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índice acima o assunto de sua pesquisa.
Na Estrela
Candente (*), é poderosa energia, formando maravilhoso arco-íris pelos diversos
padrões vibratórios de que é portadora, envolvendo o recinto, partindo do lado esquerdo
da Cabine de Comando, contornando os limites da Estrela, dos Quadrantes,
chegando até à Pirâmide, de onde retorna, margeando o Lago de Yemanjá e
voltando à direita da Cabine. Sob o comando de OXUM MARÊ - Orixá XANGÔ, que tem
o poder das Forças da Terra -, o Abaluê protege todo o recinto da Estrela
Candente de qualquer interferência externa.
Na Lei do Abatá, de 29.4.85, Tia Neiva estabeleceu o
horário entre 8 horas da manhã e 10 horas da noite, sendo que um mesmo grupo só
poderia repetir outro Abatá com três horas de intervalo do seu último trabalho.
Os Trinos Presidentes Triada, conforme consta no Livro de Leis para os Abatás
dos Mestres e das Missionárias, estabeleceram os horários de 10 a 12 e de 15 às
19 horas para a realização de Abatás, cabendo lembrar que: só deve participar
de um Abatá a ninfa ou mestre que tiver consagrado a Centúria; dos Abatás do dia da Bênção de Pai Seta
Branca deverão participar componentes de outras três falanges missionárias que
tenham feito a corte no interior do Templo, e as Dharman Oxinto serão, no
mínimo, duas - uma para comandar e outra para participar com o Canto das
Dharman Oxinto, uma vez que a Comandante emitirá o canto próprio do Abatá. Isso
se faz necessário porque as ninfas deverão conduzir as forças das Legiões
chegadas com a Corte de Pai Seta Branca, que se somam às forças normalmente
atuantes nos Abatás de outros dias; o Abatá pode ser realizado em qualquer
lugar, a critério de seu comandante. Segundo Tia Neiva, em carta de 20.4.85, os
componentes devem “passear nas casas, seguir por todo este Vale, fazendo-se
espadas vivas e resplandecentes”. O Abatá não é para ser exclusivamente feito
em encruzilhadas, pois, conforme consta no Livro de Leis, no capítulo do Abatá
(item 1.3) e Abatá das Missionárias (2.4), o local será escolhido pelo Mestre
ou pela Ninfa Comandante, por sua estratégia. Onde for necessário um forte
trabalho curador e/ou desobsessivo - diante da casa, na rua, ou até mesmo em
uma varanda ou em uma garagem - ali pode ser realizado um Abatá. Até pelas
condições de grande impacto de forças espirituais que predominam nas
encruzilhadas, um trabalho só deverá ali ser realizado por um grupo de mestres
muito firmes e conscientes da sua responsabilidade, para evitar consequências
desagradáveis. Todavia, em outubro/96, o Trino Araken determinou que os Abatás
fossem realizados sempre nas encruzilhadas, fazendo-os em outros locais somente
em casos especiais. Por decisão dos Trinos Presidentes Triada, de 3.10.98, o
Abatá das Missionárias deverá ser realizado, apenas, com componentes de uma
única falange, desde que não esteja com a indumentária de prisioneira. A
prisioneira poderá participar do Abatá convencional comandado pelos Jaguares.
Considerando a quantidade de escalas
que a ninfa missionária está obrigada a cumprir, a partir de 1.11.98 seria
escalada apenas uma falange missionária por dia, para a realização do Abatá,
ficando a critério da Primeira de falange a quantidade de Abatás a realizar.
Todavia, em abril/99, o Livro de Leis estabeleceu a escala para três falanges
missionárias. Independentemente da escala, outras falanges missionárias, a
critério de suas Primeiras e Adjuntos de Apoio, poderão realizar, também, o
Abatá, desde que seja previamente comunicado ao 1º ou 2º Devas, conforme recomenda
Tia Neiva. Muitos comandantes se direcionam para o Sol, mas deve o comando
estar voltado para a nascente do Sol. O convite para as emissões fica a
critério da Comandante, mas vale lembrar de que deve ser dada prioridade para a
Ninfa Sol ser chamada antes do Mestre Ajanã. Nos Templos do Amanhecer que ainda
não dispõem da Corrente Mestra, pode ser realizado um Abatá, na forma prevista
no Livro de Leis. No Abatá de Ninfas Missionárias, a que estiver no comando faz
a harmonização inicial e sua emissão, mas não o canto de sua falange e, sim, o
canto especial:
JESUS,
DIVINO E AMADO MESTRE!
ESTA É A
HORA FELIZ DE MINHA VIDA, DE NOSSAS VIDAS!...
PORQUE,
JESUS, NOS SENTIMOS A PRÓPRIA ENERGIA
PARA A
FELICIDADE DOS POVOS,
AO LADO DO
CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA,
O PODER DESOBSESSIVO
DOS CEGOS,
DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS!...
E, PARA A
HARMONIA DESTE ABATÁ,
EMITO,
JESUS, ESTE MANTRA UNIVERSAL: (emite o Pai Nosso)
·
“O Abatá é um
trabalho de forças que se deslocam em eflúvios curadores da Legião de Mestre
Lázaro. É, também, uma energia vital, extra-etérica, manipulada na conduta de
uma emissão, forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico. É, também,
uma força esparsa para os que gostam de brincar! Engrandece muito o médium em sua vida material. Se muitos abrirem
suas emissões, aumentarão as heranças transcendentais e os fenômenos também
irão aumentando, ou melhor, irão crescendo e iluminando. Sem muita precisão de
horários, um Koatay 108 Harpásios e os demais componentes que sentirem
necessidade podem realizar este trabalho Indiano, dos homens andarilhos, que
diziam: no ciclo de um Abatá tem um povo
celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros, negociantes, enfim, tudo o que o
Homem precisa na sua hora. O Abatá cura todas as dores!” (Tia Neiva, 22.4.84)
·
“Lá (no Vale Negro, no Canal Vermelho) tinha
comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e vibrando em outros aqui
na Terra. Um triste espetáculo. Aquele trabalho constante. Grupos enormes
fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões. (...) Uma das coisas
mais bonitas que vejo ultimamente são os Cavaleiros Caçadores da Legião de
Mestre Lázaro. E acredite, filho, que estamos chegando ao tempo dos Caçadores! Mas, para chegar a esse tempo é preciso o
Abatá dos Caçadores. É preciso que o Jaguar conheça bem seus sentimentos, suas
vibrações, e se desarme contra seus vizinhos, sabendo que o Homem-Luz só está
evoluindo quando não mais se preocupa com o seu vizinho.” (Tia Neiva, 11.9.84)
·
“O Abatá é
um trabalho de muita precisão e harmonia, em que se deslocam eflúvios curadores
das Legiões do Mundos Verdes. É, também, energia extra-etérica, manipulada na
conduta doutrinária de uma emissão. São forças centrífugas que podem fazer um
fenômeno físico, distribuindo eflúvios por
todo este Vale, por toda esta Brasília, para benefício dos hospitais,
presídios, sanatórios, onde houver necessidade de tudo que precisarem das Legiões
de Deus Todo Poderoso e dos luminosos Quintos de Jesus. Na Índia antiga houve
uma época em que o povo, em fase de
decadência, foi submetido a grandes catástrofes e enfermidades. A
Espiritualidade, procurando favorecer àquele povo, programou o surgimento dos
grandes Abatás. Os homens santos, missionários, peregrinavam pelas aldeias e
pelas casas e, em rituais precisos, distribuíam a cura desobsessiva dos
enfermos, dos cegos, dos mudos e dos incompreendidos, dizendo: no ciclo de um
Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros, negociantes,
enfim, tudo que o Homem precisa na sua hora.”
(Tia Neiva, 19.9.85)
Agindo nas
Consagrações da Estrela Candente (*), é a força que permite a reintegração de
cargas pesadas e a recuperação dos espíritos atraídos para a Amacê, onde se
recompõem após atravessar o portal de desintegração - a Elipse - da Estrela.
Age de forma radiante, mas não atinge o médium, que está protegido por sua
indumentária. Trabalha cruzada com energia cósmica vital, permitindo a
recuperação dos espíritos ali recolhidos, harmoniosamente, sem lhes dar choques
ou traumas.
A Abertura
da Corrente Mestra (*) e dos Retiros e Trabalhos Oficiais está no Livro de
Leis. Ressalte-se, apenas, a importância do fiel cumprimento dos horários, e,
especialmente, a poderosa energia que é trazida pela Corrente Mestra, destinada
à perfeita realização de todos os trabalhos.
A preparação do médium é, não raro, confundida com “abertura” do
trabalho. Para isso, veja PREPARAÇÃO. Sempre que houver uma reunião de mestres e/ou ninfas para
tratar de assuntos doutrinários, ou para a execução de um trabalho especial,
deve-se ter o maior cuidado com a sua abertura. No Livro de Leis temos as
CHAVES (*) para abertura e encerramento dos trabalhos, que devem seu usadas com
precisão. Iniciando, antes de se fazer uso de uma chave, deve-se proceder à harmonização do grupo, acalmando os ânimos
e buscando a ligação com os Mentores de cada um, pela mentalização, pelas
palavras apaziguadoras e direcionamento das energias mentais de cada um dos
presentes para o equilíbrio do grupo. Caso não seja preciso usar uma chave de
abertura de trabalho, de qualquer forma uma abertura se faz com a harmonização
e emissão de um a três dos participantes e, pelo menos, um Pai Nosso. Com isso
se consegue erguer eficaz proteção magnética para o grupo, além de reforçar a
presença dos Mentores para iluminação do evento. Ao terminar, procede-se ao
encerramento, com agradecimento por
tudo que foi recebido e transmitido. Pode, conforme a situação, ser
feita uma Contagem ou a Prece de Simiromba, com três elevações, ou, se for o
caso, usar apenas a chave para o encerramento. No caso de uma incorporação em
casa, envolvendo somente um doutrinador e um apará, deve ser feita a abertura
com a emissão dos dois, seguida de um
Pai Nosso e da Prece de Simiromba. O doutrinador faz a ionização do apará, e,
ao terminar o trabalho, aplica-lhe o passe magnético, para, em seguida,
encerrar o trabalho com um agradecimento às Entidades que lhes proporcionaram
aquela oportunidade.
CHAVE (ABERTURA E ENCERRAMENTO):
Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo! (3 VEZES) (1)
Em nome de Deus Pai Todo
Poderoso,
De Nosso Senhor Jesus Cristo
e da Virgem Santíssima,
De Pai Seta Branca e Mãe
Yara,
Da Corrente Indiana do
Espaço,
Das Correntes Brancas do
Oriente Maior,
Em nome dos Mentores
responsáveis por este trabalho, (2)
Eu, (emissão do mestre),
tenho por aberto (ou encerrado)
este trabalho (nome do
trabalho)
Pedindo a Ti, Jesus Divino e
Amado Mestre,
Que ilumine a minha
consciência,
Para que santificado seja o
meu espírito algum dia.
Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo (3 VEZES)
(1) Na abertura do TRABALHO OFICIAL não se emite
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO no início da Chave; somente no final.
(2) Nas aberturas de TRABALHO OFICIAL, INTERCÂMBIOS
DO RETIRO e do JULGAMENTO, é acrescentado, antes da emissão, o seguinte trecho:
...DE NOSSA MÃE CLARIVIDENTE,
DO 1º MESTRE SOL TRINO TUMUCHY,
DO 1º MESTRE JAGUAR TRINO ARAKEM,
DO 1º MESTRE SOL TRINO SUMANÃ
E DO JAGUAR MESTRE SOL,
1º DOUTRINADOR DESTE AMANHECER, TRINO AJARÃ,...
Denominamos
abismos às regiões do interior da Terra e do fundo dos mares onde habitam
milhões de criaturas, veículos de espíritos conscientes, que agem, pensam,
sentem e se entrosam de diversas maneiras com o plano físico da Terra,
influenciando o Homem de acordo com as eras (*) em que estão fixados e seus
graus de evolução. A cada mudança de era, adotam novas táticas para a
consecução de seus planos de domínio da Terra, como acontece com os cientistas
que estão desenvolvendo os processos de clonagem (*). Uma dessas perigosas
legiões é a dos Falcões (*). Existem, também, os homens-peixes, que vivem sob
os mares polares e têm inteligência quase humana, que objetivam derreter as
geleiras e inundar a Terra pela elevação do nível das águas. Vivem sem
consciência de suas dimensões, perdidos numa realidade fantástica, absorvidos
pelas ambições e pelos valores materiais e temporais.
Toda
reencarnação obedece a um plano, sendo uma das principais metas o reajuste
daquele espírito que renasce na Terra com seus pais, seu grupo familiar,
proporcionando-lhe oportunidades de redenção e progresso espiritual. Pela
Misericórdia de Deus, aquele espírito retorna para conviver com antigos
inimigos e litigantes de outras encarnações, buscando aliviar os rancores, os
ódios, aliviando seu carma. O espírito aguarda ansiosamente o momento de
renascer, confiante no compromisso que assumiu, no Plano Espiritual, em
conjunto com seus futuros pais. Pela covardia, pela violência, o aborto é um
crime terrível. Por mais dramática ou trágica a situação em que a mulher fique
grávida, não há como, sob o ponto de vista espiritual, defender o aborto. Quando Jesus disse: NÃO MATARÁS - incluiu
nesta sentença a totalidade das decisões da Justiça dos Homens, tais como pena
de morte e aborto. Foi feito um filme que apresenta cenas de um feto de três
meses destruído pelo sistema de aspiração. Com o nome de “The Silent Scream”
(traduzido para Grito Silencioso), este filme mudou muitas cabeças dos que
defendiam o aborto, pois mostrava o terror que o feto traduzia em movimentos de
fuga do instrumento que o procurava no interior do útero, inclusive abrindo sua
boca como que em grito desesperado, acabando por ser sugado e destruído. Esse era
um drama do qual a câmera só podia
mostrar o que estava ocorrendo no plano
físico. No plano espiritual, como nos instruiu Koatay 108, existe todo um
planejamento para o nascimento de mais uma criança. A concentração do fluido
cósmico em várias camadas vibratórias, a escolha de seus pais - e a consequente
aceitação destes, enfim, todo um complexo programa envolve um nascimento no
plano físico. Ora, se a gestação é
fruto de ato criminoso, irresponsável ou leviano no plano físico, quem pode
esclarecer tal envolvimento no plano espiritual? Aquele malfeitor, estuprador, que gerou com ódio uma criança em
sua vítima, certamente tem envolvimento transcendental com aqueles espíritos -
o da mulher que engravidou e o do filho que gerou. Os defensores da legalização
do aborto alegam que a mulher agredida deve decidir pela interrupção ou não da
gravidez. E igualmente nos casos em que surge uma gravidez inesperada e não
programada, fruto de um imprevisto, numa ligação legal, querem dar à mulher o poder de decisão sobre
a realização do aborto em um hospital, com toda a segurança. Até aí, sob o
ponto de vista social, está correto esse cuidado, uma vez que a quase
totalidade dos abortos se faz de maneira rudimentar e sem higiene, em locais
sem qualquer segurança para a mulher. Ora, se por seu livre arbítrio, ela quer
provocar o aborto, cabe à sociedade garantir condições adequadas para o fato.
Todavia, são acontecimentos que não podem ser julgados somente no plano físico,
pois compreendem muitos aspectos diversos no plano espiritual. Se no momento da
concepção já são colocados na aura daquele ser em formação os elítrios que
tiveram sua oportunidade de reajuste, com o aborto aquele espírito deixa de ter
sua vida, de seguir sua jornada, acertando reajustes e dívidas do passado,
liquidando toda a programação espiritual. Isso faz com que os elítrios,
frustrados pela perda do objetivo, que iriam atuar no espírito da criança,
passem a atuar na mãe que fez o aborto, causando sérios problemas emocionais e
físicos, que, na maior parte, se refletem na família. A maioria dos casos de
câncer uterino é produzida por elítrios
residuais de abortos. E é importante ressaltar o aspecto de revolta daquele
espírito que ia reencarnar, que pode se tornar um obsessor da mãe - ou do pai -
causando sérias perturbações na vida familiar e no lar. Vale a pena, também,
observar as consequências nocivas do aborto não apenas nas mulheres mas também em seus companheiros, que em
grande maioria são indutores desse crime, por comodidade e por aspectos financeiros.
Para o correto planejamento familiar existem diversos e seguros procedimentos
para evitar a gravidez. Jamais deveria ser
utilizado o aborto. No triste
quadro do comprometimento espiritual se incluem médicos, parteiras e outros elementos que se valem do desespero
de muitas mulheres, e se aproveitam da situação para ganhar dinheiro realizando
o aborto, nem sempre com mínimas condições de segurança e higiene, o que causa
a invalidez e morte de milhares de mulheres anualmente. Por isso, pais que recebem
a gravidez prematura de uma filha como uma tragédia que deve ter o desfecho
criminoso de um aborto; maridos ou companheiros que forçam suas mulheres a
abortar, pelo ponto de vista economico ou social; os responsáveis pelas
“fábricas de anjinhos”, locais que se transformam em terríveis cavernas, com
espíritos do submundo atuando em todos aqueles seres encarnados; enfim, todos
os que se envolvem, de uma forma ou de outra, num processo físico de aborto,
estão irremediavelmente unidos em grave crime espiritual, cuja cobrança será
feita, cedo ou tarde, padecendo sofrimentos imprevisíveis, tanto nesta quanto
em outras vidas, pelos espíritos envolvidos nesses acontecimentos.
ACAMBUÊ é uma
consagração da Estrela Candente (*) completa, com 108 pares ocupando os
Esquifes. Sua importância é como a de um dínamo funcionando a plena capacidade.
No Acambuê, a intensidade das energias emitidas é tão grande que atingem
lugares remotos da Terra, levando seus benefícios. Na Unificação, quando,
normalmente, se faz um Acambuê, a energia gerada pela Estrela e pelos
Quadrantes pode realizar grandes fenômenos por todo o planeta, na Lei do
Auxílio. As forças se deslocam com tal intensidade que chegam a ultrapassar os
limites da Terra, penetrando no Universo. Quando são feitas as consagrações sem
se conseguir formar um Acambuê,
realiza-se um AFOGÊ.
Conforme
mensagem de Koatay 108, de 5.2.83, os Cavaleiros Adelanos deverão cuidar da
manutenção dos trabalhos nos TRONOS VERMELHOS e AMARELOS e do CASTELO DO
SILÊNCIO. Este trabalho evangélico e desobsessivo deverá ter assistência
constante, bem como a conservação do Castelo do Silêncio.
COMPONENTES: Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas
escravas (Adelanas) que se decidirem por assumir esta responsabilidade.
ATRIBUIÇÕES:
·
Os Cavaleiros Adelanos
deverão participar ao Executivo a
necessidade de reparos físicos naqueles setores de trabalho;
·
Observar a manutenção
diária destes setores;
·
Observar para que não
falte o necessário - sal, perfume e velas;
·
Observar a regularidade
dos rituais conforme a Lei;
·
Irmanar-se aos
Comandantes do Dia, convidando outros mestres e ninfas e contribuindo com sua
própria participação na realização dos trabalhos sob sua manutenção.
Os Trinos
Adelanos deverão comunicar ao Adjunto Maior as ocorrências dentro de seu grupo
e as que se referem às suas tarefas. O Grupo deverá se conscientizar de sua
missão e, em reunião, escalar Trinos e Cavaleiros para a execução de suas
tarefas, de maneira que todos os dias estejam, no Templo, representantes do
grupo, observando, primeiramente, à escala do Executivo ou do Adjunto.
·
“Meus
mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei,
nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim
quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das
palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na
Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo,
humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe.
Vocês são a palavra, a minha palavra,
com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)
·
“Filho,
vamos começar nos primeiros passos para uma vida missionária. Filho, seja você
mesmo a descobrir a sua estrada na Vida, sem profetas ou profetizas. Descubra o
seu próprio caminho e ande com suas próprias pernas. Desperte para a Vida, a
verdadeira Vida! Não desanime à frente dos obstáculos. Os obstáculos são
atraídos pela força do nosso triste pensamento! Não se impressione com os
sonhos e não fique a querer interpretá-los. O sonho é uma arma dos
supersticiosos. Procure o lado bom da vida, seja otimista. Procure subir e
espere sempre o melhor. Com o coração esperançoso, teremos todas as coisas
nobres que desejarmos. Filho, o que desejo é transmitir um pouco desta
sabedoria que a Vida Iniciática nos tem proporcionado nesta jornada!” (Tia
Neiva, 17.6.83)
Quando Tia
Neiva foi preparada na Alta Magia, foi levada por Humarran ao Oráculo de
Simiromba e ali recebeu o direito de trazer a Estrela Candente e de formar os
Trinos, que seriam os representantes das nossas Raízes, o que se seguiu da
ordem superior para fazer os Adjuntos. A formação de Adjuntos Koatay 108 (atualmente Arcanos) foi feita para
estabelecer uma hierarquia dentro da Corrente, um elo de sustentação das
forças, cada um recebendo sua consagração que o ligou a um Ministro. Passou,
assim, a se constituir no poder básico
da Corrente do Amanhecer, sendo seus componentes integrados pelos médiuns -
Doutrinadores e Aparás - que a ele devem filiar-se após o Curso de
Pré-Centúria. Os Adjuntos Presidentes de Templos Externos já compõem seu povo
com a totalidade dos médiuns locais.
·
“Sabendo que
tudo que atinge a Humanidade tem a sua Raiz ou Adjunto, que trabalha
distintamente em seus Oráculos, em sintonia cabalística, vamos, meu filho,
penetrar no mundo encantado de Simiromba, nosso Pai e de seus Ministros.
Removendo séculos, encontraremos, dos nossos antepassados, suas heranças nos
destinos que nos cercam. Você, meu filho, denominado ADJUNTO DO JAGUAR, ORÁCULO
DO AMANHECER!” (Tia Neiva, 1.9.77)
No dia 1º de
maio de 1978, na Estrela Candente, foram consagrados os Adjuntos Rama, e, em 23
de julho do mesmo ano, foram consagrados os povos dos Adjuntos Koatay 108 -
Arjuna-Rama -, que receberam também a sua Lei, em ritual feito por Tia Neiva,
realizada na Cabala especialmente construída para sua realização, junto à
Estrela Candente. Nas explicações sobre o ritual, Koatay 108 esclareceu:
·
“Uma grande
tribo partia para a guerra de suas novas conquistas quando um despertar de amor
a fez voltar até o Santuário, pedindo a Amon-Rá que abençoasse aquele povo.
Esta Iniciação, atravessando séculos, chegou até aqui! Arjuna-Rama entra no
Oráculo - ou Santuário, com uma lança na mão, escoltado por ninfas Dharman Oxinto.
No portão do Santuário pergunta à I Solitária Yuricy se pode se espiritualizar.
Esta vai à presença do Sacerdote, que está com os poderes de Koatay 108, que
lhe responde: se for por bem, diga-lhe que entre! Ele entra e recebe os poderes
que lhe são merecidos, sal e perfume, pelas seguintes palavras: EU TE CONSAGRO
KOATAY 108! Em seguida, toma o vinho e vai até o Trino, que lhe concede a graça
pedindo que traga à sua frente o seu povo, a sua tropa, como disse Amon-Rá,
fazendo daquele valente comandante de outrora um Arjuna-Rama. Depois do
consentimento do Trino, volta ao Santuário, onde Koatay 108 ou seu
representante lhe dará a Lei, que significa o Roteiro de sua Jornada. Com a
mudança de seus sentimentos, vai pedir outra vez a Koatay 108 para espiritualizar
seu povo, que entra no Santuário e se espiritualiza. Arjuna-Rama recebe o sal e
o vinho e, em frente aos seus Capu-Anês - Sétimos Raios - faz, de joelhos, seu
termo: o Juramento. Então, segue com o seu povo”. (VEJA: RECONSAGRAÇÃO)
·
“Salve Deus!
Oh, Jesus, nesta bendita hora, em que as forças se movimentam para consagração
deste meu sacerdócio, eu, o menor de teus servos, ponho em Tuas mãos os meus
pensamentos e todo o meu amor, para que a força suprema do Mestre Jaguar possa dominar
todo o meu ser. Jesus! Remontando séculos, chego até aqui para cumprir as Leis
do Amanhecer. Oh, Deus Onipotente, criador de todo o Universo! Eu, Jaguar
(...), acabo de receber de minha Mãe Clarividente este sacerdócio, que me
levantará o título de (...), na Linha de (...), e a força se fará dentro de
mim, para que eu possa cumprir os encantos do Amanhecer. Jesus, que o meu Sol
Interior não se afaste do Teu! Resplandeça, sempre, a luz da caridade e do
amor! Que a tolerância e a humildade encontrem acesso em todo o meu ser!
Confiante nos poderes dos Grandes Iniciados, não me faltará o raio
resplandecente dos Ramsés e Amon-Rá. Raio de Araken! Poder de Aton! Oráculo de
Simiromba! Aqui, de joelhos me prostro aos Teus pés, seguro pelos laços da Alta
Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, na esperança de uma Nova Era. Neste
instante, me sinto consagrado pela força dos encantos do Amanhecer e, de ombros
erguidos, seguirei minha jornada. Salve Deus, minha Mãe Clarividente! Juro
seguir o teu roteiro nesta caminhada para um rico Terceiro Milênio,
doutrinando, emanando e curando, transformando a dor no caminho de nossa
evolução. Cuidarei, com respeito, desta Seta Imaculada que cultivaste em teu
seio, há vinte anos, para me fazer (...). Eu, Mestre Jaguar desta congregação,
a tua bênção, minha Mãe! Com ternura, prometo: Ninguém jamais poderá
contaminar-se por mim! Salve Deus!”
·
“O Adjunto
tem toda a regalia na Doutrina e em suas inovações que quiser. Porém, tem que respeitar
as Leis e os regulamentos internos. Sendo Adjunto, seus direitos envolvem todos
os trabalhos existentes na Corrente Indiana do Oriente Maior, na Linha do
Amanhecer, quero dizer: Linha Iniciática. A Corrente Mestra vem da Corrente
Indiana do Oriente Maior. Simiromba é a junção de sete Raízes universais.
Quando Simiromba se desloca, na sua ordem vão também se deslocando as Raízes,
segundo sua necessidade, porque, filho, saiba pois, que as forças não se
deslocam em vão. Segundo posso explicar, cada Raiz tem o seu conceito, porque
atrai sempre a origem. É uma honra atender a Simiromba! Por conseguinte, há,
inclusive, precisão na escolha ou na necessidade. Os Grandes Iniciados são
precisos. Posso afirmar que há, inclusive, uma técnica. Eles não deslocam uma
força indevidamente e, por isso, não devemos invocar. Invocamos sem saber o que
merecemos. Porém, eles sabem, com precisão, do que precisamos. Uma Raiz é algo,
por exemplo, como um estado de acomodação de forças em movimento de destaque.
Podemos considerar que as Raízes foram formadas pelos Grandes Iniciados na
Terra, assim como nós estamos tentando homogeneizar a Raiz do Amanhecer, bem
como, também, uma contagem para um Adjunto. Uma contagem só se forma pelos
seguintes médiuns: Orixá, na Linha Afro, Arjuna-Rama, na Corrente Indiana, que
tem como sinônimo o Primeiro Sétimo, Adjunto Koatay 108 Arjuna-Rama (tradução:
Multiplicação Divina); VII Raio - D’Havaki Gita (tradução: Ilimitado); VI Raio
- D’Hira (tradução: Continuação). As Ninfas Sol Yuricy são as ninfas
classificadas para as invocações e consagrações.” (Tia Neiva, 23.7.78)
·
“Desejo-lhe
um próspero ano novo, ano de progresso, ano de amor, com harmonia em todos os
sentidos, na vida e na morte. Saiba, pois, que tua vida, num conjunto de
harmonia, se estende na melodia universal, sendo do físico ao etero-magnético,
sempre conquistando, sempre descortinando tudo aquilo que traduz vidas em seus
mistérios. Fostes colocado Adjunto, na força vingadora de KOATAY 108, para a
grande revelação de um mundo em desenvolvimento. Desejo, filho, que as forças
dos encantados rebrilhe sobre teu Sol Interior, dispondo-se no Terceiro deste
Sétimo. Ninguém deverá conhecer o manejar de tua espada. Ninguém poderá
arrebatar do teu punho os mantras silenciosos que arrancaste do seio de tua Mãe
KOATAY 108. Mestre Jaguar, é chegada a hora. As forças se movimentam nos três
reinos desta natureza. Os planetas já se destinam em direção de tua orbe.
Marche, filho, portanto, com este objetivo, desta estrada culminante na lei de
auxílio. Filho... Filho querido do meu coração, filho de Esparta , Jaguar Rama 2000, que na regência de um povo
seguirás impune, mesmo que seja preciso atravessar o vale das sombras da morte.
Jesus, o sol da vida, emitindo sobre os Raios de Araken irá despertar os seres que ora ainda vivem
sob os vossos pés, sempre confiante em teu amor, filho meu. Sobre o azul do
céu, mantras, mil mantras, que virão como espadas luminosas, colocar-se-ão ao
teu punho, filho meu, para que possas levantar do teu pé o Homem arraigado em
sua terra natal. A raiz que ainda não se transformou em gota medicinal, a
roseira que ainda não brotou a sua rosa..., a palmeira que soube balançar as
suas palmas... Emitir o sol, a ave do inverno que não pode revoar... a terra
arada que ainda não teve forças de vingar sua semente..., o homem que ainda não
recebeu a sua graça. Tua missão, teu sacerdócio exige tudo que disse acima, o
que ainda não é tempo de dizer. Todo amor nesta marcha , neste NOVO AMANHECER,
que depende de conheceres a ti mesmo, para melhor emitires a humildade, a
tolerância e o amor, que é a Lei de tua
regência. Todo o universo ouve o teu sagrado juramento, que fizeste com as
seguintes palavras: Oh, fira-me quando o
meu pensamento afastar-se de ti. E mais, ao tomar o cálice: Este é o teu sangue! Ninguém jamais poderá
contaminar-se por mim. De Deus terás tudo por estas palavras. Teu PAI SETA BRANCA, em CRISTO
JESUS, SIMIROMBA, também em teu amor. (30 DE DEZEMBRO DE 1978)
·
“A jumba
representa a força decrescente: pelo lado direito, contamos com os Sétimos
decrescentes; pelo lado esquerdo, os VI Raios vibratórios; as duas do meio
representam o poder giratório de Koatay 108 na Linha de Simiromba. Os Sétimos Raios se representam na pluma que está
equilibrando a ponta do Radar. As duas luas representam as duas forças
energéticas do nosso planeta - o Sol e a Lua - no simbolismo de Adjuração e
Ajanã, com a Cruz de Ançanta em frente, de pé, representando os três mistérios
da Divindade. A Cruz de Ançanta é a Chave da Vida e, também, a Chave do Vale
dos Reis, de Ramsés, de Akinaton e Amon-Rá, trazido pelo Trino de Irishin, onde
se formou o Adjunto de Jurema. Os olhos traduzem visão ampla, clareza. Os
raios, a força decrescente dos Grandes Iniciados de Araken. O escudo com duas
espadas - a Espada do Bem e a do Mal. O Sol Simétrico representa a força da
Corrente Indiana do Oriente Maior. O livro e a pena, a Ciência e a Sabedoria. A
taça, a força iniciática do Prana. O negro, o simbolismo da força oculta do
pensamento.” (Tia Neiva, s/d)
·
“Ministro,
Legião, Terceiro Sétimo, força vibradora. Digo, força vibradora decrescente
giradora. Força decrescente que se desenvolve pela energia dos grandes
atributos da Terra. São forças que se desagregam e se emitem em outras legiões.
Em Koatay 108 percorre a necessidade onde cabe chegar a evolução de cada
Adjunto que ainda pertence à Terra (não é preciso dizer que ainda pertence à
Terra: falando em Koatay 108 falamos em Adjuntos nos carreiros terrestres). As
legiões, onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na Terra, são
responsáveis por ele. Sim, desde que ele (Adjunto) disponha de uma força
decrescente. Porque o Adjunto Koatay 108 dispõe de uma energia que é designada
a grandes fenômenos extrasensoriais. Esta força se expande porque o Adjunto
Koatay 108 gera do Primeiro para o Terceiro. Digo: Primeiro para o Terceiro é
força decrescente. Por conseguinte, gera força energética. Energética é força
de energia vital ou força do Jaguar. Essa energia é uma força, quando emitida
em um ritual religioso - a força do Jaguar!
Falando-se em energia, devemos saber que há poucas espécies de energias.
Energia, como se sabe, só o Homem na Terra dispõe. Sim, energia! Tudo é
energia. Não há boa nem má - ela existe. Depende de seu estado, da natureza, da
hora, de quem e como emite a energia. A energia que sobe do Primeiro para o
Terceiro Plano, que eu conheço pelos meus olhos de clarividente, é única e
exclusivamente a do Jaguar Consagrado, que emite até sua Legião, na Linha do
Auxílio, para beneficiar outros da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre
Jaguar desenvolve na emissão, ou melhor, emite em seu canto, é captada nas
pequenas estações de sua Legião para servir em socorro dos grandes vales da incompreensão,
dos necessitados em Cristo Jesus. Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é o
meu Terceiro Sétimo, é o que é MEU. É
do que dispõe a minha abertura e a dos demais que precisam de mim, digo,
em nome de qualquer emissão de um mestre consagrado. Toda força decrescente de
um Adjunto segue pelo que é SEU, o SEU Aledá, o SEU posto de receptividade na
linha do SEU Adjunto. Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em
minha linha decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É
MEU, o que cabe, por Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em
harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ, que servirá aos meus dependentes num
mesmo conjunto de forças. Um só Aledá, de pequenas estações, na proporção do
meu amor e na harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu SOL
INTERIOR. Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha
estação, o meu Aledá. Por que - podem perguntar - somente um Adjunto consagrado
em seu povo decrescente? Porque somente um povo decrescente consagrado em uma
força poderá emitir a sua energia no
que É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada, na amplidão do que é seu, o
seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo. Não há condições de um mestre, sem as suas
devidas consagrações, atingir o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam,
uma vez que tudo é Ciência, precisão e amor. Mesmo porque a receptividade ou
energia dessa natureza, na qual estamos, é extraída da força extra-cósmica que
reina nos três reinos de nossa natureza. O ectoplasma a envolve, dando a
faculdade para ultrapassar as barreiras do neutrôm e chegar ao reino prometido.
Não há fenômenos sem a causa porque não há causas sem o fenômeno! E, dentro
destes princípios, pensamos que valem a pena nossos esforços. O menor trabalho
de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu, aqui no mundo físico. A grandeza,
mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus
Cristo, tem registrado: são as chegadas dessas forças nas origens, onde quer
que haja necessidade. Porque essa força - ENERGIA VITAL - é a libertação do
espirito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados,
das vibrações da Terra.” (Tia Neiva,
9.10.79)
·
“Filhos,
jovens Adjuntos Koatay 108! Adjunto é um governo. Ele governa pelo amor e pela
justiça, dando-se a cada um segundo as suas obras. Se o Adjunto irradia amor,
ele entra no Primeiro Ciclo; se ele emite o seu desequilíbrio, afasta-se do
Ciclo.(...) Sim, meu filho, Adjunto Koatay 108: há três graus de hierarquia,
como há três portas no Templo! Há três Raios de Luz, há três Forças da
Natureza. Estas forças são governadas pela Justiça e pela Ordem, dando a cada
um segundo as suas obras. O Templo é a realização da Verdade e da Razão sobre a
Terra. Por ele o Homem domina a Ciência e, pela Sabedoria, emana seus
conhecimentos. O teu padrão, meu querido Adjunto, é o princípio e o fim de tua
obra, de tua missão! Entenda, filho, que havendo à tua frente três hierarquias,
três raios de forças desiguais, tu só as manipulas pelo teu sábio
comportamento, isto é, as forças vêm ou chegam cruas para serem preparadas e
distintamente manipuladas.(...) Filho, na Lei do Auxílio, quando não conhecemos
as Ciências Ocultas, por estar na Linha da Caridade, achamos que nada nos acontece.
Nem tanto, filho. Juramos uma Ciência, e nada acontece sem razão. A Ciência
Oculta é indispensável no teu caso, meu filho Adjunto, para melhor esclarecer a
Ciência da vida fora da matéria.(...) Meu filho Ajunto Koatay 108: sem a
pretensão de te fazer um monge ou um robô místico, vou te descrever as pequenas
obrigações de um ATIVO ADJUNTO:
Þ
Tornar-se um
perfeito cavalheiro e aprender a dar o devido respeito aos outros.
Þ
Não passar
simplesmente de um religioso acomodado nas maravilhas do misticismo.
Þ
Aprender a
ser tolerante, mesmo diante da
provocação dos seus colaboradores.
Þ
Seguir os
princípios do Santo Evangelho e de suas revelações, fixando-se nas comunicações
reveladas.
Þ
Não causar
ansiedade para os outros pelas ações de teu corpo, pelos pensamentos de tua
mente ou por tuas palavras.
Þ
Não se
identificar falsamente com grosserias, fazendo-se de melhor, abusando de tua
autoridade.
Þ
Não se
apegar a nada que te faça sofrer.
Þ
Procurar assumir
teu compromisso de família com amor, mesmo à distância dos mesmos, ou quando,
por incompatibilidade, te afastares da esposa e dos filhos.
Þ
Discernir
entre o que é importante e o que não é; ser firme como uma rocha quando à tua
frente tiver que decidir entre o Bem e o Mal. Esforçar-se para averiguar o que
vale a pena ser feito, não usando, em vão, as tuas armas.
Þ
Não entregar
tua alma à fatalidade, que é a verdade infernal, possessões da fatalidade das
almas enfraquecidas, sem fé em Deus. Estamos com duas espadas com que podemos
nos defender. Filho, o segredo das Ciências Ocultas é o da Natureza mesmo. É o
segredo da geração dos Grandes Iniciados e dos mundos de Deus. Os grandes
talismãs da Vida, a substância criada, é chamada ATIVIDADE GERADORA. A manipulação
do fogo na mirra, sal e perfume.
Þ
Evitar a
disciplina relacionada com os outros. Lembra-te, sempre, que enquanto tiveres
um corpo material terás que enfrentar as forças do teu plexo físico:
nascimento, velhice, doença e morte. Não devemos pagar nada além das
necessidades da vida física.
Þ
E, para
melhor servir em tua hierarquia, criar uma personalidade em frente das três
portas da Vida Iniciática, sem ironia, com distinção do que respeita,
amando!” (Tia Neiva, 17.5.78)
·
“O Adjunto
tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que seja evangelizado e
comandado por ele mesmo, pelo menos uma vez por mês, razão pela qual um Adjunto
é um médium perfeito. Para ser perfeito, é preciso conhecer a Lei do Auxílio em
todos os ângulos, pois o mestre que não comanda o seu Retiro perde a sequência
de sua sintonia direta. O mestre não pode se ausentar das constantes sintonias
diversas, como também, sendo um Adjunto, torna-se um mau exemplo para um
componente. O Adjunto tem que ser completo em todos os setores. Apesar de suas
obrigações nos trabalhos, deve escolher um dia para realizar o seu Retiro.
Filhos, hierarquia foi do que avisei! Somente o Adjunto pode remover seus
mestres e promover eventos, ou, sabe Deus, o que lhe convém. Em iminência de
fatos contrários à Doutrina, princípios sociais do Templo ou na conduta
doutrinária, os Trinos Presidentes estão autorizados por mim, na figura de
Koatay 108, a impedir ou mudar uma ordem de um mestre Adjunto.” (Tia Neiva,
s/d)
·
“As
incumbências de um Adjunto Koatay 108 são algo de séria importância, não
havendo meio termo. Por exemplo: um POVO! Além do já descrito para um Adjunto
sobre seu povo e suas responsabilidades doutrinárias e sua conduta espiritual,
o povo de um Adjunto não deve ser tão
somente dinâmico, mas sim um povo em harmonia doutrinária, deixando de se
preocupar com a posição que poderia desenvolver os seus Sétimos. Meus filhos,
reparei neste erro quando os vi sentados para atender a pequenos caprichos dos
seus Sétimos, antes de se harmonizarem com seus Sextos Raios, seus padrinhos,
bem como com suas Yuricys, suas Jaçanãs, suas Dharman Oxinto, suas Samaritanas,
seus Comandantes Janatã, e assim por diante. Sim, seus problemas espirituais,
seus grilos, seus conflitos, seus clamores, suas dores... sem participar, é
claro. Com este mesmo espírito, meu filho Adjunto Koatay 108, eu quero lhe
fazer entender o que é um Arauto. O Arauto é um Adjunto Koatay 108, com todas
as regalias de um Adjunto, seu Ministro, sua cassandra, sua posição nas filas
extras. O Arauto pode ocupar a cassandra de outro Arauto, isto é, Cassandras
Ilimitadas, porque as outras já foram feitas para o Adjunto de povo. O Adjunto
Koatay 108 Arauto é um Adjunto à espera da grande oportunidade de fazer seu
povo, em qualquer tempo que lhe convier. O seu povo se limita aos seguintes
Mestres: Padrinhos e sua escrava; uma Yuricy, uma Dharman Oxinto; uma
Samaritana; uma Jaçanã; um Comandante Janatã; dois Magos e uma Muruaicy, todos
podendo sentar em sua cassandra.” (Tia
Neiva - s/d)
·
“Filho:
Partindo nessa missão absoluta que Jesus está nos enviando, me agrada dizer que
tudo o que temos parte da compreensão dos três reinos de nossa natureza:
humildade, tolerância e amor! Hoje, filho, para a minha realização, te vejo
recebendo esse diploma abençoado e trabalhoso, porém não sofrido, mas feito de
pérolas das minhas mãos. Este rico Aledá que hoje te entrego, com os mesmos
ensinamentos e na proporção... Filho Koatay 108, energia cósmica que, após esta
consagração, estará dentro de ti, te dando vida e força. Sim, filho, uma força
inesgotável! Desperta, filho, para a verdade superior. Não te iludas, Adjunto
Koatay 108: busque incessantemente as coisas duradouras! O teu dever é espalhar
ao teu redor alegria, otimismo e caridade. Tolerância e amor são o teu lema,
são a tua base eterna. Sejas tu mesmo a acender o teu Sol Interior, fazendo
iluminar o teu Aledá, onde abrigaste a Centelha Divina. Porque recebestes na
sequência o Mantra de Koatay 108. Portanto, tu poderás dominar as rédeas dos
teus atos. Busque dentro de ti mesmo a luz da compreensão, sabendo
constantemente assimilar a dor. Sejas, exatamente, o que tu desejas ser. Não
tentes te trair e nunca tentes, também, andar pelas sombras se, um dia, por vaidade,
fizeres o mal ou traires a tua tribo. Sentirás, então, chorar copiosamente o
teu próprio EU, de arrependimento e frustração. Sim, filho, serão necessários
os teus sacrifícios. Em Cristo Jesus, terminarão de vez as pequenas
desarmonias. Procura sintonizar-te com a voz que te chama desde as Legiões!
