FAGULHA DIVINA

Ao reencarnar, no terceiro mês da gestação, o espírito prende-se ao feto através da fagulha divina, energia que faz a ligação através do perispírito, e vai recebendo todas as impregnações das características da vida levada por aquele ser humano até seu desencarne. Então, a fagulha divina se transforma no charme (*) ou energia cármica, e permanece no local onde o corpo se desintegra. Sua manipulação irá depender de como aquele espírito seguiu sua evolução e aprendeu a usar sua mediunidade na Lei do Auxílio.

 

FALANGES

 

Falanges são grupos de espíritos do mesmo padrão vibratório que, embora tenham origens diferentes, se unem pela afinidade (*). Formam, nos planos espirituais, grupos imensos que atuam intensamente, de acordo com sua natureza, de forma benéfica ou maléfica não só na Terra como por todo o Universo. Na Terra, não se formam falanges de espíritos encarnados, mas apenas grupos que se unem por suas afinidades. As falanges são sempre espirituais. Na Doutrina do Amanhecer, pelo plexo iniciático de seus médiuns, tornou-se possível a formação de falanges dos mestres e ninfas, com seus segmentos nos planos espirituais. Formaram-se, assim, as FALANGES DO MESTRADO, congregando espíritos da mesma ORIGEM, sendo, na ordem, do Amanhecer, Sublimação, Consagração, Sacramento, Cruzada, Estrela Candente, Redenção, Anunciação, Ascensão, Unificação, Ressurreição e Solar. As FALANGES MISSIONÁRIAS se organizaram em função da MISSÃO dos mestres e ninfas, obedecendo à seguinte ordem: Nityamas, Samaritanas, Gregas, Mayas, Magos, Príncipes Mayas, Yuricys Sol, Yuricys Lua, Dharman Oxinto, Muruaicys, Jaçanãs, Arianas da Estrela Testemunha, Madalenas, Franciscanas, Narayamas, Rochanas, Cayçaras, Tupinambás, Ciganas Aganaras, Ciganas Taganas, Agulhas Ismênias, Niatras e Aponaras. (Veja NINFAS MISSIONÁRIAS)

 

FALCÕES

 

Os Falcões são espíritos que habitam os abismos (*), ardilosos e sagazes, e que, quando encarnados vieram com importante missão civilizatória. Mergulhados no orgulho e na vaidade, se afastaram das influências benéficas de seus Mentores, foram cientistas, políticos e militares convictos. Com o desencarne, passaram a viver no plano etérico, onde estabeleceram grandes escolas e universidades, continuando com suas idéias, para elas atraindo os espíritos daqueles que desencarnam em conflito com as Leis Crísticas, irrealizados ou revoltados, formando falanges numerosas e que passam a atuar nos seres humanos que os atraem com seu padrão vibratório ligado à luxúria, à ambição, ao orgulho e ao intelectualismo materializado, características comumente encontrada nos políticos, direcionando governantes e atuando na política nacional e internacional, provocando guerras, revoluções e atentados. Tia Neiva nos falava das falanges de Falcões que escureciam o céu na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes, onde se concentra o Poder brasileiro. Trabalhando com o magnético animal da Terra e cruzando forças do plano etérico, criaram a química ectoplasmática, com que se alimentam e produzem diversas máquinas e aparelhos sofisticados com que influenciam e enganam os Homens. Entre essas táticas de confundir a mente humana está a aparição de objetos voadores e extraterrestres, pela facilidade que têm de realizar a materialização pela manipulação fluídica. O objetivo final dos Falcões é conseguir encarnar na Terra sem submeter-se à Lei do Carma, afastados da Lei Crística, razão pela qual estão estimulando a produção de clones (*), que lhes permitirá sua encarnação em seres humanos clonados. Enquanto não conseguem, vão atuando sobre o Homem e levando-o a afastar-se de Jesus. Uma das universidades que mais inspira os falcões é o Vale das Sombras (*), dirigida por espíritos que foram grandes cientistas ou religiosos na Terra, desencarnados sem aceitar a Nova Estrada de Jesus.

