra. Mas, se dispunham das grandes vantagens de
seres extraterrenos, eles tinham as desvantagens do terráqueo
na sua animalidade física. Cedo se manifestou a velha luta
entre suas almas e os seus espíritos. Não tinham religião.
Tinham um conjunto doutrinário, cujas coordenadas eram formadas
pela hierarquia planetária, cujo centro era o Sol. Com isso,
não tinham a preocupação com a busca de Deus,
pois tinham um universo amplo e objetivo, suficientemente dimensionados
para não necessitar a busca de uma finalidade. Mais tarde,
no declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa doutrina
derivou na religião do Sol. Durante mil anos os planos seguiram
sua trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo
e muitas maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se
observem alguns resíduos monumentais na sua superfície
para se ter idéia. Verdade é que essas ruínas
são de difícil interpretação pelo Homem
atual. Uma coisa, porém, elas evidenciam: as ciências
e as artes que permitiram sua elaboração estão
fora do alcance do Homem de hoje. Até hoje os cientistas não
conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como foram feitas
as estátuas da Ilha da Páscoa ou as pirâmides.
A partir de agora, uma parte destes mistérios será desvendada.
Dois fatos contribuirão para isso: a curiosidade científica
despertada para fatos estranhos e as convulsões que a Terra
irá sofrer. Os Equitumans se comunicavam de várias maneiras.
Dispunham de forças psíquicas e de aparelhos que lhes
permitiam a troca de experiências. Isso explica, em parte, as
semelhanças arqueológicas que estão sendo encontradas
em lugares distantes e aparentemente sem possibilidades, naquele tempo,
de comunicação entre si. Também viajaram entre
planetas e chegaram não só à Lua, como a Marte
e a outros lugares do nosso sistema. Essas viagens, porém,
só foram feitas no segundo milênio, com o começo
da hipertrofia de seus egos, à semelhança do que está
acontecendo agora. A partir do segundo milênio, eles começaram
a se distanciar de seus Mestres e dos planos originais. Seguros na
sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de encarnados,
eles começaram a ser dominados pela sede de poder. Depois de
muitas advertências, seus Mestres tiveram que agir. Ao findar
o segundo milênio de suas vidas, eles foram eliminados da face
da Terra. A Estrela Candente foi uma nave gigantesca que percorreu
os céus da Terra, executando a sentença divina. Em cada
um dos núcleos Equitumans, a Terra se abriu e eles foram absorvidos,
triturados e desintegrados. Aqui é um túmulo deles,
e como este existem outros túmulos. Agora, com o próximo
degelo dos pólos, muita coisa virá para a luz do Sol!
O plano não falhou: só não se cumpriu em toda
a plenitude. Muita coisa foi feita que permitiu a evolução
da Terra. Já os grandes animais haviam sido afastados, tornando
habitáveis as principais porções de terra. Os
princípios da tecnologia e as sementes da vida social formavam
um lastro imperecível na mente de muitos habitantes. O padrão
espiritual então existente foi permitindo a materialização
da natureza e tudo foi se modificando. Os imortais Equitumans foram
se transformando em lendas e deuses e o Homem foi construindo suas
cidades e suas religiões. A partir daí, os grandes missionários
começaram a vir à Terra e os Equitumans, recolhidos
no Planeta Mãe, começaram a reencarnar nos descendentes
de seus antigos corpos. Aí então teve início
outro tipo de luta: alguns desses espíritos, saudosos de seu
antigo poder, começaram a se organizar no etérico da
Terra e a formar falanges. Os antigos poderes psíquicos foram
sendo sedimentados em manipulações mediúnicas
e os dois planos - o físico e o etérico - intensificaram
seu intercâmbio. Um grande missionário, que hoje, para
nós, se chama Seta Branca, responsável pela Estrela
Candente, reuniu os remanescentes mais puros e os dividiu em sete
tribos, que foram distribuídas nos antigos pontos focais dos
Equitumans. A eles coube recomeçar a tarefa interrompida. Cada
tribo compunha-se de mil espíritos. Foi aí que foram
criadas as hierarquias dos Orixás, os grandes chefes que tinham
a virtude de se comunicar com os Mestres. O processo civilizatório
dos descendentes dos Equitumans se foi realizando nos milênios
subsequentes, principalmente pelos Tumuchys (*). Duas dessas tribos
deixaram caracteres mais marcantes: os que mais tarde se chamaram
Incas e os posteriormente conhecidos como Hititas. Outra tribo que
também teve muita importância nos acontecimentos foi
a dos Índios, cujo núcleo foi iniciado aqui, nas margens
deste lago. Cedo eles adentraram para Leste, em direção
ao Atlântico, e para o Norte, na rota do Amazonas. (...) Ao
desencarnarem de suas agora curtas vidas, eles se recusavam seguir
os rumos normais de Capela e preferiam perseguir suas próprias
quimeras nos planos etéricos. Juntaram-se, assim, em falanges
e, graças ao conhecimento adquirido, procuraram sempre reproduzir
a situação inicial. Esqueceram-se eles de que, desta
vez, não tinham a bênção de Deus e nem
o auxílio precioso dos Mestres, suas máquinas e seus
corpos imperecíveis. Eram imperecíveis, mas no sentido
inverso do que foram na Terra física. Nos seus corpos iniciais,
os princípios vitais lhes permitiam viver, como aconteceu com
quase todos, até a destruição externa, propositada.
Suas mentes, porém, através de suas almas, se evoluíam
e progrediam sem parar. Na economia sideral dos planos da época,
a indestrutibilidade dos corpos atuava como fator de segurança
que permitia a esses seres enfrentar as tarefas ciclópicas
sem titubear, além do respeito que impunham a seus descendentes,
as vantagens da memória física milenar e outras. Já
no plano etérico, sem as vantagens do plano físico,
sem a contínua assistência dos Mestres e sem os planos
da Engenharia Sideral, suas mentes foram se degenerando na atrofia
inexorável desse plano. Isso é um círculo vicioso,
em que o ser cada vez mais perde as perspectivas e se ilude com as
próprias sensações. Grande parte de sua atividade
se concentra na alimentação de seus corpos etéricos,
cuja maior fonte de energia é o ectoplasma da Terra, dos seres
vivos. Em vez de terem suas cabeças erguidas para o Céu,
para as fontes puras de energia divina, são obrigados a tê-las
voltadas para baixo, para os seres encarnados, de onde parte sua alimentação
energética. E o coração do Homem está
onde estão seus interesses. Tudo o que acontece com os seres
humanos lhes interessa. Tendo uma falsa noção de poder,
reminiscência dos poderes que possuíam, eles sempre pretenderam
influir nos acontecimentos humanos e, em parte, o conseguem. Sua confusão
mental, entretanto, os faz crer ser possível a retomada da
antiga posição de 300 séculos antes. E assim
podemos juntar duas épocas distantes e entender os enredos
tenebrosos dos dias atuais. Equitumans encarnados, Equitumans no invisível
etérico e Equitumans nos planos mais evoluídos - esses
são os elementos das lutas atuais no Brasil. Hoje, esses espíritos
nem sabem mais que foram os poderosos Equitumans que foram à
Lua e a Marte. Os que estão encarnados têm menos noção
ainda. Acrescente-se que esses encarnados, presos aos círculos
cármicos, vêm se endividando e pagando dívidas
num círculo quase vicioso. Muitos dos atuais políticos
passaram pelas lutas dos dois ou três mil anos, talvez mesmo
anteriores. E agora, no fim de mais um Ciclo, quando o planeta urge
passar a categorias melhores, fazem-se necessários o reajuste
e o reequilíbrio. Por isso, os inocentes de hoje não
o foram ontem. É preciso ter compaixão e ajudá-los,
mas isso deve ser feito com a serenidade que o Cristo nos proporciona,
com a justiça Evangélica de as árvores serem
reconhecidas por seus frutos.” Os espíritos que se mantinham
puros naquela fase civilizatória do planeta e, portanto, tinham
condições de retornar a Capela, eram recolhidos e recebiam
instruções dos Grandes Mestres, reencarnando, em seguida,
para cumprir novos planos na Terra. Assim foram formados os Tumuchys,
os Jaguares e os Mussuman. Esses eram antigos Equitumans que voltavam
com liderança e em condições superiores aos demais
habitantes, bem como em corpos preparados para maior tempo de vida
terrestre e para ações determinadas, vedadas aos demais.
Em lugar da evolução marcada pelo espírito, com
o poder da criação e características próximas
de Deus, pois está mais próximo da eternidade, a mudança
fundamental da Terra foi sendo realizada com base na alma, o que significa
conflitos, relacionamento pelas diferenças, ações
desencadeadas por fatores positivos ou negativos, marcada do já
criado, do transitório, da elaboração transformista.
Houve momentos em que, por consequência de movimentos telúricos,
com cataclismos e movimentação das placas terrestres,
predominava o plano puramente físico; outras fases, em que
predominavam as lutas entre as civilizações mais avançadas
e outras menos evoluídas, predominava o plano psíquico.
Com isso, o espírito só conseguia predominar em pontos
restritos e herméticos, atravessando os séculos em segredos
profundamente guardados na tradição oral e escrita das
doutrinas secretas, no segredo das iniciações, do ocultismo
e do esoterismo, evoluindo e se revestindo de características
próprias, adequadas à região ou à missão
envolvida nos diversos grupos.
ERAS
Fomos informados que a
civilização dos Equitumans iniciou-se na Terra cerca
de 32.000 anos antes de Cristo. Foi o início do Homem (*),
quando o terceiro plexo foi colocado onde só havia o plexo
da natureza, do animal e do vegetal. Começava, então,
a Era do Homem. Todavia, pela falta de memória científica,
a contagem das Eras ou Ciclos começa a partir de 10.000 anos
Antes de Cristo, com a Era de Leão – 1º. Ciclo, que
vai até 8.000 AC, havendo somente pinturas rupestres, esculturas
em pedra, utensílios e armas rudimentares que, pela leitura
do Carbono, restaram desta Era. O Sol regia a vitalidade, a intuição
e o ímpeto dos seres. A seguir, veio a Era de Câncer
ou 2º. Ciclo - 8.000 a 6.000 AC - onde surgem indícios
do Homem se organizando em sociedade, praticando a Agricultura e erigindo
construções civis, tendo seu desenvolvimento na Mesopotâmia,
Egito, Índia e China, com a regência da Lua, legando
à Humanidade uma arte sensível, delicada e hermética.
Escolas e religiões surgem na Era de Gêmeos ou 3º.
Ciclo - 6.000 a 4.000 AC - com o uso dos primeiros símbolos
gráficos, e a regência de Mercúrio proporcionando
maior inteligência, habilidades, engenhosidade e praticidade
ao Homem. Segue-se a Era de Touro ou 4º. Ciclo - 4.000 a 2.000
AC - marcada pela civilização egípcia, com o
surgimento das primeiras Ciências, sob a regência de Vênus,
que deu beleza e consistência às Artes, pompa e requinte
aos rituais religiosos e sociais. A Era de Áries ou 5º.
Ciclo - 2.000 AC a 0 - foi marcada pela regência de Marte, o
que levou o Homem à inteligência impetuosa e investigadora,
às ações violentas e de conquistas, marcada essa
era pelas civilizações Grega e Romana, e, especialmente,
pela preparação, 300 anos antes, da chegada de Jesus.
Com Jesus, chegamos à Era de Peixes ou 6º. Ciclo - 0 a
2.000 DC -, o ciclo do carma, simbolizado pela estrela de seis pontas,
e ajudado pelo Cristo o Homem busca suas origens, seu espírito,
evoluindo num caminho de sensibilidade e emoção, amplia
seus conhecimentos, parte para as grandes descobertas tanto no planeta
como nas Ciências e nas Artes. Tendo, em seu início,
a regência de Júpiter, a era em que vivemos tem, no seu
final, a regência de Netuno, trazendo mais equilíbrio
ao Homem para enfrentar a transição para a Nova Era
- a Era de Aquário ou 7º. Ciclo (2.000 a 4.000 DC), regida
por Urano e por Saturno - que dará o grande impulso para que
o Homem possa desvendar o Universo não pelos meios científicos
materiais, mas, sim, pela sensibilidade espiritual, pela inteligência
cósmica, pelo conhecimento de si mesmo e de suas origens. No
Vale do Amanhecer, já vivemos a transição para
a Nova Era, o 7º. Ciclo. Quando falamos em Terceiro Sétimo
isto significa que já estamos vivendo o terceiro degrau do
7º. Ciclo Iniciático. Porque cada Ciclo começa
um pouco antes e termina um pouco antes de seus limites pelas datas,
dependendo do desempenho da Humanidade. Agora, por exemplo, o 6º.
Ciclo terminou com 1995, começando o 7º. Ciclo em 1996,
isso considerado o calendário vigente, uma vez que, pelas pesquisas
realizadas, chegou-se à conclusão de que nosso calendário
se inicia no ano 7 depois de Cristo (Veja: Magos). Dentro de digamos
uma realidade atual, essas datas deveriam ter sete anos subtraídos.
A Terra começa a entrar numa fase em que tudo será ritual,
como previram os profetas bíblicos, vivendo o Homem, com mais
intensidade, a sua espiritualização. Na verdade, os
elementos que marcaram as diversas eras não desapareceram -
apenas mudaram de estado e continuam sua influência em diversos
pontos da Terra, pois são originárias de milhões
de espíritos que habitam o interior do planeta, o fundo dos
mares, nos planos astrais e etéricos mais densos, modificando-se
a cada mudança de era e tentando, sempre, agir sobre o Homem.
Os espíritos dos habitantes dos ciclos de Áries e Touro
trouxeram para a Terra poderosa e extremamente complexa força
magnética; os que viveram no planeta durante os ciclos de Leão
e Virgem foram portadores de forte magnético animal negativo
e exercem sua influência sobre intelectuais, cientistas e políticos,
causando todas essas situações de conflito que se verificam
por toda a Terra. Os Jaguares, missionários de vidas anteriores,
espíritos elevados e experientes de muitas encarnações,
se reúnem na transição, sempre sofrida e dolorosa
para todos, para a Nova Era, com o propósito de auxiliar a
todos, encarnados e desencarnados, nessa difícil fase. (Veja:
Quinto Ciclo). Nas transições de eras, forma-se a Estrela
de Nerhu, ou Estrela Sublimação (*). Há uma corrente
astrológica que liga os ciclos à Precessão dos
Equinócios, fenômeno observado há milênios
pelas antigas civilizações. Enquanto a Terra gira sobre
si mesma, seu eixo se desloca, traçando um círculo no
espaço. Se a direção do eixo muda, o mesmo acontece
com o plano equatorial em relação ao plano da órbita
terrestre. O ponto de contato desses dois planos é denominado
Precessão dos Equinócios. Assim, em relação
à Terra, todas as estrelas completam uma volta no céu
a cada 25.920 anos, período que é denominado o Grande
Ano de Platão. Cada 72 anos correspondem a 1 grau de movimento
precessional, e a cada 30 graus haveria um novo ciclo, ou uma nova
era, que, desta forma, corresponderia a 2.160 anos.
· “Cada CICLO
da Terra está sob a predominância das vibrações
de um conjunto planetário. Isto explica os signos que citei.
Atualmente, a Terra está sob o signo de Peixes, o ichtius dos
originais evangélicos. Ele é a tônica crística,
que compõe as leis do perdão, do amor e da tolerância.