Tenha a coragem da grandeza do espírito da verdade. Sim, filho, não se exige
bastante estudo para seres um Koatay 108. Foi dito que a caridade trata apenas
dos efeitos da pobreza e não da causa. Não acreditamos no tratamento do efeito
e, sim, cremos no tratamento da causa. Nunca te deixes confundir entre Cultura
e Sabedoria. A Cultura atinge os nossos olhos e a nossa mente, enquanto que a
Sabedoria atinge os três plexos, o nosso Sol Interior e o nosso coração. Filho:
o Adjunto Koatay jamais deverá pesar os valores intelectuais, a beleza ou a
riqueza.” (Tia Neiva, 18.9.83)
·
“Lembremo-nos
sempre que estamos a remover séculos em busca das Raízes que deixamos e
abraçamos o que deixaram os nossos antepassados nos altos planos dos céus: eis
a única forma de favorecermos a paz em nossos corações. Todos juntos, formamos
uma grande força - formamos um Continente! Todos com suas atribuições e
deveres, assumimos, por amor, esta singular missão, e é impregnado do mais puro
amor incondicional que cada um deve respeitar a individualidade dos outros, uma
vez que Lei é Lei, e ela existe para todos. Somos Jaguares do Terceiro Milênio,
meus filhos, e o que transmito a vocês eu recebo de Deus, do Pai Seta Branca,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Adjunto Koatay 108, Herdeiro Triada
Harpásios, 7º Raio Adjuração Arcanos Rama 2.000 tem maiores poderes e de seu
plexo saem focos luminosos de luz curadora e desobsessiva. Dependendo de sua
mente, de sua sintonia, de sua conduta e do amor, humildade e tolerância,
poderá emitir sua Força-Luz por todo
este Universo, em Cristo Jesus. Realizará curas e dará paz aos desesperados
apenas à sua passagem! Somente o amor e a humildade tornam o Homem iluminado!
Este é o verdadeiro Mago do Evangelho, este é o meu verdadeiro filho! Este é o
meu Adjunto Koatay 108, Herdeiro Triada Harpásios, 7º Raio Adjuração Arcanos
Rama 2.000!” (Tia Neiva, 8.10.85)
·
“É chegada a
hora de uma reestruturação, de se conhecer
o nosso povo e saber as armas que temos, o que na realidade temos em mãos. A
princípio, eu quero explicar os poderes e a missão que tem o Adjunto Koatay 108
Herdeiro Triada Harpásios Sétimo Raio Arcanos Adjuração, Rama 2000. Cada
Adjunto tem a sua missão específica, sua ordem e sua partida, o que vai
aumentar mais ainda a sua responsabilidade perante o seu povo. Deve ter o
máximo de preocupação com a Conduta Doutrinária do seu povo, transmitindo,
sempre, a Doutrina do Amor, da Humildade e da Tolerância! Um Adjunto deve estar
apto para qualquer eventualidade, podendo dispor de um mestre que não seja seu
componente. Este mestre fará sua emissão sem se afastar de seu Adjunto Maior,
emitindo, no final: “Em missão especial do Adjunto... (nome do Adjunto a quem
ele está a serviço)”. Por exemplo: o Adjunto Yumatã, mestre Caldeira, necessita
cinco Cavaleiros da Lança Verde para determinado trabalho. Não havendo número
suficiente de seus componentes, convidará mestres de outros Adjuntos para
completar os cinco. Esses mestres estarão, então, “Em missão especial do
Adjunto Yumatã”. Todo Jaguar é um continente. Se for solicitada a presença de
um mestre para a realização de um trabalho dentro da escala do Primeiro Mestre
Jaguar, será uma ordem! Um Ministro, ou melhor, o mestre de um Ministro deve
ser atendido imediatamente. Está, então, formada sua força decrescente, seu
continente. É muito importante que haja perfeita harmonia entre todos os
mestres, porque seus poderes vão além da missão de que dispõem naquele momento. Envolvem as forças iniciáticas de
outros Ministros, permitindo a realização de verdadeiros fenômenos
desobsessivos, da cura do plexo físico e espiritual. Há, também, a
responsabilidade material das coisas de nosso Pai Seta Branca, nossos Templos,
nossas Estrelas. Vamos nos preocupar com tudo que existe materialmente: uma
lâmpada acesa desnecessariamente; os horários de nossos Sandays; nossos
rituais; nossos uniformes; enfim, tudo o que se passa em volta de nós. Um
Sétimo Raio dispõe das forças que regem todo este Sistema Iniciático. São
mestres preparados, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, para emitirem sua
força em favor de qualquer trabalho sob o comando de um Adjunto Maior, podendo
trabalhar na sua individualidade, realizando-se material e espiritualmente. São
mestres prontos para qualquer evento, desde que disponham da força decrescente
de um Ministro - o seu continente. Depois desta Consagração podem utilizar seus
conhecimentos e sua técnica, porque vivem a Unificação em Deus Pai Todo Poderoso.
É um Jaguar consciente das energias
extra-etéricas, conduzindo, com amor, aos planos espirituais, toda a força
manipulada naquele trabalho que necessitou da sua presença. Um Adjunto é um
Sétimo Raio de seu Ministro. Todos são Sétimos Raios, se conseguirem manipular
sua força na conduta crística do amor, da humildade e da tolerância, formando
seu quadro decrescente sem a preocupação de um determinado componente estar
presente ou não, podendo estar em missão de outro Adjunto. Um Sétimo Raio
perfeito tem de conhecer, saber ser um Comandante, um Adjunto Koatay 108, um
Trino Especial, um Cavaleiro Especial ou um Adjunto Trino. Enfim, ter
conhecimento e sabedoria, estar harmonizado com todos os mestres deste
Amanhecer. Sua classificação é muito boa perante Jesus, pois é um mestre que
recebe, pela sua emissão, muita energia, podendo fazer muito mais com a
presença de seu continente - o Continente de Koatay 108! Estando formada a equipe de trabalho de um
Adjunto, ele pode dispor, a qualquer hora, dos poderes específicos de um
mestre. Partem em missão especial, obedecendo às escalas do Primeiro Mestre
Jaguar, Mestre Nestor, não se esquecendo, filhos, de que somos mestres
ensinando mestres. Procurem conhecer as forças que estão presentes, em nosso
favor, desses Ministros de Deus. Sendo nós um continente, vamos criar um
conjunto de forças preciosas e formarmos nossa Unificação, em Cristo Jesus!”
(Tia Neiva, 1.5.85)
Existem
numerosos casos de componentes que entram em choque com seus Adjuntos, por
motivos variados, que vão desde aspectos materiais até questionamentos sobre o
comportamento moral ou a conduta doutrinária do Adjunto. Essa é uma questão
muito delicada, porquanto envolve uma série de ligações e ações
transcendentais, devendo ser muito pesada na consciência e no coração do
mestre. Fala-se que um médium componente de um Adjunto, caso se mude para outra
cidade onde exista um Templo do Amanhecer, é obrigado à troca de seu Adjunto.
Da mesma forma, um médium que venha para o Templo Mãe teria que adotar novo
Adjunto. Essa é uma questão muito relativa. Se o médium está satisfeito com seu
Adjunto e, por qualquer motivo, tenha se mudado de cidade, ficando difícil
participar nos trabalhos de seu Templo de origem, não fica obrigado à troca de
Adjunto. A força decrescente de seu Ministro atua em qualquer lugar, pois o
Plano Espiritual independe de tempo e espaço, que são limitações físicas. A
troca de Adjunto foi requerida para os padrinhos e madrinhas dos novos Arcanos,
caso em que passariam a emitir no Ministro do novo Arcano. Nos demais casos,
pode continuar emitindo em seu povo, mesmo distante, e pode estar certo de que
receberá a força a que tem direito. Dependendo do grau de incompatibilidade
entre componente e Adjunto, é melhor que seja feita uma troca do que o médium
deixar a Corrente. Tudo isso, claro, considerando o que nos disse Koatay 108:
·
“O teu
sacerdócio é o teu Oráculo. Quando entras para um Adjunto, tu depositas tua
herança transcendental nas mãos de um Ministro, que passa a te reger. Não deve
ser tão fácil tomares daquele Ministro o que depositastes e dar a outro Ministro. Alguma coisa não
fica bem naquela contagem. O Ministro gastou muito contigo ou tu gastastes
muito, confiado no teu Ministro. Tu te esqueces; porém, o Ministro não! Por
isso eu digo sempre a todos: venho de
um mundo onde as razões se encontram. Não temos erros! Existem muitas causas
que podem levar a mudar de Adjunto. Há os que não precisam, mas sofrem
influências. É preciso falar com o Coordenador dos Templos Externos, Gilberto
Zelaya, meu filho, Trino Herdeiro Ajarã, e receba dele as explicações, e escute
onde estão as causas. Graças a Deus, foi uma das coisas boas que Deus colocou
em meu caminho, porque ele tem a capacidade de ver os motivos pelos quais chegastes
até mim. Com carinho, Gilberto Zelaya, Trino Herdeiro Ajarã, tenho certeza que
fará ao meu lado, numa harmonia mandada por Pai Seta Branca, tudo o que eu
sempre preciso.” (Tia Neiva, LEI
DHARMAN OXINTO, 17.5.84)
Ó, SENHOR, CRIADOR DE TODO O UNIVERSO!
PROTEGEI-ME EM TEU BENDITO MANTO,
MOSTRANDO-ME SEMPRE O MAIS PURO E SANTO
CAMINHO
PARA CHEGAR ATÉ A TI!
SENHOR, FAZE DESENCADEAR EM MIM
A FORÇA VERDADEIRA DOS HUMILDES...
FAZE-ME FORTE JUNTO AOS FRACOS,
TOLERANTE E AFÁVEL
JUNTO AOS AFLITOS E INCOMPREENDIDOS...
RENÚNCIA, VERDADE E AMOR!
E QUE MINHA BOCA E OS MEUS OUVIDOS SEJAM
EMANADOS,
ILUMINADOS DA TUA GRAÇA E DA TUA LUZ!...
O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO.
NENHUM PODER É DEMASIADO
AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO!
O AMOR E A CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM
MIM!
SALVE DEUS!
(Tia
Neiva, 5.5.78)
No ano 2000 foram
consagrados novos Arcanos, que eram Presidentes e Rama 2000, sendo que cem foram
mestres que participavam efetivamente dos trabalhos, instrutores e cumpridores
das escalas do 1º Mestre Jaguar, cuja consagração se deu em 21 de setembro, no
Turigano.
JUREMA é um
Adjunto do Oráculo de Obatalá, que rege as forças desobsessivas projetadas por
aquele Oráculo. Aprendendo a manipulá-las, em conjunto com outras forças, vamos
construindo a Raiz do Amanhecer, que formará o Oráculo de Koatay 108, a junção
das forças da Terra - Xangô - com as forças do Céu - Pai Seta Branca -,
manipuladas por Tia Neiva.
·
“Pai Zé
Pedro e Pai João, com a missão precisa de agir dentro deste povo africano, são
os únicos que podem traduzir a Lei
que coordena, no limiar do cosmo, o Adjunto Jurema.” (Tia Neiva, 7.9.77)
·
“Sabendo que
tudo que atinge a Humanidade tem a sua Raiz ou Adjunto, que trabalha
distintamente em seus Oráculos, em sintonia cabalística, vamos, meu filho,
penetrar no mundo encantado de Simiromba, nosso Pai e de seus Ministros.
Removendo séculos, encontraremos, dos nossos antepassados, suas heranças nos
destinos que nos cercam. Você, meu filho, denominado ADJUNTO DO JAGUAR, ORÁCULO
DO AMANHECER!” (Tia Neiva, 1.9.77)
·
“A Cruz de
Ançanta é a Chave da Vida e, também, a Chave do Vale dos Reis, de Ramsés, de
Akinaton e Amon-Rá, trazido pelo Trino de Irishin, onde se formou o Adjunto de
Jurema.” (Tia Neiva, 23.7.78)
(OBS.: Para os outros Adjuntos Koatay 108, veja:
Harpásios, Rama 2000, Regentes e Taumantes)
Em Mateus
(XIX, 13 a 15) nos é relatada a passagem em que Jesus, na Judéia, estava
atendendo e curando uma multidão: “Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para
que sobre eles pusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam.
Jesus, porém, disse: Deixais as crianças e não as estorveis de vir a mim,
porque delas é o Reino dos Céus! E tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.” Tia
Neiva sempre se preocupou com as crianças e com os adolescentes, manipulando
essas forças nativas de forma suave e com muito amor. Com o Estatuto da Criança
e do Adolescente, tornou-se necessária radical transformação na forma de cuidar
das crianças no Vale do Amanhecer, sendo inviável, sob o ponto de vista
jurídico, manter aberto o antigo Orfanato, bem como as atividades do Pequeno
Pajé. Por isso, foi implantado e está sendo incrementado o Projeto Casa Grande
das Crianças de Tia Neiva (Veja: Casa Grande) para atendimento de crianças e
jovens, de 4 a 16 anos. O jovem entre 12 e 18 anos, ou seja, o adolescente,
deve ser alvo de cuidados especiais, pois é a fase em que começa a tomar consciência
de sua vida, quando desabrocham sentimentos, observações e dúvidas que podem
marcá-lo para o resto da vida. Como os adolescentes já são os espíritos
preparados para o Terceiro Milênio, aos olhos da Espiritualidade são vistos
como o futuro da Doutrina na Terra. Muitos já trazem sensível e aflorada
mediunidade, que causa problemas familiares em lares onde não haja uma doutrina
espiritualista. Todavia, entre os 12 e 16 anos só é permitido aos jovens
participar das Falanges Missionárias de Nityamas, Mayas, Gregas, Magos e
Príncipes, só recebendo sua Autorização para o Desenvolvimento no ano em que
completar 16 anos, com a devida permissão de seus pais ou responsáveis (Veja
Autorização). De 15 aos 18 anos ele pode desenvolver sua mediunidade, porém sem
trabalhar onde haja comunicação (Tronos, Alabá, Angical, etc.) e só pode ficar
no interior do Templo até às 20 horas, exceto quando for receber alguma das
Consagrações (Iniciação, Elevação de Espadas ou Centúria), participar das
respectivas aulas ou estar presente em reuniões dos Trinos Presidentes Triada
com o corpo mediúnico ou ser beneficiado pela libertação no Julgamento ou no
Aramê. Visando dirimir dúvidas e adequar o ingresso e a participação das ninfas
e mestres missionários nas falanges, bem como as suas atribuições, os Trinos
Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e
Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que a partir desta data fica limitada a 12
anos a idade mínima e a 18 anos a idade máxima para os jovens ingressarem nas
falanges de Nityamas/Nityamas Madruchas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes
Mayas. Os referidos mestres e ninfas poderão pertencer às respectivas falanges
por tempo indeterminado, ou seja, não haverá idade limite para deixarem as suas
falanges. A partir dos 16 anos de idade, o jovem que não desejar participar de
uma das falanges citadas poderá escolher outra falange missionária de sua
afinidade.
·
“O Conselho
de Trinos, no uso das atribuições que lhe são conferidas, resolve determinar a presente
Instrução sobre o Desenvolvimento dos Jovens: A nossa Mentora Clarividente
Koatay 108 sempre se preocupou com a orientação dos jovens, por considerar que
na reencarnação desses espíritos se desenvolverá a grande missão na seara de
Nosso Senhor Jesus Cristo no III Milênio. Daí sua manifestação com essa questão
desde os primórdios da UESB. Aprendemos que todo espírito encarnado sujeita-se
à fisiologia do seu corpo físico, observando-se as limitações, conformações e
deformações trazidas no seu perfil cármico, independentemente do seu
transcendente ou hierarquia espiritual. Como lei natural, as manifestações
cármicas obedecem às faixas etárias, assim como vai aflorando a mediunidade.
Regra geral, a mediunidade ocorre sem complicações psicossomáticas. Todavia, as
exceções surgem como forma de perfeição na escala evolutiva dos espíritos, tudo
na conformidade da Lei de Causa e Efeito. Nessa linha de raciocínio, a
mediunidade dolorosa foge ao controle do equilíbrio do ser, manifestando-se
desde as simples deformações do corpo denso ao complexo sistema endócrino ou
mais complicadamente atuando na psiquê, alterando a personalidade do indivíduo
pela forma obsessiva, sem deixar de alinhar os reencontros cármicos. Exemplo
típico é a deficiência orgânica do ser desde sua formação embrionária em corpos
de pais saudáveis, sem se perder de vista o processamento de formação mental
para que os espíritos envolvidos naqueles carmas possam chamar à razão não só o
ser em cobrança, como também todos os seus familiares, compondo dessa maneira o
reajuste grupal. O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo veio trazer a
mensagem corretiva para que se entenda uma verdadeira conduta doutrinária e os
reajustes sirvam como evolução do ser, do grupo, da sociedade e assim da
própria humanidade. A grande escalada ascensional é a santificante missão do
Pai Seta Branca, que numa aparente simplicidade de um ritual envolve todos os
seres encarnados e desencarnados, sem qualquer distinção, no privilegiado
universo da Doutrina do Amanhecer. A lei física que nos chama à razão jamais
contraria os princípios da Lei de Causa e Efeito. Inexiste qualquer hipótese
nesse sentido, porque, se assim não o fosse, a lógica da filosofia crística
cairia por terra e prevaleceriam, apenas, as leis dos instintos. O estágio do
espírito angelical, que o ser hominal tende a alcançar, perderia para a forma
dos espíritos-grupo nos três reinos da Natureza, que compõem toda essa
humanidade criada por Deus Pai Todo Poderoso. Na Doutrina do Amanhecer,
entende-se que o escalonamento etário tem duas principais faixas: serem com
idade de 7 aos 16 anos, chamados
crianças; seres com idade de 16 anos até à maturidade física (completa
formação do corpo físico), chamados adolescentes.
Considera-se aqui a forma físico-mental generalizada. Observa-se que no
Estatuto da Criança e do Adolescente o legislador pátrio considerou o estágio
criança aqueles com idade de 0 até 12 anos incompletos e adolescentes os que
atingirem a idade de 12 aos 18 anos. Pelo nosso entender, nos encarnados com idade
de 7 aos 12 anos, chamada a idade da razão, começam a fluir os sentimentos de
amor e ódio, do desejo à emoção, o que embasa as primeiras manifestações
mediúnicas. Aqueles pertencentes à faixa etária de 12 aos 16 anos, quando
inicia o efetivo desenvolvimento do corpo físico-mental, o duplo etéreo, onde
se localizam os chácras, toma uma forma mais dinâmica, evoluindo o seu
conjunto, para recepção das energias magnéticas físicas ou do Astral Superior.
Daí se ver os efeitos modificativos em todo o corpo formal, demonstrando,
também, os diversos comportamentos a serem conduzidos à luz do Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo, pela nossa Doutrina. A partir dos 16 anos de idade,
o ser já pode manipular as energias magnéticas, desenvolvendo seus chácras pela
prática mediúnica, o que, obviamente, reflete no corpo físico, notadamente no
sistema endócrino, gerando, com efeito, o amadurecimento do psicossomo e da
psiquê. Quando o corpo físico-mental, em fase conclusiva de maturidade, isto é,
de 16 aos 21 anos, estando o espírito já preparado para receber a cobrança
sublimada na condição reprodutiva, a mediunidade atinge ao estágio ideal na
escalada evangélica. Após estas breves considerações e levando-se em conta que
a orientação desses jovens carece de um redimensionamento para atingir ao
equilíbrio fisico-mediúnico e doutrinário, os Trinos Triada, responsáveis pela
condução desta Doutrina do Amanhecer e conscientes de suas obrigações temporais
e comprometimentos transcendentais junto à Koatay 108 e ao Pai Seta Branca,
resolvem adotar as seguintes regras: 1) Os jovens adquirirão condições para
desenvolver sua mediunidade juntamente com os adultos a partir de 16 anos de
idade, devidamente autorizados pelos pais ou quem habilitadamente responsável
para tanto. 2) A competente autorização será firmada pelo responsável do menor,
por escrito e em presença do Instrutor, e será arquivada e registrada. 3) Os
casos especiais, quando serão necessários maiores cuidados pela natural
influência e força da mediunidade, serão tratados caso a caso. 4) No
Templo-Mãe, a autorização para casos especiais será dada pelo Trino Araken ou
aquele que por ele for indicado; nos demais Templos, pelo Trino Ajarã ou aquele
que por ele for indicado. 5) A partir dos 16 anos, o jovem estará apto para desenvolver,
fazer Iniciação Dharman Oxinto, Elevação de Espadas e Consagração de Centúria,
observando-se as seguintes condições: O horário de trabalho no Tempo será
limitado até às 20 horas; fica expressamente proibido de participar dos
seguintes trabalhos: Tronos Vermelhos e Amarelos, Trabalhos Especiais, Angical,
Alabá e tratamento de pacientes através de comunicação. Os pais ou responsáveis
pelos menores a partir de 12 anos de idade deverão, obrigatoriamente, procurar
os Mestres Devas - Alufã ou Adejã - ou o Trino Administração Umaray para obter
a autorização, por escrito, permitindo a livre escolha do menor quanto ao seu
ingresso nas seguintes Falanges: Magos, Príncipes Mayas, Nityamas, Gregas ou
Mayas. As missionárias com mais de 18 anos de idade poderão optar pelas demais
Falanges. A partir desta Instrução mediúnica ficam suspensas todas e quaisquer
autorizações para menores, independentemente da classificação hierárquica da
Doutrina de Simiromba de Deus. Os menores que por ventura fizeram suas Iniciações,
Elevações ou Consagrações de Centúria submeter-se-ão, também, a estas normas.
Fica estabelecido que a partir desta data. o mestre desta Corrente somente poderá receber o título de
Comandante do Adjunto Janatã e exercer o comando da Estrela Candente quando
atingir a maioridade civil, isto é, 21 anos de idade. Esta Instrução entrará em
vigor a partir desta data, revogadas as disposições anteriores, ficando
estabelecido que caberá exclusivamente ao Trino Araken. Trino Sumanã ou Trino
Ajarã promover qualquer alteração da presente.” (Trinos Triada, nov/96)
OBS.: O
Trino Araken autorizou, em janeiro/97, o desenvolvimento a partir dos 15 anos,
considerando apenas o ano de nascimento. Por exemplo: o jovem nascido em
qualquer mês de 1981 poderá receber sua Autorização em qualquer mês de 1997,
ano em que completará 16 anos.
Em mensagem
de 5.2.83, Tia Neiva encarregou os Trinos e Cavaleiros Adonares, nomeados por
ela, para cuidarem dos RECURSOS FINANCEIROS a serem captados junto ao corpo
mediúnico para utilização na manutenção, recuperação e renovação do material
utilizado no Templo. Deviam procurar meios de levantar algum dinheiro pela
venda de rifas de prendas, ter iniciativas e criatividade, visando suprir uma
necessidade reconhecida por Koatay 108 ou por um dos Trinos Presidentes Triada,
e sempre de comum acordo com estes.
COMPONENTES: Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas
escravas (Adonaras) que se decidirem por assumir essa responsabilidade.
·
“Meus
mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei,
nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim
quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das
palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na
Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo,
humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe.
Vocês são a palavra, a minha palavra,
com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva,
5.2.83)
ADONES -
Sétimo Adjunto - É um Raio do Oráculo de Simiromba (*), de grande poder
desobsessivo que se projeta no médium quando realiza seu segundo passo
iniciático - a Elevação de Espada - tornando-o capaz de manipular poderosas
correntes magnéticas e toda a sorte de energias que encontra na Estrela
Candente.
VEJA: PREVISÕES
Afinidade é relação,
a analogia, a semelhança entre diversos espíritos que se atraem pelos mesmos
estímulos, pelo mesmo padrão vibratório (*), constituindo grupos numerosos que
se compõem por encarnados e desencarnados. Os campos bioenergéticos se atraem
ou se repulsam, de acordo com a percepção (*). David Thomson, cientista
norte-americano, em 1970 desenvolveu pesquisas com um aparelho medidor de
campos de força humanos, concluindo que o campo de força de uma pessoa detecta
as freqüências dos campos de força de outras pessoas, mesmo à distância, e é
afetado por elas, provocando imediatamente sensações de medo, agressão, pânico
ou a benevolência em outra pessoa. Quando se estabelecem regras de
comportamento (*) e de conduta doutrinária (*) visa-se uma melhor condição para
que o médium possa estabelecer seu grupo espiritual em nível elevado, pois a
afinidade é uma das maiores condições de formação desses grupos. Tia Neiva nos
ensinou que todas as coisas são regidas pela Lei das Atrações. As vibrações
atraem sempre as similares, aproximam e vinculam as almas, os corações e os
pensamentos. Pela afinidade se organizam as condições de hierarquia nos Planos
Espirituais, com base nas qualidades morais, conquistadas pelo trabalho e pelo
sofrimento, que constituem a Virtude. Cada espírito se agrupa com outros por
afinidade, em diversas faixas, de acordo com o padrão psíquico e moral de cada
um. Normalmente as coisas acontecem “assim na Terra como no Céu”, isto é, cada
fato na Terra corresponde a um fato semelhante nos Planos Espirituais. Em um
lar onde exista paz e harmonia, os Mentores estão presentes, protegendo e
trabalhando com a ajuda do elevado padrão vibratório dos seres encarnados que
ali habitam. Em outro, onde a falta de respeito provoca brigas e as palavras
são ásperas, os Mentores ficam à distância, sem nada poder fazer para evitar o
assédio de irmãos das Trevas que se juntam àquelas pessoas e passam a
obsidiá-las, aumentando a desarmonia. E isso não é só com as famílias. Sempre,
em qualquer lugar, a força da afinidade age fortemente, juntando irmãos
encarnados e desencarnados dentro do mesmo padrão vibratório. As pessoas são
atraídas por outras que têm os mesmos interesses, os mesmos gostos, a mesma
sensibilidade, e, o mais importante, o mesmo padrão vibratório. Forma-se um
grupo que aumenta muitas vezes mais a força de cada indivíduo isoladamente. Um
exemplo comum nos é dado pelas torcidas de clubes de futebol. Pessoas que, por
si só, não teriam coragem ou força suficiente para uma agressão, e formam um
grupo, por afinidade, que se transforma em um bando de delinquentes, violentos
e desequilibrados, capazes de provocar até mortes. Isso se explica pelo reforço
que recebem dos Planos Inferiores através da presença atuante de irmãozinhos
que se alimentam com toda aquela energia negativa. A afinidade é a responsável
pelos grandes movimentos sociais, revoluções e tragédias, em seu lado negativo;
mas, também, é por ela que se formam as grandes amizades, o desenvolvimento
humano e social, na força de sua união em torno das grandes idéias e dos
elevados ideais que conduzem o Homem em sua estrada iluminada pelo Bem. É pela
união das almas afins (*) que grandes reajustes se fazem nos carreiros
terrestres. É pela afinidade do Homem com seus Mentores que o trabalho
mediúnico de faz possível, a cada momento de sua vida, esteja ele onde estiver,
proporcionando a si mesmo a condição de perfeito instrumento do Amor Universal,
iluminado pela Luz Divina, recebendo prana (*), realizando grandes fenômenos, e
juntando ao seu redor outros espíritos, encarnados e desencarnados, que se
chegarão pela simples ação da afinidade. Na prática da vida, quantos são
aqueles grupos com os quais não simpatizamos, enquanto outros nos causam o
maior bem-estar, quantos irmãos nos repelem enquanto outros nos atraem, e isso
é, em grande parte, pelo fator afinidade. Grupos afins, desde os de mais baixo
padrão vibratório até os mais elevados, são facilmente identificados se
observarmos um pouco mais o Universo que nos rodeia. E nossa preocupação deve
ser com esta afinidade, estarmos alertas para que possamos manter bem elevado
nosso padrão vibratório, participando de grupos afins perfeitamente
harmonizados com a Espiritualidade Maior, que respeitem e pratiquem a conduta
doutrinária de nossa Corrente. A sintonia (*) compreende o estado de quem se
encontra em correspondência ou harmonia com o meio em que vive, isto é, em
perfeita afinidade com espíritos encarnados e desencarnados e com o padrão
vibratório ambiente. É importante lembrar que, ao sairmos da Pedra Branca (*), após
o desencarne, não temos qualquer orientação ou proteção: nosso caminho será
trilhado apenas pela nossa afinidade, pelo nosso padrão vibratório, e, então,
poderemos ir para Planos Superiores ou para Cavernas.
AFOGÊ é uma Escalada
na Estrela Candente (*), onde não se consegue um Acambuê (*), isto é, a
ocupação dos 108 esquifes em nenhuma das três consagrações.
Há milênios,
um grupo de Grandes Iniciados se reuniu, na África, formando um centro emissor
de luz, de energias fantásticas, que eram emitidas para diversos pontos da Terra - o Oráculo de
Ariano, que significa Raízes do Céu. Mas a vaidade tomou conta deles, e os
sacerdotes se acharam tão evoluídos e poderosos que foram se afastando de Deus.
Com a decadência, a Raiz que alimentava aquele povo foi recolhida pela
Espiritualidade Maior. Tendo sido recolhida a chave mestra, uma porta foi
fechada e outra velada. Isso quer dizer que restou apenas uma esperança, já que
uma porta velada pela Espiritualidade jamais será reaberta. As forças
manipuladas pelos sacerdotes já não eram originárias daquela Raiz, e isso gerou
o feiticismo, grande perigo do saber demais sem a assistência da
Espiritualidade Maior. As grandes
luminosidades foram veladas, a porta se fechou, e todo aquele antigo esplendor
se perdeu, passando eles a manipular forças nativas neutras em simples
correntes magnéticas. Surgiram, então, grandes linhas religiosas como o
Candomblé, a Umbanda e o feiticismo, com manipulação de forças das Trevas, em
seitas distantes da estrada do Amor, com incorporações e manipulações de
energias usadas indistintamente para o Bem e para o Mal, misturadas, que até
hoje causam o quadro de dores e sofrimentos nos espíritos reencarnados na
África. Naquela época, os Grandes Iniciados retiraram toda aquela poderosa
energia, e um Iniciado, chamado Cisman de Irishin, presidiu toda aquela eclosão
e formou um Oráculo, isolando-o dos homens mergulhados no fanatismo, nos
fetiches e nas macumbas. Fechada aquela Luminosidade na África, os homens
ficaram entregues a si mesmos. Destruições, dores, ruínas, violência, e os
povos africanos passaram a sofrer as grandes conquistas dos europeus, passando
dolorosos períodos da mais torpe colonização. A todo esse drama,
acrescentou-se, no cumprimento do pesado carma, a captura de africanos para
serem vendidos como escravos no Novo Mundo, a América. Para o Brasil, vieram,
na maioria, Sudaneses e Bantos, portando suas doutrinas e sendo obrigados, pela
força da Igreja Católica Romana, que dominava Portugal e suas colônias, a
fazerem o que se chamou o sincretismo religioso, misturando práticas africanas
com rituais católicos. Isso causou dispersão dos princípios do Africanismo,
pois, misturando-se em camadas mais pobres e sem cultura, nasceram numerosas
seitas e derivações deturpadas das raízes africanas. A grande missão, todavia,
estava com espíritos - os Enoques - que pertenciam à nação Nagô. Aqui queremos ressaltar a grande diferença entre o
Espiritismo e a Doutrina do Amanhecer. Enquanto para o Kardecismo o Africanismo
significa apenas a mistura das linhas e das seitas de origem africana, não
acatando a figura do Preto Velho, para nós, Jaguares, Africanismo representa a
origem de uma de nossas grandes linhas, e os Pretos Velhos são roupagens dos Grandes
Espíritos que, na simplicidade e no amor, nos ajudam em nossos trabalhos e em
nossas vidas, ensinando, curando e amparando todos que se entregam, com
dedicação, à Lei do Auxílio. Nossos queridos Pretos Velhos são, essencialmente,
AMOR! Obedecendo ao Plano Espiritual, aqueles espíritos de Jaguares - agora
Enoques e Nagôs - que já tinham sido Equitumans e Tumuchys, foram trazidos para
o Brasil, a fim de que, com a escravidão, pudessem enfrentar uma Grande Prova
para resgatar seus atos transcendentais, vivendo e sofrendo a ação opressora de
muitos outros Jaguares - Senhores de Engenho, Nobres e Sinhazinhas. Para os
espíritos missionários, endividados, orgulhosos e perdidos em descaminhos da
consciência, a escravidão tinha o mais profundo sentido iniciático: não podendo
impor as exigências do corpo físico e de sua alma, o escravo era obrigado a
ceder às exigências do espírito, matando ou eliminando sua personalidade para
dar vazão à sua individualidade. Nesse período de escravatura, de mais de
trezentos anos, um grupo de escravos lançou as bases da etapa final da Escola
do Caminho, criando as raízes da religiosidade brasileira com base no
Africanismo, em busca das condições que permitiriam a reabertura da porta
fechada, do Oráculo de Ariano. Desse grupo destacam-se dois espíritos de
elevada hierarquia, Pai João e Pai Zé Pedro - a Lei e a Alta Magia -, dois missionários que tiveram duas
reencarnações no período colonial brasileiro, liderando aqueles espíritos que,
no Angical (*) e na Cachoeira dos Jaguares, viveriam o princípio dessa força
luminosa - a Corrente do Astral Africano no Brasil, que hoje tanto nos assiste
em nossa Doutrina. O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma força
nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a
consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a
transformação para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo
iniciado, com muito maior responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta.
Koatay 108, em sua missão de unificar
as bases energéticas para formar a Raiz do Amanhecer, puxou a energia dos
Pretos Velhos, reuniu os Aparás(*) e fez o Doutrinador(*), coroando de êxito
tudo o quanto nos foi legado pelo Africanismo. Segundo Tia Neiva, “era um
sacerdócio poderoso, onde o Homem se concentrava, salientando felicidade,
moderação e equilíbrio perante os momentos menos felizes dos outros. Hoje nós
somos os espíritos luminosos no meio desta confusão, como o foram os Nagôs e os
Enoques, que trouxeram essa força para
o Brasil. Hoje, nós estamos vivendo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Vimos, até agora, como houve esta grande explosão, como se fechou esta
fase da força do Céu e da Terra e como esta Luz foi transportada para cá,
parcialmente, o que permitiu o nascimento do Doutrinador e do Apará.” E a Doutrina do Amanhecer, dentro de seu
dinamismo, tem muitos aspectos interessantes, porque nos ensinam o fantástico
leque de forças de que dispomos, como, por exemplo, a ação na Cura dessa
grandeza que nos chegou da África, explicada por Tia Neiva: “quando o Anjo Ismael decidiu que o Brasil seria a Pátria do
Evangelho, vendo a chegada do Africanismo, convocou os cientistas alemães,
promovendo sua sublimação e proibindo o curandeirismo. Estabeleceu-se que os
médicos de curas desobsessivas baixariam nos aparelhos mediúnicos, enquanto os
médicos de curas físicas terrestres atuariam nos médicos profissionais
encarnados na Terra.”
·
“A Cabala a
que deram o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu. Desconhecida, com a
volta, em 1700, de Pai Zé Pedro e Pai João, perdeu o seu real significado,
agora chamada LINHA MATER. Desde a chegada de Cisman de Irishin, quando tudo
foi ocultado, somente as raças africanas, por seus sacerdotes, guardaram sua
origem e seus valores, até que se formou a grande BARREIRA para individualizar
o Apará na força de Olorum e o Doutrinador na força de Tapir, força
predominante no Reino Central. (...) Temos que patentear os conceitos africanos
porque, para seguir as Linhas honestamente, é preciso conhecer,
fundamentalmente, as Linhas da Ciência do Amanhecer.” (Tia Neiva, 7.9.77)
O Agamá foi
um trabalho realizado diante da porta do Templo, com aparás e doutrinadores
formando dois “V” entrelaçados, tendo um, em seu vértice, o Reino Central, e o
outro um Vancares. Entre os dois, ficavam um ajanã e uma doutrinadora. Formados
os médiuns, o Mestre Reino Central fazia sua emissão e o canto; em seguida,
assim procedia o Mestre Vancares; as
ninfas fazem suas emissões em conjunto e, depois, incorporam os Abnegados
Pretos Velhos; o ajanã, ao centro, incorpora o Ministro. Os mestres fazem suas
emissões e emitem mantras. Os pacientes tomam passes, nos projetores. Depois de
algum tempo, o Reino Central encerra, agradecendo a presença do Ministro e a
dos Pretos Velhos. Emite a Prece de Simiromba e a formação se desfaz. Houve
apenas uma realização do Agamá, que foi suspenso por querer o povo consultar os
Pretos Velhos, não se conformando com somente receber o passe. Depois de algum
tempo, foi o trabalho modificado pela Espiritualidade, transformando-se no
Alabá.
Agamor é um
Oráculo que recebe e manipula as forças dos três Oráculos - de Simiromba, de
Olorum e de Obatalá - e faz seu cruzamento, resultando em um conjunto de forças
especiais e de caráter específico, destinadas a ir enfraquecendo a proteção do
neutrôm, de modo a permitir que seja feita muito lentamente a conjunção de dois
planos - o visível e o invisível -, de acordo com a capacidade de controle dos
fenômenos, desenvolvida pelos Jaguares do Amanhecer. Essas forças agem na
Estrela de Nerhu (*), com a finalidade de promover, ali, materializações e
visões de espíritos de outras dimensões. Segundo o Mestre Tumuchy (“Curso de
Estrelas”), nossos carmas são manipulados em Agamor.
Nas atribuições
dadas por Tia Neiva, em cartas de 5 e 22.2.83, compete aos AGANAROS cuidar de
tudo o quanto se refira à PRISÃO e aos PRISIONEIROS, organizando os trabalhos
de JULGAMENTO e de ARAMÊ. Ao Trino Aganaro compete, também, a LIBERTAÇÃO
ESPECIAL, por necessidade de um prisioneiro ou prisioneira, por motivo de muita
relevância.
COMPONENTES: Dois Trinos Aganaros mais os Cavaleiros
e suas ninfas (Aganaras), as Ciganas Aganaras e Ciganas Taganas e as ninfas que
representarão a Condessa Natharry nos Julgamentos e Aramês.
ATRIBUIÇÕES:
·
Organizar os trabalhos
de Julgamento e Aramê, convidando os mestres, mesmo que não sejam Aganaros, que
irão atuar como Juiz, Promotor e Defesa, os Ajanãs e respectivas Ninfas Sol, o Ajanã
que irá incorporar Pai João de Enoque, as missionárias e missionários para a
anodização e abertura na Chama da Vida, o representante do Primeiro Cavaleiro da Lança Vermelha, etc.;
·
Providenciar sal e
perfume, a almofada para as missionárias se ajoelharem no momento das emissões;
·
Verificar o perfeito
funcionamento dos microfones e do sistema de som;
·
Comunicar ao Executivo
a necessidade de reparos ou manutenção nos locais dos trabalhos.
·
“Meus
mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei,
nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim
quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das
palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na
Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo,
humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe. Vocês
são a palavra, a minha palavra, com -0-
em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)
Ser uma AGLA
significa estar no Segundo Verbo. Na Cabala Hebraica, Agla é uma palavra à qual
se atribuem poderes para expulsar os maus espíritos. É formada pelas iniciais
das palavras Athat, Gabor, Leolam e Adonai, tendo como significado “Poderoso e
Eterno Senhor”. ADONAI é um dos 72 nomes que os antigos Magos davam ao autor da
criação e, especialmente, invocavam
este para determinadas operações da Magia. Em Hebraico, quer dizer “Meu
Senhor”, sendo usado para designar Deus, Soberano Absoluto. No Antigo
Testamento foi usado para substituir Yavé, pelos Judeus.
·
“Por
exemplo: estou no Segundo Verbo - sou uma AGLA! Só podemos nos dar ao luxo de
ser uma Agla quando temos consciência de todas as coisas e passamos pelas dores
da Terra. Filho, no dia em que fui consagrada como Koatay 108 não tive tanta
emoção, ou não foi igual àquele quando do meu ingresso no Segundo Verbo. Agla!
