FAGULHA DIVINA
Ao reencarnar, no terceiro
mês da gestação, o espírito prende-se ao
feto através da fagulha divina, energia que faz a ligação
através do perispírito, e vai recebendo todas as impregnações
das características da vida levada por aquele ser humano até
seu desencarne. Então, a fagulha divina se transforma no charme
(*) ou energia cármica, e permanece no local onde o corpo se
desintegra. Sua manipulação irá depender de como
aquele espírito seguiu sua evolução e aprendeu
a usar sua mediunidade na Lei do Auxílio.
FALANGES
Falanges são grupos
de espíritos do mesmo padrão vibratório que,
embora tenham origens diferentes, se unem pela afinidade (*). Formam,
nos planos espirituais, grupos imensos que atuam intensamente, de
acordo com sua natureza, de forma benéfica ou maléfica
não só na Terra como por todo o Universo. Na Terra,
não se formam falanges de espíritos encarnados, mas
apenas grupos que se unem por suas afinidades. As falanges são
sempre espirituais. Na Doutrina do Amanhecer, pelo plexo iniciático
de seus médiuns, tornou-se possível a formação
de falanges dos mestres e ninfas, com seus segmentos nos planos espirituais.
Formaram-se, assim, as FALANGES DO MESTRADO, congregando espíritos
da mesma ORIGEM, sendo, na ordem, do Amanhecer, Sublimação,
Consagração, Sacramento, Cruzada, Estrela Candente,
Redenção, Anunciação, Ascensão,
Unificação, Ressurreição e Solar. As FALANGES
MISSIONÁRIAS se organizaram em função da MISSÃO
dos mestres e ninfas, obedecendo à seguinte ordem: Nityamas,
Samaritanas, Gregas, Mayas, Magos, Príncipes Mayas, Yuricys
Sol, Yuricys Lua, Dharman Oxinto, Muruaicys, Jaçanãs,
Arianas da Estrela Testemunha, Madalenas, Franciscanas, Narayamas,
Rochanas, Cayçaras, Tupinambás, Ciganas Aganaras, Ciganas
Taganas, Agulhas Ismênias, Niatras e Aponaras. (Veja NINFAS
MISSIONÁRIAS)
FALCÕES
Os Falcões são
espíritos que habitam os abismos (*), ardilosos e sagazes,
e que, quando encarnados vieram com importante missão civilizatória.
Mergulhados no orgulho e na vaidade, se afastaram das influências
benéficas de seus Mentores, foram cientistas, políticos
e militares convictos. Com o desencarne, passaram a viver no plano
etérico, onde estabeleceram grandes escolas e universidades,
continuando com suas idéias, para elas atraindo os espíritos
daqueles que desencarnam em conflito com as Leis Crísticas,
irrealizados ou revoltados, formando falanges numerosas e que passam
a atuar nos seres humanos que os atraem com seu padrão vibratório
ligado à luxúria, à ambição, ao
orgulho e ao intelectualismo materializado, características
comumente encontrada nos políticos, direcionando governantes
e atuando na política nacional e internacional, provocando
guerras, revoluções e atentados. Tia Neiva nos falava
das falanges de Falcões que escureciam o céu na Esplanada
dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes, onde
se concentra o Poder brasileiro. Trabalhando com o magnético
animal da Terra e cruzando forças do plano etérico,
criaram a química ectoplasmática, com que se alimentam
e produzem diversas máquinas e aparelhos sofisticados com que
influenciam e enganam os Homens. Entre essas táticas de confundir
a mente humana está a aparição de objetos voadores
e extraterrestres, pela facilidade que têm de realizar a materialização
pela manipulação fluídica. O objetivo final dos
Falcões é conseguir encarnar na Terra sem submeter-se
à Lei do Carma, afastados da Lei Crística, razão
pela qual estão estimulando a produção de clones
(*), que lhes permitirá sua encarnação em seres
humanos clonados. Enquanto não conseguem, vão atuando
sobre o Homem e levando-o a afastar-se de Jesus. Uma das universidades
que mais inspira os falcões é o Vale das Sombras (*),
dirigida por espíritos que foram grandes cientistas ou religiosos
na Terra, desencarnados sem aceitar a Nova Estrada de Jesus.
FAMÍLIA
Família é
a união de pessoas por vínculos de casamento, parentesco
e afinidade, criando histórica e sociologicamente a primeira
comunidade - a do lar, campo onde o Homem põe em prática
ações nascidas de seus anseios e instintos mais profundos,
proporcionando a cada componente familiar a vivência das diversas
faces do amor - conjugal, fraternal, condicional e incondicional -
através de afeições, racionalidade, instintos,
hábitos, solidariedade, gratidão, respeito e responsabilidade.
Jesus teve uma família, tendo como pais José e Maria,
e como irmãos Tiago, José, Simão e Judas, sendo
Jesus o primogênito, como citado nos Evangelhos (Mateus, XIII,
55 a 57). Ainda em Mateus (XII, 46 a 50) nos é relatado que
alguém disse a Jesus: “Olha que tua Mãe e teus
irmãos estão ali fora e te buscam. E Ele, respondendo
ao que lhe falava, disse: Quem é minha Mãe e quem são
meus irmãos? E estendendo a mão para seus discípulos,
disse: Eis minha Mãe e meus irmãos; porque todo aquele
que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse
é meu irmão, e irmã, e Mãe!” A família
tem, como início, o casal (*). Geralmente, buscamos a perfeição
em outra pessoa, criando uma imagem ideal que se distancia da realidade,
uma vez que somos todos humanos e, por conseguinte, temos nossos defeitos
e limitações que precisam ser clara e humildemente reconhecidos,
não só por nós mesmos como por aqueles que nos
amam. Uma grande parte das separações dos casais e,
por consequência, dissolução das famílias,
se deve a essa fantasia que é feita em relação
àqueles que se tornam objeto de uma utopia, por parte de seu
companheiro ou de sua companheira, e não suportam a visão
realista daquelas personalidades e individualidades. Tolerância,
humildade e, sobretudo, amor - são as bases sólidas
para qualquer convivência. Como a instituição
mais antiga da vida humana, a família vem se modificando, atualizando-se
pelos modos de pensar, sentir e viver do Homem. Essa marcha se faz
na medida da evolução daqueles que compõem uma
família, que pode ter duas naturezas:
FAMÍLIA CÁRMICA
ou FAMÍLIA BIOLÓGICA: Forma o núcleo de escolaridade
da Terra e nenhum espírito pode fugir de suas lições,
fonte de reajustes e oportunidades evolutivas das pessoas unidas pela
força de fatores transcendentais, espíritos que, pela
Lei de Causa e Efeito imperando sobre ações praticadas
em encarnações anteriores, se propuseram a evoluir,
uns às custas dos outros, cobrando ou resgatando dívidas
em jornadas paralelas e muito próximas. Marcadas por conflitos,
ingratidões, traições, inveja e cobiça,
as jornadas das famílias cármicas são um contínuo
processo de evolução. Quando um membro sai e se desliga
é porque, na maioria dos casos, resgatou suas dívidas
com aquele grupo. Há também aquele que se liga ao membro
de outra família, pela união de um casal (*), dando
origem a uma nova família, que também prosseguirá
com sua marcha evolutiva, pois os laços físicos do sangue
não garantem afinidade, harmonia ou amor. Dentro da Lei de
Causa e Efeito, um filho vem para se reajustar com seus pais, e pode
se tornar um criminoso, assassinar o pai ou a mãe, enveredar
pelos negros caminhos do vício e das drogas. Somado ao possível
reajuste do casal, vemos que não podemos nos surpreender com
tantas famílias desajustadas, onde o ódio entre o casal,
entre pais e filhos, entre irmãos, deve ser olhado de modo
abrangente, sem julgamento das ações cometidas. As dores,
lutas e doenças, a desarmonia e o desequilíbrio fazem
parte do processo evolutivo. Cada espírito tem que enfrentar
e passar por tudo de acordo com sua consciência, sua sensibilidade
e seu amor. Aquele que abandona a família biológica
de forma impensada e impulsiva só estará aumentando
seus débitos com aquele grupo, e sofrerá as dores e
angústias por não ter sabido superar suas provações
que ele mesmo pediu em seu plano reencarnatório. Os comuns
casos de abandono de idosos por seus familiares, as separações
de casais e a indiferença de pais por seus filhos, abandonando
crianças mal preparadas para a vida, tudo são frutos
da incompreensão e da falta de esclarecimento e consciência
desses espíritos fracassados. Dentro da sabedoria divina, quando
uma família está com seu carma muito pesado e ameaçando
ruir pela fraqueza ou cansaço de seus membros, sempre é
colocada a ajuda de um missionário, que encarna no grupo para
dar apoio àqueles espíritos. Nos casais, embora raros,
existem casos de almas gêmeas que se unem para o resgate de
uma dívida comum com seus familiares.
FAMÍLIA ESPIRITUAL
- É a que se forma pela sintonia de espíritos, reunidos
numa mesma onda vibratória, e que, quando encarnados, se encontram
espalhados pela Terra, algumas vezes com dois compondo um núcleo
da família biológica, no trabalho de apoio e evolução
daqueles espíritos que juntam. Em missões diferentes,
há muitos membros de uma família espiritual que não
se encontram com outros na Terra. Podemos ter um irmão ou um
filho espiritual que está encarnado em outro país, ao
qual não encontraremos senão após o desencarne
de ambos. A união da família espiritual é tão
intensa que ela só parte para suas origens depois que todos
os seus membros estiverem reunidos, isto é, não tenham
mais débitos a resgatar. Encarnados ou desencarnados, formam
pelas vibrações de amor uma poderosa fonte de forças
que agem e interagem em seus componentes que, embora em lugares desconhecidos
e distantes, são assistidos por elas. Há muitos casos
de membros de uma mesma família espiritual que estão
juntos numa família biológica, ocasionando as grandes
afinidades entre si que podemos ver no relacionamento de pais e filhos,
irmãos e primos, que chamam a atenção pela harmonia
e compreensão.
· “Pai Seta
Branca sempre fala na família com amor, desejando que a família
seja, realmente, o ponto de partida do Homem. Vou explicar: duas pessoas
se amam após se verem muitas, ou até na primeira vez,
e sem procurar realmente dar conta de seus sentimentos, sem considerar
seus erros, muitas vezes com sentimentos ruins, com falta de esclarecimento
de tudo, se conquistas e se casam. Depois, sempre há erros!
E isso faz com que muitos tenham necessidade da separação.
Podem ter sentimentos, mas, quando se separam, separam também
os filhos. O que Mãe Tildes e Pai Seta Branca falam é
sobre as separações por real necessidade. O Homem é
consciente dos filhos, e muitas vezes, na maioria, procuram reparar
essa separação com coisas materiais, ajudas aos filhos,
deles não se esquecendo. Há casos diversos, em que o
Homem, muitas vezes, só depois do casamento é que descobre
seus verdadeiros sentimentos. Isto é muito natural e muito
certo! Mas, na maioria dos casos... Eu perguntei a Mãe Tildes
o que acontece nestes casos, em que o Homem, nestes desquites, dá
um desgosto tão grande a Deus, qual seria a responsabilidade
desse Homem e qual seria a responsabilidade de Deus para com esse
Homem. E ela me disse: É, minha filha, a lei que chama o Homem
à razão é a mesma que o conduz a Deus. As leis
estão obrigando o Homem a dar a metade dos seus honorários
para cuidar materialmente dos filhos. Quer dizer: onde o sentimento
do Homem não vai, a Lei vai! E, da mesma maneira, conduz ele
a Deus, dentro desta Doutrina que nós temos. E, na nossa Doutrina,
o Homem tem que ser... As pessoas têm uma doutrina, têm
uma religião, têm sentimentos no coração!
Sei que nós vamos conseguir tudo. Como já disse a vocês,
eu, sozinha, consegui chegar até aqui. Imaginem todos nós
juntos! Já podemos contar com um Doutrinador preparado e vamos
lhe levar todo o conhecimento e, principalmente, o conhecimento da
família, que é o princípio do Homem na Terra.
