RACIOCÍNIO

 

O raciocínio é o mecanismo analítico da mente, pelo qual se faz o encadeamento ou a coordenação lógica de dois ou mais juízos, que leva à formação do todo, de uma conclusão. É uma das principais funções da energia mental (*), porque examina tudo o que a consciência apreende e vai permitir que o Eu selecione o que deve permanecer ou ser rejeitado. A Lógica clássica o define como a 3a. operação elementar do espírito, porque pressupõe a idéia e o juízo. Pelo raciocínio se colocam em ordem as informações que a psiquê recebe, de acordo com o objetivo que se pretende alcançar, porém sempre visando à descoberta e demonstração da verdade. A expressão material do raciocínio é o argumento. É a utilização do conhecido para o conhecimento do desconhecido, segundo Tomás de Aquino. Obedece a uma colocação sucessiva de momentos, onde há um antes e um depois - as premissas e as conclusões - onde o conseqüente sempre vem após o antecedente, pois dele deriva pela necessária implicação, exprimindo, na maioria dos casos de forma imperfeita, o caráter fragmentário e analítico da inteligência, por estar limitado às condições físicas. Baseado na própria bagagem transcendental, o raciocínio parte do universal para o particular e tende a passar de uma consideração de fatos particulares à formulação de conceitos gerais. O instrumento básico do raciocínio é a inteligência, capacidade do indivíduo de se aprofundar no exame de tudo que a sua consciência percebe. Assim, raciocínio e inteligência são fatores de verificação de nossa mente, sendo o pensamento a forma de expressão. Raciocinar é aglutinar idéias - impulsos, sensações, imagens, etc., constituindo-se na parte mais ativa da energia mental.

 

RADAR

 

1. RADAR DO TEMPLO: O Radar é o Nicho do Trino, isto é, um Santuário, um Oráculo, onde ficam os Presidentes dos Trabalhos Oficiais e os Comandantes dos Retiros. Pelo Radar flui a força harmonizadora resultante de todas as forças em ação no Templo, fazendo com que os trabalhos ali possam se desenvolver normalmente, sem vacilos ou incidentes, filtrando forças negativas ou esparsas, orientando médiuns e pacientes, enfim, atendendo a tudo o que se fizer necessário para a correta condução dos trabalhos e Sandays, inclusive procurando obedecer os horários previstos para suas realizações. O Radar é privativo dos Mestres Adjuração. É absolutamente proibido ali depositar objetos ou manter conversas em suas proximidades, perturbando a concentração dos que estão em seu trabalho, principalmente conversas com os que estão sentados no Radar.

 

2. RADAR: Emblema do médium consagrado Centurião.

 

RAINHA DE SABAH

 

Espírito de alta hierarquia, a Rainha de Sabah conduz seu trabalho no Umbral, atendendo aos espíritos que foram perturbados em suas encarnações e não souberam como encontrar o Caminho de Jesus, deixando-se levar pelos desesperos e pelas dores, ficando em triste situação após o desencarne. A Rainha de Sabah, juntamente com sua Falange de Guias Missionárias e Cavaleiros de Oxosse, os assiste e os conduz às enfermarias e aos albergues. A invocação da força da Rainha de Sabah é muito poderosa e desobsessiva.

 

 

PRECE DE SABAH

 

EU ESTOU RODEADO PELO SER PURO,

E NO ESPÍRITO SANTO DA VIDA, AMOR E SABEDORIA!

EU CONHEÇO A TUA PRESENÇA E PODER, OH ABENÇOADO ESPÍRITO!

A TUA DIVINA SABEDORIA AUMENTA SEMPRE A MINHA FÉ NA VIDA

E NA TUA PERFEITA LEI! EU SOU NASCIDO DE DEUS, PURO DOS PUROS,

E SENDO FEITO À TUA IMAGEM E SEMELHANÇA, SOU PURO.

A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA

E COM ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE!

O CONHECIMENTO DE QUE TUDO É BOM ME LIBERTOU DO MAL!

EU SOU SÁBIO, POIS EXPRESSO A SABEDORIA DA MENTE

E TENHO CONHECIMENTO DE TODAS AS COISAS...

POR ISSO EU VIVO MEU DIREITO NA DIVINA LUZ, VIDA E LIBERDADE,

COM TODA A SABEDORIA, HUMILDADE, AMOR E PUREZA...

SOU ILUMINADO NAS MINHAS FORÇAS E VOU AUMENTANDO FORÇAS,

VIDA, AMOR E SABEDORIA... CORAGEM, LIBERDADE E CARIDADE...

A MISSÃO QUE DO MEU PAI ME FOI CONFIADA!

EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO! SALVE DEUS!

 

RAIO

 

VEJA: RAIZ

 

RAIZ

 

Raio ou Raiz é algo como um estado de acomodação de forças em movimento de destaque. Se formam pelos Grandes Iniciados, na Terra, e, com nosso trabalho, estamos homogeneizando a Raiz do Amanhecer. Cada raio ou raiz tem seu próprio conceito, porque atrai sempre a mesma origem, formando uma contagem. O Raio é uma energia bem caracterizada, emanada de um Oráculo ou de uma Cabala, com força determinada e especial para cada tipo de trabalho. Não existe Raio melhor ou maior, mas, apenas, diferenciação em suas aplicações, em sua utilização. Podem agir isoladamente ou em conjunto. Não há condições de um médium saber quais ou o quanto de força está recebendo. Isso depende de muitos fatores. Porém, com padrão vibratório elevado, em sintonia e dentro de correta conduta doutrinária, pode ficar certo de que estará recebendo o máximo de energia que seu plexo pode suportar, para se realizar em nossa Corrente. A raiz que nos rege, nesta Era, é o Raio de Araken, Terceiro Sétimo de Xangô, projetado do Oráculo de Ariano (veja: Simiromba). Há cerca de trinta dois mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos missionários originários de Capela Estavam plenos de Deus e da Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres. Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram necessidade de criar corpos intermediários - as almas. Os Capelinos (*) vieram em chalanas, desembarcando em sete pontos do nosso planeta – nos Himalaias (região atual do Tibet); na Mesopotâmia (atual Iraque); nos Hiperbóreos (atual região ártica, incluindo a Groenlândia e o Alasca), na Atlântida (atualmente submersa pelo oceano Atlântico); na Egea (civilização que foi submersa na região do mar Mediterrâneo, dando origem às ilhas gregas do mar Egeu); no Planalto Central Africano (entre o lago Vitória e nascentes do rio Congo, no Zimbabwe); e na cordilheira dos Andes (na faixa oriental da América do Sul, atuais Peru, Bolívia e Colômbia), onde foram formados portais de integração com forças cósmicas e extracósmicas, constituindo-se em raízes. Nestes pontos – as sete raízes - os Capelinos foram padronizando a exploração das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas pelas geradas por usinas lunares. Cada uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações na crosta terrestre e dispondo de aparelhos específicos para os trabalhos. Com as quedas sofridas por estes espíritos Capelinos, as raízes foram sendo perdidas pelo Homem, permanecendo em contínuo funcionamento a dos Himalaias. Tia Neiva, missionária que foi incumbida da renovação dos espíritos Capelinos na Terra, através do estabelecimento da Doutrina do Amanhecer, com base em duas raízes – a dos Himalaias e a Andina - teve, também, que reavivar as forças adormecidas das outras cinco, preparando a humanidade para o III Milênio. Isso foi obtido no 1º de Maio de 1980, quando a Grande Consagração reuniu as sete raízes, propiciando ao Jaguar a sua verdadeira condição de trabalhador da última hora. No Anexo V – Transcendentalidade da Doutrina do Amanhecer – poderão ser vistos alguns detalhes das Sete Raízes.

 

· “Oxosse, nosso Guarda, nosso Guia, Primeira Raiz protetora nativa desta tribo espartana, raiz esta que influencia no misticismo da alma - microplexo - dando esta faculdade de desenvolver o nosso Sol Interior.” (Tia Neiva, 1-9-77)

· “Estamos a remover séculos, em busca das raízes que deixamos. Voltamos para evoluir o mundo que ferimos quando nos afastamos de Deus, naquela noite triste de luar, quando a dura experiência nos arrancou do mais alto castelo de força, baseada no imenso poder químico, que transformava a água em pedra, e que nos fez esquecer que, átomo por átomo, fomos por Deus constituídos...” (Tia Neiva, 7-9-77)

· “Veleda era um Jaguar, espírito nobre que, com seus olhos, dominava as mentes e via quadros do passado, do presente e do futuro. Pitonisa dos Germânicos, suas profecias eram sagradas e não sofria qualquer forma de pressão entre o seu povo. Foi chamada a Roma, onde sua fama tinha chegado, para ver o quadro do imperador Vespasiano. Quando chegou a Roma, não conteve seu desprezo pela via que levavam. Naquela época, a cidade atingia o apogeu de sua vida de devassidão e orgias. Conduzida até o imperador, Veleda previu a invasão dos Vikings, guerreiros mascarados que, vindos do Norte, iriam destroçar os romanos e liquidar a cidade. Cheio de ira, Vespasiano mandou prendê-la. Veleda era uma feiticeira - dizia ele - e não havia lugar para ela em Roma. Decidiu que a morte seria o castigo para quem ousava dizer que Roma teria um fim! Vespasiano mandou conduzi-la à praça pública onde, exposta ao povo, seria julgada pelo crime de prever o fim de Roma. Junto a uma cruz, Veleda recebeu com carinho e amor aqueles que a seguiam, que a entendiam como espírito superior que era, e, já sabendo o destino que a aguardava, despediu-se de seus guerreiros e de suas tropas. Conduzida por centuriões romanos, foi amarrada a uma biga, sendo esquartejada pelos cavalos a galope. Agora, no Primeiro de Maio de 1980, revivemos os últimos momentos de Veleda, e penetramos no nosso Quinto, porque Veleda era uma conjunção de cinco raízes e representava uma força viva.” (Tia Neiva, 1.5.80)

 

RAMA 2000

 

A partir de janeiro/2000, ficou estabelecido que somente seriam consagrados como Rama 2000 os mestres indicados pelos Trinos Presidentes Triada.