- gritaram - Agla Koatay 108! Vou morrer - pensei - Não é possível! Tive medo
da regressão, lembrando-me das palavras dos Sábios: “Não farás o que a Natureza
não faz, mas a Natureza não fará o que tu poderás fazer! Confiamos a ti todas
as Iniciações dolorosas, e nos devolvestes obras de atos. Pronunciamos
cabalisticamente o nome AGLA porque sofrestes as provas da Iniciação. Vira-te
para o Oriente, porque tens o poder de três Raízes na figura de Koatay 108, do
Grande Morgano 108 - o Grande Talismã Morgano 108!” Sim, filho, mesmo as
grandes Iniciações têm as suas regressões, às vezes muito maiores do que as
nossas. E na Magia de Nosso Senhor
Jesus Cristo - a única que eu conheço, e que também não aceita interferências -
há regressão, mesmo pela dor cármica.”
(Tia Neiva, 27.10.81)
Devemo-nos
acostumar a agradecer a Jesus e a nossos queridos Mentores por nossos momentos
bons ou ruins, pelo nosso dia, por tudo quanto recebemos. Temos consciência de
que mesmo as coisas más ou situações adversas com que nos defrontamos são
instrumentos de nossa evolução, previstos no programa de nossa reencarnação e
gerados pelo nosso carma (*). Pelo menos à noite, antes de deitar, diante de
seu Aledá, busque a sintonia com os planos espirituais e, do fundo de seu
coração, emita uma prece de agradecimento. Conclua com a Prece de Sabah, e pode estar certo de que
seu espírito estará mais leve para as missões que receber durante o sono
reparador do corpo físico. Em Lucas (XVII, 11 a 19) nos é relatada uma passagem
de Jesus em sua caminhada para Jerusalém, quando, entre a Samaria e a Galiléia,
ao entrar em um povoado, vieram ao seu encontro dez leprosos. Mantendo-se
distanciados, gritaram: “Jesus, Mestre, tende piedade de nós!”. Jesus
disse-lhes: “Ide mostrar-vos aos
sacerdotes!”. E, enquanto iam, ficaram curados. Somente um, que era
samaritano, voltou e, lançando-se aos pés de Jesus, com a face no chão,
agradeceu a graça alcançada. Jesus falou:
“Não foram limpos os dez? Onde estão, pois, os outros nove? Não se encontrou
quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?”. E,
voltando-se para o samaritano, disse-lhe:
“Levanta-te e parte. A tua fé te salvou!...” A cada momento de nossas vidas, temos que agradecer a Jesus pelas
oportunidades colocadas ante nós, propiciando resgates de dívidas transcendentais
e queimando nosso carma. Por isso, leve a sério esse aspecto do agradecimento
diário por tudo que lhe aconteceu - ou deixou de acontecer. Outro aspecto
importante é o agradecimento a entidades, após um trabalho ou uma incorporação.
Vamos evitar a frase muito comum: “Deus lhe pague por sua caridade!”. Ora,
aquele Espírito de Luz veio em missão de puro amor, trazendo suas vibrações,
sua luz, sua força, trabalhando dentro da Lei Crística, nos auxiliando no
cumprimento de nossa missão, de acordo com nosso merecimento. Não cabe um
agradecimento que choca, com a palavra “pague”. Isso é para ser usado no plano físico, para agradecer uma
ajuda, e não para a Espiritualidade. Nos Planos Etéricos, nossos Mentores devem
ficar tristes com essa idéia de pagamento (*). Por isso, vamos agradecer, sim,
mas com palavras que revelem o agradecimento do fundo de nossa alma. Vamos
agradecer pela inestimável ajuda, pela luminosa presença, pedindo que aquela
vibração possa envolver cada célula do corpo físico daquele Apará, propiciando-lhe
mais energia e equilíbrio, enfim, vamos dar ao nosso agradecimento a
grandiosidade compatível com trabalho
que se encerra.
Na nossa
Doutrina não admitimos qualquer recompensa, prenda ou pagamento (*), nem mesmo
um simples agradecimento por nosso trabalho mediúnico. Quando formos à casa de
alguém, realizar um trabalho especial, devemos evitar refeições ou lanches
servidos pelos anfitriões. Nada poderíamos fazer se não fosse a Espiritualidade
que nos dá forças e age através de nós. Nossa missão é essa, os pacientes nos
proporcionam as condições para exercermos nosso sacerdócio. Nós é que devemos
agradecer-lhes pelas oportunidades que nos concedem.
A água é denominada
o solvente universal, pois consegue diluir quase todas as substâncias da Terra.
A composição da maioria dos corpos físicos é composta por maior parte de água.
O próprio corpo humano acolhe mais de 90 por cento de seu peso em água. Na
Terra, os vastos oceanos são muito mais extensos que as terras, ocupando dois
terços do planeta. Assim, a água é essencial à vida. A força das águas está
entregue ao Povo das Águas (*), às Sereias de Yemanjá e ao Povo das Cachoeiras,
energias de alto poder desobsessivo e curador, que são manipuladas em diversos
dos nossos trabalhos e Sandays. Uma grande realização se tem quando nos
banhamos em uma cachoeira ou em um rio, no período de 4 horas da madrugada até
o nascer do Sol, pois recebemos grande quantidade de prana. Independentemente
dessa manipulação, como a água tem, entre suas propriedades, a de ser excelente
condutora e concentradora de energias, existem formas de energizá-la:
q
ÁGUA FLUIDIFICADA - É a deposição consciente ou não de energias em certo volume de água
(um copo, um litro, uma garrafa, etc.). Quando falamos inconsciente é porque,
muitas vezes, as pessoas, sem querer, propiciam uma concentração de energias em determinado volume de água,
sofrendo as consequências sem diagnosticar a causa. É o que acontece com os aquários, que receberam a fama de objetos
de azar, quando, na realidade, apenas absorvem e projetam as energias que
receberam nos locais onde estão instalados. Em um lar onde haja desarmonia e
violências, o aquário se torna ponto emissor de cargas negativas, ampliando o
tumulto, e se reabastecendo com mais energia negativa. Em ambiente tranquilo e
harmonioso, o aquário é fonte de mais tranquilidade e harmonia!
Conscientemente, a fluidificação da água tem vários modos de ser feita. A que
temos no Templo, por exemplo, é água corrente que capta as energias e as
conserva, beneficiando quem dela fizer uso, fazendo chegar a cada célula do
indivíduo a energia de equilíbrio e curadora. A fonte diante do Oráculo recebe
como energia principal a emanada por aquele Castelo, que é a de Pai Seta
Branca. A água energizada na Pirâmide também é excelente para ser utilizada em
compressas, ser ingerida para a cura física. Mas a água pode ser fluidificada
por uma entidade, em um trabalho no Templo, em casa ou em um hospital, com
energia necessária e específica para um paciente. Neste caso, fazemos uma
oração e pedimos que nossos Mentores de Cura possam nos atender e colocar,
naquele copo de água, as partículas luminosas específicas para ajudar a
recuperação física e espiritual daquele a ser beneficiado. E o poder da
fluidificação é tão grande que, quando for preciso, o frasco que contem a água
fluidificada pode ir sendo completado com água comum sem perder suas
propriedades, à medida que for sendo usada. Uma outra forma de água
fluidificada, trazida por Koatay 108 da Alta Magia, é obtida usando-se um copo
de vidro branco, com água limpa, deixado ao ar livre, se possível no sereno, na
noite de quinta para sexta-feira. Naquela água a Espiritualidade faz a
fluidificação das energias necessárias ao bem-estar da pessoa. “Ponha uma toalha branca em uma mesa, acenda
uma vela, ponha um copo de água , seu talismã, sua cruz e um pequeno defumador.
Faça a Prece de Simiromba, sentindo com amor a presença dos Mentores e, em
Jesus, processe a sua cura, a cura desobsessiva.(...) Se coloque neste pequeno
ritual e faça sua cura. Se um Preto Velho quiser baixar, poderá fazer o seu
Aledá. Agradeça a Deus, com amor!” (Tia Neiva, 13.10.83)
q
ÁGUA SOLARIZADA - É a água pura (de fonte,
filtrada ou mineral) exposta, em frasco branco, aos raios do Sol, captando e
condensando as energias solares, com grandes benefícios para o corpo físico. O
tempo mínimo de exposição é de uma hora, mas o ideal é quatro horas. Pode-se,
numa emergência, usar uma pedrinha de gelo colocada em um copo de água, e
deixá-lo ao Sol. Quando o gelo derreter todo, já foi captada energia
suficiente, e a água está pronta para ser tomada. A água solarizada deve sempre
ser consumida não de uma vez, mas em pequenos goles, tomando-se, em média,
quatro copos por dia: ao levantar, antes do almoço, antes do jantar e ao
deitar, sempre, preferencialmente, com o estômago vazio.
q
ÁGUA CROMATIZADA - É o mesmo que água
solarizada, somente com a utilização de frasco da cor que se deseja energizar,
conforme se queira ativar um chakra (*) ou obter efeitos benéficos das cores
(ver Cromoterapia).
·
“No curso que fazemos
na senda da reencarnação, devemos procurar a ciência e o amor. Sim, filho, a
água das fontes, dos lagos, dos rios, das chuvas e dos mares. A água,
analisemos, água igual a água. A água das fontes tem sua energia, dos lagos e
dos rios são diferentes, como é diferente o sabor das bebidas sintéticas das
frutas. Tudo é amor em diferentes sentimentos: o amor das crianças, o amor da
mãe, o amor dos amantes e o amor incondicional. O corpo físico não gera a vida
ou força neste plano físico. Sim, porque das nascentes surge o prana. A
presença Divina se manifesta, emitindo o prana por todo este Universo.” (Tia
Neiva, 25.3.84)
FALANGE MISSIONÁRIA AGULHA ISMÊNIA
As Agulhas
Ismênias têm como Primeira a Ninfa Lua Geni Duarte, sendo o Adjunto de Apoio o Adjunto Anuzio, Mestre João Duarte. O
prefixo é Avena e Avena-Ra.
CANTO DA AGULHA ISMÊNIA:
SALVE DEUS! MEU MESTRE REINO CENTRAL, ESTAMOS A VOSSA
MERCÊ. OH, JESUS, CAMINHAMOS NA DIREÇÃO DA ESTRELA TESTEMUNHA, QUE NOS REGE
NESTE UNIVERSO. CAMINHAMOS NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO PODEROSO!
SOU (ESCRAVA se for LUA; NINFA se for SOL) DO CAVALEIRO VERDE ESPECIAL.
CONFIANTE NOS PODERES DIVINOS, EMITO O MEU PRIMEIRO PASSO PARA QUE OS PODERES
DE NOSSAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS NOS CHEGUEM, PARA A CONTINUAÇÃO DESTA
JORNADA. E COM LICENÇA DE VOSSA MERCÊ, PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS.
SALVE DEUS!
AJANÃ ou
RAIO LUNAR é o apará (*) masculino, o médium de incorporação que tem o seu
plexo positivo pronto para a manipulação de poderosas energias, tais como as
dos Grandes Espíritos de Luz e dos Inluz.
Gilberto
Chaves Zelaya representa o Trino Ajarã, sendo responsável pela Coordenação dos
Templos Externos. Sua missão foi designada pela mensagem de 17.5.84, assinada
por Tia Neiva e pelos três Trinos Presidentes Triada:
·
“Na
realização que me fez Koatay 108, a
mesma que me fez chegar até aqui, grande parte da força que consegui devo
imensamente a este mestre. Quero que saibam pela realização que me leva à
apresentação de GILBERTO CHAVES ZELAYA, Trino Triada Herdeiro, como médium que
dispõe de minha autoridade física e espiritual. Pai Seta Branca está confiante
no seu desenvolvimento e pelo que poderá oferecer pelos bons motivos que este
mestre já nos proporcionou. Em acordo com o Primeiro Mestre Sol Trino Tumuchy,
com o Primeiro Mestre Jaguar Trino Araken e com o Primeiro Mestre Sol Trino
Sumanã, e em acordo com a regência dos mestres Adjuntos, GILBERTO ZELAYA,
Ministro Ajarã, força decrescente, meu Filho Herdeiro desta Doutrina, será
Coordenador dos Templos Externos e tem a minha LEI para executar qualquer
CONSAGRAÇÃO nesta Doutrina. Este mestre, Primeiro Doutrinador desta Corrente,
se compromete com Pai Seta Branca e a MIM, proporcionar ao meu lado, seguir os
desígnios desta Doutrina, suprindo as necessidades físicas e morais,
principalmente nas CONSAGRAÇÕES, rituais dos Templos Externos e problemas
existentes nos mesmos. Este mestre tem a sua LEI dirigida por Pai Seta Branca e
deverá executá-la a bem dos Trinos e Adjuntos, o que for de progresso dentro da
DOUTRINA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Mestre GILBERTO, a sua missão é caminhar
paralelo, ombro a ombro. Mestre GILBERTO ZELAYA, a sua Hierarquia é: MESTRE
TRINO HERDEIRO PRESIDENTE TRIADA ARCANO HARPASIOS RAIO ADJURAÇÃO RAMA 2000. Ao
meu lado deverá ter qualquer iniciativa dentro da Doutrina de Nosso Senhor
Jesus Cristo. Terá que entrar nas escalas de trabalho, na regência do Primeiro
Mestre Jaguar. Mestre GILBERTO, seu caminho... sua missão é ampla. É um Trino
Presidente Triada de missão e de origens diferentes!”
·
LEI DHARMAN OXINTO - “Na continuação do que venho advertindo,
quero explicar a vocês. Vamos falar na INICIAÇÃO DHARMAN OXINTO. A Iniciação
Dharman Oxinto está dentro da lei de uma conduta doutrinária. É difícil falar
sobre a Iniciação Dharman Oxinto! Difícil por ser tão sublime... Uma Iniciação
mal conduzida, não sabemos a quem fará tão mal: a quem a recebeu, a mim, Koatay
108, ou ao indivíduo que o conduziu até o Salão Iniciático. A Iniciação Dharman
Oxinto é realizada com muita precisão. O mestre que fez a Iniciação há dez
anos, já não precisa fazer mais. Isto é o caso dos meus filhos que fizeram as
Iniciações da Rainha de Sabah, Dalai, a do Sol, bem como a Dharman Oxinto. Meu
filho, mestre Jaguar, nosso povo está aumentando e sabemos, pois, que tudo que
temos é adquirido com trabalho e amor. Toda nossa dedicação, dia a dia se
aprimorando, já diz com certeza. Vem, também, aumentando a nossa Luz. Meus
filhos, sinto dizer que estamos correndo riscos em nossa vida iniciática, se
não formarmos aquele velho critério que eu sempre digo. A Iniciação: a hora de,
efetivamente, iniciar o Homem, dando-lhe direito ao seu trabalho na linha
espiritual. Para melhor critério, ficam agora os mestres Adjuntos com a
responsabilidade de dar uma AUTORIZAÇÃO por escrito a cada médium que fará a
sua Iniciação Dharman Oxinto. Todos os Templos Externos podem ter suas
Iniciações onde estiverem, se o seu Adjunto recomendar ao Trino Ajarã Herdeiro
Triada Arcano, Mestre Gilberto Zelaya. A ELEVAÇÃO DE ESPADAS é o cruzamento de
forças Iniciática e Evangélica e é, também, para abertura dos Sandays, o poder
iniciático. Meus filhos Jaguares, Salve Deus! Filhos, é preciso saber que aqui
temos um roteiro de nossas vidas. Filhos, ensinei a vocês o conhecimento que
temos de uma bagagem adquirida quando em nossas passagens aqui na Terra, cuja
bagagem não lhes dá o direito de errarem em seus caminhos espirituais. Sinto
dizer a vocês que não é tão fácil uma conduta doutrinária sem erros. Sempre
lhes falei que a conduta doutrinária é o caminho para sua hierarquia
transcendental. O teu sacerdócio é o teu Oráculo! Quando você entra para um
Adjunto, você deposita sua herança transcendental nas mãos de um Ministro, que
passa a lhe reger. Não deve ser tão fácil você tomar daquele Ministro o que
você depositou e dar a outro Ministro. Alguma coisa não fica boa naquela contagem.
O Ministro gastou muito com você ou você gastou muito, confiado no seu
Ministro. Você se esquece. Porém, o Ministro não! Por isso, eu digo sempre a
vocês: Venho de um mundo onde as razões se encontram, onde não temos erros!
Existem muitas causas pelas quais foi preciso mudar de Adjunto. Os que não
foram preciso podem sofrer algumas influências. É preciso falar com o
Coordenador dos Templos Externos, Gilberto Zelaya, meu filho, Trino Herdeiro
Ajarã, e receba dele as explicações, e escute onde estão as causas. Graças a
Deus, foi uma das coisas boas que Deus colocou em meu caminho, porque ele tem a
capacidade de ver os motivos pelos quais chegastes até mim. Com carinho,
Gilberto Zelaya, Trino Herdeiro Ajarã, tenho certeza que fará ao meu lado, numa
harmonia mandada por Pai Seta Branca, tudo o que eu sempre preciso.” (Tia
Neiva, 17.5.84)
Em mensagem
de Tia Neiva, de 22.2.83, criando os diversos tipos de Trinos de Turnos (*),
ela disse que os Trinos Ajouros eram mestres indicados por ela, que poderiam
ser regentes dos Presidentes Triada, e iriam receber missões no Templo Mãe e
nos Templos Externos. A ninfa do Trino Ajouros é Ajouramas. Para os Ajouros, em
particular, escreveu:
·
“A missão é
uma coisa muito séria, principalmente com uma atribuição específica. Estamos
aptos para qualquer evento, para qualquer ritual, polidos e preparados. Porém,
muito importante é a emanação que você vai deixar. É a cultura que já está em
funcionamento, é a sua manipulação. O campo magnético que você manipula é o mais
importante nesta atribuição. Veja: eu recebo do Pai Seta Branca todas as
atribuições. Recebo e faço, construo, e depois, com minhas mãos, vou modelando,
pedacinho por pedacinho, e deixo ali o meu ALEDÄ, que existe nos três reinos de
minha natureza. Meu filho, estude a sua própria personalidade, porque de nada
nos valerão todos os conhecimentos do mundo e tudo o que estiver fora de nós,
se não conhecermos a nós mesmos. Estude a sua alma, que é a sua
individualidade, que é o seu EU, porque só ela reflete a sua personalidade.
Conheça a si mesmo, para viver a sua consciência e, seguro, ser feliz!” (Tia
Neiva, 22.2.83)
·
“Os Ajouros
são mestres conhecedores da Doutrina. Devem estar a par dos fenômenos. Devem estar
sempre atualizados. Os Ajouros devem sempre defender os Adjuntos, seguindo suas
escalas, fazendo-se compreensíveis, inclusive agindo como conselheiros, sabendo
dominar suas opiniões e fazendo parte das reuniões do Adjunto. Meu filho
Ajouro: não sejas insistente. Terás que atender, em teu sacerdócio, os
Presidentes Triada e seus Adjunto, inclusive a mim, tua Mãe Clarividente, nos
Templos Externos, em trabalhos de mensagens e no Radar. Meu filho Ajouro:
existe em cada um de nós uma voz, que nos alerta sobre o que devemos fazer.
Quando agimos mal, essa voz interior nos repele e nos culpa. Porém, se
praticarmos o Bem, ela nos aprova e nos torna felizes e, assim, lembrarás de
mim! Enquanto fizeres bem a tua missão, terás o Bem. Se não souberes decidir,
nada receberás! É uma missão delicada.” (Tia Neiva, 30.3.83)
Raio
derivado de ATON (*), Raiz de Simiromba, Akynaton age de modo concentrado no
Leito Magnético e em trabalhos de elevado grau de realização, como o Turigano e
a Estrela de Nerhu. Não se desloca sem uma grande razão, pois concentra forças
muito intensas, que devem ser manipuladas apenas em locais onde haja grande
concentração de médiuns e uma força magnética animal muito ativada, para que
lhe permita se deslocar plenamente. Tem todo o poder de Amon-Rá, e se projeta
no chakra coronário do médium, fornecendo-lhe toda a energia para realizar eficiente e eficazmente seu trabalho. É uma
grande energia, gerando força desobsessiva, curadora e geradora. Através dela
se manipulam todas as outras energias que cheguem ao trabalho ao qual está em
ação. Akynaton também rege as amacês que conduzem os espíritos sofredores para
o Canal Vermelho. O faraó Akynaton foi o representante, na Terra, desse Raio,
tal como, hoje, os Arcanos representam seus Ministros. Procurou unificar o povo
do Egito em torno de um só e verdadeiro Deus - Amon-Rá, simbolizado pelo Sol.
Não que o Sol fosse Deus, e sim apenas sua representação. Teve muitos problemas
com os sacerdotes e, embora desencarnando ainda jovem, mesmo assim cumpriu sua
missão. A força de Amon-Rá continuou sendo conhecida e manipulada através dos
séculos, e chegou até nós, no Vale do
Amanhecer.
O Alabá é um
trabalho realizado por sete dias, no período da Lua cheia, tendo, como missão
maior, a harmonia dos plexos dos pacientes pela concentração da força de Olorum
(*) através da manipulação dos Pretos Velhos e a presença dos Cavaleiros da Luz
(*), especialmente a do Lança Vermelha, da Cura Desobsessiva. É uma emissão
muito poderosa, que beneficia também mestres e ninfas que participam do
trabalho, trazendo a harmonização de seus espíritos e a recuperação de seus
plexos físicos. Seu ritual consta do Livro de Leis, tendo sido escrito por
Koatay 108 em 7.12.84.
Alaruê é uma
enorme falange de espíritos pequeninos e orelhudos, que nos testam
constantemente, toda hora em nossos caminhos. São espíritos desclassificados,
porém sem maldade, provocando, na maioria das vezes, discórdias, ciúmes,
invejas, mas podendo, também, trazer alegrias. Nossa missão com eles, na
Corrente Indiana do Espaço, é a de despertá-los para Deus. Uma Contagem, uma
Mesa Evangélica ou um trabalho em que se faça uma prece em voz alta, afasta
milhares deles, encaminhando-os aos planos espirituais. As falanges passam, mas
não incorporam. Não gostam de loucos nem de pessoas desequilibradas. Tanto que,
após desequilibrá-las, eles se afastam. Não há, nessa linha, rancores. Há, sim,
tristeza, irrealização, frustração...
O consumo de
álcool é, juntamente com o uso de tóxicos e o cruzamento de correntes, uma
séria proibição para o membro da
Corrente Oriental do Amanhecer. O álcool é absorvido pelo sistema digestivo e
penetra na corrente sanguínea, atingindo todo o organismo e, especialmente. o
cérebro, interferindo de forma intensa na mediunidade, na emissão do ectoplasma
e na polaridade dos componentes celulares. Causa, a princípio, euforia, bem
estar, vontade de cantar, falar, e dá uma sensação de leveza, até que,
metabolizado pelo fígado, é desdobrado em outros elementos e eliminado pelos
pulmões, pela urina e pelo suor. A questão é que este desdobramento do álcool
tem limites, e o que excede permanece na circulação sanguínea, alterando o
estado da pessoa, que passa a ficar zonza e a falar enrolado, pela falta de
controle da musculatura da língua. Há aqueles que aprendem a controlar esses
descontroles físicos, mas isso não impede que a pessoa que ingere álcool fique
transformada em um polo emissor de cargas negativas, tornando-se foco de
abastecimento de energia para numerosos espíritos sem Luz, não só pela própria
energia emitida por seu plexo, mas, também, pela respiração, pois expele
partículas de álcool eliminadas pelos alvéolos pulmonares. Essas condições é
que tornam terríveis os ambientes onde se consome muito álcool, fazendo com que
ali se concentrem forças inimagináveis que levam a brigas, conflitos e, não
raramente, a desencarnes dramáticos. A pessoa, ingerindo álcool, se torna
verdadeira escrava de irmãos das Trevas, que levam sua vítima a crises cada vez
maiores e abismos mais profundos. A pessoa torna-se incapaz de controlar, por
sua própria vontade, a quantidade a ser ingerida, chegando ao ponto de nem
mesmo saber parar de beber. Por isso, o alcoolismo é considerado uma enfermidade
de dependência. Há um velho ditado: “À criança e ao borracho, Deus põe a mão
por baixo!”, explicando a aparente proteção divina que os bêbados recebem.
Engano de interpretação, pois o bêbado se coloca muito distante de Deus e da
Espiritualidade Maior. Sua proteção vem dos irmãos sem Luz, que não querem
perder a sua mina de energia negativa. Enquanto útil, terá todo o cuidado
daqueles que se abastecem de suas energias. Devemos ter em mente, sempre, que
os mesmos poderes possuem as Entidades da Luz e as Inluz, isto é, a proteção de
um ser encarnado pode estar por conta de Espíritos de Luz ou, de acordo com sua
utilidade, pelos irmãos das Trevas! Em reuniões sociais ou ambientes onde haja
bebida alcoólica, deve o Jaguar se cuidar, mantendo-se alerta, principalmente
aquele que, algum dia, já foi consumidor de álcool. Os irmãozinhos vão tentar
induzi-lo a voltar ao álcool. Somente um copo, uma cervejinha - tentarão os
“amigos”, e ainda podem apelar para formas mais contundentes, tais como,
“mostre que é homem” ou “deixe de ser fanático”. Tudo parte do trabalho das
Trevas, para destruição do Jaguar. Alertai! Mas o grande perigo não está na
degeneração da força iniciática. Segundo Koatay 108, durante o sono sofremos o
desdobramento, indo nosso espírito para o Canal Vermelho (*), onde vamos
trabalhar com a força do nosso magnético animal, usado pela Espiritualidade
para o auxílio aos irmãos que aguardam a continuação de suas jornadas. Ali
liberamos energia vital iniciática. Caso tenha consumido álcool, a energia
vital se torna energia envenenada, e não teremos como cumprir nossos
compromissos. Algumas contradições existem com relação a medicamentos contendo
álcool. Existem determinados produtos medicamentosos que só se dissolvem em
álcool, principalmente xaropes e remédios homeopáticos e da flora. Pelo pequeno
teor de álcool e, pela consciência de cada um, considerando o período de sua
ingestão, pode ser feito o seu uso. A Espiritualidade saberá da necessidade
desse consumo, e tomará providências para proteção. Dentro do organismo é
erguida barreira magnética, sendo bloqueada a ação do álcool ingerido. Em
condições normais, uma gota de álcool
leva cerca de oito horas para ser eliminada. Mas, nos casos de necessidade
médica, esse tempo se reduz, não havendo comprometimento para o médium. Isso
não se aplica aos casos não medicamentosos, e o médium do Amanhecer deve evitar
bombons, balas e alimentos ou bebidas contendo álcool, mesmo em porções
reduzidas, porque não terá a proteção magnética, e sofrerá plenamente as consequências
de sua irresponsabilidade. Outro cuidado é o controle emocional, pois a Ciência
vem comprovando uma teoria de que, ao ser submetido a uma forte tensão, o Homem
sofre a deficiência de uma substância até o momento não identificada que o leva
à necessidade física de consumir álcool. Por isso, devemos ter a orientação e a
confiança na Corrente, buscando, nos momentos difíceis, a ajuda de nossos
Mentores.
O Aledá é um
ponto de concentração e cruzamento de forças, onde o Jaguar manipula as energias
de que dispõe, e corresponde a um altar. No Aledá o Jaguar recebe as forças de seu Povo, de seu Ministro, de sua
Princesa, de seu Cavaleiro e, se for
uma ninfa, de sua Guia Missionária e de sua falange missionária. O Aledá
é o ponto de encontro com a Espiritualidade, como se transmitisse, para si e
para o seu lar, o poder de uma cassandra (*). Pela sintonia e harmonia, o
Jaguar forma o seu Aledá emitindo, nos horários precisos - 12, 15 e 18 horas:
“O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO! NENHUM PODER É DEMASIADO AO
PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO! O AMOR E A CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM
MIM!”. Aplicando esta chave, recebe toda a energia que merece, projetada
pela Amacê da Estrela Candente (*), mantendo-o como um Sétimo do Reino Central.
Para o Aledá em seu lar, deve escolher
local tranquilo, fora de um dormitório, onde o mestre ou a ninfa possa
se concentrar e trabalhar quando necessário. Pela grande concentração de forças
que pode alcançar em seu Aledá, o Jaguar pode fazer manipulações de energia em
seu próprio benefício ou de irmãos encarnados ou desencarnados, inclusive
fluidificar a água. Todavia, o primeiro e principal Aledá deve ser erguido no
coração do Jaguar, com amor, humildade e conduta doutrinária (*), para que
possa ter condições de manipular eficazmente todo o poderoso feixe de energias
que a Espiritualidade coloca a seu dispor, para atender na Lei do Auxílio.
·
“Se eu tiver
- EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em minha linha decrescente autorizada,
crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É MEU, o que cabe, por Deus, aos meus
esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ,
que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto de forças. Um só Aledá, de
pequenas estações, na proporção do meu amor e na harmonia dos três reinos de
minha natureza, que é o meu SOL INTERIOR. Na conjunção de um Adjunto, vou
também emitindo e edificando a minha estação, o meu Aledá. Por que - podem
perguntar - somente um Adjunto consagrado em seu povo decrescente? Porque
somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que É SEU! Digo, no posto, na
legião originalizada, na amplidão do que é seu, o
seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo.” (Tia Neiva, 9.10.79)
O caminho
mais tranqüilo é aquele que seguimos com otimismo, com bom humor, apesar das
pressões e dificuldades que tenhamos que enfrentar, emitindo nosso otimismo e
vibrações elevadas na força de um sorriso. O mundo atual, por força das
condições cármicas pesadas e influência da transição por que passa toda a
humanidade, atravessa uma crise de alegria. Há muitas pessoas que riem, mas não
têm alegria, emitindo apenas uma pseudo manifestação pelo sorriso forçado e
falso. A verdadeira alegria faz com que o sorriso venha do coração, do sentimento
de felicidade plena do ser. Nós vamos nos adaptando, desde crianças, aos
modelos preestabelecidos pela sociedade e, dessa forma, vamos ampliando nossa
sombra (*) e abandonando nosso estilo próprio de viver. Os dias se tornam
monótonos e repetitivos para o Homem que se sente isolado, apático e triste,
vivendo de forma quase automática e sem realizações interiores. Existem
momentos divertidos mas não chegam a alcançar a sensação da verdadeira alegria.
Na disputa para galgar melhores posições financeiras e sociais, o Homem se
envolve numa corrida material e perde as oportunidades para evoluir
espiritualmente e ter a sensação da alegria do espírito que progride. O riso
natural, alegre, é excelente terapia para o corpo físico, melhorando a
sensibilidade e aguçando os sentimentos. Pessoas sorridentes geralmente têm
bons sentimentos. O riso alegre e solto, como o das crianças, é contagiante e
afasta as vibrações pesadas. Por isso, devemos aprender a rir, a ser alegres,
para manter padrão vibratório elevado e afastar influências negativas. Pelo
sorriso nos tornamos otimistas e encontramos coisas mais bonitas em nossos
caminhos. Vamos rir do mundo e de nós mesmos, numa autocrítica bem humorada e
sem ressentimentos. Na Doutrina do Amanhecer existe alegria – a alegria de
servir, a alegria de trabalhar, a alegria de conviver com Espíritos de Luz.
Aprendemos a equilibrar nossos sentimentos de forma que possamos ter mais
alegrias do que tristezas, dentro da concepção de que “o conhecimento de que
tudo é bom nos libertou do mal!” O Sistema Crístico admite, valoriza e consagra
as sadias alegrias do Homem. O Evangelho significa “a alegre nova”, o anúncio
da chegada de Jesus. João (15, 11) transmite a palavra do Divino e Amado
Mestre: “Tenho-vos dito estas coisas para
que minha alegria esteja em vós e que vossa alegria seja completa!” E, na Oração Sacerdotal do Cristo (João,
17,13), Jesus fala ao Pai Celestial: “Mas,
agora, vou para junto de Ti, e isto falo no mundo para que eles tenham a minha
alegria completa em si mesmos!” Na
1ª Carta aos Tessalonicenses, Paulo recomenda: “Alegrai-vos sempre!” E o maior exemplo é o da alegria de Francisco
de Assis e de seus companheiros. Após uma reencarnação de reajustes e
realizações cármicas, o espírito que parte com sua missão cumprida entra na
alegria de Deus. Na Carta aos Romanos (12, 12), Paulo fala das virtudes
recomendadas: “Alegrai-vos na esperança,
sede pacientes nas atribulações e perseverantes na oração!” Francisco de
Sales, canonizado pela Igreja Católica, dizia: “Um santo triste é um triste santo...”
Em diversas
oportunidades, ouvimos nossa Mãe Clarividente ou a Espiritualidade Maior nos
dizer essa palavra: ALERTAI! E ficamos pensando, buscando o sentido dela, que
também nos é dita até em muitos dos mantras do Amanhecer... Vamos ao Evangelho,
em Lucas (XII, 35 a 40): “Estejam
cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas, assumindo o proceder de
homens que esperam seu senhor, aos voltar das núpcias, para quando vier e
bater, lhe abrirem logo a porta. Felizes aqueles servos que o Senhor, à sua
chegada, encontrar vigilantes! Em verdade vos digo que, cingindo-se, mandará
que se ponham à mesa e, passando diante deles, servi-los-á. E se vindo na
segunda ou na terceira vigília assim os encontrar, felizes eles! (...) Estai
preparados também vós, porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem
chega!” A expressão “cingidos os
vossos rins” é um símbolo oriental da presteza de ação, pois era presa com uma
cinta, em volta do corpo, na altura dos rins, a ampla vestimenta usada para
trabalhar ou viajar. Mateus (XXIV, 42 a 51) nos relata o que falou Jesus: “Vigiai, porque não sabeis a que hora há de
vir o vosso Senhor! Mas, considerai isto: se o pai de família soubesse a que
vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua
casa. Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir
à hora em que não penseis. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor
constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado
aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos
digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser
consigo: O meu Senhor tarde virá; e começar a espancar os seus conservos, e a
comer e a beber com os temulentos, virá o Senhor daquele servo num dia em que o
não espera, e à hora em que ele não sabe. E separá-lo-á e destinará a sua parte
com os hipócritas; e ali haverá pranto e ranger de dentes!” Com essas palavras, Jesus quis dizer
“ALERTAI”, pois a qualquer momento deve-se estar preparado para a ação, para se
atender a um Espírito Iluminado. A trajetória do Jaguar é cheia de sombras, de
abismos, de armadilhas. E ele precisa caminhar alerta e dentro da conduta
doutrinária, na perfeita observância das leis que o regem e disciplinam os
trabalhos e rituais de que dispõe. Só assim estará sempre pronto para quando a
Espiritualidade precisar dele. Seu compromisso foi o de ser, da melhor forma
possível, instrumento dessa Espiritualidade, e só poderá cumpri-lo estando
sempre alerta. Alerta para o mundo que o cerca, para com as pessoas que estão
ao seu redor e, o que é mais importante, estar alerta consigo próprio. Estar
alerta é manter-se confiante e com padrão vibratório elevado, sem julgamentos
ou preconceitos, ajudando, perdoando, participando e partilhando, consciente de
sua força e de seus limites, exigindo de si mesmo a conduta doutrinária,
cumprindo e fazendo cumprir as Leis da Doutrina do Amanhecer.
A ALMA - ou MICROPLEXO
- é o microcosmo, ou seja, o princípio ativo, modelador, redutor, que modifica
o estado de SER do espírito para a situação de ESTAR desse mesmo espírito na
situação do Homem encarnado. É a
barreira entre os vários planos vibratórios do Homem e o mantém na posição
planejada e é ela que busca, pesquisa, informa e fornece elementos de decisão
para o EU, ao mesmo tempo em que estabelece limites da movimentação do ser
humano. A alma não pode existir sem o corpo, seja ele de natureza densa - na
superfície da Terra - ou de natureza etérica - nos planos sutis da Terra. A
função do microplexo é absorver, assimilar e emitir energias em dois planos - o
do espírito e o do corpo -, comandando a percepção e a comunicação do Homem.
Enquanto o corpo - o plexo físico - é limitado no tempo e no espaço, pelas leis
da matéria física, a alma age dentro de limites mais amplos no tempo e no
espaço. É a alma que vai em busca dos desejos, das satisfações e dos anseios,
que emite e recebe vibrações, que influencia e é influenciada por outras
mentes, que alimenta e é alimentada pela inteligência. A mais importante de
suas funções é receber os eflúvios do Plano Espiritual e levar a personalidade
a agir de acordo com as leis transcendentes, de forma tão ampla e ilimitada que
a faz confundir-se com o espírito. Uma importante Ciência, trazida pelos
Equitumans, obtinha grandes curas e vem sendo de grande valia para muitas
tribos por toda a Terra, com a
manipulação das forças da alma - o XAMANISMO (*). Segundo o Mestre Tumuchy, “quando
a alma entra em sintonia com a individualidade, significa que nós encontramos o
nosso destino e entramos tranquilos na aceitação do nosso carma e da nossa
missão. A partir daí, a água do Céu passa a jorrar em nossa vida eternamente...
Jamais teremos sede!” Na Doutrina do
Amanhecer, segundo nos disse Koatay 108 em reunião de 9.9.80, a alma e o
perispírito formam o espírito e são considerados como coisas de naturezas
diferentes: a alma é o mecanismo psicológico, com sua base física no sistema
nervoso, sendo formada, em cada encarnação, de acordo com sua respectiva programação. A força psíquica quando chega a ser espírito
humano - a alma - tem todas as
qualidades bem distintas e caracterizadas, totalmente indispensáveis à
manutenção da vida para cada um: mais timidez, mais audácia, tudo de
conformidade com sua missão na Terra, porque a alma humana é o produto da
evolução da força através do reino de sua natureza. Nossa alma sempre busca
nossas necessidades, nossos anseios e nossos impulsos, agindo conjuntamente com
o corpo físico na recepção e avaliação de fatos físicos - nossas sensações - e
de fatos psícológicos - nossos sentimentos. Quando não são satisfeitas as
necessidades da alma, surge a depressão, ocasionando a infelicidade e a
insatisfação em graus cada vez mais profundos. Por isso, é preciso estar atento
ao que a alma pede! Uma boa hora é quando se vai deitar, à noite, e se faz um
balanço do dia que termina. Mentalizar o que fizemos, o que queríamos fazer, o
que não fizemos... Ao terminar esse balanço, procure, com os olhos fechados e a
mente calma, sentir do que precisa sua alma. Pode acontecer uma desintegração
da alma quando ela se desprende do magnético vital. Isso não acontece com a
alma que recebeu suas consagrações, porque, consagrada, a alma não se desprende
do magnético vital do corpo. Quando o feto completa três meses de gestação,
recebe o perispírito e a alma. A alma passa, então, a alimentar o feto com a
energia vital. No desencarne, a alma deixa o corpo, ligada ao perispírito, que passa
a ser o seu invólucro, atuando como o corpo fazia com o espírito, formando o
corpo astral. No Homem, quando a alma está fora, o perispírito comanda suas
atividades vitais. São muitos os fatores que levam uma alma a sair do corpo,
principalmente doenças, problemas, preocupações e vibrações. É fácil sair, para
almas irresponsáveis, espíritos sem lei ou sem doutrina. Para estes casos,
torna-se muito difícil o retorno.
·
“Nós sabemos
que o Homem é composto de corpo, alma e espírito. O corpo e a alma são instrumentos
do espírito. Na verdade, nós separamos todos, pois há uma independência muito
grande de cada um. O corpo é uma projeção do espírito, uma vez que é o espírito
que fabrica seu corpo, de acordo com o tipo de carma por ele planejado. Da
mesma forma, a alma é projetada segundo o espírito. O trabalho evolutivo do
espírito é feito através do corpo e da alma. Assim, nós colocamos nosso corpo e
nossa alma a serviço do espírito, através de nossas heranças. Assim, quando
fazemos nossas emissões, estamos nos reportando a todas as vivências do nosso espírito, porque ele não pertence a
este plano mas, sim, às nossas origens.”
(Tia Neiva, s/d)
·
“A
conservação ou reprodução da alma depende da disposição afetiva, do caráter, de
gostos, inclinações elevadas como amor e raciocínio. É incrível as coisas que
se desagregam em virtude da mente conturbada!” (Tia Neiva, s/d)
·
“A força
psíquica, quando chega a ser espírito humano - a alma -, tem necessariamente
gravada no perispírito todas as qualidades distintas e caracterizadas, que são
as condições absolutamente indispensáveis à manutenção da vida para cada um:
mais timidez, mais audácia, tudo de conformidade à sua missão na Terra, porque
a alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua
natureza. O mundo é um hospital, onde a cura é a própria desobsessão, porque a
energia extra-etérea é átomo que se revela na aura. Cada indivíduo concorre
para o caráter do seu grupo, que se compõe de diversos graus, desde a variedade
até a espécie. Apesar dos milhares de espíritos, tudo gera, se afina, na
individualidade. Nascer, morrer, reencarnar... Progredir sempre, na sensação de
fenômenos diversos, físicos, abalos fisiológicos, a comoção nervosa, a sua
transformação no cérebro, o efeito, a reação orgânica de atração ou repulsa de
emoções. Temos, assim, o conhecimento fisiológico denominado consciência, que
se estabelece entre o eu e o não-eu.. Cada indivíduo é um cenário diferente,
porque age na individualidade. (...) A sede do amor está na alma. Cada criatura
recebe de acordo com o que merece. No campo cerebral do corpo espiritual é que
os conhecimentos se imprimem, em linhas fosforescentes.” (Tia Neiva, s/d)
·
“Pelo nosso
supremo estágio da alma porque, na maioria, vivemos, oscilamos, duvidamos,
entre a revolta muda e o murmúrio da submissão que as dúvidas nos causam. E
ficamos no mais alto estado da mente e revoltamo-nos contra aquilo que a alma
obedece, porque a canção do mar morre ao atingir a praia ou tocar no coração
que a ouve.” (Tia Neiva, 19.10.78)
·
“Faz-se preciso
a maior concentração da alma sobre si mesma, a mais profunda introspeção,
fazendo agir a percepção, nessa busca para encontrar os fatos, agindo à luz da
razão em todos os campos psíquicos...” (Tia Neiva, 9.2.80)
·
“Sabemos que a alma tenta modificar o organismo através dos séculos. Em geral, a
sensibilidade fluídica do ser é proporcional ao seu grau de pureza e de
adiantamento moral. Nessa regra, vivemos no meio de uma multidão invisível que
assiste, silenciosa, atenta, às mesquinharias de nossa existência. Participam,
pelo pensamento, de nossos trabalhos, de nossas alegrias e de nossas penas.