(...) Entre os primitivos cristãos, o peixe era o símbolo
do próprio Cristo. O signo seguinte, que irá predominar
sobre a Terra será o de Aquário. Esse tem uma tônica
bem diferente de Peixes. Suas vibrações serão
de paz inquebrantável, fraternidade natural e conhecimento
de Deus. Essas influências tornarão desnecessária
a Lei Cármica como ela existe agora. A inteligência humana
será mais vibrátil, mais etérica, mais permeável
para as coisas espirituais.” (Johnson Plata, segundo o Mestre
Tumuchy, no livro “2000 A Conjunção de Dois Planos”)
ERIDAN
ERIDAN - Primeiro Adjunto
do Oráculo de Simiromba (*), é o Primeiro Raio Iniciático,
que emite para os trabalhos de Desenvolvimento, preparando o plexo
do médium em suas aulas, tornando-o capaz de manipular as forças
iniciáticas que irá receber “a Caminho de Deus”.
EROFÍSICO
O corpo físico
- ou plexo físico - é a morada da alma. Estruturado
desde a concepção, dentro do plano reencarnatório,
ele forma o erofísico, conjunto de energias que geram o magnético
animal, que constitui a força da Terra, a força vital,
a força do Jaguar. (Veja: CORPO FÍSICO)
· “... Para
fazer um exame de consciência, devemos meditar e ir, devagar,
expelindo com a respiração para expulsar os nossos maus
fluídos ou energia cármica, até sentir a nossa
energia extracósmica, que tal energia nos cria, nos evolui
nos pontos vitais erofísicos. Erofísico é toda
energia impregnada no corpo físico.” (Tuia Neiva, 28.6.77)
ERON
· “...E como
tudo é completo neste Universo de Deus, seguiu-se o plexo da
vida na natureza, do animal e da planta. Foi colocado o plexo animal.
Surgiu o poderoso ERON, que quer dizer “Sol do Prana”. Eron,
conduzido pelo prana, conduz as forças da Natureza, em uma
só obediência, para Deus.” (Tia Neiva, 19.9.80)
ESCALA
A escala de trabalhos,
feita pelo Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken, é a maior
responsabilidade de um mestre Centurião de nossa Corrente.
Koatay 108 sempre colocou essa obrigação acima de todas,
exceto quando ela mesma determinava uma outra incumbência, coisa
que raramente aconteceu. Ela liberou o mestre escalado para participar
de outros trabalhos, desde que isso não prejudicasse seu desempenho
e obediência à missão recebida. Somente teriam
que se restringir à sua escala os que estivessem escalados
para o Radar do Templo. Com vistas a proporcionar maior entrosamento
entre os Arcanos e seu povo, as escalas passaram a colocar o Adjunto
com a responsabilidade dos trabalhos, para que ele designasse os mestres
capacitados a comandarem esses trabalhos. Por indiferença ou
por displicência, a realidade é que o sistema mostrou-se
deficiente, porquanto muitos Arcanos não cumpriam os compromissos
que assumiam nas reuniões de escala, sequer comparecendo para
o comando no Radar ou até mesmo deixando de escalar mestres
para os demais comandos. Essa foi uma falta de grande peso, pois comprometeu
o funcionamento da correta manipulação das forças,
no Templo, e o atendimento aos pacientes. A partir de 1997, o Tino
Araken passou a fazer a escala para os trabalhos com base na participação
dos Rama 2.000 em todos os setores, inclusive no Radar, observando-os,
porque a falta de preparo de alguns comandantes vinha ocasionado choques
e desentendimentos entre Centuriões, e, o que é pior,
a realização de trabalhos, Sandays e rituais em desacordo
com as Leis, o que nos leva à dúvida sobre o que, na
realidade, estava sendo feito. As ninfas missionárias seguem
escalas de suas respectivas Primeiras para a perfeita execução
de seus compromissos. Como é difícil fazer escalas onde
se trata com donas de casa, esposas com problemas de atendimento a
seus maridos e filhos, profissionais com obrigações
de plantões e rodízios, tudo isso acrescido da dificuldade
de comunicação, a Falange Dharman Oxinto adotou o sistema
de Regentes para cada trabalho sob sua responsabilidade, incumbidas
de preparar uma escala para seus respectivo setor e verificar a presença
das escaladas. Caso haja alguma falha, a Regente toma o lugar da que
faltou. Quando se faz uma escala, o compromisso é registrado
na Espiritualidade Maior, e se o mestre ou a ninfa não pode
cumpri-lo por motivo realmente incontornável, seu Cavaleiro,
Ministro ou Guia Missionária comparece, ao mesmo tempo que
lhe dá proteção e ajuda, emitindo até
seu plexo os benefícios daquele trabalho. Mas se for por um
motivo fútil, em razão de preguiça, displicência
ou outra atividade qualquer, aquele mestre ou ninfa se deixa ficar,
por seus Mentores que vão cumprir a escala, totalmente desamparado
e sem proteção alguma. Tia Neiva sempre alertou para
a importância do cumprimento das escalas. A partir de abril/99,
o Trino Arakem passou a escalar para o Radar, nos dias de Trabalho
Oficial, somente os Rama 2.000, ficando os Arcanos com a escala das
Cassandras.
ESCALADA
Escalada é a participação
nas consagrações da Estrela Candente (*)
ESCOLA DO CAMINHO
Jesus, o Divino e Amado
Mestre, edificou a Escola do Caminho, estabelecendo um perfeito sistema
que nos chegou através dos Evangelhos, pelo qual sabemos, percebemos
e sentimos tudo o que precisamos a respeito de Deus, não sendo
necessário desgastar nossas energias especulando a natureza
de Deus. A Escola do Caminho é o aprendizado que a Espiritualidade
Maior nos trouxe para entender o Sistema Crístico, isto é,
nossa jornada seguindo Jesus, o Caminheiro, onde aprendemos de onde
viemos, para onde vamos, o porquê da nossa existência,
a origem da Humanidade, as Casas Transitórias, a desmistificação
da vida e a segurança para nossa jornada. Na Escola do Caminho
progridem e evoluem milhões de espíritos, em suas reencarnações
na Terra, e por sua atuação planetária ela influencia
aspectos os mais variados no tempo e no espaço, independentemente
de religiões, seitas ou qualquer outra linha filosófica.
Toda a Humanidade recebe seus benefícios, estando incluída
no Sistema Crístico, pois essa foi a meta de Jesus quando veio
à Terra para redimir essa mesma Humanidade, sem distinção
de raça, nacionalidade, religião ou filosofia. A Escola
do Caminho é, acima de tudo, o grande ensino da Nova Era, do
amor, do equilíbrio e da felicidade. Os espíritos vão
aprendendo as lições de Jesus, despertando suas consciências,
analisando e compreendendo suas jornadas, aprimorando-se para superar
suas dificuldades e deficiências, aceitando a Lei Crística
e entendendo como podem e devem atuar com amor, tolerância e
humildade.
ESCRAVA
Algumas ninfas se rebelam
contra o termo “ESCRAVA”, proferido nas emissões,
achando um absurdo elas serem consideradas escravas dos mestres. Na
verdade, essa condição só existe na realização
de um trabalho da Corrente no plano espiritual, onde ela tem que atuar
como se fosse realmente uma escrava de seu mestre, obedecendo e servindo
para a perfeita realização daquele trabalho. Jesus (Mateus,
20-26 a 28) disse: “Quem quiser se tornar grande entre vós,
será esse que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre
vós, será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que
não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida
em resgate por muitos!” Creio que Koatay 108 preferiu usar o
termo “escrava” em vez de “serva”, mas isso compreende
que a ninfa deve sentir e agir como recomendado pelo Divino e Amado
Mestre: ser humilde, ser sensível ao sofrimento alheio, ser
mansa de coração, buscar a justiça e agir com
misericórdia, e estar permanentemente pronta para servir ao
seu mestre e aos seus Mentores. Fora disso, absolutamente ela não
é nem deve ser uma escrava, mas sim a companheira, a incentivadora,
a doçura e o amor, o grande apoio para que seu mestre possa
caminhar e lutar com confiança, conseguindo ambos as vitórias
de suas missões. Devem ser como duas fortes colunas que sustentam
o seu Universo. Fala-se que “atrás de um grande Homem
sempre existe uma grande Mulher”, mas o que entendemos é
que AO LADO de um grande Homem é que existe sempre uma grande
Mulher, pois o segredo do sucesso e da realização está
no caminhar juntos.
ESCUDO
VEJA: COLETE
ESPERANÇA
A esperança é
a força que mantém o ânimo do Homem, seu entusiasmo,
sua crença, sua fé na mensagem do Evangelho, objetivando
sua própria felicidade. Enquanto tem esperança, o Homem
sabe trilhar sua estrada, agindo e caminhando com imensa força,
buscando a realização de seus sonhos. Sem esperança,
ele se perde para sempre. A esperança numa vida futura, dentro
dos conhecimentos doutrinários, nos estimula na prática
da caridade, nos fortalece para nos mantermos dentro da correta conduta
doutrinária. A esperança é um ato da vontade,
livre e honesto, movimento dinâmico dirigido a um objetivo ausente,
difícil de alcançar, mas, ao mesmo tempo, acessível
pelo nosso esforço e pela nossa tolerância (*). Em sua
Epístola aos Romanos (V, 1 a 5), o Apóstolo Paulo declarou:
“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus,
por Nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada
pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos
gloriamos na esperança da glória de Deus. E não
somente isto, mas também nos gloriamos nas atribulações,
sabendo que a tribulação produz a paciência, e
a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
E a esperança não traz confusão, porquanto o
amor de Deus está derramado em nossos corações
pelo espírito que nos foi dado.” O Jaguar, pela esperança
na Nova Estrada, vence, com tolerância, as dificuldades do caminho,
perseverante na fé do Sistema Crístico e nos princípios
da sua Doutrina. A esperança é uma das características
mais marcantes do espiritualismo e da Doutrina do Amanhecer. A vida
sem esperança é a que levam os materialistas e ateus,
certos de que tudo se acaba quando a vida nesta Terra chega ao fim.
A esperança nasce da fé nas palavras do Divino e Amado
Mestre Jesus, como nos diz Paulo em sua Epístola aos Gálatas
(III, 2 a 4): “Só quisera saber isso de vós: recebestes
o espírito pelas obras da lei ou pela pregação
da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado
pelo espírito, acabeis agora pela matéria? Será
em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também
foi em vão!” Nos momentos difíceis, nas passagens
estreitas, quando a dor e a incompreensão buscam nos arrastar
para os negros abismos, só a fé alimenta nossa esperança
e esta nos dá forças para continuarmos em nossa missão.
ESPIRITISMO
O Espiritismo é
uma denominação da Doutrina/Ciência codificada
por Allan Kardec, reunindo e sistematizando fenômenos mediúnicos,
com a finalidade de tirar o Homem da ignorância dos problemas
que lhe afetam em sua vida, relacionados com seu próprio espírito
e pelos outros, encarnados ou desencarnados. Na busca dos esclarecimentos
com relação a este Universo, dá-lhe condições
para o aprimoramento espiritual, ensinando-o a viver, de maneira voluntária
e consciente, seus reajustes morais em função de sua
eternidade. Na nossa Doutrina - que tem bases comuns com o Espiritismo
-, a imortalidade do espírito e as leis que nos regem são
ensinadas de forma simples e direta, fluindo da sabedoria da Espiritualidade
Maior, sendo facilmente compreendidos por nós. Nada é
imposto, mas, sim, deve ser aceito com o coração e a
mente, de forma voluntária. O Homem é livre para aceitar
ou não os esclarecimentos, as sugestões, os alertas
e os ensinamentos trazidos pelos espíritos de elevado nível.
Para seus seguidores, o Espiritismo tem três Revelações:
Moisés - a Revelação do Sinai, recebendo os Dez
Mandamentos Sagrados, estabelecendo os preceitos da Justiça,
o Decálogo da Sabedoria para os povos ainda primitivos; Jesus
- a Revelação da Manjedoura, sintetizador da Verdade
Cósmica, edificando o Código do Amor e da Salvação
da Humanidade; e Kardec - a Revelação dos Espíritos,
codificando as revelações dos planos espirituais e as
estudando à luz da razão. O Espiritismo e outras correntes
espiritualistas trabalham com amor, consciência, justiça
e paz. Diferem de outras correntes ligadas ao uso da mediunidade com
fins sinistros e malignos, conduzidas por espíritos sem Luz,
que utilizam forças de baixas vibrações para
o Mal e em prejuízo de outros irmãos. A Doutrina do
Amanhecer é Espiritualista Cristã, e usa, em grande
parte de seus trabalhos, a base do Espiritismo, porém sem adotar
o sistema de Kardec. Koatay 108 usa o termo espiritista para designar
o médium que tem seu plexo iniciático, tanto o de incorporação
como o Doutrinador, trabalhando com a manipulação de
energias e forças de elevada frequência vibratória,
desencadeando fenômenos com segurança e consciência,
o que os torna diferentes daqueles que executam essas mesmas tarefas
nas outras correntes espiritualistas.
· “Há
muitos anos venho tentando esclarecer o espírito da Verdade,
porém sem qualquer pretensão ou interesse em divulgar
o Espiritismo, o Espiritismo tão profanado por todas as religiões.
O Espiritismo classificado de Allan Kardec é o único
aceito, que ainda se respeita. Não podemos negar que somos
baseados nele. Porém, eu, Neiva, ates de chegar até
aqui, me comprometi nos planos espirituais impregnar na mente e no
coração do Homem uma Doutrina, acompanhando o Espiritismo
e o identificando como verdadeiro espiritista, sem se incomodar que
seu vizinho trabalhe assim ou não. A mente do Homem vazio é
ligeira e nada grava, não tendo ectoplasma para registrar suas
lições, só entendendo a dor quando, egoisticamente,
lhe dói ou é enganado. No entanto, o Homem que já
se identificou, com convicção, como espiritista, tem
base sólida, sua mente é científica e dificilmente
sofre com a dor. Eu tenho por missão impregnar no Homem o amor,
a tolerância e a humildade. O Homem precisa reconhecer que tudo
é bom! Em cada pessoa encontramos uma lição e
delas recebemos um carinho quando lhes damos. O Homem convicto de
que tudo é bom deixa de ser criticado pelos outros, pois é
evidente que os críticos são os exaltados. Eu sou uma
espiritista, sou clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Tenho o meu ritual de trabalho, que não posso dizer que acompanho
Allan Kardec ou que seja umbandista, e nem tão pouco do Candomblé.
Não sou porque amo a minha corrente, tenho a minha missão.
Recebi, em 1957, a Corrente Mestra do Oriente Maior e vibro nela,
sem pretensão de ferir ninguém ou fazer os outros passarem
para mim. Se não sou Kardecista, Umbandista ou do Candomblé
é apenas porque tenho minha missão. Porém, amo
a todos! Sei que vai haver uma unificação entre nós,
porém isto é muito delicado, pois não sabemos
qual será escolhida por Deus para unificar as outras três.