Este é o sentimento mais profundo. A vocês, jovens, vou
contar uma conquista, uma coisa que aconteceu comigo um dia. É
uma das muitas obras de todo este mestrado. Veio um casal do Rio de
Janeiro, que havia visto, pela televisão, nossa consagração
do Primeiro de Maio, e que estava se desquitando. Era um casal jovem
(vocês, jovens, ouçam bem!). Um rapaz de boa aparência
e uma moça bonita, com dois filhos, e começaram a se
odiar a ponto dele não poder mais ficar em casa. Desde o nascimento
do último filho não mais se toleravam, parecendo que
queriam um matar o outro. Ele arranjou uma outra moça, que
é uma das coisas mais fáceis para desencaminhar um casamento,
e vez por outra vinha ver os filhos. Mas o casal era apaixonado por
seus dois filhos. Como ele saíra de casa, os pais da moça
foram morar com ela, e aquele casal de velhos também adorava
seus netinhos. As duas crianças, uma de cinco anos e outra
de três, com quem os pais tinham dívidas a resgatar,
passaram a ficar mais com seus avós. Um dia, os velhos foram
fazer uma longa viagem e levaram as crianças, com o consentimento
do pai. Na hora das despedidas, o pai e a mãe se encontraram,
mas nem se olharam de tanta mágoa. Sem as crianças,
os dois entraram em desespero e o sofrimento deles os juntou, principalmente
o sofrimento do pai, porque ele começara a odiar a esposa primeiro
do que ela a ele. Quando viram a reportagem sobre nosso mestrado tiveram
a certeza de que nós poderíamos tirar tudo aquilo de
seus corações. Vieram e receberam toda a graça
aqui! Receberam tanto que já escreveram, contando que estão
como se nunca tivessem brigado, como se tivessem casado naquele dia.
Eu comecei a me perguntar sobre isto em meus papinhos com Mãe
Tildes. Vimos que aqueles dois nunca haviam deixado de se amar, apenas
não conheciam seus sentimentos. É bem mais fácil
você deixar uma pessoa, deixar de dar uma Doutrina a quem você
não gosta, ou pensa que não gosta, e sair, do que dialogar
e procurar ver seus sentimentos. Pense nisto, principalmente quem
está na Doutrina. Nós estamos aqui para unir, para fazer
o Homem ter consciência de seus sentimentos, sentir o que tem
em seu coração. Não estamos aqui para adivinhar
nem fazer previsões. Mesmo que eu fosse um anjo, se eu adivinhasse
todas as coisas mas não tivesse os sentimentos de amor, de
caridade, de Mãe, eu não saberia nada! Quero que vocês
procurem seus sentimentos em seus lares, vejam o que está certo,
vejam o amor que têm no coração e que procurem
assimilar, junto de seus companheiros ou companheiras, os nossos princípios.
Digo a vocês, com todo o amor, com toda a honestidade, pelos
olhos que entreguei a Jesus, que os vejo como meus filhos, como se
fossem nascidos de mim. E lhes digo que o sentimento é o primeiro
caminho para Deus, é a primeira missão que vocês
têm na Terra. Então, vamos começar, nesses planos,
a não querer corrigir mas, sim, a levar o sentimento de religião,
de amor, o sentimento verdadeiro deste espírito que nos cerca.
Não nos preocupemos tanto com as mensagens, mas sim, em primeiro
lugar, com nossas famílias, com nosso lar, com o que temos
dentro de nós! Depois, então, vamos servir a Deus sobre
todas as coisas. Meus filhos, temos tantas maravilhas! Jesus está
esperando somente que o Homem se certifique de seus sentimentos...”
(Tia Neiva, 27-6-76)
· “Estava na
minha frente, para ser consultada, uma bela senhora de cerca de 40
anos, recentemente viúva de um suicida. Junto com ela estavam
sua sogra, um jovem aparentando 18 anos - um belo rapaz com um futuro
prometedor - e uma jovenzinha me parecendo leviana, porém de
bom aspecto. Vi que se tratava de uma família. “Veja o
que pode fazer pela minha sogra, Tia Neiva. Vim para consolá-la,
porque Lúcio se suicidou e ela está sofrendo muito (Lúcio
era filho da anciã). Ela está me dando muito trabalho.
Vê se a faz esquecer, faça qualquer coisa que me dê
sossego!” “Sim, - disse a anciã - a minha maior dor
é saber que meu filho não tem salvação.
Foi tão bom!... Não sei como pode fazer isso!”
A viúva arrematou depressa e com desprezo pelo marido: “Deixou-nos
na pior situação. Enfim, traumatizou todo mundo!”
Disse o rapaz: “Sim, Tia Neiva, pelo amor que meu pai tinha por
nós não é fácil entender o que ele fez
e nem tampouco para mim e minha pobre mãe viver sem ele. Foi
horrível o que passei, pois, no fim, ele mostrou que não
gostava mesmo era da gente, Tia Neiva. Minha avó, coitada,
pensa no quanto ele irá penar. Nisso eu não acredito
muito, pois sei que Deus não irá deixar, porque ele
era bacana mesmo, compreendia a mim mais do que todo o mundo. Quando
eu não estava satisfeito com as coisas da mãe, ele sempre
me dizia que o filho que não gosta da mãe nunca se realiza.
Era bacana mesmo... Não sei como foi tão fraco!”
Depois, ficamos calados, só ouvindo os soluços da vovozinha.
São os restos do carma, logo a senhora estará com ele
- disse eu com tranquilidade e falando com carinho à pobre
sogra. A viúva começou a tagarelar sem parar e sem qualquer
sentimento de amor: “Como, Tia Neiva? - falou a anciã
- A senhora não entendeu que ele se suicidou? Deu um tiro nos
miolos, e agora só Deus sabe por onde anda meu filho!... Meu
pobre Lúcio! Não sei. Um homem tão culto... Quis
ser médico, e foi. Quis seguir a mesma profissão do
pai, pobre pai, pobre marido meu, que Deus o tenha também em
bom lugar. Era como Lúcio, seu filho, um homem bom. Morreu
do coração. Foi um golpe duro para mim, porém
não tão duro como este do meu filho. Sim, Tia Neiva,
o meu mal foi ter me casado com outro. Não dei satisfações
ao meu Lúcio e este atual marido não combinava com ele.
Por causa deste infeliz, Lúcio estava afastado de mim. Lúcio
saiu de casa e só voltou quando ele foi embora. Será,
Tia Neiva, que foi por isso que ele se suicidou? Guardou toda a vida
esta mágoa?” Será que não foi pelos atritos
com Lúcio Júnior? - perguntei. “Não, - respondeu
a anciã - ele até queria a grande herança de
meu marido. Lúcio, coitado, ficou decepcionado comigo. Sempre
que podia, me falava: o Homem nunca pode pensar nos defeitos da mãe.
Mas ele sempre me beijava, ria e ficava por isso mesmo. Acredito que
era só da boca para fora.” Terminado o diálogo,
vi que o pobre suicida se fora para evitar desgraça maior,
pois o quadro daquela gente era o pior possível! Somente o
jovem sofria, pois perdera o pai para se salvar. Chamei o Tiago e
recomendei um trabalho. Fiquei observando se Lúcio se manifestava
por ali, porém ele não veio. Obsessor? pensei. Fui,
então, encontrá-lo no Canal Vermelho. Aproximei-me dele
e disse: Estive com sua família, seu filho e sua filha, seus
dois filhos. “Só tenho Fernando e Fernanda. O que Fernando
pensa de mim? A senhora sabe?” Sei - respondi - bem como também
sei o que o levou ao suicídio. “Falou com ele?” perguntou-me
desesperado. Não, tenho um juramento na Terra que me obriga
a respeitar os sentimentos dos outros e seria incapaz de denunciar
alguém. “Fui suicida e, no entanto, aqui, ninguém
me condenou por isso.” Sim - disse eu - foi aquilo que eu aprendi:
a respeitar os outros. “E minha mãe?” Sua mãe,
Lúcio, sentiu e sente a maior dor! “Meu Deus!” gemeu
Lúcio. Lúcio, sua mãe optou pelo homem que amou,
quando você partiu pela primeira vez, e a mãe não
tem porque optar senão pelo próprio filho. “Sim,
Tia Neiva, foi horrível no dia que meu padrasto me esbofeteou,
na frente de minha mãe, dizendo que ele ou eu ficaria naquela
casa, e minha mãe disse que ia me levar para a casa de minha
avó, mãe do meu falecido pai. Tive uma decepção
tão triste que nunca mais me recuperei, apesar de todo o carinho
de minha avó. Minha mãe não me quis, preferiu
ficar ao lado do homem a quem amava. Mesmo traumatizado e cheio de
tristeza, casei-me. Minha esposa parecia me amar muito. Tivemos dois
filhos maravilhosos, Fernando e Fernanda. Tudo corria aparentemente
bem. Foi então que entrando na casa de Marcelo, meu maior amigo,
ouvi a voz de Edna, minha esposa. Marcelo veio ao meu encontro e perguntei
de quem era aquela voz. Ele gaguejou e disse que não era ninguém.
Desci e fiquei em frente à casa, até que saíssem.
E quem saiu foi ela, a própria Edna! Fiz uma viagem, porém
aquilo não saía de minha cabeça, pensando em
tudo que um homem traído em seu casamento pode pensar. Ela
não se modificou e Marcelo também persistiu no erro.
Eu não quis mais ver o que estava acontecendo. Tive vontade
de matar os dois, porém decepcionar Fernando com sua própria
mãe não era possível. Se eu morresse, ele nunca
ficaria sabendo da sua traição. Pensei comigo: se tudo
estiver bem para Fernando, espero aqui o que Deus quiser. Deus há
de me perdoar por minha pobre incompreensão. Tenho certeza
de que, um dia, Deus me perdoará!” É verdade, pensei.
Fernando estava sem complexos, vivendo sua vida e amando ainda mais
sua mãe. Estávamos bem, quando ouvimos a campainha da
chamada. “Está vendo para onde irei?” perguntou-me
Lúcio. Você vai para o outro lado deste Canal - respondi.
Ele partiu, e soube que tinha ido para reencarnar e pagar na carne
o seu erro de se suicidar. E qual a sua pena? Voltará com uma
forma de disritmia. Perguntei quem seria sua mãe. Sua mãe
será novamente a mesma velhinha, porque rejeitou o direito
de criá-lo, fazendo assim seu primeiro trauma, por ter preferido
o homem que amava, deixando que ele fosse para a casa de sua avó.
O desequilíbrio de uma mãe desajusta uma família.
No outro sábado, aquela família voltou para falar comigo
e, vendo-os sentados à minha frente, tive vontade de dizer
tudo: que tinha me encontrado com Lúcio no Canal Vermelho e
que era ela a única responsável pela sua morte. Como
sempre me limito, apenas, a proteger, porque entreguei meus olhos
a Jesus para nunca escravizar ninguém com palavras ou por insinuações,
e muito menos por julgamento. Fico frustrada pensando nas palavras
de Pai Seta Branca: ajudar, comunicar sem participar, não dividir
nem tomar partido das pessoas!” (Tia Neiva, dez/79)
· “Lembro de
algo que Humarran preparou para mim: naquele dia, ia para o sono cultural
um jovem que deixara, na Terra, uma complicada cobrança, envolvendo
sua enteada, uma jovem mulher, empenhada em dívidas. Era o
quadro que eu via, e Humarran me explicou: “A moça já
está grávida e agora veremos se vai dar tempo. Seu sono
e sua cultura foram muito tristes. Ele teria que voltar quando tivesse
sete anos, mas, se tudo corresse bem, poderia voltar até depois
de setenta ou oitenta anos.” Por que a enteada? perguntei. “Porque
o jovem se apaixonou por ela, fez dívidas e estragou a vida
dele, deixando a mulher ‘naquela’ situação.”
E que culpa teria a moça para perder seu filho, que é
uma dor tão grande? “É que ela alimentava o amor
de seu padrasto, perdendo o sentimento pela mãe, não
havendo respeito. Já se passaram mais ou menos cinquenta anos
da Terra, mas Deus não tem pressa. Eles estão chorando
porque aqui sofrem mais e são mais conscientes.” Mas não
era esta família que estava na Terra? “Não. Amaro,
que é este jovem, já estava endividado com Susana. É
a segunda vez que ele volta. Seu pecado é não respeitar
sua família. Comporte-se em seu lugar, como Mestre Instrutora.”
Não é falta de respeito o comportamento. Estando na
Terra, todos podem se libertar uns dos outros sem precisar traumatizar
ou cravar uma injúria ou uma falsidade, que é o mesmo
que matar fisicamente. E nosso amigo estava devendo anteriormente.
