LANÇA
1. A LANÇA é
potente captora de energia. Ao ser usada pela missionária,
torna-se condutora por onde as forças fluem continuamente,
sendo distribuídas para enriquecimento do trabalho. Por sua
grande capacidade de atrair forças poderosas, não deve
ser usada pela ninfa prisioneira, que pode não suportar a intensidade
dessas forças e se desequilibrar. Existem conceitos de que
a ninfa Sol deve portar a lança na mão direita, e a
Lua na mão esquerda. Isso não tem qualquer fundamento.
Pode ser conduzida indistintamente, à direita ou à esquerda.
Caso necessário, para ajudar por um momento sua companheira,
a ninfa pode pegar outra lança, e manter as duas com uma só
mão. Não deve pegar uma lança em cada mão,
porque estaria anulando as forças. Também, não
deve pegar uma lança com as duas mãos. Visando adequar
a participação das ninfas missionárias, os Trinos
Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas
(Alufã, Adejã e Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que
a partir desta data deveriam ser observados os seguintes procedimentos
com relação ao uso da lança (Orientações
às Falanges Missionárias – N.º 1): (...) 9.
A missionária fica obrigada a conduzir LANÇA nos seguintes
rituais ou trabalhos: imantração no 1º de Maio;
corte da Consagração dos Adjuntos; Consagração
de Falanges Missionárias; imantração fora do
Templo (ruas); trabalho de Leito Magnético; corte da Unificação,
Quadrante e Estrela Aspirante. Na imantração no interior
do Templo não haverá necessidade da lança.
2. LANÇAS –
São disponibilidades de forças que ficam à mercê
da vontade do médium em trabalhos e em missões específicas,
como se fosse uma especialização das cargas concedidas
aos médiuns – Doutrinadores e Aparás – sem,
contudo, impedir sua participação em outras diferentes
modalidades de trabalhos e Sandays, pois sempre agem em conjunto e
harmonia em qualquer tipo de atuação do médium
na Lei do Auxílio. No momento, são designados três
tipos de lanças:
· LANÇA VERDE
– Projeta a força dos Cavaleiros Verdes, poder que dá
ao médium a qualificação para qualquer tipo de
trabalho, desde os evangélicos até os desobsessivos;
· LANÇA VERMELHA
– Projeta forças com predominância específica
para os trabalhos de cura desobsessiva, empregada para a evolução
dos elítrios e recuperação de irmãozinhos
ainda ligados à matéria que passam, consequentemente,
por sofrimentos puramente mentais;
· LANÇA AZUL
– Projeta forças que agem predominantemente na área
psico-mental dos pacientes, reequilibrando-os e levando alívio
para os desesperados e aflitos.
LEGIÃO
O termo “legião”
surgiu no Império Romano, onde uma legião compreendia
6.800 guerreiros infantes e cavaleiros. Com o tempo, legião
passou a denominar uma grande quantidade de pessoas, sem número
determinado. Na Doutrina do Amanhecer, usamos “legiões
de espíritos” para designar um incontável número
de espíritos encarnados e desencarnados.
LEGIÃO DO MESTRE
LÁZARO
Mestre Lázaro é
Araken (*), Terceiro Sétimo de Xangô, isto é,
um comando, portador das Forças da Terra, tanto na Linha Africana
como na Linha do Amanhecer, apresentando-se na figura missionária
de força desobsessiva. Mestre Lázaro recebe, diretamente
de Pai Seta Branca, as missões de atendimento aos trabalhos
elaborados pelos Jaguares. São muitas as suas responsabilidades,
mas a principal é com a captura de espíritos que estão
em poder dos nossos irmãos das Trevas. Sua Legião é
formada por um conjunto de Cavaleiros do Espaço que, com suas
redes magnéticas e com suas vibrações de Luz
e Amor, vão às cavernas, na Trevas, em busca de espíritos
ali aprisionados e que clamam pela Misericórdia Divina. No
seu atendimento aos trabalhos e rituais do Amanhecer, penetram em
locais de difícil acesso, por causa das fortes correntes negativas
e do pesado padrão vibratório, que se tornam inacessíveis
a outros Espíritos de Luz. Em suas investidas, formam como
as legiões romanas se apresentavam nos combates, em legiões
de cavaleiros, revestindo-se com uma força tão grande
que são temidos até pelos grandes condutores de espíritos
sem Luz.
· “A cada dia
está mais complicada a situação. Porém,
tudo começa a tomar novos rumos. Estou me acalmando um pouco
mais porque, nesta madrugada, fui conduzida a um pavilhão enorme,
com alas de guardas como se não tivessem fim. E qual não
foi minha surpresa? Um rico casal sentado em um trono... e foram me
dizendo o que bem lhes interessava: “Neiva! - disse-me ele -
Sei que estás vivendo as horas difíceis de um líder
na Terra. Porém, tenha paciência. Muito em breve a Terra
tomará novos rumos. Tudo o que estás atravessando é
o final para uma transformação. Não percas as
esperanças, porque milhares de pessoas estão aguardando
os recursos de que você já dispõe. Não
percas o bom humor! Por qualquer irritação, no seu subconsciente,
há uma pequena regressão no campo de sua evolução
e de sua força. Não percas a tolerância. Além
da planície, surge a montanha e, depois da montanha, surge
o horizonte infinito... Não percas tempo, e vá servir,
porque vieste para servir! Neiva, hoje ou amanhã prestarás
conta de tudo... Pense na paciência inesgotável de Jesus!...”