 

JURAMENTO DA CONSAGRAÇÃO DOS RAMA 2000:

 

Jesus! Venho nesta bendita hora, compungido, receber o alimento do meu Sol Interior, que me harmoniza e me ioniza nesta jornada, fazendo-me Jaguar entre o Céu e a Terra, iluminando-me para o que é bom e o que não é. Nesta Consagração, a força do movimento esotérico me faz viver em Deus Pai Todo Poderoso! Oh, Jesus, quero a paz interior do meu espírito! Vivo no físico e não posso parar. Conservo a Tua mensagem quando nos dissestes: “A mil chegarás; de dois mil não passarás!” Hoje, recebo esta força básica em que fizestes esta Cruz de Ansanta, das minhas heranças transcendentais, e colocastes essa perfeição na harmonia do meu plexo físico, fazendo-me encontrar comigo mesmo. Estou na vida de Deus, vivendo Nossa Senhora. Aqui ficará o meu crepúsculo e partilharei o meu rincão e o meu amor incondicional. Dá-me força, Jesus, para que eu possa romper esta triste desarmonia dos que não Te conhecem! Sinto-me Jaguar da última hora. Enfrentarei povos e mundos designados ao Cavaleiro Verde, ao Cavaleiro Especial. Salve Deus! (Tia Neiva, 4-2-85)

 

RANDY

 

O Randy é um trabalho de grande efeito curador, tanto físico como etérico, e que exige grande concentração e perfeita conduta de seus componentes. Koatay 108 nos contou que, certa vez, estava no alpendre da Casa Grande quando viu uma grande energia curadora passar e chegar até uma senhora que estava na Rodoviária do Vale, envolvendo-a e praticamente curando um mal do qual aquela pessoa não tinha ainda sentido qualquer sintoma. Essa onda luminosa vinha de um Randy que estava sendo realizado. Em outra oportunidade, conduzi um visitante que, pela primeira vez, estava percorrendo nosso Templo. Era um médium vidente, Kardecista, meu colega em nosso trabalho material. Ele parou maravilhado diante do Randy, e afirmou que estava vendo a paciente, que estava deitada na cama, sendo operada, em sua região abdominal, por uma grande equipe de Médicos do Espaço. O trabalho do Randy está no Livro de Leis.

 

RAZÃO

 

A razão é o conjunto de fatores que levam o Homem à escolha do caminho certo, em sua jornada, resultado da elaboração equilibrada de seu intelecto (*), de sua inteligência (*) e de sua energia mental (*), constituindo-se na diferença entre o Homem e os três reinos da Natureza, pois se relaciona diretamente com dois mecanismos da mente - equilíbrio e consciência, controlando ações e reações e se sobrepondo aos instintos. A razão direciona o raciocínio e abre as perspectivas para a verdadeira aplicação do livre arbítrio, permitindo que o espírito encarnado tome suas decisões e se posicione corretamente na sua caminhada, em seu lar, na sociedade em que vive e, especialmente, em qualquer doutrina ou seita que abrace, aprendendo a perceber a natureza boa ou má das coisas e dos seres, sabendo fazer uma idéia, o melhor possível, de tudo e de todos, independentemente de sua vontade e de seu gosto, guiando-se somente pelo real e pela verdade. Muito ouvimos Tia Neiva e Pai Seta Branca nos alertando para o fato de que “a lei física que nos conduz à Razão é a mesma que nos conduz a Deus!”

 

· “É claro que teríamos de ser como somos, preparados, seres angelicais, perfeitos, divinos! O fundamental é saber assimilar, sempre, a força que temos. Quando a razão te falar, não siga de imediato. Presta bem atenção nas causas ou projetos. Enquanto não sentires perfeito ao teu redor, considerando que a razão que te guia é a mesma que te condena, procura te conheceres bem, para saberes se estás só. Muitas vezes os nossos impulsos são tirados pela nossa razão. Não somos suficientemente preparados e tudo que expomos terá que ser cuidadosamente examinado por nós mesmos.” (Tia Neiva, 28.6.77)

· “Vamos, hoje, individualizar nossa posição na Terra, esclarecendo-nos de tudo que nos faz sofrer. Esta minha mensagem precisa ser ouvida na individualidade, sem o turbilhão da tarefa de cada dia, porque a paisagem que nos cerca, muitas vezes, nos envolve, desperdiçando energias, pois o espírito, na Terra, está sempre indeciso entre as solicitações de duas potências: o sentimento e a razão! Para terminar esse conflito é preciso que a Luz se faça em nós. Sabemos que a alma se revela por seus pensamentos e também pelos seus atos. Porém, nem por isso devemos nos escravizar. Jesus nos coloca como discípulos ao alcance dos mestres!” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 3, de 25-9-77)

· “Faz-se preciso a maior concentração da alma sobre si mesma, a mais profunda introspeção, fazendo agir a percepção, nessa busca para encontrar os fatos, agindo à luz da razão em todos os campos psíquicos...” (Tia Neiva, 9.2.80)

 

REAJUSTE

 

O reajuste é fator pelo qual o Homem se torna a ajustar, a harmonizar, a acertar as faltas cometidas em existências anteriores, tanto com seu próprio espírito como com outros, encarnados e desencarnados, buscando sua libertação e, consequentemente, sua promoção a planos superiores após seu desencarne. Em seu caminho para voltar às origens, o Homem reencarna dentro de um plano de trabalho elaborado em conjunto com seus Mentores, em que são previstas dificuldades, em graus variáveis, visando sua evolução. Cumprir ou não esse plano depende do livre arbítrio daquele espírito e o resultado positivo ou negativo de uma encarnação tem como ponto crítico o reajuste. A aceitação das condições físicas e sociais em que nascemos: se somos bonitos ou feios, perfeitos ou com alguma deficiência, pobres ou ricos, alegres ou tristes, enfim, conviver com situações pessoais é o ponto mais difícil do reajuste. Pai, mãe, irmãos, uma família em que escolhemos nascer pela real necessidade de ajustarmos débitos contraídos no passado acrescentam mais uma dose em nosso cálice, que vai se alterando com o correr dos anos, em nossa jornada. Casamento, filhos, problemas familiares e sociais nos envolvem em reajustes - débitos e créditos de outras vidas, e de nossas ações e reações vai depender nosso mérito e o sucesso de nossa encarnação. Na realidade, temos nos reajustes o principal objetivo de nossas encarnações, pois só reajustando com nossas vítimas do passado podemos chegar ã perfeição e, no Sermão da Montanha, segundo Mateus (V, 17 e 18), já o Divino e Amado Mestre Jesus anunciava: “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas! Não vim destruí-los, mas dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo: enquanto não passarem o Céu e a Terra, não passará da Lei um só i ou til sem que tudo esteja perfeito!” Nossos cobradores não entendem a mensagem crística, e vivem a Lei Mosaica, do “olho por olho, dente por dente”, e estão com toda liberdade de ação. São colocados ao nosso lado para que possam cobrar, centil por centil, aquilo de que se acham credores. Cabe a nós, através do desenvolvimento da mediunidade e o uso dela, com amor, tolerância e humildade, no trabalho da Lei do Auxílio, proporcionar condições de atingir nossos cobradores, arrefecendo seu ódio, seus desejos de vingança, tanto no plano físico como no plano espiritual. Muitas coisas desagradáveis nos acontecem, porque os cobradores estão no uso de seu livre arbítrio, mas são contidas, em sua intensidade, se tivermos merecimento, pela Espiritualidade Maior, que aplica diversos fenômenos magnéticos que levam o cobrador a uma falsa sensação de ter conseguido seu intento. E o reajuste se faz, pelo nosso trabalho e pelo nosso amor. A Doutrina do Amanhecer nos ajuda substancialmente em nossas metas cármicas, pois nos fornece condições para os reajustes nos planos espirituais, através do trabalho na Lei do Auxílio, da Prisão e de todos os fenômenos decorrentes de uma correta conduta doutrinária, bem como nos dá harmonia e conhecimentos para lidar com nossos cobradores encarnados, propiciando reajustes que, fora de uma doutrina, seriam impossíveis de obter. Mesmo desenvolvidos na Doutrina, independentemente de nossas consagrações, temos que cumprir nosso carma e lutar por nossos reajustes. Enquanto houver uma conta, por menor que seja, para ser acertada, não poderemos partir para nossas origens e teremos que voltar, reencarnar, para cumprir este reajuste.

 

· “Tendo completado seu tempo na Terra, uma nobre família voltou aos planos espirituais. Houve muitas festas em comemoração por tão rica passagem. Quando nos referimos a uma “família espiritual” trata-se de muita gente. Havia, porém, dois jovens que pertenciam a essa família mas que não participavam dessa alegria: Rúbio e Rúbia, cuja tristeza irradiava, em torno deles, com uma intensidade anormal. Enquanto todos os outros membros da família eram designados e seguiam para suas missões específicas, os dois nada recebiam; chegou a vez deles e o chefe da família tomou as providências que o caso requeria. Os dois jovens foram levados ao Grande Aledá Alufã, onde foi feito o diagnóstico: numa passagem na Terra, eram mudos e surdos devido a um grande erro cometido na Guerra dos Cem Anos. Eles haviam se aproveitado dos seus poderes e fizeram atos de espionagem que causaram muito mal. Foi muito triste o que aconteceu, pois o casal não podia acompanhar a grande família e seguir o curso normal da vida. Foram, então, levados para o sono cultural (...) Foi uma encarnação triste, porque não tinham, na Terra, nenhum parente espiritual, o que resultava na ausência de ideais e alegrias. Nem mesmo o sono cultural curou sua tristeza. Ainda assim, tiveram um lar feliz e pagaram com amor a sua triste dívida!” (Tia Neiva, s/d)

· “Quando assumimos o compromisso de embarcarmos nesta viagem, viemos equipados para o Bem e assumimos o compromisso para o reajuste de um débito, o qual não somos obrigados a assumir. Porém, tão logo chegamos, pagamos centil por centil o que prometemos!” (Tia Neiva, 4-9-77)

 

RECALQUE

 

Quando fazemos a exclusão de idéias, sentimentos e desejos de nosso consciente, por uma série de motivos relacionados à defesa de nossa personalidade, tudo aquilo continua a fazer parte de nossa vida psíquica, originando sentimentos de culpa ou de angústia, gerando o que chamamos de recalque, uma censura que relega para fora da consciência e mantém no inconsciente tudo aquilo que nos causa desprazer. O recalque conduz à resistência a determinados raciocínios e associações de idéias, e tem sua válvula de escape através de sonhos. Mas pode levar o Homem a distúrbios de grande intensidade, inclusive à histeria, a preconceitos e visão totalmente distorcida da realidade, prejudicando sua percepção e avaliação real do que lhe acontece. O recalque atua intensamente no padrão vibratório do Homem, levando-o a situações angustiantes pelo simples desequilíbrio de seus chakras. O recalcado gera uma energia altamente negativa, que altera o padrão dos que estão junto a ele e, especialmente dos planos espirituais, atrai irmãozinhos que podem lhe causas tristes quadros.