Vai e volta, e ninguém lhe ensina nada? “E o sono cultural,
filha? Lá é dito tudo o que o Homem precisa saber. Inclusive,
vai para um lar decente, com pais que ensinam a moral. Não
há necessidade de erros... Todos têm uma oportunidade!
Em cada canto tem alguém ensinando alguma coisa.” E em
lágrimas e tristezas o nosso personagem se despediu, indo para
o sono cultural. Sabe Deus quando voltará. Se tudo der certo,
faz sua cobrança e volta. Pensei comigo: o que é bom
para um não é bom para outro. E vendo aquele mundo de
gente, pensei em um por um deles. Humarran, vendo o meu pensamento,
foi logo dizendo: “Sim, as coisas de Deus são assim. Na
Terra, todos têm seu encaminhamento e, aqui, muito mais. Veja
ali, na Ponta Negra! Olha o Vale Negro, lá embaixo...”
(Tia Neiva, 11.9.84)
FAROL
Farol nos dá, sempre,
a idéia de luz, sinalizando, mostrando o caminho para aqueles
que estão na escuridão. Na Mesa Evangélica temos,
em cada vértice, um Doutrinador que são denominados
FARÓIS, tendo como função sinalizar, para os
espíritos sofredores, o centro de energia trabalhado na Mesa.
Assim, a Mesa tem sempre seus faróis, que devem se preocupar
em manter acesas suas luzes, atraindo espíritos perdidos nas
Trevas ou que ainda não despertaram para sua nova existência,
proporcionando-lhes a oportunidade de serem atendidos no trabalho,
recebendo o choque magnético animal e o amor emanado pelo ectoplasma
do Doutrinador. Há muitos espíritos que não são
elevados na primeira ou segunda vez que passam em uma Mesa Evangélica.
Dependendo de seu estado, sem consciência, sem esperança,
sem confiança, vêm e voltam, mas as luzes dos faróis
é que permitem que encontrem o caminho para o Templo, até
que possam se emanar com as forças libertadoras, que lhes permitirão
a elevação e o conseqüente encaminhamento a uma
casa transitória, a um albergue, a um hospital, enfim, onde
tiver acesso por seu merecimento e pela misericórdia de Deus
Pai Todo Poderoso. Assim, o mestre que ocupa um Farol deve ter consciência
do seu importante trabalho para a perfeita realização
de uma Mesa Evangélica. Ao se sentar, deve elevar seu pensamento
a Jesus e a seus Mentores, tendo o máximo de concentração,
pedindo que, naquele momento, possa emitir todo o seu amor, a luz
que fará com que os sofredores possam encontrar o caminho da
recuperação, sendo socorridos pelos Mentores daquele
trabalho e pelos médiuns que dele participam. Deve lembrar
que, desde que ocupou seu lugar, seus Mentores também estão
trabalhando. Não deve se preocupar com o que estiver acontecendo
ao seu redor, mantendo sua mente harmonizada e seu perfeito equilíbrio,
emitindo, mentalmente, mantras e vibrações de paz, de
harmonia e amor que possam ajudar o decorrer tranqüilo do trabalho.
Mesmo que alguma incorporação se faça de modo
alterado ou até violento, deixe que os outros Doutrinadores
cuidem disso. O Doutrinador que habitualmente ocupa um Farol, consciente
e harmonizado, mantendo-se dentro da Conduta Doutrinária, desenvolve
emanação ectoplasmática facilmente identificável
nos Planos Espirituais, o que facilita seus trabalhos desobsessivos
- na Mesa Evangélica ou nos Tronos -, pela confiança
que inspira nos irmãos que chegam para receber sua Doutrina.
Essa concentração é importante mesmo quando não
está sendo realizada uma Mesa no plano físico. Devemos
lembrar que desde a abertura dos trabalhos até o seu encerramento,
a Mesa Evangélica está captando energias e irmãos
necessitados delas, sendo girada uma força, permanentemente,
que se direciona a partir do Farol Mestre, saindo à sua direita,
indo até ao Farol Direito, daí ao Farol Esquerdo, e
retornando ao Farol Mestre, percorrendo os três planos que são
formados na Mesa Evangélica (*). Para maior segurança,
o mestre que vai ocupar um Farol - especialmente o Farol Mestre -
deverá ser, no mínimo, um Centurião consagrado.
A aura do Farol fica muito impregnada, e deve ser feita a limpeza
pelos Doutrinadores que estão trabalhando na mesa, quando passam
por aquelas posições. Todavia, essa limpeza não
é obrigatória para cada Doutrinador que estiver circulando:
enquanto um faz a limpeza, os demais podem passar, sem se deter, evitando
congestionamentos. Na Estrela de Nerhu (*) é formada uma Mesa
Evangélica diferente, com seis Ajanãs e suas respectivas
Doutrinadoras, tendo seis faróis, ocupados por Mestres Doutrinadores.
É uma Mesa Evangélica, porém com funções
e funcionamento especiais, destinada àquelas condições
de trabalho, própria para o alívio das grandes cargas
portadas pelo Santo Nono, onde cada Ajanã recebe uma projeção
muito forte, motivo pelo qual precisa de uma formação
que se assemelha, de muito perto, a um Trono Milenar (*). O farol,
ali, está com uma função diferente: sua energia
está sendo usada de forma diversa, ajudando a Ninfa Doutrinadora
a dar a descarga magnética no espírito que incorporou.
FASCINAÇÃO
A fascinação
é um processo mais acentuado de obsessão (*), em que
o obsessor já controla a mente da vítima, gerando ilusões
e bloqueando o raciocínio, desaparecendo a autocrítica
e levando o obsidiado a uma triste situação de desequilíbrio
mental e afetiva, sem que ele se reconheça enfermo ou com o
juízo afetado. O obsessor induz a estados ilusórios
e alucinações que tornam sua vítima incapaz de
reconhecer quais os seus próprios pensamentos e quais os do
espírito obsessor. O espírito atua no campo mental de
sua vítima, envolvendo-a com sua vibração e intensificando
suas ligações magnéticas, sugerindo-lhe telepaticamente
todos os pensamentos que quiser, fazendo com que o obsidiado passe
a agir de forma diferente, conflitante com suas maneiras habituais,
fora dos seus padrões morais e sociais, causando conflitos
com seus familiares e colegas de trabalho. Na medida em que seus pensamentos
se concentram em um determinado objetivo, em uma idéia, o obsidiado
vai se tornando intolerante e intransigente, subjugado pela vontade
do obsessor. Desmanchando lares, onde provoca desconfianças
e ciúmes doentios entre os casais e famílias, esta obsessão
é responsável também por muitos casos de violências,
levando a suicídios e homicídios totalmente fora do
controle do obsidiado.
FÉ
A fé é o
resultado do conhecimento e da confiança. Pelo conhecimento
das leis que, do plano etérico, nos foram trazidas, e pela
confiança nos ensinamentos que nos chegaram pelas palavras
de Jesus, porque Ele nos trouxe uma Nova Estrada, com verdades reveladas
à luz natural da razão, que por sua origem divina não
pode se enganar e nem nos enganar. Esta a grande diferença
entre a fé e a Ciência. Enquanto a Ciência necessita
da evidência das coisas, de fenômenos que podem ser repetidos
e mensurados, a fé dispensa qualquer aferição
que não seja uma simples aceitação da razão
e dos sentimentos. Através da fé esclarecida podemos
alicerçar nossa Doutrina, com amor e dentro de uma conduta
doutrinária, conseguindo trilhar nossa jornada cármica
com pequenas e difíceis vitórias sobre nossa natureza
inferior. Devemos ter a fé iluminada pela razão e a
razão sublimada pela fé. Essa fé esclarecida
é obtida pela real observação de nós mesmos,
feita de forma autêntica, buscando nossas falhas e dúvidas,
conhecendo grande parte de nossos compromissos cármicos, e
procurando aplicar o conhecimento da Doutrina com confiança
na ajuda de nossos Mentores. Por isso, a fé esclarecida é
um reflexo da razão eterna, é Deus em nós. Não
podemos confundir essa fé esclarecida, que deve ser a fé
de todos os Jaguares, a fé que Pai Seta Branca nos pede, com
a fé religiosa, que anula a razão e nos submete à
aceitação de pseudo-verdades impingidas por dogmas e
cultos, e nem com a fé cega, que ignora a razão e se
torna o grande perigo dos fanáticos, levando a desastres terríveis
que a História nos tem revelado através dos tempos.
Na Epístola aos Hebreus, Paulo nos fala da natureza da fé
(11: 1 a 3): “Ora, a fé é a certeza de coisas que
se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.
Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé
entendemos que foi o Universo formado pela palavra de Deus, de maneira
que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.”
Na Doutrina do Amanhecer, confiamos nas palavras de João (III,
16 a 21): “Porquanto Deus amou tanto o mundo, que lhe deu seu
Filho Unigênito, para que todo o que crê nele não
pereça, mas tenha a vida eterna. Nem Deus enviou seu Filho
ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por
ele. Quem nele crê, não será condenado; mas o
que não crê já está condenado, porque não
crê no nome do Filho Unigênito de Deus. E esta é
a causa da sua condenação: a Luz veio ao mundo e os
homens amaram mais as trevas do que a Luz, porque eram más
as suas obras. Mas aquele que pratica a verdade chega-se à
Luz para que as suas obras sejam conhecidas, porque são feitas
em Deus.” e em XI, 25 e 26: “Replicou-lhes Jesus: Eu sou
a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim,
ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê
em mim não morrerá eternamente!” E João
nos fala mais da fé em Jesus (XII, 44 a 48): “Jesus bradou
e disse em alta voz: Quem crê em mim, não crê em
mim, mas naquele que me enviou, e quem me vê a mim, vê
aquele que me enviou. Eu, que sou a Luz, vim ao mundo para que todo
aquele que crê em mim não fique nas Trevas. E se alguém
ouvir as minhas palavras e não as observar, não será
julgado por mim, porque não vim para julgar o mundo, mas para
salvá-lo. Quem me despreza e não recebe as minhas palavras,
já tem o seu juízo. Esta mesma palavra que eu lhe anunciei
há de julgá-lo no último dia!” Por isso,
nossa fé é esclarecida pelas palavras de Jesus, de Pai
Seta Branca, de Mãe Yara e de todos nossos queridos Mentores,
no nosso dia-a-dia, pelo que de real aproveitamos na nossa dedicação
à Lei do Auxílio, que nos dá o merecimento para
podermos ter a ajuda dos Planos Espirituais. No Evangelho de Mateus
(XIV, 22 a 33), temos esta passagem: “Ordenou Jesus que seus
discípulos entrassem no barco e fossem adiante para a outra
margem, enquanto se despedia da multidão. Despedida a multidão,
subiu ao monte para orar, à parte. Chegada a tarde, estava
ali, só, e o barco estava já no meio do mar, açoitado
pelas ondas, porque o vento era contrário. Mas, à quarta
vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por
cima do mar. E os discípulos, vendo-O caminhar sobre o mar,
assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo.
Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo,
sou eu, não temais! E respondeu-lhe Pedro: Senhor, se és
tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas! E Jesus disse-lhe:
Vem! Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir
ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo e começou
a afundar. Bradou: Senhor, salva-me! Jesus, estendendo a mão,
segurou-o, e lhe disse: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
E quando subiram para o barco, acalmou o vento. Então, aproximaram-se
os que estavam no barco e o adoraram, dizendo: És verdadeiramente
o Filho de Deus!” Ainda em Mateus (XXI, 18 a 22) nos é
revelado: “Pela manhã, voltando para a cidade, Jesus teve
fome e, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela,
e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais
nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente. Os discípulos
vendo isso maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira?
Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé
e não duvidardes, não só fareis o que foi feito
à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te
e precipita-te no mar, assim será feito; e tudo que pedirdes
na oração, crendo, o recebereis.” A figueira, em
Israel, dá frutos dez meses por ano, e aqui representa o Homem
que, na hora precisa, não tem como alimentar Jesus com seu
amor; também, daí nasceu o dito popular que a fé
remove montanhas.
· “Na Doutrina
Espírita, a fé representa o dever de raciocinar com
a responsabilidade de viver, porém com amor, no equilíbrio
de teu Sol Interior.” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 2, 11.9.77)
FÉRIAS
O Homem, por sua própria
estrutura física e mental, precisa descansar, tirar férias,
sem prejuízo de suas atividades e de suas obras. Pelo menos
uma vez por ano, deve buscar um período em que possa desfrutar,
junto com sua família, momentos de laser e diversões,
afim de estreitar seus laços familiares e aliviar suas tensões.