 

FAMÍLIA

 

Família é a união de pessoas por vínculos de casamento, parentesco e afinidade, criando histórica e sociologicamente a primeira comunidade - a do lar, campo onde o Homem põe em prática ações nascidas de seus anseios e instintos mais profundos, proporcionando a cada componente familiar a vivência das diversas faces do amor - conjugal, fraternal, condicional e incondicional - através de afeições, racionalidade, instintos, hábitos, solidariedade, gratidão, respeito e responsabilidade. Jesus teve uma família, tendo como pais José e Maria, e como irmãos Tiago, José, Simão e Judas, sendo Jesus o primogênito, como citado nos Evangelhos (Mateus, XIII, 55 a 57). Ainda em Mateus (XII, 46 a 50) nos é relatado que alguém disse a Jesus: “Olha que tua Mãe e teus irmãos estão ali fora e te buscam. E Ele, respondendo ao que lhe falava, disse: Quem é minha Mãe e quem são meus irmãos? E estendendo a mão para seus discípulos, disse: Eis minha Mãe e meus irmãos; porque todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, e irmã, e Mãe!” A família tem, como início, o casal (*). Geralmente, buscamos a perfeição em outra pessoa, criando uma imagem ideal que se distancia da realidade, uma vez que somos todos humanos e, por conseguinte, temos nossos defeitos e limitações que precisam ser clara e humildemente reconhecidos, não só por nós mesmos como por aqueles que nos amam. Uma grande parte das separações dos casais e, por consequência, dissolução das famílias, se deve a essa fantasia que é feita em relação àqueles que se tornam objeto de uma utopia, por parte de seu companheiro ou de sua companheira, e não suportam a visão realista daquelas personalidades e individualidades. Tolerância, humildade e, sobretudo, amor - são as bases sólidas para qualquer convivência. Como a instituição mais antiga da vida humana, a família vem se modificando, atualizando-se pelos modos de pensar, sentir e viver do Homem. Essa marcha se faz na medida da evolução daqueles que compõem uma família, que pode ter duas naturezas:

 

FAMÍLIA CÁRMICA ou FAMÍLIA BIOLÓGICA: Forma o núcleo de escolaridade da Terra e nenhum espírito pode fugir de suas lições, fonte de reajustes e oportunidades evolutivas das pessoas unidas pela força de fatores transcendentais, espíritos que, pela Lei de Causa e Efeito imperando sobre ações praticadas em encarnações anteriores, se propuseram a evoluir, uns às custas dos outros, cobrando ou resgatando dívidas em jornadas paralelas e muito próximas. Marcadas por conflitos, ingratidões, traições, inveja e cobiça, as jornadas das famílias cármicas são um contínuo processo de evolução. Quando um membro sai e se desliga é porque, na maioria dos casos, resgatou suas dívidas com aquele grupo. Há também aquele que se liga ao membro de outra família, pela união de um casal (*), dando origem a uma nova família, que também prosseguirá com sua marcha evolutiva, pois os laços físicos do sangue não garantem afinidade, harmonia ou amor. Dentro da Lei de Causa e Efeito, um filho vem para se reajustar com seus pais, e pode se tornar um criminoso, assassinar o pai ou a mãe, enveredar pelos negros caminhos do vício e das drogas. Somado ao possível reajuste do casal, vemos que não podemos nos surpreender com tantas famílias desajustadas, onde o ódio entre o casal, entre pais e filhos, entre irmãos, deve ser olhado de modo abrangente, sem julgamento das ações cometidas. As dores, lutas e doenças, a desarmonia e o desequilíbrio fazem parte do processo evolutivo. Cada espírito tem que enfrentar e passar por tudo de acordo com sua consciência, sua sensibilidade e seu amor. Aquele que abandona a família biológica de forma impensada e impulsiva só estará aumentando seus débitos com aquele grupo, e sofrerá as dores e angústias por não ter sabido superar suas provações que ele mesmo pediu em seu plano reencarnatório. Os comuns casos de abandono de idosos por seus familiares, as separações de casais e a indiferença de pais por seus filhos, abandonando crianças mal preparadas para a vida, tudo são frutos da incompreensão e da falta de esclarecimento e consciência desses espíritos fracassados. Dentro da sabedoria divina, quando uma família está com seu carma muito pesado e ameaçando ruir pela fraqueza ou cansaço de seus membros, sempre é colocada a ajuda de um missionário, que encarna no grupo para dar apoio àqueles espíritos. Nos casais, embora raros, existem casos de almas gêmeas que se unem para o resgate de uma dívida comum com seus familiares.