Mas, não me preocupo quanto a isto!” (Tia Neiva, 20.6.75)
ESPIRITISTA
A Doutrina do Amanhecer
é Espiritualista Cristã, e usa, em grande parte de seus
trabalhos, a base do Espiritismo (*), porém sem adotar o sistema
de Kardec. Koatay 108 usa o termo espiritista para designar o médium
que tem seu plexo iniciático, tanto o de incorporação
- o Apará - como o Doutrinador, trabalhando com a manipulação
de energias e forças de elevada frequência vibratória,
desencadeando fenômenos com segurança e consciência,
o que os torna diferentes daqueles que executam essas mesmas tarefas
nas outras correntes espiritualistas.
ESPÍRITO
O espírito é
uma certa porção de energia individualizada, constituindo-se
em uma parte de Deus, uma partícula divina, com características
próprias e o livre arbítrio - que constituem a sua individualidade
- para sua trajetória na Terra. Cada espírito tem características,
objetivos, tendências e preferências que são somente
seus, e para retornar ao TODO DIVINO necessita apagar sua individualidade,
isto é, desindividualizar-se, o que lhe é propiciado
pelas encarnações, em sua adaptação ao
corpo físico, cujas manifestações se fazem pelo
processo sensorial de estímulo-resposta, chamado alma. No macroplexo
ou plexo etérico, o espírito atua no Homem, sobre a
alma e através dela. Um espírito encarnado age através
do corpo físico, enquanto um desencarnado age por seu corpo
do etérico, do astral ou do mental, de acordo com as vibrações
desses planos. Como não podemos conhecer o espírito
em sua essência, ele se reveste de energias que o tornam perceptível
e cognoscível, tomando forma, embora não percebida por
nossos sentidos, que denominamos perispírito. Uma das propriedades
do espírito é poder ser, simultaneamente, várias
coisas. O espírito rompe o neutrom, indo buscar energia em
seu plano evolutivo para se alimentar e, assim, também alimentar
o Homem, embora sofra as influências da alma e do corpo. A maneira
como ele recebe as decisões da alma é que determinam
seu bom ou mau aproveitamento da situação de encarnado.
Aprisionado no perispírito, dentro da Lei de Causa e Efeito
- o carma -, o espírito se evolui através de incontáveis
testes e provas. Após o desencarne, a alma e o perispírito
formam o corpo astral. Enquanto encarnado, a alma e o corpo físico
formam a personalidade. Em suas jornadas universais, os espíritos
seguem uma lei universal que os caracterizam como homens ou mulheres.
Somente em raros casos há troca de sexo em uma encarnação.
Quando vai reencarnar, o espírito, junto com a Espiritualidade
Maior, programa sua nova jornada, escolhendo as provas por que deverá
passar, incluindo sua família, seu pai e sua mãe. Ao
ser preparado para a reencarnação o espírito
é submetido ao sono cultural, onde se apaga toda a sua lembrança,
e, quando o feto está no terceiro mês de gestação,
ele é ligado àquele corpo em formação,
pela centelha divina. Na Terra, o espírito percorre sua jornada
com seus veículos físico - o corpo - e etérico
- o perispírito - e permanece manipulando as forças
da Terra até que aquele ser complete quatorze anos de idade.
A partir daí, começa a manipular também as energias
cósmicas, alterando progressivamente seu centro coronário
- o Sol Interior. Um novo contato entre o conjunto psico-físico
e o espírito começa a ser alimentado pela energia mediúnica,
fazendo com que o “eu” comece a registrar os fatos de seu
espírito com maior nitidez. Esse processo normalmente se conclui
aos vinte e um anos, quando o Homem está apto a ouvir as vozes
dos três reinos de sua natureza: a do corpo e a da alma - sua
personalidade - quando sente fome, frio, amor, ódio, e todas
as sensações e sentimentos, e a do espírito -
sua individualidade, que o liga ao Universo. Se aprender a ouvir o
seu espírito, usando a força mediúnica a seu
favor, poderá alterar seu destino cármico. E para isso
só tem um caminho: a Lei do Auxílio, onde seu trabalho
lhe dará condições de tornar sua vida mais criativa
e aliviar seu carma, aplainando sua estrada e evitando o perigo de
desperdiçar aquela reencarnação. Quando terminar
sua jornada e não mais tiver provas a passar nem reajustes
a resgatar, aquele espírito se desliga dos planos pesados da
Terra e vai para outros, mais sutis, podendo tornar-se um Espírito
de Luz. Por isso o espírito é criativo, sempre buscando
sua perfeição e seu aprimoramento pela manipulação
das energias etéricas. Se não atender aos anseios de
seu corpo e de sua alma, não satisfazendo suas exigências,
o Homem sofre pequenas dores, mas caso se recuse a ouvir a voz de
seu espírito, ele mergulha numa grande dor, a verdadeira dor,
e pode entrar em desespero, perdendo-se nos descaminhos da vida e
sofrer a morte em dois planos, levando seu espírito a desaparecer
eternamente, pela desintegração. Há condições
do espírito, ao desencarnar, que podem levá-lo a se
tornar um sofredor (*) ou um obsessor (*), tornando-se um dos principais
objetivos de nossos trabalhos na Doutrina do Amanhecer. A Ciência
humana até hoje não aceita a existência do espírito,
alegando que se trata de um mecanismo abstrato que se confunde com
o sistema psicológico do indivíduo, o que leva à
confusão muito comum de serem espírito e alma a mesma
coisa. Na nossa Doutrina, o espírito é uma partícula
divina, a carga que cada um de nós tem para seguirmos a Caminho
de Deus. Pelas Iniciações e Consagrações,
vai se purificando, vai se tornando mais sutil, elevando suas vibrações,
de forma a propiciar melhores condições para a realização
das grandes transformações energéticas, verdadeiras
transmutações, pela manipulação da energia
extra-cósmica em frequências cada vez mais elevadas.
· “Nós
sabemos que o Homem é composto de corpo, alma e espírito.
O corpo e a alma são instrumentos do espírito. Na verdade,
nós separamos todos, pois há uma independência
muito grande de cada um. O corpo é uma projeção
do espírito, uma vez que é o espírito que fabrica
seu corpo, de acordo com o tipo de carma por ele planejado. Da mesma
forma, a alma é projetada segundo o espírito. O trabalho
evolutivo do espírito é feito através do corpo
e da alma. Assim, nós colocamos nosso corpo e nossa alma a
serviço do espírito, através de nossas heranças.
Assim, quando fazemos nossas emissões, estamos nos reportando
a todas as vivências do nosso espírito, porque ele não
pertence a este plano mas, sim, às nossas origens.” (Tia
Neiva, s/d)
· “Qualquer
atitude do Homem na faixa vibratória da evolução
é válida, porque estamos em um mundo onde se confundem
as sombras e as claridades. Todos os males da vida concorrem para
o nosso aperfeiçoamento. Sob o efeito de todos estes ensinamentos
e pela dor, pelas provas e pela humilhação, desprendemo-nos
lentamente para a vida eterna. Vivemos no meio de uma multidão
invisível que assiste, silenciosamente, a lógica desta
nossa Doutrina, nos dando segurança e nos facilitando a conduta
de um mundo para o outro. Quando o Homem aprender a trabalhar harmoniosamente
deixará de se enganar a si mesmo, sentindo-se injustiçado
ou aguardando a compaixão, sem a justiça. Sim, porque
é na vida mesmo que se deve procurar os mistérios da
Morte! A salvação ou a reparação começam
aqui. O seu Céu ou o seu mundo inferior estão aqui!
Filho, a virtude é compensada. Não faça desta
vida o infernal templo dos teus anseios. Filho, as células
do nosso corpo agem, sempre, de acordo com os impulsos nervosos emitidos
do cérebro. Filho, há um exército de auxiliares
medianeiros entre nós e Deus, procurando velar por nós
embora reconheçam o nosso livre arbítrio.” (Tia
Neiva, 18.2.82)
· “Perispírito...
Essa forma é Deus, é energia luminosa em ação
e reação, é o invólucro do corpo, uma
forma inorgânica sensível. Sua espécie é
dolorosa. É o perispírito que projeta a nossa roupagem
ou indumentária. Por um conjunto de atrações
provocadas e convergidas pela mente, esta, pelo pensamento, emite
impulsos ao perispírito que molda, cria a sua roupagem, e isto
acontece mesmo no caso de um espírito sofredor, que tem seu
perispírito apagado tanto no invólucro terrestre como
no invólucro astral. Temos que saber que o perispírito
é o mais importante, o mais poderoso plexo. Não é
tocado por nossos desejos, está sempre presente e não
se inflama. É o mais significativo em razão de suas
células. É o perispírito que emite a alma e,
independentemente dela, se movimenta, atrai, comunica. É o
perispírito que retém, guarda, conserva a modalidade
adquirida durante nossa vida na Terra. O perispírito é
a sede da evolução, ou seja, no perispírito fica
o registro da evolução do espírito. (...) O espírito
humano, ou o espírito em sua condição de encarnado,
é simplesmente um espírito revestido por um corpo físico,
com sua força subdividida pelo plexo físico e pelo microplexo,
e que, ao desencarnar, simplesmente se liberta do corpo, seguindo
o curso natural de sua evolução. Quando o espírito
desencarna, fica o plexo físico. Desprendem-se o microplexo
e o macroplexo, que vão se apurando, apurando, até que
o espírito se torna divino e conquista o terceiro plexo: Pai,
Filho e Espírito Santo - Santíssima Trindade ou Chave
do Verbo Divino! Falamos aqui no espírito fora da matéria,
em sua vida além física, Salve Deus!” (Tia Neiva,
3.6.84)
ESPÍRITO DE LUZ
Quando, após o
desencarne, o espírito terminar sua jornada aqui na Terra e
não mais tiver provas a passar nem reajustes a resgatar, ele
se desliga dos planos pesados deste planeta e vai para outros, mais
sutis, adquirindo um padrão vibratório muito próximo
da luz, superando a faixa reencarnatória em termos pessoais,
e se torna um Espírito de Luz. Caso voltem a reencarnar, vêm
em missão especial, a serviço dos planos divinos, e
não em funções cármicas, com ações
muito acima do alcance da compreensão humana, porque não
contrariam nosso livre arbítrio e nem nos induzem a qualquer
decisão que contrarie nosso destino cármico, somente
preocupados em abrir as nossas consciências e elevar o padrão
vibratório de nossos espíritos. Um Espírito de
Luz jamais usa castigos, punições ou lições
de moral, nem faz críticas sobre nossas ações
ou reações e nossas escalas de valores. Com esse respeito
à nossa condição de encarnados, procuram nos
mostrar os caminhos da realização espiritual através
destes mesmos valores, agindo com suavidade e amor, de tal forma que
um médium pode incorporar um Espírito de Luz por longo
tempo e, ao voltar a si, sentir-se em melhores condições
físicas e psicológicas do que quando começou
seu trabalho. Nossos Guias e Mentores são Espíritos
de Luz dedicados a nos ajudar, individualmente, em nossa jornada.
ESPIRITUALIZAÇÃO
Quando o Homem desperta
para a força de seu espírito sofre profunda transformação.
A espiritualização distingue o Homem dos demais componentes
dos três reinos da Natureza, pois é com essa força
que ele consegue se libertar do plano da Terra, onde suas ações
e reações são puramente horizontais e, superando
suas paixões, se liga verticalmente aos planos superiores.
Foi pela espiritualização que o símio grotesco
e errante que era o Homem das Cavernas se transformou no Homem Moderno,
fenômeno possível pelos plexos trabalhados nas grandes
amacês. Nosso ser conta toda sua história: começa
na água, com o feto flutuando dentro da bolsa, até que
nasce e começa sua vida aérea, crescendo e de desenvolvendo
numa vida animal, pois seus plexos estão direcionados para
isso, até que complete seu ciclo, marcado pelo aprendizado
e pelas paixões. Aí, despertam as forças mediúnicas,
e ele precisa espiritualizar-se para seguir suas metas cármicas.
Caso não o faça, entra em desequilíbrio consigo
mesmo e com o Universo, sofrendo, se destruindo e arrastando consigo,
para o desespero, aqueles que o cercam.
ESQUIFE
Na nossa Corrente, encontramos
os esquifes em poucos lugares, porém significativos: no Castelo
da Iniciação, na Estrela Candente, nos Quadrantes e
na Estrela de Nerhu. Os esquifes são receptores e condensadores
de energia, com poderoso centro de força marcado pela cruz,
onde o plexo do médium encosta, fazendo com que receba e direcione
aquela energia de acordo com o trabalho que esteja sendo realizado.
Na Iniciação, recebe o Raio de Oner, a força
dos Iniciados. Na Estrela Candente e nos Quadrantes, no esquife se
concentram todas as cargas negativas que estão sendo atraídas
de pessoas e lugares mentalizados pelo Doutrinador enquanto está
deitado. Na Estrela de Nerhu concentra as desconhecidas e pesadas
cargas portadas pelo Santo Nono e, como não são individualizadas,
são usadas ninfas Sol e Lua como Esmênias, pois a natureza
daquelas cargas é muito diversificada e só a unificação
das mediunidades nos esquifes permite sua passagem e desintegração.
Um cuidado muito especial, principalmente com as ninfas Lua, é
intruí-las como deitar corretamente nos esquifes: corpo bem
estendido, com braços e mãos alongados para a frente
e o rosto com a testa encostada no esquife, sem virar de lado.
ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia é
uma psicose que aparece, na maioria dos casos, em jovens, caracterizando-se
por distúrbios de afetividade e demência precoce, causando
frequentes fenômenos de audição de vozes, visões
e alucinações que, para a Ciência, têm origem
apenas na mente transtornada. É a mais grave e mais frequente
psicose endógena, caracterizando-se pela dissociação
da vida mental, que desagrega as associações de idéias,
a afetividade e conduz a uma forma peculiar com autismo, ausências.
A Ciência fica confusa e se perde diante da maioria dos casos
de esquizofrenia, pois os exames clínicos geral e neurológico
nada acusam, bem como não se registram alterações
na consciência e síndromes psico-orgânicas. A Engenharia
Genética tem pesquisado a estrutura dos genes, concluindo que
existe uma mutação que pode levar à esquizofrenia,
geralmente associada à necessidade incontrolável de
fumar. Para a Doutrina do Amanhecer, a esquizofrenia é resultante
de um fenômeno de obsessão (*) decorrente da mediunidade
mal conduzida e não desenvolvida, desencadeando no sistema
nervoso os mais perigosos fenômenos alucinatórios: vivências
delirantes e alucinadas, desagregação do pensamento,
dos sentimentos e da escala de valores, condutas discordantes, alterações
do “Eu”, evoluindo para estados de deterioração
da personalidade, com prejuízo predominante na vida afetiva
e nas atividades. O Homem precisa ter consciência de seu tempo
na Terra e no Astral, usando toda a sua sabedoria e sua força
para trabalhar com amor, na Lei do Auxílio. No seu interior
psíquico deve dar vazão à casualidade, superando
os insultos que lhe podem transtornar a mente, lançando-o em
infelizes estados alucinatórios que denominados esquizofrenia.
· “Falamos
muito de consciência ou peso de consciência. No entanto,
é preciso constância, o que mais falta ao Homem, e também
ter a razão do tempo, na Terra e no Astral. No interior psíquico,
damos vazão à casualidade, pelos insultos transtornando
a mente. E os infelizes estados alucinatórios, sem saber, vão
integrando as margens da esquizofrenia. São freqüentes
os fenômenos de vozes, visões, de alucinações
que a própria esquizofrenia produz. Esquizofrenia, efeito da
mediunidade, isto sim, alterações relacionadas com o
sistema nervoso em relação ao mecanismo são as
mais freqüentes, as mais perigosas, nos fenômenos alucinatórios.”