O Trino Ajarã tem insistido neste ponto com os Presidentes
dos Templos do Amanhecer, para que haja equilíbrio entre as
forças físicas e as espirituais, mantendo a harmonia
de seus lares. Quando Jesus, com seus discípulos, passava por
uma seara, começaram a colher espigas. Era sábado, e
logo os fariseus atacaram Jesus, dizendo-Lhe que estava contrariando
as leis. E Mateus (II, 25 a 28) conta: “Jesus respondeu: Nunca
lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele
e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, no tempo de
Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição,
dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes,
dando também aos que com ele estavam? E lhes disse: O sábado
foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.
Assim, o Filho do Homem até do sábado é Senhor!”
Com isso, demonstrou Jesus a necessidade de atender ao físico,
acima do que era estabelecido pela religião. Existem a missão
e os compromissos a serem satisfeitos, mas, para isso, é preciso
cuidar do equilíbrio do plexo físico e da mente, evitando
abusos da própria natureza, concedendo a si mesmo o merecido
descanso, dentro de condições que permitam o funcionamento
do Templo na Lei do Auxílio, formando mestres Venários
e Venários Especiais que possam substituí-lo enquanto
estiver fora. Não somos eternos, nem sabemos a hora em que
seremos chamados desta existência. Por isso, não só
podemos como devemos formar aqueles que possam continuar conduzindo
nossos povos se não pudermos estar presentes.
FITA
A fita usada pelos médiuns
da Corrente do Amanhecer é bicolor, apresentando o amarelo
da Sabedoria e o lilás da Cura, bem como o símbolo do
Apará ou do Doutrinador, e forma uma elipse, um portal de desintegração
no corpo do médium, permitindo que ele possa trabalhar sem
receio na manipulação das mais pesadas vibrações.
Seu uso é obrigatório, exceto para os médiuns
prisioneiros. Tia Neiva sempre recomendou que o médium andasse
com sua fita junto a si, na carteira ou na bolsa, e a usasse quando
sentisse necessidade de enfrentar algum problema sério ou caso
fosse fazer um trabalho em que não pudesse estar com uniforme
ou indumentária, em casa de alguém ou em um hospital,
por exemplo. A fita é uma garantia e uma segurança para
o médium.
· Imantrai, filhos,
com o vosso trabalho, essa faixa que atravessais no peito. É
a candeia viva e resplandecente nos caminhos que tereis de percorrer.
Cuidai do vosso padrão vibratório, porque de vossas
bocas sairão mantras luminosos, curadores, como ondas sonoras
para alcançar a dor. (Pai Seta Branca, 31.12.73)
FLORAIS
Dentro da grande explosão
de Esoterismo que marca esta transição para o Terceiro
Milênio temos que nos preocupar em separar o trigo do joio,
isto é, verificar o que está correto dentro do nosso
conhecimento e o que agride nossa Doutrina. Há um grande número
de florais, isto é, preparados contendo a energia vital, o
fluido magnético (*) vegetal de inúmeras flores, que
são indicados para vários males psicossomáticos.
Com base no que temos sobre energia (*), esses tratamentos são
perfeitamente válidos, só restando dúvida sobre
as indicações, que parecem ultrapassar um pouco os limites
do racional, exagerando nos efeitos das essências. Mas isso
deve ser considerado apenas como um indicativo quando se fizer uso
de florais, porque o poder da mente amplia a ação do
fluido magnético vegetal e essa combinação pode
obter excelentes e inesperados resultados.
FLUIDO MAGNÉTICO
Tudo nesse mundo é
energia (*) e, por conseguinte, vibra em determinada freqüência,
emitindo essas vibrações dentro de um padrão
com as características intrínsecas deste ser, seja ele
mineral, vegetal, animal ou humano. O Homem, pela condição
de ter um plexo preparado nos Planos Espirituais, emite o ectoplasma
(*) e tem muito ampliada sua capacidade de emissão vibracional.
Na Natureza, dentro de uma escala que não tem ainda bem definidos
seus limites pela deficiência de nossa sensibilidade, começamos
com o fluido magnético mineral, que vem sendo muito explorado
ultimamente pelo uso de cristais, principalmente nos chakras (*),
para utilização de suas vibrações no equilíbrio
energético do Homem. É uma energia densa, como a que
invocamos nas Contagens, quando pedimos a energia das grandes cordilheiras
silenciosas, e as manipuladas pelo Povo das Rochas, as Rochanas, nos
trabalhos do Templo. Fortes, porém menos densas, são
as energias das águas, manipuladas pelo Povo das Águas
(*), das cachoeiras, dos rios, dos lagos e dos mares. Com densidade
menor, temos o fluido magnético vegetal, o aroma verde das
matas, os florais, os produtos homeopáticos, as raízes
e medicamentos normalmente usados para restabelecer o equilíbrio
energético do Homem, que é a sua saúde. É
amplamente manipulado pelos Caboclos das Matas (*). Já com
densidade menor, com ampla freqüência vibratória,
temos o fluido magnético animal, que é utilizado amplamente
nos trabalhos feitichistas e macumbas, onde o sangue e as vibrações
da angústia da morte são usados para satisfazer a carência
energética de exus e outros espíritos do Vale das Sombras.
Estudos modernos demonstraram alterações vibracionais
nos animais e nos vegetais através de diversas experiências.
As plantas demonstraram modificações ao serem queimadas
ou cortadas outras que estavam perto, podendo ser avaliado um comportamento
de medo. Harmonizaram, também, ao serem colocadas em ambientes
onde havia música suave. Com animais, têm-se muitos exemplos
de formas adiantadas de inteligência e sentimentos. Uma coelha
apresentava alterações vibracionais cada vez que matavam
um de seus filhotes, colocados a milhares de quilômetros de
distância, em um submarino russo que estava submerso em local
não revelado, em horários não previamente combinados.
Assim, os três reinos da Natureza estão integrados em
todo o Universo vibracional, irradiando, absorvendo e modificando
padrões vibratórios. Cabe ao Jaguar descobrir e conhecer
as diversas características do mundo que o cerca, sabendo manipular
em seu próprio benefício e em benefício dos seus
irmãos, encarnados e desencarnados, todo esse maravilhoso conjunto
de forças provenientes dos fluidos magnéticos mineral,
animal e vegetal que agem e interagem em seu Sol Interior (*). Não
se fala em ectoplasma a não ser para a emissão do fluido
magnético animal do Homem.
FORÇA
Força é
uma ação destacada e definida da energia, que atua sobre
um ser ou um ente material, causando modificações em
seu estado de repouso ou alterando seu movimento. Ela se denomina
espontânea ou psicobiológica quando desencadeada por
entes vivos (Homens ou animais) e mecânica, se exercida por
agentes inorgânicos. No Homem, um conjunto de forças
psiconervosas e psicomotoras regem suas ações, mantendo
as funções vitais (respiração, pressão
arterial, batimento cardíaco, etc.) e suas atividades físicas
(andar, falar, saltar, etc.). No Universo que nos cerca, existem incontáveis
forças que atuam e agem sobre nós, com naturezas e raízes
diversas e, por isso mesmo, com variados resultados, que dependem
do momento, de indivíduo para indivíduo, do correto
uso de sua manipulação e da capacidade de usá-las
para o Bem ou para o Mal. O Homem, pela ação de forças
mal distribuídas, passa a enfrentar graves situações
e considera a vida um terrível espinho, passando a viver suas
provas mergulhado numa agonia existencial. Na Doutrina do Amanhecer
aprendemos a conhecer e a manipular diversas forças. Algumas
já estão descritas nos respectivos trabalhos (Abatá,
Estrela Candente, etc.) e outras estão a seguir, de acordo
com sua denominação. Humarran nos disse: “No mais
íntimo do ser humano, que é o plexo, existem energias
latentes, forças poderosas que não são exploradas
senão excepcionalmente. Com a intervenção destas
forças podem ser curadas as doenças do corpo e do caráter,
digo, doenças físicas e morais.”
· “O Homem
cria a sua própria imagem e vive os seus pensamentos. Evolução
significa, acima de tudo, o poder criador. Todo cuidado é pouco,
filho. Deves sempre te cuidar na individualidade. Não te esqueças,
filho, que as forças se impõem em nós. Sim, as
forças se nos impõem em todos os sentidos. Basta dizer
que uma proteção - uma proteção generalizada,
como chamamos - é uma corrente magnética que, equiparando-se
às nossas, entra em aniquilação para decompor
a corrente magnética animal que está atuando em desarmonia.
Quando dizemos: Deus está comigo e então nada temo!
- neste instante há uma razão. Uma pessoa religiosa
recebe, realmente, esta espécie de proteção.
A proteção é aplicada a todas as vidas deste
planeta, pois até o animal se liberta de suas enfermidades.”
(Tia Neiva, 5.3.79)
FORÇA ABSOLUTA
A força absoluta
é a que se projeta diretamente dos Oráculos, em benefício
dos trabalhos, e é manipulada pelos médiuns de modo
a ser conduzida a hospitais, presídios, asilos, etc. Tem grande
poder curador e desobsessivo, pois faz com que a freqüência
ou padrão vibratório entre em harmonia. É a grande
realização dos trabalhos do Amanhecer, na Corrente Indiana
do Espaço e nas Correntes Brancas do Oriente Maior.
· “Busque sempre
em suas origens e heranças as energias necessárias para
cumprir, com perfeição, sua tarefa cármica e
possa se sentir um Homem plenamente realizado e possua sempre a paz
interior, que é indispensável para que seu Sol Interior
possa irradiar e iluminar, com sua luz, todo este Universo. Conheço
bem os seus caminhos e peço por você em meus trabalhos!”
(Tia Neiva, Carta Aberta n. 6, 9.4.78)
· “Vem a força
absoluta, e vêm, também, a força nativa absoluta
e a força nativa absoluta de herança. Podem ser emitidas
em diversos planos, sem que se dê conta de onde elas vêm.
Uma prece emitida com palavras ou estilo iniciático pode fazer
com que se receba uma força absoluta nativa. A simbolização
no pensamento vai refletindo e formando no neutrom um estado de consciência,
onde, pela própria força ou pela conduta doutrinária,
aumenta a conscientização cada vez mais, formando um
círculo no Interoceptível, onde a própria emissão
ou canal de emissão a leva para onde for preciso. Se estivermos
na Lei do Auxílio, vão para os hospitais, presídios,
digo, onde houver dor.” (Tia Neiva, 5.3.79)
FORÇA BIOGÊNICA
VEJA: FORÇA VITAL
FORÇA CENTRÍFUGA
Na movimentação
de energias e forças, existem aquelas que partem de nós
para o exterior, isto é, são aferentes, denominadas
CENTRÍFUGAS. Sua representação é a Cruz
Templária, onde quatro feixes de forças são emitidos
a partir do centro. É centrífuga toda e qualquer força
emitida pelo médium, por suas vibrações mentais,
pelo seu plexo, presentes em seu ectoplasma, enfim, tudo que se origina
no médium e é emitido para a realização
de um trabalho ou para o Universo, permitindo-lhe melhor auxílio
a um espírito encarnado ou desencarnado, a melhoria do padrão
vibracional de objetos e ambientes. É a capacidade vibratória
do médium, o seu padrão, o seu equilíbrio. Essa
emissão depende de alguns fatores: a) POLO FONTE - origem da
força em nosso corpo (mente, chakras, etc.); b) PÓLO
GERADOR - a região do corpo por onde saem as linhas de força
(cabeça, olhos, mãos, etc.); c) INTENSIDADE - emissão
de fluxos mais fortes ou mais fracos, de acordo com a situação
do paciente; d) DIFUSÃO - maior ou menor dispersão das
linhas de força, variando seu grau de incidência no alvo,
podendo ser mais amplo ou aberto ou uma emissão concentrada
e direcionada; e e) RÍTMO - intervalos maiores ou menores,
mais lentos ou mais rápidos, na emissão das vibrações
quando não feita continuamente.
FORÇA CENTRÍPETA
É a força
atraída pelo médium ou para ele remetida em seu auxílio,
para que lhe permita fazer algum trabalho, aumentando seu potencial
energético e melhorando suas condições vibracionais,
tanto no atendimento a outrem como a si mesmo, em casos de doenças
físicas, problemas emocionais ou sentimentais e psicológicos.