- Onde estou? - por fim perguntei. “Estás na Legião
do Grande Mestre Lázaro. Deus te abençoe, Neiva. Estamos
aqui por sua missão!” Despertei, sentindo-me como um leão,
e, em Cristo, o amor dos justos. Que Jesus me ilumine.” (Tia
Neiva - Pequeno Diário, 10.10.78)
LEI
Lei é uma palavra
que deriva do latim lex, originário do indo-europeu lagh significando
“estabelecer”, e que denominava ordens e regras imperativas
que regiam os grupos sociais. Temos uma visão de Lei Divina,
que é aplicada em cada plano existencial. Na Terra, esta Lei
age nos três reinos da Natureza, de acordo com cada segmento
vibracional da Energia Divina, nas várias gradações
do plano físico, e se propaga pelos planos etérico e
astral, alcançando outros planos dos quais não temos
qualquer conhecimento. Na Doutrina do Amanhecer, uma LEI é
uma norma ou conjunto de normas elaboradas pela Espiritualidade Maior
e trazida até nós através da nossa Mãe
Clarividente Tia Neiva, regendo trabalhos e rituais bem como o comportamento
dos mestres e ninfas. Koatay 108 sempre afirmou que não pretendia
corrigir, mas, sim, ensinar. E o maior ensinamento veio através
das Leis, garantindo a precisão das manipulações
de energias e movimentação dos Jaguares e pacientes
nos trabalhos e rituais do Amanhecer. Reunidas em um livro intitulado
“Leis e Chaves Ritualísticas”, qualquer dessas leis
só poderá ser alterada, depois da partida de Koatay
108, pelos Trinos Presidentes Triada, por orientação
da Espiritualidade. A obrigação de qualquer mestre ou
ninfa da nossa Corrente é CUMPRIR E FAZER CUMPRIR AS LEIS!
Apesar disso, muito se fala em trabalhos e rituais conduzidos indevidamente,
mas não nos cabe chamar a atenção ou fazer qualquer
reparo na atuação de um mestre, principalmente se ele
estiver no comando. Ele terá que responder diretamente ao Adjunto
a que pertence, e que o escalou, e, mais acima, aos Mentores responsáveis
pelo trabalho. Através das Leis e da conscientização,
o mestre encontrará seu caminho, e, caso erre, somente sua
consciência ou os seus Mentores poderão julgar seu erro.
Não existe meio termo. A Lei é cumprida ou não.
Deve ficar bem claro que as Leis do Amanhecer estabelecem a conduta
doutrinária do Jaguar no que diz respeito aos rituais e trabalhos.
Cada um tem sua consciência e seu livre arbítrio, podendo
agir como quiser em sua vida fora do Templo, onde é regido
pelas leis da sociedade em que vive, embora tendo em mente que o Jaguar
tem sua missão onde estiver, e que sua capacidade de manipulação
está diretamente ligada à sua conduta e dependente de
seu padrão vibratório. No livro “2000 - A Conjunção
de Dois Planos”, o Mestre Tumuchy nos disse: “A vida é
contínua e a Lei que rege o seu todo é uma Lei única
que costumamos chamar Deus. Porém, para cada manifestação,
para cada plano existencial, a Lei se manifesta de acordo com ele.
Passamos, então, a falar em termos de “leis”. Existem,
portanto, as leis que regem as várias gradações
do plano físico, as que regem o plano etérico, as que
regem o plano astral e as que regem planos desconhecidos, fora do
nosso alcance.”
· “As Leis
já escritas não têm senões, e devem ser
rigorosamente respeitadas. Não há autoridade no Templo
para fazer qualquer trabalho fora destas Leis. Basta que eu, conhecendo
o perigo das correntes magnéticas, não o faço.
RESPEITO!” (Tia Neiva, s/d)
· “Realmente,
eu vim para ensinar e não para corrigir o que já está
feito. Mudar a filosofia de um Homem é o mesmo que pretender
mudar a Natureza!...” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 5, de 21.10.77)
LEI DO AUXÍLIO
VEJA: CARIDADE
LEI DE CAUSA E EFEITO
VEJA: CARMA
LEI DHARMAN OXINTO
· “Na continuação
do que venho advertindo, quero explicar a vocês. Vamos falar
na INICIAÇÃO DHARMAN OXINTO. A Iniciação
Dharman Oxinto está dentro da lei de uma conduta doutrinária.
É difícil falar sobre a Iniciação Dharman
Oxinto! Difícil por ser tão sublime... Uma Iniciação
mal conduzida, não sabemos a quem fará tão mal:
a quem a recebeu, a mim, Koatay 108, ou ao indivíduo que o
conduziu até o Salão Iniciático. A Iniciação
Dharman Oxinto é realizada com muita precisão. O mestre
que fez a Iniciação há dez anos, já não
precisa fazer mais. Isto é o caso dos meus filhos que fizeram
as Iniciações da Rainha de Sabah, Dalai, a do Sol, bem
como a Dharman Oxinto. Meu filho, mestre Jaguar, nosso povo está
aumentando e sabemos, pois, que tudo que temos é adquirido
com trabalho e amor. Toda nossa dedicação, dia a dia
se aprimorando, já diz com certeza. Vem, também, aumentando
a nossa Luz. Meus filhos, sinto dizer que estamos correndo riscos
em nossa vida iniciática, se não formarmos aquele velho
critério que eu sempre digo. A Iniciação: a hora
de, efetivamente, iniciar o Homem, dando-lhe direito ao seu trabalho
na linha espiritual. Para melhor critério, ficam agora os mestres
Adjuntos com a responsabilidade de dar uma AUTORIZAÇÃO
por escrito a cada médium que fará a sua Iniciação
Dharman Oxinto. Todos os Templos Externos podem ter suas Iniciações
onde estiverem, se o seu Adjunto recomendar ao Trino Ajarã
Herdeiro Triada Arcano, Mestre Gilberto Zelaya. A ELEVAÇÃO
DE ESPADAS é o cruzamento de forças Iniciática
e Evangélica e é, também, para abertura dos Sandays,
o poder iniciático. Meus filhos Jaguares, Salve Deus! Filhos,
é preciso saber que aqui temos um roteiro de nossas vidas.
