IABÁ

 

Iabá é um ponto de força que se faz de forma simples e rápida, para distribuir energia ou desintegrar cargas negativas que sentimos estar perigosamente agindo em torno de nós ou em qualquer outra pessoa. É uma condição que somente os Grandes Iniciados proporcionam àqueles que atingem determinado grau de elevação espiritual.

 

· “... Fiz uma prece, e formei o meu IABÁ. Imediatamente os elítrios a libertaram, voltando para Deus!” (Tia Neiva, 11.7.83)

 

IDÉIAS

 

Idéias são representações mentais de coisas concretas ou abstratas, frutos da concepção e da elaboração intelectual. Formam, em seu conjunto, a realidade autêntica de cada ser, de forma plena e substancial, garantindo o conhecimento do Universo, uma vez que nelas residem a essência, a razão e a verdade de tudo o que se pode sentir, consciente ou supraconscientemente. Veja Energia Mental.

 

· “Uma coisa vocês precisam entender bem: nós não vivemos uma filosofia cristã. Nós vivemos um Sistema Crístico! O Sistema é uma coisa pronta, acabada, que existe e não tem possibilidade de mudar. Já a filosofia é a maneira como os Homens interpretam a Lei. Assim se formam as religiões, baseadas justamente na distorção dessas interpretações, porque não há uma unidade de pensamento. Reúnem-se as idéias e se fabrica uma nova forma. Nada se cria - apenas muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares de livros escritos. A toda hora, uma novidade. E agora, então, com a predominância do Vale das Sombras, com essa predominância dos espíritos a quem está entregue a destruição! Dizemos em nossas aulas para que nossos médiuns não falem em Espiritismo, não discutam religiões, porque não é mais época. Tudo o que o Sistema Crístico podia fazer para os Homens está feito, já deu a qualquer um a possibilidade de se encontrar consigo mesmo, com sua individualidade. Quando os Homens preferem inventar novos métodos, vão se afastando da realidade, que é o Sistema. Quando se fala que o Jaguar tem o pé na Terra é porque o Jaguar tem o pé no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior. Quando falamos em Sol Interior, estamos falando numa filosofia cristã, e nenhum comentarista ou filósofo cristão comentará esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no Evangelho se buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho cujo segredo só podemos entender se tivermos iluminação por dentro. As palavras são iguais para todos, mas alguns enxergam de uma maneira diferente e chegam ao Sistema, se tiverem os pés na Terra. Entretanto, no Evangelho, tudo se resume na prática destas três palavras, que nós sempre repetimos: Amor, Tolerância e Humildade. Agora, chegou o momento de saber até que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar, de tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim avaliar o ponto a que chegou em termos de amor incondicional!” (Tia Neiva, s/d)

 

IFAN

 

IFAN é o Cavaleiro Ligeiro, o Mensageiro dos Orixás. Tem atuação destacada na chamada de forças, tendo a seu cargo a manutenção dos trabalhos, fazendo com que cada um receba a presença de um ou mais Orixás, conforme a necessidade. É o grande coordenador das forças celestiais e tem atuação em todos os trabalhos do Templo. Sua força conduz os espíritos para a incorporação, a fim de que possam ser doutrinados e recebam a carga de ectoplasma necessária à sua elevação. É Ifan quem faz, também, a convocação de legiões de Espíritos de Luz para atendimentos especiais, quando preciso, principalmente quando Mestre Sol e Mestre Lua são convocados para um trabalho específico, como a Unificação com determinado objetivo

 

IGREJA DE JESUS

Segundo os Evangelistas, Jesus chamou Simão e lhe disse: Tu és pedra e sobre ti erigirei a minha Igreja! Estava ali criada a Igreja de Jesus, a base do Sistema Crístico (*), que, através dos séculos seria modificada e teria vários “donos”- católicos, evangélicos, etc. – mas, que na verdade, é a Igreja dos Homens justos e puros de coração, onde estiverem, seguindo as mais diversas religiões ou doutrinas, aplicando a trindade: amor, tolerância e humildade.

 

ILHA DA PÁSCOA

 

VEJA: OMEYOCAN

 

IMUNIZAÇÃO

 

Existem problemas nas comunidades que são causados pela ação de falanges ou até mesmo legiões de espíritos sem Luz, causando enfermidades que, geralmente, acometem crianças e adolescentes, uma vez que estes não têm seus plexos suficientemente desenvolvidos para resistir a estas cargas negativas. Essa ação visa satisfazer aqueles espíritos que, além de se alimentarem com as cargas de baixo padrão vibratório geradas pelo pânico que provocam no povo, buscam abalar a fé daqueles que se desesperam por verem o sofrimento de suas famílias. Por isso Pai Seta Branca instituiu o trabalho de Imunização, que estabelece uma barreira energética no plexo dos pacientes, evitando a ação daquelas forças negativas e protegendo-os das enfermidades. O trabalho de Imunização é detalhado no Livro de Leis.

 

INCENSO

 

O incenso e a mirra eram aromas usados nos grandes rituais das civilizações antigas e, principalmente no Egito, as cerimônias de Amon-Ra e Horus sempre eram odorizadas por estas ervas que, à época, tinham o valor do ouro. Com o passar do tempo, incenso passou a denominar a mistura que se usa de várias origens vegetais, preparados com uma massa presa a uma vareta, que queima lentamente, desprendendo a fumaça perfumada. O incenso é uma concentração da energia do fluido magnético vegetal, que se libera à medida em que a brasa progride. Pode ser usado a qualquer hora do dia, mas, preferencialmente, deve ser aceso às 10, 12 e 18 horas quando se quiser manter apenas a harmonia do ambiente. Quando se quiser usá-lo para acompanhar uma prece e, especialmente, o Terceiro Sétimo, deve ser aceso antes de se iniciar, juntamente com a vela. Não deve ser colocado em qualquer lugar, e sim no Aledá, para que integre as forças emitidas em benefício daquele lar e daquele trabalho. Para nossos trabalhos podemos usar, indiferentemente, o incenso de palito ou em bloco. Quanto aos perfumes, o de palito deve ser o Madeira ou o Sandalwood, e o dos blocos, com grande diversidade de emanações, sendo muito usado na Umbanda e no Candomblé, deve ser um que mantenha a harmonia ambiental. As Escrituras revelam que os Magos eram uma casta sacerdotal sábia, existente entre Medas, Caldeus e Persas, e que os sábios ofertaram os três presentes homenageando a Divindade de Jesus (incenso), a Sua Realeza (ouro) e a Sua Humanidade (mirra, um refinado perfume oriental). Para preparar em torno de 300 varetas de incenso, dissolvemos 50 g da essência em 250 ml de álcool neutro; em outro recipiente, colocamos 2 litros de água fervente, misturando bem com 800 g de serragem bem fina, 60 g de carvão em pó, 50 g de goma arábica e 50 g de caulim. Depois de bem misturada, adicionamos a parte do álcool com a essência, sempre mexendo, até formar uma massa homogênea, que é, então, passada em uma peneira. As varetas são mergulhadas na massa e postas para secar ao sol ou próximas de uma outra fonte de calor.

 

INCOMPREENSÃO

 

Quando nos referimos aos “cegos, surdos, mudos e incompreendidos” não estamos falando de alguma deficiência física, mas, sim, sob o aspecto espiritual, vibracional. Aquele que é portador de uma deficiência física está cumprindo a Lei de Causa e Efeito, o seu carma (*), e só podemos ajudá-lo fortalecendo seu espírito para que possa passar, sem revolta, sua provação. Mas nossa missão inclui aqueles que têm deficiências que os levam a não ver, a não ouvir, a não falar e a não entender as lições da Espiritualidade Maior, e que podem ser curados pelas vibrações de amor, pela tolerância e pela humildade. Os incompreendidos sofrem porque têm a intenção de fazer o Bem, de ajudar o seu próximo, mas não conseguem transmitir seus sentimentos, fazendo com que se percam seus esforços e, o que é pior, atraindo para si vibrações de ódio e rancor. Jesus, segundo Mateus (XIII, 13 a 18), explicou: “Por isso é que eu lhes falo em parábolas; porque, vendo não vêem, e ouvindo não ouvem nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías, dizendo: “Ouvireis com os ouvidos e não entendereis; e vereis com os olhos, e não vereis. Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos se tornaram duros e se fecharam os seus olhos; porque não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e entendam com o coração, e se convertam, e eu os sare!” Ditosos, porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois, em verdade vos digo: muitos profetas e muitos justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram, e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.” A compreensão é um atributo do Homem, faz parte do ser racional, e é por ela que se capta o sentido dos complexos anímicos, na sua totalidade estrutural, além de determinar comportamentos, motivações e atitudes referenciais que compõem uma grande parcela da personalidade. Por dificuldades provocadas por preconceitos, falta de conhecimento ou simples preguiça de tentar entender o mundo que o cerca, o Homem se torna incompreensivo, isto é, deixa de perceber a extensão e o valor dos sentimentos e das pessoas que o rodeiam, não entende e nem se faz entender, baixa seu padrão vibratório e é alvo de obsessores.

 

INCORPORAÇÃO

 

A incorporação é o fenômeno pelo qual uma entidade utiliza um médium em toda sua totalidade, isto é, seu cérebro, sua coordenação motora, sua voz, seus gestos, para se comunicar. Tanto pode ser um Espírito de Luz como uma poderosa entidade das Trevas, um sofredor ou um obsessor. A energia de incorporação se projeta no plexo solar ou Sol Interior (*) do médium Apará e se escoa pelos chakras umerais (*), onde se aplica o passe magnético para eliminação de resíduos após uma incorporação. Existe muita discussão em torno da veracidade desse fenômeno, principalmente por parte de pessoas que se dizem doutoras em Bíblia e alegam não ser esta uma manifestação dos santos espíritos. Como poderíamos interpretar, então, o que descreve Isaías (XX, 2): “Naquele tempo, falou o Senhor por intermédio de Isaías, filho de Amós” e, também, Ezequiel (II, 2): “E o espírito entrou em mim, depois que me falou e me pôs em pé, e ouvi o que ele dizia” senão como puros exemplos de incorporações? Na nossa Doutrina, o médium de incorporação é o Apará (*), que pode ser consciente ou semiconsciente. É muito difícil, raro mesmo, aquele que é inconsciente. A faculdade mediúnica é força própria, individual, e cada um a pratica à sua própria maneira, sendo responsável pelos seus atos mediúnicos e sabendo que seu corpo lhe pertence. Nenhum espírito - de Luz ou Inluz - usará o corpo de um médium sem a permissão deste. Mesmo em casos aparentemente sem o conhecimento do médium, uma permissão é dada pelo seu subconsciente, movido pelo amor incondicional, para acontecer a manifestação. A percepção do médium, sua sensibilidade, controla sua incorporação e isso ocorre de forma tão refinada e discreta em alguns casos que é confundida com inconsciência. A incorporação é acompanhada da vibração do espírito que incorpora, e por ela o Doutrinador sente como deve agir, e caso se trate de um irmão Inluz, como fazer a sua doutrina e o momento preciso de fazer sua elevação. Da mesma forma que Deus permite as comunicações de espíritos elevados, para nos orientarem e instruir, permite aquelas de espíritos sem Luz, que procuram nos induzir aos erros e às mentiras, testando nosso amor e nossa confiança na Doutrina. Em muitas ocasiões, nos Tronos, um espírito Inluz incorpora e passa a agir e falar como se fosse um Mentor. O Doutrinador, atento e harmonizado, vai sentir a diferença, e só lhe cabe fazer a elevação daquele espírito. Na 1a. Epístola de João (IV, 1) nos é dito: “Caríssimos, não creais a todo espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque são muitos os falsos profetas que se levantam no mundo!” Com isso, nos alerta para que, especialmente os Doutrinadores, devidamente mediunizados, possam estar certos de com quem estão lidando. Existem muitos casos de incorporações descontroladas, pois é um fenômeno milenar e poucos os que se preocupam em aprimorar suas faculdades mediúnicas, disciplinando a manifestação dos espíritos. A maioria de brigas e violências são frutos de incorporações descontroladas, ação de espíritos das Trevas que se manifestam em condições propícias em bares, presídios, festividades e movimentos que envolvem muitas pessoas, descontrolando seus participantes e os envolvendo em sangrentos conflitos, de onde aqueles espíritos sugam o fluido magnético animal que os alimenta e dá força. O Apará - médium com seu plexo iniciático -, por seu amor, por sua Doutrina, por sua consciência, age de acordo com sua força mediúnica, mas temos que considerar que também é influenciado pelas vibrações do ambiente em que está, com sua percepção captando desequilíbrios da mente do Doutrinador e de outras pessoas presentes, e tudo isso é que lhe dará as condições de sua incorporação. Sabemos que essas condições variam de momento a momento, e não podem ser aferidas a não ser quando se efetiva a incorporação. O Apará sabe, sente, as nuanças da incorporação. Cabe ao Doutrinador aprender, também, diferenciar entre as comunicações puras, a Voz Direta, ou mesmo os sinais do estado do espírito incorporado, daquelas que expressam apenas o espírito do próprio Apará. Na I Epístola aos Tessalonicenses (V, 20 e 22), Paulo adverte: “Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda aparência de mal.” Em nossa Doutrina aprendemos a não confiar nas comunicações (*) até termos a certeza da verdadeira natureza daquele espírito incorporado, e os perigos das previsões (*). No Trono Milenar podemos exercitar nosso amor, nossa doutrina e nossa sensibilidade aprende a diferença entre as vibrações de um espírito de Luz e as de nossos irmãos das Trevas. Isso é válido tanto para o Apará como para o Doutrinador, para irem sabendo a diferença das incorporações. Um grande exemplo dessa variação vibratória das incorporações é a de Pai Seta Branca. O Apará, mesmo veterano e equilibrado, precisa passar por uma preparação, que denominamos cultura, para que seu plexo vá se preparando para receber a poderosa energia, evitando, assim, choques e desequilíbrios decorrentes desta grandeza., tornado-o apto ao trabalho no Oráculo e na Bênção. Os médiuns Aparás, de 16 aos 18 anos, não podem trabalhar em locais onde haja comunicação (Tronos, Alabá, Angical, etc.). Para facilitar nosso estudo, fizemos, em separado, observações sobre interferências, obsessor, cobrador, Pretos Velhos, Povo das Águas, Caboclos, etc.

