IABÁ
Iabá é um
ponto de força que se faz de forma simples e rápida,
para distribuir energia ou desintegrar cargas negativas que sentimos
estar perigosamente agindo em torno de nós ou em qualquer outra
pessoa. É uma condição que somente os Grandes
Iniciados proporcionam àqueles que atingem determinado grau
de elevação espiritual.
· “... Fiz
uma prece, e formei o meu IABÁ. Imediatamente os elítrios
a libertaram, voltando para Deus!” (Tia Neiva, 11.7.83)
IDÉIAS
Idéias são
representações mentais de coisas concretas ou abstratas,
frutos da concepção e da elaboração intelectual.
Formam, em seu conjunto, a realidade autêntica de cada ser,
de forma plena e substancial, garantindo o conhecimento do Universo,
uma vez que nelas residem a essência, a razão e a verdade
de tudo o que se pode sentir, consciente ou supraconscientemente.
Veja Energia Mental.
· “Uma coisa
vocês precisam entender bem: nós não vivemos uma
filosofia cristã. Nós vivemos um Sistema Crístico!
O Sistema é uma coisa pronta, acabada, que existe e não
tem possibilidade de mudar. Já a filosofia é a maneira
como os Homens interpretam a Lei. Assim se formam as religiões,
baseadas justamente na distorção dessas interpretações,
porque não há uma unidade de pensamento. Reúnem-se
as idéias e se fabrica uma nova forma. Nada se cria - apenas
muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares
de livros escritos. A toda hora, uma novidade. E agora, então,
com a predominância do Vale das Sombras, com essa predominância
dos espíritos a quem está entregue a destruição!
Dizemos em nossas aulas para que nossos médiuns não
falem em Espiritismo, não discutam religiões, porque
não é mais época. Tudo o que o Sistema Crístico
podia fazer para os Homens está feito, já deu a qualquer
um a possibilidade de se encontrar consigo mesmo, com sua individualidade.
Quando os Homens preferem inventar novos métodos, vão
se afastando da realidade, que é o Sistema. Quando se fala
que o Jaguar tem o pé na Terra é porque o Jaguar tem
o pé no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior.
Quando falamos em Sol Interior, estamos falando numa filosofia cristã,
e nenhum comentarista ou filósofo cristão comentará
esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no Evangelho
se buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho
cujo segredo só podemos entender se tivermos iluminação
por dentro. As palavras são iguais para todos, mas alguns enxergam
de uma maneira diferente e chegam ao Sistema, se tiverem os pés
na Terra. Entretanto, no Evangelho, tudo se resume na prática
destas três palavras, que nós sempre repetimos: Amor,
Tolerância e Humildade. Agora, chegou o momento de saber até
que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar,
de tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim
avaliar o ponto a que chegou em termos de amor incondicional!”
(Tia Neiva, s/d)
IFAN
IFAN é o Cavaleiro
Ligeiro, o Mensageiro dos Orixás. Tem atuação
destacada na chamada de forças, tendo a seu cargo a manutenção
dos trabalhos, fazendo com que cada um receba a presença de
um ou mais Orixás, conforme a necessidade. É o grande
coordenador das forças celestiais e tem atuação
em todos os trabalhos do Templo. Sua força conduz os espíritos
para a incorporação, a fim de que possam ser doutrinados
e recebam a carga de ectoplasma necessária à sua elevação.
É Ifan quem faz, também, a convocação
de legiões de Espíritos de Luz para atendimentos especiais,
quando preciso, principalmente quando Mestre Sol e Mestre Lua são
convocados para um trabalho específico, como a Unificação
com determinado objetivo
IGREJA DE JESUS
Segundo os Evangelistas,
Jesus chamou Simão e lhe disse: Tu és pedra e sobre
ti erigirei a minha Igreja! Estava ali criada a Igreja de Jesus, a
base do Sistema Crístico (*), que, através dos séculos
seria modificada e teria vários “donos”- católicos,
evangélicos, etc. – mas, que na verdade, é a Igreja
dos Homens justos e puros de coração, onde estiverem,
seguindo as mais diversas religiões ou doutrinas, aplicando
a trindade: amor, tolerância e humildade.
ILHA DA PÁSCOA
VEJA: OMEYOCAN
IMUNIZAÇÃO
Existem problemas nas
comunidades que são causados pela ação de falanges
ou até mesmo legiões de espíritos sem Luz, causando
enfermidades que, geralmente, acometem crianças e adolescentes,
uma vez que estes não têm seus plexos suficientemente
desenvolvidos para resistir a estas cargas negativas. Essa ação
visa satisfazer aqueles espíritos que, além de se alimentarem
com as cargas de baixo padrão vibratório geradas pelo
pânico que provocam no povo, buscam abalar a fé daqueles
que se desesperam por verem o sofrimento de suas famílias.
Por isso Pai Seta Branca instituiu o trabalho de Imunização,
que estabelece uma barreira energética no plexo dos pacientes,
evitando a ação daquelas forças negativas e protegendo-os
das enfermidades. O trabalho de Imunização é
detalhado no Livro de Leis.
INCENSO
O incenso e a mirra eram
aromas usados nos grandes rituais das civilizações antigas
e, principalmente no Egito, as cerimônias de Amon-Ra e Horus
sempre eram odorizadas por estas ervas que, à época,
tinham o valor do ouro. Com o passar do tempo, incenso passou a denominar
a mistura que se usa de várias origens vegetais, preparados
com uma massa presa a uma vareta, que queima lentamente, desprendendo
a fumaça perfumada. O incenso é uma concentração
da energia do fluido magnético vegetal, que se libera à
medida em que a brasa progride. Pode ser usado a qualquer hora do
dia, mas, preferencialmente, deve ser aceso às 10, 12 e 18
horas quando se quiser manter apenas a harmonia do ambiente. Quando
se quiser usá-lo para acompanhar uma prece e, especialmente,
o Terceiro Sétimo, deve ser aceso antes de se iniciar, juntamente
com a vela. Não deve ser colocado em qualquer lugar, e sim
no Aledá, para que integre as forças emitidas em benefício
daquele lar e daquele trabalho. Para nossos trabalhos podemos usar,
indiferentemente, o incenso de palito ou em bloco. Quanto aos perfumes,
o de palito deve ser o Madeira ou o Sandalwood, e o dos blocos, com
grande diversidade de emanações, sendo muito usado na
Umbanda e no Candomblé, deve ser um que mantenha a harmonia
ambiental. As Escrituras revelam que os Magos eram uma casta sacerdotal
sábia, existente entre Medas, Caldeus e Persas, e que os sábios
ofertaram os três presentes homenageando a Divindade de Jesus
(incenso), a Sua Realeza (ouro) e a Sua Humanidade (mirra, um refinado
perfume oriental). Para preparar em torno de 300 varetas de incenso,
dissolvemos 50 g da essência em 250 ml de álcool neutro;
em outro recipiente, colocamos 2 litros de água fervente, misturando
bem com 800 g de serragem bem fina, 60 g de carvão em pó,
50 g de goma arábica e 50 g de caulim. Depois de bem misturada,
adicionamos a parte do álcool com a essência, sempre
mexendo, até formar uma massa homogênea, que é,
então, passada em uma peneira. As varetas são mergulhadas
na massa e postas para secar ao sol ou próximas de uma outra
fonte de calor.
INCOMPREENSÃO
Quando nos referimos aos
“cegos, surdos, mudos e incompreendidos” não estamos
falando de alguma deficiência física, mas, sim, sob o
aspecto espiritual, vibracional. Aquele que é portador de uma
deficiência física está cumprindo a Lei de Causa
e Efeito, o seu carma (*), e só podemos ajudá-lo fortalecendo
seu espírito para que possa passar, sem revolta, sua provação.
Mas nossa missão inclui aqueles que têm deficiências
que os levam a não ver, a não ouvir, a não falar
e a não entender as lições da Espiritualidade
Maior, e que podem ser curados pelas vibrações de amor,
pela tolerância e pela humildade. Os incompreendidos sofrem
porque têm a intenção de fazer o Bem, de ajudar
o seu próximo, mas não conseguem transmitir seus sentimentos,
fazendo com que se percam seus esforços e, o que é pior,
atraindo para si vibrações de ódio e rancor.
Jesus, segundo Mateus (XIII, 13 a 18), explicou: “Por isso é
que eu lhes falo em parábolas; porque, vendo não vêem,
e ouvindo não ouvem nem entendem. De sorte que neles se cumpre
a profecia de Isaías, dizendo: “Ouvireis com os ouvidos
e não entendereis; e vereis com os olhos, e não vereis.
Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus
ouvidos se tornaram duros e se fecharam os seus olhos; porque não
vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e entendam com
o coração, e se convertam, e eu os sare!” Ditosos,
porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos ouvidos,
porque ouvem. Pois, em verdade vos digo: muitos profetas e muitos
justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram,
e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.” A compreensão
é um atributo do Homem, faz parte do ser racional, e é
por ela que se capta o sentido dos complexos anímicos, na sua
totalidade estrutural, além de determinar comportamentos, motivações
e atitudes referenciais que compõem uma grande parcela da personalidade.
Por dificuldades provocadas por preconceitos, falta de conhecimento
ou simples preguiça de tentar entender o mundo que o cerca,
o Homem se torna incompreensivo, isto é, deixa de perceber
a extensão e o valor dos sentimentos e das pessoas que o rodeiam,
não entende e nem se faz entender, baixa seu padrão
vibratório e é alvo de obsessores.
INCORPORAÇÃO
A incorporação
é o fenômeno pelo qual uma entidade utiliza um médium
em toda sua totalidade, isto é, seu cérebro, sua coordenação
motora, sua voz, seus gestos, para se comunicar. Tanto pode ser um
Espírito de Luz como uma poderosa entidade das Trevas, um sofredor
ou um obsessor. A energia de incorporação se projeta
no plexo solar ou Sol Interior (*) do médium Apará e
se escoa pelos chakras umerais (*), onde se aplica o passe magnético
para eliminação de resíduos após uma incorporação.
Existe muita discussão em torno da veracidade desse fenômeno,
principalmente por parte de pessoas que se dizem doutoras em Bíblia
e alegam não ser esta uma manifestação dos santos
espíritos. Como poderíamos interpretar, então,
o que descreve Isaías (XX, 2): “Naquele tempo, falou o
Senhor por intermédio de Isaías, filho de Amós”
e, também, Ezequiel (II, 2): “E o espírito entrou
em mim, depois que me falou e me pôs em pé, e ouvi o
que ele dizia” senão como puros exemplos de incorporações?
Na nossa Doutrina, o médium de incorporação é
o Apará (*), que pode ser consciente ou semiconsciente. É
muito difícil, raro mesmo, aquele que é inconsciente.
A faculdade mediúnica é força própria,
individual, e cada um a pratica à sua própria maneira,
sendo responsável pelos seus atos mediúnicos e sabendo
que seu corpo lhe pertence. Nenhum espírito - de Luz ou Inluz
- usará o corpo de um médium sem a permissão
deste. Mesmo em casos aparentemente sem o conhecimento do médium,
uma permissão é dada pelo seu subconsciente, movido
pelo amor incondicional, para acontecer a manifestação.
A percepção do médium, sua sensibilidade, controla
sua incorporação e isso ocorre de forma tão refinada
e discreta em alguns casos que é confundida com inconsciência.
A incorporação é acompanhada da vibração
do espírito que incorpora, e por ela o Doutrinador sente como
deve agir, e caso se trate de um irmão Inluz, como fazer a
sua doutrina e o momento preciso de fazer sua elevação.
Da mesma forma que Deus permite as comunicações de espíritos
elevados, para nos orientarem e instruir, permite aquelas de espíritos
sem Luz, que procuram nos induzir aos erros e às mentiras,
testando nosso amor e nossa confiança na Doutrina. Em muitas
ocasiões, nos Tronos, um espírito Inluz incorpora e
passa a agir e falar como se fosse um Mentor. O Doutrinador, atento
e harmonizado, vai sentir a diferença, e só lhe cabe
fazer a elevação daquele espírito. Na 1a. Epístola
de João (IV, 1) nos é dito: “Caríssimos,
não creais a todo espírito, mas examinai se os espíritos
são de Deus, porque são muitos os falsos profetas que
se levantam no mundo!” Com isso, nos alerta para que, especialmente
os Doutrinadores, devidamente mediunizados, possam estar certos de
com quem estão lidando. Existem muitos casos de incorporações
descontroladas, pois é um fenômeno milenar e poucos os
que se preocupam em aprimorar suas faculdades mediúnicas, disciplinando
a manifestação dos espíritos. A maioria de brigas
e violências são frutos de incorporações
descontroladas, ação de espíritos das Trevas
que se manifestam em condições propícias em bares,
presídios, festividades e movimentos que envolvem muitas pessoas,
descontrolando seus participantes e os envolvendo em sangrentos conflitos,
de onde aqueles espíritos sugam o fluido magnético animal
que os alimenta e dá força. O Apará - médium
com seu plexo iniciático -, por seu amor, por sua Doutrina,
por sua consciência, age de acordo com sua força mediúnica,
mas temos que considerar que também é influenciado pelas
vibrações do ambiente em que está, com sua percepção
captando desequilíbrios da mente do Doutrinador e de outras
pessoas presentes, e tudo isso é que lhe dará as condições
de sua incorporação. Sabemos que essas condições
variam de momento a momento, e não podem ser aferidas a não
ser quando se efetiva a incorporação. O Apará
sabe, sente, as nuanças da incorporação. Cabe
ao Doutrinador aprender, também, diferenciar entre as comunicações
puras, a Voz Direta, ou mesmo os sinais do estado do espírito
incorporado, daquelas que expressam apenas o espírito do próprio
Apará. Na I Epístola aos Tessalonicenses (V, 20 e 22),
Paulo adverte: “Não desprezeis as profecias. Examinai
tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda aparência
de mal.” Em nossa Doutrina aprendemos a não confiar nas
comunicações (*) até termos a certeza da verdadeira
natureza daquele espírito incorporado, e os perigos das previsões
(*). No Trono Milenar podemos exercitar nosso amor, nossa doutrina
e nossa sensibilidade aprende a diferença entre as vibrações
de um espírito de Luz e as de nossos irmãos das Trevas.
Isso é válido tanto para o Apará como para o
Doutrinador, para irem sabendo a diferença das incorporações.
Um grande exemplo dessa variação vibratória das
incorporações é a de Pai Seta Branca. O Apará,
mesmo veterano e equilibrado, precisa passar por uma preparação,
que denominamos cultura, para que seu plexo vá se preparando
para receber a poderosa energia, evitando, assim, choques e desequilíbrios
decorrentes desta grandeza., tornado-o apto ao trabalho no Oráculo
e na Bênção. Os médiuns Aparás,
de 16 aos 18 anos, não podem trabalhar em locais onde haja
comunicação (Tronos, Alabá, Angical, etc.). Para
facilitar nosso estudo, fizemos, em separado, observações
sobre interferências, obsessor, cobrador, Pretos Velhos, Povo
das Águas, Caboclos, etc.