Filhos, ensinei a vocês o conhecimento que temos de uma bagagem
adquirida quando em nossas passagens aqui na Terra, cuja bagagem não
lhes dá o direito de errarem em seus caminhos espirituais.
Sinto dizer a vocês que não é tão fácil
uma conduta doutrinária sem erros. Sempre lhes falei que a
conduta doutrinária é o caminho para sua hierarquia
transcendental. O teu sacerdócio é o teu Oráculo!
Quando você entra para um Adjunto, você deposita sua herança
transcendental nas mãos de um Ministro, que passa a lhe reger.
Não deve ser tão fácil você tomar daquele
Ministro o que você depositou e dar a outro Ministro. Alguma
coisa não fica boa naquela contagem. O Ministro gastou muito
com você ou você gastou muito, confiado no seu Ministro.
Você se esquece. Porém, o Ministro não! Por isso,
eu digo sempre a vocês: Venho de um mundo onde as razões
se encontram, onde não temos erros! Existem muitas causas pelas
quais foi preciso mudar de Adjunto. Os que não foram preciso
podem sofrer algumas influências. É preciso falar com
o Coordenador dos Templos Externos, Gilberto Zelaya, meu filho, Trino
Herdeiro Ajarã, e receba dele as explicações,
e escute onde estão as causas. Graças a Deus, foi uma
das coisas boas que Deus colocou em meu caminho, porque ele tem a
capacidade de ver os motivos pelos quais chegastes até mim.
Com carinho, Gilberto Zelaya, Trino Herdeiro Ajarã, tenho certeza
que fará ao meu lado, numa harmonia mandada por Pai Seta Branca,
tudo o que eu sempre preciso.” (Tia Neiva, 17.5.84)
LEI FÍSICA
Segundo o Mestre Tumuchy,
quando Humarran nos diz, através de Koatay 108, que A LEI FÍSICA
QUE TE CHAMA À RAZÃO É A MESMA QUE TE CONDUZ
A DEUS, quis nos dizer que a lei física é a lei do mundo
da matéria, da constituição do nosso corpo e
rege a nossa própria existência. Cada átomo de
nossa constituição é a própria substância
divina. Na simplicidade de nossos corações, na nossa
realidade imediata, onde podemos perceber, na vivência de cada
dia, procuramos entender as mensagens de Deus, que nos fala através
de todos os aspectos de nossa vida - nos disse o Tumuchy. Estamos,
nesta existência, com a maior parcela de nossa consciência
voltada para a lei física, no nosso relacionamento com nosso
meio ambiente, com a sociedade em que vivemos. Somente com o desenvolvimento
de nossa mediunidade vamos mudando essa prioridade consciencional,
e penetrando em outros planos e conhecendo outros segmentos da Lei
Divina, embora embasados por nossa lei física. O limite de
nossa ação é a nossa própria vida. Ninguém
recebe além daquilo para que foi preparado para fazer. Há
uma tendência, em alguns Jaguares, de deixarem a parte material
de suas vidas e se dedicarem de forma exagerada à vida espiritual,
aos trabalhos. Isso gera desequilíbrio. Imaginemos uma balança
de dois pratos. Em um, coloca-se a vida material; no outro, a vida
espiritual. Se não houver equilíbrio, um prato sobe
e o outro desce, mostrando a falta de equilíbrio. Assim, é
necessário dosar, para manter os dois pratos na mesma altura.
A Lei Física nos obriga a trabalhar materialmente, para nosso
sustento. Trabalhar, comer, dormir, descansar, divertir-se, integrar-se
na família, são obrigações de qualquer
pessoa, inclusive do Jaguar, para poder manter sua balança
equilibrada. Dedicando-se eqüitativamente ao lar e ao Templo,
dentro de sua consciência, o Jaguar conseguirá excelentes
resultados. Sabendo discernir suas ações dentro da Lei
Física e da Lei do Auxílio o mestre ou a ninfa obterá
grande satisfação em sua vida. Nossa jornada é
regida por muitas Leis. Temos que usar nossa força física
para manutenção de nosso corpo, nosso instrumento de
trabalho, porém sujeito à Lei Física. Com nosso
corpo em ordem, devemos, com todo nosso amor, nos dedicarmos à
Lei do Auxílio, engrandecendo nosso espírito. Com isso,
poderemos aliviar o que para nós foi programado na Lei de Causa
e Efeito - nosso carma (*)! A Lei Física nos impõe o
trabalho material, os cuidados com nossa saúde, inclusive visitas
a médicos e laboratórios clínicos, enfim, tudo
quanto se relacione com a nossa vida sob o aspecto matéria.
E deve ser dosada, para que se evitem aspectos negativos de sua grande
estimulação: a vaidade, o orgulho, a ambição,
a luxúria. Vale, para a Lei Física, o que se fala para
a atividade espiritual: ALERTAI!