 

· “Forçar a incorporação de um médium é virar uma página e limitar a sua lição. A faculdade mediúnica é força própria, individual. Cada um a acumula à sua maneira. O médium que não dá sua própria mensagem é um falso profeta!” (Tia Neiva, s/d)

· “Não é justo, filho, depois da incorporação, ficar em dúvida: Será que incorporei? Será que foi o Preto Velho ou o Caboclo? Não foi somente uma impressão minha? Isso é triste para os nossos Mentores, que se apressam para que saia tudo com a precisão do Espírito da Verdade. Trata-se de um conjunto, de um ritmo de aparência de encantos, de energia. Não podemos designar este sentimento de amor. É o coroamento das virtudes, é muito mais científico do que pensamos. Quando solicitada uma incorporação, uma enorme e complexa força se faz em nós. Seriam bastantes os cruzamentos destas forças para a cura desobsessiva, quanto mais que sabemos da presença de Caboclos e Pretos Velhos.” (Tia Neiva, 8.4.79)

 

INDIVIDUALIDADE

 

A individualidade é toda a carga transcendental e meritória de um espírito. É, na sua essência, o próprio espírito, pois é una e indivisível, compreendendo a natureza, características, tendências, preferências e objetivos de cada espírito, tornando-o distinto de todos os outros. A individualidade é uma qualidade do espírito, enquanto a personalidade (*) é relacionada com o corpo e a alma. Enquanto a personalidade (persona, pessoa) é o ser humano, efêmero, existente apenas em cada reencarnação com seu próprio nome, suas características e temperamento, resultantes da sua própria individualidade e da educação psicossocial, a individualidade é eterna. Geralmente, são conflitantes, e esses conflitos ocorrem no campo consciencional e são contínuos. Temos consciência de nossa personalidade, isto é, do que gostamos ou não gostamos, das necessidades de nosso corpo e dos anseios de nossa alma, que nos procuram enquadrar na sociedade em que vivemos, como atores em peças complicadas. Todavia, existe a percepção de que nem tudo é de acordo com o nosso íntimo, que divergimos continuamente das diversas tendências e inclinações de nossa personalidade, e vamos conseguindo penetrar pouco a pouco em nossa individualidade, o impulso fundamental e transcendente, uma energia latente que tenta romper as barreiras da personalidade. Quando na Terra, Jesus falava perante multidões, mas, na realidade, falava para a individualidade, isto é, para o coração de cada um. A individualidade é que nos permite a ligação com os planos espirituais, é a nossa verdadeira forma de ser, é onde se acumulam todas as experiências das encarnações por que passamos, é a nossa imagem real e sem retoques, é a responsável pelo nosso livre arbítrio e, por conseguinte, pelo nosso merecimento e pela nossa posição na escala evolutiva. Dentro da Lei de Auxílio, não há como trabalhar com nossa personalidade, mas unicamente na nossa individualidade. Por isso, na Doutrina do Amanhecer, não é importante o grau de cultura ou posição social do médium, porque esses são fatores da personalidade. Faz-se questão, sim, do amor, da humildade e da tolerância - os três reinos da natureza da individualidade - que dão as verdadeiras caraterísticas do espírito a caminho de Deus, proporcionando-lhe condições da realização de grandes fenômenos pela correta manipulação das forças que lhe forem confiadas pela espiritualidade. Pela profunda diferença entre individualidade e personalidade é que nos é vedado o poder de julgar alguém, porque são inúmeros os casos de grandes individualidades que reencarnam com pesadas personalidades, dentro de um plano de evolução de almas afins.

 

· “Cada indivíduo concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe de diversos graus, desde variedade até a espécie. Apesar dos milhares de espíritos, tudo gera, se afina, na individualidade. Nascer, morrer, reencarnar, progredir sempre, na sensação de fenômenos diversos, físicos, abalos fisiológicos, a comoção nervosa, a sua transformação no cérebro, o efeito, a reação orgânica de atração ou repulsa de emoções. Temos, assim, o conhecimento fisiológico denominado consciência, que se estabelece entre o eu e o não-eu. Cada indivíduo é um cenário diferente, porque age na individualidade.” (Tia Neiva, s/d)

 

INDUÇÃO

 

O trabalho de Indução consta do Livro de Leis e por ele se faz a absorção e desintegração de cargas negativas e não de espíritos obsessores, sendo indicado para ajuda na solução de problemas ligados à situação material, especialmente de ordem econômica. Apesar disso, não é permitido às gestantes e às crianças com menos de dez anos passarem na Indução. O perigo para as gestantes reside na natureza das energias ali manipuladas, que podem provocar a liberação das cargas negativas que prendem os elítrios ao feto, a partir do terceiro mês de gestação, provocando o aborto por ficar perdido o objetivo daquela reencarnação. Quanto às crianças, por não estarem com seus plexos preparados para receberem aquelas forças, podem sofrer graves distúrbios no plexo físico. Na corrente formada pelos Aparás e Doutrinadores passam as cargas a serem, depois, manipuladas pelos Pretos Velhos, então incorporados. O passe magnético, apesar de ser também distribuído pelo aton, difere do aplicado na Junção: são necessários somente os três mestres - o Comandante e as duas balizas -, podendo ser acrescentado um Mestre Adjuração, mesmo sem indumentária, de preferência o que fez a defumação, para aplicar mais um passe. Não é permitida a presença de mestres e ninfas de indumentária na corrente magnética da Indução, pois existe sempre o risco de serem suas indumentárias impregnadas com cargas pesadas.

 

INDUÇÃO CABALÍSTICA

 

A Indução Cabalística foi estabelecida por Tia Neiva em 30.10.76 e deixou de ser realizado pela alteração das forças, que evoluíram e passaram a atuar de forma diferente, permitindo o trabalho da Estrela Candente em planos mais elevados e, mais tarde, com as manipulações da Anodização e da Unificação. O Trino Araken faz um tipo de Indução Cabalística no Templo, posicionando os Doutrinadores nas pontas das filas magnéticas e fazendo a passagem das cargas nestas filas, com a incorporação dos Pretos Velhos para a limpeza final. Como não consta do Livro de Leis, uma vez que não existem mais condições para sua realização, vamos fazer, apenas como registro histórico, a transcrição do documento original de Koatay 108:

 

INSTRUÇÕES PARA FAZER UMA INDUÇÃO CABALÍSTICA

 

Primeiro, prepara-se na Pira uma ligeira abertura: “Senhor, Senhor! Faze a minha preparação para que, neste instante, possa eu estar Contigo!” Os mestres vão fazendo sua preparação individual, iniciando também uma fila para subir na Cabala de Delfos. Na frente da fila segue o par (Mestre Lua e Mestre Sol) que vai receber o Pai Seta Branca no Arco de Pytia. Ao seu lado, no Arco de Pytia, fica o Mestre Sol (devendo ser o 1º Mestre Sol Positivo) na Adjuração, e Mestre Lua na Ajanã. Em seguida, o Mestre Tumuchy, o 1º Mestre Jaguar Positivo e todos os Primeiros Mestres (de 1 a 7), bem como os demais mestres, também tomam seus lugares na fila. Entram, simultaneamente, Mestres Sol na Adjuração e Mestres Lua na Ajanã. Em frente ao Arco de Pytia, o Mestre Sol segura a mão de Mestre Lua e o puxa para o outro lado, isto é, para o lado da Adjuração, e vão se sentar na Constelação de Anoday e/ou Constelação Prathyara. Estes são os nomes dos bancos que contornam as luas. Os pares sentam-se. Os Mestres denominados Apona, para protegerem os Mestres Lua sentados nas Constelações, colocam-se de pé, à frente de cada um e de frente para a elipse. Tão logo sejam feitos os Inventários (Heranças), os Mestres Apona voltam-se de frente para os Mestres Lua e dão as mãos entre si. Em seguida, será feita a distribuição dos Inventários (Heranças) pelo Mago e pela Samaritana (estes não se sentam) aos Mestres indicados nos receptores. A 1ª Mestre Lua Estrela Candente tomará o seu lugar na Barreira, junto às Samaritanas, harmonizando com seus mantras o ambiente. Na 2ª Constelação da Barreira ficarão os Mestres Recepcionistas. (Na Barreira existem duas Constelações: 1ª e 2ª), Nos dois Tripés, em frente ao 1º Mestre Jaguar, ficarão o 1º Mestre Sol Mago e a 1ª Samaritana. Formada a Corrente, o 1º Mestre Tumuchy abre o Comando e passa ao 2º Comando, ou seja, ao 1º Mestre Jaguar. Tão logo, o Mestre Tumuchy recita em voz alta: “Salve Deus! Oh, grandioso espírito que me rege e me guarda! Venho, neste instante, entregar a herança que me cabe neste Oráculo, eu, Mário Sassi, Jaguar e Mestre Tumuchy. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Meus respeitos, Oráculo de Delfos! Arco de Pytia! Salve Deus!”. Em seguida, o 1º Mestre Jaguar recita em voz alta: “Salve Deus, Jaguares do Amanhecer! Somos irmanados por nossa Mãe Clarividente nesta corporação, a bem de toda necessidade. O amor filial exige o nosso aprimoramento em todos os planos, para melhor suavizar a dor nesta passagem para o Terceiro Milênio. Jaguares do Amanhecer! Força irmanada! Escolhidos para uma Nova Era! Povo de Pai Seta Branca! Caminheiros de Jesus! Levantem-se e registrem aqui a sua herança. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!” Os Primeiros Mestres vão fazendo sua Herança, como se segue: “Salve Deus! Oh, grandioso espírito do Mundo Encantado! Venho pedir a permissão para transferir, somente neste trabalho, eu (nome completo e sua classificação) as minhas forças e os meus poderes, para serem repartidos em nome da caridade e do amor, rogando a Deus nas minhas boas vibrações, para o alívio de todas as dores. Meus respeitos, Oráculo de Delfos! Nesta sagrada elipse do poder de Pytia, minha Mãe Clarividente! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!” Por último, a 1ª Ninfa Sol Sublimação faz a sua Herança (a mesma acima). Depois, a Invocação seguinte: “Salve Deus! Oh, Grande Oriente, no mundo encantado dos Himalaias! Abre as tuas brancas asas e consagra, neste instante, o povo de Seta Branca na Corrente Oriental do Amanhecer. Oh, Grande Oriente! Neste instante eu invoco as Sete Estrelas encantadas na Corrente Oriental do Amanhecer, os encantos da Sabedoria, os encantos de uma Nova Era, as Sete Forças consagradas à Estrela Sublimação. Oh, Simiromba Sublimação! No mundo encantado dos Himalaias eleva o meu espírito, na indumentária de Mestre Sol Sublimação e, particularmente, me sinto preparada como Jaguar de todos os tempos na Corrente Oriental do Amanhecer. Oh, Jesus! Tu que és o Sol da Vida, consagra tua filha Jaguar, 1ª Mestre Sol Sublimação. Neste instante, juro sublimar honrosamente as Sete Forças, as Sete Estrelas, na nova Corrente Oriental do Amanhecer. E assim, oh, Jesus, jamais me afastarei de Ti! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!” O 1º Mestre Jaguar faz a sua invocação: “Salve Deus! Oh, grandioso espírito que me rege e me guarda! Nesta bendita hora, elevo o meu pensamento à majestade suprema dos Mundos Encantados, cruzo as forças de Ajanã e Adjuração! Eu, Nestor Sabatovicz, 1º Mestre Jaguar Positivo, Comandante desta corporação, venho, acima de tudo, pedir a permissão deste trabalho que, em nome do Espírito Santo, possa convocar as forças magnéticas do Sol e da Lua, para transmitir a presença divina na Terra. Oh, grandioso espírito que me rege e me guarda! Em nome de minha Mãe Clarividente, entrego os meus poderes para serem trabalhados em benefícios desobsessivos à cura, à humildade, à tolerância e ao amor, logo que o Espírito da Verdade se apodere de nós. Meus respeitos, Oráculo de Delfos! No poder sagrado desta elipse, na força de Pytia. (Emite o Pai Nosso). Salve Deus!” Logo ao terminar a sua Invocação, o 1º Mestre Jaguar toca a campainha. A 1ª Mestre Lua Estrela Candente começa a cantar o mantra Estrela Guia, ao mesmo tempo em que o 1º Mestre Jaguar, em poucas palavras, faz a puxada da corrente magnética. Logo que os Mestres Sol terminarem de fazer, em conjunto, a Elevação, o 1º Mestre Jaguar recita a Invocação seguinte: “Meus Mestres, graças a Deus! Chegou o momento propício de formar esta Indução. Salve Deus, Mestres Lua! Que as forças benditas das Sereias encontrem acesso em todo o teu ser. Meus respeitos com ternura por tudo que irás transmitir do Céu. Mantras coloridos medicinais da cura desobsessiva dos surdos, dos cegos e dos incompreendidos. Oh, ninfas encantadas pelo Oráculo de Delfos! Elevem tuas mentes à plenitude das forças benditas da Princesa de Sabá!” A 1ª Mestre Lua Estrela Candente começa a cantar o mantra Hino da Estrela Candente. Terminada a manifestação das Princesas, o Pai Seta Branca incorpora. Os mestres, aos pares, vão em frente de Pai Seta Branca, adquirem Sua força, recebem o sal, anodizam os chakras com o perfume, tomam a água e descem pela escada da frente da Cabala. Os Mestres Apona serão os últimos. Atenção às observações seguintes: Isto é uma Iniciação Cabalística; é, também, uma Junção de forças positivas em desequilíbrio, que dá condições às mais precisas operações. Não só ajuda o corpo mediúnico, como a profanos, mesmo em casos de desajuste cármico. Nota: Apona são os mestres Jaguares da Corrente Superior ou os Mestres que fazem as elevações (entregas). Salve Deus! (Tia Neiva)

 

INDUMENTÁRIA

 