Lembre-se, filho, de que não é possível animar o corpo se a alma está ausente.
Se sua alma busca as coisas distantes de sua Doutrina, não há calor para a
Doutrina. Sim, filho, além do perispírito, que vive dentro do nosso corpo
(centro nervoso), temos partículas do sistema fluídico, que vivem dentro de nós
e que, na realidade, como antimatéria, nos sustentam e se transmutam pela alma.
Estas partículas que adquirimos são a própria vida e nos dão todas as
variedades de percepções sensoriais - calor e frio, se temos muitas partículas
- e são, também, a ENERGIA dos rituais! Contudo, os materialistas grosseiros
não acreditam nos mundos antimatéria. No entanto, até hoje ainda não
conseguiram cortar ou queimar coisa alguma das que lhes incomodam. No entanto,
a prece, o nosso canto, lhe faz sentir ou perceber uma presença explicada mais
claramente!... O Homem vive a buscar a destruição do outro. Falta de visão! E
teima em não aceitar, porém, que a sua vida é a sua antimatéria... Na
realidade, vivemos a nos destruir!”
(Tia Neiva, 14.8.81)
·
“Filho, diminua os teus pensamentos e aumente
mais os teus afazeres, para que, filho, tua alma atômica, vazia, não atue ao
longe do teu objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes
estradas e a grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)
·
“Tudo o que
possuímos, pelo que somos pessoalmente responsáveis, é a nossa alma. E esta
Lei, filho, é baseada no fato de que toda a matéria, todas as forças, os
oceanos, a Terra, o Sol e a Lua foram criados por Deus! O Homem não pode criar
ou destruir a matéria, nem pode criar ou destruir em vão.” (Tia Neiva, 19.9.80)
·
“Quando
sentires as sombras do teu crepúsculo, de mansinho, se aproximarem de ti, e as
últimas chamas de esperança num adeus partir, não cedas... Vibra na volúpia da
saudade, vibra! É cedo! Encha de harmonia a tua taça... e, num gemido de amor,
leve-a aos lábios - beba! Não é a final - beba! É a saudade do além - a tua
alma, que, cheia de esperanças e de receios, vive no eterno a te esperar!...
(Tia Neiva - Um Toque do Além - 24.5.80)
·
“Deus, criando os espíritos, não poderia lhes
dar uma personalidade conscienciosa de si mesmo se não subdividisse sua força,
seu plexo. A alma, no seu invólucro, sempre buscando algo, separadamente dos
instintos do corpo, que se alimenta do clima atmosférico sólido de outra
natureza. A alma dificilmente se realiza com os prazeres da Terra, ou melhor,
com os prazeres do corpo físico. Tudo se torna claro, como é claro o que
chamamos de MORTE, que é um nascimento em uma nova vida. É porque a alma
permanece buscando sua verdadeira
moradia, ou sua verdadeira origem, enquanto o corpo físico tem como
tendência libertar seu comportamento religioso.” (Tia Neiva - As Obrigações de
um Adjunto - 17.5.78)
·
“Nào
entregues tua alma à fatalidade, que é a verdade infernal, possessão da
fatalidade das almas enfraquecidas, sem fé em Deus. Estamos com duas espadas
com que podemos nos defender. Filho, o segredo das Ciências Ocultas é o da
Natureza mesmo! É o segredo da geração dos Grandes Iniciados e dos mundos de
Deus, os grandes talismãs da Vida. A substância criada é chamada ATIVIDADE
GERADORA - a manipulação do Fogo na mirra, no sal e no perfume.” (Tia Neiva, s/d)
·
“Na vida
absoluta do espaço existem todas as formas que consistem o organismo humano.
Mas nem sempre se põem em ação. Porém, pela harmonia da corrente magnética do
perispírito, que mesmo seguro ao sistema nervoso do corpo emite a alma e se põe
em movimento, se atrai e se comunica. No movimento da alma a outras se faz o
perigo da volta. Sim, se ela não estivesse presa ao magnético vital nervoso do
corpo. Este mesmo processo encontramos na manifestação de uma alma a outra, ou
baixando sobre outro corpo que não o seu, porém que emite carga magnética e faz
harmonia, quebrando as barreiras do neutron. Existem muitas formas de
manifestação dessas almas - ou reencontros - em planos diferentes, ou
manifestação com diferentes magnéticos.” (Tia Neiva - O Perispírito - s/d)
·
“Obedecendo,
sempre, aos instintos dos outros plexos, buscando sempre seu mundo
transcendental, o Homem conhece os mundos pela força de seus contatos em
reencontros transcendentais do seu microcósmo ou microplexo. A possibilidade de
um conhecimento místico da justa aspiração, do direito legítimo e de suas
necessidades, pelos reencontros, penetram e desabrocham os anseios de sua alma.
O Homem não tem forças para construir um roteiro filosófico, isto é, mesmo uma
teoria, digo sim, algo que busque além de seus rudes pensamentos, além do
alcance de seus olhos físicos, para descobrir os segredos ocultos da própria
alma, que é o microplexo. Descobrir os segredos ocultos existenciais, se
desenvolver, conhecer os enigmas das lendas, na certeza de que tudo vive em
Deus, existe, e se relaciona através dos grandes recursos da alma. A
consciência é o peso indefinido do inconsciente ao consciente. Quando sentir o
peso da consciência, arraigue-se ao seu inconsciente, busque algo que pese na sua
consciência e a desperte. O Homem que passa despercebido dos anseios de sua
alma, não se envolve e não se preza. É, como disse o grande Victor Hugo, um
espectador, não é Homem; passou pela vida e não viveu!” (Tia Neiva, 26. 4.80)
·
“Quando
dormimos, os três reinos de nossa natureza, na sua totalidade, ficam para
atender às exigências do corpo. De vez em quando, nossa alma sai a vaguear e,
conforme sua mediunidade, chega a demorar-se fora do corpo. Passeia, vai longe,
e adquire ilustrações, muitas vezes em busca da cura do próprio corpo físico.”
(Tia Neiva, s/d, 1984)
·
“O corpo
físico é ornamentado pela herança transcendental, que é o charme. Quando
fazemos consagrações estamos justamente buscando nossas heranças. (...) Quero
lembrar-lhe que nem toda força que se desagrega é tudo de bom, como acontece em
nossos plexos. Existem em nós forças em pontos vitais que quando se desagregam
é tudo de mal! Lembre-se do interoceptível e as forças incríveis que se
desagregam quando nos desequilibramos.
Nem preciso explicar: é tudo de mal! Como espíritos encarnados somos corpo
físico, alma e perispírito. (...) A
alma, o microplexo, pequeno corpo posicionado no corpo físico entre a cintura e
a nuca, é o corpo sanguíneo do espírito. Revela-se por nossos pensamentos, é por
onde recebemos e emitimos vibrações, é a sede de nossos sentimentos. O núcleo
central de nossas decisões está na alma, onde vive nossa individualidade
transcendental, emitindo nossa personalidade transitória. (...) Analisamos
agora, com mais profundidade, o plexo físico, o microplexo e o macroplexo como
se fossem três formas de vidas diferentes e separadas. Porém, não devemos nos
esquecer que os três ESTÃO UM! É como, por exemplo, o átomo que, formado pelo
anion, pelo cation e pelo neutron, quando é atingido um objeto não são atingidos o anion, o cation ou o neutron
separadamente, mas sim o átomo, por ser impossível separá-los. O ectolítero
fica entre os três plexos. É o Sol Interior que emite para os plexos. (...) O
espírito humano, ou o espírito em sua condição de encarnado, é simplesmente um
espírito revestido por um corpo físico, com sua força subdividida pelo plexo
físico e pelo microplexo, e que, ao desencarnar, simplesmente se liberta do
corpo, seguindo o curso natural de sua evolução. Quando o espírito desencarna,
fica o plexo físico. Desprendem-se o microplexo e o macroplexo, que vão se
apurando, apurando, até que o espírito se torna divino e conquista o terceiro
plexo: Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima Trindade ou Chave do Verbo
Divino! Falamos aqui no espírito fora da matéria, em sua vida além física,
Salve Deus!” (Tia Neiva, 3.6.84)
O encontro
de almas afins se reveste pelo respeito e pela amizade, e, quando se unem,
formando um casal, o fazem com amor consciente,
dentro de uma considerável afinidade, embora geralmente com pequenos reajustes,
o que não as impede de formar um lar equilibrado, apto a ajudar os familiares
em suas jornadas. É uma ligação que se faz, entre duas pessoas, pelo coração,
uma troca intensa de sentimentos e sensações que progride fortemente na fase da
paixão que envolve um casal. São, na maioria dos casos, uniões duradouras e,
quando desfeitas, não provocam grandes traumas ou desastres, pois ambos
entendem que foi chegada a hora da separação, tendo plena consciência dos
motivos que os levaram a esse desfecho. Após a separação, cada um segue sua
jornada, sem ódios ou rancores do outro, podendo, inclusive, manter relações de
amizade, principalmente quando nessa situação estão envolvidos filhos gerados
durante a união.
Na
apresentação da história de um velho Jaguar e Rosa Maria, contada por Tia Neiva
em uma aula dominical, no dia 31.1.82, o Mestre Tumuchy explicou: “Não sabemos
como ou quando os espíritos foram criados. A idéia mais aproximada que temos é
que os espíritos são partículas divinas, partes de Deus individualizadas, isto
é, com características próprias e livre arbítrio relativo à trajetória terrena.
Sabemos, também, que, na caminhada planetária, os espíritos seguem uma Lei
Universal que os caracteriza como homens ou como mulheres. Mas não sabemos como
isso começou. Supõe-se que, em eras remotas, neste planeta não existia senão um
só tipo de ser humano, que reuniria em si as características de ambos os sexos
- os andróginos. Mais tarde, segundo as mitologias grega (a humanização dos
deuses do Olimpo) e hebraica (Adão, que era UM, adormece e Deus tira uma parte
dele - uma costela - e cria Eva), teria
ocorrido a separação em duas partes complementares, em obediência à Lei da
Terra, onde tudo é duplo, bipolar, positivo e negativo, branco e preto, e
teríamos, assim, um espírito dividido em dois, formando os espíritos de um
homem e de uma mulher, cada um deles com seu livre arbítrio, às vezes seguindo
caminhos diferentes, mas guardando a afinidade, a ligação de suas origens.
Ambos percorreriam, através dos milênios, a descida involutiva e a subida
evolutiva. Nem sempre estariam juntos ou se encontrariam, ligando-se, muitas
vezes, através das várias encarnações, a outros espíritos. Formariam carmas,
amariam a outros e, nos encontros eventuais, poderiam estar em posições
evolutivas diferentes. Esse homem e essa mulher, originários de um mesmo
espírito, é o que denominamos ALMAS GÊMEAS.
Através de suas faixas cármicas, na longa jornada evolutiva, em qualquer
situação em que não estiverem juntos, haverá sempre uma imensa saudade, que se
reflete em cada um dos dois, tornando
suas existências incompletas. Podem amar, ter tudo no plano material, mas fica
uma sensação de insatisfação, de não estar completa a felicidade, que só se
realiza quando as duas almas gêmeas se reencontram. E esse reencontro também só
se realiza quando ambas estão livres de seus compromissos cármicos.(...) Não
temos como penetrar a Mente Divina e perscrutar os misteriosos desígnios do
Criador, mas o mecanismo das almas gêmeas é poderoso incentivo ao retorno às
origens, ao seio do que é completo, a garantia de que um dia os espíritos
voltarão à Divindade. E é muito linda a jornada das almas gêmeas. Como progridem
em missões separadas, na maioria dos casos, uma se dedica ao auxílio da outra.
Vivem no amor completo e incondicional. Quantas chegam ao último degrau de sua
evolução na Terra, mas, como sua outra metade ainda está a caminho, pedem a
graça de poder voltar e ajudar sua alma gêmea. E é um grande sacrifício este,
pois este planeta é excessivamente pesado em suas faixas vibratórias, e um
espírito sofre muito em uma reencarnação dessas. Mas parte feliz, com
esperança, com dedicação, porque é uma missão de amor.” Acontece, às vezes, o encontro numa mesma
encarnação, em posições difíceis, pois estão ligadas a outros espíritos, com
outros sérios compromissos. É uma descoberta avassaladora, uma explosão de
sentimentos que, contudo, tem que ser muito bem avaliada. O amor, o puro
sentimento que os atrai, é tão elevado que conseguem superar a atração entre si
para não falharem na missão que pediram a Deus. Esperam, aguardam a ocasião
propícia, com tolerância e equilíbrio, em que possam se unir. Sabem que não poderiam
construir sua felicidade sobre a infelicidade dos outros. Possuem a consciência
da grandeza de sua união em Deus! Muito cuidado se deve tomar com comunicações
que, em meio a crises conjugais, dizem ser este ou aquela sua alma gêmea.
Vibrações, interferências e mistificações conseguem destruir casais, cortando
suas jornadas, aumentado seus carmas, com base em falsos encontros de almas
gêmeas. Temos grandes exemplos do encontro e missão das almas gêmeas: Francisco
de Assis (*) e Clara, Tiãozinho (*) e Justininha.
·
“Nisso,
apareceram lindas figuras: alguns casais, em diversas sintonias. Lindos! É
difícil relatar tudo o que faziam... Um som clássico encheu de alegria toda
aquela paisagem. Alguns dançavam, outros corriam para serem alcançados por seu
pares. Deduzi: as almas gêmeas, de André Luiz! Salve Deus! - pensava já sem as
explicações daquela voz. Contudo, não conseguia sair dali, remoendo em minha
cabeça: a minha categoria é ainda do passado, presente e futuro, enquanto a
desses é a Eternidade! Será um sonho tudo o que estou vendo? “Não é um sonho -
disse novamente a voz - Este é o mundo de NAIANDES. Daqui podemos sentir o
aroma da Terra!...”. Súbito, uma linda jovem que dançava caiu, como que
desmaiada. Meu Deus! - exclamei - Desmaiou! “Esta moça tem sua alma gêmea
segura em outra dimensão, onde ainda passa reparações. Temos sete dimensões até
chegarmos ao Canal Vermelho, que é o primeiro degrau celestial.” A música parou e todos correram para
socorrer a moça. Percebi fios dourados surgindo no horizonte. A voz me
explicou: “O felizardo, do outro lado, se libertou, e irá para outra dimensão,
dando sempre continuidade à evolução... Não, Neiva, a vida aqui não para...
Aqui o mundo vive a sua própria evolução!”
(Tia Neiva, UESB, 1960)
·
“Todos nós temos um amor, um grande amor na
nossa vida, que diz ser nossa alma gêmea. Na realidade, estão separados,
reajustando o que desajustaram por amor e, pela bênção de Deus, se encontram e
se fortalecem. Triste é quando uma está presa no Umbral e a outra na Terra. Não
têm o direito de se encontrarem. A angústia e a saudade lhes devoram a
alma!...” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 3 - 25.9.77)
·
“Almas gêmeas que se
encontram/ Neste mundo a passar,/ Estão a ajustar velhas contas/ Que Deus
mandou pagar.//Em meio de mil amores/ Dizem ser fácil te encontrar!/ Alma dos
meus anseios,/ Eu vivo a te procurar...// Estou cansada deste mundo,/ Na
incerteza de te achar./ Alma gêmea, será que vivo/ Sem saber te identificar?//
Não, não é possível seres tu,/ Que tanto me fizestes chorar.../ Se és, me cobra
em dobro:/ Assim, não te posso amar!...”
(Tia Neiva - DÚVIDA, Sanatório Imaculada Conceição, 23.5.65)
·
“Alma gêmea, minha
alma,/ Tesouro que Deus me deu.../ As saudades!... O medo devora-me/ De ainda
perder-te, amor meu!//Levas ainda o teu pesado fardo./ Cuidado, amor, não
tombes mais!/ A carne e o ouro mortalmente findam,/ Revive a alma na existência
divina.// Velhas recordações me torturam/ Ao ver-te sempre solitária e triste,/
Vindo e voltando, sem em nada crer,/ Pelas grandes dúvidas que me fizestes
sofrer./ E, depois da grande jornada,/ Eis que frente a frente/ A mim
estás!.../ Por Deus, espero,/ Não partirás ao longe./ Espero ser o fim/ De uma
batalha, amor!...” (General - ALMAS GÊMEAS - maio/60)
·
“Eis o que te resta,
amado meu:/ Resumo desta passagem,/ A meia vida... Cuidado!// Aqui não
encontrarás guarida,/ Pois a Deus pertence nossa união festiva./ Não sintas o
amargo desta taça amiga.// Tenhas cuidado!/ Quando o punho à vela/ Não
inflames. Beba... beba,/ Mesmo estando longe, tua amada chega,/ Quase cansada
de não te ver ainda/ Chorar o amargo desta taça finda.../ De que nos vale senão
a hora da partida/ Desta existência para o outro lado da vida,/ Juntinho a
Deus, de cabeças erguidas,/ Ilusões perdidas...” (pelo espírito de Virgínia
Rosa - ALENTO À MINHA ALMA GÊMEA, maio/60)
·
“Nunca sabemos de
nada,/ Nunca queremos saber/ Da vida nas vidas que temos.../ Apenas, sabemos
morrer!/ Como e onde, não sabemos.../ De uma mãe sabemos ser/ Porque tudo é
natural./ É somente rezar e saber...//Tudo lindo que sonhamos/ Temos, um toque
de tristeza/ Do transcendente fazemos mistério,/ Cegos ficamos diante desta
beleza,/ Alegria, harmonia, inteligência.../Reencontrei nossos pais - te
espero!/ Acredite, tudo é belo/ Neste mundo encantado. Só me falta você!// Não
há distância entre nós/ Atravessamos sem sofrer!/ Tudo, aí, é tolice e
acaba.../ Acredite, eu espero por você,/ Quando nossos filhos/ Suportarem mais
uma separação.../Tens que ficar alegre/ Para não magoar seus corações!...//
Temos netos e bisnetos,/ Completamos com amor/ Esta mensagem rica e bela/ Da
vida que Deus criou.../ Não remate com tristeza/ Esta vivência de amor.../ Se
distraia, sabendo/ Que eu, aqui, feliz estou!” (Sinharinha - MENSAGEM DE MINHA
MÃE A MEU PAI, 8.3.78)
A alucinação
se caracteriza pela aparente percepção de objetos ou pessoas não presentes no
momento, o que, na maior parte dos casos, se caracteriza como desequilíbrio mental.
É a privação da razão e do entendimento, que pode ter duas causas maiores: a
provocada por obsessores, atingindo psiquicamente o médium, causando-lhe
desvios da percepção, e que pode ser tratada, pela cura desobsessiva,
conseguindo bons resultados; e a provocada por agentes químicos, como álcool e
tóxicos, que causam lesões cerebrais, atingindo até mesmo o corpo etérico,
provocando desequilíbrios que só serão recuperados em outras encarnações,
normalmente feitas em corpos que trazem deficiências físicas e mentais. Humarran, em aula de outubro/62,
advertiu-nos: “Nas alterações, separamos, de maneira rigorosa, os transtornos
da percepção. Alterações observadas no terreno das representações e, inclusive,
as alucinações, porque nestas representações ou alucinações as alterações se
manifestam sutis, tornando-se perigosas.”
·
“As amacês
são transitórias. Elas são guiadas pelos grandes Alufãs, que são, também,
nossos Iniciados no reino físico – Mestres do Amanhecer ou Alufãs de Mayante,
ou na representação dos seus regentes.”
(Tia Neiva, 28.6.77)
Amacês são
naves espaciais, verdadeiros laboratórios energéticos, invisíveis aos nossos
olhos, porque em outra dimensão, que se deslocam com precisão, podendo desempenhar
as funções de portal de desintegração, de rodoviária espacial, portando
potentes energias destinadas a vários pontos do Universo. Na Terra, seu
trabalho se faz na nossa Corrente do Amanhecer, trazendo-nos as energias dos
Oráculos de Simiromba, de Olorum e de Obatalá, para serem usadas nos trabalhos,
e a projeção das 21 Estrelas para
energização dos Sandays. Nos horários precisos de 12,30 às 13,30 horas,
14,30 às 15,30 horas e 18,30 às 19,30 horas, quando se fazem as Consagrações da
Estrela Candente, uma Amacê, força poderosa que vem dos Planos Superiores,
assume o comando de todo o trabalho, nos planos físico e espiritual, projetando
o poder do Reino Central por todo aquele recinto - Estrela Candente, Quadrantes
e Pirâmide. Suas emissões portam
energias diversas, com ações e resultados diferentes. Sua energia concentrada e
luminosa é entregue, na Pira, pelos médiuns que realizaram a Escalada, na ESTRELA CANDENTE (*). Os
Capelinos usam espaçonaves para seu deslocamento físico por todo este Universo.
A nave-mãe é denominada AMACÊ ou ESTUFA, servindo de base a naves menores, as
CHALANAS. Na Terra, têm bases em diversos lugares, como, por exemplo, nos Andes
e nos Himalaias. Às vezes se tornam visíveis a olho nu, ensejando relatos
discutidos por cientistas, filósofos e vários setores da sociedade - os famosos
OVNI - “Objetos Voadores Não Identificados” ou, simplesmente, discos voadores.
(Veja CAPELA; CONTATOS)
·
“Sim, as
energias extraetéricas, nos átomos, são cientificamente combinadas para formar
as células no corpo composto, se aninhando no Reino Central Coronário (plexo).
Para um recurso de átomos existe a
amacê – portal de desintegração, reintegração e integração, pontos perigosos
mesmo para nós, em nossos carreiros terrestres. Onde está situada uma amacê é
como se estivéssemos à beira de um abismo, como, por exemplo, no Triângulo das
Bermudas. Pelos grandes portais atravessam, também, nossas necessidades
reencarnatórias, que são as energias extraetéricas. As amacês são transitórias.
Elas são guiadas pelos grandes Alufãs, que são, também, nossos Iniciados no
reino físico – Mestres do Amanhecer ou Alufãs de Mayante, ou na representação
dos seus regentes.” (Tia Neiva,
28.6.77)
·
“O espírito entra
no corpo e é invisível, no plano físico, porque não tem charme. Não tem charme
antes do contato com a carne. O charme é um átomo, uma energia que se refaz na
Terra, na vibração da Terra, do aroma das matas, das águas... O charme é uma
energia. Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgovernar-se em direção à
Terra, não irá cair como um avião e, sim, ficará se balançando a cerca de mil
metros acima da faixa da Terra, porque não tem charme, átomos... Não sei bem,
pois as entidades não me dão uma resposta decisiva! A amacê não cairia na
Terra. Os espíritos não podem pisar na Terra. Aparecerem, sim; pisar na Terra,
não! Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na Terra e leva passageiros,
espíritos encarnados. Impossível!” (Tia
Neiva - Caminhando no Espaço, 11.6.84)
Amanto, o
Inca, é um espírito de alta hierarquia, um Iluminado que assistiu Koatay 108 em
seus desdobramentos no Canal Vermelho, bem como a levou a vários planos e casas
transitórias, ensinando e protegendo nossa Mãe Clarividente das ameaças do
Mundo das Trevas. Em diversas obras Tia Neiva relata passagens que teve com
Amanto, que significa “Professor”, na linguagem dos Himalaias. Amanto é o mesmo
espírito Emanuel, que psicografou muitos trabalhos com Chico Xavier.
No Egito, Amon
significava oculto, invisível, e Rá queria dizer Sol. Assim, Amon-Rá tinha o
significado de SOL INVISÍVEL, passando a designar Deus, único e invisível,
luminoso como o Sol. É o Deus hieroglífico, oculto, além de qualquer
inteligência, reunindo a totalidade dos atributos das teosofias orientais:
compreende em si mesmo todas as coisas. É Luz, é invariável no meio de todos os
fenômenos do mundo. É a fonte da vida divina e da sabedoria, representada pela
Cruz Ansata ou de Ansanta, que se pode ver nos grandes edifícios e esculturas
do Antigo Egito. Seu Oráculo, em Karnak, na região tebana, fica do lado direito
do rio Nilo, onde o Sol nasce,
simbolizando a Vida, em frente ao Vale dos Reis e das Rainhas, onde o
Sol se punha, simbolizando a Morte. (Veja: AKYNATON)
O amor,
juntamente com a tolerância e a
humildade formam os três reinos de nossa natureza. São as ações, e não apenas
as palavras, que traduzem esse sentimento grandioso, fazendo com que o Homem
eleve suas vibrações e consiga caminhar para o resgate de seus atos
transcendentais. Viver e sofrer, ajudar e compartilhar, alegrar-se com a
felicidade dos outros, perdoar e saber pedir perdão, dinamizar o amor no
serviço aos necessitados, pela caridade, na Lei do Auxílio, enfim, viver com
toda a intensidade a vida nas vidas - são algumas das funções do amor. Segundo
Tia Neiva, o amor tem três fases: o AMOR ESPIRITUAL - o que o Homem traz impregnado em seu espírito,
através das várias encarnações, aprimorando-se; o AMOR CONDICIONAL - o sentimento equilibrado por um débito
transcendental, amor por nossas vítimas do passado e que hoje estão ao nosso
redor, como cônjuge, pais ou filhos, familiares, enfim, espíritos encarnados
para os reajustes cármicos; e o AMOR
INCONDICIONAL - com tolerância , sem demagogia, sem resignação, dando ao
espírito plenas condições de lutar contra o sofrimento e contra as Trevas,
usando toda a sua sabedoria e as suas forças dentro da Lei Crística - a Lei do
Auxílio. O amor transforma o ódio em alegria. Não é uma simples emoção provocada
por um impulso. O amor é um sentimento que deve ser direcionado, corretamente,
pela força de vontade e pela consciência. O amor é que permite a alegria, a
esperança e a felicidade. Devemos fazer da vida um ato de amor! Tudo o que
fazemos com amor faz com que recebamos, dos elevados planos espirituais, um
raio de Luz. Aceitar as pessoas, mesmo
quando elas nos desapontam, quando se desviam do ideal que temos para elas,
quando nos ferem com palavras ásperas ou ações impensadas - isso é amor! Ouvir,
não só pelos ouvidos, mas com nossa alma e nosso coração, as queixas e
angústias, descobrindo entre as palavras corriqueiras e superficiais, a
tristeza da insegurança e da solidão. Entender o coração dolorido que encobre
seu sofrimento pela exteriorização da alegria simulada, do sorriso fingido ou
das façanhas inexistentes. O amor sabe também perdoar, apagando as mágoas, as
cicatrizes que a incompreensão e a insensibilidade gravam no coração ferido,
extinguindo todos os traços de dor. O amor descobre os segredos e o valor da
vida, mesmo os que estão relegados pela
rejeição, pela falta de carinho, de compreensão e de aceitação, pelo cansaço
das duras experiências vividas em acidentadas jornadas. Quem ama, aprende a se
sobrepor à sua própria dor, a seus interesses, ao seu orgulho e a suas ambições
quando isso é necessário ao bem estar e à felicidade de alguém. Vive o Homem
uma era de Ciência e Tecnologia avançadas, esquecido de que já viveu momentos
iguais em outras vidas, em outras eras, que se perderam pela falta do amor. O
amor não pode ser superado pelos avanços do conhecimento e da técnica e, ao
contrário, tem que estar presente nas realizações do Homem, para que este se
sinta realmente realizado. Sem amor, um lar ou uma fábrica, uma família ou uma
universidade, perde sua luz, sua razão de existir, e, pela força da rotina e da
insatisfação, vai-se acabando. As vibrações de amor são portadoras das forças
divinas, da energia que supera todas as outras, curando, ajudando, libertando.
Em Mateus (XXII, 34 a 40), nos é dito: “Mas
os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, se
reuniram em conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, lhe
perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento da Lei? Disse-lhe Jesus: Amarás
ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o
teu entendimento. Este é o máximo e o primeiro mandamento. E o segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois
mandamentos depende toda a Lei e os Profetas!” Assim, mostrou Jesus a importância do amor a si mesmo. Não o
egoismo, que só quer receber, só quer sua satisfação, mas sim o amor, que é
dádiva, é doação. Quem não ama a si mesmo não tem condições de amar os outros.
Na 1a. Epístola aos Coríntios (XIII, 1
a 7 e 13), conforme algumas traduções, Paulo escreveu: “Se eu falar todas as línguas
dos homens e dos anjos, e não tiver amor, sou como o metal que soa ou como o
sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia e conhecer todos os mistérios e
o quanto se pode saber, e se tiver toda a fé, até o ponto de transportar
montes, e não tiver amor, não sou nada! E se eu distribuir todos os meus bens
em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se
todavia, não tiver amor, nada disso me aproveita. O amor é paciente, é benigno;
o amor não é invejoso, não obra temerária nem precipitadamente, não se
ensoberbece. Não é ambicioso, não busca seus próprios interesses, não se
irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.
Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre... Agora, pois, permanecem a fé,
a esperança e o amor, estas três virtudes; porém, a maior delas é o amor!”. Esse
trecho de Paulo, na maioria das traduções, aparece como “a caridade”, em lugar
de “o amor”. Todavia, como a caridade é o amor em ação, fica válida a citação.
O amor de nossos corações nos permite receber, em toda a plenitude, a ajuda
espiritual para os nossos trabalhos com nossos irmãos encarnados e
desencarnados. O amor é a energia de cura em sua maior potencialização e
poderosa arma para a transformação de tudo o que estiver ao nosso alcance.
Geralmente estamos incapacitados para amar a nós mesmos e isso gera emoções (*)
ligadas a falsas percepções de humilhação, rejeição e abandono que nos levam a
estados de enfermidades que não raro a ansiedades, alienações e solidão. O amor
é união, é relacionamento com alguém, com algum lugar, com algum objeto, e, na
sua forma incondicional, se relaciona com o Eu (*), com o Universo e com o
próprio Deus! Tia Neiva dizia que feliz era quem tem um amor sincero, alguém
ligado ao seu coração e ao seu espírito, porque até mesmo os espíritos
negativos respeitam os eflúvios de amor que cercam uma pessoa, seja esse amor
de uma mãe, de um irmão ou de um companheiro. Segundo Annie Besant, o amor pode
ser direcionado em diversos níveis: dirigido aos que estão abaixo de nós, é
piedade, compaixão ou benevolência; aos que estão no nosso nível, é amizade,
paixão ou afeto; e aos que estão acima de nós, é reverência, adoração ou
devoção.
·
“A cada dia
nossas responsabilidades estão aumentando e, por isso, é preciso ficarmos
cientes da vida fora da matéria. É muito fácil o espírito dela se compenetrar,
porém não é fácil se adaptar! Nos mundos espirituais ou mundos fora da matéria,
a vida se compõe de positivo e negativo, isto é, homem e mulher. O espírito do
homem continua homem e o espírito da mulher continua mulher. Apesar de ser
afirmado por alguns iniciados que o espírito não tem sexo, os meus olhos dizem
o contrário. A adaptação do Homem na vida fora da matéria é difícil porque
sente muita saudade de suas coisas e dos seus entes queridos, nas suas
concepções másculas de Homem terreno, isto mesmo com o amor dos puros (força de
expressão). Os espíritos libertos vivem em suas dimensões e se amam... Se amam
com a ternura dos anjos!” (Tia Neiva, 26.6.65)
·
“Nossa alma está cheia de AMOR! Só falta
saber empregá-lo e pensar que o Mal progride pela falta de seu emprego na
progressiva condensação, no governo das Leis. Essa nebulosa que nos protege, no
momento em que faz sua rotação, aumenta milhões de vezes a força centrífuga,
com recurso até na Lei do Auxílio. (...)
Tenha na mente que quando sintonizamos no desejo de servir com amor,
servimos sempre, temos algo para oferecer.” (Tia Neiva, 4.10.77)
·
“Cultivai em
seu coração o amor, a alegria e o entusiasmo para que, em todas as horas,
esteja pronto a emanar e a servir na
Lei do Auxílio!” (Tia Neiva -
Carta Aberta n. 6, de 9.4.78)
·
“Dias luminosos,
de grandes acontecimentos e manifestações, estão se aproximando. E nós, a velha
Tribo Espartana, conservando a nossa individualidade, vamos, unidos em um só
pensamento, por este Universo tão perfeito, impregnando o amor, a fé e a
humildade de espírito, em todos os instantes. Somos Magos do Evangelho e, como
espadas luminosas, vamos transformando e ensinando, com nossa força e
conhecimentos, àqueles que necessitam de esclarecimento. E somente pela força
do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer, e na dedicação constante de nossas
vidas pelo amor é que podemos manipular as energias e transformar o ódio, a
calúnia e a inveja em amor e humildade nos corações que, doentes de espírito,
permanecem no erro. Quantos se perdem por falta de conhecimento e por não terem
a sua Lei. Nós temos a nossa Lei, que é o AMOR e o ESPÍRITO DA VERDADE! Vamos
amar e, na simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o que recebemos, na
Lei do Auxílio, aos nossos semelhantes... (...) Meu filho, vamos elevar a nossa
mente a Jesus, e que nossas vibrações cheguem constantes ao Oráculo de
Simiromba, emitindo e irradiando AMOR!”
(Tia Neiva - Carta Aberta n. 7, de 9.4.78)
·
“Por que
tantas divergências, se tudo já está escrito?
Se sabemos que só o AMOR nos dá força e equilíbrio! Amando, minha alma
irá longe, muito além do infinito, sem véu, sem grinalda, sem tempo, longe dos
mundos aflitos! Viajei, muito viajei, para aos meus amores voltar...
Caminhando, sempre caminhando, novas ilusões, novos destinos. Porém, tudo, sem
criar, aumentei com amor... Por fim, um lindo rosário de salmos foi tudo o que
formei. Os meus amores voltaram, ao meu caminho retornei!” (Tia Neiva, 25.6.78)
·
“Escrevemos
a morte conforme a vida. Escrevemos a morte e a dor quando não temos amor.
Olhei para o céu e vi imensas estrelas. As portas estavam fechadas, eu já
estava deitada. Dormi. Porque antes pensava na vida com medo da morte, hoje
penso na morte com medo da vida. O amor
é o alimento do corpo. A tolerância é o alimento do amor. O
Homem precisa do amor para viver, o amor
precisa de tolerância para crescer...” (Tia Neiva, 18.10.78)
·
“Observas
bem o que fazer do tempo, do teu tempo, do teu sacerdócio, de tua missão, e
nele procura impregnar todo o teu AMOR, o que puderes da perfeição de tua
conduta, emitindo e comunicando a Doutrina que te foi confiada, para não
perderes qualquer afeto na fronteira da Morte!” (Tia Neiva, 12.12.78)
·
“Tudo pode
ser realizado no domínio psíquico pelo
AMOR, na ação da vontade, na Lei do Auxílio - princípio superior de todas as
coisas! A potência da vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus
irmãos, não tem limites. E quando dormimos, cansados, pensando, pensando com
amor em servir a alguém, nós nos transportamos e saímos pelos Planos
Espirituais, em seu socorro...” (Humarran, jun/79)
·
“Somos uma
máquina a sermos burilados pelos nossos próprios destinos. Somente o AMOR nos guia e nos testa a todos
os instantes de nossas vidas cármicas. (...) Quando temos a missão de enxugar
as lágrimas dos outros, não temos tempo para enxugar as nossas!...” (Tia Neiva,
24.5.80)
·
“Quando
amamos com ternura, vemos o ente amado em tudo que encontramos, porque o amor nos dá luz, nos dá calor.
Sinta se impregnar em ti o amor incondicional, e verás que todos são teus
irmãos... O amor se reproduz dentro de nós e nos produz uma vida na vida, junto
à vida que já temos. O amor é a verdadeira sintonia em Deus!” (Tia Neiva,
12.11.80)
·
“O amor é
sentimento a dois... O amor da renúncia é solidão!...” (Tia Neiva, 9.3.81)
·
“É fácil
destruir o que amamos! No entanto, nunca temos forças para nos livrar de quem
não gostamos. Somos limitados pela matéria. Somente o espírito ou a alma não
tem limites. (...) A nossa resistência está no AMOR, no amor incondicional, que nos dá a visão das
coisas, dos valores que formam o nosso Sol Interior: Tolerância, Humildade e
Amor!...” (Tia Neiva, 12.11.81)
·
“Meus
mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei,
nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim
quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das
palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na
Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo,
humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe.
Vocês são a palavra, a minha palavra,
com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva,
5.2.83)
·
“Na religião
e no amor unirás todas as pérolas, e
com elas enfeitarás o caminho onde, um dia, caminharás junto a quem tanto
suspiras!” (Pai Seta Branca, 30.12.78)
Em mensagens
de 5 e 22.2.83, Tia Neiva encarregou os AMOROS de cuidarem da manutenção dos
trabalhos de INDUÇÃO, com assistência constante naquele setor.
COMPONENTES: Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas
escravas (Amoras) que se decidirem por assumir esta responsabilidade.
ATRIBUIÇÕES:
·
Os Cavaleiros Amoros
deverão participar ao Executivo a necessidade
de reparos físicos naquele setor de trabalho;
·
Observar a manutenção
diária deste setor;
·
Observar para que não
falte o necessário - lanças, defumador e lâmpadas;
·
Observar a regularidade
dos rituais conforme a Lei;
·
Irmanar-se aos
Comandantes do Dia, convidando outros mestres e ninfas, bem como ninfas de
indumentária de Sol e de Lua para o Sanday,
e contribuindo com sua própria participação na realização do trabalho
sob sua manutenção.
Os Trinos
Amoros deverão comunicar ao Adjunto Maior
as ocorrências dentro de seu grupo e as que se referem às suas tarefas.
O Grupo deverá se conscientizar de sua missão e, em reunião, escalar Trinos e
Cavaleiros para a execução de suas tarefas, de maneira que todos os dias
estejam, no Templo, representantes do grupo, observando, primeiramente, à
escala do Executivo ou do Adjunto.
·
“Meus
mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei,
nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim
quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das
palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na
Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo,
humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe.
Vocês são a palavra, a minha palavra,
com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva,
5.2.83)
Um anel dos
que são oferecidos na Lojinha do Vale, nas formas aprovadas por Koatay 108, de
metal ou de cristal, principalmente se for trabalhado na espiritualidade, forma
um ponto de atração de cargas negativas e forças esparsas, dando permanente
proteção ao médium.
É o local
dos grandes julgamentos e dos leilões. Em Delfos, no anfiteatro eram julgadas
as pitonisas, porque, pelo grande poder que tinham quando eram verdadeiras,
muitas eram movidas apenas pela vaidade e pela ambição. Os nobres se reuniam e
faziam o julgamento. Se a acusada comprovasse seus dons, era considerada
inocente, mas, se falhasse nas provas, era imediatamente executada, sendo
lançada em uma corrente de água que passava junto ao anfiteatro, e que, logo
adiante, despencava em uma altíssima cachoeira. Nos anfiteatros gregos e
romanos eram feitos os julgamentos e as lutas entre escravos, sendo libertado o
que restasse vivo. Nenhum de nós tem o dia ou a hora certa para morrer. Viemos
com uma faixa programada, para viver. Há vidas curtas, que proporcionaram uma
pequena cobrança ou reajuste, ou até mesmo longas, em que sua finalidade é
demorada por simples covardia. Na vida, com seus encontros e desencontros, o
espírito encarnado, dependendo de sua missão, pode ter seu tempo dilatado. No
trabalho de evoluir outros irmãos, na Lei do Auxílio, lhe é concedido mais
tempo. Mas quando um espírito encarnado foge de suas responsabilidades e começa
a ser altamente prejudicial aos outros, cometendo desatinos e afrontando a
conduta doutrinária, os Ministros e os Mentores se reúnem no anfiteatro e fazem
seu leilão (*). Sua vida é, então, interrompida pela ação de Chapanã (*), o
Cavaleiro da Lança Negra, a Justiça Final, sendo aquele espírito entregue às
entidades das Trevas, que o adquiriram no leilão.
Mais detalhadamente,
nossa passagem no Angical pode ser
vista no “O Amanhecer das Princesas na
Cachoeira do Jaguar” (Suplemento VI). Também, em MÀE TILDES (*), encontra-se a história da “Fazenda Três Coqueiros”, importante episódio em nossas vidas,
reflexos do Angical. O trabalho em que se manipulam as forças provenientes do
Angical consta do Livro de Leis, com
todas as observações pertinentes.