· “Forçar
a incorporação de um médium é virar uma
página e limitar a sua lição. A faculdade mediúnica
é força própria, individual. Cada um a acumula
à sua maneira. O médium que não dá sua
própria mensagem é um falso profeta!” (Tia Neiva,
s/d)
· “Não
é justo, filho, depois da incorporação, ficar
em dúvida: Será que incorporei? Será que foi
o Preto Velho ou o Caboclo? Não foi somente uma impressão
minha? Isso é triste para os nossos Mentores, que se apressam
para que saia tudo com a precisão do Espírito da Verdade.
Trata-se de um conjunto, de um ritmo de aparência de encantos,
de energia. Não podemos designar este sentimento de amor. É
o coroamento das virtudes, é muito mais científico do
que pensamos. Quando solicitada uma incorporação, uma
enorme e complexa força se faz em nós. Seriam bastantes
os cruzamentos destas forças para a cura desobsessiva, quanto
mais que sabemos da presença de Caboclos e Pretos Velhos.”
(Tia Neiva, 8.4.79)
INDIVIDUALIDADE
A individualidade é
toda a carga transcendental e meritória de um espírito.
É, na sua essência, o próprio espírito,
pois é una e indivisível, compreendendo a natureza,
características, tendências, preferências e objetivos
de cada espírito, tornando-o distinto de todos os outros. A
individualidade é uma qualidade do espírito, enquanto
a personalidade (*) é relacionada com o corpo e a alma. Enquanto
a personalidade (persona, pessoa) é o ser humano, efêmero,
existente apenas em cada reencarnação com seu próprio
nome, suas características e temperamento, resultantes da sua
própria individualidade e da educação psicossocial,
a individualidade é eterna. Geralmente, são conflitantes,
e esses conflitos ocorrem no campo consciencional e são contínuos.
Temos consciência de nossa personalidade, isto é, do
que gostamos ou não gostamos, das necessidades de nosso corpo
e dos anseios de nossa alma, que nos procuram enquadrar na sociedade
em que vivemos, como atores em peças complicadas. Todavia,
existe a percepção de que nem tudo é de acordo
com o nosso íntimo, que divergimos continuamente das diversas
tendências e inclinações de nossa personalidade,
e vamos conseguindo penetrar pouco a pouco em nossa individualidade,
o impulso fundamental e transcendente, uma energia latente que tenta
romper as barreiras da personalidade. Quando na Terra, Jesus falava
perante multidões, mas, na realidade, falava para a individualidade,
isto é, para o coração de cada um. A individualidade
é que nos permite a ligação com os planos espirituais,
é a nossa verdadeira forma de ser, é onde se acumulam
todas as experiências das encarnações por que
passamos, é a nossa imagem real e sem retoques, é a
responsável pelo nosso livre arbítrio e, por conseguinte,
pelo nosso merecimento e pela nossa posição na escala
evolutiva. Dentro da Lei de Auxílio, não há como
trabalhar com nossa personalidade, mas unicamente na nossa individualidade.
Por isso, na Doutrina do Amanhecer, não é importante
o grau de cultura ou posição social do médium,
porque esses são fatores da personalidade. Faz-se questão,
sim, do amor, da humildade e da tolerância - os três reinos
da natureza da individualidade - que dão as verdadeiras caraterísticas
do espírito a caminho de Deus, proporcionando-lhe condições
da realização de grandes fenômenos pela correta
manipulação das forças que lhe forem confiadas
pela espiritualidade. Pela profunda diferença entre individualidade
e personalidade é que nos é vedado o poder de julgar
alguém, porque são inúmeros os casos de grandes
individualidades que reencarnam com pesadas personalidades, dentro
de um plano de evolução de almas afins.
· “Cada indivíduo
concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe
de diversos graus, desde variedade até a espécie. Apesar
dos milhares de espíritos, tudo gera, se afina, na individualidade.
Nascer, morrer, reencarnar, progredir sempre, na sensação
de fenômenos diversos, físicos, abalos fisiológicos,
a comoção nervosa, a sua transformação
no cérebro, o efeito, a reação orgânica
de atração ou repulsa de emoções. Temos,
assim, o conhecimento fisiológico denominado consciência,
que se estabelece entre o eu e o não-eu. Cada indivíduo
é um cenário diferente, porque age na individualidade.”
(Tia Neiva, s/d)
INDUÇÃO
O trabalho de Indução
consta do Livro de Leis e por ele se faz a absorção
e desintegração de cargas negativas e não de
espíritos obsessores, sendo indicado para ajuda na solução
de problemas ligados à situação material, especialmente
de ordem econômica. Apesar disso, não é permitido
às gestantes e às crianças com menos de dez anos
passarem na Indução. O perigo para as gestantes reside
na natureza das energias ali manipuladas, que podem provocar a liberação
das cargas negativas que prendem os elítrios ao feto, a partir
do terceiro mês de gestação, provocando o aborto
por ficar perdido o objetivo daquela reencarnação. Quanto
às crianças, por não estarem com seus plexos
preparados para receberem aquelas forças, podem sofrer graves
distúrbios no plexo físico. Na corrente formada pelos
Aparás e Doutrinadores passam as cargas a serem, depois, manipuladas
pelos Pretos Velhos, então incorporados. O passe magnético,
apesar de ser também distribuído pelo aton, difere do
aplicado na Junção: são necessários somente
os três mestres - o Comandante e as duas balizas -, podendo
ser acrescentado um Mestre Adjuração, mesmo sem indumentária,
de preferência o que fez a defumação, para aplicar
mais um passe. Não é permitida a presença de
mestres e ninfas de indumentária na corrente magnética
da Indução, pois existe sempre o risco de serem suas
indumentárias impregnadas com cargas pesadas.
INDUÇÃO CABALÍSTICA
A Indução
Cabalística foi estabelecida por Tia Neiva em 30.10.76 e deixou
de ser realizado pela alteração das forças, que
evoluíram e passaram a atuar de forma diferente, permitindo
o trabalho da Estrela Candente em planos mais elevados e, mais tarde,
com as manipulações da Anodização e da
Unificação. O Trino Araken faz um tipo de Indução
Cabalística no Templo, posicionando os Doutrinadores nas pontas
das filas magnéticas e fazendo a passagem das cargas nestas
filas, com a incorporação dos Pretos Velhos para a limpeza
final. Como não consta do Livro de Leis, uma vez que não
existem mais condições para sua realização,
vamos fazer, apenas como registro histórico, a transcrição
do documento original de Koatay 108:
INSTRUÇÕES
PARA FAZER UMA INDUÇÃO CABALÍSTICA
Primeiro, prepara-se na
Pira uma ligeira abertura: “Senhor, Senhor! Faze a minha preparação
para que, neste instante, possa eu estar Contigo!” Os mestres
vão fazendo sua preparação individual, iniciando
também uma fila para subir na Cabala de Delfos. Na frente da
fila segue o par (Mestre Lua e Mestre Sol) que vai receber o Pai Seta
Branca no Arco de Pytia. Ao seu lado, no Arco de Pytia, fica o Mestre
Sol (devendo ser o 1º Mestre Sol Positivo) na Adjuração,
e Mestre Lua na Ajanã. Em seguida, o Mestre Tumuchy, o 1º
Mestre Jaguar Positivo e todos os Primeiros Mestres (de 1 a 7), bem
como os demais mestres, também tomam seus lugares na fila.
Entram, simultaneamente, Mestres Sol na Adjuração e
Mestres Lua na Ajanã. Em frente ao Arco de Pytia, o Mestre
Sol segura a mão de Mestre Lua e o puxa para o outro lado,
isto é, para o lado da Adjuração, e vão
se sentar na Constelação de Anoday e/ou Constelação
Prathyara. Estes são os nomes dos bancos que contornam as luas.
Os pares sentam-se. Os Mestres denominados Apona, para protegerem
os Mestres Lua sentados nas Constelações, colocam-se
de pé, à frente de cada um e de frente para a elipse.
Tão logo sejam feitos os Inventários (Heranças),
os Mestres Apona voltam-se de frente para os Mestres Lua e dão
as mãos entre si. Em seguida, será feita a distribuição
dos Inventários (Heranças) pelo Mago e pela Samaritana
(estes não se sentam) aos Mestres indicados nos receptores.
A 1ª Mestre Lua Estrela Candente tomará o seu lugar na
Barreira, junto às Samaritanas, harmonizando com seus mantras
o ambiente. Na 2ª Constelação da Barreira ficarão
os Mestres Recepcionistas. (Na Barreira existem duas Constelações:
1ª e 2ª), Nos dois Tripés, em frente ao 1º Mestre
Jaguar, ficarão o 1º Mestre Sol Mago e a 1ª Samaritana.
Formada a Corrente, o 1º Mestre Tumuchy abre o Comando e passa
ao 2º Comando, ou seja, ao 1º Mestre Jaguar. Tão
logo, o Mestre Tumuchy recita em voz alta: “Salve Deus! Oh, grandioso
espírito que me rege e me guarda! Venho, neste instante, entregar
a herança que me cabe neste Oráculo, eu, Mário
Sassi, Jaguar e Mestre Tumuchy. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito.
Meus respeitos, Oráculo de Delfos! Arco de Pytia! Salve Deus!”.
Em seguida, o 1º Mestre Jaguar recita em voz alta: “Salve
Deus, Jaguares do Amanhecer! Somos irmanados por nossa Mãe
Clarividente nesta corporação, a bem de toda necessidade.
O amor filial exige o nosso aprimoramento em todos os planos, para
melhor suavizar a dor nesta passagem para o Terceiro Milênio.
Jaguares do Amanhecer! Força irmanada! Escolhidos para uma
Nova Era! Povo de Pai Seta Branca! Caminheiros de Jesus! Levantem-se
e registrem aqui a sua herança. Em nome do Pai, do Filho e
do Espírito. Salve Deus!” Os Primeiros Mestres vão
fazendo sua Herança, como se segue: “Salve Deus! Oh, grandioso
espírito do Mundo Encantado! Venho pedir a permissão
para transferir, somente neste trabalho, eu (nome completo e sua classificação)
as minhas forças e os meus poderes, para serem repartidos em
nome da caridade e do amor, rogando a Deus nas minhas boas vibrações,
para o alívio de todas as dores. Meus respeitos, Oráculo
de Delfos! Nesta sagrada elipse do poder de Pytia, minha Mãe
Clarividente! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve
Deus!” Por último, a 1ª Ninfa Sol Sublimação
faz a sua Herança (a mesma acima). Depois, a Invocação
seguinte: “Salve Deus! Oh, Grande Oriente, no mundo encantado
dos Himalaias! Abre as tuas brancas asas e consagra, neste instante,
o povo de Seta Branca na Corrente Oriental do Amanhecer. Oh, Grande
Oriente! Neste instante eu invoco as Sete Estrelas encantadas na Corrente
Oriental do Amanhecer, os encantos da Sabedoria, os encantos de uma
Nova Era, as Sete Forças consagradas à Estrela Sublimação.
Oh, Simiromba Sublimação! No mundo encantado dos Himalaias
eleva o meu espírito, na indumentária de Mestre Sol
Sublimação e, particularmente, me sinto preparada como
Jaguar de todos os tempos na Corrente Oriental do Amanhecer. Oh, Jesus!
Tu que és o Sol da Vida, consagra tua filha Jaguar, 1ª
Mestre Sol Sublimação. Neste instante, juro sublimar
honrosamente as Sete Forças, as Sete Estrelas, na nova Corrente
Oriental do Amanhecer. E assim, oh, Jesus, jamais me afastarei de
Ti! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!”
O 1º Mestre Jaguar faz a sua invocação: “Salve
Deus! Oh, grandioso espírito que me rege e me guarda! Nesta
bendita hora, elevo o meu pensamento à majestade suprema dos
Mundos Encantados, cruzo as forças de Ajanã e Adjuração!
Eu, Nestor Sabatovicz, 1º Mestre Jaguar Positivo, Comandante
desta corporação, venho, acima de tudo, pedir a permissão
deste trabalho que, em nome do Espírito Santo, possa convocar
as forças magnéticas do Sol e da Lua, para transmitir
a presença divina na Terra. Oh, grandioso espírito que
me rege e me guarda! Em nome de minha Mãe Clarividente, entrego
os meus poderes para serem trabalhados em benefícios desobsessivos
à cura, à humildade, à tolerância e ao
amor, logo que o Espírito da Verdade se apodere de nós.
Meus respeitos, Oráculo de Delfos! No poder sagrado desta elipse,
na força de Pytia. (Emite o Pai Nosso). Salve Deus!” Logo
ao terminar a sua Invocação, o 1º Mestre Jaguar
toca a campainha. A 1ª Mestre Lua Estrela Candente começa
a cantar o mantra Estrela Guia, ao mesmo tempo em que o 1º Mestre
Jaguar, em poucas palavras, faz a puxada da corrente magnética.
Logo que os Mestres Sol terminarem de fazer, em conjunto, a Elevação,
o 1º Mestre Jaguar recita a Invocação seguinte:
“Meus Mestres, graças a Deus! Chegou o momento propício
de formar esta Indução. Salve Deus, Mestres Lua! Que
as forças benditas das Sereias encontrem acesso em todo o teu
ser. Meus respeitos com ternura por tudo que irás transmitir
do Céu. Mantras coloridos medicinais da cura desobsessiva dos
surdos, dos cegos e dos incompreendidos. Oh, ninfas encantadas pelo
Oráculo de Delfos! Elevem tuas mentes à plenitude das
forças benditas da Princesa de Sabá!” A 1ª
Mestre Lua Estrela Candente começa a cantar o mantra Hino da
Estrela Candente. Terminada a manifestação das Princesas,
o Pai Seta Branca incorpora. Os mestres, aos pares, vão em
frente de Pai Seta Branca, adquirem Sua força, recebem o sal,
anodizam os chakras com o perfume, tomam a água e descem pela
escada da frente da Cabala. Os Mestres Apona serão os últimos.
Atenção às observações seguintes:
Isto é uma Iniciação Cabalística; é,
também, uma Junção de forças positivas
em desequilíbrio, que dá condições às
mais precisas operações. Não só ajuda
o corpo mediúnico, como a profanos, mesmo em casos de desajuste
cármico. Nota: Apona são os mestres Jaguares da Corrente
Superior ou os Mestres que fazem as elevações (entregas).