(Tia Neiva, 4.10.77)
· “Se a consciência
falhar, entra no quadro de regressão, porém sem qualquer
prejuízo do destino traçado aqui na Terra. Somente a
esquizofrenia dá esse direito, porque os esquizofrênicos
recebem pelo seu triste compromisso. O esquizofrênico é
atingido em seus dois sistemas: cérebro-espinhal, que serve
às ações e movimentos controlados pelo perispírito;
e o vago-simpático, que realiza as funções da
vida vegetativa. Somente os grandes cientistas voltam com esse compromisso,
para desafiar sua Ciência sem a Ciência de Deus! Porém,
ainda não conseguiram porque, sem Deus, o Homem não
se encontra senão com sua própria esquizofrenia. Em
resumo: o Iniciado que fez sua consagração consciente
só irá errar se for esquizofrênico. Estaciona,
porém não regride. A regressão, repito, não
tira nada físico e não muda o curso da vida. Apenas,
perdendo sua proteção, o mesmo sofra mais, uma vez que
a proteção o vinha ajudando.” (Tia Neiva, 27.10.81)
· “Vem, então,
o caso dos esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mal mais
comum em nossos dias. É um caso perigoso de ser diagnosticado,
pois são supersticiosos. É difícil, porém,
com carinho e força, tudo evolui. Deve ser analisada sem qualquer
comentário ao alcance do paciente. Existe a esquizofrenia por
uma pena passiva; a esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária
- a mais perigosa, porque envolve toda a família. É
um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se
reajustando. Nobres entre nobres, espíritos de reais tiranos!
E, por último, a esquizofrenia de Horus: O portador é
todo diferente, é o mais complicado de todos os médiuns,
criando um porte altaneiro, procurando discutir suas teses e, muitas
vezes, nos deixa incapacitados de um raciocínio normal. Chegamos
até a pensar que suas explicações são
convincentes. É preciso, então, uma psicologia toda
especial: Fazer-se humilde, fingindo gostar de seus esclarecimentos,
mas, sem perder tempo, instruí-lo sobre a Doutrina, explicando-lhe
a elevação cabalística e fazendo-a em seu favor.
Esta eu identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso
rei egípcio.” (Tia Neiva, 13.9.84)
ESTRELA
Na medida em que vamos
evoluindo na Doutrina começamos a nos preocupar com o Universo,
com nossa galáxia, sabendo que existem muitos planetas como
a Terra, porém alguns inferiores e outros muitos superiores,
além de estrelas que nos envolvem em suas vibrações.
O nosso planeta-mãe, Capela, do qual estamos afastados há
cinco ciclos, irradia e nos ajuda na ação direta dos
Capelinos na cultura que estamos fazendo dos três Oráculos
- Simiromba, Olorum e Obatalá -, chegando ao ponto, em nossa
evolução, de agora podermos contar com vinte e uma estrelas,
partindo desses Oráculos, que projetam em nossos Sandays (*).
Cada estrela dessas forma uma Amacê, com finalidade específica
para o desenvolvimento de uma missão. Sivans, Harpásios,
Taumantes, Vancares, Sardyos e outras dezesseis estrelas são
forças de nossas origens que, pelas nossas consagrações,
se apresentam com precisão, projetando, vibrando de forma adequada
às condições que tivermos que enfrentar em nossos
trabalhos. As ninfas recebem suas Estrelas, que são específicas
para cada mediunidade:
LUA - Estrelas do 2º
Verbo, dando proteção e equilíbrio aos Aparás,
especialmente nos trabalhos de cura desobsessiva e libertação,
agindo para a harmonia com o Doutrinador:
· ACELOS –
Transmite a força de equilíbrio e ação
diretamente do Oráculo de Olorum (*), sem qualquer cruzamento
ou influência de outras Estrelas;
· CEANES –
Transmite seus raios de Olorum, com predominância da força
dos Pretos Velhos;
· XÊNIOS –
Emite força com predominância dos Caboclos, no leque
de forças de Olorum;
· GERTAES –
Emite força de ação altamente desobsessiva, projetando
ação cruzada de Caboclos e Pretos Velhos;
· MÂNTIOS
– Projeta os raios de forças de Olorum, com predominância
da Falange de Médicos do Espaço.
SOL - Estrelas do 3º
Verbo que irradiam forças para serem manipuladas por Doutrinadoras:
· VANULOS –
Transmite, em equilíbrio, forças irradiadas do Oráculo
de Obatalá (*) em harmônico cruzamento com as de Olorum,
com total capacidade de ação em conjunto tanto para
os trabalhos evangélicos domo os desobsessivos;
· GESTAS –
Faz uma variação de Vanulos, com maior especificidade
para trabalhos evangélicos, especialmente os dedicados ao desenvolvimento
mediúnico;
· GEIRAS –
Por irradiar forças altamente desobsessivas, é de grande
ajuda nos comandos e, por ser portadora de força antimatéria,
provoca a quebra de correntes negativas e bolsões de forças
esparsas;
· TEIZES –
Projeta força de grande poder desobsessivo que é usada,
principalmente, nos Sandays dos Tronos e da Linha de Passes.
Vemos, assim, que as Estrelas
são a força direcionada dos Oráculos para que
os Sandays possam funcionar. Sem elas os Sandays não existiriam.
Têm um grande poder de integração e desintegração
de forças, que pode ser usado de forma intensa, fazendo com
que cada trabalho, no Templo, receba alto poder curador e desobsessivo.
Como exemplo, temos a Estrela de Nerhu, onde se faz o cruzamento das
Estrelas de forma harmoniosa mas efetiva na manipulação
das grandes cargas negativas que são conduzidas pelo Santo
Nono. Cada um, em nossa Corrente, se relaciona, no mínimo,
com uma Estrela, que determina sua posição ou sua afinidade
com um Sanday, havendo muitos que, por sua hierarquia, podem ter a
força de mais de uma Estrela.
· “Deus se
fez nas plantas, Deus se fez na vida, em todos os lugares. Deus na
atmosfera, na mais linda primavera. Deus se colocando dentro de Acelos;
Deus se colocando dentro de Taumantes; Deus se colocando dentro de
Vancares, Sardyos, enfim, em todas as Estrelas, jogando eflúvios
sobre os campos, procurando aqueles que lhe emitiram amor, nas asas
do Cavaleiro da Lança Vermelha!” (Tia Neiva, 25.9.84)
· “Sívans,
Harpásios e Taumantes já assumiram muitas dores pelos
estudos e incompreensões dos cientistas, que podem estar, muitas
vezes, envolvidos num grande e potencial caso sem conhecer, deslumbrados
e sem nenhum conhecimento do que nos faz emitir, dentro de nós,
uma força que não é nossa. (...) Já demos
um passo muito grande nesta última consagração
de Enlevo. Quando pensamos em trabalhar com esta Estrela, os seus
poderes já nos traziam a preparação física
do nosso Sol Interior. Cientes do que somos, temos sete Raios, que
são a Cabala viva e resplandescente, dentro de nós.”
(Tia Neiva, 28.1.85)
ESTRELA CANDENTE
Quando Tia Neiva foi preparada
na Alta Magia, foi levada por Humarran ao Oráculo de Simiromba
e ali recebeu o direito de trazer a Estrela Candente e de formar os
Trinos, que seriam os representantes das nossas Raízes. O ritual
da Estrela Candente consta do Livro de Leis, mas pensamos complementá-lo
com algumas observações, inclusive com as modificações
introduzidas, por decisão de 28.2.97 dos Trinos Presidentes
Triada, em conjunto com os Adjuntos Janatã e Janarã.
O conjunto da Estrela Candente simboliza a grande jornada das forças
civilizatórias que envolvem o período da História
que precedeu nossa Era. Atravessando os grandes eventos históricos
- Espartanos, Macedônicos, Egípcios e a Era Crística
na sua plenitude da vida de Jesus - e chega até nossos tempos.
Mãe Yara, Mãe Yemanjá e as Princesas do Adjunto
de Jurema ali estão representadas para facilitar a ligação
mental entre as várias épocas. No conjunto se inclui
a Pirâmide, para obtenção das energias acumuladas
nessa época e nessa região do planeta. O conjunto, chamado
Solar dos Médiuns, inclui uma cachoeira e um estrela de seis
pontas, formada por dois triângulos equiláteros cruzados,
invertidos, um amarelo, onde se projetam as forças do Sol,
e outro azul, sob a influência da Lua. No meio, a elipse, o
mais possante portal de desintegração que temos. Cada
detalhe ou cada divisão define uma linha de força, todas
se reunindo no trabalho da Estrela Candente, que desintegra as energias
negativas e proporciona a elevação de espíritos
que, por sua alta vibração negativa, não podem
ser atendidos nos trabalhos mediúnicos no Templo. A manipulação
se faz, também, nos Planos Superiores, direcionando feixes
de energia que irão beneficiar hospitais, presídios
e muitos órgãos governamentais, locais onde se formam
grandes nuvens de cargas pesadas e onde convive com os encarnados
uma grande concentração de espíritos obsessores,
com destaque para a legião dos Falcões. As três
consagrações são realizadas todos os dias, sendo
denominadas como uma Escalada. Koatay 108 se preocupou muito com a
perfeita execução do ritual, pois envolve forças
grandiosas de extraordinário poder, que se deslocam para o
benefício da coletividade, levando a Luz para os que estão
sujeitos à ação das grandes falanges das Trevas.
Obedecendo rigorosamente aos horários, quinze minutos antes
da hora prevista para a Consagração, é acionada
a sirene e o Comandante deve solicitar que os médiuns que vão
participar dos trabalhos se reunam na parte iniciática. Neste
momento, a Amacê da Estrela Candente emite poderosa energia
– Abaluê -, formando maravilhoso arco-íris pelos
diversos padrões vibratórios de que é portadora,
envolvendo o recinto, partindo do lado esquerdo da Cabine de Comando,
contornando os limites da Estrela, dos Quadrantes, chegando até
à Pirâmide, de onde retorna, margeando o Lago de Yemanjá
e voltando à direita da Cabine. Sob o comando de OXUM MARÊ
- Orixá XANGÔ, que tem o poder das Forças da Terra
-, protegendo todo o recinto da Estrela de qualquer interferência
externa. Os pacientes recebem suas capas, que vão protegê-los
de qualquer emanação negativa, e são conduzidos
aos receptores da Estrela. Se houver número de pacientes que
exceda a capacidade dos projetores, eles deverão ser deixados
nos bancos onde fica formada a fila dos pacientes. Cinco minutos antes
de iniciar o trabalho, o Comandante faz uma harmonização
e pede alguns minutos de concentração. Nesse momento,
todos devem evitar qualquer movimentação ou conversas,
porque a Amacê emite cassandras de forças (Catuso + Muruã),
que vão passando sobre as cabeças dos médiuns
concentrados, preparando suas mentes de acordo com a harmonia de cada
um. Iniciando o ritual, o Comandante pede que, dentro da ordem hierárquica,
seja formada a fila para o Coroamento. Muitos médiuns já
aguardam o início do trabalho formando a fila, mas é
preciso que estejam em harmonia e deixem espaço para aqueles
que, por sua hierarquia, tenham posições à frente
dos demais médiuns: o Regente Sol, o Regente Luz, o Regente
Lua e o Regente Lua Sublimação, todos com suas ninfas
(nunca aponas), seguidos pelos Trinos, Arcanos e Presidentes de Templos
do Amanhecer porventura presentes. Obedecendo à ordem de fazer
o Coroamento, a fila de mestres se desloca lentamente até à
frente da Cabine, enquanto as ninfas sobem a rampa e se posicionam
diante da escada. Os mestres que estão no comando descem pela
passarela azul, enquanto suas ninfas os aguardam no alto da escada,
e fazem a reverência diante da Cabine. Em seguida, sobem pela
passarela verde e, ao chegarem no penúltimo degrau, passam
para a passarela vermelha e tomam suas respectivas ninfas pelas mãos,
ficando a ninfa do seu lado esquerdo, e descem pela passarela vermelha,
tornando a subir pela rampa e indo fazer a anodização.
Após o perfume, retornam à Cabine. Logo após
os comandantes terem passado pela Cabine, os mestres fazem a reverência
diante da Cabine, sobem pela passarela verde e, no penúltimo
degrau, dão a mão às ninfas, descendo pela passarela
vermelha. Ficam de mãos dadas até chegarem à
altura do início da rampa, compondo o cortejo que segue até
diante da Cachoeira. Neste ponto, há uma marca, onde Sol se
posiciona atrás de Lua, fazendo a reverência e prosseguindo,
subindo a rampa lateral da Cachoeira. Com as mentes em harmonia, os
médiuns emitem forças centrífugas, por seus ectoplasmas,
e recebem forças centrípetas, emitidas pelas cassandras,
que continuam circulando. Diante de mãe Yara, fazem a reverência,
a Lua atrás do Sol. Quando o cortejo chega à passarela
sobre as águas, o Regente Sol se posiciona no centro da ponte,
e faz sua Preparação. Os demais ficam aguardando à
entrada da ponte. É preciso entender que, desde o Coroamento,
não deve o médium conversar, brincar, corrigir outro
mestre e nem mesmo sair da fila para beber água. Com o Coroamento,
vai-se formando uma fila magnética, onde o médium já
está trabalhando com todos os seus chakras, emitindo e recebendo
forças necessárias ao seu efetivo trabalho, consciente
de que cada um receberá de acordo com a harmonia de seu Sol
Interior. Terminada a abertura do trabalho, com a emissão da
Prece de Simiromba, o cortejo prossegue, cada par fazendo a reverência
no centro da ponte, colocando-se a Lua à esquerda do Sol e
este dando um ligeiro toque nas costas da mão direita da Lua
ao fazerem a reverência, fazendo a ligação positivo/negativo.
Quando o Regente Sol passa pela Cabine, o Comandante inicia a Prece
Luz e dois comandantes se colocam à frente do cortejo, que
vai se ionizar. Nova força – Cassuto – é emitida
pela Amacê, que vai se juntar à primeira cassandra, a
Catuso e Muruã, projetando nos médiuns que fazem a anodização.
Para tomar o sal, os comandantes organizam grupos de 3, 5 ou 7 pares,
dependendo do número de participantes do trabalho. Os Regentes
formam o primeiro grupo, e, após terem se servido do sal, abrem
seus plexos e emitem junto com o Comandante: “Ó, Simiromba
meu Pai! Conceda-me a graça deste Anodaê, de humildade.
tolerância e amor, que irá impregnar todo o meu ser!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Salve Deus!”.