A força centrípeta é toda aquela que age de forma
eferente, isto é, de fora para dentro, que incide nos chakras
e, especialmente, age no Sol Interior. Está simbolizada pela
Cruz de Malta, onde quatro feixes de forças se concentram em
um núcleo. Essa atração depende de alguns fatores:
a) POLO FONTE - origem da força que vamos buscar para ser manipulada;
b) PÓLO ABSORVEDOR - a região do corpo por onde iremos
receber as linhas de força (chakras); c) INTENSIDADE - captação
de fluxos mais fortes ou mais fracos, de acordo com as necessidades
de nossa situação; d) DIFUSÃO - maior ou menor
dispersão das linhas de força, variando seu grau de
incidência nos chakras, podendo ser mais amplo ou aberto ou
uma emissão concentrada e direcionada; e e) RÍTMO -
intervalos maiores ou menores, mais lentos ou mais rápidos,
na recepção das vibrações quando não
feita continuamente.
FORÇA CRUZADA
As forças cruzadas
são muitas, mas só se cruzam com um objetivo determinado.
Há trabalhos onde nos chegam forças que se combinam
e se complementam, cada uma com seus efeitos próprios, com
isso obtendo efeitos mais fortes. Temos, como exemplo, a Indução,
onde as forças dos Pretos Velhos e dos Caboclos se cruzam.
O médium não consegue cruzar forças, pois elas
só se cruzam nos planos espirituais, chegando prontas aos plexos
dos médiuns. As forças só se cruzam para a realização
de um trabalho. Não se cruzam à toa e nem se misturam.
Há muitas forças atuando, ao mesmo tempo, no plexo de
um médium, mas agem separada e individualmente, sem se cruzarem,
exceto quando julgado necessário pela Espiritualidade.
· “Não
se cruza uma força. As forças dificilmente se cruzam.
Sim, filho, uma força cruzada... Salve Deus! Eu conheci uma
certa senhora por nome Calu, que era macumbeira e ninguém brincava
com ela. De fato, fui acompanhá-la. Era perto da UESB. Foi
feita uma matança de bichos. Foi uma coisa tão violenta
que eu, em um canto, tive medo. Contei na UESB o que vira e tive o
resultado. Disseram que um certo fazendeiro se candidatara a Deputado
Federal e queria abater seu adversário. Fiquei muito impressionada
e fui, voluntariamente, conhecer o paradeiro da vítima. Quando
o encontrei, qual não foi minha surpresa: ele estava apenas
com uma força esparsa de um cruzamento. Dez dias depois, os
animais continuavam amarrados nas árvores, ainda intactos.
Mais de dois bodes e outros bichos, que não sei bem agora,
estavam secos, não tinham cheiro, nem nada. Era, apenas, uma
força esparsa, ou melhor, um cruzamento esparso. Cruzamento,
força cruzada na macumba, é realmente grave, muito grave!
Pelo simples descuido, no Templo, pegamos uma força esparsa.
A força cruzada é algo delicado em todos os sentidos.
A força que não se cruza é a Força Absoluta,
projetada forte, de poder simplesmente objetivo. A força cruzada
dos Caboclos com os Pretos Velhos é curadora e desobsessiva.
Se houver um descuido ou desrespeito, eles, em vez de projetarem na
sua necessidade, deixam que ela fique em seus caminhos, tomando conta
de sua visão, e poderás sofrer por um longo tempo, porque
ela passa a alimentar os seus elítrios! Salve Deus! Sendo cruzada
pelos Exus, tudo mal, não preciso explicar... Se recebermos
uma força cruzada por Exus e tivermos bem assistidos pelos
nossos Mentores, ela muito pouco poderá nos aborrecer. Os fenômenos
dos quais falamos são forçados por amor ou por desespero.”
(Tia Neiva, 5.3.79)
FORÇA DECRESCENTE
A força decrescente
é aquela que flui dos Planos Espirituais, partindo do Ministro,
passando por seu Adjunto, seus Regentes, seus Ramas 2.000 e pelo restante
de seu povo, ou, nos Sandays, fluindo dos comandantes para os participantes.
Quando maior a sintonia de um povo com seu Adjunto, melhores as condições
de trabalho desse mesmo povo nos diversos setores, nas cabalas e nos
grandes Abatás. Esta é a principal força necessária
aos trabalhos no Templo, pois vai se fortalecendo com a presença
e harmonia dos médiuns de um mesmo Adjunto, formando uma imensa
Luz, com elevado poder desobsessivo e permitindo a realização
de grandes fenômenos.
· “Filho, VI
Raio, como explicar a tua força e te dar consciência
de tua posição? Porque, quanto mais penetramos nos domínios
do extrasensorial, tanto mais difícil se torna nossa jornada!
Vivemos a marcha para uma Nova Era, como diz o nosso Pai Seta Branca.
Em tua força decrescente, vejo o simbolismo, vejo o centro
da Terra e vejo a luz de uma nova experiência transcendental.
A lei da ambição de aprender e de conhecer é
sem limites.” (Tia Neiva, 29.3.79)
· “Ministro,
Legião, Terceiro Sétimo, força vibradora. Digo,
força vibradora decrescente giradora. Força decrescente
que se desenvolve pela energia dos grandes atributos da Terra. São
forças que se desagregam e se emitem em outras legiões.
Em Koatay 108 percorre a necessidade onde cabe chegar a evolução
de cada Adjunto que ainda pertence à Terra (não é
preciso dizer que ainda pertence à Terra: falando em Koatay
108 falamos em Adjuntos nos Carreiros Terrestres). As legiões,
onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na Terra, são
responsáveis por ele. Sim, desde que ele (Adjunto) disponha
de uma força decrescente. Porque o Adjunto Koatay 108 dispõe
de uma energia que é designada a grandes fenômenos extrasensoriais.
Esta força se expande porque o Adjunto Koatay 108 gera do Primeiro
para o Terceiro. Digo: Primeiro para o Terceiro é força
decrescente. Por conseguinte, gera força energética.
Energética é força de energia vital ou força
do Jaguar. Essa energia é uma força, quando emitida
em um ritual religioso - a força do Jaguar! Falando-se em energia,
devemos saber que há poucas espécies de energias. Energia,
como se sabe, só o Homem na Terra dispõe. Sim, energia!
Tudo é energia. Não há boa nem má - ela
existe. Depende de seu estado, da natureza, da hora, de quem e como
emite a energia. A energia que sobe do Primeiro para o Terceiro Plano,
que eu conheço pelos meus olhos de clarividente, é única
e exclusivamente a do Jaguar Consagrado, que emite até sua
Legião, na Linha do Auxílio, para beneficiar outros
da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve
na emissão, ou melhor, emite em seu canto, é captada
nas pequenas estações de sua Legião para servir
em socorro dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados
em Cristo Jesus. Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é
o meu Terceiro Sétimo, é o que é MEU. É
do que dispõe a minha abertura e a dos demais que precisam
de mim, digo, em nome de qualquer emissão de um mestre consagrado.
Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é
SEU, o SEU Aledá, o SEU posto de receptividade na linha do
SEU Adjunto. Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em
minha linha decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação,
o QUE É MEU, o que cabe, por Deus, aos meus esforços,
ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno
ALEDÁ, que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto
de forças. Um só Aledá, de pequenas estações,
na proporção do meu amor e na harmonia dos três
reinos de minha natureza, que é o meu SOL INTERIOR. Na conjunção
de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação,
o meu Aledá. Por que - podem perguntar - somente um Adjunto
consagrado em seu povo decrescente? Porque somente um povo decrescente
consagrado em uma força poderá emitir a sua energia
no que É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada,
na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu
Terceiro Sétimo. Não há condições
de um mestre, sem as suas devidas consagrações, atingir
o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que
tudo é Ciência, precisão e amor. Mesmo porque
a receptividade ou energia dessa natureza, na qual estamos, é
extraída da força extracósmica que reina nos
três reinos de nossa natureza. O ectoplasma a envolve, dando
a faculdade para ultrapassar as barreiras do neutrom e chegar ao reino
prometido. Não há fenômenos sem a causa porque
não há causas sem o fenômeno! E, dentro destes
princípios, pensamos que valem a pena nossos esforços.
O menor trabalho de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu,
aqui no mundo físico. A grandeza, mesmo, é o que os
meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo,
tem registrado: são as chegadas dessas forças nas origens,
onde quer que haja necessidade. Porque essa força - ENERGIA
VITAL - é a libertação do espirito a caminho,
é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados, das
vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)
FORÇA DIRETA
Força direta é
aquela que chega diretamente ao plexo do médium, sem passar
por seus sentidos, sem sofrer qualquer influência. É
emitida dos Planos Espirituais de acordo com a necessidade e sua intensidade
vai depender da condição do médium naquele momento,
de como está seu Sol Interior.
FORÇA ESPARSA
A matéria astral
é mais densa, mais pesada que a mental. Formada por energias
geradas por rancores, invejas, ódios, ciúmes, revoltas
e outros sentimentos de grande negativismo, se aglomeram em grandes
blocos, formando volumosas formas emocionais, que ficam flutuando,
sem rumo certo, por toda parte, principalmente em ambientes mais carregados,
e são as mais comuns e perigosas das chamadas forças
esparsas. Até mesmo no Templo se encontram bolsões de
forças esparsas, e uma conversa, gesticulação
ou uma falta de concentração pode carregar um médium
com uma força esparsa. Por isso devemos orientar os pais para
que não deixem suas crianças fazerem correrias e brincadeiras
no interior do Templo, principalmente quando os trabalhos estão
abertos, porque podem captar uma força esparsa. Quando alguém
baixa seu padrão vibratório diminui a proteção
da aura, e isso permite a entrada dessas energias em seu interior,
através do seu plexo, causando verdadeira catástrofe
em seu íntimo. Essas forças atingem sua energia mental
(*), provocando agravamento do seu desequilíbrio, com reflexos
negativos em seu estado emocional, o que pode levar ao desespero,
à loucura e até mesmo ao desencarne. Para eliminar uma
força esparsa a pessoa deve passar como paciente nos trabalhos,
sendo que alguns casos podem ser resolvidos pela participação
do médium nos trabalhos. Os ambientes podem ser aliviados de
força esparsa pela defumação.
FORÇA FÍSICA
A força física
é a força do corpo, do plexo físico, projetada
pela energia vital que mantém a saúde, a respiração,
a alimentação, etc. É necessário cuidar
do corpo para que se tenha uma força física harmoniosa
e de bom padrão vibratório, porque ela influi diretamente
nas condições do Sol Interior e na constituição
do interoceptível (*), estabelecendo o padrão de emissão
do ectoplasma (*). A força física é, também,
aquela que dá as melhores condições para um médium
trabalhar. Se estiver fraco, cansado ou sem mobilidade, o médium
não tem condições para trabalhar com eficiência.
Por isso, deve-se ter muito cuidado na concessão da autorização
para o Desenvolvimento de pessoas com problemas físicos, que
só deverá ser fornecida pelo Trino Araken, no Templo-Mãe,
ou pelo Presidente, no Templo Externo. O médium deve ter muita
consciência de seu estado físico, de seu potencial de
força física, para assumir uma Prisão, pois terá
muito desgaste para conseguir cumprir rigorosamente esse período.
Não devemos pensar que, por não estar bem fisicamente,
isso se deve sempre a um cobrador. Deve ser bem avaliada a sugestão
de um Preto Velho para assumirmos uma Prisão, sabendo dele
se os males que nos afligem porventura sejam causados por um cobrador
que precisa ser libertado.
FORÇA GERADORA
A força geradora
trabalha, sempre, na vertical, isto é, do Cosmos para a Terra
e vice-versa, sempre em função de forças originárias
dos Planos Espirituais, emitidas ou recebidas pelo médium nos
trabalhos curadores ou desobsessivos, fazendo com que haja, sempre,
uma reação ao seu efeito, isto é, não
se desloca em vão. Nunca se perde e é sempre transformada
em forças de diferentes atuações, independentemente
de quem as libera, servindo como instrumento da espiritualidade para
chegar aos resultados programados.
FORÇA GIRADORA
A força giradora
é emitida na horizontal, sem qualquer origem extraterrena,
e usada para harmonizar e concentrar os médiuns. Emitida pelo
plexo, não sofre qualquer interferência que não
as provocadas pelas forças física, mental e vital, sempre
girando de plexo a plexo. Em reuniões e aulas, através
da harmonização se desencadeia um leque de força
giradora que irá dar condições de plena realização
àquele evento.