LEILÃO
O espírito reencarna,
obedecendo a um plano preestabelecido, onde, dentro do respeito ao
livre arbítrio e às necessidades de aliviar seu carma,
se propõe a enfrentar suas dificuldades em sua jornada na Terra.
Seus compromissos, sua missão, tudo é previamente definido
- e aceito. Todavia, como nos relatou Tia Neiva, chega um momento
em que aquele espírito se desvia da rota que foi traçada.
Esquece sua missão, e passa a agir de modo altamente prejudicial
junto àqueles que lhe foram confiados. Fora da conduta doutrinária,
infringindo a Lei Física, sem amor, sem atuar na Lei do Auxílio,
e, o que é mais grave, aumentando seu carma pela geração
de maiores conflitos e reajustes, seu padrão vibratório
afasta seus Mentores e ele cai, cada vez mais fundo, num abismo sombrio.
Então, a Espiritualidade faz o leilão daquele espírito,
isto é, ele é acolhido pelo irmão Inluz que der
o maior lance, em bônus, e passa a escravo de grandes lideres
das Trevas, sendo seu desencarne provocado antes do tempo previsto.
Os bônus entregues em pagamento enfraquecem aquele que o adquiriu
e são usados para resgatar outros espíritos que tenham
cumprido suas penas no Vale das Sombras. Esse é um alerta muito
importante para Adjuntos e Presidentes de Templos do Amanhecer, em
particular, e para o mestrado em geral. Nossos compromissos cármicos
e nossa missão, que nos foi confiada por Pai Seta Branca, devem
merecer toda a nossa atenção, todo nosso cuidado com
a conduta doutrinária, para que não sejamos, por atitudes
impensadas, leiloados no Plano Espiritual. É uma situação
dramática e altamente perigosa para o espírito. O espírito
leiloado recebe sua condenação e, pela força
do Cavaleiro da Lança Negra - Chapanã - é retirado
precocemente de sua encarnação. Conforme o grau de degradação,
o espírito pode nem ser leiloado, mas sim desintegrado - o
que de pior pode acontecer, pois morre em dois planos e, neste caso,
deixa de existir! Um belo exemplo é o de Ditinho, cuja história
consta do SUPLEMENTO I, no final deste trabalho.
LEITO MAGNÉTICO
O trabalho do Leito Magnético
tem sua descrição no Livro de Leis, embora esteja faltando
o Canto Especial que deve ser emitido pela missionária Dharman
Oxinto, devido a seu caráter iniciático. Cabe a esta
falange missionária o trabalho de baliza, isto é, a
condução das ninfas missionárias que são
convocadas pelo 1o. Cavaleiro da Lança Reino Central para emitirem
seus cantos. Devem ser duas as balizas e, caso não haja a possibilidade
de ter a duas, pode ser usada apenas uma. Caso não haja missionária
Dharman Oxinto para fazer o canto e havendo duas balizas, uma vai
fazer o canto e a outra permanece na baliza. Não pode a missionária
fazer o canto e depois ir para baliza. Se houver apenas uma Dharman
Oxinto, não é feito o canto, e sim a baliza. Caso não
haja sequer uma Dharman Oxinto para fazer a baliza, o trabalho não
pode ser realizado, pois nenhuma outra falange missionária
pode substituir a Dharman Oxinto na baliza. Também não
pode a missionária fazer o canto - ou a baliza - e ir servir
como ninfa do Cavaleiro. Esses detalhes são muito importantes
porque o Leito Magnético é um trabalho de elevado poder
desobsessivo e curador, realizado com a presença dos quatro
Cavaleiros - Lança Reino Central, Lança Vermelha, Lança
Rósea e Lança Lilás - que formam gigantesca malha
magnética, como se fosse uma grande cúpula de cristal,
que vai se formando pelas emissões e cantos dos mestres e ninfas,
alcançando, geralmente, limites muito além do Templo.
Necessita muita concentração e disciplina para que as
emissões possam alcançar o mais alto que puderem. Por
isso, deve ser evitada qualquer movimentação de médiuns
que não estejam participando do trabalho no recinto da Mesa
Evangélica, não se fazendo aberturas ou encerramentos
de trabalhos dos médiuns e nem se realizando o trabalho de
Mesa Evangélica. A única movimentação
deve ser a das balizas que conduzem as ninfas.
CANTO ESPECIAL DA MISSIONÁRIA
DHARMAN OXINTO
SALVE DEUS! Ó,
PODEROSO REINO CENTRAL!
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO
DA LANÇA REINO CENTRAL!
EU, NINFA (Sol ou Lua)
DA FALANGE .....,
MISSIONÁRIA DHARMAN
OXINTO, POVO DE ...
NINFA (ADJURAÇÃO,
se for Sol - AJANÃ, se for Lua) .... (nome).....,
VENHO, EM NOME DE SIMIROMBA
NOSSO PAI,
COLOCAR À VOSSA
DISPOSIÇÃO
OS PODERES QUE ME FORAM
CONFIADOS.
Ó, JESUS! AS LINHAS
SE ENTRELAÇAM
PARA A HARMONIZAÇÃO
DESTE TRABALHO
NA FORÇA ABSOLUTA
QUE VEM DE DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO!
SÃO LUZES QUE VÊM
AO NOSSO ALCANCE...
SÃO MANTRAS QUE
SE ASSEMELHAM,
EM NOSSOS CORAÇÕES,
A ESTA DIVINDADE QUE NOS CERCA!
CAVALEIROS DA LANÇA
VERMELHA!
CAVALEIROS DA LANÇA
LILÁS!