Salve Deus! (Tia Neiva)
INDUMENTÁRIA
Indumentária é,
por definição, o vestuário usado em função
a épocas ou povos e, por isso, todas as roupas que usamos para
nossos trabalhos espirituais, no Vale do Amanhecer, podem ser consideradas
como indumentárias, pois buscam representar, de maneira rude,
porque nossas limitações materiais são enormes,
o mostrado nas visões de nossa Mãe Clarividente dos
povos dos planos espirituais. Além disso, dentro deste conceito,
nossos uniformes também podem ser considerados como indumentárias,
porquanto se relacionam com a transição para a Nova
Era, fazendo o melhor possível o equilíbrio das vibrações
nos diversos trabalhos onde é usado. Portanto, vamos incluir
tudo que usamos, na nossa Corrente, como indumentárias. A indumentária
busca elevar o padrão vibratório não apenas do
médium que a usa, mas, sim, também, as dos pacientes
e demais pessoas que o cercam. O uniforme nivela todos, evitando que,
se usássemos roupas comuns, houvesse aqueles que estivessem
melhor vestidos do que outros, provocando, por isso, vibrações
favoráveis para uns e desfavoráveis para outros, pois
estariam espelhando nossa personalidade (*). Por isso é necessário
ser o mais igual possível, isto é, manter suas indumentárias
sem acréscimos, modificações ou enfeites que
revelam a sua personalidade e atraem as vibrações dos
outros. Com sua indumentária o médium aflora melhor
a sua individualidade, e isso se faz de tal forma que, de modo geral,
suas indumentárias ficam impregnadas por sua emanação.
Outro ponto importante é o cuidado com as indumentárias.
Devem ser elegantes e limpas, nunca sujas, rasgadas ou amarrotadas.
Devem ter, também, corte bem adaptado ao físico do médium,
sem serem folgadas ou muito justas, largas ou curtas. Nada existe
por acaso, e as cores e as formas das indumentárias, como veremos
adiante, se relacionam diretamente com as energias a serem manipuladas,
o que significa a indicação correta de cada indumentária
para cada trabalho que se precise realizar. Foi dito que a indumentária
de falange missionária isola a ninfa de tal forma que ela se
torna imune a cargas negativas e energias esparsas. Até certo
ponto, está correto, pois a missionária recebe uma forte
proteção pela ionização que lhe faz sua
indumentária. Todavia, se estiver trabalhando física
ou mentalmente fora das Leis, fora da conduta doutrinária,
nada impede a ação de espíritos das Trevas que
podem perturbá-la, desequilibrando-a e a impedindo de receber
seus bônus. Um outro aspecto se relaciona com o médium,
especialmente a ninfa, que coloca sua indumentária e fica como
que passeando de um lado para outro, sem realizar qualquer trabalho,
apenas de conversinhas e namoricos pelo Templo e lanchonetes. Seria
melhor nem ter ido ao Templo, porque, neste caso, nada ganharia, mas,
também, nada perderia. Mas ao agir daquela forma, está
perdendo algum bônus que tenha obtido, agravando sua faixa cármica.
Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por Mãe Yara através
de nossa Mãe Clarividente, as indumentárias devem ser
fielmente confeccionadas, dentro dos modelos que Tia Neiva passou
à sua filha Carmem Lúcia, para que fossem feitas fielmente
de acordo com as especificações exigidas pela Espiritualidade.
Embora muitas outras costureiras, especialmente nos Templos Externos,
estejam também confeccionando indumentárias, todas têm
que seguir o mesmo modelo, sem alterações nem adaptações,
mesmo que ditadas por uma Primeira de Falange, do recebido por Koatay
108. Qualquer alteração em uma indumentária só
poderá ser efetuada após aprovação dos
Trinos Presidentes Triada, sendo vedada a qualquer Primeira de falange
missionária efetuar modificações, por menores
que sejam, sem a autorização dos Trinos Triada expressamente
feita, por escrito. Na Cura, as ninfas não poderão participar,
exceto no Sanday, com suas indumentárias de Ninfa Sol ou Lua,
Missionária ou Prisioneira; também na Indução
não pode a ninfa participar com uma dessas indumentárias.
A) UNIFORME BRANCO - Usado
pelas ninfas desde o início de suas aulas de Desenvolvimento
e por toda sua jornada na Doutrina, o chamado “branquinho”
ou uniforme branco deve ser feito em tergal Verão branco, com
pala 5 cm abaixo da cava, saia godê (usualmente a metragem é
de 3,50 metros, com 1,40 m de largura), mangas ¾ com 3 cm de
folga na boca da manga. As fitas brancas, do mesmo tecido, têm
1,20 m de comprimento e 5 cm de largura, que se cruzam nas costas
e dão um nó na frente (nó de gravata), a direita
sobre a esquerda. A ninfa deve cuidar para que esteja em perfeitas
condições de limpeza, uma vez que o branco suja muito,
principalmente a barra da indumentária. Deve ter cuidado para
que esteja abotoada nas costas. Deve, também, usar anágua,
porque o tecido é pouco denso e pode ter as formas de seu corpo
sombreadas, o que indica o uso de roupas de baixo brancas, de tons
bem claros ou da cor da pele. Não devem ser usadas calças
compridas ou bermudas por baixo do vestido branco. Outro cuidado deve
ser com o calçado: uma sandália branca ou clara. Não
usar tênis nem chinelos. Não devem usar cinto nem outro
qualquer acessório no vestido, bem como colares, pulseiras,
brincos e enfeites nos cabelos, demonstrando simplicidade e, o que
é mais importante, o despojamento de sua personalidade, dando
lugar à individualidade. Desde que use qualquer indumentária,
é obrigatório o uso da fita lilás/amarela, com
o símbolo de Apará ou Doutrinador. Sendo emplacada,
passa a usar o crachá com a placa. Após sua Iniciação,
a ninfa apenas acrescenta o colete, que deve receber o crachá
com a placa, em seu lado direito. Para realizar a Estrela de Aspirantes,
a ninfa já Iniciada coloca sobre seu uniforme branco uma capa
simples, sem forro. Mesmo após todas as suas futuras consagrações,
a ninfa terá oportunidade de usar seu uniforme branco. Quando
usado para o período do Desenvolvimento, o branco tem o significado
de que aquela médium está preparada para receber coisas
novas, isto é, tudo o que trazia, na sua personalidade, tudo
o que era e pensava em relação à vida, tem tudo
que ficar em branco, para, então, poder receber novas idéias,
novas impressões. O seu uso, já com o colete, nos Retiros,
nas Sessões Brancas e outros trabalhos se deve a ser o branco
totalmente impermeável a muitas vibrações e formas
de energia, assim isolando o plexo da ninfa, com elevado poder de
proteção energética.
B) MESTRE JAGUAR - O mestre
em Desenvolvimento usa calça preta ou azul marinho, com um
jaleco branco, no modelo fornecido pelo Salão de Costura, e
fita. À semelhança das ninfas, esse uniforme sempre
poderá ser usado pelo mestre, especialmente nos Retiros e Sessões
Brancas, então com o colete. Após emplacar, usa o crachá
com a placa. Quando faz sua Iniciação, o mestre passa
a usar o colete, onde coloca sua placa, no lado direito. Pode participar
da Estrela de Aspirantes, colocando uma capa sem forro. Após
fazer sua Elevação de Espadas, o mestre passa a usar
o uniforme de Jaguar - calça marrom, camisa preta de mangas
compridas, com as morsas nas mangas, fita e colete, e a capa marrom,
ainda sem forro. Só depois de consagrado Centurião,
terá sua capa forrada. O preto é a cor que atrai mais
vibrações, atuando como verdadeiro imã magnético,
nos trabalhos desobsessivos, atraindo forças negativas que
são desintegradas pelo campo magnético formado pela
fita. O marrom é uma cor neutra, não tendo qualquer
finalidade vibracional específica, e seu uso é indicado
pela melhor manutenção de sua aparência, não
prejudicada tão facilmente pelo desgaste e pela poeira Mas,
a qualquer tempo, o mestre poderá usar seu uniforme branco,
assim chamado o do Desenvolvimento, com o colete, mas nunca com capa,
nos Retiros e, obrigatoriamente, nas Sessões Brancas. Também,
com qualquer de seus uniformes, o mestre deve zelar pela limpeza e
bom caimento das peças. Deve usar cinto preto, quando estiver
com calça preta ou marinho, ou marrom, quando estiver de Jaguar;
sandálias ou sapatos pretos ou marrons, com as meias da mesma
cor, evitando tênis e chinelos ou sandálias de dedo.
Deve ser obedecido, também, na calça e na capa o mesmo
tom de marrom estabelecido para uso em nossa Corrente.
C) NINFA JAGUAR - Após
fazer a Elevação de Espada, a ninfa pode usar seu uniforme
de Jaguar - blusa preta de renda, com as morsas nas mangas, usada
com modelador, camiseta ou combinação preta, para que
só apareça a pele, por baixo da renda, no decote e nas
mangas, com fita e colete; saia marrom, feita com seis nesgas, sendo
justa da cintura até o quadril, com o comprimento até
o peito do pé (metragem normal de 2,20 metros de comprimento,
com l,40 m de largura) e com cinto largo, marrom ou preto. O calçado
deve ser, também, marrom ou preto.
D) ESCRAVA - Usada exclusivamente
pela ninfa Lua para fazer sua Elevação de Espada, tem
condições para a manipulação de forças
intermediárias, próprias do médium que já
recebeu sua consagração da Elevação de
Espada mas ainda não completou o mestrado, devendo ser usado
até que a ninfa Lua faça sua consagração
de Centúria. Não é aconselhável seu uso
pela ninfa plenamente desenvolvida.
E) NINFA SOL - Podendo
ser usado pela ninfa Sol em sua consagração e a partir
da sua Elevação de Espada, pode ser confeccionado em
malha de qualquer cor, com sol de lamê dourado ou bordado em
lantejoulas douradas, capa de organza no mesmo tom do vestido. Consagrada
Centuriã, a ninfa pode usar capa forrada com renda, podendo
esta ser da cor de sua Guia Missionária. Usando a capa forrada,
fica obrigada ao uso de luvas, no mesmo tom da organza da capa (e
do vestido), e pente.
F) ELIPSE - Vedado seu
uso por ninfas Lua, é indumentária exclusiva para ninfa
Sol madrinha de Sétimo Raio ou superior, com o vestido de malha
de qualquer cor, com capa forrada, pente e luvas. A ninfa Sol que
não seja madrinha não pode usá-la.
G) NINFA LUA - Existem
três tipos de indumentárias compreendidos como de Ninfa
Lua:
1. NINFA LUA SIMPLES -
Vestido de malha na cor que quiser, com aplicação de
lua pequena e 7, 14 ou 21 estrelas com lantejoulas prateadas. Capa
de organza, no mesmo tom do vestido. Se usar a capa forrada com renda,
esta com a cor da Guia Missionária, fica obrigada ao uso de
luvas e pente. Pode ser usado pela ninfa em sua consagração
na Elevação de Espadas. Recomenda-se que a ninfa que
puder, faça esta indumentária em lugar da de Escrava,
pois poderá utilizá-la por muito mais tempo.
2. NINFA LUA LUÃO
- Só pode ser usada pela ninfa consagrada Centuriã,
confeccionada em malha de qualquer cor, com lua grande e 21 estrelas
bordadas em lantejoulas prateadas, capa de organza no mesmo tom do
vestido, forrada com renda da cor da Guia Missionária, obrigatoriamente
com pente e luvas.
3. NINFA LUA COM PREGAS
E MANTO – Inicialmente permitido somente para ninfas indicadas
por Tia Neiva, tornou-se modelo exclusivo para ninfas de Mestres Adjuntos
Arcanos e Mestres Presidentes de Templos Externos, sendo vedado seu
uso, sob qualquer pretexto, por ninfas que não se enquadrem
nessas condições.
H) MISSIONÁRIO/A
- Completa e bem cuidada, a indumentária da falange missionária
protege tanto o mestre e a ninfa Sol como Lua com fortíssima
ionização, permitindo seu trabalho, com toda a proteção,
sem qualquer risco, na manipulação de poderosas forças
desobsessivas. Como missionário, o médium acrescenta
à sua bagagem - Mentores, falange, povo, Ministro, Adjunto,
Cavaleiro ou Guia Missionária, - a força de sua Falange
Missionária, tornando-se poderoso foco de luz onde quer que
esteja. A ninfa ou o mestre deverá sempre ter o cuidado de
estar elegante, com sua indumentária bem feita e limpa, usando
a fita, suas armas bem bordadas e cuidadas, tudo de acordo com o padrão
estabelecido pela Primeira ou Primeiro de sua Falange, evitando as
ninfas usar adornos e enfeites ou luvas e pentes em desacordo com
este padrão. Como cada falange missionária tem seus
modelos minuciosamente especificados, não seria possível
incluí-los neste trabalho. Na Bênção de
Pai Seta Branca no Templo-Mãe, as ninfas que vão incorporar
devem estar, necessariamente, com indumentárias de suas respectivas
falanges missionárias. Por determinação dos Trinos
Presidentes Triada, a partir de 9.2.97 os Magos e Príncipes
Mayas, para participarem dos trabalhos evangélicos e iniciáticos
na sua individualidade, deverão usar o uniforme de Jaguar (camisa
preta, calça e capa marrons). A indumentária destas
duas Falanges ficou restrita aos trabalhos da Falange nos rituais
do Amanhecer. Ficou estabelecido que nenhuma alteração
poderá ser feita em qualquer das indumentárias de falanges
missionárias, por menor detalhe que seja, sem a concordância,
por escrito, dos Trinos Presidentes Triada, visando coibir modificações
que vinham sendo feitas por algumas Primeiras de Falange e que causavam
transtornos e constrangimentos às ninfas dos Templos do Amanhecer.
Em abril/2000, os Trinos Presidentes decidiram que as ninfas das falanges
missionárias das Nityamas e Samaritanas não podem mais
fazer a Elevação de Espadas com suas indumentárias
de falange, como vinha acontecendo, devendo fazer aquela consagração
trajando indumentária de escrava.
I) ANGICAL - Para os mestres,
a indumentária consiste em uma camisa quadriculada, que forma
uma rede magnética de cores diferentes, com a fita, que é
um portal de desintegração, e com a calça marrom.
As ninfas usam a blusa preta do uniforme de Jaguar, com fita, uma
saia comprida, godê ou em nesgas, estampada com rosas sobre
um fundo escuro, não sendo permitido o uso de coletes e saias
fantasiadas nem excesso de acessórios, de forma espalhafatosa
(colares, brincos, etc.).
J) PRISIONEIROS - Os mestres
usam camisa preta, sem fita e sem colete, com a ataca, calça
marrom e alguns estão usando, por sua própria conta,
sacolas onde colocam o Livro de Bônus e a caneta, detalhe que
não foi liberado pela espiritualidade. Quanto às ninfas,
devem seguir as instruções de Carmem Lúcia, recebidas
diretamente de Koatay 108, que estabelece ser a veste da prisioneira
feita em malha, com o corpo comprido (8 cm abaixo da cintura) e preto,
com uma pala verde (até 5 cm abaixo da cava), com saia de quatro
barras coloridas, sendo três obrigatórias: azul pavão
(na barra da saia), amarela ouro e vermelha, ficando a quarta cor
a critério da ninfa, mas não podendo ser branca nem
preta. A capa de organza será da cor da Guia Missionária
da ninfa ou, caso ainda não a tenha, em cor de sua preferência.