FORÇA INICIÁTICA
Força iniciática
é a emitida pelo plexo do médium desenvolvido, que a
utiliza como complemento da força física e tendo importante
parcela da força cósmica para ajudá-lo em seus
trabalhos na Corrente e nas várias situações
em que atua na Lei do Auxílio, a qualquer hora e em qualquer
lugar.
FORÇA DO JAGUAR
A força do Jaguar
é uma força cruzada, em que sua força mediúnica
se cruza com as energias telúricas (da Terra) mescladas com
as energias do Sol e da Lua, formando um feixe que gera toda a energia
vital do Sol Interior, e é emitida pelo ectoplasma no momento
em que o médium, principalmente o Doutrinador, fala. Fala-se
de força do Jaguar como sendo força da Terra, mas, na
verdade, a força do Jaguar é a força da Terra
somada à força vital.
FORÇA MAGNÉTICA
É uma força
de atração e, consequentemente, de repulsão,
de origens diversas, emitida pelas mãos e pelos olhos para
ajuda de curas desobsessivas e físicas. Ela é a grande
responsável pela simpatia ou antipatia entre as pessoas, pois
vibram na freqüência de quem as emite, no padrão
daquele espírito. Junto com a força mediúnica,
agem sobre o plexo do paciente, ajudando-o nas curas. O Doutrinador
trabalha com seus olhos abertos para poder emitir sua força
magnética.
FORÇA MEDIÚNICA
Quando um médium,
de modo geral, completa quatorze anos, começa a receber energia
cósmica e passa a contar com a força mediúnica,
na medida em que seu Sol Interior consegue manipular a energia que
recebe, pois isso sofre a importante influência do conjunto
psicofísico e espírito. Essa fase de ajustamento se
prolonga até cerca dos vinte e um anos, quando se completa
e o médium está apto a ouvir as vozes dos três
reinos de sua natureza: do corpo, da alma e do espírito. Sabendo
usar sua força mediúnica o médium poderá
modificar seu destino cármico, principalmente se usá-la
na Lei do Auxílio. Esse aprendizado se faz pelo Desenvolvimento
(*). A força mediúnica, por sua origem cósmica,
transcende os limites da educação, dos hábitos
e de qualquer situação física, sendo o mais forte
componente da personalidade. Sofre influência do ciclo das roupagens
(que muda de 80 em 80 dias) porque reflete personalidades e experiências
de encarnações passadas. Embora existam forças
mediúnicas de diversas naturezas atuando sobre um médium,
sempre há aquelas que predominam. Constitui-se em faculdade
psíquica de amplos recursos, mas, na realidade, não
é nossa propriedade, e, sim, uma concessão temporária
em benefício da nossa evolução. É como
se nos fosse dada uma concessão, um mandato, para que, sem
qualquer interesse material, possamos trabalhar e aplicá-la
na Lei do Auxílio, com amor e dedicação. Nos
Aparás, há predominância das forças dos
Pretos Velhos e dos Caboclos. Nos Doutrinadores, predomina a força
das Princesas e de seus Ministros. Em qualquer caso, sempre predomina
a força do Mentor responsável por aquele médium.
FORÇA MENTAL
A força mental
é projetada através da mentalização (*),
especialmente pela utilização da forma-pensamento (*),
podendo, por vezes, ser emitida inconscientemente, quando temos pensamentos
súbitos e inesperados, que buscamos abafar. Por isso, Koatay
108 sempre nos advertiu para que tomássemos cuidado com nossos
pensamentos. É altamente perigosa, pois pode levar o desequilíbrio
a quem a recebe e a quem a emite. Pela força mental o médium
irradia sua energia mental (*), o seu padrão vibratório.
Assim, quem estiver perto dele vai se sentir bem ou mal, de acordo
com a emissão da força mental dele. A pessoa feliz emite
um bom padrão vibratório; as pessoas tristes ou perturbadas
emitem força mental de baixo padrão.
· “As forças
são recebidas por meio do cérebro e fazem impressões
na mente por ondas de pensamento, ficando gravadas como o som de uma
música que, mesmo quando não é cantada, fica
decorada a ponto de parecer que a estamos ouvindo. É a capacidade
de recebermos e emitirmos as ondas mentais dos planos superiores que
nos dá o poder de fazer as coisas que se encantam nas curas
desobsessivas. Às vezes, captamos uma força e a emitimos
na presença de um enfermo - e ele se cura como que por encanto,
deslumbrando os demais, que não conhecem esse fenômeno
como nós.” (Tia Neiva, s/d)
FORÇA NATIVA
A força nativa
é própria do médium não desenvolvido,
que não recebeu qualquer refinamento e se projeta com toda
sua intensidade, podendo ser positiva ou negativa, de acordo com a
situação do plexo de quem a emite. É emitida
pela energia vital animal ou física e, conforme a idade do
médium, se mistura à força mediúnica.
Na Sessão Branca é manipulada a força do Xingu,
força nativa dos índios, no caso uma FORÇA NATIVA
ABSOLUTA, isto é, uma força nativa que não sofre
qualquer influência e nem se combina. Temos, também,
a FORÇA NATIVA ABSOLUTA DE HERANÇA, que é aquela
força nativa que o espírito emite através de
diversas encarnações, que marca a exteriorização
vibratória daquele espírito.
FORÇA NEGATIVA
Força negativa
é qualquer força de baixo padrão vibratório
emitida por diversas naturezas e que levam ao desequilíbrio
as pessoas que as absorvem. Elas se originam de maus pensamentos,
ressentimentos, inveja e ciúmes, e podem ser direcionadas pela
mentalização, pela força mental, ou por trabalhos
em outras linhas, em que são usados objetos e espíritos
sem Luz. Há objetos que armazenam forças negativas (veja
ÁGUA) e fazem mal a quem está no mesmo ambiente que
eles. Podem se grupar, formando forças esparsas, quando não
têm um objetivo determinado. Ambientes tristes, de amargura,
de revolta ou de ódio são potentes emissores de forças
negativas que podem atingir àqueles que não estejam
bem equilibrados e, pelo baixo padrão vibratório, se
tornam vulneráveis.
FORÇA POSITIVA
Emitidas pelos Espíritos
evoluídos, encarnados ou desencarnados, as forças positivas
atuam beneficamente na harmonização do Sol Interior,
melhorando o padrão vibratório de quem as recebe e se
refletindo na emissão do ectoplasma. São facilmente
identificáveis, pois fazem bem a quem as emite e a quem as
recebe. Sua origem pode ser, também, de fontes da Natureza
terrestre - geralmente pontos energéticos existentes em locais
de nenhum ou pouco contato com o Homem - e de pontos no Cosmos. São
de grande valor para irem rompendo as barreiras do neutrom, penetrando
nas grandes cavernas, ajudando na libertação de muitos
espíritos que ali buscam sua recuperação. São,
essencialmente, forças desobsessivas e têm muita influência
nos ambientes e nas pessoas que estejam sob suas vibrações.
FORÇA PSICOLÓGICA
Gerada pela alma, a força
psicológica transmite as sensações e os sentimentos,
tais como amor, sofrimentos, alegrias, tristezas, etc., tendo como
origem a energia mental (*). Seu ponto de recepção e
de emissão é no sistema nervoso central, agindo em conjunto
com as forças física e mediúnica no equilíbrio.
Portanto, é também formadora da aura, de modo que reflete,
sempre, o padrão vibratório do médium, fazendo
com que possa se equilibrar, nos momentos difíceis, pela recepção
de forças positivas que influem em seu plexo e, por consequência,
atuam no sistema nervoso central, levando ao cérebro ondas
de tranquilidade e paz, que melhoram consideravelmente suas condições
psíquicas, físicas e mentais.
FORÇA PSÍQUICA
VEJA: ENERGIA MENTAL
FORÇA TELÚRICA
VEJA: FORÇA DA
TERRA
FORÇA DA TERRA
A força da Terra
ou Telúrica é a gerada pelos três reinos da Natureza,
produto do fluido magnético mineral, vegetal e animal. Originou
o Telurismo, estudo da influência do solo na constituição
física e psicológica dos que habitam este espaço,
bem como da própria natureza dessas forças e alcance
de suas projeções. São chamadas forças
telúricas, que provocam os terremotos, as explosões
vulcânicas, os maremotos e outros chamados fenômenos naturais,
e, juntamente com a ação de forças geomagnéticas,
hidrográficas e geográficas, formam o sistema nervoso
da Terra. É responsável pelas condições
climáticas e pelas estações do ano, agindo em
consonância com a destruição que o Homem faz na
Natureza, buscando suprir as necessidades de sobrevivência dos
seres terrestres, nos seus três reinos, para que a Vida prossiga
na Terra dentro do equilíbrio e sob a ação das
Leis de Causa e Efeito, que agem por todo o Universo. Adicionada à
força vital, a força da Terra forma a força do
Jaguar. Tem o Homem buscado entender algumas questões relacionadas
com as forças telúricas, especialmente no que se refere:
a) à flutuação dos continentes, que se movimentaram,
à deriva, por milhares de quilômetros na superfície
terrestre; b) ao alinhamento de pontos de perturbações
magnéticas, onde a crosta terrestre se apresenta menos densa,
em forma de losangos, uniformemente simétricos, ao longo das
linhas de latitude 30º Norte e 30º Sul, intercalados nas
longitudes de 30 em 30 graus, e no pólo Norte e no pólo
Sul, originando 12 pontos de aberrações magnéticas
em que ocorrem fenômenos de alterações do tempo
e do espaço até o momento não explicado pela
Ciência, como um dos mais conhecidos destes pontos, o denominado
Triângulo das Bermudas; e c) à inversão de pólos,
periodicamente acontecendo, em que o pólo Norte inverte sua
polaridade magnética com o pólo Sul, com o derretimento
das calotas polares, subida do nível das águas e formação
de novas calotas de gelo, ocasionando o desaparecimento da maioria
dos organismos vivos e causando grandes alterações na
atmosfera e na litosfera. Desde a antiguidade, civilizações
marcaram pontos energéticos do planeta, construindo templos
e pontos de manipulação de energia em localidades consideradas
gânglios telúricos, pontos de grande concentração
desta força, utilizando desde pedras grandes de granito até
construções gigantescas, como pirâmides, que agem
como acumuladores de força. A benzedura é a manipulação
de forças telúricas (*), em que se usa uma ou mais formas
de orações para a revitalização dos chakras,
principalmente para tratar crianças que não têm
condições de se defenderem conscientemente, constituindo-se
em um ramo do Xamanismo (*). É a benzedura um conceito antigo
que compreende três sistemas da antiga Medicina: o mágico,
o teológico e o naturalístico. Outras características
das forças da Terra é o trabalho dos elementais (*)
· “...E como
tudo é completo neste Universo de Deus, seguiu-se o plexo da
vida na natureza, do animal e da planta. Foi colocado o plexo animal.
Surgiu o poderoso ERON, que quer dizer “Sol do Prana”. Eron,
conduzido pelo prana, conduz as forças da Natureza, em uma
só obediência, para Deus.” (Tia Neiva, 19.9.80)
FORÇA UNIVERSAL
A força universal
é a que resulta do cruzamento da energia cósmica com
as forças vital e mediúnica na manipulação
que os Mentores fazem no plexo do médium equilibrado e preparado.
Age em todos os trabalhos e no equilíbrio e permanente desenvolvimento
do médium em sua jornada. Para sua perfeita manipulação
é preciso obedecer à conduta doutrinária e aos
detalhes dos rituais estabelecidos nas Leis deste Amanhecer, pois
necessita grande precisão e concentração do médium
para que possa se projetar com toda a intensidade que se fizer necessária
para a realização de grandes fenômenos curadores
e desobsessivos.