Indumentária é, por definição, o vestuário usado em função a épocas ou povos e, por isso, todas as roupas que usamos para nossos trabalhos espirituais, no Vale do Amanhecer, podem ser consideradas como indumentárias, pois buscam representar, de maneira rude, porque nossas limitações materiais são enormes, o mostrado nas visões de nossa Mãe Clarividente dos povos dos planos espirituais. Além disso, dentro deste conceito, nossos uniformes também podem ser considerados como indumentárias, porquanto se relacionam com a transição para a Nova Era, fazendo o melhor possível o equilíbrio das vibrações nos diversos trabalhos onde é usado. Portanto, vamos incluir tudo que usamos, na nossa Corrente, como indumentárias. A indumentária busca elevar o padrão vibratório não apenas do médium que a usa, mas, sim, também, as dos pacientes e demais pessoas que o cercam. O uniforme nivela todos, evitando que, se usássemos roupas comuns, houvesse aqueles que estivessem melhor vestidos do que outros, provocando, por isso, vibrações favoráveis para uns e desfavoráveis para outros, pois estariam espelhando nossa personalidade (*). Por isso é necessário ser o mais igual possível, isto é, manter suas indumentárias sem acréscimos, modificações ou enfeites que revelam a sua personalidade e atraem as vibrações dos outros. Com sua indumentária o médium aflora melhor a sua individualidade, e isso se faz de tal forma que, de modo geral, suas indumentárias ficam impregnadas por sua emanação. Outro ponto importante é o cuidado com as indumentárias. Devem ser elegantes e limpas, nunca sujas, rasgadas ou amarrotadas. Devem ter, também, corte bem adaptado ao físico do médium, sem serem folgadas ou muito justas, largas ou curtas. Nada existe por acaso, e as cores e as formas das indumentárias, como veremos adiante, se relacionam diretamente com as energias a serem manipuladas, o que significa a indicação correta de cada indumentária para cada trabalho que se precise realizar. Foi dito que a indumentária de falange missionária isola a ninfa de tal forma que ela se torna imune a cargas negativas e energias esparsas. Até certo ponto, está correto, pois a missionária recebe uma forte proteção pela ionização que lhe faz sua indumentária. Todavia, se estiver trabalhando física ou mentalmente fora das Leis, fora da conduta doutrinária, nada impede a ação de espíritos das Trevas que podem perturbá-la, desequilibrando-a e a impedindo de receber seus bônus. Um outro aspecto se relaciona com o médium, especialmente a ninfa, que coloca sua indumentária e fica como que passeando de um lado para outro, sem realizar qualquer trabalho, apenas de conversinhas e namoricos pelo Templo e lanchonetes. Seria melhor nem ter ido ao Templo, porque, neste caso, nada ganharia, mas, também, nada perderia. Mas ao agir daquela forma, está perdendo algum bônus que tenha obtido, agravando sua faixa cármica. Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por Mãe Yara através de nossa Mãe Clarividente, as indumentárias devem ser fielmente confeccionadas, dentro dos modelos que Tia Neiva passou à sua filha Carmem Lúcia, para que fossem feitas fielmente de acordo com as especificações exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas outras costureiras, especialmente nos Templos Externos, estejam também confeccionando indumentárias, todas têm que seguir o mesmo modelo, sem alterações nem adaptações, mesmo que ditadas por uma Primeira de Falange, do recebido por Koatay 108. Qualquer alteração em uma indumentária só poderá ser efetuada após aprovação dos Trinos Presidentes Triada, sendo vedada a qualquer Primeira de falange missionária efetuar modificações, por menores que sejam, sem a autorização dos Trinos Triada expressamente feita, por escrito. Na Cura, as ninfas não poderão participar, exceto no Sanday, com suas indumentárias de Ninfa Sol ou Lua, Missionária ou Prisioneira; também na Indução não pode a ninfa participar com uma dessas indumentárias.

 

A) UNIFORME BRANCO - Usado pelas ninfas desde o início de suas aulas de Desenvolvimento e por toda sua jornada na Doutrina, o chamado “branquinho” ou uniforme branco deve ser feito em tergal Verão branco, com pala 5 cm abaixo da cava, saia godê (usualmente a metragem é de 3,50 metros, com 1,40 m de largura), mangas ¾ com 3 cm de folga na boca da manga. As fitas brancas, do mesmo tecido, têm 1,20 m de comprimento e 5 cm de largura, que se cruzam nas costas e dão um nó na frente (nó de gravata), a direita sobre a esquerda. A ninfa deve cuidar para que esteja em perfeitas condições de limpeza, uma vez que o branco suja muito, principalmente a barra da indumentária. Deve ter cuidado para que esteja abotoada nas costas. Deve, também, usar anágua, porque o tecido é pouco denso e pode ter as formas de seu corpo sombreadas, o que indica o uso de roupas de baixo brancas, de tons bem claros ou da cor da pele. Não devem ser usadas calças compridas ou bermudas por baixo do vestido branco. Outro cuidado deve ser com o calçado: uma sandália branca ou clara. Não usar tênis nem chinelos. Não devem usar cinto nem outro qualquer acessório no vestido, bem como colares, pulseiras, brincos e enfeites nos cabelos, demonstrando simplicidade e, o que é mais importante, o despojamento de sua personalidade, dando lugar à individualidade. Desde que use qualquer indumentária, é obrigatório o uso da fita lilás/amarela, com o símbolo de Apará ou Doutrinador. Sendo emplacada, passa a usar o crachá com a placa. Após sua Iniciação, a ninfa apenas acrescenta o colete, que deve receber o crachá com a placa, em seu lado direito. Para realizar a Estrela de Aspirantes, a ninfa já Iniciada coloca sobre seu uniforme branco uma capa simples, sem forro. Mesmo após todas as suas futuras consagrações, a ninfa terá oportunidade de usar seu uniforme branco. Quando usado para o período do Desenvolvimento, o branco tem o significado de que aquela médium está preparada para receber coisas novas, isto é, tudo o que trazia, na sua personalidade, tudo o que era e pensava em relação à vida, tem tudo que ficar em branco, para, então, poder receber novas idéias, novas impressões. O seu uso, já com o colete, nos Retiros, nas Sessões Brancas e outros trabalhos se deve a ser o branco totalmente impermeável a muitas vibrações e formas de energia, assim isolando o plexo da ninfa, com elevado poder de proteção energética.

 

B) MESTRE JAGUAR - O mestre em Desenvolvimento usa calça preta ou azul marinho, com um jaleco branco, no modelo fornecido pelo Salão de Costura, e fita. À semelhança das ninfas, esse uniforme sempre poderá ser usado pelo mestre, especialmente nos Retiros e Sessões Brancas, então com o colete. Após emplacar, usa o crachá com a placa. Quando faz sua Iniciação, o mestre passa a usar o colete, onde coloca sua placa, no lado direito. Pode participar da Estrela de Aspirantes, colocando uma capa sem forro. Após fazer sua Elevação de Espadas, o mestre passa a usar o uniforme de Jaguar - calça marrom, camisa preta de mangas compridas, com as morsas nas mangas, fita e colete, e a capa marrom, ainda sem forro. Só depois de consagrado Centurião, terá sua capa forrada. O preto é a cor que atrai mais vibrações, atuando como verdadeiro imã magnético, nos trabalhos desobsessivos, atraindo forças negativas que são desintegradas pelo campo magnético formado pela fita. O marrom é uma cor neutra, não tendo qualquer finalidade vibracional específica, e seu uso é indicado pela melhor manutenção de sua aparência, não prejudicada tão facilmente pelo desgaste e pela poeira Mas, a qualquer tempo, o mestre poderá usar seu uniforme branco, assim chamado o do Desenvolvimento, com o colete, mas nunca com capa, nos Retiros e, obrigatoriamente, nas Sessões Brancas. Também, com qualquer de seus uniformes, o mestre deve zelar pela limpeza e bom caimento das peças. Deve usar cinto preto, quando estiver com calça preta ou marinho, ou marrom, quando estiver de Jaguar; sandálias ou sapatos pretos ou marrons, com as meias da mesma cor, evitando tênis e chinelos ou sandálias de dedo. Deve ser obedecido, também, na calça e na capa o mesmo tom de marrom estabelecido para uso em nossa Corrente.

 

C) NINFA JAGUAR - Após fazer a Elevação de Espada, a ninfa pode usar seu uniforme de Jaguar - blusa preta de renda, com as morsas nas mangas, usada com modelador, camiseta ou combinação preta, para que só apareça a pele, por baixo da renda, no decote e nas mangas, com fita e colete; saia marrom, feita com seis nesgas, sendo justa da cintura até o quadril, com o comprimento até o peito do pé (metragem normal de 2,20 metros de comprimento, com l,40 m de largura) e com cinto largo, marrom ou preto. O calçado deve ser, também, marrom ou preto.

 

D) ESCRAVA - Usada exclusivamente pela ninfa Lua para fazer sua Elevação de Espada, tem condições para a manipulação de forças intermediárias, próprias do médium que já recebeu sua consagração da Elevação de Espada mas ainda não completou o mestrado, devendo ser usado até que a ninfa Lua faça sua consagração de Centúria. Não é aconselhável seu uso pela ninfa plenamente desenvolvida.

 

E) NINFA SOL - Podendo ser usado pela ninfa Sol em sua consagração e a partir da sua Elevação de Espada, pode ser confeccionado em malha de qualquer cor, com sol de lamê dourado ou bordado em lantejoulas douradas, capa de organza no mesmo tom do vestido. Consagrada Centuriã, a ninfa pode usar capa forrada com renda, podendo esta ser da cor de sua Guia Missionária. Usando a capa forrada, fica obrigada ao uso de luvas, no mesmo tom da organza da capa (e do vestido), e pente.

 

F) ELIPSE - Vedado seu uso por ninfas Lua, é indumentária exclusiva para ninfa Sol madrinha de Sétimo Raio ou superior, com o vestido de malha de qualquer cor, com capa forrada, pente e luvas. A ninfa Sol que não seja madrinha não pode usá-la.

 

G) NINFA LUA - Existem três tipos de indumentárias compreendidos como de Ninfa Lua:

 

1. NINFA LUA SIMPLES - Vestido de malha na cor que quiser, com aplicação de lua pequena e 7, 14 ou 21 estrelas com lantejoulas prateadas. Capa de organza, no mesmo tom do vestido. Se usar a capa forrada com renda, esta com a cor da Guia Missionária, fica obrigada ao uso de luvas e pente. Pode ser usado pela ninfa em sua consagração na Elevação de Espadas. Recomenda-se que a ninfa que puder, faça esta indumentária em lugar da de Escrava, pois poderá utilizá-la por muito mais tempo.

 

2. NINFA LUA LUÃO - Só pode ser usada pela ninfa consagrada Centuriã, confeccionada em malha de qualquer cor, com lua grande e 21 estrelas bordadas em lantejoulas prateadas, capa de organza no mesmo tom do vestido, forrada com renda da cor da Guia Missionária, obrigatoriamente com pente e luvas.

 

3. NINFA LUA COM PREGAS E MANTO – Inicialmente permitido somente para ninfas indicadas por Tia Neiva, tornou-se modelo exclusivo para ninfas de Mestres Adjuntos Arcanos e Mestres Presidentes de Templos Externos, sendo vedado seu uso, sob qualquer pretexto, por ninfas que não se enquadrem nessas condições.

 

H) MISSIONÁRIO/A - Completa e bem cuidada, a indumentária da falange missionária protege tanto o mestre e a ninfa Sol como Lua com fortíssima ionização, permitindo seu trabalho, com toda a proteção, sem qualquer risco, na manipulação de poderosas forças desobsessivas. Como missionário, o médium acrescenta à sua bagagem - Mentores, falange, povo, Ministro, Adjunto, Cavaleiro ou Guia Missionária, - a força de sua Falange Missionária, tornando-se poderoso foco de luz onde quer que esteja. A ninfa ou o mestre deverá sempre ter o cuidado de estar elegante, com sua indumentária bem feita e limpa, usando a fita, suas armas bem bordadas e cuidadas, tudo de acordo com o padrão estabelecido pela Primeira ou Primeiro de sua Falange, evitando as ninfas usar adornos e enfeites ou luvas e pentes em desacordo com este padrão. Como cada falange missionária tem seus modelos minuciosamente especificados, não seria possível incluí-los neste trabalho. Na Bênção de Pai Seta Branca no Templo-Mãe, as ninfas que vão incorporar devem estar, necessariamente, com indumentárias de suas respectivas falanges missionárias. Por determinação dos Trinos Presidentes Triada, a partir de 9.2.97 os Magos e Príncipes Mayas, para participarem dos trabalhos evangélicos e iniciáticos na sua individualidade, deverão usar o uniforme de Jaguar (camisa preta, calça e capa marrons). A indumentária destas duas Falanges ficou restrita aos trabalhos da Falange nos rituais do Amanhecer. Ficou estabelecido que nenhuma alteração poderá ser feita em qualquer das indumentárias de falanges missionárias, por menor detalhe que seja, sem a concordância, por escrito, dos Trinos Presidentes Triada, visando coibir modificações que vinham sendo feitas por algumas Primeiras de Falange e que causavam transtornos e constrangimentos às ninfas dos Templos do Amanhecer. Em abril/2000, os Trinos Presidentes decidiram que as ninfas das falanges missionárias das Nityamas e Samaritanas não podem mais fazer a Elevação de Espadas com suas indumentárias de falange, como vinha acontecendo, devendo fazer aquela consagração trajando indumentária de escrava.

 

I) ANGICAL - Para os mestres, a indumentária consiste em uma camisa quadriculada, que forma uma rede magnética de cores diferentes, com a fita, que é um portal de desintegração, e com a calça marrom. As ninfas usam a blusa preta do uniforme de Jaguar, com fita, uma saia comprida, godê ou em nesgas, estampada com rosas sobre um fundo escuro, não sendo permitido o uso de coletes e saias fantasiadas nem excesso de acessórios, de forma espalhafatosa (colares, brincos, etc.).