 

FAMÍLIA ESPIRITUAL - É a que se forma pela sintonia de espíritos, reunidos numa mesma onda vibratória, e que, quando encarnados, se encontram espalhados pela Terra, algumas vezes com dois compondo um núcleo da família biológica, no trabalho de apoio e evolução daqueles espíritos que juntam. Em missões diferentes, há muitos membros de uma família espiritual que não se encontram com outros na Terra. Podemos ter um irmão ou um filho espiritual que está encarnado em outro país, ao qual não encontraremos senão após o desencarne de ambos. A união da família espiritual é tão intensa que ela só parte para suas origens depois que todos os seus membros estiverem reunidos, isto é, não tenham mais débitos a resgatar. Encarnados ou desencarnados, formam pelas vibrações de amor uma poderosa fonte de forças que agem e interagem em seus componentes que, embora em lugares desconhecidos e distantes, são assistidos por elas. Há muitos casos de membros de uma mesma família espiritual que estão juntos numa família biológica, ocasionando as grandes afinidades entre si que podemos ver no relacionamento de pais e filhos, irmãos e primos, que chamam a atenção pela harmonia e compreensão.

 

· “Pai Seta Branca sempre fala na família com amor, desejando que a família seja, realmente, o ponto de partida do Homem. Vou explicar: duas pessoas se amam após se verem muitas, ou até na primeira vez, e sem procurar realmente dar conta de seus sentimentos, sem considerar seus erros, muitas vezes com sentimentos ruins, com falta de esclarecimento de tudo, se conquistas e se casam. Depois, sempre há erros! E isso faz com que muitos tenham necessidade da separação. Podem ter sentimentos, mas, quando se separam, separam também os filhos. O que Mãe Tildes e Pai Seta Branca falam é sobre as separações por real necessidade. O Homem é consciente dos filhos, e muitas vezes, na maioria, procuram reparar essa separação com coisas materiais, ajudas aos filhos, deles não se esquecendo. Há casos diversos, em que o Homem, muitas vezes, só depois do casamento é que descobre seus verdadeiros sentimentos. Isto é muito natural e muito certo! Mas, na maioria dos casos... Eu perguntei a Mãe Tildes o que acontece nestes casos, em que o Homem, nestes desquites, dá um desgosto tão grande a Deus, qual seria a responsabilidade desse Homem e qual seria a responsabilidade de Deus para com esse Homem. E ela me disse: É, minha filha, a lei que chama o Homem à razão é a mesma que o conduz a Deus. As leis estão obrigando o Homem a dar a metade dos seus honorários para cuidar materialmente dos filhos. Quer dizer: onde o sentimento do Homem não vai, a Lei vai! E, da mesma maneira, conduz ele a Deus, dentro desta Doutrina que nós temos. E, na nossa Doutrina, o Homem tem que ser... As pessoas têm uma doutrina, têm uma religião, têm sentimentos no coração! Sei que nós vamos conseguir tudo. Como já disse a vocês, eu, sozinha, consegui chegar até aqui. Imaginem todos nós juntos! Já podemos contar com um Doutrinador preparado e vamos lhe levar todo o conhecimento e, principalmente, o conhecimento da família, que é o princípio do Homem na Terra. Este é o sentimento mais profundo. A vocês, jovens, vou contar uma conquista, uma coisa que