· “Sim, falamos
em força universal. Esta expressão está sendo
mal atribuída no nosso tempo. Os Pretos Velhos falam em força
universal e muitos pensam que ter essa força é ter duas
mediunidades. Não é verdade! A força universal
é a de um médium - digamos, um Doutrinador - com uma
espécie de força que cura todas as enfermidades. Veja
isso num Apará, distribuindo bem a sua mediunidade. No Homem,
é bem distinta essa força.” (Tia Neiva, 27.4.83)
FORÇA VITAL
A força vital indica
a posição e a elevação, pelas consagrações,
do médium encarnado. É a força utilizada em todas
as manifestações do Homem, do médium desenvolvido
ou não, e é própria dele, pois nenhum outro ser
da Natureza a emite, uma vez que se manifesta com toda a intensidade
de acordo com o equilíbrio do Sol Interior e do Interoceptível,
fazendo com que cada ser humano tenha sua força vital exclusiva,
que o identifica no Universo. Ela gera um campo bioelétrico,
que se faz presente em todo o organismo, e se manifesta como energia
bioplasmática - a aura. O potencial da força vital varia
de um indivíduo para outro, e é isso que diferencia
um médium de outro, e não a força mediúnica,
pois a força vital influencia diretamente a natureza e valor
do ectolítrio e, consequentemente, a produção
do ectoplasma. A força vital gera, no corpo físico,
uma rede de força - partículas atômicas e subatômicas
que se deslocam pelo corpo em função da energia que
o sangue distribui - que formam um esqueleto energético do
corpo físico, que têm relação direta com
os meridianos utilizados por diversas linhas de tratamentos alternativos,
principalmente pela Acupuntura. É pela força vital combinada
com a força magnética, conduzidas pelo ectoplasma, que
se produz o choque magnético nos espíritos desencarnados.
Esta força vital é reconhecida em outras linhas doutrinárias
e científicas, embora com descrições pouco diferenciadas,
como bioplasma, ka (Antigo Egito), chi ou ki (Acupuntura, Reiki),
pneuma (Grécia), baraka (Sufis), fluído da Vida (Alquimia),
fluido magnético, fluido vital (Allan Kardec), libido (Freud),
magnetismo animal (Mesmer), sincronicidade (Jung) e bioenergia (Parapsicologia).
Essa força vital é a responsável pelas interações
à distância (clarividência, entre um ser vivo e
outros organismos; telepatia e bioterapia, entre seres vivos; e psicocinese,
entre ser vivo e matéria inanimada), quando cruzada com outras
forças, principalmente aquelas projetadas pela energia mental.
· “Venho demonstrando
- e tenho certeza de have-lo feito rigorosamente - a evolução
da força, desde a polarização que produz às
afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força
vital ou biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade
na motricidade da sensitividade, cuja força cria no reino vegetal,
fortalecendo o reino animal, e que também manipula o ectolítero
para ectolítrio, energia que, depois de manipulada, se desprende
do plexo e se faz ectoplasma. O ectoplasma é uma energia fluídica,
de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina
pela concentração ou pelo ritual qualquer do condutor.”
(Tia Neiva, s/d)
· “A grandeza,
mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso
Senhor Jesus Cristo, tem registrado: são as chegadas dessas
forças nas origens, onde quer que haja necessidade. Porque
essa força - ENERGIA VITAL - é a libertação
do espirito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes
dos acrisolados, das vibrações da Terra.” (Tia
Neiva, 9.10.79)
FORÇA DO XINGU
· “Jamais irei
exigir, nos vossos aparelhos, a presença dos Anjos do Céu.
Porém, irei sempre às matas frondosas do Xingu em busca
das mais puras energias, para o conforto, a harmonia e a cura do corpo
e do espírito e do desenvolvimento material de vossas vidas.
Força do Xingu: força vital, extracósmica.”
(Tia Neiva, s/d)
FORMA-PENSAMENTO
A forma-pensamento é
a materialização de um objeto, de um ser, de qualquer
coisa que utilize a energia mental (*) para direcionarmos as forças
de nosso trabalho ou de nossas vibrações. Tudo, nesta
vida, é iniciado na mente das pessoas, especialmente pelas
formas-pensamentos.
FALANGE MISSIONÁRIA
FRANCISCANA
As Franciscanas são
lideradas pela Ninfa Lua Nilza, tendo como Adjunto de Apoio o Comandante
Adjunto Otalevo, Mestre João do Vale, sendo seus prefixos Acale
e Acale-Ra.
CANTO DAS FRANCISCANAS:
JESUS! NESTA BENDITA HORA,
VENHO UNIR-ME ÀS MINHAS IRMÃS E EMITIR O MEU CANTO,
O CANTO DA MISSIONÁRIA VINDA DO MUNDO VERDE. EU SOU, JESUS,
A FRANCISCANA DE ASSIS, O SIMIROMBA DE DEUS PAI TODO PODEROSO, QUE
ME ENSINOU A VERDADEIRA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS
INCOMPREENDIDOS. SEMPRE, JESUS, EM TEU SANTO NOME, VIVEREI, SEMPRE
A BEM DOS QUE NECESSITAREM DE MIM. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO.
SALVE DEUS!
FRANCISCO DE ASSIS
Reencarnação
das mais marcantes teve Oxalá, ou Pai Seta Branca, quando teve
a maior oportunidade de mostrar ao Homem o valor do amor, da humildade
e da tolerância. Além de ter a assistência de Clara
de Assis (*), Francisco, portador de refinada mediunidade de clariaudiência,
tinha contatos com a Espiritualidade Maior, que muito o auxiliou em
sua missão que, pela grandeza e fulgor, se difundiu pelos tempos,
chegando muito viva até nós, embora, como tantos fatos
que sucederam em eras passadas, tenham sido apropriados pela Igreja
Católica Apostólica Romana. Mas isso, de forma alguma,
altera os fatos, pois o grande espírito de Francisco de Assis
se submeteu àquela Igreja, que atravessava séria crise
à época. Nascido em Assis, na Itália, em 1182,
filho do rico comerciante Pietro di Bernardone e de sua esposa, dona
Pica, Francesco (Francisco) deve seu nome a uma homenagem que seu
pai quis fazer à pátria de sua mãe, a França,
onde ele ia comprar suas mercadorias para comerciar. Francisco criou-se
apegado à mãe, com ela compartilhando a gentileza e
a bondade, aprimorando seu gosto pelas artes, pela música e
pela poesia. Era sempre alegre e jovial. Tinha tudo o que um nobre
da época podia querer, mas não tinha um título
da nobreza. Havia uma jovem bela e rica a quem amava, e era correspondido
- Clara, de família nobre, e a vida se escoava entre as grandes
diversões da juventude. Em 1202 surgiu uma guerra, tão
comum naquela época, entre as duas cidades vizinhas: Assis
e Perugia. Com 20 anos, Francisco se preparou para grandes feitos
que pudessem lhe render um título de nobreza e se juntou aos
amigos para participarem da guerra. Mas logo foi feito prisioneiro,
em Colastrade, novembro de 1202, e, após um ano de cárcere
e sofrimentos, sem perder sua alegria contagiante, adoeceu, sendo
então libertado pela ação da Confraria dos Cativos
Doentes. Passaram-se três anos em que Francisco começou
a fazer uma análise mais profunda da vida e da sociedade em
que vivia. Mesmo assim, resolveu ir à guerra, em busca do sonhado
título de nobreza, principalmente para poder influenciar o
pai de Clara, que era contra o namoro dos dois. Ao passar a noite
em Espoleto, a caminho da batalha, ouve a voz de Deus que o manda
retornar a Assis, e aguardar o que deveria fazer. O retorno foi dramático.
Chacotas dos amigos, o pai enfurecido, porque todos o chamavam de
covarde, por não ter prosseguido para o combate, somente o
carinho de sua mãe de Clara o confortavam, enquanto ele aguardava
nova manifestação. Mas não ficou passivo na espera.
Lançou-se aos trabalhos de caridade, junto aos pobres, à
oração compartilhada com os humildes, e Francisco foi
se tornando mais dócil e sensível. Um dia, estava cavalgando
pelos campos quando se deparou com um leproso, o tipo mais marginalizado
pela sociedade da época. Impulsivo, apeou e abraçou
o doente, beijando-o com ternura. E, naquele momento, por aquele gesto,
Francisco entendeu que iniciava sua verdadeira missão nesta
Terra. O leproso, que nada tinha para lhe oferecer, em sua miséria
integral, foi a representação do Cristo. Francisco entendeu
aquele momento, e sentiu o quanto precisava o Homem despertar para
o amor, a tolerância e a humildade. Passou a praticar a caridade,
inclusive na loja do pai, atendendo às necessidades dos carentes.
Seu pai ficou transtornado pela raiva, e achou que ele estava doido,
e não deixou que ele ficasse na loja. A mãe era sua
única união com aquele mundo que ele ia deixando. Até
mesmo Clara estava isolada pela família, que já pensava
arranjar um nobre para desposá-la. Francisco se lança,
então, a uma vida livre, junto à comunidade carente,
vestindo simples farrapos e orando em capelas abandonadas ou semidestruídas.
Em uma delas, dedicada a São Damião, orava em frente
a um grande crucifixo quando ouviu a voz de Deus: “Francisco,
vai e restaura a minha Casa. Vês que ela está em ruínas!...”
Admirado, Francisco começou logo um duro trabalho - o de restaurar
aquela capela. Sozinho, sem noção de trabalhos de pedreiro,
gastou muita energia, sem entender que o apelo divino se referia não
àquela capelinha, mas sim à própria Igreja Romana,
que estava em franca decadência. Tantas fez, ajudando os pobres,
vestindo-se e vivendo como um deles, trabalhando febrilmente na recuperação
da capela, desligado daquele mundo que um dia fora tão importante
para ele, que o pai decidiu levá-lo à presença
do bispo, sendo a reunião feita na praça de Santa Maria
Maior, no centro de Assis, diante do bispado. Após ouvir as
queixas do pai, diante da multidão, Francisco não deixou
o bispo se pronunciar, e tirando todas as roupas e algumas moedas,
entregou tudo a seu pai, dizendo-lhe: “Até agora chamei
de pai a Pedro Bernardone. Mas, como me propus a servir a Deus, devolvo-lhe
o dinheiro, que tanto o tem irritado, bem como todas as roupas, renunciando
à minha herança, pois, de agora em diante, quero dizer:
Pai Nosso que estás nos céus!...” Nu, alegre por
sentir-se livre das amarras dos bens materiais, da escravidão
do dinheiro, das ambições e competições
sociais, dos falsos sentimentos, Francisco saiu da cidade cantando,
e foi viver como mendigo, continuando seu trabalho na reconstrução
das muitas capelas abandonadas. Uma, em especial, tinha toda a atenção
de Francisco: a de Santa Maria dos Anjos, também denominada
a Porciúncula. Ali se tornou a base de Francisco e foi onde
reuniu aqueles que o seguiram, após ter ele decidido, em 9.2.1209,
estabelecer uma Ordem. Muitos antigos companheiros de farras e membros
de famílias ricas e nobres, como um riquíssimo Bernardo
di Quintavale ou um jurisconsulto e cônego Pedro Catânio,
decidiram acompanhar Francisco em sua missão. Foram tantos,
que Francisco fundou a Ordem dos Frades Menores, com 11 membros. Quando
Clara fugiu de casa e veio se unir a eles, foi fundada a Ordem das
Irmãs Clarissas. Os membros da Ordem não deviam possuir
ouro, prata ou qualquer dinheiro, nem bolsa, nem pão, dividindo
com os necessitados tudo o que recebessem como esmolas. Inicialmente,
se saudavam com “O Senhor vos dê a Paz!”, e Francisco
adotou a saudação: “Paz e Bem!”. Francisco
era alegre e cordial, e dizia: “Um servo de Deus não deve
se mostrar triste ou turbulento, mas sempre sereno. Resolva teus problemas
em teu quarto e, na presença de Deus, podes chorar e gemer.
Mas, quando voltares para junto de teus irmãos, deixa de lado
a tristeza e o aborrecimento e trata de te conformares com os outros!
Cuidas de nunca te demonstrares mal-humorado e hipocritamente triste.