 

J) PRISIONEIROS - Os mestres usam camisa preta, sem fita e sem colete, com a ataca, calça marrom e alguns estão usando, por sua própria conta, sacolas onde colocam o Livro de Bônus e a caneta, detalhe que não foi liberado pela espiritualidade. Quanto às ninfas, devem seguir as instruções de Carmem Lúcia, recebidas diretamente de Koatay 108, que estabelece ser a veste da prisioneira feita em malha, com o corpo comprido (8 cm abaixo da cintura) e preto, com uma pala verde (até 5 cm abaixo da cava), com saia de quatro barras coloridas, sendo três obrigatórias: azul pavão (na barra da saia), amarela ouro e vermelha, ficando a quarta cor a critério da ninfa, mas não podendo ser branca nem preta. A capa de organza será da cor da Guia Missionária da ninfa ou, caso ainda não a tenha, em cor de sua preferência. O echê - arranjo para os cabelos - é feito com flores montadas em dois pedaços de organza (sudaro), sendo um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para a ninfa Lua como a Sol. A ataca, pequena corrente colocada no braço esquerdo da ninfa, é prateada para a ninfa Lua e dourada para a Sol. Essas cores são obrigatórias porque trabalham como filtros de algumas energias. Durante seu período de prisão, o médium fica entregue à sua própria vibração e desta vai depender a proteção que terá para poder minorar a ação do seu cobrador, aquele espírito que foi colocado junto a ele. Após a libertação, o mestre devolve sua ataca aos mestres Aganaros, após passar pela representante da Condessa. As ninfas, tiram seu echê e o sudaro, mas não devem se desfazer deles, deixando-os aos pés de Pai Seta Branca, como comumente fazem. Devem, sim, guardá-los para serem usados em outras prisões, assim como sua indumentária. Tia Neiva recomendou que, após sua libertação, a ninfa deixasse sua indumentária ao ar livre, por vinte e quatro horas, para desimpregnação, e só depois a lavasse e guardasse. Esta indumentária é a única que deve ser usada com chinelinhos e sandálias de dedo, para comprovar a humildade da prisioneira.

 

L) CATANDINHO - De uso mais reduzido, porque dependia de autorização expressa de Tia Neiva, é uma bata que a ninfa - Sol ou Lua - coloca sobre o uniforme de Jaguar, podendo então atuar em um trabalho para o qual seria exigida a indumentária de Ninfa Sol ou Ninfa Lua. Atualmente, o Trino Ajarã pode autorizar seu uso.

 

M) BATA ou TÚNICA DA INICIAÇÃO - É a bata usada exclusivamente pelos mestres e ninfas que atuam na Iniciação, confeccionada de astracã roxo, cor da cura desobsessiva e de preparação do plexo dos médiuns a fim de que possam emanar todo o seu poder curador, fazendo o trabalho de total limpeza do ambiente para que decorra, com equilíbrio, essa importante consagração dos espíritos a Caminho de Deus - a Iniciação Dharman Oxinto. Só pode ser feita, para mestres ou ninfas de Templos do Amanhecer, com a autorização, por escrito, do Presidente do Templo e com o visto do Trino Ajarã.

 

N) GESTANTE - Deve confeccionar um vestido azul marinho, com folga para abrigar o aumento de seu ventre, e, caso seja de falange missionária, orientar-se com sua Primeira sobre o uso das suas armas. Pode usar o “branquinho”, e não deve usar o Jaguar.

 

O) ACESSÓRIOS DAS INDUMENTÁRIAS - Alguns acessórios ou complementos são usados pelos médiuns sem que estes saibam o que estão portando. Assim, damos algumas explicações:

 

1. ANEL - De metal ou de cristal, principalmente se for trabalhado na espiritualidade, forma um ponto de atração de cargas negativas e forças esparsas, dando permanente proteção ao médium.

 

2. ARMAS DAS MISSIONÁRIAS - Bordadas em formas variadas, formam potente proteção dos plexos das ninfas e dos mestres, ao mesmo tempo em que funcionam como espelhos refletores das energias chegadas das Falanges Missionárias do Espaço, que fluem para os pacientes, encarnados e desencarnados. Nas ninfas, os cintos, de modo geral, criam um campo magnético no seu Sol Interior, protegendo e energizando seus três plexos.

 

3. ATACA - Quando prisioneiro, o mestre substitui a fita pela ataca, que pode ser de couro, no modelo original estabelecido por Koatay 108, ou de pano marrom, com o nome do Adjunto, forma usada para facilitar os médiuns de Templos Externos. Assim, como a fita, a ataca envolve o mestre e forma um elo entre ele e seu cobrador, gerando uma tênue vibração protetora que permite ao cobrador vê-lo e vigiá-lo sem, contudo, poder alcançá-lo. A pequena corrente que a ninfa prisioneira coloca em seu braço esquerdo também se denomina ataca, e deve ser prateada para a ninfa Lua e dourada para a ninfa Sol.

 

4. CAPA - Com a finalidade de armazenar energias, funciona como verdadeira bateria nos Sandays e na Estrela Candente, evitando que se percam as energias do trabalho. Elas ficam ali, sob a capa, e são usadas na medida das necessidades. Nos Abatás, por exemplo, elas são armazenadas quando o médium faz sua emissão e canto, para logo começarem a ser liberadas, conduzidas pelos Cavaleiros da Legião de Mestre Lázaro, até que se esgotem totalmente. Por isso, não há encerramento, sendo todos liberados tão logo se encerre o trabalho. Já na Estrela Candente (*), as energias ficam sob as capas até que seja feita a entrega delas na Pira. Por isso o médium que faz uma Escalada não pode, sob pena de perder todo o seu trabalho, tirar sua capa antes de entregar a energia no Templo ou, se for o caso, no Turigano. As ninfas, após a consagração da Centúria, podem usar um forro de renda em sua capa. A renda deverá ser da cor da sua Guia Missionária ou, caso ainda não a tenha recebido, da cor de sua preferência. A capa forrada obriga o uso de pente e luvas.

 

5. COLETE - Também é considerado uma arma do Jaguar, pois lhe dá proteção, guarnecendo toda sua caixa torácica, deixando livres, apenas, os fluxos de seus chakras (*). Os símbolos do Apará ou Doutrinador , em suas costas, apenas identificam a mediunidade de quem o usa. Mas, à frente, deve conter o crachá com a identificação e classificação do médium, os broches indicadores de suas conquistas (Povo, Xingu Autorizado, Adjunto, etc.), o Radar de Centurião e, o que é mais importante, uma Estrela de seis pontas, contendo um símbolo de nosso permanente alerta - os Olhos de Pai Seta Branca, que nos vigiam e observam em todos os lugares e em todos os momentos de nossa jornada -, um Sol e uma indicação, com o sinal de divisão, para os Doutrinadores, ou de multiplicação, para os Aparás, representando seu papel na manipulação das forças universais.

 

6. ECHÊ e SUDARO – o echê é um arranjo para os cabelos, feito com flores montadas em dois pedaços de organza (sudaro), sendo um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para a ninfa Lua como a Sol. Após passar pela representante da Condessa, as ninfas tiram seu echê e o sudaro, mas não devem se desfazer deles, deixando-os aos pés de Pai Seta Branca, como comumente fazem. Devem, sim, guardá-los para serem usado em outras prisões, assim como sua indumentária..

 

7. FITA - Bicolor, apresenta o amarelo da Sabedoria e o lilás da Cura, bem como o símbolo do Apará ou do Doutrinador, e forma uma elipse, um portal de desintegração no corpo do médium, permitindo que ele possa trabalhar sem receio na manipulação das mais pesadas vibrações. Seu uso é obrigatório, exceto para os médiuns prisioneiros. Tia Neiva sempre recomendou que o médium andasse com sua fita junto a si, na carteira ou na bolsa, e a usasse quando sentisse necessidade de enfrentar algum problema sério ou caso fosse fazer um trabalho em que não pudesse estar com uniforme ou indumentária, em casa de alguém ou em um hospital, por exemplo. A fita é uma garantia e uma segurança para o médium.

 

8. LANÇA - Potente captora de energia, ao ser usada pela missionária, torna-se condutora por onde as forças fluem continuamente, sendo distribuídas para o enriquecimento do trabalho. Por sua grande capacidade de atrair forças poderosas, não deve ser usada pela ninfa prisioneira, que pode não suportar a intensidade dessas forças e se desequilibrar.

 

9. LUVAS - Protegem as mãos da ninfa, deixando livres os chakras de suas palmas, concentrando energias de modo que, como acontece com a capa, possam ficar ali armazenadas, sendo usadas, ocasionalmente, quando necessário, pela espiritualidade, como acontece no caso da Indução, em que as ninfas Sol e Lua aplicam passes magnéticos nos pacientes. A ninfa deverá usar obrigatoriamente luvas e pente quando usar capa forrada, o que só é permitido após ser consagrada Centuriã.

 

10. MORSAS - Existem vários acessórios denominados morsas. Todavia, como estamos tratando de indumentárias, vamos nos referir àquelas cruzes que, no uniforme de Jaguar, estão colocadas lateralmente, nas mangas das camisas e das blusas, formando um ponto de captação de energias. Recebe as forças diretamente de Tapir, e não há como realizar um trabalho equilibrado se o médium estiver sem elas. Pelas morsas chega uma força individualizada, dosada de acordo com as necessidades do trabalho e as condições apresentadas pelo médium, independente de sua vontade e não sofrendo qualquer influência, impregnação ou interferência dos espíritos encarnados ou desencarnados.

 

11. PENTE - Representando o feixe de energias que jorra do chakra coronário, nas ninfas dos planos espirituais, o pente protege e ioniza a cabeça da ninfa, fazendo com que as energias emitidas por seu chakra se distribuam de forma mais uniforme e direcionada, para benefício dos trabalhos. O uso do pente é obrigatório, junto com luvas, para a ninfa Centuriã que usar capa forrada.

 

12. SURIÊ - Poderoso receptor de energias positivas, como se fosse uma morsa gigantesca, tem ação altamente positiva e energizante, devendo ser usado sempre que o mestre for participar de trabalhos com maior concentração de energia, especialmente se for comandar um Sanday. Como garante a recepção de grandes quantidades de energias especiais, deve-se ter o maior cuidado com o suriê, deixando-o guardado em um lugar onde possa irradiar sua força, como, por exemplo, na cabeceira da cama, e procurando evitar expô-lo aos raios do Sol, motivo pelo qual ele é acompanhado de um saquinho especial.

 

13. TALISMÃ - Embora diminuído seu uso e caindo no esquecimento de muitos médiuns, o talismã é importante proteção para o Sol Interior, não deixando que forças negativas ou esparsas penetrem no plexo. Deveria ser usado sempre, tanto nos trabalhos como na vida material do médium.

 

OBSERVAÇÕES: Visando dirimir dúvidas e adequar a participação das ninfas e dos mestres missionários nas falanges, os Trinos Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que a partir desta data deveriam ser observados os seguintes procedimentos:

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6. A missionária ou missionário não poderá conduzir o Radar da Recepção e nem servir como Recepcionista com a sua indumentária, apenas com o uniforme de Jaguar ou o branco.

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8. A ninfa somente deverá participar de uma falange missionária quando receber a sua Consagração de Centúria, com exceção do ingresso nas falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes. Contudo, se desejar, está liberada a fazer a sua consagração com a indumentária da falange.

9. A missionária fica obrigada a conduzir LANÇA nos seguintes rituais ou trabalhos: imantração no 1º de Maio; corte da Consagração dos Adjuntos; Consagração de Falanges Missionárias; imantração fora do Templo (ruas); trabalho de Leito Magnético; corte da Unificação, Quadrante e Estrela Aspirante. Na imantração no interior do Templo não haverá necessidade da lança.

10. Na Consagração de Falange Missionária, no Dia do Doutrinador (1º de Maio), nas cortes da Consagração dos Adjuntos, somente poderão participar as missionárias(os) com as suas respectivas indumentárias. Não deverão participar de uniforme de Jaguar, branco ou qualquer outra indumentária.

11. A cor das capas das indumentárias é de livre escolha da ninfa missionária, desde que seja uma das cores padrão da Doutrina. Para tanto, a ninfa poderá, em caso de dúvida, se informar no Salão de Costura. Não existe relação entre a cor da capa e a cor da Guia Missionária.

12. O Abatá das Missionárias deverá ser realizado, apenas, com componentes de uma única falange, desde que não esteja com a indumentária de prisioneira. A prisioneira poderá participar do Abatá convencional comandado pelos Jaguares. Considerando a quantidade de escalas que a ninfa missionária está obrigada a cumprir, a partir de 1º de novembro/98, será escalada apenas uma falange missionária por dia, para a realização do Abatá, ficando a critério da Primeira de falange a quantidade de Abatás a realizar. Independentemente da escala, outras falanges missionárias, a critério de suas Primeiras e Adjuntos de Apoio, poderão realizar, também, o Abatá, desde que seja previamente comunicado ao 1º ou 2º Devas, conforme recomenda Tia Neiva.

13. Nos trabalhos onde a ninfa for escalada para emissão e canto, representando a falange missionária, não poderá participar com a indumentária de prisioneira ou de ninfa lua/sol. Nas Consagrações de Falange Missionária e no 1º de Maio (Dia do Doutrinador) não haverá substituição da Primeira de falange para emissão e canto no Radar, com exceção das Yuricys, cuja responsável é um Adjunto Arcano.