aconteceu comigo um dia. É uma das muitas obras de todo este mestrado. Veio um casal do Rio de Janeiro, que havia visto, pela televisão, nossa consagração do Primeiro de Maio, e que estava se desquitando. Era um casal jovem (vocês, jovens, ouçam bem!). Um rapaz de boa aparência e uma moça bonita, com dois filhos, e começaram a se odiar a ponto dele não poder mais ficar em casa. Desde o nascimento do último filho não mais se toleravam, parecendo que queriam um matar o outro. Ele arranjou uma outra moça, que é uma das coisas mais fáceis para desencaminhar um casamento, e vez por outra vinha ver os filhos. Mas o casal era apaixonado por seus dois filhos. Como ele saíra de casa, os pais da moça foram morar com ela, e aquele casal de velhos também adorava seus netinhos. As duas crianças, uma de cinco anos e outra de três, com quem os pais tinham dívidas a resgatar, passaram a ficar mais com seus avós. Um dia, os velhos foram fazer uma longa viagem e levaram as crianças, com o consentimento do pai. Na hora das despedidas, o pai e a mãe se encontraram, mas nem se olharam de tanta mágoa. Sem as crianças, os dois entraram em desespero e o sofrimento deles os juntou, principalmente o sofrimento do pai, porque ele começara a odiar a esposa primeiro do que ela a ele. Quando viram a reportagem sobre nosso mestrado tiveram a certeza de que nós poderíamos tirar tudo aquilo de seus corações. Vieram e receberam toda a graça aqui! Receberam tanto que já escreveram, contando que estão como se nunca tivessem brigado, como se tivessem casado naquele dia. Eu comecei a me perguntar sobre isto em meus papinhos com Mãe Tildes. Vimos que aqueles dois nunca haviam deixado de se amar, apenas não conheciam seus sentimentos. É bem mais fácil você deixar uma pessoa, deixar de dar uma Doutrina a quem você não gosta, ou pensa que não gosta, e sair, do que dialogar e procurar ver seus sentimentos. Pense nisto, principalmente quem está na Doutrina. Nós estamos aqui para unir, para fazer o Homem ter consciência de seus sentimentos, sentir o que tem em seu coração. Não estamos aqui para adivinhar nem fazer previsões. Mesmo que eu fosse um anjo, se eu adivinhasse todas as coisas mas não tivesse os sentimentos de amor, de caridade, de Mãe, eu não saberia nada! Quero que vocês procurem seus sentimentos em seus lares, vejam o que está certo, vejam o amor que têm no coração e que procurem assimilar, junto de seus companheiros ou companheiras, os nossos princípios. Digo a vocês, com todo o amor, com toda a honestidade, pelos olhos que entreguei a Jesus, que os vejo como meus filhos, como se fossem nascidos de mim. E lhes digo que o sentimento é o primeiro caminho para Deus, é a primeira missão que vocês têm na Terra. Então, vamos começar, nesses planos, a não querer corrigir mas, sim, a levar o sentimento de religião, de amor, o sentimento verdadeiro deste espírito que nos cerca. Não nos preocupemos tanto com as mensagens, mas sim, em primeiro lugar, com nossas famílias, com nosso lar, com o que temos dentro de nós! Depois, então, vamos servir a Deus sobre todas as coisas. Meus filhos, temos tantas maravilhas! Jesus está esperando somente que o Homem se certifique de seus sentimentos...” (Tia Neiva, 27-6-76)