O echê - arranjo para os cabelos - é feito com flores
montadas em dois pedaços de organza (sudaro), sendo um da cor
da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto
para a ninfa Lua como a Sol. A ataca, pequena corrente colocada no
braço esquerdo da ninfa, é prateada para a ninfa Lua
e dourada para a Sol. Essas cores são obrigatórias porque
trabalham como filtros de algumas energias. Durante seu período
de prisão, o médium fica entregue à sua própria
vibração e desta vai depender a proteção
que terá para poder minorar a ação do seu cobrador,
aquele espírito que foi colocado junto a ele. Após a
libertação, o mestre devolve sua ataca aos mestres Aganaros,
após passar pela representante da Condessa. As ninfas, tiram
seu echê e o sudaro, mas não devem se desfazer deles,
deixando-os aos pés de Pai Seta Branca, como comumente fazem.
Devem, sim, guardá-los para serem usados em outras prisões,
assim como sua indumentária. Tia Neiva recomendou que, após
sua libertação, a ninfa deixasse sua indumentária
ao ar livre, por vinte e quatro horas, para desimpregnação,
e só depois a lavasse e guardasse. Esta indumentária
é a única que deve ser usada com chinelinhos e sandálias
de dedo, para comprovar a humildade da prisioneira.
L) CATANDINHO - De uso
mais reduzido, porque dependia de autorização expressa
de Tia Neiva, é uma bata que a ninfa - Sol ou Lua - coloca
sobre o uniforme de Jaguar, podendo então atuar em um trabalho
para o qual seria exigida a indumentária de Ninfa Sol ou Ninfa
Lua. Atualmente, o Trino Ajarã pode autorizar seu uso.
M) BATA ou TÚNICA
DA INICIAÇÃO - É a bata usada exclusivamente
pelos mestres e ninfas que atuam na Iniciação, confeccionada
de astracã roxo, cor da cura desobsessiva e de preparação
do plexo dos médiuns a fim de que possam emanar todo o seu
poder curador, fazendo o trabalho de total limpeza do ambiente para
que decorra, com equilíbrio, essa importante consagração
dos espíritos a Caminho de Deus - a Iniciação
Dharman Oxinto. Só pode ser feita, para mestres ou ninfas de
Templos do Amanhecer, com a autorização, por escrito,
do Presidente do Templo e com o visto do Trino Ajarã.
N) GESTANTE - Deve confeccionar
um vestido azul marinho, com folga para abrigar o aumento de seu ventre,
e, caso seja de falange missionária, orientar-se com sua Primeira
sobre o uso das suas armas. Pode usar o “branquinho”, e
não deve usar o Jaguar.
O) ACESSÓRIOS DAS
INDUMENTÁRIAS - Alguns acessórios ou complementos são
usados pelos médiuns sem que estes saibam o que estão
portando. Assim, damos algumas explicações:
1. ANEL - De metal ou
de cristal, principalmente se for trabalhado na espiritualidade, forma
um ponto de atração de cargas negativas e forças
esparsas, dando permanente proteção ao médium.
2. ARMAS DAS MISSIONÁRIAS
- Bordadas em formas variadas, formam potente proteção
dos plexos das ninfas e dos mestres, ao mesmo tempo em que funcionam
como espelhos refletores das energias chegadas das Falanges Missionárias
do Espaço, que fluem para os pacientes, encarnados e desencarnados.
Nas ninfas, os cintos, de modo geral, criam um campo magnético
no seu Sol Interior, protegendo e energizando seus três plexos.
3. ATACA - Quando prisioneiro,
o mestre substitui a fita pela ataca, que pode ser de couro, no modelo
original estabelecido por Koatay 108, ou de pano marrom, com o nome
do Adjunto, forma usada para facilitar os médiuns de Templos
Externos. Assim, como a fita, a ataca envolve o mestre e forma um
elo entre ele e seu cobrador, gerando uma tênue vibração
protetora que permite ao cobrador vê-lo e vigiá-lo sem,
contudo, poder alcançá-lo. A pequena corrente que a
ninfa prisioneira coloca em seu braço esquerdo também
se denomina ataca, e deve ser prateada para a ninfa Lua e dourada
para a ninfa Sol.
4. CAPA - Com a finalidade
de armazenar energias, funciona como verdadeira bateria nos Sandays
e na Estrela Candente, evitando que se percam as energias do trabalho.
Elas ficam ali, sob a capa, e são usadas na medida das necessidades.
Nos Abatás, por exemplo, elas são armazenadas quando
o médium faz sua emissão e canto, para logo começarem
a ser liberadas, conduzidas pelos Cavaleiros da Legião de Mestre
Lázaro, até que se esgotem totalmente. Por isso, não
há encerramento, sendo todos liberados tão logo se encerre
o trabalho. Já na Estrela Candente (*), as energias ficam sob
as capas até que seja feita a entrega delas na Pira. Por isso
o médium que faz uma Escalada não pode, sob pena de
perder todo o seu trabalho, tirar sua capa antes de entregar a energia
no Templo ou, se for o caso, no Turigano. As ninfas, após a
consagração da Centúria, podem usar um forro
de renda em sua capa. A renda deverá ser da cor da sua Guia
Missionária ou, caso ainda não a tenha recebido, da
cor de sua preferência. A capa forrada obriga o uso de pente
e luvas.
5. COLETE - Também
é considerado uma arma do Jaguar, pois lhe dá proteção,
guarnecendo toda sua caixa torácica, deixando livres, apenas,
os fluxos de seus chakras (*). Os símbolos do Apará
ou Doutrinador , em suas costas, apenas identificam a mediunidade
de quem o usa. Mas, à frente, deve conter o crachá com
a identificação e classificação do médium,
os broches indicadores de suas conquistas (Povo, Xingu Autorizado,
Adjunto, etc.), o Radar de Centurião e, o que é mais
importante, uma Estrela de seis pontas, contendo um símbolo
de nosso permanente alerta - os Olhos de Pai Seta Branca, que nos
vigiam e observam em todos os lugares e em todos os momentos de nossa
jornada -, um Sol e uma indicação, com o sinal de divisão,
para os Doutrinadores, ou de multiplicação, para os
Aparás, representando seu papel na manipulação
das forças universais.
6. ECHÊ e SUDARO
– o echê é um arranjo para os cabelos, feito com
flores montadas em dois pedaços de organza (sudaro), sendo
um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça,
tanto para a ninfa Lua como a Sol. Após passar pela representante
da Condessa, as ninfas tiram seu echê e o sudaro, mas não
devem se desfazer deles, deixando-os aos pés de Pai Seta Branca,
como comumente fazem. Devem, sim, guardá-los para serem usado
em outras prisões, assim como sua indumentária..
7. FITA - Bicolor, apresenta
o amarelo da Sabedoria e o lilás da Cura, bem como o símbolo
do Apará ou do Doutrinador, e forma uma elipse, um portal de
desintegração no corpo do médium, permitindo
que ele possa trabalhar sem receio na manipulação das
mais pesadas vibrações. Seu uso é obrigatório,
exceto para os médiuns prisioneiros. Tia Neiva sempre recomendou
que o médium andasse com sua fita junto a si, na carteira ou
na bolsa, e a usasse quando sentisse necessidade de enfrentar algum
problema sério ou caso fosse fazer um trabalho em que não
pudesse estar com uniforme ou indumentária, em casa de alguém
ou em um hospital, por exemplo. A fita é uma garantia e uma
segurança para o médium.
8. LANÇA - Potente
captora de energia, ao ser usada pela missionária, torna-se
condutora por onde as forças fluem continuamente, sendo distribuídas
para o enriquecimento do trabalho. Por sua grande capacidade de atrair
forças poderosas, não deve ser usada pela ninfa prisioneira,
que pode não suportar a intensidade dessas forças e
se desequilibrar.
9. LUVAS - Protegem as
mãos da ninfa, deixando livres os chakras de suas palmas, concentrando
energias de modo que, como acontece com a capa, possam ficar ali armazenadas,
sendo usadas, ocasionalmente, quando necessário, pela espiritualidade,
como acontece no caso da Indução, em que as ninfas Sol
e Lua aplicam passes magnéticos nos pacientes. A ninfa deverá
usar obrigatoriamente luvas e pente quando usar capa forrada, o que
só é permitido após ser consagrada Centuriã.
10. MORSAS - Existem vários
acessórios denominados morsas. Todavia, como estamos tratando
de indumentárias, vamos nos referir àquelas cruzes que,
no uniforme de Jaguar, estão colocadas lateralmente, nas mangas
das camisas e das blusas, formando um ponto de captação
de energias. Recebe as forças diretamente de Tapir, e não
há como realizar um trabalho equilibrado se o médium
estiver sem elas. Pelas morsas chega uma força individualizada,
dosada de acordo com as necessidades do trabalho e as condições
apresentadas pelo médium, independente de sua vontade e não
sofrendo qualquer influência, impregnação ou interferência
dos espíritos encarnados ou desencarnados.
11. PENTE - Representando
o feixe de energias que jorra do chakra coronário, nas ninfas
dos planos espirituais, o pente protege e ioniza a cabeça da
ninfa, fazendo com que as energias emitidas por seu chakra se distribuam
de forma mais uniforme e direcionada, para benefício dos trabalhos.
O uso do pente é obrigatório, junto com luvas, para
a ninfa Centuriã que usar capa forrada.
12. SURIÊ - Poderoso
receptor de energias positivas, como se fosse uma morsa gigantesca,
tem ação altamente positiva e energizante, devendo ser
usado sempre que o mestre for participar de trabalhos com maior concentração
de energia, especialmente se for comandar um Sanday. Como garante
a recepção de grandes quantidades de energias especiais,
deve-se ter o maior cuidado com o suriê, deixando-o guardado
em um lugar onde possa irradiar sua força, como, por exemplo,
na cabeceira da cama, e procurando evitar expô-lo aos raios
do Sol, motivo pelo qual ele é acompanhado de um saquinho especial.
13. TALISMÃ - Embora
diminuído seu uso e caindo no esquecimento de muitos médiuns,
o talismã é importante proteção para o
Sol Interior, não deixando que forças negativas ou esparsas
penetrem no plexo. Deveria ser usado sempre, tanto nos trabalhos como
na vida material do médium.
OBSERVAÇÕES:
Visando dirimir dúvidas e adequar a participação
das ninfas e dos mestres missionários nas falanges, os Trinos
Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas
(Alufã, Adejã e Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que
a partir desta data deveriam ser observados os seguintes procedimentos:
......
6. A missionária
ou missionário não poderá conduzir o Radar da
Recepção e nem servir como Recepcionista com a sua indumentária,
apenas com o uniforme de Jaguar ou o branco.
......
8. A ninfa somente deverá
participar de uma falange missionária quando receber a sua
Consagração de Centúria, com exceção
do ingresso nas falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes.
Contudo, se desejar, está liberada a fazer a sua consagração
com a indumentária da falange.
9. A missionária
fica obrigada a conduzir LANÇA nos seguintes rituais ou trabalhos:
imantração no 1º de Maio; corte da Consagração
dos Adjuntos; Consagração de Falanges Missionárias;
imantração fora do Templo (ruas); trabalho de Leito
Magnético; corte da Unificação, Quadrante e Estrela
Aspirante. Na imantração no interior do Templo não
haverá necessidade da lança.
10. Na Consagração
de Falange Missionária, no Dia do Doutrinador (1º de Maio),
nas cortes da Consagração dos Adjuntos, somente poderão
participar as missionárias(os) com as suas respectivas indumentárias.
Não deverão participar de uniforme de Jaguar, branco
ou qualquer outra indumentária.
11. A cor das capas das
indumentárias é de livre escolha da ninfa missionária,
desde que seja uma das cores padrão da Doutrina. Para tanto,
a ninfa poderá, em caso de dúvida, se informar no Salão
de Costura. Não existe relação entre a cor da
capa e a cor da Guia Missionária.
12. O Abatá das
Missionárias deverá ser realizado, apenas, com componentes
de uma única falange, desde que não esteja com a indumentária
de prisioneira. A prisioneira poderá participar do Abatá
convencional comandado pelos Jaguares. Considerando a quantidade de
escalas que a ninfa missionária está obrigada a cumprir,
a partir de 1º de novembro/98, será escalada apenas uma
falange missionária por dia, para a realização
do Abatá, ficando a critério da Primeira de falange
a quantidade de Abatás a realizar. Independentemente da escala,
outras falanges missionárias, a critério de suas Primeiras
e Adjuntos de Apoio, poderão realizar, também, o Abatá,
desde que seja previamente comunicado ao 1º ou 2º Devas,
conforme recomenda Tia Neiva.
13. Nos trabalhos onde
a ninfa for escalada para emissão e canto, representando a
falange missionária, não poderá participar com
a indumentária de prisioneira ou de ninfa lua/sol. Nas Consagrações
de Falange Missionária e no 1º de Maio (Dia do Doutrinador)
não haverá substituição da Primeira de
falange para emissão e canto no Radar, com exceção
das Yuricys, cuja responsável é um Adjunto Arcano.
· “Os médiuns
que não se apresentarem devidamente uniformizados não
poderão participar dos trabalhos do Templo.” (Tia Neiva,
7.5.74)
· “Se eu reclamo
das indumentárias é porque a indumentária vem
do Reino de Zana. Zana é um dos reinos mais civilizados que
baixa na Terra e seu povo vem nas consagrações e ioniza
todas as indumentárias, por exemplo: o Echê.” (Tia
Neiva, Pequenos Detalhes, 13.10.83)
INFUSÃO
Ocorre uma Infusão
quando o elítrio, que por Deus já está acrisolado
no feto, em seu destino cármico, é desprendido pela
força da Indução, causando a morte do feto, pois
aquela encarnação perde sua finalidade na Terra. Na
Junção não existe este risco, porque é
uma força de cura luminosa, e não, como na Indução,
onde age uma força de cura desobsessiva. Nos Tronos, a gestante
também não corre riscos, pois, apesar de ser uma força
desobsessiva, esta age de forma esparsa, diluída pelos Mentores
INICIAÇÃO
A Iniciação
significa a admissão do médium como elo da nossa Corrente,
tornado-o apto ao trabalho em alguns setores do Templo, de forma que
possa manipular as energias na medida de sua capacidade, que irá
aumentando pela continuidade de sua ação na Lei do Auxílio
e pelo conhecimento das Leis, pautando sua vida de conformidade com
a conduta doutrinária. O médium iniciado é aquele
que se propôs superar sua faixa cármica em busca de melhor
condição espiritual, atravessando os diversos portais
das Consagrações, dedicando-se à Lei do Auxílio,
integrado em um Sistema Crístico. No Castelo da Iniciação,
o médium recebe seu Primeiro Raio como um espírito a
Caminho de Deus: Eridan, emitido pelo Oráculo de Simiromba.