 

· “Os médiuns que não se apresentarem devidamente uniformizados não poderão participar dos trabalhos do Templo.” (Tia Neiva, 7.5.74)

· “Se eu reclamo das indumentárias é porque a indumentária vem do Reino de Zana. Zana é um dos reinos mais civilizados que baixa na Terra e seu povo vem nas consagrações e ioniza todas as indumentárias, por exemplo: o Echê.” (Tia Neiva, Pequenos Detalhes, 13.10.83)

 

INFUSÃO

 

Ocorre uma Infusão quando o elítrio, que por Deus já está acrisolado no feto, em seu destino cármico, é desprendido pela força da Indução, causando a morte do feto, pois aquela encarnação perde sua finalidade na Terra. Na Junção não existe este risco, porque é uma força de cura luminosa, e não, como na Indução, onde age uma força de cura desobsessiva. Nos Tronos, a gestante também não corre riscos, pois, apesar de ser uma força desobsessiva, esta age de forma esparsa, diluída pelos Mentores

 

INICIAÇÃO

 

A Iniciação significa a admissão do médium como elo da nossa Corrente, tornado-o apto ao trabalho em alguns setores do Templo, de forma que possa manipular as energias na medida de sua capacidade, que irá aumentando pela continuidade de sua ação na Lei do Auxílio e pelo conhecimento das Leis, pautando sua vida de conformidade com a conduta doutrinária. O médium iniciado é aquele que se propôs superar sua faixa cármica em busca de melhor condição espiritual, atravessando os diversos portais das Consagrações, dedicando-se à Lei do Auxílio, integrado em um Sistema Crístico. No Castelo da Iniciação, o médium recebe seu Primeiro Raio como um espírito a Caminho de Deus: Eridan, emitido pelo Oráculo de Simiromba. Como passo inicial na Doutrina, o médium teve seu Desenvolvimento, onde seus plexos são trabalhados, e depois aulas especiais, preparando-o para o novo e importante passo da Iniciação Dharma Oxinto (que significa A Caminho de Deus), quando recebe, na maior parte dos casos, mais força do que poderá inicialmente manipular, pois, a princípio, participando de trabalhos no Templo, ele ainda não sabe a força que tem, o que faz com que vá paulatinamente se conscientizando da sua potencialidade. Na medida em que se descarta de alguns aspectos de sua personalidade, por sua atuação na Corrente, o médium diminui suas cargas pesadas, as correntes negativas, tornando-se mais sensível às vibrações dos planos espirituais, aumentando sua consciência e melhorando a emissão de seu fluido ectoplasmático. Essa consagração deriva da Iniciação de Osiris, realizada na Câmara Real da Grande Pirâmide, no Egito, da qual se encarregavam as sacerdotisas de Horus. Quando Pytia, uma encarnação de Tia Neiva, determinou que fossem feitas Iniciações na Cruz do Caminho, ali reuniu as sacerdotisas de Horus que haviam ido de Luxor e, por orientação dos planos espirituais, encarregou-as da consagração que passou a ser designada como Iniciação Dharma Oxinto, passando as sacerdotisas a serem chamadas Dharman Oxinto, dando origem a esta Falange Missionária que, até hoje, é a incumbida da Iniciação. As Dharman Oxinto fazem a corte, servem o vinho e ajudam na entrega das rosas. O médium inicia sua jornada “a Caminho de Deus” conduzido pela corte, saindo descalço, envolvido pelo manto e com um capuz cobrindo toda sua cabeça. Fica descalço por que não deve entrar no Castelo de Iniciação portando impurezas e, enquanto faz sua movimentação no Templo, conduzido pela corte, indo até à Pira, vão sendo descarregadas suas cargas pesadas, energias negativas e forças esparsas, o que é facilitado pelo contato de seus pés diretamente com o chão, sem o uso de calçados. O manto proporciona proteção integral aos seus chakras, preparados e abertos para receber a força da Iniciação, ficando, assim, expostos a alguma interferência se não estivessem protegidos. O capuz revive a Iniciação de Jesus, feita pelos Grandes Iniciados, no Tibete, que cobriram seus rostos diante da grande luminosidade que resplandecia do Divino e Amado Mestre. Desde que começa sua jornada até quando volta, o médium, tanto Apará como Doutrinador, recebe igualmente sete mantras:

 

I DHARMA OXINTO: Tenho ordem divina para te colocar a Caminho de Deus.

II DAMO: Limpeza - sal e perfume.

III GUMA: Desnudar - Primeira recartilhagem.

IV EVO: Sobre o esquife - Preparação do escudo - SIM ou NÃO - Capacidade.

V JANÁANA: Inventário - Oferta. Manifestação de Pai Seta Branca.

VI MUDRA: Desenvolvimento dos chakras.

VII EUTENASIA: Participação com os Mundos Encantados dos Himalaias. Último retoque dos pequenos Mestres.

 

JURAMENTO DO APARÁ - Senhor: Nesta bendita hora, venho pedir-te a permissão para melhor me conduzir à mesa redonda do Grande Oriente de Tapir. Que as forças dos veteranos espíritos me conduzam e me ilustrem para melhor servir nesta Era para o III Milênio. Senhor: sinto a transformação do meu espírito e, para que eu possa trabalhar sem dúvidas, tira-me a voz quando, por vaidade, enganar aos que por mim esperam. Não permita, Senhor, que forças negativas dominem minha mente. Faze, Senhor, que somente a verdade encontre acesso em todo o meu ser. Faze-me perfeito instrumento da Tua Paz. Ilumina minha boca para que puras sejam as mensagens do Céu por mim! Ilumina também minhas mãos nas horas tristes e curadoras e para sempre. Juro seguir as instruções dos mestres Doutrinadores veteranos desta Doutrina do Amanhecer. Faze-me instrumento de Tua santa Paz. A partir de então viverás em meu íntimo e serei sábio para melhor Te servir. Este é o Teu sangue que jamais deixará de correr em todo o meu ser!

 

JURAMENTO DO DOUTRINADOR - Senhor: Nesta bendita hora, venho pedir-te a permissão para melhor conduzir-me ao teu Exército Oriental. Esta Espada de Luz encoraja-me, conduzindo meu espírito à mesa redonda da Corrente Branca do Oriente Maior. Senhor: Neste instante sinto-me ligado às forças magnéticas do Astral Superior, à ciência dos veteranos espíritos, que em breve me transportará, induzindo-me o Espírito da Verdade. Esta taça que levo aos lábios, com o sabor de todas as virtudes, é o vinho que em breve correrá em todo o meu corpo, me transportando a todos os instantes o poder das forças magnéticas da Paz, Amor e Sabedoria. O gume desta espada, apontada ao meu peito, é a demonstração viva do que Te posso dar! Fira-me quando meu pensamento afastar-se de Ti. Ingeri a taça do Espírito da Verdade e nesta taça impregnei todo o egoísmo que me restava. Ninguém jamais poderá contaminar-se por mim!

 

· “Vou reavivar os pontos iniciáticos da Contagem. Por exemplo: primeiro passo Dharman Oxinto e os seus sete mantras. O Doutrinador e o Apará - seus juramentos são diferentes, porém os mantras são iguais. Esta Iniciação começou no dia Primeiro de Maio de 1959. “O Senhor tem o Seu templo em meu íntimo. Nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meus espírito. O amor e a chama branca da Vida residem em mim!” - Estas invocações deverão ser feitas normalmente pelos iniciados - às 12, 15 e 20 horas - para formar uma corrente positiva contínua, sempre em benefício dos mesmos, mesmo sendo feita meia hora antes ou depois.” (Tia Neiva, s/d)

· “É reparado que as Iniciações são bem diferentes: cada mediunidade é regulada à sua faixa, que são também as doze chaves do Ciclo Evangélico Iniciático, após receber o mercúrio significativo, sal, perfume e mirra. Tal é a origem desta tradição cabalística que compõe toda a Magia em uma só palavra: Consciência!” (Tia Neiva, 27.10.81)

· “A Iniciação Dharman Oxinto está dentro da lei de uma conduta doutrinária. É difícil falar sobre a Iniciação Dharman Oxinto, difícil por ser tão sublime. Uma Iniciação mal conduzida, não sabemos a quem fará tão mal: a quem recebeu, a mim Koatay 108 ou ao indivíduo que o conduziu até o Salão Iniciático. A Iniciação Dharman Oxinto é realizada com muita precisão. O mestre que fez a Iniciação há dez anos já não precisa fazer mais, isto é, o caso dos meus filhos que fizeram as iniciações da Rainha de Sabah, Dalai, a do Sol, bem como a Dharman Oxinto. Meu filho, mestre Jaguar, nosso povo está aumentando e sabemos, pois, que tudo que temos é adquirido com trabalho e amor. Toda nossa dedicação dia a dia se aprimorando já diz com certeza: vem aumentando nossa Luz! Sinto dizer que estamos correndo riscos em nossa vida iniciática se não formarmos aquele velho critério que eu sempre digo: a Iniciação, o hora efetivamente de iniciar o Homem, dando seu direito de seu trabalho na linha espiritual. Para melhor critério, ficam agora os Mestres Adjuntos com a responsabilidade de dar uma autorização por escrito de cada médium que fará sua Iniciação Dharman Oxinto. Todos os Templos Externos podem ter suas Iniciações onde estiverem se o seu Adjunto recomendar ao Trino Ajarã Herdeiro Triada Arcano, Mestre Gilberto Zelaya.” (Tia Neiva, LEI DHARMAN OXINTO, 17.5.84)

 

INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS

 

Muito pouco foi escrito com referência a instruções doutrinárias na Corrente do Amanhecer. O que se tem, fora o Livro de Leis e Chaves Ritualísticas, são trabalhos isolados, como o Curso das Estrelas, transcrição de aulas ministradas pelo Mestre Tumuchy, e coletâneas de cartas de Tia Neiva. Com o objetivo de registrar, na medida do possível, a evolução histórica e energética de nossa Doutrina, deixando a critério do leitor a avaliação e análise dos detalhes que permaneceram, desapareceram ou se modificaram através do tempo, apresentamos uma mensagem de Tia Neiva que foi intitulada:

 

INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS DE MÃE YARA

TRANSMITIDAS POR TIA NEIVA, EM 9.6.74:

 

1) FORÇAS DOUTRINÁRIAS

 

· As forças do Doutrinador são tão importantes que se tornam indispensáveis nos trabalhos de Cura e de desobsessão ou qualquer outro trabalho mediúnico.

· Quanto mais firmeza tiver o Doutrinador, melhores serão as condições que irão permitir ao sensitivo fazer um trabalho eficiente e assimilar as mensagens do Céu. Nos trabalhos de Cura e firmeza do Doutrinador é primordial.

· Sempre que a Clarividente bate o sino de sua mesa as Entidades ficam em estado de alerta. O Doutrinador recebe, então, as ordens e estas são extensivas aos Mentores.

· A principal preocupação nos trabalhos especiais é com os ovóides.

· Um Mentor espiritual nunca se cansa ou se impacienta. Ele aprecia muito quando o Doutrinador usa de sinceridade, mesmo que para isso tenha que ser rígido.

· Sempre que o Doutrinador inicia seu trabalho nos Tronos, ionizando o sensitivo a sintonia se torna mais fácil.

· As mãos do Doutrinador têm importante função mediúnica. Por essa razão, não deve erguê-la enquanto está em trabalho, nem para chamar os pacientes ou encaminhá-los. Só deve fazer isso para a entrega do sofredor.

· O Doutrinador deve se manter ligeiramente afastado do sensitivo, pois a Entidade joga toda a força do trabalho neste médium.

· Não se pode deixar de fazer a puxada e entrega dos espíritos sofredores, pois só a partir daí é que as Entidades tomam conta deles.

· O Doutrinador funciona como uma turbina que só emite forças.

· A troca de Doutrinadores nos Tronos, depois do trabalho ter sido iniciado naquele Trono, é prejudicial. Isso só pode acontecer eventualmente na Mesa de Doutrina ou na Cura.

· A Corrente Mestra é ligada quando os dirigentes abrem o trabalho, pois essa Corrente dá mais força a ele. Essa Corrente funciona também quando estes trabalhos se tornam pesados.

· Os Doutrinadores devem trabalhar sob a tutela dos Dirigentes. Não deverá haver trabalho no Templo sem a fiscalização dos Mestres Jaguares. Estes, por sua vez, devem estar aptos para o trabalho.

 

2) MÉDIUNS SENSITIVOS

 

· As incorporações não têm valor sem a presença de um Doutrinador. Dificilmente haverá uma comunicação perfeita na ausência do Doutrinador, ainda mesmo que o sensitivo não tenha consciência dela.

· A consciência durante a incorporação é benéfica, pois os aparelhos preparados têm condições de assimilar as mensagens. As incorporações inconscientes são perigosas e podem levar o sensitivo a quadros prejudiciais. A consciência do sensitivo eqüivale ao funcionamento do sexto sentido, aos Mentores do Plano Espiritual.

· O médium devidamente ionizado pode incorporar um exu, por mais terrível que seja, que não ficará resíduo algum dessa incorporação. O sensitivo que não incorporar sofredores deve passar para o quadro de Doutrina.

· Todo sensitivo tem uma chave própria para sua incorporação, de acordo como seu estado, que é bem variável.

· O médium em desenvolvimento é levado a certa euforia de incorporação. Esta é provocada pelos Mentores com a finalidade de gastar parte do fluido e ectoplasma que ele traz retido.

· Só o fluido do sensitivo congregado a uma ordem Crística e a manipulação de forças de um Doutrinador bastam para a realização de uma cura ou desobsessão.

· Há muitos médiuns que “ajudam” a comunicação. Apesar disso, o Mentor e a manipulação de forças continuam presentes. Em outros casos, os médiuns são forçados a falar, pois enquanto o fazem está sendo expelido o magnético animal que é necessário nas curas.

· Os médiuns que não incorporam sofredores fazem o que se chama “animismo”.

· O médium que tem vida normal (não julga, não bebe e respeita o trabalho) é um médium equilibrado. Seu ectoplasma é tão eficiente quanto o de um Guia de Luz.

· Qualquer médium que trabalha com um Doutrinador convicto entra em perfeita fonia e faz uma ótima comunicação.

· As Entidades do Plano Superior não se apresentam com nomes de santos. Se isso acontecer é porque o médium não entrou em fonia com o Mentor.

 

3) CURA

 

· Médicos espirituais não têm permissão de fazer diagnósticos ou de receitarem. O Doutrinador que admitir isso será suspenso dos trabalhos. O trabalho de Cura se baseia sempre e principalmente na retirada de ovóides.

· Os trabalhos de Tronos são puramente de desobsessão e comunicação. Os ovóides também são retirados nos Tronos.

· Qualquer problema surgido no decorrer do trabalho deverá ser levado ao conhecimento do Dirigente do dia.

 

4) DEFINIÇÕES

 

· Ovóides são espíritos que se acrisolam no ódio, tomando a forma oval e que se tornam semelhantes a uma cabeça de macaco. O ovóide vai se libertando conforme o trabalho espiritual do médium ou segundo as operações. No caso de um ovóide em cobrança dupla, enquanto ele está acrisolado no corpo do devedor, pode, ao mesmo tempo, entrar em trabalho de possessão e fazer uma cobrança. Isto acontece em caso de marido e mulher. Isto é, é preciso que este casal seja de almas gêmeas, ou sejam transcendentalmente ligados os três - o casal e o ovóide.

 

5) TRABALHO DE ANGICAL - NOVAS INSTRUÇÕES

 

· Abertura normal, comum, com Presidente determinado. Canto de Mayante e preparação de médiuns em fila.

· Incorporações somente na Mesa de Doutrina. Todo o trabalho se desenvolverá no primeiro Templo.

· Só haverá Tronos depois que passem os sofredores do Angical.

· Não será permitida a permanência de pessoas estranhas ao corpo mediúnico durante o Angical.

· Essas pessoas poderão ser admitidas aos Tronos depois da passagem de Angical. Nesse trabalho não poderá haver passagem de sofredores.