Ao chegarem ao perfume, esfregam seus chakras temporais e abrem os
plexos, emitindo, junto com o Comandante: “Ó, Simiromba,
meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!”. Isso
faz com que os médiuns fiquem isolados de toda e qualquer vibração
negativa, tanto dele próprio como a de outro médium
ou de espíritos. Os grupos que se seguem, fazem a anodização
em harmonia, sem a participação do Comandante. Os comandantes
conduzem o cortejo até o Reino Central, passando pelo Receptor
de Olorum, ponto central do triângulo azul, onde todos fazem
a reverência. No Reino Central (Simiromba + Obatalá +
Olorum), se posicionam os Regentes Sol, Luz e Lua. Um dos comandantes
retorna com o Regente Lua Sublimação até seu
projetor, e vai ajudar no posicionamento dos médiuns que estão
chegando, após fazerem a anodização. O outro
comandante começa a posicionar os médiuns nos esquifes,
a partir do Reino Central, distribuindo da melhor maneira mestres
e ninfas, atendendo à situação do equilíbrio
de forças e à Lei que manda maior concentração
no triângulo amarelo, na força do Sol, ou, se estiver
na regência da Lua cheia, no triângulo azul. O mestre/ninfa
Sol fica de pé no Esquife, dentro da área limitada pela
faixa vermelha, que isola o médium da área de impregnação
do esquife, enquanto o mestre/ninfa Lua deverá ficar de pé,
diante do banquinho, até que o mestre/ninfa Sol se deite no
esquife. Terminada a arrumação dos médiuns na
Estrela, um dos comandantes dá o sinal e se inicia o trabalho
com o Comandante dizendo: “Salve Deus!”. Neste momento,
os médiuns Sol que estão nos esquifes foram a corrente
magnética, dando as mãos ou, se não estiverem
todos os esquifes ocupados, estendendo os braços lateralmente,
com as mãos espalmadas para a frente. A partir dos projetores
do 1º Mestre Reino Central e do 1º Mestre da Estrela Candente,
a Amacê emana forças especiais – Alufã e
Cósmica Etérica. Após a emissão da Prece
de Simiromba os mestres Lua se sentam nos banquinhos e os médiuns
Sol se deitam nos esquifes. Enquanto o Comandante emite a Prece de
Sabah, os Doutrinadores, com seus plexos encostados nas cruzes dos
esquifes, vão recebendo uma força Extra-cósmica,
diretamente da Amacê, provocando uma descarga de seus ectoplasmas
sobre o esquife. Tia Neiva descreveu como uma grande massa, de aspecto
repugnante, assemelhando-se a um gigantesco fígado, pegajosa,
que fica bem em cima da cruz do esquife, quando, ao término
do mantra Hindu-Rei, o Doutrinador se levanta. Quando o Comandante
pede que os Doutrinadores se preparem para fazer as puxadas, uma nova
cassandra, portando as forças Abaxualê e Cósmica
Vital, começa a atuar, fazendo com que os espíritos
sejam mergulhados naquela massa ectoplasmática, enquanto absorvem
as forças das doutrinas, para, depois, serem elevados pelas
chaves da entrega. Note-se que as palavras da doutrina são
iguais para todos, para que o trabalho seja harmonioso e possam as
forças agir equilibradamente, o que não aconteceria
se cada mestre/ninfa Sol fizesse uma doutrina individualizada. Assim,
a Amacê pode recolher, através da Elipse, aqueles espíritos
terríveis, capazes de obsidiar e desequilibrar até milhares
de encarnados, encaminhando-os para o Umbral. Após as elevações,
o mestre/ninfa Sol vai até o Apará, que já está
irradiado pelo Povo das Águas, beija sua mão suavemente
e o ajuda a se levantar, voltando-se o Apará para a água,
ficando o Doutrinador atrás, com seu plexo aberto. O Comandante
pede a presença do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá
e inicia o Hino das Ninfas, que é emitido duas vezes: na primeira,
é feita a manipulação das energias nas águas
da Estrela; na segunda, o Apará se volta para o Doutrinador
e lhe dá o passe, repondo nele a carga ectoplasmática
que foi deixada no esquife. Após o passe, o Apará se
volta para a água e desincorpora. O Doutrinador volta a ficar
de pé no esquife, faz uma reverência indiana em agradecimento
ao Povo das Águas, se volta para o Apará, que se coloca
à sua frente, de costas, e lhe aplica o passe magnético.
O Comandante encerra o trabalho, e os dois comandantes ajudam a formar
o cortejo de encerramento, que parte do Reino Central com os Regentes,
seguidos pelos médiuns Sol e Lua, na ordem em que estão
dispostos nos esquifes, tendo, ao final, os pacientes. O cortejo pára
no Projetor de Olorum, onde o Regente Lua Sublimação
assume sua posição, e prossegue até sair da Estrela.
Os mestres ou ninfas devem evitar participar aponas, porque ficam
sem a polarização das forças e, assim, só
recebem uma parcela da energia que receberiam com um par. Esse recebimento
parcial também acontece com aquele que não faz as três
Consagrações, e só duas ou, às vezes,
uma. Quando houver mais de uma Consagração no mesmo
horário, pelo acúmulo de mestres, não pode um
médium trocar de par. O par que começou o trabalho deverá
ser mantido até o final, não devendo se separar nem
mesmo para o trabalho do Quadrante. Em 28.2.97, os Trinos Presidentes
Triada editaram uma decisão, também assinada pelos Adjuntos
Janatã e Janarã, estabelecendo: 1) A partir de 1.3.97,
nas 4as. feiras, sábados e domingos será realizada a
terceira consagração na Estrela Candente; 2) Depois
de iniciado o ritual não é mais permitida a entrada
de pacientes e os mestres e ninfas devem entrar pelo portão
da Unificação; 3) A escala dos comandantes da Estrela
Candente fica única e exclusivamente sob a responsabilidade
do Adjunto Janatã (Já ficara estabelecido que somente
a partir dos 21 anos o mestre poderia ser um Comandante Janatã);
4) Fica proibido ao comandante escalado ceder seu comando a outro
mestre, independente de sua classificação, sem autorização
dos Trinos Presidentes Triada ou do Adjunto Janatã; 5) No impedimento
do 1o. comandante em cumprir sua escala, por qualquer motivo que seja,
assumirá o posto o 2o. comandante e, no impedimento deste,
o 3o. comandante. Sempre que houver impedimento, o comandante deverá
comunicá-lo, com antecedência, ao Adjunto Janatã
ou, na sua ausência, a um dos Trinos Presidentes Triada; 6)
Fica proibido palestras ou manifestações de qualquer
natureza no Radar da Estrela Candente, antes das consagrações
ou nos seus intervalos; 7) O comandante deve cumprir única
e exclusivamente a Lei da Estrela, obedecendo rigorosamente os horários;
8) É responsável pelo comando do Quadrante o 2o. comandante
da Estrela Candente; no seu impedimento, o 3o. comandante assumirá
o trabalho; 9) Na entrega de energias, haverá a emissão
dos comandantes da Estrela Candente e do Quadrante, de um Arcano e,
se houver Presidentes de Templos do Amanhecer com seus componentes,
um deles fará sua emissão, como representante dos demais;
10) A chamada para o Coroamento será feita da seguinte forma:
“Meus mestres: Vamos nos organizar para o Coroamento de acordo
com a hierarquia do mestrado!”. Por decisão, em reunião
de 20.2.97, a ordem será: Trino Presidente Triada, Adjunto
Janatã, Adjunto Janarã, Regentes da Estrela, Arcanos
e sucessivamente, de acordo com suas classificações,
os demais mestres. Na entrega das energias, os Trinos Presidentes
Triada fazem, na Chama, sua emissão antes dos comandantes da
Estrela e do Quadrante. O ritual da Estrela Candente obedece ao estabelecido
no Livro de Leis.
· “O dia 26
de agosto de 1976 já estava clareando quando consegui arrastar
para a Estrela dois espíritos, ex-obsessores de terríveis
vibrações, que já tinham se aninhado no subsolo
do Hospital Distrital, se aliando aos cobradores para conturbar os
enfermos. Às doze horas fui assistir à primeira Consagração.
Tudo decorreu bem, até que, às três horas, uma
avalanche de espíritos chegou com fúria, querendo o
seu chefe. Fizemos uma Escalada ou uma Consagração Especial,
e lá se foram todos! Salve Deus! É o que fazemos nas
Escaladas. Pensem, filhos, na paz daqueles doentes após um
trabalho como esse!” (Tia Neiva, s/d)
· “Esta aula
é a maior prova de tolerância e verdadeiro amor aos menos
esclarecidos que Jesus nos deu. É a oportunidade de demonstrarmos
a esses pobres e terríveis espíritos que, pela incompreensão,
penetraram na nossa Estrela Candente, na ausência do Reino Central.
Hoje, dia 20 de agosto de 1976, o que aconteceu: o nosso amor, as
nossas vibrações, transformaram em benefício
toda aquela ira. Foram chamados para me destruir e nós os conduzimos
a Deus, com todo o amor! Deus lhes pague, meus filhos!” (Tia
Neiva, s/d)
· “Mestres
Luas, aparás, vejam a maravilha que está acontecendo
naquela Estrela Candente! Uma maravilha deste século - as Sereias!
Elas não falam. Só emitem ectoplasma, só emitem
Luz. Elas não vêm para orientar o Homem em sua conduta.
Elas já encontram todos com uma conduta perfeita... Assim somos
nós, aparás! (Tia Neiva, 27.6.76)
· “A Estrela
Candente é cabalística e, nela, nós nos libertamos.
Libertamo-nos porque emitimos a nossa energia, e este ritual cabalístico
nos conduz o poder das Amacês e das Cassandras. (...) Sim, filho,
vamos iniciar tudo o que Deus nos deu e com o que temos um compromisso!
Sinta a Estrela Candente: aqui na Terra, é o maior trabalho
de desobsessão cabalístico. Sim, filhos, algo para o
que, hoje, meus filhos, já estão preparados!... (...)
A Estrela, com sua poderosa luz, paga o preço de sua Amacê,
na responsabilidade de um ritual cabalístico que implica a
força extraída de uma jornada no horário e da
emissão de seus Comandantes. A jornada é o desenvolvimento
do plexo na formação de uma sequência com o Comandante
na cabine; faz-se a preparação, o envolvimento com as
Sereias e com o Povo das Cachoeiras; mais uma jornada, que é
a revisão final; e, por último, os Esquifes, os Tronos,
que são o resultado da cultura geral. ” (Tia Neiva, .8.80)
O MICROMAPA
Koatay 108 esquematizou
as energias da Estrela Candente em um desenho, denominado micromapa,
cuja figura, por si só, pretendia explicar seu funcionamento.
Há uma certa dificuldade em entendê-lo, motivo pelo qual
damos, abaixo do texto escrito por Tia Neiva, sucinta explicação
dos termos nele empregados:
· “Meu filho
Jaguar: Na singeleza deste micromapa, rogo a Deus que sintas o impacto
deste promissor conhecimento. Seguro por ele, descobrirás a
Ciência da Vida Etérica. Nada, na Vida, acontece sem
o despertar de um poder! Todo imprevisto resulta de um acontecimento
e por um conhecimento. A Ciência e a Fé! Distintas em
suas forças, mas reunidas em sua ação para dar
ao espírito do Homem uma regra, que é a Razão
Universal. Porque a Ciência que nega a Fé em Deus é
tão inútil como a Fé que nega a Ciência!
Se assim encarares este micromapa, sereis Magos do Evangelho. O equilíbrio
moral é o princípio e o poder de todas as coisas.”
(Tia Neiva, 7.8.77)
O micromapa mostra o contorno
da área da Estrela Candente, e Tia Neiva fez um esboço
da Elipse, com balões contendo nomes e palavras-chaves. Por
dificuldades com o original, não foi possível reproduzir
o desenho, mas vamos procurar dar o significado do que ali está
escrito: nos horários precisos de 12,30 às 13,30 horas,
14,30 às 15,30 horas e 18,30 às 19,30 horas, quando
se fazem as Consagrações da Estrela Candente, uma Amacê,
força poderosa que vem dos Planos Superiores, assume o comando
de todo o trabalho, nos planos físico e espiritual, projetando
o poder do Reino Central por todo aquele recinto - Estrela Candente,
Quadrantes e Pirâmide. Suas emissões portam energias
diversas, com ações e resultados diferentes, quais sejam:
· MURUÃ -
Energia luminosa para a CURA desobsessiva;
· CATUSO - Energia
luminosa que capta as forças negativas, desintegrando as cargas
dos pacientes e dos médiuns que estão no trabalho, conduzindo,
também, os espíritos para uma repartição
especial na Amacê, onde serão conduzidos aos Planos Espirituais,
para tratamento e recuperação;
· CASSUTO - Energia
de recuperação do plexo físico dos pacientes
e médiuns que estão na Estrela. Atua em conjunto com
Muruã e Catuso, fazendo a recuperação do Sol
Interior dos médiuns que ali se encontram;
· ALUFAN - Raio
de Simiromba, tem sua ação na composição
das células orgânicas, harmonizando as cargas dos elétrons
atômicos que constituem o corpo humano. São Raios de
energia cósmica etérica, beneficiando todos os Jaguares,
alcançando hospitais, manicômios, presídios, etc.,
atuando onde houver condições para sua ação
benéfica no corpo etérico;
· EXTRA-CÓSMICA
VITAL - Energia que reabastece o Sol Interior dos médiuns,
propiciando-lhes forças a serem usadas nos demais trabalhos
desobsessivos, bem como equilíbrio para suas jornadas;
· ABAXUALÊ
- É a força que permite a reintegração
de cargas pesadas e a recuperação dos espíritos
atraídos para a Amacê, onde se recompõem após
atravessar o portal de desintegração - a Elipse - da
Estrela. Age de forma radiante, mas não atinge o médium,
que está protegido por sua indumentária. Trabalha cruzada
com energia cósmica vital, permitindo a recuperação
dos espíritos ali recolhidos, harmoniosamente, sem lhes dar
choques ou traumas.
· ABALUÊ -
Poderosa energia, formando maravilhoso arco-iris pelos diversos padrões
vibratórios de que é portadora, envolve o recinto, partindo
do lado esquerdo da Cabine de Comando, contornando os limites da Estrela,
dos Quadrantes, chegando até à Pirâmide, de onde
retorna, pela margem do Lago de Yemanjá, voltando à
direita da Cabine. Sob o comando de OXUM MARÊ - Orixá
XANGÔ, que tem o poder das Forças da Terra -, o Abaluê
protege todo o recinto de qualquer interferência externa.
· ASSU-HI é
uma energia condensada que impregna as indumentárias dos médiuns,
até que seja feita a entrega das energias, na Pira. Protege,
envolvendo as energias da Amacê, para que essa não se
dissolva. É a proteção resultante das três
consagrações da Estrela Candente. Quando chega à
Pira, no Templo, o mestre ou a ninfa Sol passa para a espada a energia
condensada e luminosa da Amacê, que vai ser depositada na Pira,
ao ser a espada recolocada em seu lugar.
· ALEDÁ e
SÉTIMO simbolizam, apenas, os receptores das forças
da Amacê. Onde estiver , o mestre forma o seu Aledá,
emitindo: “O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO! NENHUM
PODER É DEMASIADO AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO!
O AMOR E A CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM MIM!” e, aplicando
esta chave, recebe toda a energia que merece, mantendo-o como um Sétimo
do Reino Central.
· ACAMBUÊ
é uma Estrela completa, com 108 pares ocupando os Esquifes.
Sua importância é como a de um dínamo funcionando
a plena capacidade. No Acambuê, a intensidade das energias emitidas
é tão grande que atingem lugares remotos da Terra, levando
seus benefícios. Na Unificação, quando, normalmente,
se faz um Acambuê, a energia gerada pela Estrela e pelos Quadrantes
pode realizar grandes fenômenos por todo o planeta, na Lei do
Auxílio. As forças se deslocam com tal intensidade que
chegam a ultrapassar os limites da Terra, penetrando no Universo.