 

· “O recalque é o sentimento dos que não têm capacidade de assimilar os seus conflitos e os vão enterrando dentro do seu próprio plexo ou de sua própria alma. Sabemos que tudo vibra e irradia, porque tudo é força, é luz, é vida! Cada espírito se identifica na individualidade que o sustenta com seus fluídos. O Homem sempre sabe o que tem ao seu redor!...” (Tia Neiva, s/d)

 

RECEPÇÃO

 

VEJA: JAPUACY

 

 

 

RECONSAGRAÇÃO

 

A Reconsagração de Adjuntos e componentes, realizada em outubro, é a renovação das forças da Consagração (*), distribuídas para aquele Adjunto e para cada médium de seu povo, dentro do mesmo princípio de que, naquele momento, as forças espirituais e, especialmente, as daquele Ministro, se projetem em cada plexo, permanecendo uma parcela nos planos superiores. Aberto o ritual pelo 1º Mestre Jaguar, os três Devas fazem suas emissões e cantos; a Ninfa Yuricy faz a chamada das forças; os Trinos Presidentes Triada fazem suas emissões e cantos; uma corte leva os Trinos Herdeiros e suas ninfas, que irão representar Koatay 108 na Estrela Candente, passando por Pai Seta Branca, saindo pelo Turigano e indo para a Estrela. Ali, fazem suas emissões e cantos; a ninfa que vai representar Tia Neiva faz sua emissão e canto, e as demais farão suas emissões e cantos quando houver a substituição. No Templo, inicia-se a chamada e os Arcanos são conduzidos por uma corte, passando diante de Pai Seta Branca e indo até o Radar. O juramento é feito pelo Adjunto de joelhos, de costas para o Radar. Feito o juramento, o Adjunto cumprimenta os Trinos em suas cassandras, e segue com uma corte e seu povo até a Estrela Candente, onde faz o roteiro, fazendo sua emissão diante da representante de Koatay 108. Serve-se, com sua ninfa, do sal e do perfume, e toma o vinho. Em seguida, segue com seu povo para a Lança de Yemanjá, onde todos fazem a anodização e se servem do vinho, fazendo a elevação do vinho em conjunto. Em seguida, vão até à Pirâmide, onde termina a jornada. Segundo Koatay 108, os Adjuntos que não possuem povo deveriam escolher um Rama para se irmanarem e, junto àquele povo, receberiam a Reconsagração, fortalecendo aquela ligação. Todavia, passam individualmente, e, apesar de não terem componentes para consagrar, devem se reconsagrar. O juramento é o seguinte:

 

· “Salve Deus! Ó, Jesus, seguindo o roteiro deste meu sacerdócio, venho receber a minha Reconsagração! Reconsagra-me, Senhor, dos poderes iniciáticos! Envolva-me, Senhor, no Primeiro Ciclo deste Amanhecer!... Ó, Jesus, nesta bendita hora, em que as forças de movimentam para a Reconsagração deste meu sacerdócio, eu, o menor dos teus servos, ponho em Tuas mãos os meus pensamentos e todo o meu amor, para que a força suprema do Mestre Jaguar possa dominar todo o meu ser. Jesus! Remontando séculos, chego até aqui para cumprir as Leis do Amanhecer. Ó, Deus Onipotente, criador de todo o Universo! Eu, Jaguar ......, acabo de receber de minha Mãe Clarividente, este sacerdócio, que me confirmará o título de ......, e a força se fará dentro de mim para que possa cumprir os encantos do Amanhecer. Jesus! Que o meu Sol Interior não se afaste do Teu, resplandeça sempre a luz da caridade e do amor! Confiante nos poderes dos Grandes Iniciados, não me faltará o raio resplandecente dos Ramsés e Amon-Ra. Raio de Araken! Poder de Aton! Oráculo de Simiromba! Aqui de joelhos, me prostro aos teus pés, seguro pelos laços da Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, na esperança de uma Nova Era. Neste instante, me sinto reconsagrado pela força dos encantos do Amanhecer e, de ombros erguidos, seguirei minha jornada. Salve Deus, minha Mãe Clarividente! Juro seguir o teu roteiro nesta caminhada para um rico Terceiro Milênio, doutrinando, emanando e curando, transformando a dor no caminho da nossa evolução. Cuidarei, com respeito, desta Seta imaculada que cultivastes em teu seio, há .... anos, para me fazer ......! Eu, Mestre Jaguar desta congregação, peço a tua bênção, minha Mãe! Com ternura, prometo: ninguém jamais poderá contaminar-se por mim! Salve Deus!” (Tia Neiva, s/d)

 

REENCARNE

 

Um dos pontos básico das doutrinas espiritualistas é a reencarnação. Muito discutida, teve uma série de outros nomes através da História, para satisfazer a teólogos e cientistas que buscam comprovar seus pontos de vista - contra ou a favor -, tais como: palingênese, metensomatose e palingenesia, além de ser a base da moderna TVP - Terapia de Vidas Passadas, uma das muitas terapias alternativas que estão sendo utilizadas no limiar do III Milênio. Católicos, evangélicos, judeus e muçulmanos não acreditam na reencarnação: as almas dos mortos ficam aguardando o juízo final e não existem novas oportunidades para quem não cumpriu as ordens de Deus. Já as grandes religiões espiritualistas, como Budismo, o Kardecismo, o Candomblé e a Umbanda aceitam a reencarnação como o processo de oportunidade para a purificação dos espíritos. Na nossa Doutrina entendemos que o espírito, após diversas existências na Terra, depois de ter muitas caras e muitos nomes, depois de fazer suas jornadas de vaidade, ambição, traição, violências e mentiras, ou de esforços bem dirigidos, de amor e dedicação, vai para o Canal Vermelho (*), onde vive no plano espiritual correspondente ao seu padrão vibratório (*), e ali tem toda sua memória transcendental, da qual toma consciência de acordo com seu nível de lucidez. Segundo Koatay 108, o espírito pode ficar até sete anos terrestres no Canal Vermelho, percorrendo seus vários planos. Há hospitais, albergues e até mesmo cavernas, para onde o espírito, ao chegar, se dirige na sintonia da faixa vibratória que conquistou em sua jornada na Terra. O Canal Vermelho é o caminho da evolução. Oferece oportunidade de um espírito ajudar seus entes queridos que deixou na Terra. Há muitos casos de desencarnados que trazem restos de seus carmas a serem eliminados, e isso é feito através do resgate pelo seu trabalho na Lei do Auxílio. No Canal Vermelho o espírito faz sua recuperação e quando sente a necessidade de reencarnar, consulta seu Mentor, que avalia suas condições e, se favoráveis, dá início ao plano reencarnatório, propiciando o roteiro para sua reencarnação. Dependendo do nível de consciência, o espírito identifica conflitos, mágoas, arrependimentos, agressões por suas ações e reações em oportunidades que teve em outras encarnações, e se sente infeliz e irrealizado, sabendo que precisa fazer seus reajustes com suas vítimas do passado, conquistar aqueles que se dizem seus inimigos, para que, livre de todo esse peso, possa retornar às suas origens. Suplica, então, por uma nova reencarnação, para resgatar tudo isso e se libertar dos tormentos que o envolvem. Os processos reencarnatórios envolvem diferentes situações: a) IGNORÂNCIA - É quando o espírito reencarna com o propósito de melhorar seus conhecimentos e se esclarecer sobre as leis da Vida, tais como o amor, a humildade, a tolerância, a caridade e a misericórdia; b) EXPIAÇÃO - Quando o espírito retorna à Terra para sofrer as conseqüências de seus erros transcendentais, como acontece com os viciados em bebidas e tóxicos, sofrendo terríveis condições morais e a eles é dada a reencarnação de forma dolorosa e geralmente curta, a fim de que completem o tempo que desperdiçaram na vida anterior; c) PROVAÇÃO - O espírito reencarna para sofrer no corpo físico e na alma os desafios e provas que lhe proporcionarão condições de evolução conforme sua tolerância e merecimento; d) REPARAÇÃO - O espírito volta a esta vida para consertar suas falhas transcendentais, compensar as destruições e desencontros que provocou em vidas passadas; e e) MISSÃO - Aquele que já superou as outras fases e reencarna, por amor, para cumprir uma missão neste planeta, junto a outro espírito, em um lar, em uma cidade, em uma nação ou por toda a Terra. Enquanto nos planos espirituais, o espírito pode evoluir muito, pela vontade e desejo de melhorar, mas somente no plano físico é que pode demonstrar e praticar tudo o que aprendeu. Pela graça de Deus, o Homem reencarna dentro de um plano de trabalho elaborado em conjunto com seus Mentores, em que são previstas dificuldades, em graus variáveis, visando sua evolução. Cumprir ou não esse plano depende do livre arbítrio daquele espírito e o resultado positivo ou negativo de uma encarnação tem como ponto crítico o reajuste (*). Algum tempo antes de reencarnar (cerca de onze meses terrestres), o espírito, acompanhado por seu Mentor, faz uma visita aos locais onde viveu suas várias encarnações, marcados pelos charmes (*) que deixou. O sucesso ou o fracasso de uma encarnação depende muito desses charmes, de como o espírito vai manipular aquelas energias magnéticas. Essa influência é tão determinante que, de 80 em 80 dias, o espírito encarnado muda sua roupagem, tendo suas condições de vida determinadas pelos charmes que deixou. Com base no que colheu em sua jornada, o espírito traça, com a Espiritualidade, seu plano reencarnatório, escolhendo seus pais, seus amores, seus amigos e inimigos que irá encontrar, e com os quais irá se reajustar, suas dificuldades que irão submetê-lo às provações, e até mesmo a forma como irá desencarnar. Prevenido de suas próprias vacilações, escolhe um futuro amigo e protetor espiritual, que irá ajudá-lo na penosa jornada. Os espíritos de seus futuros pais são, então, chamados, e podem concordar ou não com o planejamento feito. Desta reunião espiritual resulta o plano definitivo daquela reencarnação. Assim, quando vemos uma criança deficiente, um verdadeiro peso para seus pais, devemos ter a consciência de que foi tudo planejado - e aceito - nos planos espirituais, pois faz parte do reajuste daquele grupo. Embora quando estejam de volta ao corpo eles não mais lembrem de coisa alguma, essa missão - ou reajuste - foi aceita, e por isso devem os pais de deficientes físicos ou mentais compreenderem que não estão sendo castigados, mas, sim, tendo a oportunidade de se evoluírem e ajudarem àquele espírito que foi colocado sob seus cuidados, tudo de acordo com o que foi planejado. Quando se dá a concepção, aquele espírito que vai reencarnar inicia seu sono cultural, fase de desassimilação, onde toda a memória se apaga, e que se prolonga até o feto completar três meses, quando ele vai despertando à medida em que aperfeiçoa seus sentidos terrenos. É colocado em torno do corpo, sob a pele, razão pela qual é denominado perispírito, revestindo-se da mesma substância da alma, dela se diferenciando por ter uma herança transcendental, enquanto a alma tem, apenas, a herança de uma encarnação. O espírito se prende ao corpo físico pela fagulha divina. A criança nasce e dá expansão aos seus sistemas sensoriais e começa a acumular informações, alimentando seu corpo e sua alma com a manipulação das forças telúricas. Traz toda a experiência e os mecanismos de defesa necessários à vida terrestre. Com seu corpo preparado pela codificação genética - sua herança biológica - inicia sua jornada, submetendo-se às leis da Terra, sob ação das forças do mundo psicofísico, e onde irá encontrar cobradores em seu redor, especialmente em seu próprio lar, e as dificuldades que fazem parte de suas provações aceitas no seu plano reencarnatório. Recebe energias de suas origens, que só serão identificadas a partir do despertar de seu “Eu” (*) para a conscientização de seu espírito. Assim, o Homem, liberto de suas formas animais, conquista sua autonomia, mas está contido por suas responsabilidades morais, por seus deveres e obrigações consigo mesmo e com a sociedade em que vive. Nasce, cresce, muda de um lugar para outro, faz amizades, vive paixões, chora, ri, ama, faz o bem ou o mal, resgata ou contrai dívidas transcendentais, agindo e reagindo dentro do livre arbítrio, de acordo com sua consciência e seus conhecimentos. Em seus encontros e desencontros, desde os atos mais simples aos mais importantes, está envolvido um complexo mecanismo que se modifica a cada momento, pela decisão que toma aquela pessoa. Se a decisão é correta, em harmonia com o planejado em seu plano reencarnatório, o resultado é bom, causando bem estar e conforto espiritual e mental; mas, se a decisão é errada, o Homem sofre angústias, tormentos e dores. Portanto, o Homem é feliz ou infeliz de acordo com suas próprias decisões, e nestas residem seu desafio evolutivo. Desde sua concepção até seu desencarne, o espírito encarnado emite seu padrão vibratório aos que estão ao seu redor, principalmente a seus familiares, e tem a grande responsabilidade não só pela sua própria evolução mas, também, pela daqueles que escolheu para se reajustar e se harmonizar. O reencarne é a grande prova, a grande oportunidade que cada um tem para prosseguir em sua jornada de volta às suas origens. Retornar à vida na Terra é o que o espírito suplica, em sua conscientização, por saber que precisa se libertar de seus erros passados, da perseguição de seus cobradores, e isso só poderá conseguir pela oportunidade da reencarnação. O Homem que diz: “eu não pedi para nascer!”, não sabe o quanto está equivocado!