 

6) AVISO AOS MÉDIUNS

 

· Não haverá mais trabalho no Templo sem uma equipe de fiscais.

· Os fiscais serão os Mestres Jaguares.

· Somente os Mestres Jaguares poderão trabalhar sem a devida censura.

· O médium não poderá sentir-se à vontade sem a presença de um Doutrinador Iniciado.

· Os médiuns que não cumprirem o ritual são proibidos de participar dos trabalhos no Templo.

 

7) INSTRUÇÕES DE TIA NEIVA

 

· Uma carga magnética não passa pelo médium de incorporação sem a puxada do Doutrinador ou sem o consentimento do mesmo.

· Um Doutrinador iniciado é mais útil ao trabalho do que os Guias. Os Guias, para que um trabalho seja eficiente, acatam as ordens do Doutrinador e respeitam essas ordens.

· O médium de incorporação é um simples instrumento. Ele não tem, em absoluto, condições de fazer um trabalho perfeito ou dar uma comunicação idônea sem a presença de um Doutrinador.

· Com meus olhos de Clarividente eu não vejo condições curadoras sem essas perfeitas manipulações de forças e de ectoplasma que representam o trabalho dos dois tipos de mediunidade. Existem muitas comunicações perfeitas, pois, graças a Deus, temos médiuns perfeitos.

· Quando o médium começa com a euforia da incorporação, ela se esgota e a comunicação fica perigosa. Seu ectoplasma fica deficitário e ele não entra em conjunção com o Doutrinador.

· A função do Espírito Guia ou Mentor é conjugar o ectoplasma para a realização das curas.

· O médium que recebe espírito em qualquer lugar e sem qualquer disciplina pode até mesmo acertar uma profecia. Nós, porém, somos profissionais e exigimos essa disciplina. A falta de projeção do Espiritismo se deu exatamente devido à falta de disciplina. Assim vêem meus olhos de Clarividente.

· A manipulação de forças nos trabalhos é perfeita. O sucesso depende unicamente da humildade e da disciplina de cada médium.

· Se um médium de incorporação incorporar sem disciplina, o seu Doutrinador será severamente advertido por mim.

· Fora os Guias e Mentores, que são espíritos dos Planos Superiores, não existe a presença de nenhum espírito, no Templo do Amanhecer, cuja entrega não seja obrigatoriamente feita pelo Doutrinador.

· Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina e não aceito, em hipótese alguma, palestras nos Tronos ou no Templo em geral, dos Doutrinadores com entidades que sejam doutrinárias. Mesmo fora do Templo, consta que Doutrinadores fizeram contato com exus e palestraram com eles. Esses Doutrinadores atrasaram suas vidas, pois esses exus não se afastam deles.

· A obrigação do Doutrinador em relação ao exu ou algum espírito sofredor mais lúcido é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com ele e procurando esclarecê-lo. Deve tornar-se seu amigo, porém a entrega é obrigatória. Só assim o Doutrinador ressalva sua responsabilidade perante os Mentores.

· Muitos Doutrinadores estão com a vida arrasada por causa de irreverência aos Mentores. Eles querem acender duas velas e, com isso, saem de sua Doutrina.

· Entre eu e os exus existem laços de compreensão e respeito. Um Doutrinador, porém, não é Clarividente e não está à altura de dialogar com exus, exceto na Doutrina.

· Os médiuns que não se apresentarem devidamente uniformizados não poderão participar dos trabalhos no Templo.

· Comportamento dos médiuns nos Tronos: a) O Doutrinador deve se concentrar, fazer invocação do Mentor do sensitivo, perguntar o seu nome (se não estiver familiarizado com ele) e se preparar em sintonia com o Mentor que vai trabalhar; b) A obrigação do Doutrinador é esperar que o Mentor faça o trabalho de ionização. Isso irá facilitar a manipulação de forças no decorrer do trabalho; c) O Doutrinador deverá ficar atento às palavras do Mentor, porém não deve ficar com o rosto muito perto do médium ou do paciente. Ele deve saber que isso significa, de um lado, consciência e, de outro, alheamento e mais respeito; d) O Doutrinador nunca deve admitir profecias quanto ao campo profissional. Primeiro, porque um Mentor jamais profetiza ou decide as coisas para pessoas desconhecidas e, segundo, porque nem mesmo Pai Seta Branca conhece a reação humana, que é imprevisível; e) O Doutrinador positivo deve preocupar-se apenas com o sensitivo, ajudá-lo numa incorporação perfeita. Como mencionei acima, ele depende muito da mesma Corrente.

· Observação: Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de pessoas que entram e saem da Corrente. É natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e usar o escudo iniciático, etc. Sua mente, porém, não está preparada e seus chakras não chegam a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora. Não se preocupem: com a mesma euforia que entram, eles saem! Aos poucos eu irei explicando isso a vocês. Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milênio. Por isso, só ficará aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com essa breve passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são ajudados.

· Repito: A posição do Doutrinador é tão responsável como a do Mentor. (Tia Neiva, 9.6.74)

 

 

 

 

INSTRUTOR

 

No Livro dos Provérbios (16-23) encontramos: “O coração do sábio instrui a sua boca, e os seus lábios promovem a instrução!” É muito grande a responsabilidade de um Mestre Instrutor, uma vez que de sua instrução dependerá a trajetória de muitos espíritos, encarnados e desencarnados, na Corrente. Existem mestres veteranos que acham ter adquirido a condição de instrutor pelo seu tempo na Doutrina. Errado, e a preocupação dos responsáveis pelas instruções, em todos os Templos do Amanhecer, deve ser a de ter mestres capacitados a ensinar, a saber transmitir as coisas básicas de nossa Corrente, com respeito, clareza e dentro de uma mesma linguagem, em perfeita harmonia, pois cada um médium que chega, a qualquer tempo, traz uma bagagem transcendental que, sem a Clarividente, não temos como aferir, e isso não depende de sua personalidade, de sua posição social, de sua formação profissional ou de seu nível cultural. O que está acontecendo, entretanto, é que por consequência da chegada de médiuns com maior capacidade intelectual, está o instrutor sendo exigido mais e mais no nível de suas explanações, a fim de satisfazer dúvidas e questionamentos de mentes mais abertas e trabalhadas pelos diversos ramos do conhecimento humano. Isso gera uma complicada situação, principalmente se o instrutor, acomodado em seu tempo de serviço à Doutrina, não se preocupa com o aprofundamento de seus conhecimentos, nem em fazer uma reciclagem, sem estar consciente de que nossa Doutrina é muito mais Ciência do que Religião. O verdadeiro instrutor sempre busca aprimorar seus conceitos e sabe que somos “mestres ensinando mestres”, isto é, não existe uma qualquer situação de superioridade. Em cada aula, em cada contato com os médiuns sob sua responsabilidade, o instrutor procura se fazer entender e, com simplicidade, deve estar aberto à recepção de muitas novidades que lhe chegarão daquele grupo. Esta é a correta postura mental do instrutor. Não se envaidecer do que sabe - ou pensa que sabe - e nem se colocar num pedestal se achando superior àqueles que estão chegando, ávidos pelos conhecimentos fundamentais da Doutrina. A outra preocupação do Mestre Instrutor deve ser com sua conduta doutrinária, evitando palavras e gestos não condizentes com a Corrente, além de saber manter à distância, com respeito e carinho, pessoas que se deixam levar por fantasias e entusiasmo - e por ações de irmãozinhos cobradores - e procuram um envolvimento emocional. Muitos Doutrinadores se deixaram conduzir a abismos tenebrosos pelas palavras gentis, sorrisos e manifestações de carinho de jovens bonitas que lhe foram confiadas para receber suas instruções. O melhor é não se arriscar, mantendo-se alerta, sabendo localizar o perigo e cuidando para que aquele olhar ardente não se transforme numa enorme fogueira que irá devorar-lhe a alma e destruir sua vida. A mente do Doutrinador está preparada para tudo, desde que sob a disciplina da conduta doutrinária e perfeita sintonia com seus Mentores. O que fizer fora disso, é por sua própria vontade, por seu livre arbítrio, e terá que prestar contas. O Curso de Pré-Centúria tem Instrutores devidamente preparados e autorizados pelo 1º Mestre Jaguar (Veja: CENTÚRIA)

CARTA AOS MESTRES INSTRUTORES

 

OS PRIMEIROS PASSOS PARA O DESENVOLVIMENTO: Vão entrando os ASPIRANTES! Aspirante é um médium que, segundo a espiritualidade, está prestes a se desenvolver. Vão se sentando em lugar previamente preparado. Após receberem a prática do 1º Mestre Tumuchy, os Instrutores, contados por falanges, os vão conduzindo e colocando a palavra em seus corações. O médium, em geral, tem a mediunidade na mente, e é hora de tirar os seus reflexos negativos pelos positivos, com muito cuidado, sem apavorá-los. Tudo é Deus, tudo é bom, desde que não se insista em andar errado. Dizemos que a mediunidade é um fator biológico, que se altera no plexo mil vezes, do seu infeliz condutor, daqueles a quem chamamos de grandes médiuns! Sim, esta mediunidade, alterada por qualquer desequilíbrio psíquico, começa a encharcar o fígado, o baço, enfim, se fazendo cada vez mais infeliz. Ser um Doutrinador... Ser um Apará... Estão na mesma situação! Não há distinção de mediunidade, porque os plexos são idênticos. Não há diferença, absolutamente, a ponto de levar longe suas manifestações. Agora, por exemplo: o Apará ficar como Doutrinador? Sim! Enquanto Doutrinador, com manifestações de um Apará, são irradiações de um médium passista e, justamente, os perigos: não recebe diretamente do Preto Velho e fica com manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na Doutrina. As consagrações lhe modificam, seja qual for o caso. Quanto ao Apará insistir em ser Doutrina, tudo bem. A perda é bem menor, porque está livre de uma interferência. A interferência é proveniente do aparelho com preocupações, sem conhecimento ou vaidoso. Qualquer espírito penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas infelicidades poderá fazer!... E de seu plexo nada poderá oferecer. Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto de deixá-la. O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um espírito cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o Doutrinador é a única testemunha defesa. A mediunidade deverá ser desenvolvida somente no Templo, com os Instrutores. Os médiuns Aspirantes devem, em primeiro lugar, receber as explicações sobre o Desenvolvimento do seu fenômeno mediúnico. Por exemplo, como era feito antes e está sendo feito atualmente: Primeiro, o sermão ou aula de prática; depois a técnica, sob os olhos e ao alcance dos Instrutores, quando e sempre lhes explicando o fenômeno do extrasensorial, que o Apará não vai ver sua incorporação, e que tudo vem de Deus, e só de Deus. Filho, procure dialogar com o Aspirante, sem intrometer-se em sua vida particular, ensinando-o a respeitar a família - não o documento de casamento. Seja humano acima de tudo, pois a religião consiste em respeito moral. Respeite uma mulher. Se não houver respeito ou se desrespeitar uma ninfa, é como desrespeitar toda a guarda de Pai João, é tê-lo no seu calcanhar, o que não é bom, porque eles não nos castigam, porém nos deixam à mercê de nossos carmas! Certa vez uma mulher, de uns vinte anos de idade, que odiava o marido, sem poder extravasar seus sentimentos, pois ele jurou matá-la se ela o abandonasse, chegou aqui para desenvolver. Seu mestre Instrutor lhe fez uma proposta, ou avançou o sinal da Doutrina, e a mulher começou a gritar... Levantou-se o problema como fenômeno, porém, o caso era outro... E somente agora, com a Prisão, o Instrutor se libertou de sua tão grande falha. O médium, quando está aflorando a sua mediunidade, fica perigoso. Seja homem ou mulher. A maioria dos casais se desentendem nesta triste fase, sem observar que neste período é que mais recebem vibrações e podem, inclusive, ser atraídos para terreiros, dependendo de suas mentalidades. O Instrutor, o mestre que se destina, na Lei do Auxílio, a esta espécie de trabalho, realiza o mais difícil, e sua lei passa a ser Humildade, Tolerância e Amor, e tem que usar um pouco mais de Psicologia. O médium sempre tem razão, sob seus aspectos, e fica intolerante por isso. Os mestres Instrutores nada têm a ver com a situação dos médiuns. Porém, sim, em se tratando de um obsidiado. O Doutrinador está se preparando para não ter dúvidas - essa a minha insistência! Nos enfermos, pela atuação de uma projeção negativa, obsessiva, a tendência é confundir o ambiente para que não se obtenha um diagnóstico preciso para levar a vítima ao seu objetivo. Não é muito fácil distinguir a situação precisa do caso. É verdade que a razão não se afasta de Deus. Deus é absolutamente Fé e absolutamente Razão! Vem, então, o caso dos esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mal mais comum em nossos dias. É um caso perigoso de ser diagnosticado, pois são supersticiosos. É difícil, porém, com carinho e força, tudo evolui. Deve ser analisada sem qualquer comentário ao alcance do paciente. Existe a esquizofrenia por uma pena passiva; a esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária - a mais perigosa, porque envolve toda a família. É um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se reajustando. Nobres entre nobres, espíritos de reais tiranos! E, por último, a esquizofrenia de Horus: O portador é todo diferente, é o mais complicado de todos os médiuns, criando um porte altaneiro, procurando discutir suas teses e, muitas vezes, nos deixa incapacitados de um raciocínio normal. Chegamos até a pensar que suas explicações são convincentes. É preciso, então, uma psicologia toda especial: Fazer-se humilde, fingindo gostar de seus esclarecimentos, mas, sem perder tempo, instruí-lo sobre a Doutrina, explicando-lhe a elevação cabalística e fazendo-a em seu favor. Esta eu identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso rei egípcio. Falamos em animismo. Para nós não existe animismo, isto é, comunicação do próprio aparelho. O aparelho, quando está fora de sintonia espiritual ou anímico, os espíritos sem luz têm mais acesso sobre ele, de maneira que o seu padrão fica obsidiado ou obsedado. O obsidiado tem a possessão, ou melhor, algum espírito perseguindo ou protegendo, chamando-o à responsabilidade. Vem, então, a história de um médium obsedado. É bem parecido com o esquizofrênico, de maneira que ele vai se desenvolvendo e vai melhorando. O obsedado por elítrio tem sua cura feita pela manipulação de forças mântricas desobsessivas, passes e, também, por medicamentos. Agora, vem a história do obsedado que se diz às portas da morte e, inclusive, leva os médicos a crerem e a encharcá-lo com psicotrópicos, choques, etc. A este, pouco podemos fazer. Vem o psíquico que se sente infeliz, desprezado, mal amado: Este é fácil - desenvolve, e tudo bem... Logo que chegamos aqui no Vale, um casal muito lindo. Ela, granfiníssima, universitária, veio desenvolver com convicções kadercistas. Estes pacientes, cujos pais já tinham feito de tudo parta ajudar, disseram para a gente: Nós não conhecemos isso, pois somos católicos. Contudo, a moça desenvolveu, fez a sua cobrança, e saiu bem melhor. Saiu porque os pais estavam envergonhados com sua filha num ambiente que diziam umbandista. Por último, ela se apaixonou por outro e deu um grande dissabor aos pais. Estes que eu falo acima, dificilmente continuam na Corrente. Sim, dificilmente se afirmam. Falando melhor no obsidiado, um espírito de Luz pode obsidiar um médium. Um Caboclo, da Falange Pena Branca, que tem as suas técnicas, pode permitir que um cobrador se infiltre no seu tutelado e levá-lo à obsessão, caso ele esteja caminhando para a sua própria destruição. Este médium, cuja obsessão foi permitida pelo seu próprio Mentor, entra sempre carregado pelos seus familiares, que o acham muito mal. A falta de religião dos seus pais o fez assim. Sua cura pode ser bem difícil, ou bem fácil, desde que ele, o portador, se conscientize. Ocorre, ainda, o médium epiléptico. É uma das cobranças mais sofridas, em determinadas fases da Lua. Na Lua Nova, por exemplo, o portador fica vulnerável e a passagem é segura. Não há Doutrina. Porém, as energias de suas heranças transcendentais o curam. Há, também, meu filho, o perigo dos videntes, que muito nos fascinam. Cuidado, porque, no médium em decadência, a deformação da mente é total. Em consequência, por este desequilíbrio, se apresentam projeções, vozes, etc. No caminho desta nova jornada, por momentos, podemos sentir o absurdo e o contraditório em nossas condições humana e social. Porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária ao alcance deste mundo, veremos juntos o Céu e a Terra. Teremos que sofrer para vencer as superstições das religiões mal acabadas, religiões que perderam a confiança pela falta de doutrina, religiões que pararam no tempo e no espaço! Falamos nos fanáticos: São fáceis de curar, caso a sua família não lhe aborreça e comece a amá-lo. Estes médiuns carregam consigo enorme falange de sofredores religiosos. Não podemos comentar, abertamente, na presença de parentes ou dos enfermos psíquicos. Temos que trabalhar sem comentários na Lei do Auxílio. O médium em desenvolvimento se manifesta pela projeção luminosa e nunca pela projeção de espíritos sofredores, isto é, nunca pelas trevas. Somente os luminosos Iniciados podem, com seus instrumentos, fazer uma projeção em fonia e manifestar-se em um aparelho. É algo tão puro que eu tenho ordens de Jesus para dizer: Está incorporado! Posso, também, deixar de dizer ou de revelar um quadro, com medo da repercussão. As grandes questões que se apresentam às mentes e como são aplicadas ficam gravadas. Podemos dizer, também, que as vibrações simples ou individuais podem juntar-se em harmonia e formar, coletivamente, um círculo maior. Quanto maior o número de vibrações positivas, maior o poder de resistir à ação das forças contrárias. A força, seja qual for o modo de aplicar, é o poder de todas as coisas. Destaca-se que, quanto maior for o círculo das forças espirituais que rodeiam o Homem, maior será sua proteção das forças contrárias. As forças harmoniosas se atraem e as contrárias se repelem. Meu filho, a mais grandiosa tarefa que temos é a conquista silenciosa desta Doutrina, cultivando a conduta doutrinária. Vamos dar prosseguimento à exposição relativa aos fluídos, chegando-se sempre na sua atuação no seio da individualidade. Estamos na matéria densa e na análise de suas doutrinas tenham toda a consideração e psicologia possíveis. O narrador conta a sua história com amor para transmitir o máximo de seu encanto. O Doutrinador não é simplesmente um Doutrinador, porque o coração do Homem é um santuário de Deus vivo. O certo é que todas as vidas individuais são centros de consciência na vida única. A sensibilidade afetiva se encontra em todas as formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e, por conseguinte, aí proliferam o amor e a sabedoria. Meu filho, nossa obra chegou, agora, a um plano superior de desenvolvimento espiritual, superior aos ensinamentos elementares e às simples manifestações. É chegada a hora dos Grandes Iniciados. Veremos, num futuro próximo, grandes acontecimentos que se desencadearão aos nossos pés, fenômenos que vão nos ligar deste mundo a outro. Salve Deus, meu mestre Instrutor! Tenha esta cartinha para a sua individualidade. (Tia Neiva, 13.9.84)