Como passo inicial na Doutrina, o médium teve seu Desenvolvimento,
onde seus plexos são trabalhados, e depois aulas especiais,
preparando-o para o novo e importante passo da Iniciação
Dharma Oxinto (que significa A Caminho de Deus), quando recebe, na
maior parte dos casos, mais força do que poderá inicialmente
manipular, pois, a princípio, participando de trabalhos no
Templo, ele ainda não sabe a força que tem, o que faz
com que vá paulatinamente se conscientizando da sua potencialidade.
Na medida em que se descarta de alguns aspectos de sua personalidade,
por sua atuação na Corrente, o médium diminui
suas cargas pesadas, as correntes negativas, tornando-se mais sensível
às vibrações dos planos espirituais, aumentando
sua consciência e melhorando a emissão de seu fluido
ectoplasmático. Essa consagração deriva da Iniciação
de Osiris, realizada na Câmara Real da Grande Pirâmide,
no Egito, da qual se encarregavam as sacerdotisas de Horus. Quando
Pytia, uma encarnação de Tia Neiva, determinou que fossem
feitas Iniciações na Cruz do Caminho, ali reuniu as
sacerdotisas de Horus que haviam ido de Luxor e, por orientação
dos planos espirituais, encarregou-as da consagração
que passou a ser designada como Iniciação Dharma Oxinto,
passando as sacerdotisas a serem chamadas Dharman Oxinto, dando origem
a esta Falange Missionária que, até hoje, é a
incumbida da Iniciação. As Dharman Oxinto fazem a corte,
servem o vinho e ajudam na entrega das rosas. O médium inicia
sua jornada “a Caminho de Deus” conduzido pela corte, saindo
descalço, envolvido pelo manto e com um capuz cobrindo toda
sua cabeça. Fica descalço por que não deve entrar
no Castelo de Iniciação portando impurezas e, enquanto
faz sua movimentação no Templo, conduzido pela corte,
indo até à Pira, vão sendo descarregadas suas
cargas pesadas, energias negativas e forças esparsas, o que
é facilitado pelo contato de seus pés diretamente com
o chão, sem o uso de calçados. O manto proporciona proteção
integral aos seus chakras, preparados e abertos para receber a força
da Iniciação, ficando, assim, expostos a alguma interferência
se não estivessem protegidos. O capuz revive a Iniciação
de Jesus, feita pelos Grandes Iniciados, no Tibete, que cobriram seus
rostos diante da grande luminosidade que resplandecia do Divino e
Amado Mestre. Desde que começa sua jornada até quando
volta, o médium, tanto Apará como Doutrinador, recebe
igualmente sete mantras:
I DHARMA OXINTO: Tenho
ordem divina para te colocar a Caminho de Deus.
II DAMO: Limpeza - sal
e perfume.
III GUMA: Desnudar - Primeira
recartilhagem.
IV EVO: Sobre o esquife
- Preparação do escudo - SIM ou NÃO - Capacidade.
V JANÁANA: Inventário
- Oferta. Manifestação de Pai Seta Branca.
VI MUDRA: Desenvolvimento
dos chakras.
VII EUTENASIA: Participação
com os Mundos Encantados dos Himalaias. Último retoque dos
pequenos Mestres.
JURAMENTO DO APARÁ
- Senhor: Nesta bendita hora, venho pedir-te a permissão para
melhor me conduzir à mesa redonda do Grande Oriente de Tapir.
Que as forças dos veteranos espíritos me conduzam e
me ilustrem para melhor servir nesta Era para o III Milênio.
Senhor: sinto a transformação do meu espírito
e, para que eu possa trabalhar sem dúvidas, tira-me a voz quando,
por vaidade, enganar aos que por mim esperam. Não permita,
Senhor, que forças negativas dominem minha mente. Faze, Senhor,
que somente a verdade encontre acesso em todo o meu ser. Faze-me perfeito
instrumento da Tua Paz. Ilumina minha boca para que puras sejam as
mensagens do Céu por mim! Ilumina também minhas mãos
nas horas tristes e curadoras e para sempre. Juro seguir as instruções
dos mestres Doutrinadores veteranos desta Doutrina do Amanhecer. Faze-me
instrumento de Tua santa Paz. A partir de então viverás
em meu íntimo e serei sábio para melhor Te servir. Este
é o Teu sangue que jamais deixará de correr em todo
o meu ser!
JURAMENTO DO DOUTRINADOR
- Senhor: Nesta bendita hora, venho pedir-te a permissão para
melhor conduzir-me ao teu Exército Oriental. Esta Espada de
Luz encoraja-me, conduzindo meu espírito à mesa redonda
da Corrente Branca do Oriente Maior. Senhor: Neste instante sinto-me
ligado às forças magnéticas do Astral Superior,
à ciência dos veteranos espíritos, que em breve
me transportará, induzindo-me o Espírito da Verdade.
Esta taça que levo aos lábios, com o sabor de todas
as virtudes, é o vinho que em breve correrá em todo
o meu corpo, me transportando a todos os instantes o poder das forças
magnéticas da Paz, Amor e Sabedoria. O gume desta espada, apontada
ao meu peito, é a demonstração viva do que Te
posso dar! Fira-me quando meu pensamento afastar-se de Ti. Ingeri
a taça do Espírito da Verdade e nesta taça impregnei
todo o egoísmo que me restava. Ninguém jamais poderá
contaminar-se por mim!
· “Vou reavivar
os pontos iniciáticos da Contagem. Por exemplo: primeiro passo
Dharman Oxinto e os seus sete mantras. O Doutrinador e o Apará
- seus juramentos são diferentes, porém os mantras são
iguais. Esta Iniciação começou no dia Primeiro
de Maio de 1959. “O Senhor tem o Seu templo em meu íntimo.
Nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meus espírito.
O amor e a chama branca da Vida residem em mim!” - Estas invocações
deverão ser feitas normalmente pelos iniciados - às
12, 15 e 20 horas - para formar uma corrente positiva contínua,
sempre em benefício dos mesmos, mesmo sendo feita meia hora
antes ou depois.” (Tia Neiva, s/d)
· “É
reparado que as Iniciações são bem diferentes:
cada mediunidade é regulada à sua faixa, que são
também as doze chaves do Ciclo Evangélico Iniciático,
após receber o mercúrio significativo, sal, perfume
e mirra. Tal é a origem desta tradição cabalística
que compõe toda a Magia em uma só palavra: Consciência!”
(Tia Neiva, 27.10.81)
· “A Iniciação
Dharman Oxinto está dentro da lei de uma conduta doutrinária.
É difícil falar sobre a Iniciação Dharman
Oxinto, difícil por ser tão sublime. Uma Iniciação
mal conduzida, não sabemos a quem fará tão mal:
a quem recebeu, a mim Koatay 108 ou ao indivíduo que o conduziu
até o Salão Iniciático. A Iniciação
Dharman Oxinto é realizada com muita precisão. O mestre
que fez a Iniciação há dez anos já não
precisa fazer mais, isto é, o caso dos meus filhos que fizeram
as iniciações da Rainha de Sabah, Dalai, a do Sol, bem
como a Dharman Oxinto. Meu filho, mestre Jaguar, nosso povo está
aumentando e sabemos, pois, que tudo que temos é adquirido
com trabalho e amor. Toda nossa dedicação dia a dia
se aprimorando já diz com certeza: vem aumentando nossa Luz!
Sinto dizer que estamos correndo riscos em nossa vida iniciática
se não formarmos aquele velho critério que eu sempre
digo: a Iniciação, o hora efetivamente de iniciar o
Homem, dando seu direito de seu trabalho na linha espiritual. Para
melhor critério, ficam agora os Mestres Adjuntos com a responsabilidade
de dar uma autorização por escrito de cada médium
que fará sua Iniciação Dharman Oxinto. Todos
os Templos Externos podem ter suas Iniciações onde estiverem
se o seu Adjunto recomendar ao Trino Ajarã Herdeiro Triada
Arcano, Mestre Gilberto Zelaya.” (Tia Neiva, LEI DHARMAN OXINTO,
17.5.84)
INSTRUÇÕES
DOUTRINÁRIAS
Muito pouco foi escrito
com referência a instruções doutrinárias
na Corrente do Amanhecer. O que se tem, fora o Livro de Leis e Chaves
Ritualísticas, são trabalhos isolados, como o Curso
das Estrelas, transcrição de aulas ministradas pelo
Mestre Tumuchy, e coletâneas de cartas de Tia Neiva. Com o objetivo
de registrar, na medida do possível, a evolução
histórica e energética de nossa Doutrina, deixando a
critério do leitor a avaliação e análise
dos detalhes que permaneceram, desapareceram ou se modificaram através
do tempo, apresentamos uma mensagem de Tia Neiva que foi intitulada:
INSTRUÇÕES
DOUTRINÁRIAS DE MÃE YARA
TRANSMITIDAS POR TIA NEIVA,
EM 9.6.74:
1) FORÇAS DOUTRINÁRIAS
· As forças
do Doutrinador são tão importantes que se tornam indispensáveis
nos trabalhos de Cura e de desobsessão ou qualquer outro trabalho
mediúnico.
· Quanto mais firmeza
tiver o Doutrinador, melhores serão as condições
que irão permitir ao sensitivo fazer um trabalho eficiente
e assimilar as mensagens do Céu. Nos trabalhos de Cura e firmeza
do Doutrinador é primordial.
· Sempre que a Clarividente
bate o sino de sua mesa as Entidades ficam em estado de alerta. O
Doutrinador recebe, então, as ordens e estas são extensivas
aos Mentores.
· A principal preocupação
nos trabalhos especiais é com os ovóides.
· Um Mentor espiritual
nunca se cansa ou se impacienta. Ele aprecia muito quando o Doutrinador
usa de sinceridade, mesmo que para isso tenha que ser rígido.
· Sempre que o Doutrinador
inicia seu trabalho nos Tronos, ionizando o sensitivo a sintonia se
torna mais fácil.
· As mãos
do Doutrinador têm importante função mediúnica.
Por essa razão, não deve erguê-la enquanto está
em trabalho, nem para chamar os pacientes ou encaminhá-los.
Só deve fazer isso para a entrega do sofredor.
· O Doutrinador
deve se manter ligeiramente afastado do sensitivo, pois a Entidade
joga toda a força do trabalho neste médium.
· Não se
pode deixar de fazer a puxada e entrega dos espíritos sofredores,
pois só a partir daí é que as Entidades tomam
conta deles.
· O Doutrinador
funciona como uma turbina que só emite forças.
· A troca de Doutrinadores
nos Tronos, depois do trabalho ter sido iniciado naquele Trono, é
prejudicial. Isso só pode acontecer eventualmente na Mesa de
Doutrina ou na Cura.
· A Corrente Mestra
é ligada quando os dirigentes abrem o trabalho, pois essa Corrente
dá mais força a ele. Essa Corrente funciona também
quando estes trabalhos se tornam pesados.
· Os Doutrinadores
devem trabalhar sob a tutela dos Dirigentes. Não deverá
haver trabalho no Templo sem a fiscalização dos Mestres
Jaguares. Estes, por sua vez, devem estar aptos para o trabalho.
2) MÉDIUNS SENSITIVOS
· As incorporações
não têm valor sem a presença de um Doutrinador.
Dificilmente haverá uma comunicação perfeita
na ausência do Doutrinador, ainda mesmo que o sensitivo não
tenha consciência dela.
· A consciência
durante a incorporação é benéfica, pois
os aparelhos preparados têm condições de assimilar
as mensagens. As incorporações inconscientes são
perigosas e podem levar o sensitivo a quadros prejudiciais. A consciência
do sensitivo eqüivale ao funcionamento do sexto sentido, aos
Mentores do Plano Espiritual.
· O médium
devidamente ionizado pode incorporar um exu, por mais terrível
que seja, que não ficará resíduo algum dessa
incorporação. O sensitivo que não incorporar
sofredores deve passar para o quadro de Doutrina.
· Todo sensitivo
tem uma chave própria para sua incorporação,
de acordo como seu estado, que é bem variável.
· O médium
em desenvolvimento é levado a certa euforia de incorporação.
Esta é provocada pelos Mentores com a finalidade de gastar
parte do fluido e ectoplasma que ele traz retido.
· Só o fluido
do sensitivo congregado a uma ordem Crística e a manipulação
de forças de um Doutrinador bastam para a realização
de uma cura ou desobsessão.
· Há muitos
médiuns que “ajudam” a comunicação.
Apesar disso, o Mentor e a manipulação de forças
continuam presentes. Em outros casos, os médiuns são
forçados a falar, pois enquanto o fazem está sendo expelido
o magnético animal que é necessário nas curas.
· Os médiuns
que não incorporam sofredores fazem o que se chama “animismo”.
· O médium
que tem vida normal (não julga, não bebe e respeita
o trabalho) é um médium equilibrado. Seu ectoplasma
é tão eficiente quanto o de um Guia de Luz.
· Qualquer médium
que trabalha com um Doutrinador convicto entra em perfeita fonia e
faz uma ótima comunicação.
· As Entidades do
Plano Superior não se apresentam com nomes de santos. Se isso
acontecer é porque o médium não entrou em fonia
com o Mentor.
3) CURA
· Médicos
espirituais não têm permissão de fazer diagnósticos
ou de receitarem. O Doutrinador que admitir isso será suspenso
dos trabalhos. O trabalho de Cura se baseia sempre e principalmente
na retirada de ovóides.
· Os trabalhos de
Tronos são puramente de desobsessão e comunicação.
Os ovóides também são retirados nos Tronos.
· Qualquer problema
surgido no decorrer do trabalho deverá ser levado ao conhecimento
do Dirigente do dia.
4) DEFINIÇÕES
· Ovóides
são espíritos que se acrisolam no ódio, tomando
a forma oval e que se tornam semelhantes a uma cabeça de macaco.
O ovóide vai se libertando conforme o trabalho espiritual do
médium ou segundo as operações. No caso de um
ovóide em cobrança dupla, enquanto ele está acrisolado
no corpo do devedor, pode, ao mesmo tempo, entrar em trabalho de possessão
e fazer uma cobrança. Isto acontece em caso de marido e mulher.
Isto é, é preciso que este casal seja de almas gêmeas,
ou sejam transcendentalmente ligados os três - o casal e o ovóide.
5) TRABALHO DE ANGICAL
- NOVAS INSTRUÇÕES
· Abertura normal,
comum, com Presidente determinado. Canto de Mayante e preparação
de médiuns em fila.
· Incorporações
somente na Mesa de Doutrina. Todo o trabalho se desenvolverá
no primeiro Templo.
· Só haverá
Tronos depois que passem os sofredores do Angical.
· Não será
permitida a permanência de pessoas estranhas ao corpo mediúnico
durante o Angical.
· Essas pessoas
poderão ser admitidas aos Tronos depois da passagem de Angical.
Nesse trabalho não poderá haver passagem de sofredores.
6) AVISO AOS MÉDIUNS
· Não haverá
mais trabalho no Templo sem uma equipe de fiscais.
· Os fiscais serão
os Mestres Jaguares.
· Somente os Mestres
Jaguares poderão trabalhar sem a devida censura.