Quando são feitas as consagrações sem se conseguir
formar um Acambuê, realizamos um AFOGÊ.
ESTRELA DE DAVID
VEJA: ESTRELA DE SEIS
PONTAS
ESTRELA DE NERHU
A Estrela de Nerhu ou
ESTRELA SUBLIMAÇÃO é fonte de energia da transição
para uma nova era e, com a Estrela Candente e o Turigano, forma a
perfeita simetria que completou a triangulação de forças
dos Grandes Iniciados. Traz toda uma nova energia espiritual, espíritos
que formaram uma civilização super avançada,
e que, com o tempo, nos trarão grandes inovações.
Foi ela quem guiou os Magos do Oriente quando no nascimento de Jesus,
o marco desta era, o II Milênio. Nerhu foi um grande sacerdote
do Antigo Egito que conseguiu unir e cruzar essas forças, em
trabalho de grande precisão, no qual de purificavam e reforçavam
as forças dos sacerdotes do Templo de Karnak, onde está
o Oráculo de Amon-Ra, quando o nível de impregnação,
pelas cargas negativas do povo que se reunia ao redor do Templo, chegava
a altos níveis. Agora, sua força se faz presente para
nos guiar para o III Milênio, no cruzamento das forças
das Estrelas. Regida pelos Grandes Arcanos, é um trabalho preciso
e exige harmonia e concentração de quem dele participa.
O Ministro Eganaro é o responsável por toda a harmonização
e manipulação dos raios das Estrelas e das pesadas cargas
das Esmênias. O Ajanã que representa o Ministro Eganaro
deve ser Vancares, para ter condições de manipular as
forças do ritual, conduzindo os raios que chegam para seus
projetores na medida ideal e necessária ao perfeito cruzamento
destas mesmas forças, operando durante todo o ritual como um
estabilizador de forças, distribuindo-as de acordo com o potencial
de cada um dos respectivos representantes das Estrelas que estão
projetando seus raios: Gairo, Agamor, Agero, Enuro, Nezaro e Riva.
Junto ao Vancares atua o Cavaleiro da Lança Verde, o poder
da mente, direcionando e manipulando as forças em conjunção
que vão atuar nos pacientes e nos mestres e ninfas ali reunidos.
Por tudo isso, pelo elevado grau de forças envolvidas no trabalho,
é exigida a máxima concentração de todos
os seus participantes. Com seu ritual contido no Livro de Leis, as
observações se dirigem às ninfas que vão
ser Esmênias. As ninfas se concentram no Turigano, com seus
mestres, e portando suas lanças. No momento em que o trabalho
é aberto, na Estrela Sublimação, também
se abre o canal de força no Turigano, e as forças de
que elas serão portadoras começam a ser manipuladas
no Plano Espiritual. É um momento perigoso, pois são
forças das quais não temos a menor noção,
e as ninfas e mestres devem manter-se concentrados e em harmonia,
evitando falar, movimentar-se e, principalmente, fumar. Os Núbios
eram um povo ao qual eram entregues, no Antigo Egito, diversas tarefas
de confiança, formando uma classe acima dos escravos. Trabalhavam
nos templos, nos palácios. No Templo de Karnak haviam cerimônias
em que nove Núbios carregavam um andor onde estava o Deus Velado,
Amon-Ra, onde se originou a denominação de Santo Nono.
As Esmênias Compõe o Santo Nono - cinco Ninfas Lua e
quatro Ninfas Sol (5 + 4 = 9) -, e levam para a Estrela de Nerhu cargas
negativas que não temos como aferir. Sabemos, apenas, por Koatay
108, que são imensas e poderosas, tendo as Esmênias toda
a responsabilidade por sua condução. Quando chegam ao
portão, são impedidas de entrar por não contarem
com qualquer proteção. Vêm, então, as Niatras,
mensageiras de Nerhu, que controlam as forças de desintegração
da Estrela, e pedem que o representante do Cavaleiro da Lança
Vermelha dê proteção ao Santo Nono, que, então,
podem entrar no recinto. A Dharman Oxinto tem a função
específica de servir o vinho aos componentes do Santo Nono.
Após se servirem do vinho, as Esmênias são conduzidas
aos esquifes, onde fazem suas emissões em conjunto e se deitam,
ficando seus mestres atrás, de pé. Principalmente as
ninfas Lua, que não estão acostumadas a deitar no esquife,
devem ser orientadas para que se deitem com os braços estendidos
para a frente, com as mãos espalmadas sobre o esquife, a testa
encostada, de frente, na sua superfície. Outra atenção
deve ser dada pelo mestre que, no lugar de Araken, faz a Contagem:
ali, esse trabalho é direcionado para o resíduo de cargas
que possam ter ficado da Mesa Evangélica, e não deve
ser pedida a mentalização de pessoas, locais, governo,
etc. O poder da Estrela de Nerhu é tão grandioso que,
com o tempo e o avinhamento, irá permitir fenômenos de
materialização e aparição de espíritos
de outras dimensões, por ação do Oráculo
de Agamor, que recebe e manipula as forças dos três Oráculos
- de Simiromba, de Olorum e de Obatalá - e faz seu cruzamento,
resultando em um conjunto de forças especiais e de caráter
específico, destinadas a ir enfraquecendo a proteção
do neutrôm, de modo a permitir que seja feita muito lentamente
a conjunção de dois planos - o visível e o invisível
-, de acordo com a capacidade de controle dos fenômenos, desenvolvida
pelos Jaguares do Amanhecer. Após a Contagem, os mestres ajudam
às ninfas a se levantarem dos esquifes, e inicia-se a saída,
com facultativa distribuição de flores. Inicialmente,
o Sanday acontecia somente aos sábados, às 16 h. Em
abril/99, os Trinos Presidentes decidiram que fosse realizado, também,
às 21 h das quartas-feiras. Em outubro/2000 foi estabelecido
o funcionamento diário da Estrela Sublimação
às 16 horas (exceto aos domingos, quando inicia às 20
horas) a fim de proporcionar oportunidade aos mestres e ninfas que
vêem, de outros Templos, para a realização da
Estrela Candente.
ESTRELA DE SEIS PONTAS
A Estrela de Seis Pontas
- o hexagrama - também chamada Estrela ou Escudo de David,
porque foi adotada como símbolo do Rei David, célebre
por suas façanhas bíblicas, entre as quais a derrota
do gigantesco Golias, quando, ainda menino, deu a vitória dos
Hebreus sobre os Filisteus. Existindo na Natureza, pois entra na formação
de inúmeros cristais, o hexagrama é figura muito antiga.,
remontando ao tempo dos Equitumans. Formada por dois triângulos
equiláteros entrecruzados, sendo que um com o vértice
para baixo, representando as forças da Terra, a involução,
o Mal, o Jeovah Preto, o negativo; e o outro, com o vértice
para cima, representando a evolução, as forças
dos Planos Espirituais, o em, o Jeovah Branco, o positivo. O hexagrama
forma a Estrela Candente, onde o triângulo amarelo representa
a força do Sol e o azul a força da Lua. Em nossa Doutrina
adotamos o hexagrama, porém sem que apareça o entrelaçamento
dos triângulos, simbolizando assim nossa Corrente, que dá
ênfase à Síntese, que se sobrepõe à
Análise. Na entrada do Templo existe uma estrela atravessada
por uma seta, que simboliza nosso Pai Seta Branca, onde se pode ler
trecho de uma mensagem: “O Homem que tenta fugir de suas metas
cármicas ou juras transcendentais será devorado ou se
perderá como a ave que tenta voar na escuridão da noite...”
Essa advertência se faz presente na própria estrela:
metas cármicas são o triângulo da descida; juras
transcendentais estão contidas no triângulo de subida.
ESTRELA SUBLIMAÇÃO
VEJA: ESTRELA DE NERHU
ESTUFA
Os Capelinos usam espaçonaves
para seu deslocamento físico por todo este Universo. A nave-mãe
é denominada AMACÊ ou ESTUFA, servindo de base a naves
menores, as CHALANAS. Na Terra, têm bases em diversos lugares,
como, por exemplo, nos Andes e no Himalaia. Às vezes se tornam
visíveis a olho nu, ensejando relatos discutidos por cientistas,
filósofos e vários setores da sociedade - os famosos
OVNI - “Objetos Voadores Não Identificados” ou, simplesmente,
discos voadores.
ETERNIDADE
Na vida fora da matéria,
libertamo-nos dos valores transitórios, dos limites do espaço
e do tempo, e passamos a ter os valores eternos. No reino de Deus
dentro de nós, não existe passado, presente nem futuro
- só a eternidade. É isenta de qualquer sucessão
ou limite, indivisível e permanente. É a vida em toda
a plenitude e sem limitações. Na Carta aos Romanos (XVI,
25 a 27), Paulo escreveu: “E ao que é poderoso para vos
confirmar, segundo o meu Evangelho, e a pregação de
Jesus Cristo, segundo a revelação do ministério
encoberto desde os tempos eternos, mas agora manifestado pelas Escrituras
dos Profetas, segundo o mandamento do eterno Deus, para que se obedeça
à Fé, conhecido entre todas as gentes, a Deus, que só
é sábio, ao qual seja tributada honra e glória
por Cristo, por todos os séculos dos séculos.”
EU
Em nossa marcha evolutiva,
há um momento em que o espírito desperta pela percepção
de si mesmo, quando o “EU” atinge o nível de poder
exercer o livre arbítrio no plano temporal. Pela ação
e interação, o “EU” amplia seus conhecimentos
e expande suas realizações, refina as emoções
e aprimora os sentimentos, permitindo que o espírito, que nasceu
simples e ignorante, passe a atuar e crescer no entendimento de si
mesmo e de tudo o que está à sua volta neste Universo.
O campo energético da mente é limitado em torno de uma
densa massa, nuclear, o “EU” ao redor da qual os mecanismos
psicológicos giram como partículas atômicas, instrumentos
da vida mental que têm diversas naturezas, indo do sistema sensorial
até à capacidade de abstração, controlando
a intensidade e a qualidade da energia mental (*). Seu funcionamento
é pulsativo ao redor de seu núcleo, recebendo e transmitindo
impulsos de diferentes padrões vibratórios, obedecendo
à sintonia em que é colocada pela vontade - a sintonia
mental. O Eu é a sede da decisão, o centro do livre
arbítrio e da responsabilidade do indivíduo. É
forma uma unidade complexa, idêntico a si mesmo e autônomo
no agir, dando aos fatos psíquicos a forma de atos pessoais
e, na verdade, é o conteúdo da consciência. O
Eu permanece intocado em qualquer dos planos - físico, etérico
ou astral - em que estejamos, isto é, da nossa organização
molecular. Transcende as experiências e experimentações
psicológicas, sendo sujeito ao corpo e ao meio cósmico,
avaliando sensações e sentimentos, fazendo julgamentos,
questionando razões, formando uma intersubjetividade que lhe
dá natureza secreta, e, independentemente do comportamento
do ser, o torna único e incomunicável. Entre as situações-limite
- nascimento e morte - o Eu preside todo o desenrolar da vida, seu
determinismo e sua liberdade. Em Delfos vê-se a inscrição:
“Conhece-te a ti mesmo!”, e essa é a base da Doutrina
do Amanhecer. Aprendemos a nos conhecer, a caminhar para dentro de
nós mesmos, sabendo que o Céu e o Inferno estão
dentro do nosso Eu. Em João (XIV, 6) nos é revelado
que Jesus disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém
vai ao Pai senão por Mim!” Um dos significados desta frase
seria: O Eu é o caminho da verdade e da vida. Sim, porque como
conteúdo da consciência, depende da estruturação
do Eu o bom ou mau aproveitamento da reencarnação, da
jornada daquele espírito.
· “No mundo
físico, muitas vezes ocultamos certos comportamentos a que
nosso plexo nervoso nos obriga. Sabendo que o nosso mundo social se
escandalizaria, nos escondemos, e Deus nos ajuda, pela razão
do nosso sentimento em não querer desafiar os laços
sociais do nosso mundo.” (Tia Neiva, s/d)
· “Cada indivíduo
concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe
de diversos graus, desde variedade até a espécie. Apesar
dos milhares de espíritos, tudo gera, se afina, na individualidade.
Nascer, morrer, reencarnar, progredir sempre, na sensação
de fenômenos diversos, físicos, abalos fisiológicos,
a comoção nervosa, a sua transformação
no cérebro, o efeito, a reação orgânica
de atração ou repulsa de emoções. Temos,
assim, o conhecimento fisiológico denominado consciência,
que se estabelece entre o eu e o não-eu. Cada indivíduo
é um cenário diferente, porque age na individualidade.”
(Tia Neiva, s/d)
EUTANÁSIA
Eutanásia, de origem
grega, significa morte fácil, sem dor nem sofrimento, e passou
a designar procedimento que vise abreviar a agonia de pacientes terminais,
o assassinato por piedade, a morte agradecida. Quando uma pessoa está
em estado sem recuperação, em que o prognóstico
é de um tempo doloroso e sem previsão para a hora fatal,
o próprio doente ou a família dão o consentimento
para apressar a morte, que pode ter duas formas: negativa - quando
se priva o doente de cuidados ou medicamentos que prolonguem sua vida
- ou positiva - quando se usam meios destinados a abreviar ou suprimir
a vida. Muito utilizada no passado, especialmente a eugenia (morte
de deficientes mentais e alcoólatras, para melhoramento da
raça), atualmente a eutanásia é proibida em quase
todos os países, que não admitem o homicídio
piedoso e considerando que a Medicina tem errado muitos diagnósticos
e o prognóstico fatal, em muitos casos, não se realiza.
Não se admite sequer atender ao pedido desesperado de um doente
terminal, que deseja abreviar seu sofrimento e pede que o deixem morrer,
suspendendo o tratamento. A ninguém é dado o direito
de matar por compaixão. Na Doutrina aprendemos que, em nosso
plano reencarnatório, nos foi dada a escolha de como desencarnaríamos.
Por isso, entendemos que o sofrimento de uma agonia prolongada pode
estar servindo de aprimoramento para o espírito, como assim
o é uma doença incurável. Sabemos que, momentos
antes de seu último suspiro, a pessoa tem um período
de extraordinária consciência, reanimando, por instantes,
todas as faculdades: é a hora da graça que lhe é
concedida por Deus para que aquele espírito se arrependa e
possa receber as forças para seu encaminhamento após
o desencarne. Desse modo, temos um suicídio, quando o paciente
consegue uma eutanásia, ou um homicídio, quando alguém
abrevia a vida de outro. Será sempre um ato de violência
que contraria as leis de Deus. Só um tipo de eutanásia
é permitido pela Espiritualidade Maior - a eutanásia
espiritual, isto é, a abreviação do sofrimento
de um doente cuja vida foi pautada pelo Bem, pela caridade e pela
justiça, e que, por critérios divinos, seu desligamento
é permitido e realizado pelos Mentores de modo suave e com
vistas a evitar maior sofrimento daquele espírito que já
se redimiu. Essa eutanásia espiritual é muitas vezes
conseguida com a ajuda da prece, especialmente pela atuação
do Doutrinador, que pode, com um simples passe magnético, magnetizar
as forças que estão atuando, naquele momento, de modo
a propiciar o desencarne tranquilo do paciente. O período de
sofrimento de um doente é benigno para ele, dando-lhe a oportunidade
de aprimoramento, e para seus amigos e familiares, porque robustece
os laços de amor e simpatia entre eles e o enfermo, com ternura
e piedade, além da reflexão gerada pela gravidade da
situação. Quem se submete a uma eutanásia sofre
as consequências do suicida, sofrendo, por longo período,
alucinações e tormentos terríveis após
desencarnar, e voltando em uma reencarnação para passar
pelas mesmas provas de que fugiu, com isso prolongando o sofrimento
que poderia terminar, pela ação do mundo espiritual,
em mais uns poucos dias ou poucas horas, com a libertação
harmoniosa do espírito. O desligamento de aparelhos que prendem
um corpo a suas atividades somente físicas, pois, na maioria
dos casos, o espírito já se desprendeu e fica, apenas,
o funcionamento mecânico de órgãos vitais, prolongando
uma morte que, no aspecto espiritual, já ocorreu, não
é considerado uma eutanásia e, pela nova legislação,
nem mesmo crime.