CAVALEIROS DA LANÇA
RÓSEA!
CAVALEIROS DE OXOSSE!
OS MEUS RESPEITOS COM
TERNURA...
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO
DA LANÇA REINO CENTRAL!
VERTICAL (se for Lua)
ou PARTO (se for Sol) COM -0-
PORQUE -X- VOS PERTENCE.
SALVE DEUS!
Terminado este canto,
a missionária Dharman Oxinto se vira para o Comandante e diz:
PEÇO LICENÇA
A VOSSA MERCÊ PARA ME RETIRAR. SALVE DEUS!
E retorna a seu lugar,
conduzida pelas balizas.
LEVANTAMENTO DE FORÇAS
Quando for necessário
mudar ou retirar um objeto do interior do Templo, que esteja integrado
no sistema ritualístico, é preciso ter muito cuidado,
pois ali está um ponto de força, alimentado pela energia
que circula no Templo. Assim, após obter a respectiva autorização
de um Trino Presidente, faz-se necessário o levantamento das
forças ali existentes, para mover, retirar ou mudar o objeto.
O mestre deve estar de capa, e, diante do objeto, faz o seguinte termo:
Ó, SIMIROMBA MEU PAI! VENHO CUMPRIR NESTE MEU SACERDÓCIO,
A LEI QUE ME FOI CONFIADA. SOU EU (faz a emissão). SIM, MEU
PAI, EU, O TEU SÉTIMO DESSE PRIMEIRO PLANO, QUE NA PRESENÇA
DO REINO CENTRAL E COM A TUA DIVINA PERMISSÃO, VENHO LEVANTAR
AS FORÇAS DESTE LOCAL. NESTE INSTANTE, PEÇO O TESTEMUNHO
DO REINO CENTRAL, PARA QUE NÃO HAJA PREJUÍZO DAS FORÇAS
FÍSICAS, NEM DESRESPEITO DE NOSSA IMAGEM PELO QUE RETRATA,
FÍSICO E ETÉRICO. EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,
ENTREGO O QUE ME É DE DIREITO NESTE SACERDÓCIO. SALVE
DEUS!
LIBERTAÇÃO
Liberto, palavra de origem
romana, significa aquele que se livrou de uma escravidão pela
vontade de seu dono. Através do tempo, adquiriu o sentido,
entre outros, de quem se livra de algum compromisso ou carga, através
da quitação de seu débito. É o que temos
na Doutrina, com o trabalho de Prisão (*), em que o mestre
ou a ninfa obtém os bônus (*) que irão beneficiar
aquela sua vítima do passado que, mergulhada no ódio,
na vingança e nos rancores, se tornou um obsessor. No Aramê
e no Julgamento, as forças cruzadas do trabalho e a emanação
luminosa dos bônus colhidos com amor, tolerância e humildade
fazem a impregnação do obsessor, contido na rede magnética,
fazendo com que vá retomando sua consciência e vendo
o quanto se prejudicou, cego pelo desejo de se vingar. Com a ajuda
da Espiritualidade de Luz, presente nos trabalhos, o obsessor desperta
para a realidade, abre sua mente e seu coração, e desperta
sua consciência. Coroando o trabalho, ocorre a libertação
do obsessor e de sua vítima. O obsessor deixa de existir, surgindo
em seu lugar apenas um espírito sofrido, que retoma sua jornada,
sendo levado ao atendimento nos planos superiores e deixando sua vítima
livre da sua triste influência. Essa dupla libertação
exige a perfeita conduta do mestre ou da ninfa durante o período
de Prisão. Mas é preciso termos em conta que, em diversas
situações, mesmo não estando como prisioneiros
no plano físico, conseguimos uma libertação através
da nossa dedicação na Lei do Auxílio, nos nossos
trabalhos, que se reflete no plano espiritual e é aproveitada
por nossos Mentores para ajudar um espírito que buscava sua
vingança em nós. Por isso, devemos nos dedicar à
Doutrina com muito amor e intensidade de sentimentos, porque não
sabemos quando temos uma vítima do passado colocada ao nosso
lado para que ela possa receber os eflúvios de nosso trabalho
e renascer para a Luz. Conforme consta no Livro de Leis, dispomos
de três trabalhos específicos para a libertação:
Julgamento, Aramê e Libertação Especial, todos
três bem detalhados para sua execução.
· “O trabalho
de Aramê, o Julgamento ou mesmo nas demais formas de libertação,
a exemplo de todos os nossos trabalhos, exigem de nós concentração,
respeito e muita harmonia.” (Tia Neiva, s/d)
LIBERTAÇÃO
ESPECIAL
Em casos de extrema necessidade
– doença, viagem obrigatória ou outro qualquer
impedimento grave que impeça a continuidade de sua jornada
missionária -, o mestre ou a ninfa que estiver no trabalho
de Prisão pode ser libertado sem passar pelo Julgamento ou
pelo Aramê, conforme ritual descrito no Livro de Leis. Diante
da Pira, o médium prisioneiro se posiciona, tendo o seu Livro
de Bônus nas mãos, tendo à sua direita uma Yuricy
Sol de indumentária, colocando-se o mestre Aganaro às
suas costas, com um copo de água fluidificada que vai sendo
jogada, em pequenos respingos, na cabeça do médium,
enquanto o mestre Adjunto ou Presidente faz uma breve invocação,
seguida de um Pai Nosso, findo o qual emite, lentamente, sendo repetido
pelo médium que vai se libertar:
VENHO, NESTE INSTANTE,
DEPOSITAR MEUS BÔNUS PARA A MINHA LIBERTAÇÃO E
A DAS MINHAS VÍTIMAS DO PASSADO. QUE MINHAS VÍTIMAS
POSSAM SE LIBERTAR DO ÓDIO E DA VINGANÇA, E SEGUIREM
O CAMINHO DE SUA EVOLUÇÃO. PEÇO AO CAVALEIRO
(se for mestre) ou À GUIA MISSIONÁRIA (se for ninfa)
QUE ME REGE E À GUIA MISSIONÁRIA ARAGANA A ASSISTÊNCIA
E A PROTEÇÃO PARA ESTA LIBERTAÇÃO, EM
CRISTO JESUS. SALVE DEUS!