 

INTELECTO

 

Enquanto a inteligência (*) se volta para os aspectos mais científicos e experimentais da Psicologia, o intelecto compreende os aspectos mais filosóficos e metafísicos da vida mental, sendo a capacidade e atividade do conhecimento do Homem, utilizada pelos pensamentos previamente à experiência, responsável pelas idéias inatas e pela reunião das consideradas verdades profundas e corretas. Tem uma função receptiva, que torna inteligíveis as percepções sensoriais e sensitivas, e outra produtiva, que atua pelo pensamento e transforma em atos e ações o conhecimento acumulado. Quanto mais trabalhado o intelecto, maior a dificuldade de aceitar as coisas simples e diretas da nossa Doutrina. Procurar a razão e a lógica de trabalhos e fenômenos se torna um desafio para o intelecto de médiuns com mais cultura, e é um esforço a mais para os instrutores, que têm a obrigação de explicar como funciona nossa Corrente. Quanto mais elevado o nível cultural, maiores preconceitos e reações são encontrados. O médium sem cultura formal, tendo apenas o conhecimento de como deve se entregar na Lei do Auxílio, é levado pelo amor, pela tolerância e pela humildade, sem questionamentos, tornando-se perfeito instrumento da Espiritualidade. Na medida em que sobe o nível do intelecto, maiores se tornam as dificuldades e os questionamentos. É comum o Homem intelectual se tornar orgulhoso de seus conhecimentos, do que chama Sabedoria (*). Todavia, a Sabedoria independe do intelecto e do nível cultural de quem quer que seja. O intelectual deixa sua sensibilidade em segundo lugar, não se importando com o que vê, mas, sim, com suas idéias, isto é, observa o mundo sob uma ótica cerebral e ideológica, em lugar de sentimental. Usualmente, entra em choques, principalmente na Doutrina, pela supervalorização do comportamento, da ética e da moral, esquecido de que a caridade e a misericórdia nos ensinam o poder negativo das críticas e julgamentos, sabendo que todos estamos submissos à Lei de Causa e Efeito e, assim, o amor incondicional é nosso único caminho. Veja Energia Mental.

 

· “Porém, positivamente, em nome de Jesus, por mais que o ser humano se eleve para conhecer, por mais que estude, pouco poderá atingir em fenômenos extrafísicos. Em toda a extensão infinita do espaço, a mente ou a clarividência avança até certo ponto, sempre na dependência de valores mediúnicos de extra evolução. Porém, nada se perde. Tudo já está criado. Somente há transformações da matéria e a evolução das forças, mesmo assim na combinação, em sintonia.” (Tia Neiva, 28.6.77)

 

INTELIGÊNCIA

 

Enquanto o intelecto compreende os aspectos mais filosóficos e metafísicos da vida mental, a inteligência se volta para os aspectos mais científicos e experimentais da Psicologia, sendo o instrumento básico do raciocínio (*), constituindo-se na capacidade do indivíduo de se aprofundar no exame de tudo que a sua consciência percebe. Assim, raciocínio e inteligência são fatores de verificação de nossa mente, sendo o pensamento a forma de expressão. A inteligência tem dois componentes básicos: 1) a capacidade de obter e acumular experiências, que vai dar ao indivíduo a condição de compreender as relações entre os diversos elementos de uma mesma situação; e 2) a forma como aplicar positivamente as experiências adquiridas e retidas na memória, adaptando tudo o que obteve pela percepção para a realização de objetivos determinados ou para evitar ou solucionar problemas em nossas jornadas. As duas funções fundamentais da inteligência compreendem uma adaptadora e inovadora - os processos psíquicos adaptados com sucesso a situações novas - e uma ordenadora e reguladora - poder de captar as relações e de as ordenar logicamente. Como funções associadas, temos: a) aquisição de experiências: atenção, capacidade de retenção, distinção e vivência; b) ordenação das experiências: combinação, harmonização e crítica; c) na conservação das experiências: memória; e d) na aplicação das experiências: reconhecimento de situações, juízo, sentido comum, livre arbítrio, conduta doutrinária. Veja Energia Mental.

 

· “Todos desejam triunfar na Vida e na Morte! Enquanto uns reagem diante do fracasso, outros se deixam abater. Nossos triunfos são medidos pelas nossas tendências em prosseguir na luta e na habilidade de que somos capazes, enquanto ao fracasso dizemos as nossas inconformações. Na luta franca, mental, podemos muito bem dominar as nossas paixões, os nossos desejos. No domínio de nossa inteligência, conseguimos alcançar o que queremos. Não nos expondo ao egoísmo, podemos controlar os nossos sentimentos, sofrendo menos, é claro. Sim, filho, porque em tudo temos uma razão!” (Tia Neiva, s/d)

· “Conhecendo bem as leis e forças da cabala, às vezes nos admiramos tanto porque certos Homens, que tiveram a graça de ser inteligentes, no entanto preferem viver com suas almas presas nos estreitos limites do corpo humano, resistindo até mesmo ao esforço dos poderes superiores. O medo do ridículo é provocado pelo orgulho. Não sabe o Homem que seria mais inteligente se aprofundar para criar.” (Tia Neiva, s/d)

· “Sim, por mais que os seres humanos dêem expansão aos seus conhecimentos, por mais que estudem e por mais que se aprofundem, não poderão penetrar na limitada posição que ocupam em toda a sua existência. E digo existência somente neste planeta. Sim, falo na individualidade, em toda a sua extensão infinita. A mente pode avançar até certo ponto, mas fica sempre sem atingir a realidade da meta, não abrange a sua concepção, sempre sem atingir a meta extrema. A inteligência já pode compreender o que está sendo revelado pela CIÊNCIA ETÉRICA, que vem se materializando.” (Tia Neiva, 18.11.77)

 

INTERFERÊNCIA

 

Quando o médium de incorporação não está equilibrado ou quando o Doutrinador não está em sintonia com o trabalho, pode ocorrer a interferência na comunicação, normalmente por ação de um obsessor - ou do Apará, ou do Doutrinador ou do próprio paciente, no caso dos Tronos, onde mais acontece. Interferindo quase insensivelmente, o espírito cobrador ou obsessor age em lugar do Mentor, falando e manipulando como se fosse ele, porém transmitindo uma mensagem que irá criar desarmonia, através de palavras falsas e situações fictícias, gerando impactos e sofrimento a quem a recebe. O sofredor é um espírito doente, desequilibrado, que nos responsabiliza por sua situação. Com a permissão da Espiritualidade Maior, age dessa forma, provocando uma interferência, possível de se apresentar por culpa dos médiuns mal preparados ou desatentos, que terão sua responsabilidade no acontecimento. O Doutrinador atento, sente quando muda a vibração, mesmo que, aparentemente, pareça que nada mudou na incorporação. O Apará também tem seu autocontrole, mas a responsabilidade maior é a do Doutrinador. Por isso, antes de ir para os Tronos, os médiuns devem passar pela Mesa Evangélica ou, caso não seja possível, fazer pelo menos cinco minutos de concentração e harmonização no Castelo do Silêncio.

 

INTEROCEPTÍVEL

 

O Interoceptível é o fator de equilíbrio do ser humano e, especialmente, do médium. A energia chega pelos dois chakras - o da Vida e o da Morte, situados em nossas têmporas direita e esquerda, respectivamente, e é dosada pelo Interoceptível, que liga esses dois chakras aos demais chakras e aos centros nervosos, sendo mesclada à corrente mediúnica. O Interoceptível deve manter as forças do Jeovah Branco - a Vida - e do Jeovah Negro - a Morte - em perfeito equilíbrio, como um líquido dentro de um tubo de nível. Jeovah Branco é o poder da Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, voltado para o Bem, para o auxílio, em qualquer nível, de nossos irmãos encarnados e desencarnados, que se manifesta no médium equilibrado e dentro da correta conduta doutrinária. Jeovah Negro é o poder das Trevas, da Morte, que se manifesta envolvendo todo o potencial do médium, levando-o a desatinos e ações maléficas, propiciando desastres que podem comprometer não só aquela reencarnação mas, também, determinando o leilão (*) daquele espírito ou até mesmo sua desintegração (*). Pela má conduta e pelos maus pensamentos, a força de equilíbrio do Interoceptível se desfaz, levando aquele espírito a de transformar em eficiente instrumento das Trevas pela discórdia e desarmonia que gera ao seu redor. Quando estamos com padrão elevado, dentro da conduta doutrinária, trabalhando com amor, a Linha da Vida está atuante. Se deixamos nos levar pelos maus pensamentos e vibrações, fazendo julgamentos e saindo de uma conduta correta, a Linha da Vida se desequilibra, aumentando o nível da energia proveniente do Jeovah Negro - o chakra da Morte. Quando o médium se ioniza com o perfume, molhando esses dois chakras com os dedos, na realidade está ampliando a capacidade de recepção desses vórtices, ao mesmo tempo protegendo-os. Após molhar os chakras, abre os braços e emite: “Oh, Simiromba, meu Pai, me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!”