· “Estava na minha frente, para ser consultada, uma bela senhora de cerca de 40 anos, recentemente viúva de um suicida. Junto com ela estavam sua sogra, um jovem aparentando 18 anos - um belo rapaz com um futuro prometedor - e uma jovenzinha me parecendo leviana, porém de bom aspecto. Vi que se tratava de uma família. “Veja o que pode fazer pela minha sogra, Tia Neiva. Vim para consolá-la, porque Lúcio se suicidou e ela está sofrendo muito (Lúcio era filho da anciã). Ela está me dando muito trabalho. Vê se a faz esquecer, faça qualquer coisa que me dê sossego!” “Sim, - disse a anciã - a minha maior dor é saber que meu filho não tem salvação. Foi tão bom!... Não sei como pode fazer isso!” A viúva arrematou depressa e com desprezo pelo marido: “Deixou-nos na pior situação. Enfim, traumatizou todo mundo!” Disse o rapaz: “Sim, Tia Neiva, pelo amor que meu pai tinha por nós não é fácil entender o que ele fez e nem tampouco para mim e minha pobre mãe viver sem ele. Foi horrível o que passei, pois, no fim, ele mostrou que não gostava mesmo era da gente, Tia Neiva. Minha avó, coitada, pensa no quanto ele irá penar. Nisso eu não acredito muito, pois sei que Deus não irá deixar, porque ele era bacana mesmo, compreendia a mim mais do que todo o mundo. Quando eu não estava satisfeito com as coisas da mãe, ele sempre me dizia que o filho que não gosta da mãe nunca se realiza. Era bacana mesmo... Não sei como foi tão fraco!” Depois, ficamos calados, só ouvindo os soluços da vovozinha. São os restos do carma, logo a senhora estará com ele - disse eu com tranquilidade e falando com carinho à pobre sogra. A viúva começou a tagarelar sem parar e sem qualquer sentimento de amor: “Como, Tia Neiva? - falou a anciã - A senhora não entendeu que ele se suicidou? Deu um tiro nos miolos, e agora só Deus sabe por onde anda meu filho!... Meu pobre Lúcio! Não sei. Um homem tão culto... Quis ser médico, e foi. Quis seguir a mesma profissão do pai, pobre pai, pobre marido meu, que Deus o tenha também em bom lugar. Era como Lúcio, seu filho, um homem bom. Morreu do coração. Foi um golpe duro para mim, porém não tão duro como este do meu filho. Sim, Tia Neiva, o meu mal foi ter me casado com outro. Não dei satisfações ao meu Lúcio e este atual marido não combinava com ele. Por causa deste infeliz, Lúcio estava afastado de mim. Lúcio saiu de casa e só voltou quando ele foi embora. Será, Tia Neiva, que foi por isso que ele se suicidou? Guardou toda a vida esta mágoa?” Será que não foi pelos atritos com Lúcio Júnior? - perguntei. “Não, - respondeu a anciã - ele até queria a grande herança de meu marido. Lúcio, coitado, ficou decepcionado comigo. Sempre que podia, me falava: o Homem nunca pode pensar nos defeitos da mãe. Mas ele sempre me beijava, ria e ficava por isso mesmo. Acredito que era só da boca para fora.” Terminado o diálogo, vi que o pobre suicida se fora para evitar desgraça maior, pois o quadro daquela gente era o pior possível! Somente o jovem sofria, pois perdera o pai para se salvar. Chamei o Tiago e recomendei um trabalho. Fiquei observando se Lúcio se manifestava por ali, porém ele não veio. Obsessor? pensei. Fui, então, encontrá-lo no Canal Vermelho. Aproximei-me dele e disse: Estive com sua família, seu filho e sua filha, seus dois filhos. “Só tenho Fernando e Fernanda. O que Fernando pensa de mim? A senhora sabe?” Sei - respondi - bem como também sei o que o levou ao suicídio. “Falou com ele?” perguntou-me desesperado. Não, tenho um juramento na Terra que me obriga a respeitar os sentimentos dos outros e seria incapaz de denunciar alguém. “Fui suicida e, no entanto, aqui, ninguém me