EVANGELHO
Em Grego, Ev significa
excelente, muito bom; Anguelom é mensagem, notícia.
Evanguelom, que se traduziu como Evangelho, quer dizer “notícia
ou mensagem excelente” ou “boa nova”, isto é,
a jornada de Jesus, o Cristo, na Terra. Essa idéia é
confirmada por Lucas (II, 8 a 15): “Ora, naquela mesma região
havia uns pastores que velavam e à noite se revezavam na guarda
de seus rebanhos. E eis que se apresentou junto deles um Anjo do Senhor
e a claridade de Deus os cercou de refulgente luz, e tiveram grande
temor. E o Anjo lhes disse: Não temais, porque eis que vos
anuncio uma grande alegria, que o será também para todo
o povo, porque hoje vos nasceu, na cidade de David, o Salvador que
é o Cristo Senhor! Este é o sinal: achareis um Menino,
envolto em panos e reclinado num presépio. E subitamente apareceu
com o Anjo uma numerosa legião da milícia celeste, louvando
a Deus e dizendo: Glória a Deus no mais alto dos céus
e paz na terra aos Homens de boa vontade! Depois que os Anjos se retiram
para os céus, os pastores diziam entre si: Passemos a Belém
e vejamos o que sucedeu.” Foram, e encontraram Jesus recém
nascido. Essa a boa nova, o “evanguelom”. Os Evangelhos
relatam episódios da vida de Jesus, compilados com palavras
e discursos de Cristo, nos revelando a Sua mensagem salvadora, a Nova
Estrada. Muitos escritos nos chegaram da antiguidade contando histórias
relacionadas a Jesus, mas somente quatro foram considerados confiáveis
pelas autoridades religiosas: os de Mateus, de Marcos, de Lucas e
de João, chamados os Evangelistas. Os três primeiros
têm notáveis semelhanças entre si e desenvolvem-se,
por vezes, em longos períodos, de maneira paralela, pelo que
se designam sinópticos, ou seja, podem ser contemplados com
o mesmo olhar comum. Os quatro Evangelhos relatam a Anunciação
e o nascimento de Jesus, Sua vida pública nas peregrinações
pela Palestina, terminando com Sua paixão, morte e ressurreição,
reproduzindo a seu modo, mas sincera e lealmente, o conjunto de fatos
e idéias destinados a fundamentar a fé em Jesus. No
Novo Testamento, os Evangelhos são complementados por Atos
e Epístolas, dando a base da Doutrina Crística. Na Doutrina
do Amanhecer não adotamos a Bíblia, a Lei Mosaica, a
Velha Estrada, que só tem valor histórico para o povo
hebreu, mas adotamos o Novo Testamento como a palavra viva de nosso
Divino e Amado Mestre Jesus. Seguimos a Nova Estrada, a Escola do
Caminho, trilhando nossa atual jornada dentro do que nos ensinou o
Caminheiro. Para nossa Corrente, nossa visão de Jesus é
Sua imagem viva e luminosa, ensinando e amando, e não a do
Cristo crucificado, pendente da cruz. Até mesmo a cruz (*)
que usamos tem outro significado. No Templo, na Abertura dos Trabalhos
Oficiais, fazemos a leitura de um trecho selecionado do Evangelho;
nos Retiros, caso haja um orador credenciado, a leitura pode ser concluída
com um comentário sobre o trecho lido, na certeza de que o
Evangelho de Jesus não se limita ao brilhante conjunto de ensinamentos
divinos, mas, sim, contém todo um código da Sabedoria
de Deus que nos é revelado e do qual não podemos prescindir
em nossas vidas. Temos que considerar, porém, duas partes muito
importantes: dispomos dos Evangelhos escritos, a Doutrina de Jesus
sujeita a transcrições, traduções e interpretações
diversas através dos tempos, e do Evangelho Vivo, a luz potencial
que faz parte intrínseca de todos os espíritos, especialmente
nos encarnados, que dispõem da partícula divina, que
se expande e impregna todo o ser à medida em que é despertada
pela emanação de Jesus, fazendo com que o Homem altere
seus conceitos, suas atitudes e as formas de agir e reagir. Pelo amor,
tolerância e humildade, pela prática da caridade e do
perdão, pelo correto desenvolvimento e uso da mediunidade,
aplicamos o Evangelho Vivo, mesmo que nunca tivéssemos tido
contato com os Evangelhos escritos.
· “Uma coisa
vocês precisam entender bem: nós não vivemos uma
filosofia cristã. Nós vivemos um Sistema Crístico!
O Sistema é uma coisa pronta, acabada, que existe e não
tem possibilidade de mudar. Já a filosofia é a maneira
como os Homens interpretam a Lei. Assim se formam as religiões,
baseadas justamente na distorção dessas interpretações,
porque não há uma unidade de pensamento. Reúnem-se
as idéias e se fabrica uma nova forma. Nada se cria - apenas
muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares
de livros escritos. A toda hora, uma novidade. E agora, então,
com a predominância do Vale das Sombras, com essa predominância
dos espíritos a quem está entregue a destruição!
Dizemos em nossas aulas para que nossos médiuns não
falem em Espiritismo, não discutem religiões, porque
não é mais época. Tudo o que o Sistema Crístico
podia fazer para os Homens está feito, já deu a qualquer
um a possibilidade de se encontrar consigo mesmo, com sua individualidade.
Quando os Homens preferem inventar novos métodos, vão
se afastando da realidade, que é o Sistema. Quando se fala
que o Jaguar tem o pé na Terra é porque o Jaguar tem
o pé no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior.
Quando falamos em Sol Interior, estamos falando numa filosofia cristã,
e nenhum comentarista ou filósofo cristão comentará
esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no Evangelho
se buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho
cujo segredo só podemos entender se tivermos iluminação
por dentro. As palavras são iguais para todos, mas alguns enxergam
de uma maneira diferente e chegam ao Sistema, se tiverem os pés
na Terra. Entretanto, no Evangelho, tudo se resume na prática
destas três palavras, que nós sempre repetimos: Amor,
Tolerância e Humildade. Agora, chegou o momento de saber até
que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar,
de tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim
avaliar o ponto a que chegou em termos de amor incondicional!”
(Tia Neiva, s/d)
· “Pensamos
naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano
físico, lhe deu um remédio e o libertou. O homem, com
suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em desafio
com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se
em seu antigo estado. O cientista, tornando a vê-lo, triste,
foi lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava
mais do cientista! Desta vez sua doença era na alma. Enganou-se:
o cientista tirou do bolso o Evangelho e lhe deu sua cura!” (Tia
Neiva, 12.12.78)
EVANGELIZAÇÃO
Na sociedade moderna somos
envolvidos por um conjunto de conforto e materialismo que, na maioria
dos casos, nos posiciona em uma situação de ignorância
altamente prejudicial à nossa marcha evolutiva. Destacamos,
como as principais: a) ignoramos Deus, por não nos dedicarmos
a entender nossa existência nem as leis que nos regem neste
Universo; b) ignoramos nós mesmos, por não nos aprofundarmos
no exame das questões existenciais, de quem somos, de onde
viemos, o que devemos fazer e para onde vamos; c) ignoramos nosso
próximo, por não sabermos nossas implicações
cármicas e transcendentais com aqueles que são colocados
ao nosso lado; d) ignoramos os elevados sentimentos sociais da coletividade,
não exercendo nossa cidadania e não sabendo formar uma
razoável escala de valores; e e) ignoramos nossa mediunidade,
não a desenvolvendo ou não a direcionando positivamente.
Como solução para essa situação de ignorantes,
temos a Evangelização, que nos mostra o caminho da Nova
Estrada. Nossa Doutrina é uma Escola de Jesus, do Cristo Caminheiro,
vivo e ativo, nos ensinando a agir com Amor, Tolerância e Humildade.
Estas as três colunas que nos sustentam, nos ensinam e nos aperfeiçoam,
bases primordiais do nosso templo interior. Quando aceitamos Jesus
em nosso ser, no íntimo de nosso coração, por
tudo que nos foi revelado pelos Evangelhos (*) e pela nossa vivência
espiritual, e passamos a viver de acordo com Ele, podemos dizer que
fomos evangelizados e teremos, então, uma bela jornada para
percorrer. Mas não podemos ser egoístas, guardar Jesus
só para nós mesmos. É preciso levar Jesus ao
coração de outros irmãos, isto é, fazer
a evangelização de forma intensa e ininterrupta, para
que os fortes alicerces se formem para serem erigidos novos templos
interiores. Evangelizar é apresentar Jesus, o Caminheiro, de
forma viva, fascinante, bonita e testemunhal, de modo a fazer nascer,
em quem nos ouve, a vontade de conhecer melhor Jesus! Faz-se necessário
apresentar Jesus e Suas obras de forma simples e emocionante, para
que possam os nossos irmãos sentirem a grandeza de que se reveste
a missão de Jesus na Terra, sentindo Seus passos e Suas palavras
tão plenos de uma Amor radiante, de forma que sinta, cada um,
o imenso Amor de Jesus e, assim, passe a amá-lo também.
Evangelizar é fazer Jesus acontecer na vida de outro irmão,
provocar esse encontro de tal forma que se torne um acontecimento
marcante para aquele espírito, modificando-lhe a vivência,
pelo novo sentido que terão seus pensamentos, seus atos e suas
reações, suas palavras e suas atitudes. Paulo de Tarso,
grande perseguidor dos cristãos, teve sua evangelização
na estrada de Damasco, quando se encontrou com Jesus e obteve a graça
da Sua revelação, tornando-se um dos maiores evangelizadores
da nossa história. Na sua I Carta aos Coríntios (IX,
16 a 18), escreveu: “Porquanto, se prego o Evangelho, não
tenho de que me gloriar, pois esta obrigação me é
imposta. E ai de mim se não evangelizar! Pelo que, se o faço
de boa vontade, terei o prêmio. E se por força, é
porque o ofício de despenseiro me foi confiado. Qual é,
portanto, a minha recompensa? Que pregando o Evangelho, anuncie gratuitamente
o Evangelho, para não abusar do meu direito no Evangelho.”
Segundo João (X, 9), Jesus disse: “Eu sou a porta!”
referindo-se ao Reino de Deus (*). E essa Porta é a que todos
buscamos para a Nova Estrada, para a felicidade da realização
de nosso espírito. Por isso não temos a idéia
de Jesus crucificado e morto, mas sim a imagem de Jesus, o Caminheiro,
ressuscitado e vivo, nos amando e amparando, acolhido com todo nosso
amor, em nosso coração. Pode um pessoa ter muito conhecimento
dos Evangelhos, de História das Religiões, de teorias
teológicas, mas não ser evangelizada, pois seus conhecimentos
sobre Jesus repousam somente em seu intelecto, em sua cabeça.
Para se evangelizada, a pessoa tem que ter Jesus vivo no coração,
independentemente de seu intelecto, de sua sabedoria ou de sua inteligência.
Baste ter sensibilidade e amor! O próprio Jesus foi evangelizador,
como se pode ver em muitas passagens dos Evangelhos, quando ele se
apresentava como o Messias, Filho de Deus, o Cristo que, conforme
prometido e profetizado pelos antigos, seria o Salvador da Humanidade,
e fazia grandes fenômenos para comprovar Sua origem divina.
João (III, 13 a 21) relata: “Porque ninguém subiu
aos céus senão aquele que desceu dos céus, ou
seja, o Filho do Homem, que está nos céus! E assim como
Moisés, no deserto, levantou a serpente (referindo-se à
serpente de bronze que levava a cura àqueles que a olhassem),
assim importa que seja exaltado o Filho do Homem, para que todo aquele
que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porquanto Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho Unigênito.
para que todo o que crê Nele não pereça, mas tenha
a vida eterna. Nem Deus enviou Seu Filho ao mundo para julgar o mundo,
mas sim para que o mundo seja salvo por Ele! Quem Nele crê,
não será condenado; mas o que não crê.
já está condenado, porque não crê no nome
do Filho Unigênito de Deus. E esta á a causa da condenação:
a Luz veio ao mundo, mas os Homens amaram mais as Trevas do que a
Luz, porque eram más as suas obras. Porquanto, todo aquele
que faz o mal, odeia a Luz e a ela não se chega para que não
sejam arguidas suas obras. Mas aquele que pratica a Verdade chega-se
à Luz, para que suas obras sejam conhecidas, porque são
feitas em Deus! “ Jesus é, pois, o Evangelho vivo! E esclarecendo
que aquele ainda não era o momento das grandes revelações,
Jesus disse (João, XVI, 12 a 15): “Tenho ainda muitas
coisas a vos dizer, mas não podereis compreende-las agora.
Quando vier o Espírito da Verdade, Ele vos há de ensinar
toda a Verdade, porque não falará de si mesmo mas dirá
tudo o que tiver ouvido e vos há de anunciar o que há
de acontecer. Ele Me há de glorificar, porque receberá
do que é Meu, e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai tem
é Meu. Por isso, vos disse: Receberá do que é
Meu e vo-lo anunciará!” Nossa missão evangelizadora
foi imposta por Jesus quando, logo após ressuscitado, apareceu
aos apóstolos e lhes disse (Marcos, XVI, 15 e 16): “Ide
por todo o mundo e pregai o Evangelho a todas as criaturas. O que
crer e for batizado, será salvo; porém, o que não
crer, será condenado!” E temos que nos empenhar em levar
Jesus aos nossos irmãos, não só no Templo, mas
onde estivermos, dando o exemplo vivo da Sua presença por nossas
palavras, ações e reações. Não
somente falar do Evangelho, mas viver o Evangelho, amando a todos,
fazendo o bem, praticando a caridade, sentindo-se feliz com a felicidade
dos outros, fazendo com que aqueles que estejam perto de nós
sintam a projeção de Jesus em nosso coração.
Em Lucas (VI, 46 a 49) está este trecho do Sermão da
Montanha: “Mas por que me chamais vós: Senhor, Senhor,
e não fazeis o que Eu vos digo? Todo o que vem a mim e ouve
as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei
a quem é ele semelhante: é semelhante a um Homem que,
para edificar sua casa, cavou profundamente e assentou os alicerces
sobre a rocha; e quando veio a inundação, a torrente
investiu impetuosamente contra aquela casa e não a pode mover,
porque estava assentada sobre a rocha. Mas o que ouve e não
pratica, é semelhante a um Homem que edifica a sua casa sobre
terra movediça, na qual bateu, com violência, a corrente
do rio, e logo caiu, e grande foi a ruína daquela casa.”