 

· “Todos somos livres para obter a força do equilíbrio da razão, insinuando, à vezes, um falso comportamento, logo acusado pelo seu INTEROCEPTÍVEL. Sim, o Interoceptível é a linha de comando da vida e da morte! Se o Homem, em toda a sua estrutura, pudesse pesar somente para envolver os grandes espíritos... Nada, ninguém está só. Cada criatura recebe de acordo com aquilo que dá. Devemos ter a mente sempre segura. A mente enferma produz o constante desequilíbrio. Não constrói. Acontece, então, a desagregação das células do Interoceptível, afetando o corpo físico, porque o corpo espiritual é quem organiza e mantém o corpo humano. Contém as idéias, diretrizes, a estrutura, as funções biológicas e psicológicas dos vivos. É incrível as coisas que se desagregam em virtude da mente conturbada. Este fenômeno de manter a individualidade - a conservação ou reprodução da alma - depende da disposição afetiva, caráter, gostos, inclinações elevadas com amor e raciocínio.” (Tia Neiva, s/d)

· “Sim, filho, o desenvolvido recebe sua emissão. Emissão é um canal na linha horizontal, que capta as forças que atravessam o neutrom. O médium desenvolvido é responsável por dois canais de emissão que se cruzam e estão ligados em seu Interoceptível, formado o seu equilíbrio na conduta doutrinária.(...) Sim, o Interoceptível é como uma balança, cujo fiel é nossa cabeça. Pesando só terra, entra em desequilíbrio!” (Tia Neiva, 8.4.79)

· “O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental, que é o charme. Quando fazemos consagrações estamos justamente buscando nossas heranças. (...) Quero lembrar-lhe que nem toda força que se desagrega é tudo de bom, como acontece em nossos plexos. Existem em nós forças em pontos vitais que quando se desagregam é tudo de mal! Lembre-se do interoceptível e as forças incríveis que se desagregam quando nós nos desequilibramos. Nem preciso explicar: é tudo de mal!” (Tia Neiva, 3.6.84)

 

INTOLERÂNCIA

 

A intolerância é o estado da falta de tolerância (*), a intransigência que torna o Homem hostil, austero, ríspido e severo para com tudo que o cerca. Sua energia mental se deteriora, de modo que não admite opiniões divergentes das suas, tanto em questões simples como nas de caráter social, político ou religioso. A intolerância não resolve problema algum. Com nossas reações ásperas e duras, vamos gerando reações violentas ao nosso redor, ampliando o número de adversários e tornando nossa existência uma verdadeira tortura. Pela intransigência se produzem os maiores dramas da Terra, envolvendo espíritos que reencarnaram em conflitos, em reajustes que só podem ser solucionados com amor, tolerância e humildade. Somente com a conscientização, abrindo a mente e o coração para a Doutrina de Jesus, treinando sua percepção e seu autojulgamento para bem orientar suas ações e suas palavras, pode o Homem ir se afastando da intolerância e, consequentemente, aliviar sua faixa cármica. Permanecendo na intolerância, agrava seu carma, causa dores e destruição ao seu redor, comprometendo toda a sua encarnação. Se não formos intolerantes com o nosso próximo, ele poderá se entender melhor conosco, mantendo sua serenidade. Quando não formos entendidos, temos que ter paciência e seguir nossa jornada sem medo, sem mágoas (*) e sem ressentimentos (*). Se tivermos de discutir algo, vamos considerar o direito que cada um tem de ser ouvido e ter sua opinião sobre o assunto, com a convicção de que ninguém é dono da verdade, e vamos ouvir com paciência e discutir com serenidade, sem intolerância nem irritação. Não devemos deixar nos dominar pela raiva, pelo rancor ou pela mágoa, frutos da intolerância que causam desequilíbrios vibracionais que vão nos prejudicar, gerando males físicos e emocionais. A manutenção da calma e da serenidade sempre nos ajudará em nossa jornada. Quando nos entregamos às dificuldades e às dores, passamos a alimentar pensamentos negativos que nos levam à intolerância e ao sofrimento. Lembremo-nos de que nós e os demais temos nossas imperfeições. Não vamos desprezar nem ofender aqueles que se nos apresentam com falhas e, sim, buscar ajudá-los para que se recuperem das oportunidades que já perderam por essas falhas.

 

INTUIÇÃO

 

A intuição designa o modo de um conhecimento imediato, tanto no contato de um acontecimento presente como na penetração de uma realidade existente, um conhecimento instantâneo, podendo ser de duas naturezas: sensível ou sensorial, quando se refere à percepção plena de fenômenos materiais; e inteligível ou intelectual, quando o Homem penetra em seu próprio ser, contatando sua individualidade com os espíritos que o acompanham. Na Psicologia, foi classificada, por Jung, como Gestalt, o resultado de uma organização interna, espontânea e inata que dá ao Homem uma certa tendência para a origem das coisas e o pressentimento de sua evolução e dos acontecimentos. É uma função que não atua por raciocínio, sendo irracional como a sensação, preenchendo lacunas da percepção sensorial. Jesus disse (Mateus, X, 16 a 20): “Eis que eu vos mando como ovelhas no meio de lobos. Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Guardai-vos, porém, dos Homens. Arrastar-vos-ão para os seus tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas, e por minha causa sereis levados à presença dos governadores e dos reis, para lhes servirdes, a eles a aos gentios, de testemunho. Quando vos levarem, não cuideis como ou o que haveis de falar. Porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer. Porque não sois vós que haveis de falar, mas o Espírito de vosso Pai é o que fala em vós.” Ao mesmo tempo em que advertia os apóstolos para suas missões, o Divino e Amado Mestre esclarecia o que é a intuição, como vista em nossa Doutrina: a ligação, o principal canal por onde fluem as informações diretamente dos planos espirituais para o médium equilibrado. Pela intuição agem os Mentores, os Cavaleiros, as Guias Missionárias, os Ministros, enfim, toda a Espiritualidade, nos momentos precisos e decisivos da vida do médium. Não ocorre interferência nem mistificação, porque é uma ligação direta. Pela intuição se faz, também, a ligação entre a individualidade e a personalidade. Esta só tem a experiência de uma vida inteiramente condicionada pelo carma. A individualidade tem a experiência de todas as vidas que o espírito viveu, tendo ainda a vantagem de não estar condicionada a um mundo físico. Quando, por sua conduta doutrinária, o Homem se liga à sua individualidade, pelo canal interativo, chegam a ele as mensagens de uma longa experiência, exaustivamente vivida, e o Homem erra muito menos. Quando o médium manipula com mais intensidade a força da Terra num baixo padrão vibratório, seu interoceptível fica saturado de ectoplasma pesado e o Homem perde a agilidade mental, a sensibilidade da intuição, ficando cego e surdo, aguçando seus instintos anímicos e reduzindo a condições precárias seus contatos com a individualidade. No médium desenvolvido, isso resulta em lapsos agudos de consciência e distúrbios orgânicos. O médium fica inquieto, desarmonizado, tenso, chegando a se revoltar, voltando-se contra os outros, esquecido do que Tia Neiva dizia com freqüência: “Em qualquer hipótese, volte-se contra si mesmo!....”

 

INVEJA

 

Existem muitos sentimentos negativos atormentando a nossa jornada, mas o mais prejudicial é a inveja, que induz o Homem a ficar triste com o bem ou a se alegrar com o mal de seus irmãos, levando-o a atos desastrosos, a destruir vidas e faz com que ele busque anular ou inutilizar os esforços de progresso moral e material daqueles que estão ao seu redor. Considerada como um dos pecados capitais pela Bíblia (Jó, II, 16), esta a considera como a mãe de ciúmes, malquerenças, maledicências, discórdias e ódios A inveja é poderoso veneno que destrói a mente por sua própria vibração (*): aquele que é invejoso, ao desejar a queda de seu irmão, emite uma vibração de ódio que, pela Lei de Causa e Efeito, a ele retorna, com a mesma intensidade, fazendo com que sua vida se torne um rosário de dores. Complexado e desajustado, o invejoso tenta destruir o que seu irmão conseguiu, o que ele gostaria de conseguir mas não tem capacidade nem força de vontade para tal. O invejoso é o Homem sem potencial e sem confiança que deseja, apenas, ver-se livre daquele que, a seu ver, obstrui sua personalidade vazia. Não admite que alguém realize alguma obra de valor, que alguém se destaque, enfim, só pensa em sua própria projeção. A inveja é uma falha na própria individualidade, que se projeta na personalidade, fazendo com que o Homem se torne incapaz de assimilar as condições básicas de convivência e de fraternidade.

 

· “Não, minhas filhas, ninguém gosta de ser servido por fracos e infelizes. Só conhecemos que estamos evoluídos quando não estamos nos preocupando com os erros de nossos vizinhos. Porque o ciúme ou a inveja é falta de confiança em nós mesmos. Vamos, filhas, vamos trabalhar, mas fazendo da nossa missão o nosso sacerdócio.” (Tia Neiva, 6.6.80 - divulgada em 18.2.81)

 

INVOCAÇÕES

 

Quando precisamos de algo dos Planos Espirituais, podemos orar, emitir uma prece ou fazer uma invocação. Como a prece é sempre ritualística e a oração é a harmonização com o Divino, devemos invocar quando se faz necessário pedir auxílio ou proteção, implorar para que os Planos Espirituais nos emitam as forças de que necessitamos num momento preciso de nossa jornada. Tia Neiva escreveu algumas invocações e nos instruiu para que escolhêssemos as frases que julgássemos necessárias para nossas invocações:

 

 

Ó, SENHOR, QUERO ME ENCONTRAR COMIGO MESMO!

QUERO SENTIR O AMOR EM TODO O MEU SER!

QUERO FAZER A EXPIAÇÃO DOS MEUS ERROS,

ATÉ DOS MEUS PENSAMENTOS!...

E DEPOIS FORMAR NO MEU SOL INTERIOR O MEU ALEDÁ,

PORQUE O SOL, A LUA E AS ESTRELAS SE FAMILIARIZARAM EM MIM,

QUE NO INFINITO, DURANTE O SEU CICLO, NÃO SE ESCONDEM,

NÀO DESCANSAM, PARA NOS ILUMINAR...

Ó, JESUS, SÓ EM TI PODEREI ME ENCONTRAR,

PORQUE SÓ EM TI VIVE A LUZ ETERNA!...

 

Ó, BENDITA LUZ DO REINO CENTRAL!

FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS MISERICORDIOSO!

EMITE EM MEU CORAÇÃO,

PARA QUE EU POSSA CONSERVAR A TOLERÂNCIA E A COMPREENSÃO...

QUE TODO O AMOR FRATERNAL, DA HERANÇA TRANSCENDENTAL,

POSSA IMPREGNAR O MEU SOL INTERIOR, FAZENDO-SE SENTIR

O PRAZER DESTE MUNDO QUE AINDA VIVE O MEU PLEXO FÍSICO...

EMITE, TAMBÉM, Ó, SIMIROMBA MEU PAI,

O MEU ANODAÊ, QUE ME DÁ A ALEGRIA DE VIVER

E FORTALECE OS TRÊS REINOS DE MINHA NATUREZA!

Ó, GRANDE ORIENTE DE OXALÁ!

FAZE COM QUE AS FORÇAS SE MOVIMENTEM EM MEU FAVOR E, COM ELAS,

EU POSSA ME DESLOCAR PARA OUTROS MUNDOS,

TAMBÉM EM FAVOR DE ALGUÉM MENOS ESCLARECIDO OU QUE,

NECESSITADO DA FORÇA LUZ DO JAGUAR, POSSA DISPOR DO MEU AMOR!

Ó, SIMIROMBA MEU PAI!

ESTA É A HORA DE MINHA MEDITAÇÃO E QUE ME FAZ LEMBRAR

OS MEUS ENTES QUERIDOS, OS MEUS AMORES

E AQUELES QUE SE DIZEM MEUS INIMIGOS!...

SINTO AS FORÇAS QUE SE DESLOCAM E PROJETAM EM TODO O MEU SER,

FAZENDO-ME FELIZ!... SALVE DEUS!

(Tia Neiva, 29.1.79)

 

IONIZAÇÃO

 

Ionização é o ato de produzir cargas positivas com a finalidade de decompor cargas negativas, e é usada, em nossa Corrente, para depurar a aura do Apará, principalmente no trabalho dos Tronos. Antes da incorporação, o Doutrinador leva suas mãos ao plexo e as estende para a frente, sobre a cabeça do Apará, com o cuidado para não tocar nos cabelos, falando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”, e as trás de volta, rodeando a cabeça do Apará pela direita e pela esquerda, agindo na aura do médium, a fim de retirar impurezas dessa aura, retornando suas mãos ao plexo, onde é feita a descarga, assim eliminando cargas negativas ou forças esparsas diluídas naquela aura que poderiam atrapalhar a projeção dos Mentores e ampliar a ação de espíritos sofredores que iriam incorporar. Tão logo incorpora, o Mentor faz, também, a ionização do seu aparelho. Nos casos de incorporação de poderosos irmãos das Trevas, os Espíritos Superiores fazem a ionização do Apará com o objetivo de aumentar sua resistência e proteger seu plexo.

 

 

IRMÃ LÍVIA

 

Segundo explicação de Tia Neiva, Irmã Lívia é uma missionária que se destinou a cuidar dos Jaguares recém-desencarnados, recebendo-os quando chegam da Terra, em seus primeiros impactos nos mundos espirituais. Com estreita ligação com o grande Oráculo de Simiromba, Irmã Lívia se desdobra no atendimento aos mais necessitados, como se pode ver na História de Ditinho (veja Suplemento I), em seu albergue no limiar do Vale das Sombras, onde uma poderosa barreira magnética detém os Bandidos do Espaço. Ao lado de outras irmãs missionárias, Irmã Lívia se desloca nas grandes amacês, buscando a energia de nossa Estrela Candente, principalmente captando os fluídos ectoplasmáticos evangélicos que são emanados pelas emissões e cantos dos Jaguares, que dão suas procedências e doutrinam, mesmo inconscientes, especialmente depois de 1982, quando realizamos o 1º Ciclo Iniciático do Jaguar a Caminho de Deus. Koatay 108 nos revelou que, em 1967, teve o seu primeiro encontro com Irmã Lívia.

 

IRRADIAÇÃO

 

Irradiação é a força residual que permanece no médium após uma incorporação. Se tiver sido a de um sofredor, é neutralizada pelo passe magnético; se a de um Espírito de Luz, antes da aplicação do passe magnético o Apará deve fazer uma manipulação dessa força, enviando-a, através da mentalização (*), para pessoas que precisem de alguma ajuda, para seu lar, para hospitais e presídios. Na Doutrina do Amanhecer denomina-se irradiação, também, à sensação que invade o médium, tanto Apará como Doutrinador, decorrente das vibrações (*) projetadas por um espírito que quer a oportunidade de uma incorporação.