 

· “A força psíquica, quando chega a ser espírito humano - a alma -, tem necessariamente gravada no perispírito todas as qualidades distintas e caracterizadas, que são as condições absolutamente indispensáveis à manutenção da vida para cada um: mais timidez, mais audácia, tudo de conformidade à sua missão na Terra, porque a alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza.” (Tia Neiva, s/d)

· “Seu corpo foi preparado de acordo com sua herança biológica. Os cientistas, com seus bebês de proveta, estão mexendo na área mais sagrada da Natureza. É, a Engenharia Genética e os cientistas começam a interferir novamente nas Leis da Natureza!... (Tia Neiva, s/d)

· “Desde quando o espírito escolhe sua mãe, um grande laço os envolve. Sim, pai e mãe. Na minha concepção de clarividente e mãe experiente, eu digo das mães que elas assumem toda a responsabilidade.” (Tia Neiva, s/d)

· “Paulo, um jovem médico, perdeu sua filha de oito anos. Vivia pelos cantos, desesperado, porque, apesar de ser um Jaguar, não acreditava na vida fora da matéria. Sofria terrivelmente a perda de sua filha. Passava horas com sua esposa ou em lugares escuros. Certo dia, uma família espírita na qual Paulo nunca acreditara, ensinou-lhe o que fazer: uma pequena mesa forrada de branco, um copo com água, um pequeno jarro de rosas (de que a menina tanto gostava). E ali ficaram, à espera do que poderia acontecer. Súbito, ouviu-se um soluço e, logo depois, a vozinha esperada, que disse: “Paizinho, vim buscar meu cordãozinho que o senhor me deu quando nasci! Sim, pai, lhe vejo todos os dias, quando está pensando em mim!...” “Sim, filha! - disse o homem, que até então não acreditava - Vou buscar. Está no cofre...” “Não, pai, já está no meu pescoço. O senhor não o encontrará mais! Voltarei, paizinho, para este lar tão logo me permita Deus!” Paulo foi depressa ao cofre e não encontrou o cordãozinho. Só ele sabia que ninguém poderia abrir o cofre, pois só ele tinha a chave... Quatro anos depois daquele ritual, uma linda menina de dois anos de idade lhe perguntava: “Papai, onde está o meu cordãozinho?” E, segurando a sua mão, o levou até o cofre. Ela batia as mãozinhas, dizendo: “Abre! Abre!” Paulo abriu o cofre e lá estava o cordãozinho, do mesmo jeito que o deixara, inclusive com um pequeno coração, também de ouro, que acompanhava o cordão. Ele conservava a marca do dentinho, mordido que fora pela menina. Enquanto ela gritava: “Dá, dá, é meu!”, Paulo, trêmulo, beijava a pequerrucha, dizendo: “Oh, meu Deus! Devolvestes a minha filha! Não tenho dúvidas...” Paulo passou o resto de sua vida fazendo rituais, para achar e explicar a constituição da consciência.” (Tia Neiva, s/d)

· “Quando assumimos o compromisso de embarcarmos nesta viagem, viemos equipados para o Bem e assumimos o compromisso para o reajuste de um débito, o qual não somos obrigados a assumir. Porém, tão logo chegamos, pagamos centil por centil o que prometemos!” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 1, 4-9-77)

· “Assumimos o compromisso de uma encarnação. Juntos partimos não só pelas dívidas em reajustes como também pelos prazeres que este planeta nos oferece. Sim, estando no espaço, devemos na Terra. Sentimo-nos desolados e inseguros, porque estamos ligados pelas vibrações contrárias. E neste exemplo, Jesus nos afirma que só reajustaremos por amor.” (Tia Neiva, 9.10.77)

 

REFLEXÃO

 

Reflexão é quando avaliamos com nosso conhecimento doutrinário, sob os aspectos da Lei do Retorno, nossas ações e reações, nosso desempenho, pesando tudo o que praticamos, suas conseqüências, as situações pelas quais passamos e o que poderíamos ter evitado. Usando a energia mental (*) de forma consciente e sem julgamentos, sempre chegaremos a importantes conclusões, sempre de muita valia para nossa jornada, refletindo sobre objetos diversos e variados níveis de consideração, dirigindo nossa análise às bases, natureza e evolução de nossas próprias operações psíquicas (o sentir, o conhecer e o querer) e das propriedades e relações harmoniosas de nossos conteúdos mentais, evitando simpatias ou antipatias, se é bom ou se é ruim, buscando sempre nos aproximar da realidade dos seres e das coisas. Pela reflexão fazemos uma análise retrospectiva de nossa vida, de tudo que nos envolveu e suas repercussões em nosso próprio íntimo ou no das pessoas com as quais convivemos. A reflexão é a base do “Conheça-te a ti mesmo”, porque é a condição essencial de todo o conhecimento, de todas as atividades mentais, inclusive da conscientização da alma e de tudo que a alimenta. Pela reflexão se reconhecem a verdade e os valores objetivos do conhecimento humano.

 

REGRESSÃO

 

A regressão decorre de situações que incidem, com grande intensidade, no psíquico de um indivíduo, provocando, em certas circunstâncias, o retorno a etapas mais anteriores de sua jornada, representando um retrocesso de seu desenvolvimento espiritual. A regressão pode ocorrer com qualquer espírito encarnado, pois tem íntima ligação com seus sentimentos e sua energia mental. Por isso, o espírito só regride quando está encarnado, pois o espírito desencarnado não sofre regressão por possuir a consciência cósmica e universal, o que faz com que ele somente progrida ou estacione. Todavia, por seu grau de regressão, pode um espírito chegar à sua aniquilação total, desintegrar-se pelos desatinos cometidos em uma existência. Tem havido um grande impulso nas pesquisas científicas da regressão provocada no Homem, tendo surgido a TVP - Terapia de Vidas Passadas -, em que se buscam situações passadas pelo paciente em encarnações passadas, através de sugestões hipnóticas, e a TPR - Terapia por Regressão - em que se leva o indivíduo a acessar o que denominam a Grande Vida - conjunto de encarnações e de períodos intervidas, nos quais o espírito, livre da existência física, existe plenamente - mas se mantendo conscientemente no presente, com o objetivo de identificar causas, no passado, para problemas que o afligem na vida atual, partindo do princípio de que tudo se propaga através do espírito, seqüencialmente de encarnação em encarnação, havendo um acúmulo de energia emocional provocada por cada ação que passa de uma vida a outra, podendo resultar em desequilíbrio físico ou emocional na atual encarnação. TVP e TPR buscam reviver e compreender as vidas anteriores, passando pelos períodos intervidas, induzindo o paciente a um estado especial e profundo de consciência, o qual, dependendo da profundidade deste nível, mais integralmente permitirá que possa o paciente reviver situações que provocaram os atuais efeitos, tais como traumas, crises de depressão e nervosas, fobias, insegurança, obesidade, timidez, complexos, autoestima e estresse. Por nossos ensinamentos doutrinários, sabemos que não se deve fazer uma regressão puramente científica, sem a proteção de uma corrente espiritualista e sem assistência de nossos Mentores, porque pode ocorrer uma interferência de um cobrador ou de um obsessor que se manifeste, causando o descontrole de todo um tratamento, podendo agravar a situação do paciente.