Em seguida, o mestre (ou
a ninfa) entrega a ataca (ou o Exê e o Sudaro) ao Arcano ou
ao Presidente e está processada a Libertação
Especial.
LINHA MATER
· “A Cabala
a que deram o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu.
Desconhecida, com a volta, em 1700, de Pai Zé Pedro e Pai João,
perdeu o seu real significado, agora chamada LINHA MATER. Desde a
chegada de Cisman de Ireshin, quando tudo foi ocultado, somente as
raças africanas, por seus sacerdotes, guardaram sua origem
e seus valores, até que se formou a grande BARREIRA para individualizar
o Apará na força de Olorum e o Doutrinador na força
de Tapir, força predominante no Reino Central. (...) Temos
que patentear os conceitos africanos porque, para seguir as Linhas
honestamente, é preciso conhecer, fundamentalmente. as Linhas
da Ciência do Amanhecer.” (Tia Neiva, 7.9.77) (Veja: SIMIROMBA)
LINHA DE PASSE DA VOZINHA
MARILU
Executada no trabalho
do Pequeno Pajé, a Linha de Passes da Vozinha Marilu se realiza
aos domingos, onde as crianças e adolescentes são atendidos,
e encaminhados, posteriormente, para o café da manhã,
no refeitório. Com a coordenação do Trino Regente
Triada TUMARÃ, foi estabelecido um regimento, em 25/11/2000:
1) O trabalho da Linha de Passes da Vozinha Marilu tem o comando de
três Centuriões constantes da relação anexa,
tendo, como missão específica: 1º Comandante: a
Abertura da Linha de Passes; 2º Comandante: a Prece das Crianças
no Refeitório e auxílio ao 1º Comandante na manutenção
do trabalho, especialmente para evitar o passe em adultos que não
estejam acompanhando crianças; e 3º Comandante: organização
da fila de pacientes e orientação àqueles que
estão com crianças de colo ou com problemas físicos,
em sintonia com a Recepção, bem como verificar o fechamento
dos portões e a entrada de médiuns para o trabalho,
obedecendo aos horários estabelecidos, resolvendo os casos
de retardatários que vêm de longe e se atrasam. Às
7h45 os Comandantes escalados deverão estar presentes, verificando
a presença das Samaritanas e do Mestre Sacramento, que fornece
o sal e o perfume e se encarrega da defumação. Tudo
em ordem, os médiuns vão entrando, se anodizando e ocupando
as posições nos bancos, devendo os Comandantes cuidarem
para que se sentem de modo a permitir a melhor ocupação
dos espaços. O Coordenador faz uma harmonização
e pede que os Doutrinadores façam a ionização
de seus aparelhos. Em seguida, faz sua emissão e canto. Logo
após, o 1º Comandante faz a Chave de Abertura do trabalho,
finalizando com o convite para a presença dos Pretos Velhos.
Depois da abertura, qualquer mestre ou ninfa, desde que uniformizado,
pode fazer sua emissão e canto ao lado do Comandante. Caso
haja, no momento da abertura, outro Trino Triada ou Arcano Veterano,
eles fazem a emissão e o canto logo após o Coordenador.
Quando um Arcano estiver no comando, será feita uma Contagem
no encerramento. Caso se faça necessária uma Contagem,
o Comandante – desde que não seja Arcano - deverá
convidar um Arcano ou um Trino para sua realização.
2) Mestres e ninfas, desde que emplacados, podem trabalhar na Linha
de Passes da Vozinha Marilu. A ninfa, com qualquer uniforme –
Jaguar, Branquinho, Escrava, Ninfa Lua, Ninfa Sol, Missionária
ou Prisioneira. A entrada dos pares, para o trabalho, é permitida
até às 9h15, uma vez que o encerramento da Linha de
Passes é feito às 9h45. As Samaritanas não podem
estar com a indumentária de Prisioneira para a realização
de seu trabalho na Linha de Passes. 3) A Linha de Passes se destina
exclusivamente às crianças e adolescentes, até
18 anos, não sendo permitido o trabalho de comunicação
com adultos, exceto nos casos em que a Entidade necessitar transmitir
instruções ao acompanhante do menor, sendo para isso
pedida a autorização do 1º Comandante. 4) Os mestres
Doutrinadores são os responsáveis por seus respectivos
Aparás e devem evitar o atendimento aos adultos. 5) Os mestres
da Recepção devem fechar o portão às 9h15,
só permitindo a entrada de portadores de crachá do Projeto
Casa Grande ou de pessoas autorizadas pelos Comandantes. 6) O Recepcionista
que fica na entrada da Linha de Passes deve controlar, em harmonia
com os Comandantes, o fluxo de pacientes, evitando tumultos e, especialmente,
a entrada de adultos desacompanhados de criança, exceto para
gestantes e exceções autorizadas pelo 1º Comandante.