Mostra-te jubiloso no Senhor, alegres e felizes, convenientemente
simpáticos!...” Quando já possuía onze membros
na Ordem, Francisco decidiu levar para aprovação do
papa Inocêncio III a Regra de Vida que escrevera para definir
sua Ordem, e que começava assim: “A Regra e a vida dos
frades menores é esta: observar o santo Evangelho de Nosso
Senhor Jesus Cristo, vivendo em obediência, sem propriedade
e em castidade.” No Vaticano, onde o fausto dos cardeais parecia
ignorar a crise que se abatia sobre a Igreja Católica, aqueles
maltrapilhos foram mal recebidos e pouco tempo foi dado a Francisco
para ler a sua Regra e surpreender a todos por ter revelado que o
Superior da Ordem dos Frades Menores era o próprio Espírito
Santo! O papa ouviu e ficou de responder no dia seguinte. Naquela
noite, Inocêncio III teve um sonho: uma imensa torre, que era
a Igreja Católica, estava ruindo, e um fradinho a sustentava,
evitando o desastre. Reconheceu Francisco naquele frade salvador,
e, no dia seguinte, abençoou aquele grupo de missionários
mendigos e aprovou a Regra. Voltaram felizes e reforçados para
a dura vida que haviam escolhido. Perguntado uma vez sobre a carência
de bens materiais, Francisco respondeu: “Se possuíssemos
bens materiais, teríamos que nos armar para nossa proteção,
daí surgindo litígios e contendas que, de muitas maneiras,
costumam impedir o amor de Deus e do próximo. Por isso, decidimos
nada ter!” Um dia, na Porciúncula, houve uma aparição
de Jesus e de Maria a Francisco, que extasiado, ouviu nosso Divino
e Amado Mestre perguntar que graça queria receber como prêmio
de sua dedicação. Respondeu: “Que todos aqueles
que, arrependidos e confessados, entrarem nesta capela, possam receber
o completo perdão de seus pecados!” E assim foi a passagem
de Francisco de Assis nesta Terra: um exemplo vivo do amor incondicional,
da humildade feliz e alegre, da tolerância com aqueles que não
entenderam as suas mensagens. Em paz com os homens e consigo mesmo,
buscando a perfeita harmonia com a Natureza, a ponto de se fazer entender
pelos animais, com sua mente sempre voltada para Deus e Suas obras,
vivendo o Evangelho, Francisco é o grande exemplo do missionário
de todos os tempos. Em 1223, retornando de uma peregrinação
à Terra Santa, onde visitou Belém, resolveu inovar a
cerimônia do Natal: numa gruta junto ao eremitério de
Greccio, montou uma representação do nascimento de Jesus,
formando o primeiro presépio da História. Também,
ali, usando uma pedra como altar, à meia-noite celebrou uma
missa, durante a qual podiam ouvir os galos cantando. Ficou conhecida
como a Missa do Galo, tradição que vem até os
dias de hoje. Francisco desencarnou em 3.10.1226, após longa
enfermidade que o deixou cego e debilitado, após ter recebido
em seu corpo as Chagas de Jesus, no outono de 1224, no alto do monte
Alverne. No dia 16.7.1228, na catedral de Assis, o papa Gregório
IX canonizou Francisco. Quando enfermo, Francisco compôs uma
de suas grandiosas obras:
O CÂNTICO DAS CRIATURAS
ALTÍSSIMO, ONIPOTENTE,
BOM SENHOR,
TEUS SÃO O LOUVOR,
A GLÓRIA, A HONRA E TODA A BÊNÇÃO!
SÓ A TI, ALTÍSSIMO,
SÃO DEVIDOS;
HOMEM ALGUM É DIGNO
DE TE MENCIONAR...
LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR,
COM TODAS AS TUAS CRIATURAS,
ESPECIALMENTE O SENHOR
IRMÃO SOL,
QUE CLAREIA O DIA E COM
SUA LUZ NOS ILUMINA.
E ELE É BELO E
RADIANTE, COM GRANDE ESPLENDOR:
DE TI, ALTÍSSIMO,
É A IMAGEM!...
LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR,
PELA IRMÃ LUA E AS ESTRELAS,
QUE NO CÉU FORMASTE
CLARAS, PRECIOSAS E BELAS...
LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR,
PELO IRMÃO VENTO, PELO AR,
NUBLADO OU SERENO, E TODO
O TEMPO,
PELO QUAL ÀS TUAS
CRIATURAS DÁS SUSTENTO!
LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR,
PELA IRMÃ ÁGUA,
QUE É MUITO ÚTIL,
HUMILDE, PRECIOSA E CASTA...
LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR,
PELO IRMÃO FOGO,
PELO QUAL ILUMINAS A NOITE,
E ELE É BELO, JUCUNDO,
VIGOROSO E FORTE...
LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR,
POR NOSSA IRMÃ, A MÃE TERRA,
QUE NOS SUSTENTA E GOVERNA,
QUE PRODUZ FRUTOS DIVERSOS,
E COLORIDAS FLORES E ERVAS!
LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR,
PELOS QUE PERDOAM POR TEU AMOR
E SUPORTAM ENFERMIDADES
E ATRIBULAÇÕES...
BEM-AVENTURADOS OS QUE
AS SUSTENTAM EM PAZ,
PORQUE POR TI, ALTÍSSIMO,
SERÃO COROADOS.
LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR,
PELA NOSSA IRMÃ MORTE CORPORAL,
DA QUAL HOMEM ALGUM PODE
ESCAPAR!
AI DOS QUE MORREREM EM
PECADO MORTAL!
FELIZES OS QUE ELA ACHAR
CONFORMES À TUA SANTÍSSIMA VONTADE,
PORQUE A MORTE SEGUNDA
NÃO LHES FARÁ MAL!...
LOUVAI E BENDIZEI A MEU
SENHOR,
E DAI-LHE GRAÇAS
E SERVI-O COM GRANDE HUMILDADE...
ORAÇÃO DO
AMANHECER
SENHOR, NO SILÊNCIO
DESTE DIA QUE AMANHECE,
VENHO PEDIR-TE A PAZ,
A SABEDORIA E A FORÇA!...
QUERO, HOJE, OLHAR O MUNDO
COM OLHOS CHEIOS DE AMOR...
QUERO SER PACIENTE, COMPREENSIVO,
PRUDENTE...
QUERO VER ALÉM
DAS APARÊNCIAS TEUS FILHOS COMO TU MESMO OS VÊS
E ASSIM, SENHOR, NÃO
VER SENÃO O BEM EM CADA UM DELES!
FECHA MEUS OUVIDOS A TODA
CALÚNIA,
GUARDA MINHA LÍNGUA
DE TODA MALDADE!
QUE SÓ DE BÊNÇÃOS
SE ENCHA A MINHA ALMA.
QUE EU SEJA TÃO
BOM E TÃO ALEGRE QUE TODOS AQUELES
QUE SE APROXIMEM DE MIM
SINTAM A TUA PRESENÇA!
REVESTE-ME, SENHOR, DE
TUA BELEZA!
E QUE, NO DECURSO DESTE
DIA, EU TE REVELE A TODOS!
ORAÇÃO DE
SÃO FRANCISCO DE ASSIS
SENHOR! FAZE DE MIM INSTRUMENTO
DA TUA PAZ!
ONDE HOUVER ÓDIO,
FAZE QUE EU LEVE O AMOR,
ONDE HOUVER OFENSA, QUE
EU LEVE O PERDÃO,
ONDE HOUVER DISCÓRDIA,
QUE EU LEVE A UNIÃO,
ONDE HOUVER DÚVIDAS,
QUE EU LEVE A FÉ,
ONDE HOUVER ERROS, QUE
EU LEVE A VERDADE,
ONDE HOUVER DESESPERO,
QUE EU LEVE A ESPERANÇA,
ONDE HOUVER TRISTEZA,
QUE EU LEVE A ALEGRIA,
ONDE HOUVER TREVAS, QUE
EU LEVE A LUZ!
Ó, MESTRE!
FAZE QUE EU PROCURE MAIS
CONSOLAR, QUE SER CONSOLADO,
COMPREENDER MAIS, QUE
SER COMPREENDIDO,
AMAR MAIS, QUE SER AMADO...
POIS É DANDO QUE
SE RECEBE,
É PERDOANDO QUE
SE É PERDOADO,
E É MORRENDO QUE
SE VIVE PARA A VIDA ETERNA!
PRECE DOS PEQUENINOS DE
ASSIS
PAI NOSSO QUE ESTAIS NO
CÉU, NA GLÓRIA DA CRIAÇÃO!
OUÇA ESTA HUMILDE
ORAÇÃO DOS PEQUENOS LÁBIOS MEUS!
SANTIFICADO SEJA O SENHOR!
SEJA O TEU NOME DIVINO
EM MINHA ALMA DE MENINO,
QUE CONFIA EM TEU AMOR!
VENHA A NÓS O TEU
REINADO DE PAZ E MISERICÓRDIA,
QUE ESPALMA A LUZ DA CONCÓRDIA
SOBRE O MUNDO ATORMENTADO...
QUE A TUA BONDADE, QUE
NÃO EXITA E NEM ERRA,
SEJA FEITA EM TODA A TERRA
E EM TODO O CÉU SEM FIM...
IRMÃOS DE TODA
A TERRA, AMAI-VOS UNS AOS OUTROS!
IRMÃOS DE TODA
A TERRA, AMAI-VOS UNS AOS OUTROS... SALVE DEUS!
FUMO
O fumo ou, propriamente,
a nicotina, é um alcalóide de alta toxicidade, extraído
da planta do tabaco, sendo consumido em grandes quantidades pelos
fumantes em maior ou menor concentração do veneno, constituindo-se
o cigarro - ou o charuto ou o cachimbo -, em fator de desequilíbrio
no funcionamento dos neurônios. Os neurônios de comunicam
entre si através de substâncias denominadas neurotransmissores,
sendo uma delas a acetilcolina, cuja ação é imitada
pela nicotina, que se encaixa nos receptores de acetilcolina das células
cerebrais e determina maior produção de dopamina, neurotransmissor
que gera sensação de bem-estar. Em sua ação
natural, a acetilcolina é liberada pelos receptores e reabsorvida
pelas células. Pela ação da nicotina, quando
cessa seu efeito a produção de dopamina é interrompida,
o que causa desequilíbrio no sistema nervoso, só sendo
sanado quando o fumante absorve novas doses de nicotina, que vão
se encaixar nos receptores das células cerebrais, criando,
assim, o ciclo vicioso que escraviza o fumante, originando vibrações
negativas que viciam e provocam o enfraquecimento de forças
vitais, impregnando o perispírito e fazendo com que as vibrações
fiquem pesadas, prejudicando a aura e atuando no funcionamento dos
chakras, dificultando a captação de energia. Apenas
9 segundos após a tragada a nicotina já está
agindo no cérebro. Por causa dessa reação nos
neurotransmissores, o tratamento para se livrar do fumo inclui substâncias
tranqüilizantes que vão aliviar a falta da nicotina. Como
Jaguares compreendemos que a evolução do espírito
implica na superação de paixões e vícios,
desejos ligados ao mundo físico, cujo fracasso nos levaria
a novas encarnações provatórias ou retificadoras.
Em nossa Corrente não se proíbe seu consumo apesar de
serem seus danos de ordem física, causando bronquite, problemas
cardíacos e circulatórios, atuando nos pulmões
de forma a prejudicar a oxigenação do sangue, lesionando
os tecidos e podendo originar necroses, isto é, a morte de
células por envenenamento, males que podem ocasionar lesões
no corpo espiritual, o que levaria a reencarnações reparadoras.
Mulheres que fumam durante a gestação tendem a ter mais
abortos, filhos natimortos ou com mortes prematuras. Pesquisas feitas
na Alemanha, durante a II Guerra Mundial, demonstraram o elevado teor
cancerígeno do cigarro, mas foram ignoradas pelos americanos,
onde a máquina industrial do fumo fazia grande propaganda para
todo o mundo, mostrando que fumar era elegante e charmoso, através
dos filmes e artistas famosos. Hoje, mais de cinquenta anos depois,
chegou-se à conclusão científica de que as pessoas
que usam o tabaco têm maior tendência ao câncer,
complicações circulatórias, cancros da laringe,
do esôfago e da boca, Embora cause dependência, o vício
do fumo não causa, ao que se sabe até o momento, lesões
no sistema nervoso central. Isso o diferencia dos tóxicos e
entorpecentes, porque o corpo etérico de um fumante, após
seu desencarne, passa por sistema de limpeza e desimpregnação
da nicotina de suas células, mas isso não pode ser feito
por um viciado em tóxicos, que tem sempre lesões que
só serão recuperadas através de reencarnações
reparadoras. Todavia, uma pessoa que tem seu organismo já minado
por algum mal, sendo os mais comuns a bronquite crônica e o
enfizema, sabendo que o fumo só irá agravar seu estado
patológico, e se nega a parar de fumar, entra no quadro de
um suicida. Então, começam complicações
que podem, realmente, dar uma conotação diferente à
nicotina consumida, gerando débitos que irão necessitar,
também, de uma nova encarnação para serem reajustados.
Assim, embora ainda não se saiba, em profundidade, até
que ponto chegam os problemas orgânicos gerados pelo fumo, o
melhor é evitá-lo, principalmente se seu uso implica
em riscos de vida para os enfermos e crianças.