 

· “Mesmo as grandes Iniciações têm as suas regressões, às vezes muito maiores que as nossas. E, na Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo - a única que eu conheço, e que também não aceita interferências -, há regressão, mesmo pela dor cármica. Ao Iniciado de Nosso Senhor Jesus Cristo não é admissível, no mundo cabalístico, dizer que cometeu desatinos levado por correntes negativas. Consciência é a palavra! Se a consciência falhar, entra no quadro de regressão, porém sem qualquer prejuízo do destino traçado aqui na Terra. Somente a esquizofrenia dá este direito, porque os esquizofrênicos recebem pelo seu triste compromisso. O esquizofrênico é atingido em seus dois sistemas: cérebro-espinhal, que serve às ações e aos movimentos controlados pelo perispírito; e o vago-simpático, que realiza as funções da vida vegetativa. Somente os grandes cientistas voltam com este compromisso, para desafiar sua ciência sem a Ciência de Deus. Porém, ainda não conseguiram, porque sem Deus o Homem não se encontra senão com sua própria esquizofrenia! Em resumo: o Iniciado que fez sua consagração consciente só irá errar se for esquizofrênico. Estaciona, porém não regride. A regressão, repito, não tira nada físico e não muda o curso da vida. Apenas, perdendo sua proteção, o mesmo sofra mais, uma vez que a proteção o vinha ajudando.” (Tia Neiva, 27.10.81)

 

 

REILI e DUBALE

 

Reili e Dubale, Cavaleiros da Luz de Oxan-by (*), Raio de Olorum, foram dois cavaleiros mercenários que, ao se depararem com Jesus, subindo em seu calvário, despertaram para o Amor, graças ao poder do olhar do Divino e Amado Mestre. São os que representam a força da libertação dos espíritos acrisolados no ódio, e se fazem presentes nos Julgamentos e Aramês. Hoje, formam suas tropas - turnos - com os Jaguares e Ninfas do Amanhecer para a realização de grandes fenômenos desobsessivos. O médium, ao fazer sua opção por um dos dois turnos - Reili e Sabarana; Dubale e Doragana -, passa a receber a projeção dessa poderosa força. A opção do Mestre determina a de sua Ninfa, isto é, se o Mestre escolher Reili, sua Ninfa será Sabarana; se escolher Dubale, a sua Ninfa será Doragana. A Ninfa que não tiver Mestre pode optar livremente pela que sentir mais harmonia: Sabarana ou Doragana.

 

· “Para que a criatura cumpra fielmente os desígnios desta Doutrina, é indispensável que desenvolva os seus próprios princípios divinos. É preciso que se sacrifique em favor de grande número de espíritos que se desviam de Jesus. É preciso que esteja no luminoso caminho da fé, da caridade e da virtude do Espírito da Verdade, e se dedique, principalmente, àqueles que tombaram dos cumes sociais pelo abuso do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência. Eu seria feliz se os visse na paz e na compreensão de Reili e Dubale, dois terríveis e valentes mercenários que, à frente de dezenas de homens, se digladiavam no ódio e no rancor, jurando que se matariam tão logo se encontrassem. Quis a vontade de Deus que aqueles brutos que respeitavam o regulamento (que não permitia que dois comandantes ou capitães se batessem à frente das tropas, pois seria covardia se assim procedessem), no instante preciso subissem o Calvário, sem olhar para trás, não sabendo um por onde o outro caminhava, sem um ver o outro, pois subiam um por cada lado. Os dois novamente se confrontaram, porém sem notar um a presença do outro, pois ambos estavam com a atenção voltada para um grupo de homens e mulheres que choravam, enquanto outros riam... de Jesus! Era Jesus de Nazareth que subia o morro, carregando a Sua cruz. Os dois brutos estavam de olhos parados quando Jesus, descansando, com o olhar amargurado, lançou-lhes um olhar cheio de ternura, como se lhes dissesse: Filhos, amai-vos uns aos outros!... Dubale, olhando para Reili, deixou cair a sua lança. Reili seguiu seu gesto. Os dois se abraçaram, vendo que nenhuma dor poderia ser igual à de Jesus. Abraçados, ouviram os chicotes dos soldados de César. Dubale, chegando bem pertinho de Jesus, ofereceu-Lhe todo o seu exército para salvá-Lo. Reili fez a mesma oferta. Jesus não quis, dizendo: O meu Reino não é deste mundo! Dubale e Reili saíram dali com o coração cheio de dor. Porém, não esqueciam aquele olhar de profundo amor e de esperança! Aquele olhar modificara totalmente o curso de suas vidas. Saíram dali e voltaram para junto de suas tropas. Os dois, sem dizer uma palavra, deram-se as mãos. Dubale chegou à sua tropa e, como que por encanto, todos vieram ao seu encontro, perguntando: “Viu Jesus de Nazaré?” “Vimos!... Sentimos o Seu olhar!... Estamos cheios de esperança!” Nisso, o grande exército de Reili foi chegando. Ninguém se moveu. Estavam todos extasiados. Reili foi descendo e, num impulso, novamente se abraçou com Dubale. Agora, estavam em frente às suas tropas. Para resumir, os dois se juntaram, formando uma grande força. Sim, filho, é como te vejo, o teu impacto ao chegar nesta Doutrina! Os valentes não abandonaram suas tropas, não dispuseram de seus dependentes. Juntos, continuaram no mesmo caminho. Sentiam-se como irmãos, porque Jesus, com Seu olhar, lhes dissera tudo. Até Galba e Tanoro que, por se considerarem grandes inimigos, eram mantidos à distância por seus chefes, ao se reverem se abraçaram na presença de Reili e Dubale. O olhar de Jesus abençoara aquela tribo! Todos, emocionados, tiveram os olhos rasos de lágrimas, porque não ficou só ali a graça de Jesus. Já seria suficiente que aqueles dois líderes tivessem em seus corações e em suas mentes aquele olhar!... Quarenta dias se passaram sem que os dois fidalgos soubessem o paradeiro de Jesus de Nazareth. Tinham medo de falar em seu Santo Nome. Tinham medo de falar e perder aquele encanto, aquela luz de esperança, aquela alegria de viver, aquela sublimação tão bela que haviam adquirido. Não perguntavam um ao outro o que deveriam fazer. Sabiam o que era bom para eles: AMAI-VOS UNS AOS OUTROS! Ambos viajavam, calados, quando Dubale quebrou a sintonia daquele silêncio: “Como se sente?” ”Bem! A esperança do mundo está dentro do meu coração. Sinto desejos pela minha Sabarana!” Sorriam, quando uma carruagem parou e um ancião, angustiado, lhes pediu: ”Senhores! Pagamos tudo o que quiserem, mas vão salvar meu filho, minha nora e meus netos, que estão presos nas garras do povo de Zairo. Vão tomar nossa pequena dinastia e juntá-la ao povo dele.” Os dois se entreolharam e partiram para a luta. Porém, foi diferente. Procuraram o chefe e os três dialogaram. Fizeram um ataque. Ninguém morreu e os assaltantes fugiram dali. Reili e Dubale repartiram seus honorários e continuaram em suas batalhas. Mas jamais perderam o amor de Jesus! Finalmente, o desejo de Reili teve fim. Chegaram à mansão de sua linda Sabarana. Porém, quem veio recebê-los foi a bela Doragana: “Oh, meu querido cunhado! Vimos Jesus de Nazareth! Levamos Sabarana e Ele não a curou!...” “Onde está ela?” perguntou Dubale. “Aqui!” falou a linda Sabarana, chegando com dificuldades e abraçando Reili, que estava com os olhos cheios de lágrimas, repetindo: “Vistes Jesus de Nazareth e Ele não te curou?” “Sim. Ele me disse: pagarás centil por centil...” Dubale colocou a mão sobre sua boca, não a deixando mais falar. Com firmeza, falou: “Jesus de Nazareth! Eu Te amo, porque enchestes de amor a minha vida... Devolve a visão a esta mulher, que é a vida de meu irmão, e juntos pagaremos centil por centil tudo o que devemos!...” Nisso, apareceu uma luz radiante, e Sabarana voltou a enxergar. Eis porque Dubale fez aquela cura: Jesus de Nazareth modificara seu coração, de verdade mesmo, pois não sentiu revolta contra Jesus. O seu amor e a sua confiança eram tão grandes que não vacilou. Então, Jesus o ouviu e a curou. Por que não ser como Dubale e Reili? Sentir o seu amor e confiar, ter confiança. Jesus de Nazareth nada pede, nada exige. Nada pediu ou exigiu daqueles dois brutos e, no entanto, eles O sentiram tanto, tão profundamente, a ponto de curar Sabarana. Dubale se apaixonou pela bela Doragana. Porém, continuaram sua jornada. Sim, filho, é preciso muita confiança em Cristo Jesus. Sem nada oferecer a ti mesmo, receberás a Luz do Santo Evangelho! Lembra-te, filho: o grande ciclo vai-se fechar. Horas chegarão da tua individualidade. Continue amando em teus encontros sinceros. Viva os teus desejos, as tuas paixões, porém em uma só filosofia: ser honesto contigo mesmo! Farás, filho, tudo o que quiseres na força da cura desobsessiva. Salve Deus, filho! Quantas vezes pensei em te ver na figura de Reili e Dubale! Porém, minha esperança não morre... Quantas vezes morro, aos pouquinhos, ouvindo um filho dizer: “Vou deixar a Corrente. Minha vida está muito mal. Vou deixar a Corrente! Trabalho, trabalho, e não tenho coisa alguma!” Eu sofro ao ver tanta incompreensão. Deixam milhares de sofredores esperando - as suas vítimas do passado - e não esperam nem mesmo a bênção de Deus para serem felizes! No primeiro impacto, deixam de acreditar até mesmo em sua individualidade, sem dar tempo para receberem as pérolas dos anjos e dos santos espíritos, que são a recompensa do trabalhador. Cuidado, filho. Siga o exemplo de Reili e Dubale!” (Tia Neiva, 24.11.81)

 

REINO CENTRAL

 

Essa designação compreende duas situações: a primeira é a união de forças provenientes dos três Oráculos - Simiromba, Olorum e Obatalá -, que se cruzam e se unificam, sendo projetadas pelo Comandante de um trabalho ou de um ritual, constituindo-se em um conjunto de forças de maior poder dentro de nossa Corrente; a segunda, é como se designa a fonte de forças da Cruz do Caminho, quando se forma a reunião das raízes dos Ramsés e de Yemanjá para a realização de grandes fenômenos, inclusive a Iniciação Dharman Oxinto. São duas grandes projeções, com a mesma designação, porém com efeitos e direcionamentos diferentes. Para assumir a posição de Cavaleiro do Reino Central, em qualquer trabalho, o Mestre deve ser, no mínimo, um Centurião.