Também deve orientar a mestres e ninfas que chegam aponas para
aguardarem, fora do salão, a chegada de seu par, evitando acúmulos
no recinto. 7) Cada criança deve receber apenas um passe, exceto
quando a Entidade recomendar que passe em outras. Caso a Entidade
solicite algum trabalho com o adulto que acompanha a criança,
o Doutrinador deve chamar um dos Comandantes para solucionar a questão.
Também não devem nem Comandantes e nem o Doutrinador
intervir na forma como se realiza o passe nas crianças, uma
vez que está consciente da presença de uma Entidade
de Luz ali incorporada (segurar e levantar bebês pelas pernas,
abraçar crianças, etc.). 8) Quando houver troca dos
mestres escalados, sob qualquer pretexto, serão feitas sob
a responsabilidade dos que a realizarem, só sendo permitidas
com mestres que constem da escala anexa. 9) Qualquer problema ou situação
imprevista deverá ser apresentada prontamente a um dos Comandantes,
sendo que as que exigirem maior nível de decisão deverão
ser levadas para apreciação da Coordenação
da Linha de Passes da Vozinha Marilu ou à Administração
do Projeto Casa Grande de Tia Neiva.
LIVRE ARBÍTRIO
O Homem estabelece suas
próprias condições de Vida tendo como base a
noção de liberdade, exercida através do livre
arbítrio, que é a verdadeira coordenação
do espírito subordinado à individualidade. O espírito,
encarnado ou desencarnado, emite raios de vibração,
exteriorizando a energia de que é portador, superior ou inferior,
conforme a formação que adquire pelo seu livre arbítrio,
que preside todos os seus atos. Existe toda uma programação
cuidadosamente feita com a anuência do espírito que vai
reencarnar. Todavia, após o reencarne, em sua jornada aquele
espírito se recusa a aceitar as condições às
quais ele mesmo se propôs e foge do cumprimento de seu programa.
Essa fuga provoca angústias, sofrimento e infelicidade, transferindo
suas provações e reajustes para uma futura reencarnação.
Isso torna o Homem irrealizado e infeliz. O livre arbítrio
é a vontade exercida em toda a sua plenitude. Não pode
o médium deixar se levar por seus instintos e pela sua vontade,
sem atentar para suas metas cármicas e para uma correta conduta
doutrinária, sob risco de morrer em dois planos. A Espiritualidade
respeita o livre arbítrio, e os Mentores sofrem ao ver um filho
se perdendo nas escuras veredas da Vida, mas nada podem fazer. Mesmo
após o desencarne, o espírito se conduz pela vibração
que construiu com seu livre arbítrio. É uma constante
luta que travamos em nosso cérebro com nossas idéias
e pensamentos, julgamentos e decisões, que resultam em nosso
padrão vibratório, no que estamos sendo em nossa jornada.
Temos que usar nossa percepção e saber diferenciar os
estímulos oriundos dos planos físico, psíquico
e espiritual, ouvindo cuidadosamente nossa consciência - a voz
do espírito - para nos mantermos em nossa caminhada dentro
do que concordamos em enfrentar com a finalidade de vencer mais essa
provação, numa oportunidade arduamente conquistada.
Uma certeza do que queremos, do que pretendemos, nascida no íntimo
de nosso ser, nos ajuda em nosso livre arbítrio. Um cuidado
especial deve se ter com o sentimento de culpa, que carregamos em
nosso interior desde a mais tenra idade, como consequência de
nossa educação, moral e religiosa, dada por nossos pais,
dentro de um quadro de artificialidade social porque sujeita a rótulos
e julgamentos momentâneos da sociedade onde nascemos. Dogmas
religiosos, falsos conceitos do que é certo ou é errado,
a idéia de ver pecado em tudo que nos dá prazer, a intensa
competição com os irmãos, com os filhos dos conhecidos,
nas áreas de esportes e no resultado das aulas, no desenvolvimento
físico, enfim, uma intensa rede procura tolher nossas mentes
e nossos movimentos, prejudicando nossa visão interior e a
percepção do mundo real que temos diante de nós.
Na verdade, o que temos que aprender é que não temos
a obrigação de ser isso ou aquilo - mas, sim, de apenas
ser o que somos! Quando viemos para esta vida, recebemos tudo o que
era necessário para cumprirmos nossa missão. Ao ingressarmos
na Doutrina do Amanhecer, descobrimos que nosso Divino e Amado Mestre
Jesus nos ensina, somente, a conhecermos o que já temos, o
que já somos e o que carregamos conosco. Na Doutrina, acordamos
para a verdade, sabemos que temos que caminhar para dentro de nós
mesmos, tentar retomar o verdadeiro sentido da nossa existência,
manipulando a energia e as forças fantásticas que nos
são reveladas e transmitidas, temos instruções
e leis a serem cumpridas, independentemente do livre arbítrio.
Para se entender isso, damos um exemplo: quem quiser ir de carro de
Brasília para São Paulo tem muitas escolhas, pode usar
seu livre arbítrio e ir por Goiânia ou por Catalão,
ou até mesmo por Belo Horizonte. Mas, se usar o livre arbítrio
aloucadamente, pode pegar a estrada para a Bahia ou para Mato Grosso,
e vai ser muito complicado chegar a São Paulo. Por aí
vemos que nosso livre arbítrio deve ser colocado dentro de
parâmetros seguros e definidos, objetivando cumprir a meta que
desejamos. Se conseguirmos manter nossa mente firme e livre de preconceitos
e julgamentos teremos melhores condições de exercer
o livre arbítrio, isto é, nossa escolha por onde iremos
caminhar. São Francisco de Assis nos legou grandes ensinamentos,
entre eles: “Senhor, dai-me forças para aceitar as coisas
que não podem ser mudadas; dai-me amor para mudar as coisas
que devem ser mudadas; e dai-me sabedoria para distinguir umas das
outras!” Essa, na verdade, é segura orientação
para nosso livre arbítrio, conduzindo-nos através da
Vida sem gerar conflitos e nos ensinando a ser úteis. Não
temos ilusões de que podemos ter atos ou ações
independentes de nossa vontade, pois tudo está dentro de nós.