· O médium
não poderá sentir-se à vontade sem a presença
de um Doutrinador Iniciado.
· Os médiuns
que não cumprirem o ritual são proibidos de participar
dos trabalhos no Templo.
7) INSTRUÇÕES
DE TIA NEIVA
· Uma carga magnética
não passa pelo médium de incorporação
sem a puxada do Doutrinador ou sem o consentimento do mesmo.
· Um Doutrinador
iniciado é mais útil ao trabalho do que os Guias. Os
Guias, para que um trabalho seja eficiente, acatam as ordens do Doutrinador
e respeitam essas ordens.
· O médium
de incorporação é um simples instrumento. Ele
não tem, em absoluto, condições de fazer um trabalho
perfeito ou dar uma comunicação idônea sem a presença
de um Doutrinador.
· Com meus olhos
de Clarividente eu não vejo condições curadoras
sem essas perfeitas manipulações de forças e
de ectoplasma que representam o trabalho dos dois tipos de mediunidade.
Existem muitas comunicações perfeitas, pois, graças
a Deus, temos médiuns perfeitos.
· Quando o médium
começa com a euforia da incorporação, ela se
esgota e a comunicação fica perigosa. Seu ectoplasma
fica deficitário e ele não entra em conjunção
com o Doutrinador.
· A função
do Espírito Guia ou Mentor é conjugar o ectoplasma para
a realização das curas.
· O médium
que recebe espírito em qualquer lugar e sem qualquer disciplina
pode até mesmo acertar uma profecia. Nós, porém,
somos profissionais e exigimos essa disciplina. A falta de projeção
do Espiritismo se deu exatamente devido à falta de disciplina.
Assim vêem meus olhos de Clarividente.
· A manipulação
de forças nos trabalhos é perfeita. O sucesso depende
unicamente da humildade e da disciplina de cada médium.
· Se um médium
de incorporação incorporar sem disciplina, o seu Doutrinador
será severamente advertido por mim.
· Fora os Guias
e Mentores, que são espíritos dos Planos Superiores,
não existe a presença de nenhum espírito, no
Templo do Amanhecer, cuja entrega não seja obrigatoriamente
feita pelo Doutrinador.
· Nosso trabalho
é exclusivamente de Doutrina e não aceito, em hipótese
alguma, palestras nos Tronos ou no Templo em geral, dos Doutrinadores
com entidades que sejam doutrinárias. Mesmo fora do Templo,
consta que Doutrinadores fizeram contato com exus e palestraram com
eles. Esses Doutrinadores atrasaram suas vidas, pois esses exus não
se afastam deles.
· A obrigação
do Doutrinador em relação ao exu ou algum espírito
sofredor mais lúcido é fazer a doutrina, conversando
amigavelmente com ele e procurando esclarecê-lo. Deve tornar-se
seu amigo, porém a entrega é obrigatória. Só
assim o Doutrinador ressalva sua responsabilidade perante os Mentores.
· Muitos Doutrinadores
estão com a vida arrasada por causa de irreverência aos
Mentores. Eles querem acender duas velas e, com isso, saem de sua
Doutrina.
· Entre eu e os
exus existem laços de compreensão e respeito. Um Doutrinador,
porém, não é Clarividente e não está
à altura de dialogar com exus, exceto na Doutrina.
· Os médiuns
que não se apresentarem devidamente uniformizados não
poderão participar dos trabalhos no Templo.
· Comportamento
dos médiuns nos Tronos: a) O Doutrinador deve se concentrar,
fazer invocação do Mentor do sensitivo, perguntar o
seu nome (se não estiver familiarizado com ele) e se preparar
em sintonia com o Mentor que vai trabalhar; b) A obrigação
do Doutrinador é esperar que o Mentor faça o trabalho
de ionização. Isso irá facilitar a manipulação
de forças no decorrer do trabalho; c) O Doutrinador deverá
ficar atento às palavras do Mentor, porém não
deve ficar com o rosto muito perto do médium ou do paciente.
Ele deve saber que isso significa, de um lado, consciência e,
de outro, alheamento e mais respeito; d) O Doutrinador nunca deve
admitir profecias quanto ao campo profissional. Primeiro, porque um
Mentor jamais profetiza ou decide as coisas para pessoas desconhecidas
e, segundo, porque nem mesmo Pai Seta Branca conhece a reação
humana, que é imprevisível; e) O Doutrinador positivo
deve preocupar-se apenas com o sensitivo, ajudá-lo numa incorporação
perfeita. Como mencionei acima, ele depende muito da mesma Corrente.
· Observação:
Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não devem
se preocupar com o número de pessoas que entram e saem da Corrente.
É natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas
corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer
Iniciação e usar o escudo iniciático, etc. Sua
mente, porém, não está preparada e seus chakras
não chegam a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e
vai embora. Não se preocupem: com a mesma euforia que entram,
eles saem! Aos poucos eu irei explicando isso a vocês. Aqui
só ficará quem tiver convicção, pois Pai
Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milênio.
Por isso, só ficará aquele que é realmente um
escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com essa breve
passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são
ajudados.
· Repito: A posição
do Doutrinador é tão responsável como a do Mentor.
(Tia Neiva, 9.6.74)
INSTRUTOR
No Livro dos Provérbios
(16-23) encontramos: “O coração do sábio
instrui a sua boca, e os seus lábios promovem a instrução!”
É muito grande a responsabilidade de um Mestre Instrutor, uma
vez que de sua instrução dependerá a trajetória
de muitos espíritos, encarnados e desencarnados, na Corrente.
Existem mestres veteranos que acham ter adquirido a condição
de instrutor pelo seu tempo na Doutrina. Errado, e a preocupação
dos responsáveis pelas instruções, em todos os
Templos do Amanhecer, deve ser a de ter mestres capacitados a ensinar,
a saber transmitir as coisas básicas de nossa Corrente, com
respeito, clareza e dentro de uma mesma linguagem, em perfeita harmonia,
pois cada um médium que chega, a qualquer tempo, traz uma bagagem
transcendental que, sem a Clarividente, não temos como aferir,
e isso não depende de sua personalidade, de sua posição
social, de sua formação profissional ou de seu nível
cultural. O que está acontecendo, entretanto, é que
por consequência da chegada de médiuns com maior capacidade
intelectual, está o instrutor sendo exigido mais e mais no
nível de suas explanações, a fim de satisfazer
dúvidas e questionamentos de mentes mais abertas e trabalhadas
pelos diversos ramos do conhecimento humano. Isso gera uma complicada
situação, principalmente se o instrutor, acomodado em
seu tempo de serviço à Doutrina, não se preocupa
com o aprofundamento de seus conhecimentos, nem em fazer uma reciclagem,
sem estar consciente de que nossa Doutrina é muito mais Ciência
do que Religião. O verdadeiro instrutor sempre busca aprimorar
seus conceitos e sabe que somos “mestres ensinando mestres”,
isto é, não existe uma qualquer situação
de superioridade. Em cada aula, em cada contato com os médiuns
sob sua responsabilidade, o instrutor procura se fazer entender e,
com simplicidade, deve estar aberto à recepção
de muitas novidades que lhe chegarão daquele grupo. Esta é
a correta postura mental do instrutor. Não se envaidecer do
que sabe - ou pensa que sabe - e nem se colocar num pedestal se achando
superior àqueles que estão chegando, ávidos pelos
conhecimentos fundamentais da Doutrina. A outra preocupação
do Mestre Instrutor deve ser com sua conduta doutrinária, evitando
palavras e gestos não condizentes com a Corrente, além
de saber manter à distância, com respeito e carinho,
pessoas que se deixam levar por fantasias e entusiasmo - e por ações
de irmãozinhos cobradores - e procuram um envolvimento emocional.
Muitos Doutrinadores se deixaram conduzir a abismos tenebrosos pelas
palavras gentis, sorrisos e manifestações de carinho
de jovens bonitas que lhe foram confiadas para receber suas instruções.
O melhor é não se arriscar, mantendo-se alerta, sabendo
localizar o perigo e cuidando para que aquele olhar ardente não
se transforme numa enorme fogueira que irá devorar-lhe a alma
e destruir sua vida. A mente do Doutrinador está preparada
para tudo, desde que sob a disciplina da conduta doutrinária
e perfeita sintonia com seus Mentores. O que fizer fora disso, é
por sua própria vontade, por seu livre arbítrio, e terá
que prestar contas. O Curso de Pré-Centúria tem Instrutores
devidamente preparados e autorizados pelo 1º Mestre Jaguar (Veja:
CENTÚRIA)
CARTA AOS MESTRES INSTRUTORES
OS PRIMEIROS PASSOS PARA
O DESENVOLVIMENTO: Vão entrando os ASPIRANTES! Aspirante é
um médium que, segundo a espiritualidade, está prestes
a se desenvolver. Vão se sentando em lugar previamente preparado.
Após receberem a prática do 1º Mestre Tumuchy,
os Instrutores, contados por falanges, os vão conduzindo e
colocando a palavra em seus corações. O médium,
em geral, tem a mediunidade na mente, e é hora de tirar os
seus reflexos negativos pelos positivos, com muito cuidado, sem apavorá-los.
Tudo é Deus, tudo é bom, desde que não se insista
em andar errado. Dizemos que a mediunidade é um fator biológico,
que se altera no plexo mil vezes, do seu infeliz condutor, daqueles
a quem chamamos de grandes médiuns! Sim, esta mediunidade,
alterada por qualquer desequilíbrio psíquico, começa
a encharcar o fígado, o baço, enfim, se fazendo cada
vez mais infeliz. Ser um Doutrinador... Ser um Apará... Estão
na mesma situação! Não há distinção
de mediunidade, porque os plexos são idênticos. Não
há diferença, absolutamente, a ponto de levar longe
suas manifestações. Agora, por exemplo: o Apará
ficar como Doutrinador? Sim! Enquanto Doutrinador, com manifestações
de um Apará, são irradiações de um médium
passista e, justamente, os perigos: não recebe diretamente
do Preto Velho e fica com manifestações alteradas, fato
que não se passa aqui na Doutrina. As consagrações
lhe modificam, seja qual for o caso. Quanto ao Apará insistir
em ser Doutrina, tudo bem. A perda é bem menor, porque está
livre de uma interferência. A interferência é proveniente
do aparelho com preocupações, sem conhecimento ou vaidoso.
Qualquer espírito penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas
infelicidades poderá fazer!... E de seu plexo nada poderá
oferecer. Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto de deixá-la.
O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará.
A interferência de um espírito cobrador em um Trono,
como inúmeros casos que eu conheço, por displicência
do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o Doutrinador
é a única testemunha defesa. A mediunidade deverá
ser desenvolvida somente no Templo, com os Instrutores. Os médiuns
Aspirantes devem, em primeiro lugar, receber as explicações
sobre o Desenvolvimento do seu fenômeno mediúnico. Por
exemplo, como era feito antes e está sendo feito atualmente:
Primeiro, o sermão ou aula de prática; depois a técnica,
sob os olhos e ao alcance dos Instrutores, quando e sempre lhes explicando
o fenômeno do extrasensorial, que o Apará não
vai ver sua incorporação, e que tudo vem de Deus, e
só de Deus. Filho, procure dialogar com o Aspirante, sem intrometer-se
em sua vida particular, ensinando-o a respeitar a família -
não o documento de casamento. Seja humano acima de tudo, pois
a religião consiste em respeito moral. Respeite uma mulher.
Se não houver respeito ou se desrespeitar uma ninfa, é
como desrespeitar toda a guarda de Pai João, é tê-lo
no seu calcanhar, o que não é bom, porque eles não
nos castigam, porém nos deixam à mercê de nossos
carmas! Certa vez uma mulher, de uns vinte anos de idade, que odiava
o marido, sem poder extravasar seus sentimentos, pois ele jurou matá-la
se ela o abandonasse, chegou aqui para desenvolver. Seu mestre Instrutor
lhe fez uma proposta, ou avançou o sinal da Doutrina, e a mulher
começou a gritar... Levantou-se o problema como fenômeno,
porém, o caso era outro... E somente agora, com a Prisão,
o Instrutor se libertou de sua tão grande falha. O médium,
quando está aflorando a sua mediunidade, fica perigoso. Seja
homem ou mulher. A maioria dos casais se desentendem nesta triste
fase, sem observar que neste período é que mais recebem
vibrações e podem, inclusive, ser atraídos para
terreiros, dependendo de suas mentalidades. O Instrutor, o mestre
que se destina, na Lei do Auxílio, a esta espécie de
trabalho, realiza o mais difícil, e sua lei passa a ser Humildade,
Tolerância e Amor, e tem que usar um pouco mais de Psicologia.
O médium sempre tem razão, sob seus aspectos, e fica
intolerante por isso. Os mestres Instrutores nada têm a ver
com a situação dos médiuns. Porém, sim,
em se tratando de um obsidiado. O Doutrinador está se preparando
para não ter dúvidas - essa a minha insistência!
Nos enfermos, pela atuação de uma projeção
negativa, obsessiva, a tendência é confundir o ambiente
para que não se obtenha um diagnóstico preciso para
levar a vítima ao seu objetivo. Não é muito fácil
distinguir a situação precisa do caso. É verdade
que a razão não se afasta de Deus. Deus é absolutamente
Fé e absolutamente Razão! Vem, então, o caso
dos esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mal mais comum
em nossos dias. É um caso perigoso de ser diagnosticado, pois
são supersticiosos. É difícil, porém,
com carinho e força, tudo evolui. Deve ser analisada sem qualquer
comentário ao alcance do paciente. Existe a esquizofrenia por
uma pena passiva; a esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária
- a mais perigosa, porque envolve toda a família. É
um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se
reajustando. Nobres entre nobres, espíritos de reais tiranos!
E, por último, a esquizofrenia de Horus: O portador é
todo diferente, é o mais complicado de todos os médiuns,
criando um porte altaneiro, procurando discutir suas teses e, muitas
vezes, nos deixa incapacitados de um raciocínio normal. Chegamos
até a pensar que suas explicações são
convincentes. É preciso, então, uma psicologia toda
especial: Fazer-se humilde, fingindo gostar de seus esclarecimentos,
mas, sem perder tempo, instruí-lo sobre a Doutrina, explicando-lhe
a elevação cabalística e fazendo-a em seu favor.
Esta eu identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso
rei egípcio. Falamos em animismo. Para nós não
existe animismo, isto é, comunicação do próprio
aparelho. O aparelho, quando está fora de sintonia espiritual
ou anímico, os espíritos sem luz têm mais acesso
sobre ele, de maneira que o seu padrão fica obsidiado ou obsedado.
O obsidiado tem a possessão, ou melhor, algum espírito
perseguindo ou protegendo, chamando-o à responsabilidade. Vem,
então, a história de um médium obsedado. É
bem parecido com o esquizofrênico, de maneira que ele vai se
desenvolvendo e vai melhorando. O obsedado por elítrio tem
sua cura feita pela manipulação de forças mântricas
desobsessivas, passes e, também, por medicamentos. Agora, vem
a história do obsedado que se diz às portas da morte
e, inclusive, leva os médicos a crerem e a encharcá-lo
com psicotrópicos, choques, etc. A este, pouco podemos fazer.