·
“Por que se
identificar tanto com o corpo material e, falsamente, querer distinguir um
plano do outro? Vamos procurar a afirmação extrasensorial e, para obtermos esta
segurança, somente aqueles que se dizem nossos inimigos nos impulsionam à
verdade. Porque, filho, somente a dor nos redime, nos esclarece do Bem e do
Mal. Então, eis porque Deus nos confronta, frente a frente, com nossas vítimas
do passado, e delas, ou por elas, inconscientemente, sentimos, na carne, o que
as fizemos sentir. Então, vem a luz extraída da grande dor refletida. Sim, meu
filho, temos tudo na nossa vida na Terra. Vivemos em ritmo acelerado, na esperança
de encontrar um porto feliz, para desembarcarmos em paz desta viagem. Porém,
temos, por Lei, de divulgar, nesta viagem, o que nos é direito e o que
prometemos do Bem e do Mal. Todos desejam triunfar na vida e na morte! Enquanto
uns reagem diante do fracasso, outros se deixam abater. Nossos triunfos são
medidos pelas nossas tendências em prosseguir na luta e na habilidade com que
somos capazes. Quanto ao fracasso, às nossas inconformações, na luta franca,
mental, podemos muito bem dominar as nossas paixões, os nossos desejos. No
domínio de nossa inteligência conseguimos alcançar o que quisermos. Não nos
expondo ao egoismo, podemos controlar os nossos sentimentos, sofrendo menos, é
claro. Sim, filho, porque em tudo há uma razão. Vamos, neste instante, lembrar-nos
de Jurema, a linda crioula que se dispôs à sua missão e que, desfazendo-se de
sua revolta, assumiu o comando em sua jornada. Jurema era uma pequena escrava
que Pai João de Enoque e Pai Zé Pedro
de Enoque incluíram em sua missão e, com ela,
também Janaína, Iracema, Jandaya, Janara, Iramar e Juremá, todas
escravas de fazendas vizinhas, exceto Janaína, que era uma sinhazinha. Foi na
era de 1700. As forças se deslocaram, desta vez, para o Brasil. Toda a tribo
reencarnou naquela era, que nos parece distante, e, desta vez, prevaleceu a
Magia, porém a Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo! Então, as forças se cruzaram
e o espírito a caminho foi-se desvirtuando, a ponto de provocar novas dívidas.
Uns se iluminaram, outros descambaram. Porém o povo dirigido pelos Enoques
chegou até aqui. E pensamos nos desajustes e evoluções desses espíritos -
elítrios acrisolados em seus próprios destinos de obsessão - que, neste campo
de evolução, chegaram até aqui. Porém o que mais nos identificou foi a vivência
do ANGICAL. Os reajustes se acentuaram naquele pequeno povoado, onde os velhos
imperadores voltaram na roupagem de pretos velhos, pequenos fazendeiros,
senhores de engenho e sabe Deus o que mais!... Hoje, no Templo do Amanhecer, os
mais esclarecidos buscam os que ainda estão nas Trevas ou ao alcance de suas
cobranças. Agem, se esclarecem, e voltam para Deus, em busca de suas origens.
São espíritos que já sofreram tanto que, às vezes, se evoluem apenas com os
primeiros esclarecimentos dos Doutrinadores e dos Aparás... Um Apará e um
Doutrinador, fazendo uma corrente magnética, têm a permissão de Deus para
retirar um elítrio conforme seu merecimento. Porém, o fato é que há
necessidade, nos planos espirituais, de que esses espíritos voltem para Deus.
Tudo sendo feito, sem dúvida, na Lei do Auxílio, que é a única maneira de
chegarmos a Deus!” (Tia Neiva, 5.3.79)
·
“Explica-se
a diferença entre a Velha Estrada e o Novo Caminho. A Velha Estrada é cheia de
medo, de temor a Deus. A Velha Estrada foi palmilhada por milhões de pessoas,
milhares de teorias sempre escritas e nunca praticadas! O Novo Caminho foi traçado pelo suor, pela própria energia de
quem a escreveu e vive a emitir com tanto amor. Vamos sentir o Caminho do
Amanhecer sem superstição e sem as teorias dos pensadores, pela vivência na
prática e na execução desta Doutrina, nos seus fenômenos extrasensoriais, no
respeito à dor alheia, no carinho com os humildes, no afeto das ninfas, no
progresso e na compreensão de nossa família! Este é o caminho traçado para o
Homem na Doutrina do Amanhecer. Quem
diria que, naquela época, os Enoques levassem tão alto esta filosofia, esta
corrente. Sim, Pai João, o mais velho, observava com mais precisão o desenrolar
das vidas nos carmas. Suas preocupações aumentavam, enquanto Pai Zé Pedro
filosofava, reclamando de vez em quando. Os dias passavam, sem qualquer
anormalidade. Isto é, sempre com fenômenos que ali já eram corriqueiros, porém
só Deus sabia como e onde chegariam... Dias alegres, dias menos alegres, porém
sempre em harmonia, até que as forças foram se materializando e tudo começou a
ser mais verdadeiro, mais preciso. Pai João se inebriava com todos aqueles
fenômenos e estava sempre à espreita dos mínimos acontecimentos, sempre
cochilando debaixo de uma pequena árvore. O pequeno arraial estava tranquilo,
quando Pai João, em um de seus cochilos, viu um finíssimo fio magnético
entrando em uma das cabanas e, ao mesmo tempo, ouviu o grito desesperado de
alguém que fora atingido. Era um fenômeno mediúnico, puramente espiritual. Era
a jovem Iracema que rolava de dor na espinha, como se tivesse levado uma
pancada. Pai João correu e fez uma elevação, tirando-lhe a dor. Ele começou a
pensar por que nada havia enxergado e, no entanto, tinha a certeza de ter visto
aquele fio magnético saindo da cabana do feitor. Chamou Pai Zé Pedro e lhe
contou o que vira. Os dois começaram a ter medo da situação. Foi quando,
manifestada por um Caboclo, Jurema começou a falar: “Meus filhos, tomem
cuidado! Este feitor é um feliz instrumento de evolução. O pobre infeliz vive,
ainda, pelas mãos caridosas de Sinhá Sabina. O fenômeno foi visto por vosmicê,
João, para que tome cuidado! “Como é isso?” - perguntou Pai João. “Ele vai
entrando em transe e sua alma ruim, odiosa, pega a quem ele mais ama ou
odeia...” “E eu que pensava que somente
os desencarnados atuavam!...” “Sim -
continuou o Caboclo -, estão em uma jornada para desenvolvimento até que passe
todo o carma da escravidão.” “O Homem será feliz quando houver a libertação?” -
disse Pai Zé Pedro. “Não, o Homem
jamais se libertará!” - e dizendo isso o Caboclo deixou Jurema e se foi. Todos
ficaram sem nada entender. Somente Jurema entendeu, e quis sair correndo para a
cabana do feitor, decidida a falar com ele e dizer que iria matá-lo. Pai João interferiu, dizendo: “Jurema, a
concepção da morte resulta de um entendimento da vida completamente errado,
porque, na verdade, a morte jamais existiu! O espírito não morre. Então, o
feitor irá mil vezes nos tentar. Matando-o, ele ficará mais leve, mais sutil.
Todos os que se perdem pelo pensamento e se enchem de ódio, ao desencarnarem,
já no astral inferior, evidentemente, voltam, sendo mais comuns as suas crises
furiosas. Vamos, Jurema, tentar doutriná-lo antes que morra e se torne
invisível aos nossos olhos...” Foram à cabana do feitor, encontrando-o esticado
numa cama de varas e capim. Sabina veio ao encontro deles, toda sorridente, e o
feitor começou a praguejar enquanto Pai
João lhe fazia a doutrina, temeroso de Jurema, que tudo observava, com seus
olhos verdes amendoados. Pai João deixou escapar para o feitor: “Pobre
Imperador! Viestes com tão nobre missão e, no entanto, eis o que restou... Pensa,
Eufrásio, no que te digo. Vou
levar Jurema embora e voltarei.“ O dia
já estava terminando quando Pai Zé Pedro e Pai João se encontraram e se
entenderam. Pai Zé Pedro, deslumbrado, ficava repetindo: “Irradiação dos
encarnados!... Desprende-se do corpo e se manifesta com a mesma leveza dos
espíritos dos mortos!” repetia. Nisto, soou um grito e, em seguida,
gargalhadas. Pai Zacarias caira na cachoeira e estava todo molhado. Porém, nada
de grave lhe havia acontecido, senão o grande susto. Coisas dessa espécie
estavam sempre acontecendo. Mas a alegria durou pouco. Chegou o feitor da
fazenda onde Juremá vivia. Chegou arrogante e já ia pegando Juremá, quando
Tomas gritou: “Larga, porco imundo! Aqui é diferente! Nem tente, porque você
vai morrer...” O feitor esporeou seu
cavalo, marchando para cima de Tomas, que, num minuto, caiu com o estômago
esmagado. Quando Pai Zé Pedro e Pai João chegaram, era tarde demais: Tomas já
estava morto. Os gritos de todos aterrorizaram aquele lugar enquanto o feitor
fugia, levando Juremá. Perdidos na grande dor, ninguém se lembrou do feitor nem
de Juremá. A morte de Tomas trouxe
tanta tristeza que mudou a sintonia do lugar. Os Nagôs não falavam e não
cantavam mais. Nas fogueiras, riam algumas vezes. Porém, a harmonia continuava.
Começaram, então, os projetos para buscar Juremá. Tomas fora praticamente criado com Pai Zé Pedro e
três Nagôs, que muito amavam Pai Zé Pedro, decidiram ir buscar Juremá. Calados, fizeram uma matula e partiram, sem
que ninguém soubesse. Somente Jurema os viu em sua vidência e Pai João também sentiu tudo. Porém, todos se
fizeram de desentendidos e ninguém impediu a partida dos três Nagôs. Jurema não
conseguia olhar Pai João nem Pai Zé Pedro, vivendo, ainda, o espírito de
vingança pelo seu querido Tomas. Realmente, Joaquim e Cassiano chegaram com
Juremá. Novamente um grande reboliço! Juremá nada falava, pois perdera a voz.
Todos queriam saber o que ocorrera, porém ninguém dizia nada e também ninguém
tinha coragem de perguntar alguma coisa. Todos reunidos, em volta da fogueira,
mas só se ouvia o murmurar da cachoeira. Ninguém tinha coragem de quebrar
aquele silêncio. De repente, Jurema deu uma risada e Janaína se aproximou dela,
e as duas se abraçaram.. Porém, Jurema adotou uma postura que não era dela.
Chamou Joaquim e Cassiano e lhes falou: “Salve Deus! Por que fizeram isso?
Mataram o feitor e o seu sinhorzinho! Isso não é coisa de um filho de Deus que
está a caminho... Terás que voltar, Joaquim, e receber como filho o feitor que
matastes. E tu, Cassiano, terás o teu sinhorzinho, também.” A essa altura,
Joaquim e Cassiano já sabiam o que Jurema queria dizer. “Perdoa-me, bom Espírito!
- disse Joaquim - Aquele malvado matou covardemente nosso Tomas.” Cassiano
perguntou, também, se poderiam continuar vivendo ali. “Sim - disse o Espírito
em Jurema -. Deus não tem pressa. Cada um assumirá a sua sentença ou a sua
libertação!” Jurema enchia-se de cuidados por Juremá. Tão logo terminada a
incorporação, cada um voltou ao seu estado de alma. Uns foram dormir, outros
ficaram em volta da fogueira, até que se ouviram novos gritos. Meu Deus!
Novamente o fio magnético... Novamente Iracema sendo atingida pelo feitor
Eufrásio! Tudo de novo, até Pai João, depois de muito trabalho, liquidou tudo
com uma elevação. Com o decorrer dos dias, notaram que Iracema estava
empalidecendo, com ar de doente. Tudo parecia ir de mal a pior... Certo dia,
fizeram uma vidência para saber o que deveriam fazer com a pobrezinha da Vovó
Cambina, vinda da Bahia para tirar o quebranto dos filhos da Sinhá. Estando na
sessão daquela noite, preferiu seguir os seus irmãos naquela jornada. Vovó
Cambina da Bahia rezou Iracema que, com seu passe magnético, foi melhorando. À
medida que ia se fortalecendo, foi adquirindo forças para repelir os ataques de
Eufrásio. A esta altura, as coisas já haviam tomado um vulto muito sério.
Ninguém se lembrava mais de Tomas, toda a atenção se voltando para o feitor
Eufrásio. Era preciso torná-lo um amigo, antes que ele atingisse a todos. Pai
João explicou que se ele fosse doutrinado deixaria de atacar com o seu
magnético. O feitor passou a ter constantes visitas e, realmente, foi
melhorando, a ponto de chegar a pedir perdão muitas vezes. Eufrásio passou a
ser o confidente daquele povo. Sim, Eufrásio fora um grande senhor que perdera
sua fortuna no jogo, perdera sua família, e se vira obrigado a aceitar aquele
lugar de feitor naquela trágica fazenda. Mais uma vez o Homem se liberta por si
mesmo! Pai João e Pai Zé Pedro estavam sempre lhe ensinando sua Doutrina, seu
amor, e ele lhes falava, também, do que sabia dos mundos por onde andara. Vovó Cambina da Bahia o rezava todos os dias
e a vida, apesar de sua harmonia, só agora voltava ao normal das toadas alegres ao redor das fogueiras.
Um dia, estavam todos sentados quando
ouviram um grande barulho no mato, como se fosse um estouro de boiada,
quebrando tudo... Cada um carregou sua espingarda e se entrincheiraram,
aguardando. Eram porcos selvagens, que se desviaram, passando por fora. Mesmo
assim, os Nagôs ainda mataram mais de vinte, abastecendo-se fartamente de
carne. Pai Juvêncio e Zefa eram os únicos que tinham coragem de ir até um
lugarejo por nome Abóbora. Certa vez,
chegando na entrada da cidadezinha, encontraram uma menina, meio desacordada,
nos braços da mãe. Pai Juvêncio chamou Zefa e cochicharam nos ouvidos da menina
e a benzeram, retirando aquele espírito, e a menina ficou boa. Tânia, a mãe da menina,
deu algumas frutas como pagamento da cura, pedindo desculpas por não ter mais
nada. Pai Juvêncio e Zefa comeram as frutas, trataram de negócios em Abóbora, e
voltaram para a fazenda. Felizes, chegaram em casa, mas, ao atravessar a
soleira da sua porta, suas barrigas começaram a doer, a doer tanto que chamaram
Vovó Cambina da Bahia. Mas nada fazia passar aquela dor. Uma porção de
conjecturas: seria veneno? As desinterias pioravam e as dores aumentavam.
“Pobrezinhos - dizia Pai João - Resolveram tantas coisas boas para nós! Deve
ser alguma provação, Deus testando seus corações...” Todos já estavam ao redor
da fogueira, aguardando que melhorassem, quando Jurema, que estava ao lado de
Pai Zé Pedro, se levantou bruscamente. Apontando para os dois, que estavam
abaixadinhos na roda da fogueira, gemendo de dor, disse: “Eles comeram
prenda(*) ganha pela sua caridade! Pena Branca não quer que a gente ganhe nada
em troca do que se faz na Doutrina. Vovô Agripino lhes disse que a gente só
aprende com o espinho fincando na carne. “É, Pai João, todos nós temos um
espinho na carne!...” “Oh, meu Deus! -
gritaram os dois em uma só voz - Sim, estamos conscientes!” Vovó Cambina já
estava chegando com uma cuia de chá. Eles tomaram e contaram o que havia se
passado em Abóbora. Todos abraçaram os dois por sua ação, mas entenderam a
lição: Juvêncio e Zefa haviam comido prenda pela caridade que fizeram... Sim,
receberam pagamento e Pena Branca não gosta nem de presentes e nem que se cobre
pela caridade que se faz! Zefa e Juvêncio
passaram mais três dias com dor de barriga. Tudo foi alegre, e passou.
Eufrásio, que agora era conselheiro do grupo, achou muito importantes dois
fatos: primeiro, Pena Branca não aceitar pagamento pelo trabalho mediúnico e,
segundo, a denúncia de Jurema que, em sua clarividência, viu o que se passou. O
pobre casal fora lesado por suas mentes preguiçosas. Enfim, tudo estava
espiritualmente pronto. Pai Zé Pedro e Pai João se regozijavam com a situação. Pai Zé Pedro perguntava: “O
que será de nós? Onde iremos? O que faremos? Não seria melhor sairmos, ao invés
de esperar o mundo aqui? Eu já não suporto mais, oh, meu Deus!...” “Zé Pedro -
disse Pai João - quando o celeiro está pronto, o mestre aparece... palavras de
Vô Agripino!” Pai Zé Pedro, Pai Lourenço,
Pai Francisco e muitos outros dos setenta membros daquele grupo estavam
inquietos. Com exceção de Pai João e Eufrásio, o feitor, que, firmes em Vovô
Agripino, mantinham a calma. Certa manhã, Jurema avisou a Pai Zé Pedro que
chegaria muita gente buscando se curar. Os Nagôs se reuniram e se prepararam
para recebê-los. Sim, já estavam ali há dois anos se preparando... “Lá vêm
eles! Lá vêm eles! Olha, lá embaixo!...” - começaram alguns a gritar. Lá vinha
uma enorme fila. Só se via gente correndo para receber os chegantes. Zefa e
Juvêncio reconheceram, entre eles, a mulher e a menina. Juvêncio perguntou:
“Jurema, Pai João, Pai Zé Pedro, é gente em busca da caridade! - E falou,
baixinho, com Pai João - Não tem perigo da minha barriga doer?” “Não!” respondeu Pai João. Foram chegando e
enchendo de alegria o ambiente. Que maravilha! Todos estavam felizes, sentindo
a felicidade dos Missionários de Deus! Foi tudo lindo: suas curas
desobsessivas, seu amor, a dedicação de toda aquela gente... Meu filho, eu
gostaria de contar mais desta história, porém Manoelzinho, Sétimo Raio do
Adjunto Yucatã, não me deixa, porque ele é, também, um personagem da Cachoeira
do Jaguar. E você, meu filho, procure se encontrar também!...” (Tia Neiva,
7.3.80)
Anion é a designação
da carga de polaridade positiva existente na manifestação de uma força. Essa
positividade nada tem a ver com o conceito mais conhecido, pois indica somente
a natureza da carga. Tudo, na Natureza da Terra, tem dois pólos -
homem-positivo e mulher-negativo representam a polaridade da Humanidade. Sol -
positivo e Lua - negativo são a polaridade das forças que usamos na Lei do
Auxílio. Assim, Anion é o nome das partículas positivas na natureza de uma
força. A negativa é Cation.
O aniversário
é a comemoração de alguma data importante. Tem-se, como a mais importante, a
data em que se nasceu, ou renasceu, neste mundo físico, com nosso carma, nossa
missão, nossas influências transcendentais e astrais. Cada ano que passa é como
a quilometragem das estradas - estamos mais próximos da chegada, da grande
parada final. Por isso devemos comemorar. Não com festanças e desvarios, mas
com simplicidade e fazendo um sério e consciente balanço do que conseguimos
realizar nesse ano que passou. É um bom momento para avaliar o que foi feito, o
que não fizemos, o que tentamos fazer! Como sempre há uma comemoração por parte
daqueles que são mais chegados, especialmente quando se trata de um Adjunto
Maior ou de um médium que está completando mais um ano de vida, é comum
aproveitarem um trabalho para fazer a justa homenagem. Todavia, Koatay 108
recomendou que nunca se fizesse essa comemoração - cantos das músicas para o
aniversariante, abraços, etc. - dentro
do Templo. Os aniversários de fundação
dos Templos Externos ou os de seus Presidentes, devem ser comemorados com a execução de trabalhos reunindo seus
componentes, como a Bênção de Pai Seta Branca ou incorporação do respectivo
Ministro para abençoar seu povo.
Os ANJOS e os SANTOS ESPÍRITOS são entidades
de alta hierarquia, Raios de Olorum (*), que atuam nos diversos Sandays,
projetando suas forças em conjunto com as das Estrelas, realizando grandes
fenômenos de cura, de desobsessão e, especialmente, as aparições e
materializações que objetivam conduzir as atenções da humanidade, mergulhada na
violência e no materialismo, para as coisas de Deus. Existem, através da
História da Humanidade, momentos críticos para a Terra, em função da violência
e descaminho dos Homens, que proporcionaram as aparições de Anjos e Santos
Espíritos, abafadas pela Igreja Católica de Roma, que as denominou como
aparições da Virgem Maria ou do Espírito Santo, uma vez que não podia esconder
as evidências. Em Mateus (I, 19 a 24), temos José pensando em deixar Maria,
após saber que ela estava grávida: “Então
José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la
secretamente. E projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do
Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher,
porque o que nela está gerado é do Espírito Santo, e dará à luz um filho e
chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará seu povo dos seus pecados. Tudo
isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo
profeta, que disse: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e
chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, que, traduzido, é: Deus conosco. E José,
despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua
mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe
por nome Jesus.” Com a ameaça de Herodes, torna o anjo a orientar José
(Mateus, II, 13 e 19 a 21): “E tendo os
Magos se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José, dizendo:
Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até
que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.(...) Morto
porém Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu a José no Egito, dizendo:
Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel, porque ali
já estão mortos os que procuravam a morte do menino. Então, ele se levantou, e
tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel.” O Evangelista registra, após ter sido Jesus levado
para o deserto e ter resistido às tentações do
demônio (Mateus, IV, 10 e 11): “Então,
disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus
adorarás e só a Ele servirás. Então, o diabo o deixou; e eis que chegaram os
anjos e o serviram.” Quando Judas levou a multidão para prender Jesus, um
dos apóstolos sacou a espada e cortou a orelha de um servo do sumo sacerdote,
sendo contido por Jesus (Mateus, XXVI,
52 e 53): “Então Jesus disse-lhe: Mete no
seu lugar a tua espada porque todos os que lançarem mão da espada, à espada
morrerão! Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que Ele não
me daria mais de doze legiões de anjos?” E, finalmente, Mateus nos relata
(XXVIII, 1 a 7): “No fim do sábado,
quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria
foram ver o sepulcro. E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do
Senhor, descendo do Céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela. E o
seu aspecto era como um relâmpago, e o seu vestido branco como a neve. E os guardas,
com medo dele, ficaram assombrados e como mortos. O anjo disse às mulheres: Não
tenhais medo, pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não
está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o
Senhor jazia! Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que Ele já
ressuscitou dentre os mortos. E eis que Ele vai adiante de vós para a Galiléia;
ali O vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.” Vemos, pois, a intensa atividade dos anjos como mensageiros
celestiais e mesmo como guerreiros da Luz. Periodicamente esses espíritos se
apresentam na Terra, em materializações que visam chamar a atenção dos Homens e
despertar suas consciências para as mensagens que trazem. Na vidência, o médium
vê uma figura que ele julga ser alada, com um par de asas, mas que, na
realidade, se apresenta com um imenso fluxo de energia que flui dos chakras (*)
umerais, dando a idéia de asas.
ANODAÊ é o
cruzamento das forças de Anoday, a força do Sol, impregnada no sal, e Anodai, a
força da Lua, impregnada no perfume, necessário a completar a preparação dos
médiuns para todos os trabalhos e sandays na Doutrina do Amanhecer. O médium,
no Templo, após fazer sua preparação na Pira, deve ir até o Castelo do
Silêncio, fazer seu Anodaê, para, depois de sua concentração, estar apto para
realizar qualquer trabalho que deseje ou se faça necessário.
Esse foi o
primeiro trabalho de Prisão (*), depois alterado para o sistema atual:
·
Esta é uma brincadeira
que Dubali, Doragana, Reili e Sabarana fazem na Legião. Serão sorteadas sete ou
quatorze ninfas, através de fichas numeradas. Depois de sorteadas as ninfas,
serão sorteados sete ou quatorze mestres, também com fichas numeradas. Será
feita, depois do sorteio, a apresentação dos pares correspondentes a cada
número, sendo feita a chamada pelas Guias Missionárias e Cavaleiros, da
seguinte forma: número 1: Acácia Vermelha (por exemplo), ninfa Rosa - terá como
Sentinela o 1o. Cavaleiro da Lança Fagouro Verde, mestre Luís (que foi sorteado
também com o n. 1); e assim vão sendo formados os pares: as ninfas serão as
PRISIONEIRAS e os mestres os SENTINELAS. A ninfa irá vestir roupa de escrava
grega helênica. Essa indumentária é igual para ninfa Sol ou ninfa Lua. Assim,
não poderá receber espíritos sofredores. Isto quer dizer que não poderá
trabalhar na Mesa Evangélica e nem nos Tronos. Para se libertar, a prisioneira
deverá acumular bônus-horas nos trabalhos, guardando comprovante de sua
participação, que serão seu resgate no Julgamento. Não há, absolutamente,
inconvenientes à sua conduta fora do seu trabalho e seu comportamento deverá
ser o mesmo. Porém, deve ter cuidados, não extravasar o seu gênio difícil,
porque estará vivendo a personalidade da Guia Missionária que lhe deu o nome.
Os Sentinelas ficarão encarregados de olhar por suas Prisioneiras. Serão os
primeiros a saber os caminhos, o comportamento doutrinário (no Templo),
fiscalizarão os bônus-horas, etc. Também eles deverão estar conscientes de que estão
vivendo a personalidade de seus Cavaleiros da Lança. A ninfa prisioneira deverá
usar uma correntinha prateada (se for Lua) ou dourada (se for Sol), na perna.
Os Sentinelas usarão uma correntinha no braço direito. Os trabalhos irão sendo
contados, para verificação final pelo 1o. Mestre Jaguar, Trino Araken, dos
bônus-horas obtidos durante o período. Uma Estrela feita pela prisioneira vale
como sete dias de Estrela, porque elas estão marcadas pelas Amacês e estão
carregando suas Guias Missionárias! Durante o período estipulado - 7 ou 15 dias
- as Prisioneiras trabalham e seus Sentinelas fiscalizam, cada um observando o
par que lhe coube por sorteio. No fim do prazo é feito o Julgamento. Uma ninfa
- que representará a Fidalga - vestida com um longo preto, com o rosto velado e
uma sombrinha, se apresenta com seu Advogado perante o Juiz, o Promotor e um
corpo de jurados, formado por 3 Josés (Ajanãs), 3 Marias (ninfas Sol) e 3 Joãos
(Ajanãs). Os Advogados de Defesa - convidados por cada Prisioneira - se apresentam.
O Julgamento será feito pelo comportamento de uma encarnação a outra. Por
exemplo: é proclamada uma encarnação de 1700 a valer com outra de 1800. Não há
comparação com essa encarnação atual, absolutamente! O Juiz fará ou não a
habilitação do candidato à defesa. Dirige-se ao 1o. José da seguinte forma:
Quais são as credenciais deste mestre que se candidata à defesa de Aline Verde
(por exemplo) na personalidade da ninfa Luísa? O Ajanã se levanta e diz: Emita
e dê a sua procedência e faça seu canto!
O Advogado obedece, e faz sua emissão e seu canto, dando sua
procedência. Maria vai, então, à Profetisa. É o Juiz quem diz se ele poderá ou
não exercer a defesa. Feita a defesa, o Promotor fala da primeira encarnação da
prisioneira e o Advogado fala da segunda. Encerrado o debate, o Juiz bate na
mesa e passa a revelar os motivos pelos quais o Sentinela está ao lado da
Prisioneira e qual a posição dele na vida transcendental dela. Aí, João
responde que ele está ali a mando do Simiromba de Deus, nosso Pai Seta Branca.
Aí, o Sentinela dá sua procedência e faz o Canto do Cavaleiro Especial. Caso
não seja libertada, a prisioneira deverá ficar novo período. Essa brincadeira,
que as ninfas e os mestres fazem na Legião, é denominada ANODAÊ DA LEGIÃO.”
(Tia Neiva, 26-7-81)
1. ANODAI é a
força da Lua, diluída no perfume que impregna os chakras (*) da Vida e da
Morte, ativando-os, fazendo com que a percepção e a sensibilidade do médium
sejam ampliadas, ativando sua força centrífuga. Molhando os polegares no perfume,
o médium fricciona suavemente seus chakras da Vida e da Morte, abre seus braços
e emite: OH, SIMIROMBA, MEU PAI! ME CONSAGRE E ME
IONIZE DE TODO E QUALQUER MAL! Na Estrela Candente, o triângulo azul corresponde à força da Lua.
2. ANODAI é o lugar onde está o Albergue de Irmã Lívia
(*), por onde todos os que desencarnam na Terra têm que passar quando ainda carregam suas pendências. Na História
de Ditinho (Suplemento I) temos uma rápida visão deste local, cujo nome lhe foi
dado porque lá só existe a luz da Lua, lindas noites de luar.
3. ANODAI - Na
carta de 21.11.81, Tia Neiva nos conta que, com profundos conhecimentos da
transmutação eletrônica e nuclear, o equituman Numara confeccionou uma espécie
de macacão, ao qual deu o nome de ANODAI, todo canalizado, que utilizava a
energia solar para permitir, a quem o
usasse, voar por todas as partes. Com base na Ilha da Páscoa - Omeyocan (*),
onde, segundo Tia Neiva, ainda existem vários desses macacões, aqueles Jaguares
atingiram diversos lugares que registraram, na pedra, suas figuras.
ANODAY é a
força do Sol, contida no sal energizado, que aumenta a energia magnética
animal, atuando no Sol Interior(*), fazendo com que o médium passe a vibrar
mais intensamente sua força centrípeta, repercutindo, por sua circulação
sanguínea, em todos os chakras dos corpos físico e etérico. Nos anos 70, as
pesquisas demonstraram que o gerador elétrico das diferenças de potencial é a
pele, em que a face externa (mucosa) corresponde ao positivo e a interna
(serosa) ao negativo, que tornam a pele um órgão perceptivo e reativo altamente
sensível às condições vibracionais do ambiente. A ação deste gerador elétrico
cutâneo é feita através do transporte ativo de ions de sódio entre as células
epiteliais, que é ampliado pelo sal – cloreto de sódio – absorvido pelo médium.
Após colocar a pitada de sal sobre a língua, o médium abre seus braços e
emite: OH,
SIMIROMBA, MEU PAI! CONCEDA-ME A GRAÇA DESTE ANODAÊ, DE HUMILDADE, TOLERÂNCIA E AMOR, QUE IRÁ
IMPREGNAR TODO O MEU SER! EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE
DEUS! Na Estrela Candente, o
triângulo amarelo corresponde à força do Sol.
Termo
empregado para designar ANODAÊ. O médium faz seu Anodaê ou Anodização
servindo-se do sal e do perfume. ANODIZAÇÃO é, também, o trabalho de Unificação
realizado na regência da Lua Cheia, isto é, quatro dias antes ou quatro dias
após o dia exato da Lua Cheia, tendo, como finalidade, recarregar as energias
do médium. É um trabalho exclusivamente individual, onde todos trabalham para
si mesmo. Com o passar do tempo, caiu em desuso essa nomenclatura, passando a
ser denominado simplesmente como Unificação (*). Mas uma Unificação realizada
sem objetivo determinado, na regência da Lua Cheia, corresponde, na realidade.
a uma Anodização.
A ansiedade
é o sentimento desagradável causado pela expectativa de um perigo impreciso e
indefinido e para o qual julgamos não ter defesa, gerando uma tensão interior
difusa que provoca um quadro de reações no corpo físico – taquicardia, suores,
dificuldade respiratória, secura da boca e palidez. Desde um leve receio, que
nos parece estranho e incompreensível, sem razão de ser, até um verdadeiro e
indefinido pânico, a ansiedade produz perturbação de consciência, podendo
conduzir a pessoa à visão deformada da realidade, inclusive respondendo
intensamente a estímulos a que, em condições normais, seria indiferente. Pode
surgir pelo conflito entre os vários níveis da personalidade e pelo descontrole
do sistema nervoso, por perturbações do mecanismo de controle das emoções. Há
inúmeros fatores econômicos e sociais que, pelo conflito que geram na
personalidade, conduzem a um estado de ansiedade, gerando crises existenciais.
O Homem ansioso, mesmo em fase inicial do problema, passa a depender de
respostas externas para melhorar, uma vez que não se sente seguro nem capaz de
cuidar de si mesmo. As perdas e as separações, qualquer situação nova em nossas
vidas gera algum grau de ansiedade. O importante é não deixar que esta
ansiedade vá se agravando através do tempo, tornando-se crônica, fase em que,
embora menos intensos, os ataques têm maior duração e implantam quadros de
tensão generalizada, desconforto, irritabilidade e nervosismo, gerando
incerteza vaga sobre o futuro e, na maior parte dos casos, levando ao estresse.
A pessoa fica prejudicada em sua capacidade de trabalho e em suas relações
interpessoais. Neste caso, é imprescindível a consulta a um médico
especialista, para tratamento psicoquímico para ajudar a voltar à normalidade,
buscando passar em trabalhos espirituais desobsessivos para garantir a
segurança e orientação espiritual. Ao entrar na Corrente, muitos médiuns ficam
ansiosos, querendo se aprofundar nos ensinamentos e querendo ampliar seu poder
de manipulação, aguardando seus reencontros com irmãos encarnados e
desencarnados, esquecidos de que cada um tem a sua jornada, de acordo com sua
estrutura interior e com seu merecimento. Quanto mais nos envolvemos na
Doutrina do Amanhecer, pela força do conhecimento e da confiança vamos adquirindo
mais segurança em nossa jornada, vamo-nos livrando da ansiedade, na certeza de
que, pelo nosso merecimento, teremos tudo o que for necessário para o bom
cumprimento de nossas metas cármicas. Todavia, há momentos em que nossa
intuição nos alerta para algum perigo por nós ainda não identificado, gerando
ansiedade na nossa mente. Nesses momentos, a meditação e a prece nos ajudam a
conter a ansiedade e não deixar que caia nosso padrão vibratório.
ANTIMATÉRIA é uma outra divisão do Universo, onde as
forças agem e interagem de forma idêntica ao nosso mundo de matéria, apenas com
ação desintegradora. As partículas antimatéria - os pósitrons - foram
cientificamente descobertas por Carl Anderson, dos Estados Unidos, que, por
isso, recebeu o Prêmio Nobel em 1936. Assim, a Ciência comprovou a existência
de antiprótons, entinêutrons, etc., proporcionando a produção dessas
antipartículas em laboratório, que se formam sempre aos pares - matéria e
antimatéria. No Universo existem os chamados “buracos negros”, ainda em estudo,
mas que se revelam fontes poderosíssimas de antimatéria, sugando para seu
centro tudo o que esteja ou passe em seu raio de ação: estrelas, planetas e
outros corpos celestes. Elemento só agora sendo estudado pela Ciência, a
antimatéria age por forças que removem as cargas pesadas, as energias
negativas, atuando na sua desintegração. Elas formam um poderoso conjunto e
são, também, manipuladas a partir do Reino Central. Não existe qualquer
desintegração sem ação de uma delas. Em qualquer trabalho ou Sanday, é uma
energia que se faz presente, retirando do ambiente as forças esparsas, as
camadas de vibrações pesadas, para que possam chegar as energias positivas e
curadoras. E, em todos os momentos, estão agindo. Mesmo que o médium as
desconheça ou não saiba como manipulá-las, elas se fazem presentes, pois são o
único tipo de energia capaz de agir na desintegração, exatamente como na Física
da Terra: em contato com os átomos da matéria, carregados negativamente, ela
provoca a desintegração.
·
“Dizem os
Grandes Iniciados que os nossos esforços, na individualidade, conseguem
alcançar a liberdade de dois planos espirituais, podendo alcançar, com
perfeição, a dupla energia. Sim, vivemos a energia do Canal Vermelho. De lá,
partimos para as nossas origens. Porém, vivendo aqui neste mundo físico, temos
que estar alertas com o que temos em nossas cabeças. Uma cápsula enorme envolve
todo este Universo e, na conduta elevada deste Quinto Ciclo, podemos esperar,
não muito longe, a sua evolução, também, como um ciclone. Sim, dois mundos -
MATÉRIA e ANTIMATÉRIA - que se compõem de energias. É uma vida condicionada.
Porém, nessa vida não há preocupações com o nascimento, doenças nem mortes.
Espero, filhos, que não chegue o Sétimo Ciclo, o período determinado por Jesus,
e os mundos - matéria e antimatéria - se choquem e desintegrem este poder que
pensamos ser o Homem que é apenas cientista, isto é, sem fé em Deus! Filhos:
esta partícula nunca vem a ser vital.
Por conseguinte, o Homem Cientista
jamais poderá ver as suas partículas, sim, que são a antimatéria, que é
condensada. Porém, a matéria se divide constantemente, a flutuar, e flutua. É o
perigo! Os cientistas nucleares vão destruir o mundo material com suas armas
nucleares e o mundo antimatéria
escapará, pois nenhuma arma material poderá cortá-lo ou queimá-lo.
Nenhum cientista o saberá. Somente a água do Quinto Ciclo poderá aniquilá-lo. E
as duas energias se formam e se manifestam como o supremo mundo: espírito e
matéria, a Verdade Absoluta! Eis porque lhes disse que Deus não pára a guerra,
mas a Cabala pára uma guerra. Espero, filhos, que antes deste ciclone, já os
veja como verdadeiros cientistas deste grande fenômeno! Não tenho dúvidas de
que o nosso Brasil estará isento do
ciclone. Porém, não estará livre completamente dos muitos fenômenos que a Terra
vai produzir: descobertas de petróleo e diamantes, que tão logo se manifestem,
do solo haverá o fenômeno de supostas moléculas qualificadas inferiores. Assim
como os átomos formam o mundo MATÉRIA, também os átomos formam o seu mundo
ANTIMATÉRIA, com a mesma perfeição. Nesses mundos, ainda não tenho certeza de como são esses seres.
Porém, tenho a certeza de que vivem pela bênção de Deus!...” (Tia Neiva, 14.10.80)
Vamos chamar
o sistema nervoso(*) simpático ou autônomo de passivo e o parassimpático de
ativo, para facilitar o entendimento dos dois tipos de mediunidade (*) em nossa
Corrente do Amanhecer: a do Apará, o médium de incorporação, está baseada no
sistema nervoso passivo, tendo natureza passiva, orgânica e anímica, onde a
vontade e a consciência pouco ou nada atuam; enquanto a do Doutrinador funciona
com base física, no sistema nervoso ativo, com predomínio da consciência e da
vontade, fazendo com que passasse a existir um transe mediúnico totalmente
consciente. No primeiro dia em que comparece para iniciar seu Desenvolvimento,
o médium faz um teste para verificar o tipo de mediunidade de que é portador,
momento em que toda a atenção deve ser dispensada aos chegantes, pois a
tentativa de desenvolver a mediunidade de um Doutrinador nato como médium de
incorporação, por seus plexos inferiores, leva a consequências imprevisíveis. A
nenhum espírito - de Luz ou sem Luz - é dada permissão para incorporar, usar o
corpo de um médium, sem que ele o permita. Por isso existe o mecanismo da
percepção do que acontece durante uma incorporação, garantindo ao médium a
idoneidade de seu trabalho e lhe fazendo sentir sua responsabilidade, pois
existe sutis diferenças entre as manifestações de um espírito incorporado e as do próprio médium. A força da
incorporação é recebida no plexo solar e transmitida aos plexos vizinhos, em
perfeita harmonia com os chakras, concentrando o fluxo sanguíneo na região, o
que provoca diminuição da irrigação cerebral e, consequentemente, diminuição
dos sentidos físicos do médium, resultando em uma emissão fluídica alheia ao
processo psicológico. O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma
força nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a
consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a
transformação para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo
iniciado, com muito maior responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta.
Naqueles tristes navios negreiros, nas senzalas, a força iniciática trazida
pelos Enoques se manifestou de forma grandiosa, atendendo aos negros
desesperados através de médiuns que incorporavam entidades de Luz, e que, por
isso, passaram a ser denominados APARÁS, tanto os mestres como as ninfas. Aos
mestres foi dada uma designação especial: AJANÃ, dentro das diferentes
condições entre o plexo masculino, positivo, forte para receber projeções e
incorporações poderosas, tanto de espíritos evoluídos como os sem Luz, e o
plexo feminino, negativo, sensível, apto à manipulação de energias poderosas,
intensas, porém suaves. Recebem, também, a denominação de RAIO LUNAR, embora
alguns achem que esta só se aplicaria àqueles que estão em condições de
incorporar o Pai Seta Branca. Existe, para os Ajanãs, a classificação de QUINTO
YURÊ, bem como de Estrelas - Cautanenses (*) e Vancares (*). Deve o médium de
incorporação manter-se alerta para estar em condições de proporcionar perfeitas
manifestações tanto dos espíritos sofredores como das mais complexas e elevadas
formas de entidades espirituais. Também é preciso lembrar que o trecho da Prece
do Apará, em que se roga a Deus “tira-me
a voz quando, por vaidade, enganar os que me cercam” não significa ficar
mudo, sem voz, mas, sim, ser tirada a Voz Direta da Espiritualidade daquele
médium, que passa a agir por simples animismo ou a ser instrumento de espíritos
sem Luz, que se fazem passar por Mentores. Na Doutrina do Amanhecer, ao iniciar
suas aulas de Desenvolvimento, o médium tem identificada sua mediunidade. Se é
de incorporação - um apará - é feita uma avaliação de como essa capacidade se
apresenta, pois pode trazer hábitos e
posturas de outras correntes que devam ser minimizados, para que possa
trabalhar adequadamente como médium de incorporação da Corrente do Amanhecer.
Segundo o Mestre Guto, Coordenador dos
Aparás, existe uma classificação dos médiuns de incorporação: Mestre ou Ninfa
Lua – o médium em Desenvolvimento; Apará – o médium após sua Iniciação; Ajanã –
o médium que fez a Elevação de Espada; e 5º Yurê – o médium (mestre ou ninfa)
que consagrou sua Centúria. O médium de
incorporação deve ter as seguintes condições básicas:
q
Incorporar um sofredor
sem fazer muito alarde, sem palavras inconvenientes e sem cair em posições
grotescas ou desagradáveis;
q
Incorporar e saber
distinguir a emanação do Preto Velho, do Caboclo, do Médico ou de qualquer
outra Entidade que se faça presente através dele;
q
Assimilar as mensagens
e as transmitir, sem nelas interferir ou dar algum toque pessoal;
q
Ser suficientemente
humilde para trabalhar no Templo, com amor, sempre que for convidado, sem
escolher o trabalho ou o comandante;
q
Saber mediunizar-se
profundamente, de modo a evitar cansar-se no trabalho, pois, bem mediunizado,
não terá noção do tempo nem do calor, ou do frio, nem do que acontece a seu
redor.