Todos os nossos pensamentos e nossas ações têm
fatores determinantes - conscientes ou subconscientes. Por isso, ao
agir, o Homem exerce o seu livre arbítrio com consciência
difusa da sua responsabilidade, com a convicção de que
sua vida está em suas mãos, movido pelos seus desejos
íntimos, suas ambições, seus motivos pessoais.
Na Doutrina do Amanhecer aprendemos a direcionar nosso livre arbítrio,
disciplinando-o em função de um desejo real de melhorarmos
a nós mesmos, aplicando-nos na Lei do Auxílio, aliviando
nosso carma e sabendo criar uma real harmonia e sintonia com os Planos
Espirituais. Para isso, temos que aprender algumas técnicas:
a) adotar uma posição positiva conosco mesmos, reconhecendo
que podemos melhorar nossas condições físicas,
emocionais e mentais; b) selecionar nossa força criadora, gerando
uma escala de prioridades - o que seja mais e o que seja menos importante
para nós realizarmos; c) buscar melhorar nosso comportamento
em relação a nós mesmos e aos outros; d) procurar
ouvir nossa voz interior - nossa consciência -, com maior clareza
e aprender a obedecê-la; e) vencer a inércia, a rotina
e a displicência nas palavras, nos gestos e nos pensamentos;
e f) aplicar nosso amor, nossos conhecimentos e nossas forças
a todos os momentos, dentro da correta conduta doutrinária.
LIVRO DE LEIS
Em abril de 1999 foi lançada
a nova edição do Livro de Leis e Chaves Ritualísticas,
a que chamamos simplesmente Livro de Leis, que, segundo o Trino Arakem,
é a forma definitiva, não sendo permitida qualquer alteração,
devendo ser cumprido fielmente pelos médiuns e, principalmente,
pelos Comandantes dos trabalhos e Sandays. O Trino Arakem assegurou
que tudo o que ali está deverá ser feito, e o que não
está não deve ser feito. Apenas será complementado
pelas Leis que ali não constaram, como, por exemplo, o Casamento
e o Batizado. Nestas nossas Observações procuramos tão
somente detalhar e complementar as instruções, sem qualquer
idéia de alterar ou modificar o que consta no Livro de Leis,
que está acima de quaisquer críticas ou interpretações,
e deve ser observado por todos os mestres e ninfas, independentemente
de sua posição hierárquica na Doutrina.
LUA
A Lua não é
somente um simples satélite de nosso planeta. Ela é
o polo negativo das forças magnéticas que agem na Terra,
enquanto o Sol é o positivo. São verdadeiras usinas
de forças, que mantêm a vida na Terra, ao mesmo tempo
em que regulam o equilíbrio magnético que representa
todo o campo de forças do planeta. Porque trabalham sob sua
regência, os médiuns de incorporação são
chamados de Mestres e Ninfas Lua. Tiãozinho explicou à
Tia Neiva que a Lua tem funções de grande importância,
que estão em pleno funcionamento, muito além do conhecimento
do Homem; na Lua existem seres lunares, espíritos ocupando
corpos de acordo com as condições locais, tendo como
principal função o controle das gigantescas usinas em
seu interior, e que são desintegrados ao simples contato com
um ser humano. Daí o perigo que oferecem as viagens à
Lua.
· “Aqui fizemos
uma Lei e, nela, nos complicamos muito. E, por ela, tentamos afirmar
aos olhos dos outros o que, na realidade, não sentimos. A Sociedade
nos ensina tudo o que é bom e honesto, porém a maioria
não entende a mensagem e começa a pesar o ouro e a prata
na balança. E vão abandonando os seus fornecedores,
que são o Sol e a Lua, a força energética que
nos anodiza e que nos dá a fortaleza para bem assumir nossos
destinos cármicos; e desenvolve o poder que está oculto
em nós mesmos. Sim, filho! Se existe um Sol Interior em nós
mesmos, que nos anodiza, colorindo nossos pensamentos, é importante
saber que, adquirindo o ouro e a prata que não pesa na balança,
adquirimos tudo o que realmente precisamos. Inclusive, saber que a
Lua representa a prata e o Sol o ouro. A Lua busca no neutrôm
as impregnações cármicas e, de conformidade,
o seu Sol Interior as vai separando, para que na força centrífuga
as afaste, para o seu bem, onde sempre são formadas estas impregnações,
doenças, até mesmo obsessões.” (Tia Neiva,
3.7.78)
LUVAS
As luvas protegem as mãos
da ninfa, deixando livres os chakras de suas palmas, concentrando
energias de modo que, como acontece com a capa, possam ficar ali armazenadas,
sendo usadas, ocasionalmente, quando necessário, pela espiritualidade,
como no caso da Indução, em que as ninfas Sol e Lua
aplicam passes magnéticos nos pacientes. A ninfa deverá
usar obrigatoriamente luvas e pente quando usar capa forrada, o que
só é permitido após ser consagrada Centuriã.