Vem o psíquico que se sente infeliz, desprezado, mal amado:
Este é fácil - desenvolve, e tudo bem... Logo que chegamos
aqui no Vale, um casal muito lindo. Ela, granfiníssima, universitária,
veio desenvolver com convicções kadercistas. Estes pacientes,
cujos pais já tinham feito de tudo parta ajudar, disseram para
a gente: Nós não conhecemos isso, pois somos católicos.
Contudo, a moça desenvolveu, fez a sua cobrança, e saiu
bem melhor. Saiu porque os pais estavam envergonhados com sua filha
num ambiente que diziam umbandista. Por último, ela se apaixonou
por outro e deu um grande dissabor aos pais. Estes que eu falo acima,
dificilmente continuam na Corrente. Sim, dificilmente se afirmam.
Falando melhor no obsidiado, um espírito de Luz pode obsidiar
um médium. Um Caboclo, da Falange Pena Branca, que tem as suas
técnicas, pode permitir que um cobrador se infiltre no seu
tutelado e levá-lo à obsessão, caso ele esteja
caminhando para a sua própria destruição. Este
médium, cuja obsessão foi permitida pelo seu próprio
Mentor, entra sempre carregado pelos seus familiares, que o acham
muito mal. A falta de religião dos seus pais o fez assim. Sua
cura pode ser bem difícil, ou bem fácil, desde que ele,
o portador, se conscientize. Ocorre, ainda, o médium epiléptico.
É uma das cobranças mais sofridas, em determinadas fases
da Lua. Na Lua Nova, por exemplo, o portador fica vulnerável
e a passagem é segura. Não há Doutrina. Porém,
as energias de suas heranças transcendentais o curam. Há,
também, meu filho, o perigo dos videntes, que muito nos fascinam.
Cuidado, porque, no médium em decadência, a deformação
da mente é total. Em consequência, por este desequilíbrio,
se apresentam projeções, vozes, etc. No caminho desta
nova jornada, por momentos, podemos sentir o absurdo e o contraditório
em nossas condições humana e social. Porém, tão
logo haja uma disciplina doutrinária ao alcance deste mundo,
veremos juntos o Céu e a Terra. Teremos que sofrer para vencer
as superstições das religiões mal acabadas, religiões
que perderam a confiança pela falta de doutrina, religiões
que pararam no tempo e no espaço! Falamos nos fanáticos:
São fáceis de curar, caso a sua família não
lhe aborreça e comece a amá-lo. Estes médiuns
carregam consigo enorme falange de sofredores religiosos. Não
podemos comentar, abertamente, na presença de parentes ou dos
enfermos psíquicos. Temos que trabalhar sem comentários
na Lei do Auxílio. O médium em desenvolvimento se manifesta
pela projeção luminosa e nunca pela projeção
de espíritos sofredores, isto é, nunca pelas trevas.
Somente os luminosos Iniciados podem, com seus instrumentos, fazer
uma projeção em fonia e manifestar-se em um aparelho.
É algo tão puro que eu tenho ordens de Jesus para dizer:
Está incorporado! Posso, também, deixar de dizer ou
de revelar um quadro, com medo da repercussão. As grandes questões
que se apresentam às mentes e como são aplicadas ficam
gravadas. Podemos dizer, também, que as vibrações
simples ou individuais podem juntar-se em harmonia e formar, coletivamente,
um círculo maior. Quanto maior o número de vibrações
positivas, maior o poder de resistir à ação das
forças contrárias. A força, seja qual for o modo
de aplicar, é o poder de todas as coisas. Destaca-se que, quanto
maior for o círculo das forças espirituais que rodeiam
o Homem, maior será sua proteção das forças
contrárias. As forças harmoniosas se atraem e as contrárias
se repelem. Meu filho, a mais grandiosa tarefa que temos é
a conquista silenciosa desta Doutrina, cultivando a conduta doutrinária.
Vamos dar prosseguimento à exposição relativa
aos fluídos, chegando-se sempre na sua atuação
no seio da individualidade. Estamos na matéria densa e na análise
de suas doutrinas tenham toda a consideração e psicologia
possíveis. O narrador conta a sua história com amor
para transmitir o máximo de seu encanto. O Doutrinador não
é simplesmente um Doutrinador, porque o coração
do Homem é um santuário de Deus vivo. O certo é
que todas as vidas individuais são centros de consciência
na vida única. A sensibilidade afetiva se encontra em todas
as formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e,
por conseguinte, aí proliferam o amor e a sabedoria. Meu filho,
nossa obra chegou, agora, a um plano superior de desenvolvimento espiritual,
superior aos ensinamentos elementares e às simples manifestações.
É chegada a hora dos Grandes Iniciados. Veremos, num futuro
próximo, grandes acontecimentos que se desencadearão
aos nossos pés, fenômenos que vão nos ligar deste
mundo a outro. Salve Deus, meu mestre Instrutor! Tenha esta cartinha
para a sua individualidade. (Tia Neiva, 13.9.84)
INTELECTO
Enquanto a inteligência
(*) se volta para os aspectos mais científicos e experimentais
da Psicologia, o intelecto compreende os aspectos mais filosóficos
e metafísicos da vida mental, sendo a capacidade e atividade
do conhecimento do Homem, utilizada pelos pensamentos previamente
à experiência, responsável pelas idéias
inatas e pela reunião das consideradas verdades profundas e
corretas. Tem uma função receptiva, que torna inteligíveis
as percepções sensoriais e sensitivas, e outra produtiva,
que atua pelo pensamento e transforma em atos e ações
o conhecimento acumulado. Quanto mais trabalhado o intelecto, maior
a dificuldade de aceitar as coisas simples e diretas da nossa Doutrina.
Procurar a razão e a lógica de trabalhos e fenômenos
se torna um desafio para o intelecto de médiuns com mais cultura,
e é um esforço a mais para os instrutores, que têm
a obrigação de explicar como funciona nossa Corrente.
Quanto mais elevado o nível cultural, maiores preconceitos
e reações são encontrados. O médium sem
cultura formal, tendo apenas o conhecimento de como deve se entregar
na Lei do Auxílio, é levado pelo amor, pela tolerância
e pela humildade, sem questionamentos, tornando-se perfeito instrumento
da Espiritualidade. Na medida em que sobe o nível do intelecto,
maiores se tornam as dificuldades e os questionamentos. É comum
o Homem intelectual se tornar orgulhoso de seus conhecimentos, do
que chama Sabedoria (*). Todavia, a Sabedoria independe do intelecto
e do nível cultural de quem quer que seja. O intelectual deixa
sua sensibilidade em segundo lugar, não se importando com o
que vê, mas, sim, com suas idéias, isto é, observa
o mundo sob uma ótica cerebral e ideológica, em lugar
de sentimental. Usualmente, entra em choques, principalmente na Doutrina,
pela supervalorização do comportamento, da ética
e da moral, esquecido de que a caridade e a misericórdia nos
ensinam o poder negativo das críticas e julgamentos, sabendo
que todos estamos submissos à Lei de Causa e Efeito e, assim,
o amor incondicional é nosso único caminho. Veja Energia
Mental.
· “Porém,
positivamente, em nome de Jesus, por mais que o ser humano se eleve
para conhecer, por mais que estude, pouco poderá atingir em
fenômenos extrafísicos. Em toda a extensão infinita
do espaço, a mente ou a clarividência avança até
certo ponto, sempre na dependência de valores mediúnicos
de extra evolução. Porém, nada se perde. Tudo
já está criado. Somente há transformações
da matéria e a evolução das forças, mesmo
assim na combinação, em sintonia.” (Tia Neiva,
28.6.77)
INTELIGÊNCIA
Enquanto o intelecto compreende
os aspectos mais filosóficos e metafísicos da vida mental,
a inteligência se volta para os aspectos mais científicos
e experimentais da Psicologia, sendo o instrumento básico do
raciocínio (*), constituindo-se na capacidade do indivíduo
de se aprofundar no exame de tudo que a sua consciência percebe.
Assim, raciocínio e inteligência são fatores de
verificação de nossa mente, sendo o pensamento a forma
de expressão. A inteligência tem dois componentes básicos:
1) a capacidade de obter e acumular experiências, que vai dar
ao indivíduo a condição de compreender as relações
entre os diversos elementos de uma mesma situação; e
2) a forma como aplicar positivamente as experiências adquiridas
e retidas na memória, adaptando tudo o que obteve pela percepção
para a realização de objetivos determinados ou para
evitar ou solucionar problemas em nossas jornadas. As duas funções
fundamentais da inteligência compreendem uma adaptadora e inovadora
- os processos psíquicos adaptados com sucesso a situações
novas - e uma ordenadora e reguladora - poder de captar as relações
e de as ordenar logicamente. Como funções associadas,
temos: a) aquisição de experiências: atenção,
capacidade de retenção, distinção e vivência;
b) ordenação das experiências: combinação,
harmonização e crítica; c) na conservação
das experiências: memória; e d) na aplicação
das experiências: reconhecimento de situações,
juízo, sentido comum, livre arbítrio, conduta doutrinária.
Veja Energia Mental.
· “Todos desejam
triunfar na Vida e na Morte! Enquanto uns reagem diante do fracasso,
outros se deixam abater. Nossos triunfos são medidos pelas
nossas tendências em prosseguir na luta e na habilidade de que
somos capazes, enquanto ao fracasso dizemos as nossas inconformações.
Na luta franca, mental, podemos muito bem dominar as nossas paixões,
os nossos desejos. No domínio de nossa inteligência,
conseguimos alcançar o que queremos. Não nos expondo
ao egoísmo, podemos controlar os nossos sentimentos, sofrendo
menos, é claro. Sim, filho, porque em tudo temos uma razão!”
(Tia Neiva, s/d)
· “Conhecendo
bem as leis e forças da cabala, às vezes nos admiramos
tanto porque certos Homens, que tiveram a graça de ser inteligentes,
no entanto preferem viver com suas almas presas nos estreitos limites
do corpo humano, resistindo até mesmo ao esforço dos
poderes superiores. O medo do ridículo é provocado pelo
orgulho. Não sabe o Homem que seria mais inteligente se aprofundar
para criar.” (Tia Neiva, s/d)
· “Sim, por
mais que os seres humanos dêem expansão aos seus conhecimentos,
por mais que estudem e por mais que se aprofundem, não poderão
penetrar na limitada posição que ocupam em toda a sua
existência. E digo existência somente neste planeta. Sim,
falo na individualidade, em toda a sua extensão infinita. A
mente pode avançar até certo ponto, mas fica sempre
sem atingir a realidade da meta, não abrange a sua concepção,
sempre sem atingir a meta extrema. A inteligência já
pode compreender o que está sendo revelado pela CIÊNCIA
ETÉRICA, que vem se materializando.” (Tia Neiva, 18.11.77)
INTERFERÊNCIA
Quando o médium
de incorporação não está equilibrado ou
quando o Doutrinador não está em sintonia com o trabalho,
pode ocorrer a interferência na comunicação, normalmente
por ação de um obsessor - ou do Apará, ou do
Doutrinador ou do próprio paciente, no caso dos Tronos, onde
mais acontece. Interferindo quase insensivelmente, o espírito
cobrador ou obsessor age em lugar do Mentor, falando e manipulando
como se fosse ele, porém transmitindo uma mensagem que irá
criar desarmonia, através de palavras falsas e situações
fictícias, gerando impactos e sofrimento a quem a recebe. O
sofredor é um espírito doente, desequilibrado, que nos
responsabiliza por sua situação. Com a permissão
da Espiritualidade Maior, age dessa forma, provocando uma interferência,
possível de se apresentar por culpa dos médiuns mal
preparados ou desatentos, que terão sua responsabilidade no
acontecimento. O Doutrinador atento, sente quando muda a vibração,
mesmo que, aparentemente, pareça que nada mudou na incorporação.
O Apará também tem seu autocontrole, mas a responsabilidade
maior é a do Doutrinador. Por isso, antes de ir para os Tronos,
os médiuns devem passar pela Mesa Evangélica ou, caso
não seja possível, fazer pelo menos cinco minutos de
concentração e harmonização no Castelo
do Silêncio.
INTEROCEPTÍVEL
O Interoceptível
é o fator de equilíbrio do ser humano e, especialmente,
do médium. A energia chega pelos dois chakras - o da Vida e
o da Morte, situados em nossas têmporas direita e esquerda,
respectivamente, e é dosada pelo Interoceptível, que
liga esses dois chakras aos demais chakras e aos centros nervosos,
sendo mesclada à corrente mediúnica. O Interoceptível
deve manter as forças do Jeovah Branco - a Vida - e do Jeovah
Negro - a Morte - em perfeito equilíbrio, como um líquido
dentro de um tubo de nível. Jeovah Branco é o poder
da Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, voltado para o Bem, para o
auxílio, em qualquer nível, de nossos irmãos
encarnados e desencarnados, que se manifesta no médium equilibrado
e dentro da correta conduta doutrinária. Jeovah Negro é
o poder das Trevas, da Morte, que se manifesta envolvendo todo o potencial
do médium, levando-o a desatinos e ações maléficas,
propiciando desastres que podem comprometer não só aquela
reencarnação mas, também, determinando o leilão
(*) daquele espírito ou até mesmo sua desintegração
(*). Pela má conduta e pelos maus pensamentos, a força
de equilíbrio do Interoceptível se desfaz, levando aquele
espírito a de transformar em eficiente instrumento das Trevas
pela discórdia e desarmonia que gera ao seu redor. Quando estamos
com padrão elevado, dentro da conduta doutrinária, trabalhando
com amor, a Linha da Vida está atuante. Se deixamos nos levar
pelos maus pensamentos e vibrações, fazendo julgamentos
e saindo de uma conduta correta, a Linha da Vida se desequilibra,
aumentando o nível da energia proveniente do Jeovah Negro -
o chakra da Morte. Quando o médium se ioniza com o perfume,
molhando esses dois chakras com os dedos, na realidade está
ampliando a capacidade de recepção desses vórtices,
ao mesmo tempo protegendo-os. Após molhar os chakras, abre
os braços e emite: “Oh, Simiromba, meu Pai, me consagre
e me ionize de todo e qualquer mal!”
· “Todos somos
livres para obter a força do equilíbrio da razão,
insinuando, à vezes, um falso comportamento, logo acusado pelo
seu INTEROCEPTÍVEL. Sim, o Interoceptível é a
linha de comando da vida e da morte! Se o Homem, em toda a sua estrutura,
pudesse pesar somente para envolver os grandes espíritos...
Nada, ninguém está só. Cada criatura recebe de
acordo com aquilo que dá. Devemos ter a mente sempre segura.