CANTO DO APARÁ
SENHOR! NESTA BENDITA HORA, VENHO TE PEDIR
A PERMISSÃOPARA MELHOR ME CONDUZIR
À MESA REDONDA DO GRANDE ORIENTE DE TAPIR!
QUE AS FORÇAS DOS VETERANO ESPÍRITOS
ME CONDUZAM E ME ILUSTREM,
PARA MELHOR SERVIR NESTA ERA PARA O TERCEIRO MILÊNIO!
SENHOR! SINTO A TRANSFORMAÇÃO DO MEU ESPÍRITO E,
PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS, TIRA-ME A
VOZ,
QUANDO, POR VAIDADE, ENGANAR AOS QUE POR MIM
ESPERAM...
NÃO PERMITA, SENHOR,
QUE FORÇAS NEGATIVAS DOMINEM A MINHA MENTE!
FAZE, SENHOR, COM QUE SOMENTE A VERDADE
ENCONTRE ACESSO EM TODO MEU SER!
FAZE-ME INSTRUMENTO DA TUA PAZ! ILUMINA A MINHA BOCA,
PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CÉU POR MIM!
ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS
NAS HORAS TRISTES E CURADORAS, E PARA SEMPRE!...
JURO SEGUIR AS INSTRUÇÕES DOS MESTRES DOUTRINADORES,
VETERANOS DESTA DOUTRINA DO AMANHECER!
FAZE-ME INSTRUMENTO DA TUA SANTA PAZ!
A PARTIR DE ENTÃO VIVERÁS EM MEU ÍNTIMO,
E SEREI SÁBIO PARA MELHOR TE SERVIR!...
ESTE É O TEU SANGUE
QUE JAMAIS DEIXARÁ DE CORRER EM TODO O MEU SER!
SALVE DEUS!
(Tia Neiva, s/d)
PRECE DO APARÁ
JESUS! NÃO PERMITA QUE FORÇAS NEGATIVAS
DOMINEM A MINHA MENTE! QUE SOMENTE A VERDADE
ENCONTRE ACESSO EM TODO O MEU SER...
FAZE-ME PERFEITO INSTRUMENTO DE TUA PAZ!
E PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS,
TIRA-ME A VOZ QUANDO, POR VAIDADE,
ENGANAR OS QUE ME CERCAM...
ILUMINA A MINHA BOCA
PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CÉU POR MIM!
ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS
NAS HORAS TRISTES E CURADORAS E PARA SEMPRE!...
JESUS! NINGUÉM, JAMAIS, PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM!
SALVE DEUS!
·
“Uma faixa
magnética não passa pelo médium de incorporação sem a puxada do Doutrinador ou
sem o devido consentimento do mesmo. O Doutrinador iniciado é mais útil ao
trabalho do que mesmo os próprios guias, que, para terem um trabalho eficiente,
o fazem com as ordens dos Doutrinadores, aos quais respeitam e acatam. O médium
de incorporação é um simples instrumento. Ele não tem, absolutamente, condições
de fazer um trabalho perfeito ou dar uma comunicação perfeita sem a presença e
cuidados de um Doutrinador. Nos meus olhos de clarividente, não vejo condições
curadoras sem esta perfeita manipulação de forças e de ectoplasmas. Existem
muitas comunicações perfeitas entre nós, graças a Deus! Temos médiuns
perfeitos! Quando o médium se mostra com toda euforia para a incorporação,
começam a se esgotar suas energias, e sua comunicação fica perigosa porque seu
ectoplasma entra em decadência, não mantendo uma conjunção com o Doutrinador. A
função dos espíritos que labutam no nosso trabalho profissional é conjugar os
ectoplasmas para a realização de curas. O médium que recebe espíritos sem
qualquer disciplina própria poderá acertar uma profecia, porém aqui tratamos
com profissionais e, como tal, exigimos essa disciplina. O Espiritismo ainda
não se difundiu, conforme meus olhos de clarividente registram, justamente por
causa desta falta de disciplina. Os meios de manipulação de forças nos
trabalhos são propícios à perfeição, dependendo unicamente da humildade e
disciplina de cada médium. Se um médium incorporar sem disciplina, seu
Doutrinador poderá ser chamado à atenção, severamente, por mim!” (Tia Neiva,
7.5.74)
·
“Mestres
Luas, aparás, vejam a maravilha que está acontecendo naquela Estrela Candente!
Uma maravilha deste século - as Sereias! Elas não falam. Só emitem ectoplasma,
só emitem Luz. Elas não vêm para orientar o Homem em sua conduta. Elas já
encontram todos com uma conduta perfeita... Assim somos nós, aparás! (...) Nós
estamos aqui para trazer a Luz do Céu. Nós somos porta-vozes do Céu. Não se
preocupem com o destino do Homem, porque, aqui na Terra, mesmo com um anjo
dentro de nosso coração, não temos a capacidade de remover um Homem sem
sentimentos, um Homem desajustado. Nós temos capacidade para remover, nós temos
capacidade para muito mais, se soubermos, se nos compenetrarmos do nosso papel,
mas do papel sem refúgio, este papel pelo qual o Espírito da Verdade nos guia,
curando, emanando, isto sim, sem pretensão de ficarmos ali num Trono, ou onde
quer que seja, com espírito de profeta ou profetiza! Esta é uma das coisas mais
erradas que ainda temos, um ranço aqui na nossa Corrente. A maioria dos aparás
diz assim para mim: Tia, estou ouvindo a minha comunicação! Eu sempre repilo:
Você está ouvindo a comunicação do Preto Velho! Salve Deus!(...) Lembrem-se,
apenas, de que são aparelhos divinos, que são medianeiros, que atraem todas as
forças benditas do Céu e que têm capacidade perante suas consciências... Às vezes,
se assustam, pensando estar mistificando. Somente essa consciência bendita pode
impedir, muitas vezes, um desajuste maior! (...) Quero que vocês, doutrinadores
e médiuns de incorporação, que tanto bem vêm fazendo a esta Humanidade, nos
Tronos ou onde estiverem lembrem-se somente de uma coisa: que ali estão
manipulando uma força cristã, transformada no Cristianismo, para uma Nova Era.
Quando chegar um paciente perto de vocês, não se preocupem com a mensagem do
Preto Velho... doutrinária, somente doutrinária! E lembrem-se de que, acima
deste trabalho, o trabalho de atender a uma pessoa, ali vocês estão fazendo uma
caridade transcendental. E é só abrir os seus olhos físicos e ver: um homem doente, desajustado, ao qual vocês
estão fazendo a caridade, procurando reajustar aquele paciente, com toda a
consciência. Graças a Deus, vocês estão fazendo um trabalho transcendental.
Muitas vezes, deste paciente vocês estão tirando um monstro, um impostor, que
está desfazendo e desajustando, às vezes, dezenas de famílias... Um só!” (Tia
Neiva, 27.6.76)
·
“A Centúria
do Doutrinador não me emocionou tanto como a do mestre Apará. Esta Centúria
significa para nós, Aparás, a Chave de um portal de desintegração para mundos
ainda desconhecidos nesta encarnação, a vocês. Lembro-me de quando recebi esta
Chave e, com ela, percorri uma grande parte deste Universo! Deste Universo,
aqui na Terra e no espaço. Recebi todo o conhecimento e energia, andei e me
transportei mil vezes, para trazer ao
Doutrinador tudo o que temos e o muito que ainda vamos receber. Receberam esta
Chave, e com ela vão adquirir mil conhecimentos como eu recebi! Jesus lhes dê
as forças necessárias, aquela força que recebi há vinte anos. O Apará é um
filho querido, como o Doutrinador. O Apará não é um médium comum de
incorporação.” (Tia Neiva, 16.3.78)
·
“A Centúria
significa, para o mestre Apará, a Chave de um portal de desintegração aos
mundos ainda desconhecidos, nesta encarnação, a vocês. Com esta Chave, você vai
adquirir mil conhecimentos, como eu recebi. Jesus lhe dê as forças necessárias
para cumprir, com perfeição, sua tarefa cármica e possa sentir-se um Homem
plenamente realizado. Possua sempre a paz interior, que é indispensável para
que seu Sol Interior possa irradiar e iluminar sua luz a todo este Universo!
Conheço bem os seus caminhos, e peço por você em meus trabalhos.” (Tia Neiva -
Carta Aberta n. 6, 9.4.78)
·
“Meu filho
Jaguar Raio Lunar! Da Comunicação do Poder na ordem e no amor, neste universo
perfeito, muito tens a revelar porque, filho, as estrelas do teu caminho vivem
em ti, buscando e reparando em tua boca e em teus ouvidos, dando conta de teus
misteres. Não temas, não te amedrontes diante da posteridade. Porém, saibas que
pelo poder do teu juramento muito tens a respeitar. Tomaste o CÁLICE que percorre todo o teu ser, entregaste a tua
VOZ a bem do Espírito da Verdade! E hoje, filho querido do meu coração,
recebestes, em troca, o CANTO UNIVERSAL! Todo o universo ouve o juramento que
fizestes, com as seguintes palavras: Ó, SENHOR, FIRA-ME QUANDO MEU PENSAMENTO
AFASTAR-SE DE TI! E mais, ao tomar o Cálice: ESTE É O TEU SANGUE QUE CORRE EM
TODO O MEU SER. NINGUÉM JAMAIS PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM! De Deus terás tudo
por estas palavras. Amando cada vez mais, o Teu Pai.” (Pai Seta Branca,
30.12.78)
·
“Alma livre,
evoluída! É o mestre Apará, que rompe o véu da Ciência, dos preconceitos, que
transporta o transcendente, perscruta a alma, descreve com clareza e precisão. Quanto mais simples,
mais perfeito o exemplo de amor do extrasensorial; cientista, se expande com fenômenos inexplicáveis dos surdos e
mudos. É, também, a dor para os que desejam prova. É mais verdadeiro do que
pensamos, pois o mundo é o seu cenário, onde se desenrolam os dramas da vida e
da morte. Quando desejo explicar, na minha clarividência surge um foco
diferente: é fenômeno especial! Cada
Apará é um ator diferente, que exige seu cenário de acordo com seu padrão. Com
auxílio da minha clarividência, vai além do impossível, chega ao que não foi
descoberto. Sua maravilha e distinção são que o Apará não dispõe de sua
inteligência, vendo tudo por natureza, indo além, muito além de tudo que,
comumente, é possível descobrir, nem sequer pressentido pela inteligência mais
perspicaz, mesmo servida por um microscópio. Salve Deus, meu filho Apará, fui
onde me era possível, onde minha pobre analogia pode chegar, prevendo outras
buscas de Evolução! Alma humana que não provém de seitas ou de escolas, somente
Castro Alves nos recorda, com a figura do majestoso “O Navio Negreiro”, que,
entre mil versos, diz: (...) Era um sonho dantesco... O tombadilho/ Que das
luzernas avermelha o brilho,/ Em sangue a se banhar./ Tinir de ferros...
Estalar de açoite.../ Legiões de homens negros como a noite,/ Horrendos a
dançar...//Um, de raiva, delira, outro enlouquece.../ Outro, que de martírios
embrutece,/ Cantando, geme e ri! Foi
então que neste quadro dantesco de dor, apareceu a figura de Nossa Senhora da
Conceição APARÁ; compadecida, chegava sutil e falava, naquela era sofrida,
àqueles que, por Deus, ali estavam, sem carinho, sem esperança e sem amor.
Apará, Apará! Era como a chamavam. Ela
se manifestava entre eles, dando-lhes força, soprando suas feridas. Apará hoje
és, na tradição deste exemplo, deste amor. Apará, meu filho, Apará! Não te
esqueças de que, outrora, na dor, Nossa Senhora Apará, de poderes infinitos,
nunca ensinou a ira, muito menos a vingança ou a riqueza, mas, sim, a
humildade, a tolerância e o amor! É
tudo, filho querido do meu coração, na tua graça singular. É a história que
ficou. Os teus poderes são tudo o que disse, este pouco que pude dizer...” (Tia
Neiva, 23.1.79)
·
“Sabemos que
nossas vidas são governadas pelos nossos antepassados e que tudo vem do
princípio doutrinário que nos rege. A vontade tem sua origem na sensitividade,
com predominância na fonte de energia que nos dá a faculdade da inteligência,
na consciência animal que se transforma na sensibilidade cristã, a consciência
espiritual. Sim, filho, a consciência espiritual. Aparelho anímico ou material
psíquico, constituído pela memória, atenção, percepção, compreensão e
cristianismo, sempre iluminado pela razão. Em ti, filho, refletimos todos os
atos da força absoluta que vem de Deus Todo Poderoso. E para que possamos
condenar sem precipitação, o teu comportamento é o único sentimento a ser julgado.
Você, filho Jaguar, RAIO LUNAR, é a própria revelação. Sim, muitas vezes, um
aparelho em sua conduta moral agasalha um espírito das Trevas, dando-lhe a
oportunidade de ser gente, isto é segurando suas terríveis e pesadas vibrações
e, com amor, o deixa falar ou promover um diálogo com o Doutrinador. Filho,
muitas vezes, eu, tua mãe clarividente, vejo muitas oportunidades perdidas: um
feroz exu que, por falta de um diálogo, poderia voltar para Deus. No entanto,
só diz heresias por falta do bom comportamento do sensitivo. Filho, todos nós
precisamos de carinho e, eles, apesar do seu endurecimento, são carentes de
amor. Eis a razão do Doutrinador, em Cristo Jesus, sabendo conduzir o anjo e o
demônio em sua conduta doutrinária. É assim, filho, um aparelho sensitivo
espiritual pelo qual as forças extrasensoriais se manifestam. Por conseguinte,
você é o próprio poder da Justiça, se engrandece ou se condena. Sim, a
consciência fecha o ciclo evolutivo da força psíquica sensitiva. Então, filho,
com um pouco de reflexo poderá concluir as mensagens e se souber colocar esta
candeia viva nos mais tristes recantos da dor, mais uma vez poderá aliviar e
esclarecer os incompreendidos. TANOAÊ, filho, é um poder que emite sua força no
vento, nas tempestades. Tanoaê tem poderes de manipular forças, abrindo o
neutrôm, para levar sua mensagem e fazer a sua reparação. Não é justo, filho,
depois da incorporação, ficar em dúvida: Será que incorporei? Será que foi o
Preto Velho ou o Caboclo? Não foi somente um impressão minha? É triste para os
nossos mentores que se apressam para que saia tudo com a precisão do Espírito
da Verdade. Trata-se de um conjunto, de um ritmo de aparência, de encantos, de
energia. Não podemos designar este sentimento de amor. É o coroamento das
virtudes, é muito mais científico do que pensamos. Quando solicitamos um
incorporação, uma enorme e complexa força se faz em nós. Seria bastante os
cruzamentos destas forças para a cura desobsessiva, quanto mais que sabemos da
presença de Caboclos e Pretos Velhos. Contamos ou marcamos um história que o
velho mundo ensinou, quando surgiu o cristianismo. Subiram os Deuses
Alexandrinos e o Mitra Solar para combater a adivinhação, os adivinhos, porque,
além da sua magia, formaram um grande comércio. E a religião não sobrevive ao
lado dos adivinhos, dos magos ou pitonisas. Condena-se os adivinhos porque
predizem sem intervenção divina. Muitas vezes, pensamos que somos obrigados a
dizer o que exige a nossa real intuição. Não, absolutamente, a profecia ou
adivinhação é algo muito perigoso. A nossa obrigação em Cristo, na Lei de
Auxílio, é procurar, pois, a nossa luz íntima, oferecendo, aceitando e
confiando o máximo de nós sem pedir nada em troca, isto é, nem mesmo a vaidade
pelos fenômenos de que somos portadores. Estamos no caminho dos homens e, por isso, devemos nos resguardar de cada
coisa. Uma expressão diferente para fazer luz desde as manifestações dos
humildes dos planos inferiores, desta natureza em sua feição divina, porque até
o mar profundo sabe agasalhar sua natureza. Sim, a função do duplo é servir
como condutor e condensador de energia e de emanações ectoplasmáticas entre o
perispiritual e o físico. É um processo no centro de forças que denominamos
chakras. Neamze, um rica pitonisa, que estarrecia a todos com sua força, seu
poder, de qualquer forma era eficiente. Sim, ainda se falava em AMON-ZEUS por todo o Egito. ORÁCULO DE
AMON-ZEUS. Neamze era uma das divinas, após curar o filho de Thunis, fez uma
adivinhação: Preconizou a morte de sua escrava preferida. Thunis ficou furioso
e esperou o dia fatídico, porém, a escrava não morreu naquele dia. Então,
Thunis esqueceu do que recebera e pensou: Foi a fatalidade que decidiu a cura
de seu filho e, acusando-a de impostora, mandou matá-la. Três dias depois, sua
escrava morreu, também, porém, seu filho foi feliz e nada lhe aconteceu, Thunis
foi infeliz por toda sua vida. No entanto, tudo era tão lindo antes da
adivinhação. Sim, não se preocupe se o seu Mentor não é adivinho. Partimos,
filhos, para os curadores ou curandeiros. Não são médiuns Aparás - ou são e não
se desenvolveram - e fazem suas curas pelo seu canal de emissão que Deus lhes
proporcionou. Pagam, na maioria das vezes, os velhos débitos pelas críticas dos
que são curados. A percepção é algo perigoso. O médium que tenha a faculdade de
percepção, vive sempre triste por suas percepções. Eu, com toda a minha
clarividência, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, sofro por não saber
assimilar uma visão. Filho, para ser um verdadeiro medianeiro, viver emitindo a
voz direta do céu é preciso única e exclusivamente a sua conduta doutrinária ao
lado do seu Mentor, para sustentar a sua emissão. Sim, filho, o desenvolvido
recebe a sua emissão. Emissão é um canal na linha horizontal, que capta as
forças que atravessam o neutrôm. O médium desenvolvido é responsável por dois
canais de emissão que se cruzam e são ligados em seu interoceptível, formando
seu equilíbrio na conduta doutrinária. Vê-se o poder que se levanta em um
Mestre Lunar. Observem, também, que o simples Apará, em força ou emissão menor,
também tem suas emissões diretas. Sem mestres iniciados, o médium que não tem
suas emissões em heranças transcendentais, está sempre em desequilíbrio. Sim, o
interoceptível é como uma balança onde nossa cabeça é o fiel desta balança.
Pesando só terra entra em equilíbrio. Salve Deus, meu filho! Que Jesus nos
ilumine nesta jornada.” (Tia Neiva, 8.4.79)
·
“O Quinto
Yurê Vancares ou Cautanenses, após receber a instrução de sua Estrela, terá a
força necessária e precisa para certos comandos. No entanto, um Quinto Yurê ou
Mestre Lua não pode sentar sozinho numa Cassandra, porque ele entra nas Sete
Linhas de Olorum e vai formando a sua vibração fluídica, podendo, assim,
atrapalhar todo o comando de um Trabalho Oficial.” (Tia Neiva, 21.8.83)
·
“O médium,
em geral, tem a mediunidade na mente, e é hora de tirar os seus reflexos
negativos pelos positivos, com muito cuidado, sem apavorá-los. Tudo é Deus,
tudo é bom, desde que não se insista em andar errado. Dizemos que a mediunidade
é um fator biológico, que se altera no plexo mil vezes, do seu infeliz
condutor, daqueles a quem chamamos de grandes médiuns! Sim, esta mediunidade,
alterada por qualquer desequilíbrio psíquico, começa a encharcar o fígado, o
baço, enfim, se fazendo cada vez mais infeliz. Ser um Doutrinador... Ser um
Apará... Estão na mesma situação! Não há distinção de mediunidade, porque os
plexos são idênticos. Não há diferença, absolutamente, a ponto de levar longe
suas manifestações. Agora, por exemplo: o Apará ficar como Doutrinador? Sim!
Enquanto Doutrinador, com manifestações de um Apará, são irradiações de um
médium passista e, justamente, os perigos: não recebe diretamente do Preto
Velho e fica com manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na
Doutrina. As consagrações lhe modificam, seja qual for o caso. Quanto ao Apará
insistir em ser Doutrina, tudo bem. A perda é bem menor, porque está livre de
uma interferência. A interferência é proveniente do aparelho com preocupações,
sem conhecimento ou vaidoso. Qualquer espírito penetra, e faz sua maldade.
Vejam quantas infelicidades poderá fazer!... E de seu plexo nada poderá
oferecer. Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto de deixá-la. O
Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um espírito
cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por displicência do
Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o Doutrinador é a única
testemunha defesa. A mediunidade deverá ser desenvolvida somente no Templo, com
os Instrutores. (...) Primeiro, o sermão ou aula de prática; depois a técnica,
sob os olhos e ao alcance dos Instrutores, quando e sempre lhes explicando o
fenômeno do extrasensorial, que o Apará não vai ver sua incorporação, e que
tudo vem de Deus, e só de Deus. (...) Cuidado, porque, no médium em decadência,
a deformação da mente é total. Em consequência, por este desequilíbrio, se
apresentam projeções, vozes, etc. No caminho desta nova jornada, por momentos,
podemos sentir o absurdo e o contraditório em nossas condições humana e social.
Porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária ao alcance deste mundo, veremos
juntos o Céu e a Terra. (...) O médium em desenvolvimento se manifesta pela
projeção luminosa e nunca pela projeção de espíritos sofredores, isto é, nunca
pelas trevas. Somente os luminosos Iniciados podem, com seus instrumentos,
fazer uma projeção em fonia e manifestar-se em um aparelho. É algo tão puro que
eu tenho ordens de Jesus para dizer: Está incorporado!” (Tia Neiva, 13.9.84)
São denominados
Aponas os mestres ou ninfas que participam sem par em um ritual. Tia Neiva
sempre aconselhou que os trabalhos e rituais fossem realizados por pares –
Mestre Sol e Mestre Lua – uma vez que, isolado, o médium tem reduzida a sua
capacidade de manipulação de forças bem como prejudicada sua recepção. Por
isso, deve ser evitada a condição de apona, pois a contagem só estará completa
com um par – Doutrinador e Apará. Tia Neiva, ao serem iniciados os Sandays,
pela falta de mestres e ninfas, permitiu a presença de aponas, para garantir a
quantidade mínima de participantes. Com o crescimento do Mestrado, não se
justifica o apona. Assim, deve o mestre ou a ninfa prevenir-se dessa condição,
convidando, previamente e com antecedência, um par para a realização de um
ritual ou de um Sanday.
FALANGE MISSIONÁRIA APONARAS
A Falange
Missionária Aponaras foi consagrada, junto com as demais falanges, no dia 20 de
setembro de 1998, composta pelas ninfas dos Arcanos e dos Presidentes de
Templos do Amanhecer, tendo como Primeira a Ninfa Lua Nair Zelaya, sem
necessitar um Adjunto de Apoio, tendo em vista a situação doutrinária dos
mestres de suas componentes. Seu prefixo é Veiza, para as Lua, e Veiza-Ra para
as Sol. O canto emitido na consagração foi o da escrava do Cavaleiro Especial.
As ninfas dos Subcoordenadores não serão Subcoordenadoras mas serão preparadas
e escaladas pela 1ª Aponara para representar Koatay 108 ou Pytia no ritual da
Elevação de Espadas; Profetisa nos Casamentos; Condessa Natharry nas libertações
e incorporação para Bênção de Pai Seta Branca. Podem, também, promover reuniões
com missionárias quando a isso solicitadas. (Veja: TEMPLOS DO AMANHECER)
CANTO DA APONARA:
(Em 7/3/2000, o canto da Aponara foi divulgado em
reunião com os Trinos Presidentes Triada)
SALVE DEUS! Ó, JESUS! Ó, SIMIROMBA MEU PAI! CONFIRMO
AQUI: A MAGIA É UMA CIÊNCIA QUE NINGUÉM PODE ABUSAR SEM PERDE-LA E SEM PERDER A
SI MESMO. OS SOBERANOS SACERDOTES SÃO MUITO GRANDES PARA SE EXPOREM, POIS
SABEMOS QUE A MAGIA EXPOSTA NÃO É A MAGIA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. MESMO
SE UM SOBERANO, POR UMA INFELICIDADE, CHEGASSE A EXPÔ-LA, CAIRIA E SERIA UMA
TOTAL REVOLUÇÃO, PORQUE ATINGIRIA MEIO MUNDO. TAIS SÃO AS REVELAÇÕES DA ALTA
CABALA E SUAS FORÇAS CONTIDAS E EXPOSTAS NOS FENÔMENOS E MISTÉRIOS
ACORRENTADOS, QUE NATURALMENTE SE DESAGREGARIAM SEM DÚVIDAS, PARA A CIÊNCIA QUE
APOIADA EM SEUS FALSOS PRECONCEITOS, NÃO SE ENCONTRARIA VERDADEIRAMENTE. NO
ENTANTO, UMA SÉRIE DE INDUÇÕES E JUNÇÕES RIGOROSAS DO CÉU ESQUECEM OS FATOS E
VÃO EMITINDO NA MAGIA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO OS SEGREDOS MAIS PERIGOSOS E
TODO O SEU MISTÉRIO É O EQUILÍBRIO! É A GRANDE LEI VITAL QUE PROJETAMOS. SE
PROJETAMOS COM VIOLÊNCIA SOMOS REPELIDOS POR UMA NATUREZA MELHOR QUE A NOSSA.
ESTENDE-SE MAIS LONGE! PORÉM, A FORÇA OU ENERGIA DA ALTA MAGIA NÃO SE TRATA
SOMENTE DOS FLUÍDOS MAGNÉTICOS. É A LUZ ASTRAL, MOVIMENTOS ELÉTRICOS QUE SE
DESANINHAM DO HIPERETÉRICO E COMO GOTAS MANIPULADAS PELA HERANÇA
TRANSCENDENTAL... RAIOS, RAIOS ELÉTRICOS EXTRAÍDOS PELA ENERGIA DOS QUE MANIPULAM
PELO AMOR INCONDICIONAL. Ó, SIMIROMBA MEU PAI! ESTA É A HORA DE MINHA MEDITAÇÃO
E QUE ME FAZ LEMBRAR OS MEUS ENTES QUERIDOS, OS MEUS AMORES E AQUELES QUE SE
DIZEM MEUS INIMIGOS. Ó, JESUS! SÓ EM TI PODEREI ME ENCONTRAR, PORQUE SÓ EM TI
VIVE A LUZ ETERNA! SALVE DEUS!
(TIA NEIVA, 29/1/79)
·
“Minha
filha, não há missão específica, nem mesmo para as ninfas Aponaras, que são as
ninfas dos Adjuntos Maiores.” (Tia
Neiva, 11.3.83)
ARAKEN é um
Raio ou Raiz do Oráculo de Simiromba (*), Terceiro Sétimo de Xangô, é Mestre
Lázaro, responsável pelos transportes e pela Lei de Causa e Efeito. É energia
extra-cósmica que nos assiste nos trabalhos de Contagem. Nestor Sabatovicz
representa o Trino Araken, Executivo da Doutrina do Amanhecer. Tia Neiva, em 1976,
deu ao Trino Araken a seguinte mensagem:
·
“Havia um
jovem, culto e de grande formação espiritual, e tinha o Templo do Sol, onde
existia o Conselho dos Sete e onde todos pensavam que ali se registravam os maiores
mistérios. Este nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe
daquele povo, chegou e bateu à porta do Templo do Sol. Quando o Guardião abriu
a porta, arrogantemente exigiu sua entrada e explicações sobre os segredos.
Para sua surpresa, o Guardião bateu-lhe com a porta no rosto e ele, muito
revoltado, voltou para casa. No outro dia, ele novamente voltou a bater na
porta do Templo e tornou a levar a porta no rosto. Quando chegou à sétima vez,
este jovem príncipe já estava com medo de suas reações e do que ele poderia
fazer para entrar. Bateu novamente no Templo do Sol, mas o Guardião sequer deu
oportunidade para que ele fizesse o que pretendia, e fechou a porta. Ferido em
seu orgulho e na sua vaidade de príncipe, ele se sentou nos degraus, junto à
porta do Templo, e aguardou. Dormiu e sonhou. Sonhou com alguém que lhe dizia:
“Filho, meu príncipe! Há poucos sábios e muitos príncipes! Teus súditos te
querem matar, te trair. Expulsei-te da porta do Templo para que não morresses,
porque, pela tua intolerância, pelo teu orgulho, teu povo te quer matar. Para
que possas conhecer o meu segredo terás que ter a simplicidade de uma criança,
a força de um leão, o amor dos justos, tuas mãos limpas, a humildade e a
tolerância das raízes da árvores! Só assim serás aceito no Conselho dos Sete e
penetrarás no Templo Real!”. O Sol já tinha se levantado quando ele acordou,
suado, com o Sol batendo em seu rosto. Ouviu o ranger da porta do Templo que se
abria, e se deparou com o Guardião à sua frente. Não teve forças para se
levantar, mas sorriu e gritou: “Salve bendita ilusão! Eu te conheço pelos teus
olhos... Como fui vaidoso e orgulhoso não pude te entender!” e, beijando-lhe os
pés, pediu: “Oh, meu Mestre, me perdoe!” Então, ambos se abraçaram e choraram pela
redenção de uma nova Doutrina!”
·
“Salve Deus,
Nestor, meu filho Jaguar! Jubilosa intimamente por tudo que tens me
proporcionado no desenrolar de nossa missão, espero sempre, meu filho, que
novos mundos, novos conhecimentos, sejam de bom aproveitamento. Hoje temos
muitos jovens como você, por isso vou narrar a linda passagem de um jovem,
culto e de grande formação espiritual. Interessante... No grande Templo do Sol
vivia o Conselho dos Sete. Todos pensavam que ali se registravam os grandes
mistérios. O nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe
daquele povo, foi, com toda a sua arrogância, bater à porta do Conselheiro,
exigindo sua entrada e muitas explicações. Porém, o velho guardião bateu-lhe a
porta no rosto! Frustrado e odiando aquele povo, voltou - e foi sempre a mesma
coisa - até que, na sétima vez, ele teve medo de sua reação. O guardião não lhe
dava forças de reagir como ele gostaria. Sentou-se num degrau e adormeceu.
Sonhou com o guardião, que lhe dizia docemente: “Meu Príncipe, lá fora teus
homens de traem! Expulsei-te para que não morresses aqui. És arrogante demais e
o teu povo quer te matar. Há poucos sábios e muitos príncipes. Só saberás o meu
Segredo dos Sete se tiveres a simplicidade de uma criança, a força de um leão,
limpas as tuas mãos, o amor dos justos, a humildade e a tolerância das raízes
das árvores. Então, entrarás no Conselho e visitarás o Templo Real!” O sol se
abatia sobre seu rosto suado quando abriu os olhos, sorrindo. Ouviu a porta
abrir-se mas não teve forças para se levantar. Vendo o guardião de pé, à sua
frente, gritou: “Oh, meu mestre, salve os deuses! Fostes tu!... Reconheço os
teus olhos... Como pude ser tão insolente?” Beijando os pés do mestre, juntos
choraram as lágrimas da redenção de uma nova Doutrina! Assim, meu filho, nada recebemos sem o
devido preço. Jesus, o nosso Guardião, nos dá a contagem dos Sete Guardiões,
por quem dorme em sua porta. Carinhosamente, a Mãe em Cristo, Tia Neiva
(9.4.78)
No período
de sua Prisão, mestres e ninfas ficam sob a ação dos cobradores, o que os leva
a um estado mais sensível e irritadiço, além de achaques e perturbações físicas
que aparecem nessa fase. Os espíritos, perdidos no ódio, na vingança, nos
rancores, chegam ao recinto do trabalho já emanados pela Espiritualidade Maior,
que os mantém contidos durante todo o período da Prisão. Apenas têm o desejo de
cobrar por todo o mal que lhes foi feito, mas seu ódio já está enfraquecido
pela emanação de amor que lhes chega, contentando-se, então, em verificar se houve
realmente transformação, uma verdadeira mudança de sentimentos, em seus algozes
do passado, e se satisfazem com uma cobrança muito reduzida. Este mínimo
cobrado é que tem que ser satisfeito pelo médium durante seu trabalho de
Prisão. Com amor e humildade, o médium prisioneiro deve colher seus bônus e
trabalhar o máximo que puder na Lei do Auxílio, aceitando, com tolerância, as
dificuldades que lhe forem criadas pelo cobrador nesse período. Ao se iniciar o
Aramê, todos os nossos cobradores se fazem presentes, ficando contidos pelas
redes magnéticas lançadas pelos Cavaleiros Verdes. Ali está, também, toda a
energia recolhida pelos bônus, separados médium por médium. Essa energia tem
que ser classificada, separada, manipulada e depositada de acordo com cada
prisioneiro e seu respectivo cobrador, porque cada um receberá de acordo com
seu merecimento. Os Pretos Velhos fazem a primeira manipulação da energia
concentrada pelos cantos e emissões da abertura do trabalho, unificando e
filtrando as forças. O canto do representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha
projeta uma intensa força desobsessiva que ilumina as mentes dos cobradores,
eliminando a ação negativa de outros espíritos desencarnados. Em seguida, os
Caboclos e os Cavaleiros de Oxosse projetam poderosa força que vai permitir aos
cobradores abrirem seus olhos e enxergar, pela primeira vez, após tantos
séculos de escuridão. Com a Contagem, os cobradores recebem as forças
recuperadoras de seus sentimentos, de sua razão, fazendo com que perdoem
aqueles que julgavam ser seus inimigos, e, pelas Elevações dos Doutrinadores,
são conduzidos para planos espirituais superiores, onde são recolhidos em
albergues e hospitais para sua recuperação e posterior continuação de suas
jornadas. O Aramê é um trabalho onde a libertação de prisioneiros é feita em
grupos, uma vez que se caracteriza por faltas cometidas em coletividades, isto
é, combates e campanhas que envolveram o desencarne de muitos inocentes e
indefesos, em demandas territoriais, pelas ocupações violentas, questões de
terras e posse de bens materiais, sem a característica de confrontos pessoais,
transcendentais, que devem ser resolvidos no Julgamento. No Aramê, de modo
geral, o espírito só conhece aquele que foi sua vítima do passado no momento do
reencontro, porque não havia individualização nos confrontos. Reis, nobres,
governantes, generais, senhores de engenho e outras figuras de destaque e de
poder, empenhados em suas ações guiadas pela ambição, pela vaidade e pelo
orgulho, devastaram plantações e povoados, mataram ou mandaram matar milhares
de pessoas inocentes, cuja única falta foi
estarem atravessados em seus caminhos, ocupando habitações e terras
objeto da cobiça desses poderosos, o que lhes custou perseguições, violências e
morte. No Aramê se juntam grupos de combatentes e perseguidores de uma mesma
época, de uma mesma campanha, com o objetivo de obterem o perdão e a
consequente libertação de suas vítimas. Isso deve estar bem claro para o
comandante do trabalho, especialmente no que diz respeito à fase final, na hora
da Contagem, que deve ser voltada para o esclarecimento e iluminação das mentes
dos que ali estão, encarnados e desencarnados, visando obter o perdão daqueles
que ficaram perdidos, por tanto tempo, no ódio, no rancor e na vingança.
ARAMÊ NO TEMPLO-MÃE
Ao
ser apagada a Chama da Vida, no Turigano, após a saída da entrega de forças da
Escalada, o mestre Aganaro começa a coordenar o trabalho. Reúne sete Ajanãs,
com as suas respectivas ninfas Sol, que irão incorporar da Chama da Vida; verifica
a presença das duas Samaritanas, que irão servir o sal e o perfume para a
entrada na Via Sagrada; de um Mago e uma Nityama, que irão acender a Chama da
Vida; das ninfas Ciganas Aganaras e Taganas, que portam os recipientes com sal
e perfume de que irão se servir os mestres após a libertação; da ninfa
representante da Condessa Natharry e de seu mestre; do Ajanã que irá incorporar
Pai João de Enoque; do mestre representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha;
e da ninfa Sol Yuricy. Todos presentes, o Aganaro faz uma harmonização, e dá
início ao trabalho, organizando a corte dos mestres e ninfas para a abertura da
Chama e convidando uma das duas Samaritanas que estão na anodização para fazer
sua emissão e seu canto. Terminado o canto da Samaritana, a corte se anodiza e
a Nityama e o Mago - importante que seja um Sol e outro Lua - se posicionam
para acender a Chama, fazendo suas emissões e cantos. Quando o Mago iniciar sua
emissão, o coordenador Aganaro faz a chamada para organizar as filas de mestres
e ninfas que iniciarão a anodização tão logo seja acesa a Chama da Vida. Vão
dando entrada na Via Sagrada, em ordem: o dirigente do trabalho, o Trino
Aganaro, o representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha (que sentará no meio
do banco à direita da entrada da Via Sagrada), a Yuricy Sol (que ficará sentada
à direita do projetor do dirigente), o Ajanã que irá incorporar Pai João e sua
ninfa (que se sentarão na extremidade do banco à direita da Via Sagrada), a
Cigana Aganara e a Cigana Tagana que irão fazer suas emissões e cantos,
sentando-se em seguida à Yuricy Sol; a ninfa cantora, que ficar à direita do
dirigente; os mestres Aganaros, as Ciganas Aganaras e Taganas em missão na
corte; os sete mestres Ajanãs e suas ninfas (prisioneiros ou não), que se
sentam após a anodização, aguardando a formação do trabalho. A representante da
Condessa e seu mestre fazem a anodização. Em seguida, o dirigente pede que a
corte conduza a representante da Condessa. Tão logo a corte penetre na Via
Sagrada, o dirigente pede que todos fiquem de pé e recebam, com uma salva de
palmas, a representante da Condessa. Todos devem ficar de pé até que a
representante da Condessa chegue ao seu projetor. Em seguida, entram os
prisioneiros que irão ocupar os bancos da Via Sagrada, com respectivas ninfas
(de acordo com a ordem hierárquica dos mestres: Trinos Triada, Trinos
Herdeiros, Adjuntos Arcanos, Trinos Administração, Presidentes de Templos do
Amanhecer, Trinos Juremá, Trinos Iramar, Rama 2.000, etc.), sentando as ninfas
à sua esquerda, na mesma linha dos bancos;
mestres e ninfas prisioneiros, aos pares, que irão entrando,
alternadamente, à esquerda e à direita do Turigano, sendo posicionados pelos
Aganaros, enquanto o dirigente faz uma peroração para conscientizar os
prisioneiros e inicia a chamada para as emissões e os cantos, dando prioridade
à ordem hierárquica dos mestres sentados na Via Sagrada ou, se não houver
Arcanos nem Presidentes, escolhendo os que serão chamados. É obedecida a
seguinte ordem para emissões e cantos: dois mestres da Via Sagrada, um de cada
vez, que sobe o primeiro degrau do projetor do dirigente e fica à esquerda, de
frente para a Chama da Vida; a ninfa Yuricy Sol, que se ajoelha em uma
almofada, à direita do dirigente; o Trino Aganaro, que emite do degrau do projetor;
a Cigana Aganara e, em seguida, a Cigana Tagana, que emitem ajoelhadas na
almofada; e o Ajanã, que emite do degrau do projetor. Ao terminar a emissão do
Ajanã, o dirigente comunica que é o momento de manipulação das energias pela
Falange de Pretos Velhos e que, naquela oportunidade, as ninfas Lua não
incorporam - somente os Ajanãs. O dirigente faz o convite aos Pretos Velhos, e
todos emitem o Hino dos Pretos Velhos. Os Aganaros devem ficar atentos para,
caso verifiquem a incorporação de alguma ninfa, providenciar, com cuidado, sua
desincorporação. Terminado o Hino, o dirigente agradece a presença dos Pretos
Velhos e convida o representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha para fazer
seu canto, que o atende e se posiciona no degrau do projetor central. Terminado
o canto, o mestre volta ao seu lugar e o dirigente pede que todos os mestres e
ninfas Aparás se levantem. Faz o convite aos Caboclos e Cavaleiros de Oxosse,
enquanto os Doutrinadores emitem o mantra Tapir. Ao ser finalizado o mantra, o
dirigente verifica se todos estão desincorporados e faz sua emissão e canto,
iniciando a Contagem. Após as três elevações que concluem a Contagem, os
Aganaros organizam uma fila indiana, mestres e ninfas em uma só linha, um atrás
do outro, começando pelos que estão nos bancos da Via Sagrada, e que ficam
diretamente alinhados com a representante da Condessa. Em seguida, passam as
Samaritanas que serviram a anodização e os Ajanãs e suas ninfas, vindo, em
continuação, os demais prisioneiros. Os mestres passam pela Condessa, fazem a
reverência, e só depois de terem saído da Via Sagrada, isto é, atravessado o
portal à esquerda da Condessa, tiram suas atacas e as entregam ao Aganaro
responsável, servindo-se do sal e perfume. As ninfas fazem a reverência diante
da Condessa e saem passando pelo projetor central, onde fazem uma reverência a
Koatay 108, e deixam a Via Sagrada pelo portal à direita do dirigente, só
tirando o Exê e o sudaro após saírem da Via Sagrada. Mestres e ninfas passam
pela defumação ao entrarem no Templo, onde devem fazer seus agradecimentos ao
Pai Seta Branca, a Jesus e a seus Mentores por mais aquela grandiosa
realização. Após passar o último prisioneiro, o dirigente se retira e, após
ele, toda a corte. Após ter saído a Condessa, a Nityama e o Mago procedem o
apagar da Chama da Vida. Por decisão dos Trinos Presidentes Triada de 3.10.98,
nos Trabalhos de Julgamento e Aramê a corte de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e
Príncipes deverá ser liberada logo após conduzirem a representante da Condessa
Natarry ao seu posto. Não deverão permanecer no Turigano até a incorporação de
Pai João de Enoque ou o término do Aramê. Após apagarem a Chama da Vida, o Mago
e a Nityama escalados deverão ser liberados. Os Exês e Sudaros não devem ser
jogados na água diante de Pai Seta Branca, e, sim, aproveitados em futuras
prisões.