 

REINO DE DEUS

 

Falando da origem divina de Jesus, João (III, 13 a 21) relata: “Porque ninguém subiu aos céus senão aquele que desceu dos céus, ou seja, o Filho do Homem, que está nos céus! E assim como Moisés, no deserto, levantou a serpente (referindo-se à serpente de bronze que levava a cura àqueles que a olhassem), assim importa que seja exaltado o Filho do Homem, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho Unigênito. para que todo o que crê Nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Nem Deus enviou Seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas sim para que o mundo seja salvo por Ele! Quem Nele crê, não será condenado; mas o que não crê. já está condenado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus. E esta á a causa da condenação: a Luz veio ao mundo, mas os Homens amaram mais as Trevas do que a Luz, porque eram más as suas obras. Porquanto, todo aquele que faz o mal, odeia a Luz e a ela não se chega para que não sejam argüidas suas obras. Mas aquele que pratica a Verdade chega-se à Luz, para que suas obras sejam conhecidas, porque são feitas em Deus! “ E mais à frente, o Evangelista relata o encontro de Jesus, já prisioneiro, com o Governador da Judéia, Pôncio Pilatos, que Lhe perguntou se Ele se considerava um rei, tendo Jesus lhe respondido (XVIII, 36 e 37): “O Meu reino não é deste mundo! Se o Meu reino fosse deste mundo é certo que meus ministros iriam pelejar para que Eu não fosse entregue aos judeus. Não é daqui o Meu reino! Disse-lhe então Pilatos: Logo, Tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes: Eu sou rei! Para isso nasci, e para isso vim ao mundo: dar o testemunho da Verdade! Todo o que é pela Verdade ouve a Minha voz!” Jesus estabelece a diferença entre o verdadeiro REI, vocábulo que significa, em sua origem, aquele de rege, que oriente, da grotesca personalidade detentora de poder temporal e de ambições e luxúria que, pelos historiadores, foi denominada rei de suas nações terrenas. Como o verdadeiro Rei, Deus enviou seu filho para complementar as leis de Moisés, estabelecendo o Amor, a Tolerância e a Humildade, assim salvando a Humanidade dos tristes abismos para onde caminhava. E Jesus, o enviado de Deus, o Rei desse Reino de Deus, veio para reorientar e organizar os seres humanos, estabelecendo, no interior de cada um, seu Reino, com Jesus em seu coração, orientando suas ações, seus pensamentos e suas palavras, inspirando suas atuações e seu comportamento em relação a si mesmo, a seus familiares e àqueles ao seu redor, buscando amar e ser amado, ajudando seus semelhantes, perdoando e construindo, em seu íntimo, momento a momento, o Reino de Deus. O Reino de Deus começa pela Evangelização (*), pois Jesus é a Porta para esse Reino. O primeiro passo e encontrar e aceitar Jesus. Depois, pelo trabalho na Lei do Auxílio, usando o poder do amor para exercitar a caridade, pela obediência à conduta doutrinária, praticando a humildade e tolerância que nos tornam simples, vamos ampliando, dentro de nós, esse poderoso Reino de Deus, que nos faz poderosos instrumentos da Espiritualidade Maior, capazes da realização de grandes fenômenos de cura e de evangelização.

 

RELAXAMENTO

 

Usando técnicas de mentalização (*), podemos nos sentir melhor e nos livrar de sentimentos que não queremos ter através do relaxamento. Deve ser em local tranqüilo e deitado ou sentado, numa posição que propicie conforto e relaxamento. Comece a respirar bem profundamente, em ritmo pausado e lento, sentindo seu corpo cada vez mais tranqüilo e relaxado. Leve sua mente até os dedos dos pés e imagine que eles estão ficando completamente relaxados. Você sente a energia relaxante ir subindo, lentamente, pelos pés... pelos calcanhares... pelos tornozelos... pela barriga da perna... pelos joelhos... pelas coxas... chegando aos quadris; conduza, então, a energia relaxante ao abdome... ao estômago... ao peito... e chega aos ombros; desce então pelos braços... pelos cotovelos... pelos antebraços... pelos pulsos... pelas mãos... e atinge as pontas dos dedos; conduza a energia relaxante de volta pelos braços e ombros, entrando pelo pescoço... pelo rosto... e chegando à cabeça. Neste ponto, você deverá ter atingido total relaxamento. Quando expirar, expila o ar pela boca, mentalizando tudo que quer expulsar de dentro de si, livrando-se dos sentimentos que não mais deseja. O nível de tranquilidade pode ser melhorado com música suave, um incenso e respiração profunda e bem compassada. Imagine-se dentro de uma pirâmide, num ambiente colorido que pode ser modificado de acordo com o comando de sua mente. Pode, também, segurar um cristal e imaginar este cristal emitindo raios na cor que você pretende trabalhar. (Veja VISUALIZAÇÃO, CHAKRAS e CROMOTERAPIA)

 

RELIGIÃO

 

Em lugar da evolução marcada pelo espírito, com o poder da criação e características próximas de Deus, pois está mais próximo da eternidade, a mudança fundamental da Terra, depois de algum tempo após a chegada dos Equitumans (*), foi sendo realizada com base na alma, o que significa conflitos, relacionamento pelas diferenças, ações desencadeadas por fatores positivos ou negativos, marcada do já criado, do transitório, da elaboração transformista. Houve momentos em que, por consequência de movimentos telúricos, com cataclismos e movimentação das placas terrestres, predominava o plano puramente físico; outras fases, em que predominavam as lutas entre as civilizações mais avançadas e outras menos evoluídas, predominava o plano psíquico. Com isso, o espírito só conseguia predominar em pontos restritos e herméticos, atravessando os séculos em segredos profundamente guardados na tradição oral e escrita das doutrinas secretas, no segredo das iniciações, do ocultismo e do esoterismo, evoluindo e se revestindo de características próprias, adequadas à região ou à missão envolvida nos diversos grupos. Daí foram se formando as religiões, nascidas do psiquismo, dos anseios da alma e da necessidade de apaziguar as angústias, o que deu lugar ao caráter humano e antropomórfico dessas religiões, não permitindo a religião divina. Tornou-se a religião um simples modelo de comportamento, regulada por ditames variáveis no espaço e no tempo. Em suas raízes, a palavra religião tem duas linhas: uma, derivada de relegere, que significa “considerar cuidadosamente”, isto é, o procedimento consciente e cuidadoso no desempenho de todas as obrigações, mesmo penosas, com relação aos deuses; outra, dá sua origem em religare, o que significa “religar” ou “prender”, designando a ligação do Homem com o Ser Superior. Em suma, a religiosidade se baseia em: crença em forças e poderes sobrenaturais, consideradas como criadoras do Universo e, como tais, devendo ser adoradas e obedecidas; canalização dessas forças e poderes através de doutrinas e rituais próprios, envolvendo preceitos éticos e morais; e desejo de salvação. Nessas bases se erguem as mais diversas teorias e dogmas, compreendendo objetos sagrados (Céu, Terra, estrelas, astros, animais, vegetais e minerais, água, ar, fogo, etc.); lugares sagrados (Céu, cachoeiras, lagos, cavernas, etc.); tempos sagrados (início das estações, datas determinadas, eras, etc.); rituais sagrados (captação de forças sobrenaturais); palavras sagradas (oráculos, profecias, dogmas, orações, preces, etc.); escrituras sagradas (magia, fórmulas mágicas, dogmas, testemunhos de milagres, etc.); o Homem e a Mulher sagrados (sacerdotes, feiticeiros, monges, místicos, mártires, etc.); e as sociedades sagradas (ordens religiosas, monastérios, tribos, clãs, grupos, sociedades, etc.). Através dos tempos, as religiões se modificaram e os contatos com os Grandes Mestres foram ficando cada vez mais difíceis. Iniciados e sacerdotes que podiam contatar espíritos de planos superiores foram rareando. Espíritos de grandes Orixás (*) reencarnavam em missões dificílimas, e, em sua maioria, eram derrotados pela alma barbarizada. Todavia, essa grosseria humana foi impedindo o Homem de manipular forças extraterrestres. Para a manipulação de forças etéricas, entrar em contato com os planos superiores, os Mestres materializados se isolavam em regiões desérticas, onde faziam construções funcionais para se adequarem aos trabalhos a serem realizados, chamadas jinas, que eram protegidas pelas falanges de elementais. A religião tem que ser algo muito profundo e muito íntimo em cada Homem, trazendo-lhe harmonia, alegria de viver e, sobretudo, a esperança de seguir um seguro caminho para sua evolução. Como a maior parte das religiões abriga uma grande soma de conhecimentos que são restritos a um pequeno círculo dominante, devendo a massa dos seguidores aceitar e obedecer sem qualquer questionamento, destacamos o fato de que, no Vale do Amanhecer, nossa Doutrina é clara e sem segredos ou dogmas, sendo mais uma Ciência do que uma Religião, pois se fundamenta em fenômenos normais que podem ser alcançados e dominados por qualquer médium, desde que tenha os conhecimentos que o Desenvolvimento e demais cursos lhe proporcionam e viva dentro da correta conduta doutrinária. Nada é obrigatório, não existem dogmas na Doutrina do Amanhecer. Tudo passa pela mente do médium antes de chegar ao seu coração.