A mente enferma produz o constante desequilíbrio. Não
constrói. Acontece, então, a desagregação
das células do Interoceptível, afetando o corpo físico,
porque o corpo espiritual é quem organiza e mantém o
corpo humano. Contém as idéias, diretrizes, a estrutura,
as funções biológicas e psicológicas dos
vivos. É incrível as coisas que se desagregam em virtude
da mente conturbada. Este fenômeno de manter a individualidade
- a conservação ou reprodução da alma
- depende da disposição afetiva, caráter, gostos,
inclinações elevadas com amor e raciocínio.”
(Tia Neiva, s/d)
· “Sim, filho,
o desenvolvido recebe sua emissão. Emissão é
um canal na linha horizontal, que capta as forças que atravessam
o neutrom. O médium desenvolvido é responsável
por dois canais de emissão que se cruzam e estão ligados
em seu Interoceptível, formado o seu equilíbrio na conduta
doutrinária.(...) Sim, o Interoceptível é como
uma balança, cujo fiel é nossa cabeça. Pesando
só terra, entra em desequilíbrio!” (Tia Neiva,
8.4.79)
· “O corpo
físico é ornamentado pela herança transcendental,
que é o charme. Quando fazemos consagrações estamos
justamente buscando nossas heranças. (...) Quero lembrar-lhe
que nem toda força que se desagrega é tudo de bom, como
acontece em nossos plexos. Existem em nós forças em
pontos vitais que quando se desagregam é tudo de mal! Lembre-se
do interoceptível e as forças incríveis que se
desagregam quando nós nos desequilibramos. Nem preciso explicar:
é tudo de mal!” (Tia Neiva, 3.6.84)
INTOLERÂNCIA
A intolerância é
o estado da falta de tolerância (*), a intransigência
que torna o Homem hostil, austero, ríspido e severo para com
tudo que o cerca. Sua energia mental se deteriora, de modo que não
admite opiniões divergentes das suas, tanto em questões
simples como nas de caráter social, político ou religioso.
A intolerância não resolve problema algum. Com nossas
reações ásperas e duras, vamos gerando reações
violentas ao nosso redor, ampliando o número de adversários
e tornando nossa existência uma verdadeira tortura. Pela intransigência
se produzem os maiores dramas da Terra, envolvendo espíritos
que reencarnaram em conflitos, em reajustes que só podem ser
solucionados com amor, tolerância e humildade. Somente com a
conscientização, abrindo a mente e o coração
para a Doutrina de Jesus, treinando sua percepção e
seu autojulgamento para bem orientar suas ações e suas
palavras, pode o Homem ir se afastando da intolerância e, consequentemente,
aliviar sua faixa cármica. Permanecendo na intolerância,
agrava seu carma, causa dores e destruição ao seu redor,
comprometendo toda a sua encarnação. Se não formos
intolerantes com o nosso próximo, ele poderá se entender
melhor conosco, mantendo sua serenidade. Quando não formos
entendidos, temos que ter paciência e seguir nossa jornada sem
medo, sem mágoas (*) e sem ressentimentos (*). Se tivermos
de discutir algo, vamos considerar o direito que cada um tem de ser
ouvido e ter sua opinião sobre o assunto, com a convicção
de que ninguém é dono da verdade, e vamos ouvir com
paciência e discutir com serenidade, sem intolerância
nem irritação. Não devemos deixar nos dominar
pela raiva, pelo rancor ou pela mágoa, frutos da intolerância
que causam desequilíbrios vibracionais que vão nos prejudicar,
gerando males físicos e emocionais. A manutenção
da calma e da serenidade sempre nos ajudará em nossa jornada.
Quando nos entregamos às dificuldades e às dores, passamos
a alimentar pensamentos negativos que nos levam à intolerância
e ao sofrimento. Lembremo-nos de que nós e os demais temos
nossas imperfeições. Não vamos desprezar nem
ofender aqueles que se nos apresentam com falhas e, sim, buscar ajudá-los
para que se recuperem das oportunidades que já perderam por
essas falhas.
INTUIÇÃO
A intuição
designa o modo de um conhecimento imediato, tanto no contato de um
acontecimento presente como na penetração de uma realidade
existente, um conhecimento instantâneo, podendo ser de duas
naturezas: sensível ou sensorial, quando se refere à
percepção plena de fenômenos materiais; e inteligível
ou intelectual, quando o Homem penetra em seu próprio ser,
contatando sua individualidade com os espíritos que o acompanham.
Na Psicologia, foi classificada, por Jung, como Gestalt, o resultado
de uma organização interna, espontânea e inata
que dá ao Homem uma certa tendência para a origem das
coisas e o pressentimento de sua evolução e dos acontecimentos.
É uma função que não atua por raciocínio,
sendo irracional como a sensação, preenchendo lacunas
da percepção sensorial. Jesus disse (Mateus, X, 16 a
20): “Eis que eu vos mando como ovelhas no meio de lobos. Sede
prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Guardai-vos,
porém, dos Homens. Arrastar-vos-ão para os seus tribunais
e vos açoitarão nas suas sinagogas, e por minha causa
sereis levados à presença dos governadores e dos reis,
para lhes servirdes, a eles a aos gentios, de testemunho. Quando vos
levarem, não cuideis como ou o que haveis de falar. Porque
naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer. Porque
não sois vós que haveis de falar, mas o Espírito
de vosso Pai é o que fala em vós.” Ao mesmo tempo
em que advertia os apóstolos para suas missões, o Divino
e Amado Mestre esclarecia o que é a intuição,
como vista em nossa Doutrina: a ligação, o principal
canal por onde fluem as informações diretamente dos
planos espirituais para o médium equilibrado. Pela intuição
agem os Mentores, os Cavaleiros, as Guias Missionárias, os
Ministros, enfim, toda a Espiritualidade, nos momentos precisos e
decisivos da vida do médium. Não ocorre interferência
nem mistificação, porque é uma ligação
direta. Pela intuição se faz, também, a ligação
entre a individualidade e a personalidade. Esta só tem a experiência
de uma vida inteiramente condicionada pelo carma. A individualidade
tem a experiência de todas as vidas que o espírito viveu,
tendo ainda a vantagem de não estar condicionada a um mundo
físico. Quando, por sua conduta doutrinária, o Homem
se liga à sua individualidade, pelo canal interativo, chegam
a ele as mensagens de uma longa experiência, exaustivamente
vivida, e o Homem erra muito menos. Quando o médium manipula
com mais intensidade a força da Terra num baixo padrão
vibratório, seu interoceptível fica saturado de ectoplasma
pesado e o Homem perde a agilidade mental, a sensibilidade da intuição,
ficando cego e surdo, aguçando seus instintos anímicos
e reduzindo a condições precárias seus contatos
com a individualidade. No médium desenvolvido, isso resulta
em lapsos agudos de consciência e distúrbios orgânicos.
O médium fica inquieto, desarmonizado, tenso, chegando a se
revoltar, voltando-se contra os outros, esquecido do que Tia Neiva
dizia com freqüência: “Em qualquer hipótese,
volte-se contra si mesmo!....”
INVEJA
Existem muitos sentimentos
negativos atormentando a nossa jornada, mas o mais prejudicial é
a inveja, que induz o Homem a ficar triste com o bem ou a se alegrar
com o mal de seus irmãos, levando-o a atos desastrosos, a destruir
vidas e faz com que ele busque anular ou inutilizar os esforços
de progresso moral e material daqueles que estão ao seu redor.
Considerada como um dos pecados capitais pela Bíblia (Jó,
II, 16), esta a considera como a mãe de ciúmes, malquerenças,
maledicências, discórdias e ódios A inveja é
poderoso veneno que destrói a mente por sua própria
vibração (*): aquele que é invejoso, ao desejar
a queda de seu irmão, emite uma vibração de ódio
que, pela Lei de Causa e Efeito, a ele retorna, com a mesma intensidade,
fazendo com que sua vida se torne um rosário de dores. Complexado
e desajustado, o invejoso tenta destruir o que seu irmão conseguiu,
o que ele gostaria de conseguir mas não tem capacidade nem
força de vontade para tal. O invejoso é o Homem sem
potencial e sem confiança que deseja, apenas, ver-se livre
daquele que, a seu ver, obstrui sua personalidade vazia. Não
admite que alguém realize alguma obra de valor, que alguém
se destaque, enfim, só pensa em sua própria projeção.
A inveja é uma falha na própria individualidade, que
se projeta na personalidade, fazendo com que o Homem se torne incapaz
de assimilar as condições básicas de convivência
e de fraternidade.
· “Não,
minhas filhas, ninguém gosta de ser servido por fracos e infelizes.
Só conhecemos que estamos evoluídos quando não
estamos nos preocupando com os erros de nossos vizinhos. Porque o
ciúme ou a inveja é falta de confiança em nós
mesmos. Vamos, filhas, vamos trabalhar, mas fazendo da nossa missão
o nosso sacerdócio.” (Tia Neiva, 6.6.80 - divulgada em
18.2.81)
INVOCAÇÕES
Quando precisamos de algo
dos Planos Espirituais, podemos orar, emitir uma prece ou fazer uma
invocação. Como a prece é sempre ritualística
e a oração é a harmonização com
o Divino, devemos invocar quando se faz necessário pedir auxílio
ou proteção, implorar para que os Planos Espirituais
nos emitam as forças de que necessitamos num momento preciso
de nossa jornada. Tia Neiva escreveu algumas invocações
e nos instruiu para que escolhêssemos as frases que julgássemos
necessárias para nossas invocações:
Ó, SENHOR, QUERO
ME ENCONTRAR COMIGO MESMO!
QUERO SENTIR O AMOR EM
TODO O MEU SER!
QUERO FAZER A EXPIAÇÃO
DOS MEUS ERROS,
ATÉ DOS MEUS PENSAMENTOS!...
E DEPOIS FORMAR NO MEU
SOL INTERIOR O MEU ALEDÁ,
PORQUE O SOL, A LUA E
AS ESTRELAS SE FAMILIARIZARAM EM MIM,
QUE NO INFINITO, DURANTE
O SEU CICLO, NÃO SE ESCONDEM,
NÀO DESCANSAM,
PARA NOS ILUMINAR...
Ó, JESUS, SÓ
EM TI PODEREI ME ENCONTRAR,
PORQUE SÓ EM TI
VIVE A LUZ ETERNA!...
Ó, BENDITA LUZ
DO REINO CENTRAL!
FORÇA ABSOLUTA
QUE VEM DE DEUS MISERICORDIOSO!
EMITE EM MEU CORAÇÃO,
PARA QUE EU POSSA CONSERVAR
A TOLERÂNCIA E A COMPREENSÃO...
QUE TODO O AMOR FRATERNAL,
DA HERANÇA TRANSCENDENTAL,
POSSA IMPREGNAR O MEU
SOL INTERIOR, FAZENDO-SE SENTIR
O PRAZER DESTE MUNDO QUE
AINDA VIVE O MEU PLEXO FÍSICO...
EMITE, TAMBÉM,
Ó, SIMIROMBA MEU PAI,
O MEU ANODAÊ, QUE
ME DÁ A ALEGRIA DE VIVER
E FORTALECE OS TRÊS
REINOS DE MINHA NATUREZA!
Ó, GRANDE ORIENTE
DE OXALÁ!
FAZE COM QUE AS FORÇAS
SE MOVIMENTEM EM MEU FAVOR E, COM ELAS,
EU POSSA ME DESLOCAR PARA
OUTROS MUNDOS,
TAMBÉM EM FAVOR
DE ALGUÉM MENOS ESCLARECIDO OU QUE,
NECESSITADO DA FORÇA
LUZ DO JAGUAR, POSSA DISPOR DO MEU AMOR!
Ó, SIMIROMBA MEU
PAI!
ESTA É A HORA DE
MINHA MEDITAÇÃO E QUE ME FAZ LEMBRAR
OS MEUS ENTES QUERIDOS,
OS MEUS AMORES
E AQUELES QUE SE DIZEM
MEUS INIMIGOS!...
SINTO AS FORÇAS
QUE SE DESLOCAM E PROJETAM EM TODO O MEU SER,
FAZENDO-ME FELIZ!... SALVE
DEUS!
(Tia Neiva, 29.1.79)
IONIZAÇÃO
Ionização
é o ato de produzir cargas positivas com a finalidade de decompor
cargas negativas, e é usada, em nossa Corrente, para depurar
a aura do Apará, principalmente no trabalho dos Tronos. Antes
da incorporação, o Doutrinador leva suas mãos
ao plexo e as estende para a frente, sobre a cabeça do Apará,
com o cuidado para não tocar nos cabelos, falando: “Louvado
seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”, e as trás de volta,
rodeando a cabeça do Apará pela direita e pela esquerda,
agindo na aura do médium, a fim de retirar impurezas dessa
aura, retornando suas mãos ao plexo, onde é feita a
descarga, assim eliminando cargas negativas ou forças esparsas
diluídas naquela aura que poderiam atrapalhar a projeção
dos Mentores e ampliar a ação de espíritos sofredores
que iriam incorporar. Tão logo incorpora, o Mentor faz, também,
a ionização do seu aparelho. Nos casos de incorporação
de poderosos irmãos das Trevas, os Espíritos Superiores
fazem a ionização do Apará com o objetivo de
aumentar sua resistência e proteger seu plexo.
IRMÃ LÍVIA
Segundo explicação
de Tia Neiva, Irmã Lívia é uma missionária
que se destinou a cuidar dos Jaguares recém-desencarnados,
recebendo-os quando chegam da Terra, em seus primeiros impactos nos
mundos espirituais. Com estreita ligação com o grande
Oráculo de Simiromba, Irmã Lívia se desdobra
no atendimento aos mais necessitados, como se pode ver na História
de Ditinho (veja Suplemento I), em seu albergue no limiar do Vale
das Sombras, onde uma poderosa barreira magnética detém
os Bandidos do Espaço. Ao lado de outras irmãs missionárias,
Irmã Lívia se desloca nas grandes amacês, buscando
a energia de nossa Estrela Candente, principalmente captando os fluídos
ectoplasmáticos evangélicos que são emanados
pelas emissões e cantos dos Jaguares, que dão suas procedências
e doutrinam, mesmo inconscientes, especialmente depois de 1982, quando
realizamos o 1º Ciclo Iniciático do Jaguar a Caminho de
Deus. Koatay 108 nos revelou que, em 1967, teve o seu primeiro encontro
com Irmã Lívia.
IRRADIAÇÃO
Irradiação
é a força residual que permanece no médium após
uma incorporação. Se tiver sido a de um sofredor, é
neutralizada pelo passe magnético; se a de um Espírito
de Luz, antes da aplicação do passe magnético
o Apará deve fazer uma manipulação dessa força,
enviando-a, através da mentalização (*), para
pessoas que precisem de alguma ajuda, para seu lar, para hospitais
e presídios. Na Doutrina do Amanhecer denomina-se irradiação,
também, à sensação que invade o médium,
tanto Apará como Doutrinador, decorrente das vibrações
(*) projetadas por um espírito que quer a oportunidade de uma
incorporação.