Por não
dispor do Turigano, os Templos do Amanhecer realizam o Aramê dentro do Templo,
após encerrado o atendimento aos pacientes. O Presidente solicita que os
recepcionistas providenciem a formação dos médiuns: de pé, uma fileira de
mestres e ninfas Lua, tendo atrás, também de pé, uma fileira de correspondentes
mestres e ninfas Sol. Nos bancos, próximo ao Radar, ficam mestres e ninfas que
vão emitir. A representante da Condessa Natharry e seu mestre ficam aguardando
em um dos Castelos do Templo. Os médiuns que sobrarem das fileiras poderão,
também, se acomodar nos bancos. Todos em seus lugares, o Presidente faz breve
harmonização e convida a côrte para trazer a Condessa. Todos de pé, recebem a
Condessa com uma salva de palmas. A Condessa fica posicionada em lugar
previamente determinado pelo Presidente, próximo ao Radar. É feito o convite
para emissão e canto, consecutivamente: dois mestres Trino Juremá, Trino Iramar
ou Rama 2.000; a ninfa Sol Yuricy; o mestre Aganaro; as Ciganas Aganara e
Tagana; e o Ajanã que irá incorporar Pai João de Enoque. As ninfas emitem
ajoelhadas em uma almofada. Terminada esta fase, o Presidente convida o mestre
designado como Promotor e alerta os prisioneiros para a importância dos
próximos momentos. O Promotor, usando uma faixa vermelha envolvendo sua cintura, se dirige à representante da
Condessa, ao Presidente e à Divina Corte, e faz sua emissão e o canto da
Promotoria. Em seguida, dentro de uma linha doutrinária, relata os crimes que
poderiam ter ocorrido em eras passadas e que determinaram aquela situação dos
prisioneiros, de forma breve e concisa, que não deverá ultrapassar quinze
minutos. Concluindo, o Promotor pede que seja feita a Justiça e pede permissão
para se retirar. O Presidente convoca o Advogado da Defesa, que terá uma faixa
branca em sua cintura, e que terá quinze minutos para, doutrinariamente, pedir
o perdão pelos atos praticados pelos prisioneiros. Em continuação, o Presidente
invoca a presença dos Pretos Velhos (quando só os Ajanãs incorporam) enquanto
os demais médiuns emitem o Hino de Pai João. Se houver um representante do 1º
Cavaleiro da Lança Vermelha, este é convidado a emitir seu canto logo após a
desincorporação dos Pretos Velhos. Seguindo o ritual, o Presidente pede que
todos os Aparás fiquem de pé e convida a presença dos Caboclos e dos Cavaleiros
de Oxosse, enquanto os Doutrinadores emitem o mantra Tapir. Agradecida a
presença destas entidades, o Presidente faz sua emissão e seu canto e dá início
ao trabalho de Contagem. Ao final, os prisioneiros vão saindo, com mestres
entregando suas atacas e as ninfas retirando seus exês e sudaros, anodizando-se
com sal e perfume servidos por uma Samaritana.
CANTO DA PROMOTORIA
Ó, SIMIROMBA
MEU PAI! Ó, DIVINO MESTRE JESUS! EU ...(EMISSÃO)... PROMOTOR ENVIADO PELAS
FORÇAS BENDITAS DO GRANDE ORIENTE DE OXALÁ PARA FAZER JUSTIÇA AO PERSEGUIDO E,
TAMBÉM, AO PERSEGUIDOR, PORQUE ASSIM ME ENSINAM E PORQUE NOS DISSE FRANCISCO DE
ASSIS, NOSSO PAI, O SIMIROMBA DE DEUS. QUE A SUA LEI NOS PERMITA A LIBERTAÇÃO
DESSES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS. E ASSIM, JESUS DIVINO E AMADO MESTRE, FAZ
DE MIM UM INSTRUMENTO DA SUA PAZ. ONDE EXISTA ÓDIO, QUE EU LEVE O AMOR... ONDE
HOUVER DISCÓRDIA, QUE EU LEVE A PAZ... ONDE HOUVER DESESPERO, QUE EU LEVE A
ESPERANÇA... PORQUE SOU NASCIDO DE DEUS, PURO DOS PUROS, DE DEUS PAI TODO
PODEROSO! (Completa com a Prece de Sabah)
CANTO DA DEFENSORIA
EU
....(EMISSÃO).... JESUS DIVINO E AMADO MESTRE! EU SOU O INSTRUMENTO FELIZ DA
CONCÓRDIA, DO ESCLARECIMENTO E DA LUZ! EU SOU AQUELE CAVALEIRO A QUEM, UM DIA,
CONFIASTES ESTA GRANDE ESPADA, ENORME PODER DA LUZ INICIÁTICA, DA CURA
DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS... É A HORA DA DECISÃO!
SENTADOS À MINHA FRENTE ESTÃO OS QUE OUTRORA FIZERAM SUAS VÍTIMAS POR NÃO
SABEREM AMAR. HOJE, ESCLARECIDOS E COMPUNGIDOS, PEDEM PERDÃO A ESTES QUE ESTÃO
ENVOLVIDOS PELA REDE MAGNÉTICA DO CAVALEIRO VERDE. SERIA MUITO QUERER IMITAR
REILI E DUBALE. PORÉM, PREFIRO DIZER: IMITAR OS CAVALEIROS GALBA E TANORO, QUE
ERAM INIMIGOS FERRENHOS, A PONTO DE SEREM MANTIDOS À DISTÂNCIA PELOS PRÓPRIOS
CHEFES! ENTÃO, LOGO QUE SENTIRAM O OLHAR DE JESUS DE NAZARÉ SOBRE ELES, SE
ABRAÇARAM, NA PRESENÇA DE REILI E DUBALE, SEUS CHEFES. SALVE DEUS!
·
“O Arauto é um Adjunto
Koatay 108, com todas as regalias de um Adjunto(*), seu Ministro, sua
cassandra, sua posição nas filas extras. O Arauto pode ocupar a cassandra de
outro Arauto, isto é, Cassandras Ilimitadas, porque as outras já foram feitas para
o Adjunto de povo. O Adjunto Koatay 108 Arauto é um Adjunto à espera da grande
oportunidade de fazer seu povo, em qualquer tempo que lhe convier. O seu povo
se limita aos seguintes Mestres: Padrinhos e sua escrava; uma Yuricy, uma
Dharman Oxinto; uma Samaritana; uma Jaçanã; um Comandante Janatã; dois Magos e
uma Muruaicy, todos podendo sentar em sua cassandra.” (Tia Neiva - s/d)
No Curso de
Estrelas, o Mestre Tumuchy ensinou que
Koatay 108 avançara tanto, obtendo elevado respeito nos planos espirituais, que
havia movimentado uma estrutura capaz de receber o beneplácito dos
Arcanos. Os Arcanos são espíritos
superiores, que presidem, há milênios, todo o Universo. São tão grandes que não ficam aqui, só nos
projetando sua força. São a manifestação do SOPRO DIVINO na Terra! São
espíritos finíssimos e, simplesmente, não discutem - vêm em missão, diretos,
precisos, objetivos, e são eles que chegam até os Soberanos, espíritos que
regem a Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os Arcanos regem os trabalhos
da Estrela de Nerhu. Se os Jaguares correspondem, tudo bem. Caso contrário,
eles simplesmente se retiram. A
presença dos Arcanos significa a observação do nosso comportamento
individualizado. Como poderemos corresponder a eles se não temos o conhecimento
do que eles pretendem para a Terra? Somente dentro da conduta doutrinária,
trabalhando na Lei do Auxílio, com amor, tolerância e humildade, poderemos
corresponder e estar sempre à disposição dessa força grandiosa dos Arcanos, que nos ditarão seus planos na
medida do nosso progresso espiritual. (Veja Adjunto Arcano)
FALANGE MISSIONÁRIA
ARIANA
Segundo mensagem da Primeira Ariana, Ninfa Lua Maria Augusta, assinada pelos Devas, “as Arianas invocam a Estrela Testemunha, Estrela do Espaço, testemunha do povo que se encontra neste Ciclo do Jaguar. Todas as conquistas e realizações desta Doutrina foram registradas pela Estrela Testemunha, da qual faz parte, entre outros povos, a Falange de Arianas. Nos mundos espirituais, as Arianas, como um dos membros da Estrela Testemunha, tiveram a sua participação nas principais realizações desta Doutrina, trazidas por nossa Mãe Clarividente, entre as quais a Corrente Mestra, o Mestrado, as Falanges Missionárias, os Trabalhos Iniciáticos, os Sandays e os Rituais. Hoje, no plano físico, as Arianas, através de seu canto na individualidade, invocam o poder dos faraós e do rico Vale dos Reis em busca de suas heranças e de suas origens, que partem dos grandes Oráculos (Ramsés, Akinaton e Amon-Ra), onde elas têm um grande compromisso. A chamada dos Cavaleiros da Lança Reino Central, Lança Vermelha, Lança Rósea, Lança Lilás e Cavaleiros de Oxosse, pedindo sempre a sintonia com a Divina Estrela do Céu, traduz, também, o compromisso das Arianas com os trabalhos iniciáticos. As Arianas viveram na Cruz do Caminho e um dos seus trabalhos era ir em busca dos perdidos, na época das grandes conquistas, porque tinham o poder de se comunicarem por telepatia. Naquela época já se fazia presente o poder de conquista universal, o poder cabalístico. As Arianas saiam pregando o Evangelho Vivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, fazendo os doentes adormecerem, amenizando e curando a sua dor. Seu trabalho era com os vivos. Pelos fenômenos que faziam, principalmente na cura da mente humana, elas devolviam a fé aos Homens. Atuaram na Pérsia, na Grécia, etc., onde eram muito perseguidas e enfrentaram muitas dificuldades. A Ariana ostenta, em sua indumentária, na altura do plexo, um brasão com sete raios coloridos. O brasão representa a Mesa Evangélica e os raios a Força do Jaguar.” O Adjunto de Apoio das Arianas é o Adjunto Prator, Mestre Valter, e os prefixos são Kalã e Kalã-Ra.
CANTO DA ARIANA:
SALVE
DEUS, MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, RAIO ADJURAÇÃO! EU,
NINFA LUA, MISSIONÁRIA ARIANA, EM NOME DE SIMIROMBA NOSSO PAI, TRAGO O CANTO DA ARIANA DA ESTRELA
TESTEMUNHA PARA MELHOR SERVIR A VOSSA MERCÊ! SALVE DEUS! Ó, JESUS, ESTE É O
CANTO DA MINHA INDIVIDUALIDADE! QUERO EMITIR, NESTE MANTRA, TODO O AMOR! QUE OS
ANJOS E SANTOS EMITAM SUAS PÉROLAS EM BENEFÍCIO DESTE TRABALHO. JESUS! QUE O
PODER DOS FARAÓS, DOS RAMSÉS, DE AKNATON, DE AMON-RÁ E DO RICO VALE DOS REIS
VENHA, NA FORÇA ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO, PARA ASSISTÊNCIA DESTE
TRABALHO, QUE MEU PAI SIMIROMBA ME CONFIOU. CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!
CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA! CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA! CAVALEIRO DA LANÇA
LILÁS! CAVALEIROS DE OXOSSE! VAMOS ENTRAR EM SINTONIA COM A DIVINA ESTRELA DO
CÉU, EM DEUS PAI TODO PODEROSO. SALVE DEUS!
·
“As Arianas eram
mulheres de diversos lugares que curavam, liam a sorte e sempre tinham acesso
aos castelos, já que apareceram na
Idade Média. Procuravam, sempre, fazer o bem.”
(Tia Neiva, s/d)
OBS: A Falange passou a ser denominada apenas como
ARIANA, por indicação dos Devas, deixando a denominação Ariana da Estrela
Testemunha.
·
“A Cabala a
que deram o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu. Desconhecida, com a
volta, em 1700, de Pai Zé Pedro e Pai João, perdeu o seu real significado,
agora chamada LINHA MATER. Desde a chegada de Cisman de Irishin, quando tudo
foi ocultado, somente as raças africanas, por seus sacerdotes, guardaram sua
origem e seus valores, até que se formou a grande BARREIRA para individualizar
o Apará na força de Olorum e o Doutrinador na força de Tapir, força
predominante no Reino Central. (...) Temos que patentear os conceitos africanos
porque, para seguir as Linhas honestamente, é preciso conhecer,
fundamentalmente, as Linhas da Ciência do Amanhecer.” (Tia Neiva, 7.9.77)
·
“Deus é Natureza,
é a Verdade viva e absoluta, revestida de Luz! Deus é Verbo, Energia Luminosa
de ação e reação. Deus é o canto supremo da Harmonia, na expressão mais alta da
Justiça e do Amor. É a Ciência, a Força e a Razão! É a este poder cabalístico,
filho, nesta Doutrina, que a Cabala de Ariano nos aconchega. Tudo se explica e
se concilia. É uma Doutrina que a tudo vivifica e fecunda a todos os outros - e nada destrói. Até pelo
contrário: dá razão de ser a tudo que existe. Por isso, filho, todas as forças
do mundo estão a serviço desta Ciência, que é muito mais do que uma simples
Doutrina. O Amanhecer é um canal único, onde eu juro meus olhos todos os dias,
fortalecendo os canais de emissão que seguem na força cabalística de Ariano.
Acende e inflama os ideais religiosos. Presume-se que Deus haja criado os
inteligentes e os menos inteligentes. Eu, porém, filho, só vejo a distinção e a
deformação de alguns seres por falta de Doutrina. Ariano é poderoso Oráculo da
Legião do Cavaleiro Verde. É a Presença Divina, Sétimo Raio do Amanhecer, que
do Oráculo de Ariano distribui eflúvios luminosos na Terra. (...) Hoje é o grande trabalho de Transmutação, em
que os Sétimos Raios e os Quintos Yurês projetam sobre todos os povos eflúvios
especiais da Cabala de Ariano” (Tia Neiva,
11.7.83)
As
denominadas armas são peças de indumentárias, inclusive o colete (*). Nas
falanges missionárias, as armas são bordadas em formas variadas, formam potente
proteção dos plexos das ninfas e dos mestres, ao mesmo tempo em que funcionam
como espelhos refletores das energias chegadas das Falanges Missionárias do
Espaço, que fluem para os pacientes, encarnados e desencarnados. Nas ninfas, os
cintos, de modo geral, criam um campo magnético no seu Sol Interior, protegendo
e energizando os três plexos.
·
“Será que
tudo não passa de um sonho? Este era o conflito que vivia em minha mente, a
pergunta que pairava dentro de mim... Sem que me desse conta de mim,
continuavam à minha revelia as viagens, as visitas e os incansáveis ensinamentos.
Certo dia, estava cansada e também um pouco revoltada porque ou eu estava com
os espíritos ou tinha alguém me perguntando por eles. Com este espírito de
cansaço, saí do corpo, isto é, me desprendi do corpo, e me vi em uma terrível
caverna. Verifiquei que me encontrava em um grande nevoeiro. Senti meu corpo
leve como uma pluma e os meus movimentos não respeitavam meus esforços. De
repente, uma luz brilhou sobre a minha cabeça. Olhei em torno, e pude verificar
que agora me encontrava só, em meio a uma grande floresta. Era uma noite de Lua
clara no céu. Vi fragmentos de prata viva sobre as copas das árvores, que
brilhavam como diamantes. Impossível descrever a sensação que me invadia!
Parecia que todos os meus desejos se achavam satisfeitos e que me encontrava
inteiramente livre do meu corpo e do seu peso e, no entanto, eu era eu! E,
assim, fui penetrando naquele interior, quando um vento frio como uma brisa
envolveu o meu corpo e foi me jogando de um lado para outro, dando a sensação
de estar deitada. Levantei-me com uma roupa diferente, finíssima, que não era
minha. Logo veio a confusão! As árvores, as folhas que pareciam tremer no chão,
no espaço... não sei. Só sei que tudo se modificou: já estava numa mesa, ouvia
vozes, reconhecia algumas palavras, como esta - AROMA DAS MATAS, que não
esqueci. Sim, vim a saber, depois, que ali estava para receber o Aroma das
Matas, que era uma consagração dos Caboclos. Era uma Iniciação!” (Tia Neiva, UESB/1959)
Um
importante fator de sensibilidade, o cheiro tem profunda atuação em nossa
existência, no conhecimento e percepção do mundo que nos cerca, e é impregnado
por vibrações individualizadas, de tal forma que os espíritos cobradores, sem
visão, identificam suas vítimas pelo cheiro. Na Natureza, milhares de exemplos
demonstram o valor do cheiro como fator intimamente ligado à vida e à
sobrevivência, servindo como atração sexual ou para defesa. Desde a antiguidade, nas medicinas do velho
Egito e da China, a Aromaterapia foi a forma científica de utilização do fluido
vital de vegetais, que fica impregnado nas vibrações olfativas - cheiros ou
aromas - e que atuam, de modo natural e intuitivo, nos demais seres, ativando
ou neutralizando os chakras e especialmente o cérebro, onde emite vibrações que
provocam sensações de alegria, relaxamento, paz e harmonia. Em sua aplicação
prática, a Aromaterapia utiliza óleos essenciais - matéria volátil obtida por
processo físico de extração do material orgânico básico - e essências -
diluição de óleos essenciais - mas que conserva, com predominância, as
qualidades básicas do vegetal do qual foi extraído. Essas aplicações são feitas
em diferentes níveis, com diversas indicações, com base na atuação específica
dos variados aromas existentes na Natureza. Os óleos essenciais têm grande
capacidade de absorção pela pele, atravessando suas camadas e, em 1 ou 2 horas,
penetrando na circulação sangüínea. Outros exemplos práticos de utilização são
o defumador, em que se usa uma mescla vegetal que, queimando, exala aroma com poder
desobsessivo; o incenso, com diferentes aromas e respectivas indicações; e o
perfume, em que sempre usamos a essência de Madeira do Oriente.
Aspirante é
o médium que está começando a desenvolver sua capacidade mediúnica e que inicia
suas aulas de Desenvolvimento (*).
·
“Vão
entrando os ASPIRANTES! Aspirante é um médium que, segundo a espiritualidade,
está prestes a se desenvolver. Vão se sentando em lugar previamente preparado.
Após receberem a prática do 1º Mestre Tumuchy, os Instrutores, contados por
falanges, os vão conduzindo e colocando a palavra em seus corações.” (Tia Neiva, 13.9.84)
ASSU-HI é
uma energia condensada que impregna as indumentárias dos médiuns que participam
da Estrela Candente (*), até que seja feita a entrega das energias, na Pira.
Protege, envolvendo as energias da Amacê, para que essa não se dissolva. É a
proteção resultante das três consagrações da Estrela Candente. Quando chega à
Pira, no Templo, o mestre ou a ninfa Sol passa, para a espada, a energia
condensada e luminosa da Amacê, que vai ser depositada na Pira, ao ser a espada
recolocada em seu lugar.
Pai Seta
Branca, na mensagem de 30.12.78, alertou: “...Os planetas já se destinam em direção de tua orbe: marche, filho, portanto, com este objetivo,
nesta estrada culminante da Lei do Auxílio!” Na carta sobre HORÁRIOS (*) Tia
Neiva fala da influência das estrelas e de forças trazidas de outros planetas
para a Terra, pelas grandes amacês. A
Astrologia procura, na verdade, direcionar as ações do Homem considerando,
apenas, as influências dos astros. Não existe uma força direta dos astros, e
sim uma certa influência, que se faz no corpo astral, de acordo com a posição
de planetas e estrelas, das constelações que, de muito longe, enviam suas
energias, que se somam a uma série de outras, que agem e interagem nos plexos
do Homem. As origens - as constelações do Zodíaco - emitem seus raios, que vão
atingir, com maior ou menor grau de intensidade, aqueles que a elas estão
ligados, seja por força de suas próprias origens, seja pela crença em seus
efeitos, que atuam especialmente de forma psicológica, refletindo
comportamentos e ações variados. Os signos do Zodíaco - ou constelações -
realmente influenciam a Terra, dentro de toda a ação interligada das forças que
nos regem. Todavia, não são determinantes. São, apenas, indutoras. Os
horóscopos e os mapas astrais são instrumentos de aferição dessas influências
ou tendências. Não abrigam TODAS as forças que atuam sobre o Homem, de modo que
ficam na dependência de muitos outros fatores, principalmente o Livre Arbítrio.
Os astrólogos entendem que cada indivíduo tem, além do seu código genético
próprio, uma dinâmica zodiacal e planetária particular a qual, através do mapa
astral, revelaria o destino de cada Homem, aquilo que ele poderia realizar, as
doenças que o acometeriam e as alegrias e dramas que lhe seriam reservados.
Existe, sim, aqueles que correspondem aos seus retratos, dentro do signo, e,
por isso, sofrem maior influência dos astros que os regem. A força astral, a
energia do espaço, o poder de nossas Estrelas, tudo se faz presente em cada
momento de nossas vidas, mas não somos dominados por eles. Caso acontecesse,
isso significaria desprezar toda a potencialidade de nossa Doutrina, das forças
do Reino Central e de nossos Mentores, que nos regem, nos protegem e nos
conduzem em nossos trabalhos e em nossos caminhos. Temos, sim, que ter
consciência dessas forças astrais, saber o seu valor, ao que induzem, para que
possamos, quando necessário, contar com elas, somando-as às que já possuímos e
aprendemos a usar. Na parte referente a
Estrelas, fazemos observações mais detalhadas destas forças que nos
chegam. No livro “2000 A Conjunção de
Dois Planos” o Tumuchy relata uma passagem do encontro de Tia Neiva com Johnson
Plata, em que este Capelino fala: “A Astrologia é válida, mas não nos termos em
que é apresentada na Terra. Na verdade, é uma profunda iniciação, que só alguns
conseguem alcançar em vida na Terra. Seus princípios são exatos e científicos.
Os seres que são enviados à Terra o são consoante um conjunto vibratório de
Astros ou Mundos. Esses corpos celestes de origem dão a esses seres a tônica de sua trajetória no planeta e
alimentam o seu psiquismo.” (veja ERAS) Existem vestígios de anotações astrológicas
em tabuinhas sumerianas, cerca de 2.500
anos Antes de Cristo, que já faziam referências a “documentos que não mais
existem”! Na Grécia e em Roma, a Astrologia se colocou entre as Ciências de
primeira linha. Já na nossa era, a História registra grandes nomes da
Astrologia, e, no limiar da Nova Era, com a explosão do Esoterismo, volta a
velha Ciência a ocupar lugar de destaque. Pelos antigos documentos sumerianos,
a Astrologia teria sido ensinada por um
ser extraterrestre, que surgiu do mar, na Babilônia. Seu nome era Oannes, e tinha o aspecto de um peixe, embora com
cabeça e corpo de forma humana; conseguia articular bem as palavras e durante o
dia ensinou ciências, artes, agricultura, religião, tendo até dado amplas
noções de Geometria. À noite, voltava para o mar, só voltando na manhã
seguinte. Também, há mais de cinco mil anos, um sábio chamado Vyasa compilou a
Astrologia Védica, afirmando que a sua origem era a do próprio Sol. Os Vedas
são as escrituras sagradas da antiga Índia. História ou lenda, a verdade é que
a Astrologia assumiu aspectos importantes na vida de muitos povos, em todas as
épocas da História da Terra. Talvez tivessem, através dos séculos, deixado se
perder algumas coisas importantes, e, pelo gosto da fantasia, variando no espaço
e no tempo, foram agregadas outras idéias e conceitos distantes da realidade,
originando grande diversificação de horóscopos que chegaram até nós (chinês,
egípcio, etc.). Quando vemos os monumentos do Yucatan, onde se manipulavam
energias de Mercúrio e de Vênus, temos que pensar friamente no que se pode
filtrar da Astrologia moderna. Em toda a nossa jornada, desde os Equitumans até
o Jaguar, uma coisa aprendemos bem: as influências do Sol e da Lua, cujas
energias aprendemos a manipular. Pela Astrologia, o Homem está sujeito a três
forças cósmicas:
·
FORÇA ATIVA
- Gera movimento progressivo, de expansão e dilatação, considerada positiva, o
Yang das filosofias orientais;
·
FORÇA PASSIVA - Gera movimento antiprogressivo, de retração e introversão, negativa, o
Yin;
·
FORÇA NEUTRALIZANTE - Origina o movimento em direção ao equilíbrio, à harmonia, neutra, o
Tao.
Essas três
forças atuam sobre o corpo humano tornando dinâmica a energia potencial de cada
um. Essas energias potenciais são quatro, correspondendo aos elementos da
Natureza:
·
TERRA -
Estrutura compacta, alta densidade de matéria, emitindo radiações de baixa
frequência;
·
ÁGUA -
Estrutura com tendência ondulatória e radiações de frequência média;
·
AR - Estrutura
passível de expansão e contração, com radiações de alta frequência;
·
FOGO -
Força eletromagnética de altíssima vibração, com propriedade de interpenetrar
os outros elementos.
Assim,
forma-se o sistema: as quatro energias potenciais - Terra (telúrica), Água
(aquosa), Ar (aérea) e Fogo (ígnea) - podem ser dinamizadas por uma das três
forças fundamentais - Ativa, Passiva e Neutralizante - o que acarreta 12
efeitos resultantes primordiais (3 x 4). Disso resultaram os doze signos, com
suas influências e características do indivíduo, cada um ocupando 30 graus,
ficando 12 x 30 = 360 graus. Estes 30 graus são, ainda, divididos por 3, dando
3 decanatos - 10 graus. Os que nascem sob o primeiro decanato do signo sofrem a
influência do signo anterior; os que
nascem no terceiro decanato, já recebem influência do signo posterior; e isso
faz com que somente os que nascem no segundo decanato possam estar plenamente
influenciados por seu respectivo signo. Isso é só o começo, pois entram em ação
inúmeros outros fatores, tomando formas tão complicadas que, na atualidade, já
estão informatizados os sistemas de mapas astrais. Além das constelações
zodiacais, ainda existem marcantes influências do Sol, da Lua e dos planetas do
Sistema Solar. As variações na
natureza, na frequência, na intensidade
e na resultante de tantas forças se somam aos diferentes estados psicológicos e
vibratórios do Homem na Terra. Isso nos dá a dimensão do número de variantes
que se fazem presentes na confecção de um horóscopo ou de um mapa astral. Há
uma corrente astrológica que liga os ciclos ou eras (*) à Precessão dos
Equinócios, fenômeno observado há milênios pelas antigas civilizações. Enquanto
a Terra gira sobre si mesma, seu eixo se desloca, traçando um círculo no
espaço. Se a direção do eixo muda, o mesmo acontece com o plano equatorial em
relação ao plano da órbita terrestre. O ponto de contato desses dois planos é
denominado Precessão dos Equinócios. Assim, em relação à Terra, todas as estrelas completam uma volta no céu
a cada 25.920 anos, período que é denominado o Grande Ano de Platão. Cada 72 anos correspondem a 1 grau de
movimento precessional, e a cada 30 graus se iniciaria uma nova era, isto é, a
cada 2.160 anos.
·
“A
Astrologia procura estabelecer as circunstâncias favoráveis ou desfavoráveis,
para ver se facilita a vida e o psique do Homem. Pelo estudo dos astros, se
encontrou algo de positivo no Sol e na Lua. O seu sistema de vibração é
fundamental. Há, realmente, uma interpretação: o Homem é um poderoso centro de
energia que se encontra com o Sol, porque nele reina o átomo, podendo lançar
sua mente no canal escolhido,
projetando seu magnético animal ou Força do Jaguar. Digo, projetando na
horizontal, porque de átomos foi formado o nosso Sol Interior, no primeiro
ciclo.” (Tia Neiva, 1.9.77)
1. PRISIONEIROS - A ataca é o ponto de
ligação com o irmãozinho que está na rede magnética, aguardando o desenrolar do
trabalho de prisão. É pela ataca que se faz
todo o trabalho com esse irmão, pois ele não tem outro referencial para
identificar aquele que foi seu carrasco no passado. É um feixe de energias que
também protege o Jaguar, passando pelo
seu plexo, substituindo a fita de sua indumentária. Pela ataca, o prisioneiro
demonstra o seu trabalho, projetando suas energias no plano etérico e fazendo
com que seu inimigo de outrora “sinta” suas vibrações. A ataca pode ser de couro, no modelo
original estabelecido por Koatay 108, ou de pano marrom, com o nome do Adjunto,
forma usada para facilitar os médiuns dos Templos do Amanhecer. A ataca envolve
o mestre, gerando uma tênue vibração protetora que permite ao cobrador vê-lo e
vigiá-lo sem, contudo, poder alcançá-lo.
A pequena corrente que a ninfa
prisioneira coloca em seu braço esquerdo também se denomina ataca, e deve ser
prateada para a ninfa Lua e dourada para a ninfa Sol.
2. PITONISA - A ataca é a denominação das
pulseiras com correntes, representando a Pitonisa acorrentada, como na Cruz do
Caminho e na Unificação. Na Cruz do Caminho, as atacas são colocadas pela
Yuricy na ninfa que vai representar a Divina, com as correntes cruzadas. Ao se
posicionar para fazer o convite a Mãe Yemanjá, o Comandante do trabalho deve
ter o cuidado de descruzá-las, para permitir a perfeita manipulação das
energias. Na Unificação, o Trino comandante, na Cabala, antes da partida da
Pitonisa para a Lança de Yemanjá, descruza as atacas.
·
“Na
indumentária do Jaguar afirmam-se as ATACAS, afirma a guarda pretoriana; os imortais de Amon-Ra na figura dos núbios
no Vale dos Reis e o respeitado mundo peloponeso. Toda faixa de obsessores que
dizemos perigosos atingirão estas épocas!” (Tia Neiva - Pequenos Detalhes,
13.10.83)
Atalaia é um
ponto muito próximo a Pedra Branca (*), para onde os espíritos desarmonizados ou
revoltados são conduzidos para que possam rever os pontos obscuros de suas
recordações, na sua jornada na Terra, e possam compreender e aceitar as
condições em que se encontram nos planos espirituais, determinadas pela força
de suas próprias vibrações.
·
“17 ÀS 18
HORAS - As amacês fazem, por toda a
Terra, um bale de forças, emitindo a inteligência, a religião e muita energia.
É a hora da Vida e da Morte! Quando estamos nos planos espirituais, onde o
Homem desencarnado se queixa pela falta de comunicação, de um esclarecimento de
sua vida religiosa ou doutrinária, é neste horário que ele é levado à Terra,
onde lhe é mostrada a grande Atalaia, onde tudo lhe é esclarecido, onde ele
sabe que, por sua própria culpa, abandonou sua grande oportunidade. A obra de
Deus é perfeita e não tem mistérios nem usa subterfúgios.” (Tia Neiva -
Horários, 1984)
Os pacientes
que chegam ao Vale do Amanhecer ou a qualquer Templo do Amanhecer são sempre bem
recebidos, pois nossa Corrente existe para atendê-los. Sem perguntar quem são,
de onde vêm, também não nos interessam seus graus de cultura ou nível social.
Uns vêm por curiosidade, outros para passarem nos trabalhos e ainda outros para
pesquisar, ver o que fazemos e como trabalhamos. Nada é exigido e nem cobrado.
Os Mestres do Amanhecer sabem que sequer um agradecimento deve ser recebido em
troca de um trabalho. Quem busca algo que falta em sua vida, um socorro para o
momento difícil que atravessa, um problema de saúde ou a instabilidade
emocional, pode passar tranquilamente pelos trabalhos, sabendo nada lhe será
solicitado a não ser pela Espiritualidade. Se esse paciente melhora, se recebe
uma ajuda, se é curado, é porque teve merecimento e a ação de forças
fantásticas - mas naturais -, manipuladas pelos médiuns e geradas desde Planos
Superiores pelos Mentores que regem nossos trabalhos, dentro da tríade Amor,
Tolerância e Humildade. Se o seu quadro é determinado pela má condução de sua
força mediúnica, ele pode ser convidado a se desenvolver em nossa Corrente,
porém com toda a liberdade de aceitar ou não o convite. Caso aceite, será
encaminhado à Autorização (*). Se quiser continuar a frequentar o Templo como
paciente, sua presença sempre será benvinda e em nada se modificará o
tratamento a lhe ser dispensado. Desde os Dirigentes dos Trabalhos até os
Mestres que lhe estiverem atendendo, em qualquer setor de trabalho, todos têm a
obrigação de dispensar a melhor atenção e cuidado com o atendimento ao paciente,
orientando-o sobre o que for necessário e atendendo a suas perguntas, com
paciência e educação. Em que pese o grandioso trabalho dos Mestres
Recepcionistas, todo médium do Amanhecer tem obrigação de ouvir o que quiser
dizer um paciente e esclarecer suas dúvidas e questionamentos. Se um visitante
percorre o Templo por simples curiosidade, por mais fechada que seja sua mente
ela é impregnada pela emanação do ambiente e, na maioria dos casos, alguns
irmãozinhos que o estavam perturbando são colhidos pelas redes magnéticas dos
Cavaleiros de Oxosse (*). Isso faz com que se sinta melhor, ao sair. Mesmo que
seu consciente não perceba, a sua mente já recebeu uma mensagem doutrinária
gerada pelos inúmeros geradores vibracionais - formas, cores e mantras - por que
passou. Mas sabemos que o atendimento aos pacientes é toda a razão de
existência da Doutrina. Enquanto estão sentados, aguardando serem
atendidos, os pacientes vão sendo
trabalhados pela Corrente. As cargas mais ativas de que são portadores vão
sendo encaminhadas para a Mesa Evangélica, de modo que, ao chegar a um Trono
aquela pessoa já está melhor preparada para receber seu tratamento. Os mestres
dirigentes dos Trabalhos devem ter o
maior cuidado com o atendimento,
orientando os pacientes para que só passem pelos trabalhos que lhe foram
indicados pelas Entidades dos Tronos. É
comum pacientes que já conhecem os nossos trabalhos decidirem por si só quais
aqueles por que quer passar. Isso não só tumultua o atendimento como prejudica
o paciente, pois é preciso que ele esteja preparado para ser tratado de
conformidade com suas necessidades, e isso ele só saberá se passar,
inicialmente, pelos Tronos. Assim, entre os diversos cuidados com o paciente,
deve ser dada máxima atenção aos seguintes pontos:
1. CURA - Só deverá ser atendido o paciente que tenha
passado nos Tronos;
2. JUNÇÃO - Só deverá passar aquele paciente a quem foi
expressamente determinada por uma Entidade nos Tronos.
3. RANDY - Deverá o dirigente selecionar, com muito critério
e atenção, o paciente que vai deitar na maca. Embora existam, sempre, muitos pacientes que sempre querem ficar na
maca, há os casos em que uma Entidade recomendou expressamente aquela posição
para uma determinada pessoa.
4. ATENÇÃO
ESPECIAL - Para idosos, senhoras
gestantes ou com filho de colo, deficientes físicos ou casos recomendados pelos
dirigentes dos trabalhos. Os Recepcionistas devem ficar atentos, evitando
falhas nesses atendimentos, e explicando aos demais pacientes, caso haja alguma
reclamação, sobre a situação que se faz presente.
·
“Quero que
vocês, doutrinadores e médiuns de incorporação, que tanto bem vêm fazendo a
esta Humanidade, nos Tronos ou onde estiverem lembrem-se somente de uma coisa:
que ali estão manipulando uma força cristã, transformada no Cristianismo, para
uma Nova Era. Quando chegar um paciente perto de vocês, não se preocupem com a
mensagem do Preto Velho... doutrinária, somente doutrinária! E lembrem-se de
que, acima deste trabalho, o trabalho de atender a uma pessoa, ali vocês estão
fazendo uma caridade transcendental. E é só abrir os seus olhos físicos e
ver: um homem doente, desajustado, ao
qual vocês estão fazendo a caridade, procurando reajustar aquele paciente, com
toda a consciência. Graças a Deus, vocês estão fazendo um trabalho
transcendental. Muitas vezes, deste paciente vocês estão tirando um monstro, um
impostor, que está desfazendo e desajustando, às vezes, dezenas de famílias...
Um só!” (Tia Neiva, 27.6.76)
Nossa
Doutrina concebe os átomos como partículas energéticas extra-etéricas que
formam todas as matérias. Sua constituição é que vai determinar as propriedades
físico-químicas de tudo o que existe no mundo material, nos três reinos da
Natureza. O átomo é uma partícula de vida porque encerra a força vibrátil e
magnética que individualizam a matéria. Sua construção é extremamente
diferenciada de um para outro ser e, embora possa parecer simples, não existe
um átomo exatamente igual a outro, e essa multiplicidade é que provoca a
individualidade dos seres e a sua capacidade de evolução, pela transmutação de
suas características atômicas.
·
“Sim, as
energias extra-etéricas, nos átomos, são cientificamente combinadas para formar
as células no corpo composto, se aninhando no Reino Central Coronário (plexo).
Para um recurso de átomos existe a
amacê – portal de desintegração, reintegração e integração, pontos perigosos
mesmo para nós, em nossos carreiros terrestres. Onde está situada uma amacê é
como se estivéssemos à beira de um abismo, como, por exemplo, no Triângulo das
Bermudas. Pelos grandes portais atravessam, também, nossas necessidades
reencarnatórias, que são as energias extra-etéricas. As amacês são
transitórias. Elas são guiadas pelos grandes Alufãs, que são, também, nossos
Iniciados no reino físico – Mestres do Amanhecer ou Alufãs de Mayante, ou na
representação dos seus regentes. Quando eu falo em átomos, falo em três forças.
Átomo é uma força que, cientificamente, se divide. Sim, continuamos com os
mesmos nomes da Ciência da Terra: ion, cation e neutrom. A força, utilizando-se
da matéria, começa sua evolução na estrutura dos átomos, passando depois na
composição, formando as células e uma nova ação construtiva, criando uma nova
ordem, no constante agregar e desagregar ou impulsos dos corpos no Centro
Coronário. Conforme a conduta doutrinária e a intensidade da força que se
desagrega, aumenta a vitalidade, com maior vibração de Vida, fazendo progredir
o seu grau de inteligência, fortalecendo os três corpos: plexo físico – vital,
corpo físico -; microplexo – alma; e plexo etérico – perispírito.” (Tia Neiva,
28.6.77)
ATON:
Primeiro Sétimo Adjunto de Araken, é uma Raiz de Simiromba(*) que age
diretamente no Sol Interior de cada médium na realização dos trabalhos, sendo
necessário, porém, que ele já tenha feito Consagração de Centúria, quando seu
plexo já está preparado para os grandes trabalhos desobsessivos e curadores.
Tem o poder de alimentar todo o fluxo energético dos médiuns, atuando sobre as
partes mais delicadas de seu plexo físico e do seu microplexo, ampliando sua
intuição, sua sensibilidade e seu poder de manipular qualquer tipo de energia.
É a força que conduz o Jaguar em sua jornada crística. Tem uma derivação,
AKYNATON (*).
INVOCAÇÃO DE FORÇAS PARA ATIVAR ATON:
SALVE DEUS, JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE!
SINTO QUE AS FORÇAS ESTÃO CHEGANDO...
FORÇAS QUE OS GRANDES INICIADOS DISPUSERAM PARA MIM.
Ó, JESUS, SÃO MUITAS AS FORÇAS QUE SE DESLOCAM
PARA NOS SERVIR, PELA PERSEVERANÇA DO MEU SOL
INTERIOR!
E, NESTE INSTANTE, EU DISPONHO DO MEU ATON!
DO MEU ATON, NO MEU ATON!...
EM TUA DIVINA GRAÇA, QUE ELE SE INFLAME,
SE INTEGRE E SE DESINTEGRE NESTA PERFEITA LUZ,
DEVOLVENDO-ME AO GRANDE ORIENTE
DOS PODERES DE RAMSÉS E AMON-RA!
PEÇO AS FORÇAS ENERGÉTICAS DO SOL E DA LUA,
NA HARMONIA DE QUE POSSO DISPOR NESTE TRABALHO!
MUNDO ENCANTADO DOS HIMALAIAS!
ABRA A TUA PERFEITA LEI E DESENCANTES PARA MIM!
SALVE DEUS!