Só poderemos evangelizar e levar Jesus ao coração
de um irmão se tivermos Jesus em nosso coração.
Hoje, no limiar da Nova Era, quando os materialistas e ateus aperfeiçoam
seus métodos de exploração do Homem, buscando
a valorização do dinheiro e do consumo em detrimento
de doutrinas cristãs, por ação de mercenários
se infiltrando e liquidando religiões e doutrinas elevadoras
do espírito, torna-se imperiosa nossa ação como
evangelizadores, mas não de forma impertinente ou fanática,
e sim simples e sistemática, com amor e dedicação,
exercendo-a o mais possível, em contatos individuais, em grupos,
em aulas e em reuniões, e estimulando a evangelização
do lar, para dar melhores condições aos espíritos
reunidos em famílias, por seus laços cármicos,
a enfrentarem seus reajustes e suas cobranças.
EVOLUÇÃO
Evolução
é o desenvolvimento progressivo que se faz nos três reinos
da Natureza, na Terra. O processo evolutivo terrestre foi alterado
em algumas eras, e continua sofrendo interferências, sempre
que isso for necessário para a Humanidade, por parte dos Grandes
Mestres. Na era dos Equitumans (*), por exemplo, houve um súbito
desaparecimento dos grandes animais, como mastodontes e dinossauros,
causado por ações dos Capelinos. Na atualidade, segundo
Amanto, há muitas regiões da Terra, distante da civilização,
onde estão acontecendo fatos extraordinários ligados
à modificações da vida animal. Em cada plano
de vida - revela Amanto - existe sempre uma interferência dos
planos espirituais, sempre visando o aperfeiçoamento das condições
do planeta, de acordo com a predominância de seus respectivos
planos - físico, psíquico e espiritual. O Vale do Amanhecer
é a presença da mão de Deus, possível
numa região onde existe a hegemonia psíquica, com tendência
à espiritual, o que torna possível a ação
dos Grandes Mestres dos Planos Divinos. A evolução de
um espírito se faz através dos milênios, onde,
por sucessivas encarnações, consegue sua espiritualização
crescente, agindo, reagindo e interagindo com o Universo, buscando
o retorno à sua origem. O Homem evolui de duas maneiras: por
meio de seus próprios infortúnios - a mais eficaz -
ou através dos alheios - a mais penosa. O Jaguar procura chegar
a Capela, e numa jornada de mais de trinta mil anos, caindo, levantando,
vibrando, chega, finalmente, ao limiar da Nova Era, numa marcha evolutiva
que teve que enfrentar guerras, lutas, ódios, perseguições,
para se conscientizar de suas forças, para aprimorar seus conhecimentos
e, entendendo melhor a si mesmo e ao mundo que o envolve, enfrentar
seus reajustes e cobranças, sempre atuando plenamente com amor,
tolerância e humildade. Aprendeu a usar sua mediunidade para
trabalhar na Lei do Auxílio, mas sabe que, pelo seu trabalho
espiritual, apenas tem merecimento e alívio cármico.
Sua evolução vai depender de sua expansão para
planos mais elevados, despertando suas qualidades inatas e liberando
suas latentes potencialidades, fazendo com que se modifique internamente,
naturalmente dominando seus impulsos para cometer erros. Por isso,
nossa evolução não depende de nossas ações,
mas sim de nossas reações – especialmente de nossa
humildade - diante de atos e fatos proporcionados por nossos irmãos
encarnados e desencarnados, destacando-se os casais e as famílias
físicas, onde os choques são comuns e profundos. Desde
aquele remoto momento em que recebeu seu plexo iniciático,
o médium do Amanhecer evolui, em sua passada irregular, mas
sempre confiando que, com suas ações, pode mudar seu
destino cármico e evoluir.
· “Os incansáveis
sacerdócios começaram a encaminhar o mundo e a vida.
Sim, filho, pois as guerras, os trovões e os sustos, as dores,
são os principais instrumentos da evolução. Estou
sempre a insistir que a vida espiritual é o melhor meio de
ajudar aos outros: nos encontrarmos com as nossas velhas vítimas
do passado. Sim, filho, assim é que a caridade vem ao teu encontro.
Vamos iniciar tudo o que Deus nos deu e com o que temos um compromisso.”
(Tia Neiva, s/d)
· “Filho, quando
te apegares a alguém, não te iludas e não iludas
a ninguém, sentindo-se imortal para anular a personalidade,
pensando ter ou ser um amigo eterno. Lembra-te da escada fatal da
evolução: o teu amigo ou o teu amor poderá se
evoluir primeiro. Quando Deus te colocar diante de um grande amigo
ou de um grande amor, procura, sempre, acompanhá-lo para não
o perder de vista. O Homem só se liga a outro, como amigo e
como irmão, quando descendem de uma só evolução.
Assim são, também, os casais de amantes e os nossos
filhos!” (Tia Neiva - Ser ou Não Ser, s/d)
ÊXTASE
De origem grega, a palavra
êxtase significa arrebatamento, a saída de si mesmo,
e designa um elevado grau de concentração interior,
causando adormecimento progressivo e suave dos sentidos até
o seu alheamento completo, proporcionando perda da consciência
de si e polarização da atenção na vibração
dos Planos Divinos, permitindo ampliação da percepção
e da consciência universal de tal forma que podem ser feitas
previsões e serem desvendados segredos, deixando consequências
positivas e transformadoras no indivíduo, sendo uma realização
para o ser humano. Provoca a transcendência da consciência
cerebral do espaço e do tempo e a percepção direta
da força cósmica. Pode ser alcançado pela liberação
da Kundalini (*) através da concentração da energia
mental (*), o que exige muito treinamento e preparação.
Em qualquer caso, após o êxtase, é preciso que
haja um retorno tranquilo à consciência normal e compreensão
da vivência em termos racionais, porque a sensação
altamente positiva, de tranquilidade e felicidade, pode durar horas
ou dias, em que nos tornamos especialmente quietos e introspectivos.
No Xamanismo (*), o êxtase é obtido por técnicas
especiais, incluindo ervas alucinógenas, de forma a possibilitar
o contato com outros planos ou mesmo o desdobramento do espírito
a outros pontos da Terra. Especialmente os Doutrinadores devem aprender,
pela sensibilidade das vibrações, a diferenciar um êxtase
divino dos demais que podem ser apresentados por estados de hipnose,
sonambulismo, histeria ou, o que é mais grave, em casos de
obsessão ou possessão espiritual.
EXTRATERRESTRES
Capela é um planeta
de constituição diferente, embora física, material.
Para que possam se aproximar da Terra em seu estado natural, os Capelinos
alteram o campo vibratório do local de desembarque, com isso
afetando alterações na natureza ao redor. Mesmo assim
não podem sair do interior das naves, pois seriam esmagados
pela densidade da Terra. Os Capelinos, seres físicos, à
época dos Equitumans (*) conseguiam desembarcar neste planeta,
mas só em situações excepcionais, porque isso
exigia imenso dispêndio de energia e só era feito quando
absolutamente necessário para a execução dos
planos civilizatórios da época. Nessas ocasiões,
não era qualquer ser humano que tinha condições
de se aproximar deles, mas sim aquele que tivesse conhecimento das
técnicas precisas e organismo físico adequado. Esses
locais de desembarque eram preparados no subsolo e delimitados na
superfície terrestre e até hoje irradiam uma vibração
diferente dos demais lugares do planeta, causando desequilíbrio
psico-físico aos seres humanos que deles de aproximam, sendo
confundidos com alterações mediúnicas, dando
origem a uma série de lugares sagrados ou místicos da
atualidade. Esses contatos causavam males à natureza mas em
pequena escala, atuando mais intensamente nos terráqueos. Diante
disso, os Tumuchys passaram a evitar o mais possível esses
encontros. Os contatos eram limitados às rápidas passagens
das amacês pelos corredores e avenidas preparados para isso,
e a comunicação passou a ser feita através do
plano etérico, como até hoje. No futuro, com a alteração
que a Terra sofrerá no Terceiro Milênio, haverá
condições de contatos físicos com os Capelinos,
pela evolução do nosso padrão vibratório
e de melhores técnicas e aperfeiçoamento da natureza.
Mas existem outros grupos que geram a lenda de seres extraterrestres:
trabalhando com o magnético animal da Terra e cruzando forças
do plano etérico, espíritos do Vale das Sombras (*),
que vivem nos abismos (*), criaram a química ectoplasmática,
com que se alimentam e produzem diversas máquinas e aparelhos
sofisticados com que influenciam e enganam os Homens. Entre essas
táticas de confundir a mente humana está a aparição
de objetos voadores e extraterrestres, pela facilidade que têm
de realizar a materialização pela manipulação
fluídica. O objetivo final desses espíritos é
conseguir encarnar na Terra sem submeter-se à Lei do Carma,
afastados da Lei Crística. Enquanto não conseguem, vão
atuando sobre o Homem e levando-o a afastar-se de Jesus. Uma tentativa
de grandes perspectivas se colocou na história do Homem moderno,
com o aperfeiçoamento da Engenharia Genética na técnica
de criar clones (*), o que dará, quando aplicada em seres humanos,
a possibilidade tão esperada por esses espíritos das
Trevas para encarnar na Terra, fora das Leis de Deus. Em discos voadores
podem ser encontrados os homens-peixes, que vivem sob os mares polares
e têm inteligência quase humana, que objetivam derreter
as geleiras e inundar a Terra pela elevação do nível
das águas. Estes fenômenos buscam confundir o Homem,
pois contatos com outros seres extraterrestres ainda não são
possíveis, pelos choques de natureza vibratória que
levariam o ser humano à desintegração.
EXU
Ao desencarnar, o Homem
que foi, quando encarnado na Terra, uma pessoa de bem, um bom pai
de família, culto, cientista, enfim, um membro de posição
acima da média na sociedade, porém irrealizado, cheio
de pretensões, agnóstico, descrente das palavras de
Jesus, libera seu espírito que, por não aceitar as coisas
mais simples, em nada crê, e se torna presa fácil para
entidades experientes na manipulação de forças
empregadas para tristes fins. Aquele espírito se transforma
em um exu. Assim, o exu é um espírito que não
encontrou o caminho de Deus e se perde na vã esperança
de conseguir sua ascensão somente pela astúcia, pela
sabedoria científica e pelas fortes ligações
com as sensações materiais. Não é um espírito
das Trevas, mas também não tem Luz. É um sofredor
que age no plano invisível da Terra. Os exus são líderes,
sábios e inteligentes, que organizam escolas e universidades,
que possuem numerosas falanges, se agrupando para agir em “linhas”,
e mercenários, exigindo pagamento por seus trabalhos, que são
feitos tanto para o Bem como para o Mal. Seu pagamento é feito
pelos despachos e oferendas, de onde retiram as energias negativas
que os alimentam. Nos cultos africanos disseminados no Brasil - candomblés,
macumbas, umbandas e xangós - o exu é considerado embaixador
dos demais deuses e portador de personalidade satânica, malévola,
contrária aos interesses humanos, assumindo posição
de protetores das cerimônias, cuidando para que transcorram
sem turbulências ou interrupções prejudiciais.
No livro “Sob os Olhos da Clarividente”, Koatay 108 disse
que os exus são preocupação constante da Espiritualidade,
evoluindo pela assistência que dão àqueles com
que têm afinidades, usando poderosas forças e máquinas
complicadas que são construídas com magnético
animal. Isso se deve a serem espíritos com cultura e inteligência
apenas materiais, no plano mental concreto, com raciocínio
que não alcança a nuança espiritual, vivendo
no plano etérico, lidando com a maleabilidade molecular desse
plano e utilizando o ectoplasma humano e os fluidos magnéticos
da natureza como matéria-prima, uma vez que não têm
capacidade para criar energia. Como no plano físico, seu poder
decorre da sua capacidade de obter e controlar essa riqueza. No mundo
dos exus predomina o ódio, o desconhecimento do amor e do perdão,
e, por não terem consciência das qualidades e possibilidades
de um espírito, por as negarem e não acreditarem nelas,
precisam estar inventando continuamente aparelhos e máquinas
para alcançarem mais poder e atingir seus objetivos. Eles não
vêem os espíritos de Luz e, quando percebem alguma coisa
vinda dos planos superiores, atribuem isso a um fenômeno que
precisam controlar. E estudam com afinco, como os cientistas da Terra,
buscando descobrir a alma, Deus ou espíritos através
de seus aparelhos, nos seus laboratórios. Por isso, os Mentores
não deixam que eles penetrem nas forças do espírito,
porque seriam desperdiçadas pelo seu egocentrismo. Segundo
Tia Neiva, o Homem encarnado tem muito mais poderes que um exu. Mas
os exus assediam preferencialmente os homens inteligentes, cultos
e/ou religiosos porque extraem os conhecimentos deles. Na Doutrina
do Amanhecer, devemos ter amor e carinho com todos os espíritos,
inclusive os exus, embora nada queiramos deles, nada há que
possam fazer por nós, a não ser a oportunidade de exercermos
nossa fé, nossa capacidade missionária. Não podemos
evitá-los nem fugir deles. Os exus são atraídos
ao Trono Milenar, onde precisam ser trabalhados com muito amor e abnegação,
para que possam ser doutrinados e recebam vibrações
de amor e luz, despertando a consciência de suas mentes para
a Doutrina Crística. Em geral, os exus são considerados
verdadeiros demônios, mas, na realidade, são apenas espíritos
sem noção do que seja certo ou errado, agindo de acordo
com seus contratos, firmados com aqueles que buscam sua ajuda, nos
locais onde se utilizam suas forças, até para a realização
das mais terríveis obras. Existem os Exus Caçadores,
que obsidiam e escravizam espíritos que se perdem na recusa
de aceitar seus destinos cármicos.
· “Como você
sabe, Neiva, os Exús são um pouco produto da ganância
dos seres humanos. As invocações e chamadas só
fazem aumentar suas forças. O médium que os invoca lhes
dá oportunidade de se afirmarem nas suas metas, e isso nada
tem a ver com a Umbanda!” (Amanto, s/d)
· “Não
há qualquer espírito que passe por nossos trabalhos
do qual não se faça a entrega obrigatória! Nosso
trabalho é exclusivamente de Doutrina! Não aceitamos,
em hipótese alguma, palestras, nos Tronos deste Templo do Amanhecer,
de Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos Mentores,
espíritos doutrinários! Mesmo fora do Templo, consta-me
que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas
vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos. A obrigação
do Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente
com o espírito, procurando esclarecê-lo, continuar seu
amigo, porém fazer sua entrega obrigatoriamente, com o que
ressalva sua responsabilidade perante os Mentores. Outros Doutrinadores
estão com suas vidas atrasadas simplesmente por sua irreverência
com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo fora de seu
padrão doutrinário. Entre eu e os exus há um
laço de compreensão e respeito mútuo. Porém,
um Doutrinador, por não ser clarividente, não está
em condições de dialogar com eles, exceto no âmbito
da Doutrina.” (Tia Neiva, 7.5.74)