 

· “Partindo desta compreensão das origens criadoras nas atividades racionais e tão intimamente unidas, são vidas conscientes, que sabem discernir que o negativo de hoje será o mal de amanhã. Cada consciência vive e se envolve com seus próprios pensamentos. Através dos séculos do tempo, nada escapa à lei do progresso - as religiões acima de tudo!...” (Humarran, abril/62)

· “Vamos esclarecê-lo, para que saiba que a religião verdadeira existente é a vida de cada um, com suas obrigações e pessoas que o cercam. Se houver um comportamento harmonizado, um amor ao próximo, a sua religião o fará feliz. Mas, se viver de mau humor, inconformado e revoltado, mergulhado em baixo padrão vibratório, que atrai os espíritos de baixa vibração, incomodando os outros com suas queixas e agressividade, que religião existirá nele?” (Tia Neiva, s/d)

· “Uma coisa vocês precisam entender bem: nós não vivemos uma filosofia cristã. Nós vivemos um Sistema Crístico! O Sistema é uma coisa pronta, acabada, que existe e não tem possibilidade de mudar. Já a filosofia é a maneira como os Homens interpretam a Lei. Assim se formam as religiões, baseadas justamente na distorção dessas interpretações, porque não há uma unidade de pensamento. Reúnem-se as idéias e se fabrica uma nova forma. Nada se cria - apenas muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares de livros escritos. A toda hora, uma novidade. E agora, então, com a predominância do Vale das Sombras, com essa predominância dos espíritos a quem está entregue a destruição! Dizemos em nossas aulas para que nossos médiuns não falem em Espiritismo, não discutem religiões, porque não é mais época. Tudo o que o Sistema Crístico podia fazer para os Homens está feito, já deu a qualquer um a possibilidade de se encontrar consigo mesmo, com sua individualidade. Quando os Homens preferem inventar novos métodos, vão se afastando da realidade, que é o Sistema. Quando se fala que o Jaguar tem o pé na Terra é porque o Jaguar tem o pé no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior. Quando falamos em Sol Interior, estamos falando numa filosofia cristã, e nenhum comentarista ou filósofo cristão comentará esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no Evangelho se buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho cujo segredo só podemos entender se tivermos iluminação por dentro. As palavras são iguais para todos, mas alguns enxergam de uma maneira diferente e chegam ao Sistema, se tiverem os pés na Terra. Entretanto, no Evangelho, tudo se resume na prática destas três palavras, que nós sempre repetimos: Amor, Tolerância e Humildade. Agora, chegou o momento de saber até que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar, de tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim avaliar o ponto a que chegou em termos de amor incondicional!” (Tia Neiva, s/d)

· “Meu filho, o caminho desta nova jornada podemos sentir, por momentos, que é absurdo e contraditório em nossa condição humana social. Porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária ao alcance deste mundo, veremos juntos o Céu e a Terra! Teremos que sofrer para vencer as superstições das religiões mal acabadas, religiões que perderam sua confiabilidade pela falta de doutrina. Religiões que pararam no tempo e no espaço! Onde encontrar a velha filosofia de oferecer a outra face, que não foi batida, como prova de amor e humildade? Vivemos a marcha evolutiva para uma Nova Era. Aprender para ensinar; conhecer a filosofia das falanges do Céu e da Terra; dos que se dizem nossos inimigos. De acordo com todo o nosso acervo de conhecimentos, temos nesta grande precisão de estar bem esclarecidos da vida fora da matéria.” (Tia Neiva, 7.9.77)

 

REMÉDIOS

 

VEJA: MEDICAMENTOS

 

RESSENTIMENTO

 

O ressentimento é um complexo de ódio ou de rancor em que se transformam os sentimentos hostis e recalcados, não eliminados por alguém que se sente injustamente relegado ou preterido nas suas qualidades ou méritos pessoais por alguém, alguma coisa ou alguma entidade, e não sabe como eliminar estas cargas negativas, cometendo um auto-envenenamento de todo o seu ser. Resulta na necessidade de uma compensação que deforma sua energia mental (*), que passa a ser dirigida de forma a destruir e desacreditar todos os valores que, por qualquer motivo, não podem ser alcançados. O Homem ressentido passa a exaltar valores numa escala deformada pelo ódio ou despeito para com outros valores, tanto físicos como morais e sociais, buscando, assim, se libertar da frustração e do sofrimento por não ter conseguido adquirir ou realizar os valores pretendidos. Para o ressentido, que se julga vítima de erros cometidos contra ele, predomina o desejo de vingança e mergulha no desespero das permanentes acusações e se desequilibra com reprovações e argumentos insólitos contra quem se acha com contas a ajustar. Não sabe amar, pois seu rancor é tamanho que não lhe permite o nobre sentimento do amor, mas deseja, anseia ser amado, embora seu objetivo seja satisfazer sua vingança. Seu mundo é cheio de conflitos, porque necessita baixar o nível dos que estão ao seu redor para se sentir superior. É o que vemos com os falsos moralistas, que precisam mostrar que todos são errados e maus para que ele surja como um homem de bem. Há que se fazer importante distinção entre ressentimento e inveja, sentimentos aparentemente semelhantes, mas com diferenças importantes, porquanto a inveja, de modo geral, não perturba o espírito no nível tão profundo da ação do ressentimento, que é um verdadeiro precipício pelas vibrações que gera ao seu redor, propiciando a ação de irmãos das Trevas no perigoso caminho da obsessão (*).

 

RETIRO

 

No Retiro, um conjunto de forças muito intensas se projeta desde Mayante, fluindo pelo Radar e se espalhando no Templo. São de três naturezas: Evangélica, que atua na Mesa Evangélica; Iniciática, que atua nos chakras dos Jaguares e visitantes; e Kardecista, de grande poder desobsessivo. No 1º Intercâmbio – das 10 às 15 horas – atuam separadamente, de acordo com a necessidade, nos mestres, ninfas e pacientes que estão no Templo. Na abertura do 2º Intercâmbio, essas forças se cruzam e começam a agir poderosamente, permitindo a abertura de todos os trabalhos que se façam necessários, inclusive os Tronos, que só podem ser abertos a partir do 2º Intercâmbio. O Retiro é a grande realização dos médiuns, que podem exercer plenamente seus poderes na Lei do Auxílio. Os esclarecimentos e determinações de Koatay 108 com relação aos Retiros estão no Livro de Leis. A Espiritualidade considera que o médium está no Retiro a partir do momento em que sai de sua casa para ir ao Templo. Caso se atrase - o Retiro tem início às 10 horas da manhã - por motivos alheios à sua vontade, recebe seus bônus; se chegar atrasado por negligência, ele não é considerado “em Retiro”, isto é, pode trabalhar, mas sem ganhar bônus. Isso também acontece no fechamento: aquele que se retira antes do encerramento do Retiro, exceto por motivo de força maior, não recebe bônus. Quando motivado por justas necessidades, o médium pode fazer um Retiro parcial, que compreende apenas um período. Este período deverá ser: a partir das 10 horas e terminando após o Intercâmbio das 15 horas; ou se iniciando antes das 15 horas e indo até o encerramento. Fora disso, existe uma simples participação do médium no Retiro, mas não está realizando um Retiro. Há muitos que dizem que vão fazer um Retiro, mas ficam mais tempo fora do Templo do que lá dentro. O médium só deve sair do Templo - quando está em Retiro - para refeições ou por outras necessidades, por curto espaço de tempo, pois ele se propôs fazer um trabalho que irá evoluí-lo, em sua vida espiritual, aliviando seu carma. Koatay 108 advertia-nos para que fizéssemos um Retiro pelo menos, uma vez por mês. Mesmo que estivéssemos com dificuldades, deprimidos ou revoltados, deveríamos participar efetivamente de um Retiro, buscando a harmonia em nossa mente e o máximo de concentração no atendimento aos pacientes.

 

· “O Retiro é do Doutrinador, somente. O Retiro é um dos trabalhos que exige mais precisão, mais cuidado, porque sendo na Lei do Auxílio, funciona em horários diversos, que muitas vezes entra em desarmonia. O Retiro estará sempre exposto às intempéries dos horários que, sem a vontade de seu dirigente, é perigoso, muito perigoso; isto é, de espíritos também diversos. (...) Doze horas, são horas perigosas. Hora em que a Presença Divina está em honra e guarda na trilha dos espíritos dos Vales Negros, conscientes. Os Retiros, mesmo não funcionando a sua parte iniciática, têm força, mesmo somente na Corrente Indiana do Oriente Maior, para produzir, na Lei do Auxílio, as mais perfeitas curas desobsessivas.” (Tia Neiva, 2.3.79)

· “O Adjunto tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que seja evangelizado e comandado por ele mesmo, pelo menos uma vez por mês, razão pela qual um Adjunto é um médium perfeito. Para ser perfeito, é preciso conhecer a Lei do Auxílio em todos os ângulos, pois o mestre que não comanda o seu Retiro perde a sequência de sua sintonia direta. O mestre não pode se ausentar das constantes sintonias diversas, como também, sendo um Adjunto, torna-se um mau exemplo para um componente. O Adjunto tem que ser completo em todos os setores. Apesar de suas obrigações nos trabalhos, deve escolher um dia para realizar o seu Retiro.” (Tia Neiva, s/d)

 

REUNIÕES

 

Todo cuidado deve ser tomado na realização de reuniões doutrinárias, especialmente quando se congrega um grande número de médiuns, porque as forças são diferentes e influentes, e é preciso saber conduzir as mentes, para a harmonia e realização do objetivo da reunião. No Templo-Mãe há muitos Arcanos que realizam suas reuniões, com seu povo, no último domingo do mês, atendendo à determinação do Trino Araken, não sendo, inclusive, realizado o Turigano, para liberar os mestres e ninfas para reunir com seu Adjunto; as Primeiras de Falanges Missionárias realizam, em maior parte, suas reuniões no segundo sábado do mês, no horário após a segunda consagração da Estrela Candente, tomando os devidos cuidados para não faltar missionária nos trabalhos do Templo. Enfim, o mais importante de qualquer reunião é ter uma abertura (*) e um encerramento (*), pois, na verdade, ali se realiza um grande trabalho, com a presença espiritual de Ministros, Cavaleiros, Guias Missionárias e Mentores dos médiuns participantes. Por mais simples que seja, uma reunião forma um feixe de forças que deve ser bem manipulado por quem vai dirigi-la, pois a Espiritualidade estará ali presente, manipulando tudo o que for possível em benefício dos que ali se congregam.