(Tia
Neiva, s/d)
·
“Um ATON é
uma força concentrada que se limita e repousa no Diel do Interoceptível. Fica
sempre a se desagregar, buscando novas energias. Não é força giratória, mas sim
geradora. Sim, meu filho Jaguar, a força de um Aton! Ele pode modificar a sua
força, mas a força não gira. Ela trabalha nos movimentos centrífugo e
centrípeto, subindo e descendo. Aton é um poder iniciático. É, também, uma arma
que o seu condutor só consegue deter estando rigorosamente preparado. Um Aton é
como um acumulador de forças que gera a força de que você dispõe na
necessidade, na hora do trabalho, digo, trabalho de Sanday. Sanday é como
denominamos os trabalhos iniciáticos na Corrente Indiana do Espaço. Um Sanday
só pode ser executado com a presença de um Sétimo Raio. Um Aton é sustentado
pelos trabalhos de Sanday. O Aton é formado de uma esfera a qual sustenta a
energia ectoplasmática para os fins determinados do Sanday. Um Aton cresce,
porque nele são impregnadas, também, energias diversas: a força absoluta, que
vem de Deus Todo Poderoso, energias etérica e extra-etérica, e, algumas vezes,
o Aroma das Matas, energia das campinas, energia silvestre e, por fim, mantras
das águas - da água salgada, das águas do rio caudaloso -, que se dividem, como
se dividem o Aroma das Matas virgens e o aroma silvestre das campinas, a força
absoluta vibratória das cordilheiras, do Sol e da Lua... Quando nos referimos
ao nosso Aton, nosso imã verdadeiro, só é ativado depois das 3 horas, após
abertura do Segundo Intercâmbio. Um Sanday também só deve ser realizado após o
Segundo Intercâmbio ou em caso de suma necessidade.” (Tia Neiva, s/d)
Todo ser vivo
é composto por células cujas partículas atômicas possuem cargas elétricas que
geram um campo magnético próprio, sensível a impulsos eletromagnéticos e outras
influências externas, a que se denomina AURA
(ou “Força X”, como a conhece a moderna Medicina, ou “Energia Bioplasmática”,
da Parapsicologia). (Veja PADRÃO VIBRATÓRIO). A Aura é uma emanação luminosa
que cerca o corpo físico, normalmente em forma de um ovo em pé, tendo cerca de
45 cm em sua parte mais larga (pela emissão do Sol Interior), composta de
várias cores, cujas tonalidades e intensidade indicam o estado de saúde física
e energética do indivíduo - suas energias áuricas. É um campo magnético que nos
envolve, dando proteção e filtrando as vibrações que nos rodeiam. Varia de
tamanho, densidade e coloração conforme as forças eletromagnéticas de cada
um. Sua formação depende do prana (*) e
dos chakras(*), e pela aura se pode aferir a carga energética do médium de modo
científico, sem depender de alguém com poderes de vidência. Existe um aparelho
simples - o Aurameter -, muito utilizado na Parapsicologia, que permite
verificar a polaridade e intensidade da aura, bem como das emissões dos
chakras, propiciando o ajuste através da mentalização e energização do chakra que estiver negativo. A aura é, assim, a
verdadeira imagem energética de uma pessoa e revela seu nível de elevação
espiritual. Além da consciência, de sua energia mental, existem fatores que
interferem no campo energético: a necessidade da evolução pelo desenvolvimento
mediúnico; a memória e registros transcendentais; o sistema próprio de crenças
e verdades; as vibrações de campos energéticos de outras pessoas e de
ambientes; a influência de drogas químicas, medicamentos e hábitos alimentares.
A textura da aura indica o caráter da pessoa, enquanto a forma e a cor revelam
sua saúde e condições emocionais. Se a pessoa estiver enfraquecida ou
debilitada energeticamente, sua aura ficará opaca, até mesmo escura,
propiciando que vibrações negativas impregnem sua aura, fazendo com que o
médium capte energias pesadas, tornando sua presença desagradável e permitindo
que cargas negativas cheguem aos seus chakras, aumentando, cada vez mais, sua
desarmonia e desequilíbrio. Quando estamos bem, equilibrados e sadios, temos
uma aura grande, clara, com colorido suave. Uma aura cristalina e limpa permite
excelente vibrações e emissão pura de ectoplasma, bem como recepção plena de
prana. Assim, de acordo com suas reações emocionais e seu caráter, cada um de
nós determina a estrutura e a coloração de sua aura. Em experiências
científicas, o Conselho Britânico de Cores catalogou colorações da aura,
chegando a 1.400 tons de azul, 1.000 de vermelho, 1.480 de castanho, quase 100
de verde, 55 de laranja, 26 de violeta e quase 20 tons de branco, demonstrando
o excepcional número de combinações que pode envolver a coloração da aura. Nas
figuras representando anjos e santos, do Catolicismo, podemos observar auréolas
luminosas sobre suas cabeças, que representam as auras iluminadas dos seres
superiores. A aura nos protege de acordo com sua estrutura, que é decorrente do
nosso padrão vibratório. Por isso Koatay 108 sempre nos dizia que nosso padrão
vibratório e a nossa sentença! O
Doutrinador, ao fazer entrega de um sofredor, deve ter a preocupação de
estender bem os braços para cima, mentalizando um portal de desintegração - a
elipse da Estrela Candente ou da Mesa Evangélica - para que aquele espírito
passe fora de sua aura. Se não fizer isso, pode acontecer de aquela energia se
projetar em sua própria aura, causando-lhe sérios transtornos. Pesquisadores
concluíram que os tecidos doentes mostram, sempre, uma aura turva, enquanto o
tecido sadio está com sua aura límpida, e há casos que apresentam pequenas
modificações - manchas ou turvações - em auras de pessoas sadias, indicando que
havia um mal em formação. Com o passar do tempo, a doença se instalou no corpo
físico, demonstrando que a maioria de males físicos têm sua origem na
desestruturação dos campos perispirituais. A aura é nossa identidade física,
psíquica e moral. Se nos conduzimos dentro da conduta doutrinária, com amor e
dedicação na Lei do Auxílio, teremos uma aura luminosa e colorida. Se nos
deixamos levar por quedas do padrão vibratório, sem tolerância, envolvendo-nos
em ambientes onde se fazem presentes palavrões, agressões, pensamentos
negativos, deprimentes, doentios, e onde se praticam violências e imoralidades,
nossa aura vai-se adensando e escurecendo, indicando nossa queda vibracional.
Se nos tornarmos misericordiosos e alegres, buscando o contato com pessoas
felizes, com ambientes saudáveis, procurando ajudar aos irmãos que estejam
passando por dificuldades, desequilibrados por suas dores e aflições, podemos
ter nossa aura límpida e colorida vivamente, atraindo Espíritos de Luz para nos
ajudar em nossa jornada.
·
“A força
psíquica, quando chega a ser espírito humano - a alma -, tem necessariamente
gravada no perispírito todas as qualidades distintas e caracterizadas, que são
as condições absolutamente indispensáveis à manutenção da vida para cada um:
mais timidez, mais audácia, tudo de conformidade à sua missão na Terra, porque
a alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua
natureza. O mundo é um hospital, onde a cura é a própria desobsessão, porque a
energia extra-etérea é átomo que se revela na aura.” (Tia Neiva, s/d)
·
“Eu estava
no Canal Vermelho, quando um certo
homem, vindo recentemente da Terra, passou, aliás, sem me conhecer e sem
conhecer ninguém. Alguém perto de mim comentou: “Olha, Tia Neiva, este homem!
Veio recentemente da Terra. Ainda tem a aparência de físico. Este homem sofreu
tanto...foi caluniado pelo seu vizinho e terminou seus dias na prisão. Perdeu a
família. Sim, filhos, mulher... É terrível o mundo de expiação!” “O senhor o
conhece?” Perguntei. “Não, Tia Neiva. Aqui, a própria AURA esclarece tudo e,
assim, sei!” Pensei: se assim na Terra fosse, logo se consertariam tantas
mentiras... Lembrei-me de mim e de meus consulentes!” (Tia Neiva, 20.11.80)
Austro
Tanuay é o vento que traz, em seu bojo, as forças do Sol e da Lua, transmitindo
uma energia transcendental que impulsa o Jaguar em sua missão, em seu
sacerdócio. Tem íntima ligação com a necessidade de energias que suportam a
vida do Jaguar, fluindo por todo o
Universo e trazendo o que for necessário tanto para a vida material como para o
espírito.
·
“A verdade,
filho, tem a sua origem predominada como fonte de energia, que as forças
colocadas em Austro Tanuay lhe dão a paz e lhe fortalecem. Saiba, pois, que em
todo o Universo há sempre alguém a lhe favorecer com uma mensagem, um toque de
amor... Sim, estando você em comunhão com o seu Sol Interior!” (Tia Neiva, s/d)
A
AUTO-OBSESSÃO é um processo anímico, em
que a própria mente gera um estado patológico, provocando crescente desequilíbrio,
normalmente atribuída a um espírito, mas, na realidade, fruto das próprias
consequências da Lei de Causa e Efeito, quando o próprio espírito da vítima é
que atua por força de reações adversas em sua caminhada, baixando seu padrão
vibratório, sendo, na maioria dos casos, uma obsessão de si mesmo.
A
Autorização é um grandioso trabalho sob a responsabilidade da Falange
Missionária Dharman Oxinto, que exige precisão e muita dedicação da ninfa que
se dispõe a realizá-lo. Ali, sob a regência dos queridos Enoques - Pai João e
Pai Zé Pedro - a missionária recepciona o futuro mestre, ocasião em que é dado
o primeiro passo para verificar se ele quer entrar na Corrente Oriental do
Amanhecer. Segundo nossa Mãe Clarividente, enquanto o paciente conversa com a
missionária, a espiritualidade trabalha no sentido de limpar aquela aura,
preparando o paciente para poder começar seu Desenvolvimento. Essa preparação
se assemelha, segundo a Tia Neiva, àquelas árvores, como o eucalipto, que
soltam suas cascas grossas, deixando o tronco liso e renovado. Realmente, ele
traz uma carapaça de impregnações que obteve em suas passagens por outros
lugares, por outras correntes, e, até aquele momento, o futuro Jaguar foi
ajudado por seus mentores, passou nos trabalhos como paciente e agora, está
sendo recepcionado pelos Pretos Velhos, através da missionária, para que possa
se conduzir na nova jornada. Por isso, é na Autorização que sofre todo um
processo de preparação para que possa receber as novas energias do Desenvolvimento.
Quando seu nome e a data de seu nascimento são lançados no Livro da
Autorização, esse registro é imediatamente feito também na Espiritualidade. A
Autorização funciona, no Templo-Mãe, nos dias de Trabalho Oficial somente, Isto
é, nas 4as. feiras, sábados e domingos. Nos domingos, pela manhã, abre-se o
Castelo de Autorização apenas para atender alguém que tenha perdido seu papel
de Autorização, sem o qual não terá ingresso nas aulas do Desenvolvimento.
Nesses casos, pelo seu nome e data do atendimento, a missionária lhe concederá
novo papel de Autorização. Não haveria tempo de realizar o trabalho de
Autorização no domingo pela manhã, em face do grande número de pacientes e o
pouco tempo disponível. O horário de abertura do Castelo de Autorização é, normalmente,
às 16 horas, nas 4as. e sábados, ficando, nos domingos, na dependência do
horário de abertura do Trabalho Oficial. Neste caso, a missionária deverá ficar
atenta para abrir o Castelo nunca acima de uma hora após a abertura dos
trabalhos. Encerra-se o trabalho quando não mais houver pacientes para os
Tronos e nem para a Cura. Nos Templos do Amanhecer, a Autorização vai ter seu
funcionamento regulado por seus Presidentes, dependendo dos dias e dos horários dos trabalhos.
No Templo-Mãe, o Castelo de Autorização é o
único que não tem seu acesso diretamente no recinto do Templo. Está no Templo,
mas sua entrada é fora, por significar o Portal da Doutrina, por onde aquele
espírito do paciente deixa sua velha estrada para começar uma nova jornada. O
Castelo da Autorização, quando puder ser feito em um Templo do Amanhecer,
deverá obedecer ao modelo do existente no Templo-Mãe. Além de sua localização,
deverá ter a Cruz com a Morsa, o quadro dos Enoques, uma mesa simples e duas cadeiras,
uma para a missionária e outra para o paciente, o Livro de Registro e o Arquivo
de Adolescentes. Por ser, na realidade, uma Cabala, ali só devem ser conduzidos
os trabalhos de Autorização. Não pode ser usado para conversas, refeições ou
guarda-volumes. Quando funcionar em caráter provisório, deve ser em local
reservado, para que haja o maior sigilo do que for conversado entre o paciente
e a missionária. Nessa oportunidade, o paciente expõe, praticamente como um
livro aberto, sua vida, seus problemas, suas dúvidas, e isso, se ouvido por
outra qualquer pessoa que não a missionária preparada, seria motivo de
críticas, trazendo consequências desastrosas. O registro da Autorização deverá
ser feito em livro de atas ou similar, com 96 a 100 folhas, capa dura, com três
colunas: a primeira, com 1,5 cm, para lançar o número de ordem do registro; a
segunda, para o nome do paciente; e a última, com 2,5 cm, para colocar a data
de nascimento ou a idade do paciente. A cada dia de trabalho, a ninfa lança, na
coluna dos nomes, a data daquele dia e seu nome. Não precisa usar uma folha
nova, bastando pular uma linha do lançamento anterior, e continuar os registros
na mesma página. A numeração pode ser sequencial ou, se o Presidente assim
determinar, pelo atendimento diário. Os documentos de adolescentes devem ser
arquivados em ordem alfabética, pelo nome do médium.
A MISSIONÁRIA NA AUTORIZAÇÃO
Desde o Antigo Egito, as sacerdotisas de
Horus eram encarregadas da Iniciação de Osiris, desde o recebimento e a
preparação do candidato até sua Iniciação. Quando Pytia (encarnação de Koatay
108), em Delfos, determinou que essas mesmas sacerdotisas, que estavam na
Mansão da Cruz do Caminho, fizessem a Iniciação Dharman Oxinto (A Caminho de
Deus), elas passaram a ser denominadas como missionárias Dharman Oxinto. Essa a
razão porque a essa falange missionária cabe a responsabilidade pela
Autorização e pela Iniciação Dharman Oxinto. A ninfa encarregada da Autorização
deve ser uma missionária Dharman Oxinto - Sol ou Lua - a ser preparada
adequadamente para o trabalho: conhecimento da Doutrina, sabendo falar
claramente e escrever com letra boa para lançar os nomes e datas no Livro de
Autorização. Nos Templos do Amanhecer, o Presidente deverá ter o maior cuidado
na preparação das Dharman Oxinto, principalmente tendo em mente que, além da
Autorização elas serão incumbidas da Iniciação. Quando a ninfa vai trabalhar na
Autorização é necessário que esteja com sua indumentária da Falange ou a de
Ninfa Lua ou Ninfa Sol. De Jaguar ou Prisioneira não poderá executar seu
trabalho, pois, como já visto, o Castelo de Autorização é uma Cabala de Pai
João e de Pai Zé Pedro, concentrando forças que somente poderão ser manipuladas
pela ninfa com aquelas indumentárias. Apenas no caso de ter que se ausentar por
uns momentos da Autorização, não havendo outra ninfa de indumentária que a
substitua, ela pode deixar uma ninfa de Jaguar, para pedir, caso algum paciente
se apresente na sua ausência, que aguarde o seu retorno. Ao chegar para
trabalhar, a ninfa deverá ter feito sua Preparação na Pira. Diante do quadro
dos Pretos Velhos, faz sua emissão e canto, mediunizando-se e se harmonizando.
Se está iniciando o trabalho de Autorização do dia, lança no Livro a data e seu
nome. Se houver pacientes esperando, não precisa ficar afobada, dando, a cada
um, separadamente, atendimento harmonioso, preocupando-se, somente, com a
precisão de seu trabalho. Tratar o paciente com carinho, receptiva, ouvindo
pacientemente suas queixas e dores, seus problemas, mas tendo o cuidado de não
se envolver com os quadros que desfilarem à sua frente, são os principais
deveres da missionária na Autorização. Enquanto o paciente fala, vai
descarregando pesada carga, através do
ectoplasma que emite, eliminando, assim, energias negativas que estavam
acumuladas dentro de si, tornando-se mais fácil o trabalho de sua preparação
pela Espiritualidade. Perfeitamente mediunizada e harmonizada, sendo Lua ou
Sol, a Ninfa muitas vezes se surpreenderá com sua ação no trabalho, falando ao
paciente coisas que lhe são intuídas pelos Pretos Velhos. Pode haver mais de
uma ninfa para realizar o trabalho no mesmo dia, devendo ser feito revezamento:
uma abre a Autorização, ficando até uma determinada hora, e a outra a substitui
até o encerramento. No Templo-Mãe, normalmente uma fica até a hora de entrega
das energias da Estrela Candente, entrando outra após a Contagem, quando se
reiniciam os trabalhos no Templo. Há, também, substituições quando a ninfa
encarregada tem que se ausentar por qualquer motivo. Para encerrar o trabalho,
a ninfa agradece aos Enoques a oportunidade que lhe foi concedida, e, se não
for participar de outro trabalho, faz seu encerramento normal na Pira. A ninfa
que estiver na Autorização poderá participar de outros trabalhos, se
necessário, desde que não prejudique o atendimento aos pacientes.
O PRIMEIRO
CONTATO - O primeiro cuidado é, no caso dos jovens, saber a idade correta
do paciente (Veja: ADOLESCENTE): se menor de 15 anos, não será concedida
Autorização, mas, se tiver 15 anos completos, será considerado o ano de seu
nascimento e não o mês em que completará os 16 anos. Por exemplo, no ano de
1997 poderão receber autorização todos os que nasceram em 1981; em 1998 os que
nasceram em qualquer mês de 1982, e assim por diante. Nos Templos do Amanhecer,
deverá o Presidente decidir sobre cada caso, mas, em hipótese alguma, poderá
ser dada a Autorização a um menor de 15 anos de idade. Entre 15 e 18 anos, o
paciente deve apresentar a concordância dos pais ou responsáveis para receber a
Autorização e ingressar no Desenvolvimento ficando avisado(a) que, até
completar 18 anos, não deverá permanecer no Templo após as 20 horas e nem
poderá fazer qualquer trabalho em que haja comunicação (Tronos, Alabás,
Angical, etc.). As exceções existem quando ele vai fazer cursos, como o de
Centúria, participar de reuniões convocadas pelos Trinos Presidentes Triada ou
pelo Presidente de seu Templo, bem como receber suas Consagrações (Iniciação,
Elevação de Espadas ou Centúria) ou sua libertação, no Julgamento ou no Aramê.
A permissão deverá ser conforme o modelo aqui apresentado, e deverá ser
preenchida perante a missionária da Autorização, que verificará, por documento
de identidade contendo foto do responsável, a autenticidade da dependência do
menor. No caso de menores de 16 anos, o que a missionária deve fazer é informar
corretamente os pais ou acompanhantes que aquela criança ou adolescente deverá
se integrar nas atividades programadas para os jovens, de acordo com sua faixa
etária, até que complete a idade que lhe permita ingressar no Desenvolvimento,
quando, então, lhe será fornecida a Autorização. O paciente deve ser atendido a
sós. Não deve haver outras pessoas, nem mesmo cônjuge, pais ou parentes ou
amigos presentes no local, a fim de evitar pressão psicológica ou
constrangimento do paciente, que deverá sentir-se inteiramente à vontade para
expor sua situação à missionária. Não podem ser atendidos dois ou mais
pacientes ao mesmo tempo, pois o trabalho é preciso e individual, para cada um.
Koatay 108 nos disse: “SABES, FILHO,
ONDE PODERÁS VIVER, SEM MEDO E COM A MENTE ERGUIDA? NA DOUTRINA DO AMANHECER,
ONDE O SABER É LIVRE!”. E nos alertou para a situação do ser humano que chega
para se iniciar em nossa Doutrina: “...a situação de um viajante, que atravessa
uma região nunca antes percorrida, caminhando sem guia, confiante apenas na sua
formação, entregue à sua perspicácia!”. Convidar um ser humano a abandonar a
luta pela vida seria o mesmo que sugerir que se suicidasse. Mas permitir que ele
continue na luta sem saber o que está fazendo e deixá-lo entregue à perda de
sua oportunidade encarnatória é propiciar o suicídio do espírito. Mas não nos
cabe fazer esse convite para que se desenvolva em nossa Corrente. Podemos
ajudar, vibrar com amor, mas temos que deixar que ele chegue por sua própria
vontade, trazido por seu mentores, convidado por um Preto Velho. Quanto pior
for a situação daquele ser humano, tanto em relação a si mesmo como ao meio em
que vive, maior a necessidade de recebê-lo com amor e toleräncia. Só essa
aceitação, sem críticas, sem julgamentos e sem recriminações, poderá permitir
seu reequilíbrio. Só o amor desperta a capacidade de amar. Só a tolerância dá
oportunidade ao ser humano para se reencontrar. E amor e tolerância só podem
existir quando houver humildade. Ingressando na Doutrina, através do
Desenvolvimento, aquele ser humano vai adquirindo conhecimentos de si mesmo e
do Universo que nos cerca, que o tornam mais capacitado para sobreviver e
melhorar sua convivência. Na medida de seu potencial e de sua sensibilidade,
muda suas atitudes e ações, buscando a harmonia com os Planos Espirituais e
pautando sua existência dentro dos limites demarcados pela Espiritualidade, no
que chamamos Conduta Doutrinária.
COMO O
PACIENTE CHEGOU ATÉ ALI? - A
resposta distingue dois grupos: aqueles que já passaram como pacientes nos
trabalhos e foram aconselhados por alguma entidade a se desenvolver e os que
possuem familiares, parentes ou amigos que já estão na Doutrina, e gostariam de
entrar. Em ambos os casos, a missionária deverá se assegurar de que aquele
paciente está realmente certo de sua decisão, e não influenciado por outros
fatores. Por isso, deverá procurar conversar isoladamente com o paciente.
Inúmeros são os casos de pais que querem obrigar seus filhos a ingressarem na
Corrente, buscando solucionar problemas de más companhias, drogas, etc. Mas,
contra a vontade desses filhos, nada poderá ser feito. Só poderá ser dada
Autorização àquele que estiver realmente disposto a se desenvolver. Nào se pode
atender aos pedidos de pais, maridos e esposas, mesmo da Corrente, ou até mesmo
Arcanos, sem a plena concordância do maior interessado, que é aquele que está
diante da missionária e dos Pretos Velhos.
CONHECE OS
TRABALHOS, JÁ PASSOU EM TODOS OS ATENDIMENTOS? - Isso porque é necessário que o paciente tenha uma
visão geral dos trabalhos. Ele não poderá querer entrar em um ambiente do qual
não tenha noção do que se faz ali. E, mesmo que uma Entidade o tenha convidado,
é preciso que ele passe nos trabalhos, pelo menos em três Trabalhos Oficiais,
para chegar à Autorização de maneira mais suave, tendo descarregado a maior
parte de suas impregnações. Na Autorização, como já visto, ele vai receber um
grande trabalho de desimpregnação, fortemente ajudado por sua passagem nos
outros trabalhos, afastando obsessores e outras influências.
A PROIBIÇÃO
DA BEBIDA ALCOÓLICA E TÓXICOS - Na nossa
Doutrina, nada é imposto. A verdade só é percebida individualmente, por cada
um, dentro do conceito de que o mundo não é como parece ser, e sim como cada um
o vê. Com base no preceito do não julgamento, não se preconizam formas de
comportamento, aceitando cada pessoa como ela é, sem discriminação. Todavia,
existem duas exigências básicas: as proibições do álcool e do tóxico e do
cruzamento de correntes. O álcool produz envenenamento da corrente sanguínea,
alterando diversos fatores orgânicos, sendo o mais prejudicial o da
mediunidade. Ingerindo álcool, a pessoa passa a emitir forte carga negativa,
além de se tornar abastecedora de energia negativa para irmãos sem luz, que a
sugam vorazmente, levando a tristes quadros de violência e conflitos aquele que
bebe. Uma gota de álcool leva oito horas até ser eliminada do organismo humano.
Por ser nossa Doutrina altamente precisa na manipulação de energias, não é
permitido que um mestre ou uma ninfa tome qualquer quantidade de álcool. Pode
frequentar festas, comemorações e outros acontecimentos sociais, mas não pode
beber nem socialmente, pois são em reuniões sociais que estão presentes, em
grande número, irmãos sem Luz, aproveitando-se do ambiente, alimentando-se
daquelas energias que se desprendem dos encarnados. O Jaguar, mestre ou ninfa, mesmo sem uniforme e longe do Templo,
deve ter consciência de sua missão, e não se deixar envolver por sugestões ou
críticas que visam, apenas, destruí-lo. Muitos de seus amigos tentarão fazer
com que beba, pelo menos um pouquinho, só um gole, porque estarão agindo por
força de irmãos desencarnados que querem impedir o progresso espiritual daquela
pessoa. Por isso, nunca, sob qualquer motivo, o mestre ou a ninfa poderá tomar
álcool. O mesmo se aplica a tóxicos, que danificam irremediavelmente os centros
nervosos. Caso o paciente considere muito difícil assumir esse compromisso,
deverá ser aconselhado a continuar a passar pelos trabalhos, voltando quando se
achar em condições de se afastar da bebida e dos tóxicos, não lhe sendo
fornecida a Autorização.
A PROIBIÇÃO
DE CRUZAR CORRENTES - Juntamente
com álcool e tóxicos, cruzar correntes completa o quadro das únicas proibições
de nossa Doutrina. Isso é fácil de entender: por ser altamente científica, a
Corrente do Amanhecer não pode ser aplicada por aquele que se envolva em outras
linhas, espiritualistas ou não. Sua participação tem que ser exclusiva, e isso
se aplica também, como o álcool e o tóxico, a todos os momentos da vida do
mestre ou da ninfa. Isso porque, após fazer sua Iniciação, o mestre ou a ninfa
abre seus canais para emitir e receber delicadas energias, ficando inteiramente
desprotegido caso participe de outras correntes. Torna-se vítima fácil de
espíritos que o quiserem destruir. É errado pensar que as forças do mestre ou
da ninfa aumentam se somar o que tem na Doutrina do Amanhecer com outras
doutrinas. Elas não aumentam e, ao contrário, criam choques energéticos que
provocam sérios problemas. É claro que o mestre ou a ninfa poderá comparecer a
rituais de outras religiões, como, por exemplo, casamentos, batizados, missas
de sétimo dia, bodas de prata, etc. Estar presente, como obrigação social, com
todo o respeito, vibrando com amor para a finalidade daquele ritual, mas sem
participar dele, isto é, sem acompanhar as preces e cantos, mantendo-se firme
em sua mente. Não poderá ser padrinho (ou madrinha), não poderá incorporar em
outras linhas, enfim, não deverá fazer nada que o comprometa.
EXPLICAÇÕES
SOBRE A MEDIUNIDADE - Qualquer ser
deste planeta tem sua mediunidade, cujo
nível não temos como avaliar, mas que se revela por dois tipos: a que permite
dar passagem, por seu corpo físico, a um espírito - INCORPORAÇÃO - e a que não
apresenta esse fenômeno. Na nossa Doutrina, aquele que incorpora é APARÁ, e o
que não incorpora é o DOUTRINADOR. Essa definição será feita no primeiro dia de
aula do Desenvolvimento. Não se dá qualquer coisa ao médium. Ele recebe de
acordo com sua natureza transcendental.
PORQUE É
NECESSÁRIO O DESENVOLVIMENTO - A
razão básica pela qual uma pessoa precisa se desenvolver é atender às
necessidades de sua mediunidade, que visam a realização do programa feito pelo
seu espírito antes de reencarnar. Através desse Desenvolvimento, o ser consegue
seu equilíbrio pessoal, harmonizando seu espírito. A mediunidade é poderosa
arma que Deus nos deu. Conforme o uso que se fizer dela, será uma grande
proteção ou, se mal utilizada, pode nos ferir, como se fosse um espinho
atravessado na carne! Quem se dedica à
Doutrina, que aprende em sua mente e em seu coração os ensinamentos que lhe
chegam através de tudo que está em sua volta, transformando em lições mesmo os
maus pedaços por que passa, melhora muito sua jornada. Sua mente se torna mais
clara, suas decisões são mais seguras, suas dores menos sofridas. Melhora sua
convivência com os outros, pois passam a vibrar o bem e a receber apenas boas
vibrações, ficando protegido do mal. Segundo Koatay 108, podemos avaliar nossa
posição no Universo, a cada momento, pelo balanço entre as vibrações positivas
e as negativas que nos atingem.
A DURAÇÃO
DO DESENVOLVIMENTO - O
Desenvolvimento é efetuado todos os domingos, devendo ser seguido sem interrupção,
exceto por motivos realmente de força maior. Para os Doutrinadores, normalmente
são SETE aulas. Para os Aparás, varia o número de aulas, conforme sua
capacidade de manipulação. Caso haja impedimentos para sequência normal de
comparecer todos os domingos, como, por exemplo, atividades profissionais
(médicos, enfermeiras, motoristas, militares, etc.), deverá haver o maior
empenho em tornar o menor possível o intervalo entre as aulas, para perfeito
aproveitamento, uma vez que durante o Desenvolvimento, a Espiritualidade
trabalha muito ativamente os chakras, preparando-os para as novas energias que
serão recebidas na Iniciação. Aquele que faltar uma aula, deverá repetir sua
última aula; quando a falta for superior a noventa dias, deverá recomeçar da primeira.
Após as aulas do Desenvolvimento, são feitas quatro aulas para que o médium
faça a sua Iniciação.
PACIENTE
PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA OU
DOENÇA GRAVE - É
certo que, à primeira vista, a missionária pode perceber alguma deficiência física
no paciente que possa, de alguma forma, prejudicar sua atuação como futuro
mestre ou ninfa da Doutrina. Dentro da sua sintonia com o trabalho, saberá como
agir. Primeiro, porque, se convidada por uma entidade, aquela pessoa certamente
terá condições para prosseguir em sua missão, aliviando seu carma. Segundo,
porque existem muitos exemplos na Corrente de deficientes físicos - cegos,
mudos - que participam dos trabalhos. Outros casos de doenças graves,
especialmente ligadas ao cérebro, devem ser tratados com mais atenção. Nesses
casos, a missionária deverá obter uma decisão do Primeiro Mestre Jaguar, Trino
Araken, no Templo-Mãe, ou do Presidente ou Vice-Presidente de um Templo do
Amanhecer, a quem caberá assinar a Autorização para isentar a missionária dessa
responsabilidade.
PODE SER
DADA AUTORIZAÇÃO A UM PACIENTE QUE ESTEJA AUSENTE? - Certamente
NÃO. Ocorrem muitos pedidos de
mestres e ninfas, solicitando autorização em nome de um filho, ou de sua mulher
ou de seu marido, ausente, para que possa iniciar seu Desenvolvimento o mais
rápido possível. É comum assegurarem que se responsabilizam por esse ato. Isso
reflete apenas ignorância do que é a Autorização. Sob qualquer hipótese ou
pretexto, a missionária poderá atender. Deve pedir que a pessoa seja conduzida
até a Autorização, para expressar sua vontade livremente e passar pelo
trabalho. As demais perguntas e orientações deverão ficar por conta da intuição
da missionária, com base no que já foi distribuído, partindo do princípio que
cada paciente é um caso, e cada caso será devidamente atendido pela
missionária, instrumento dos queridos Pretos Velhos que ali estarão trabalhando
com aquele paciente.
ROUPAS e
UNIFORMES - O aspirante ao
Desenvolvimento deve ser alertado sobre o uso do uniforme, que pode não ser
imediato, pois alguns desistem no decorrer das aulas, mas que deve ser feito
até o emplacamento, pois nenhum médio poderá ser emplacado sem estar
corretamente uniformizado. As mulheres devem ser avisadas sobre o uso de roupas
adequadas a um trabalho espiritual, isto é, não devem ir para as aulas com
saias curtas ou bermudas, nem blusas muito decotadas e nem bustier, com a
barriga de fora. Quando forem usar uniforme branco, devem usar anágua, pois o
tecido fica um pouco transparente, e devem usar roupas íntimas brancas ou
bejes, somente. Não devem usar saias ou calças compridas por baixo do uniforme
branco.
É imprescindível, nos casos de pacientes dos
15 aos 18 anos, a apresentação, corretamente preenchida, da concordância dos
pais ou responsáveis, que deverá ser arquivada com a respectiva cópia da
certidão de nascimento, em ordem alfabética pelo nome do médium que vai se
desenvolver. Para evitar possíveis fraudes, deve a missionária, por um
documento de identidade do responsável, conferir a assinatura do documento.
Após concluir que a Autorização poderá ser fornecida, a missionária lança no
Livro de Autorização o número (na primeira coluna), em seguida o nome completo
e, na terceira coluna, a data de nascimento do paciente. Caso o paciente não se recorde da data
exata, pode ser lançada apenas sua idade. Após esse lançamento, preenche a
papeleta de Autorização, entregando-a ao paciente, instruindo-o sobre local,
dia e horário em que deverá comparecer para iniciar seu Desenvolvimento. Havia
anotação sobre a existência de familiares ou parentes na Corrente. Não há
necessidade disso, uma vez mais lembrando palavras de Jesus, olhando em torno
para os que estavam sentados à sua volta:
“Eis minha mãe e meus irmãos, pois quem fizer a vontade de Deus, esse é meu
irmão, minha irmã e minha mãe...”. Ao ingressar na Doutrina, o ser humano
passa a fazer parte da grande família espiritual crística. Tudo o que for
falado pelo paciente deverá ser ouvido com atenção pela missionária, que deve
evitar comentar ou reforçar o que for dito, para não se envolver, somente
emitindo um “Salve Deus!” quando julgar necessário, evitando PARTICIPAR daquele
quadro. Mesmo depois de atender ao paciente, a missionária deverá evitar
qualquer comentário com quem quer que seja, mesmo com o paciente. Na
Autorização, pela necessidade do trabalho de desimpregnação, o paciente é
induzido pela própria Espiritualidade a falar sobre sua vida, seus problemas,
para que, assim, elimine de seu interior o ectoplasma negativo. Muitos casos
acontecem de, após a entrevista com a missionária, o paciente não compreender o
porquê de ter revelado tantos segredos e intimidades. Por isso, nada de
comentários! É extremamente perigoso deixar se levar pelo drama do paciente e
tentar uma ajuda arriscada, dizendo que tudo se resolverá com sua entrada na
Doutrina, ou aconselhar que passe em determinado trabalho, ou - o que já tem
acontecido - marcar trabalho especial na casa do paciente ou em sua própria
casa! Outro ponto importante se refere
a qualquer forma de pressão por parte de um mestre de alta hierarquia - um
Arcano, um Presidente ou Vice-Presidente - para que seja dada a determinado
paciente uma Autorização fora destas orientações. Neste caso, a ninfa deve se
recusar a fornecer a Autorização, deixando que aquele Mestre se responsabilize
por seus atos. No Templo-Mãe, qualquer situação fora do normal deverá ser
resolvida pelo Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken. Nos demais Templos do
Amanhecer, caberá ao Presidente solucionar questões relativas à Autorização.
OBS: Veja, no ANEXO I - MODELOS, os papéis utilizados
na Autorização e para Permissão de Pais ou Responsáveis.
·
SALVE DEUS,
QUERIDA IRMÃ DA AUTORIZAÇÃO!
LEMBRE-SE, SEMPRE, DE TRATAR COM AMOR, HUMILDADE E TOLERÂNCIA TODO AQUELE QUE SE
APROXIMAR DE VOCÊ, ESPECIALMENTE SE É UM ESPÍRITO SOFRIDO, QUE VEM SENDO LEVADO
PELOS ACONTECIMENTOS DE SUA VIDA COMO UMA FOLHA SECA QUE O VENTO FORTE ROLA
PELOS CAMINHOS... NA SUA RECEPÇÃO A ESSA ALMA AFLITA ESTÁ O PRIMEIRO PASSO PARA
A REALIZAÇÃO, A PAZ E A HARMONIA QUE ESSE IRMÃO OU IRMÃ PODERÁ ENCONTRAR EM
NOSSA DOUTRINA, SE TIVER AMOR NO CORAÇÃO, HARMONIA EM SUA MENTE E UMA CORRETA
CONDUTA DOUTRINÁRIA. ISSO VAI DEPENDER DELE OU DELA, MAS VOCÊ, COMO VERDADEIRA
MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO - A CAMINHO DE DEUS, ESTARÁ FELIZ POR TER CUMPRIDO A
MISSÃO QUE, PERANTE NOSSO PAI, ASSUMIU. QUE PAI JOÃO E PAI ZÉ PEDRO LHE
ILUMINEM E QUE A PRINCESA ALINE LHE PROJETE TODO O IMENSO PODER DAS DHARMAN
OXINTO PARA QUE SE REALIZE NESTE TRABALHO. SALVE DEUS, E BOA SORTE! PRIMEIRA
DHARMAN OXINTO DINAH (Mensagem na folha de rosto do Livro da Autorização)
·
“Quero
deixar bem esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de
pessoas que entram e saem da Corrente. É natural que quando o Homem descobre
suas faculdades mediúnicas corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a
incorporar, a fazer Iniciação e usar o escudo iniciático, etc. Sua mente,
porém, não está preparada e seus chakras não chegam a ser desenvolvidos. Com
isso, ele se desliga e vai embora. Não se preocupem: com a mesma euforia que
entram, eles saem! Aos poucos eu irei explicando isso a vocês. Aqui só ficará
quem tiver convicção, pois Pai Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para
o Terceiro Milênio. Por isso, só ficará aquele que é realmente um escolhido. Os
que se vão nada perdem, pois, com essa breve passagem, conseguem aliviar seus
carmas parcialmente, e são ajudados. (Tia Neiva, 9.6.74)
·
“A
realização, meus filhos, do Castelo de Autorização terá que ser única e
exclusivamente para uma Dharman Oxinto. Vamos explicar porquê. As Dharman
Oxinto levam toda a falange de Dharman Oxinto do Espaço que, no ingresso
daquele filho ainda como paciente, ao transpor aquele portão do Castelo, é
envolvido por uma energia que reveste todo o seu ser. Essa energia é trazida
pelas Dharman Oxinto do Espaço, pela Princesa Aline, a depositária dessas
energias. Esse filho, que ingressa no Castelo pelas mãos de uma Dharman Oxinto,
recebe toda essa força especial para que, no decorrer da semana, ele possa ter
tranquilidade, a certeza e abrir o seu campo perceptivo de seu lar, para que os
Mentores de Luz e Amor possam então interferir, energizar todo o seu ser, num
pré-início de trabalho. (Perguntam se não
houver uma Dharman Oxinto para atendê-lo). É preferível que aquele filho
volte outro dia. Pelo menos, estará protegido por aquele Mentor, por aquele
Vovô, por aquela Vovó que o recebeu naquele dia. É tão importante... É a Lei do
Amanhecer! Salve Deus! (...) A realização, repito, do Castelo de Autorização,
terá que ser feita exclusivamente por uma ninfa Dharman Oxinto! Vou explicar:
as Dharman Oxinto recebem uma força especial, uma força decrescente de suas
indumentárias e do seu plexo, diretamente das Dharman Oxinto do Espaço. Cada
filho paciente que ali chega, muitas vezes é para ser desencorajado a entrar na
Doutrina. Mas toda a explicação desta força e deste verbo concentra-se na força
da Dharman Oxinto. É preferível que, na falta de uma Dharman Oxinto, não
estando minha filha presente (dirigindo-se
à Ninfa Coordenadora) ou não estando o Adjunto Arcano, aquele filho volte
outro dia. Porque ele voltará, mas voltará com segurança. Não com isso
desmereço toda e qualquer falange. Toda falange, neste Amanhecer, traz uma
determinada energia, traz um determinado poder. Como, hoje, encontra-se neste
Castelo a falange de Arianas Testemunhas, registrando, em Cristo Jesus, ao
Oráculo de Simiromba, tudo o que aqui hoje foi realizado! (A Coordenadora diz que, na falta de uma Dharman Oxinto, vinha
trabalhando na Autorização) Minha filha, nada foi feito de forma errada.
Minha filha tem a concentração de todas as falanges. Por isso, filha, nada foi
errado. Meu filho, Adjunto Arcano, tem a força decrescente do Ministro
responsável por esta missão. Ele também pode usar. Fora isso, só minhas filhas
Dharman Oxinto podem dar aquela energia que pode revestir aquele paciente,
aquele futuro mestre ou aquele futuro amigo que ali está chegando!” (Pai João
de Enoque, 31.12.97 – Templo do Rio de Janeiro – Japuara)
1. AVATAR é a designação de um fenômeno de troca de
almas (veja ALMA e XAMANISMO)
2. AVATAR, do sânscrito Avatdra, designa a descida do
Céu à Terra, isto é, a reencarnação de um grandioso Espírito de Luz.
M O D E L O S
1. AUTORIZAÇÃO: PERMISSÃO DOS PAIS
OU RESPONSÁVEIS:
OBRAS SOCIAIS DA ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ
VALE DO AMANHECER
PERMISSÃO
PARA MENOR DE 16 A 18 ANOS
INGRESSAR
NO DESENVOLVIMENTO
NOME:
_____________________________________________________________________
DATA DE NASCIMENTO: ____/____/____ IDADE: ______ ANOS
Eu,__________________________________________________________________,
residente à
__________________________________________________________, na qualidade de
responsável pelo(a) menor acima, conforme dados da respectiva certidão de nascimento anexa por cópia, venho
expressar minha permissão para que o(a) mesmo(a) inicie seu Desenvolvimento
mediúnico na Doutrina do Vale do Amanhecer, ciente de que, até que complete
dezoito anos, ele(a) não participará de trabalhos onde haja comunicação
(Tronos, Angical, Alabá, etc.) e só poderá permanecer no interior do Templo até
às vinte (20) horas, exceto para receber Consagrações (Iniciação, Elevação de
Espadas e Centúria), ser libertado no Julgamento ou no Aramê, ou quando
convocado para reuniões como os Trinos Presidentes Triada ou com o Presidente
de seu Templo.
____________________________,
____/____/____
Local Data
__________________________________________
Assinatura
do Responsável
==================================================================
OBSERVAÇÕES: Anexada cópia da
respectiva Certidão de Nascimento.
Verifiquei autenticidade dos dados
através do documento de identidade
____________________________,
________________, __________
Tipo Número Expedição
Responsável pela
Autorização:_________________________________
2. MODELO DO
PAPEL DE AUTORIZAÇÃO:
ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ - VALE DO AMANHECER
A U T O R I Z A Ç Ã O
NOME:
_________________________________________________
ENDEREÇO:____________________________________________
____________________DATA
DO NASCIMENTO: ____/____/____
está autorizado(a) a
iniciar seu DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO,
devendo comparecer a
este Templo, a partir do próximo
domingo, no
horário das 9 h e 30
min da manhã, portando a presente Autorização.
Vale do Amanhecer,
___/___/___
___________________________
Responsável pela
Autorização