 

REVERÊNCIA

Reverência é uma saudação respeitosa que devemos fazer sempre que passamos pelos pontos de energia projetada dos planos espirituais, parando e abrindo o plexo com todo o respeito. Além da abertura de plexo obrigatória sempre que passamos de um lado para outro do Templo, atravessando o eixo da Corrente Mestra, devemos fazer uma reverência quando passamos pelo Radar ou pela Cassandra do Ministro ou da Falange Missionária e sempre diante do Oráculo. Para os demais pontos de força – diante das representações de entidades e das cruzes – basta fazer a reverência quando passamos pela primeira vez. Os componentes da corte e dos cortejos (Entrega da Escalada, Cruz do Caminho, Oráculo etc.) não fazem a reverência, pois estão envolvidos na energia do trabalho. Só fazem abertura de plexo quando passam de um lado para outro do Templo e diante do Oráculo.

 

RITUAL

 

Ritual é um conjunto de regras e cerimônias que expressam qualquer doutrina, podendo ser de várias naturezas. O ritual tem o poder de despertar a memória espiritual, fazendo-nos recordar e ligar com os ensinamentos transcendentais, que cada um busque seus conhecimentos e os traga para a memória viva, podendo, assim, manipular as forças que chegam. Nos Templos do Amanhecer realizamos diversos rituais estabelecidos conforme o Livro de Leis, em que são manipuladas as forças pela incidência de sons (emissões, cantos e mantras), da movimentação, das cores e, especialmente, pela postura mental dos participantes. Essa postura mental permite que o médium se torne um verdadeiro retransmissor de forças, recebendo as projeções dos Planos Superiores, isto é, na vertical, e as emitindo na horizontal, em benefício de seus familiares, de seus amores, de seus amigos, e até mesmo ajudando desconhecidos que estejam em seus leitos de dor, nos hospitais ou nos presídios, e, principalmente, daqueles que se dizem seus inimigos.

 

· “Estas atitudes de rituais e comportamento, de compromissos, tornam a mente do Homem perceptiva. O Homem só penetra nos domínios extrasensoriais quando aceita um ritual, seja qual for. Paulo, um jovem médico, perdeu sua filha de oito anos. Vivia pelos cantos, desesperado, porque, apesar de ser um Jaguar, não acreditava na vida fora da matéria. Sofria terrivelmente a perda de sua filha. Passava horas com sua esposa ou em lugares escuros. Certo dia, uma família espírita na qual Paulo nunca acreditara, ensinou-lhe o que fazer: uma pequena mesa forrada de branco, um copo com água, um pequeno jarro de rosas (de que a menina tanto gostava). E ali ficaram, à espera do que poderia acontecer. Súbito, ouviu-se um soluço e, logo depois, a vozinha esperada, que disse: “Paizinho, vim buscar meu cordãozinho que o senhor me deu quando nasci! Sim, pai, lhe vejo todos os dias, quando está pensando em mim!...” “Sim, filha! - disse o homem, que até então não acreditava - Vou buscar. Está no cofre...” “Não, pai, já está no meu pescoço. O senhor não o encontrará mais! Voltarei, paizinho, para este lar tão logo me permita Deus!” Paulo foi depressa ao cofre e não encontrou o cordãozinho. Ele sabia que ninguém poderia abrir o cofre, pois só ele tinha a chave... Quatro anos depois daquele ritual, uma linda menina de dois anos de idade lhe perguntava: “Papai, onde está o meu cordãozinho?” E, segurando a sua mão, o levou até o cofre. Ela batia as mãozinhas, dizendo: “Abre! Abre!” Paulo abriu o cofre e lá estava o cordãozinho, do mesmo jeito que o deixara, inclusive com um pequeno coração, também de ouro, que acompanhava o cordão. Ele conservava a marca do dentinho, mordido que fora pela menina. Enquanto ela gritava: “Dá, dá, é meu!”, Paulo, trêmulo, beijava a pequerrucha, dizendo: “Oh, meu Deus! Devolvestes a minha filha! Não tenho dúvidas...” Paulo passou o resto de sua vida fazendo rituais, para achar e explicar a constituição da consciência. (...) Um ritual pode ser apenas uma mesa com uma toalha branca e pessoas concentradas em Jesus, como pode ser um grande susto ou uma grande dor.” (Tia Neiva, 9.2.80)

 

FALANGE MISSIONÁRIA DAS ROCHANAS

 

A Princesa Rochana é Ninfa Missionária da Legião de São Lázaro e suas representantes, na Terra, são as Rochanas, falange missionária que tem suas origens na Grécia Antiga, quando um rei se apaixonou por uma linda súdita e a rainha iniciou uma feroz perseguição a ela, querendo destruí-la de qualquer maneira. Com um grupo de mulheres que estavam também sendo perseguidas, a moça se refugiou em uma ilha pedregosa do mar Egeu, e ali se organizaram, escondendo-se nas grutas e vivendo da caça e pesca, vestidas simplesmente com túnicas brancas e enfeitadas com conchas, sempre preocupadas em se esconder de seus perseguidores, mas levando uma vida simples, livre e saudável. Em 1982, Tia Neiva organizou a Falange Missionária das Rochanas, sendo indicada Munique Soudant como sua Primeira e o Comandante Adjunto Valeiro, Mestre Manoel Barbosa, seu Adjunto de Apoio. A indumentária tem como predominante a cor vermelha - desobsessão - e o roxo - cura, e, embora com poucas componentes no plano físico, é muito numerosa nos planos espirituais. Koatay 108 disse que seria muito importante a presença de duas Rochanas no ritual da Estrela de Nerhu, a Estrela Sublimação. Seus prefixos são Ferpia e Ferpia-Ra.

 

CANTO DAS ROCHANAS:

 

Ó, JESUS, ESTA É A HORA FELIZ DA MINHA VIDA, QUE ORA SINTO DESPERTAR EM MIM TODO ESTE AMOR! GUIA-ME, JESUS! SOU UMA ROCHANA, E VENHO DE TERRAS DISTANTES EM BUSCA DE TE ENCONTRAR! Ó, JESUS, DAI-ME FORÇAS PARA QUE EU POSSA EMITIR O MEU CANTO SILENCIOSO DA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E INCOMPREENDIDOS. JESUS! É A HORA DA INDIVIDUALIDADE E ME FAZ, JESUS, SENTIR A TUA GRANDEZA, EM DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO, QUE ME DEU ESTA RICA OPORTUNIDADE DE REPARAR MEUS ERROS COM AMOR, QUE UM DIA ERREI POR NÃO SABER AMAR. ENSINA-ME, JESUS, A DISTRIBUIR ESTA MARAVILHA A TODOS AQUELES QUE DE MIM NECESSITAREM. DAI-ME, JESUS, O PODER DE EMANAR À LUZ DESTA DOUTRINA, TRANSFORMANDO SEMPRE PARA O BEM, ATÉ, JESUS, LEVÁ-LOS A CAMINHO DE DEUS PAI TODO PODEROSO, DEIXANDO QUE AS PÉROLAS DOS ANJOS E SANTOS ESPÍRITOS SEJAM MINHA ESPERANÇA E MINHA GUIA. SALVE DEUS!

 

ROSA

 

A rosa é o símbolo da pureza espiritual e dos sacrifícios da vida, pois tem a sua aparência linda, seu perfume suave e... seus espinhos! A rosa representa, na Espiritualidade, a força do Amor e a pureza dos sentimentos. Quando mentalizamos alguém em nossos trabalhos, essa pessoa vai receber nossas vibrações como se fossem pétalas de rosas, imagem escolhida para poder descrever o que acontece de forma energética. Tia Neiva sempre tratava as ninfas de forma carinhosa, chamando-as de “minhas rosas”.

 

 

 

 

ROUPAGEM

 

1. NOSSA ROUPAGEM - A roupagem é o nosso aspecto espiritual, que nos reveste de acordo com a emanação trazida de nossas vidas passadas, através do charme (*). Essa influência se modifica de oitenta em oitenta dias, alterando sua natureza e intensidade, condicionando nosso comportamento e nosso padrão vibratório àquela fase do nosso transcendental, atraindo cobradores que fizemos naquela vida passada e que, naquela roupagem, nos está comandando. A roupagem nos faz viver fases de nossa existência, nos dando a oportunidade de aliviarmos nosso carma e até mesmo eliminá-lo, caso não seja muito intenso. Por isso os Pretos Velhos nos sugerem uma Prisão (*), quando podemos libertar uma vítima do passado que, ao mudarmos de roupagem, se coloca ao nosso lado. Esse fenômeno é usado na confecção de biorritmos, onde se combinam as fases de funções biológicas com aspectos psicomentais e espirituais, mas que, por insuficiência de conhecimentos e controle, servem apenas para diversão em nosso atual estágio.

 

2. ROUPAGEM DAS ENTIDADES - Para poderem manipular as forças no plano da Terra, as Entidades se revestem de uma vibração especial, uma roupagem, que as protege como um escafandro protege o mergulhador nas águas profundas, e facilitam seu trabalho com os espíritos encarnados no nosso planeta. Um Espírito de Luz assume uma roupagem para facilitar sua comunicação e a manipulação das forças que agem em uma determinada situação. Assim, quando o trabalho exige a comunicação com simplicidade, amor e confiança, vêm como Pretos Velhos, Vovós, Pais e Mães, trazendo emanações de paz e tranquilidade, que ajudam não só no trabalho desobsessivo, mas, também, na necessária empatia com o paciente. Quando as cargas são muito pesadas, é assumida a roupagem dos Caboclos, trazendo a força das matas para a manipulação das forças desobsessivas. O Povo das Águas, com emanação de harmonia e tranqüilidade, se faz presente com a roupagem de Sereias, Princesas e Príncipes, manipulando com suavidade as forças necessárias à perfeita execução dos trabalhos.