condenou por isso.” Sim - disse eu - foi aquilo que eu aprendi: a respeitar os outros. “E minha mãe?” Sua mãe, Lúcio, sentiu e sente a maior dor! “Meu Deus!” gemeu Lúcio. Lúcio, sua mãe optou pelo homem que amou, quando você partiu pela primeira vez, e a mãe não tem porque optar senão pelo próprio filho. “Sim, Tia Neiva, foi horrível no dia que meu padrasto me esbofeteou, na frente de minha mãe, dizendo que ele ou eu ficaria naquela casa, e minha mãe disse que ia me levar para a casa de minha avó, mãe do meu falecido pai. Tive uma decepção tão triste que nunca mais me recuperei, apesar de todo o carinho de minha avó. Minha mãe não me quis, preferiu ficar ao lado do homem a quem amava. Mesmo traumatizado e cheio de tristeza, casei-me. Minha esposa parecia me amar muito. Tivemos dois filhos maravilhosos, Fernando e Fernanda. Tudo corria aparentemente bem. Foi então que entrando na casa de Marcelo, meu maior amigo, ouvi a voz de Edna, minha esposa. Marcelo veio ao meu encontro e perguntei de quem era aquela voz. Ele gaguejou e disse que não era ninguém. Desci e fiquei em frente à casa, até que saíssem. E quem saiu foi ela, a própria Edna! Fiz uma viagem, porém aquilo não saía de minha cabeça, pensando em tudo que um homem traído em seu casamento pode pensar. Ela não se modificou e Marcelo também persistiu no erro. Eu não quis mais ver o que estava acontecendo. Tive vontade de matar os dois, porém decepcionar Fernando com sua própria mãe não era possível. Se eu morresse, ele nunca ficaria sabendo da sua traição. Pensei comigo: se tudo estiver bem para Fernando, espero aqui o que Deus quiser. Deus há de me perdoar por minha pobre incompreensão. Tenho certeza de que, um dia, Deus me perdoará!” É verdade, pensei. Fernando estava sem complexos, vivendo sua vida e amando ainda mais sua mãe. Estávamos bem, quando ouvimos a campainha da chamada. “Está vendo para onde irei?” perguntou-me Lúcio. Você vai para o outro lado deste Canal - respondi. Ele partiu, e soube que tinha ido para reencarnar e pagar na carne o seu erro de se suicidar. E qual a sua pena? Voltará com uma forma de disritmia. Perguntei quem seria sua mãe. Sua mãe será novamente a mesma velhinha, porque rejeitou o direito de criá-lo, fazendo assim seu primeiro trauma, por ter preferido o homem que amava, deixando que ele fosse para a casa de sua avó. O desequilíbrio de uma mãe desajusta uma família. No outro sábado, aquela família voltou para falar comigo e, vendo-os sentados à minha frente, tive vontade de dizer tudo: que tinha me encontrado com Lúcio no Canal Vermelho e que era ela a única responsável pela sua morte. Como sempre me limito, apenas, a proteger, porque entreguei meus olhos a Jesus para nunca escravizar ninguém com palavras ou por insinuações, e muito menos por julgamento. Fico frustrada pensando nas palavras de Pai Seta Branca: ajudar, comunicar sem participar, não dividir nem tomar partido das pessoas!” (Tia Neiva, dez/79)

· “Lembro de algo que Humarran preparou para mim: naquele dia, ia para o sono cultural um jovem que deixara, na Terra, uma complicada cobrança, envolvendo sua enteada, uma jovem mulher, empenhada em dívidas. Era o quadro que eu via, e Humarran me explicou: “A moça já está grávida e agora veremos se vai dar tempo. Seu sono e sua cultura foram muito tristes. Ele teria que voltar quando tivesse sete anos, mas, se tudo corresse bem, poderia voltar até depois de setenta ou oitenta anos.” Por que a enteada? perguntei. “Porque o jovem se apaixonou por ela, fez dívidas e estragou a vida dele, deixando a mulher ‘naquela’ situação.” E que culpa teria a moça para perder seu filho, que é uma dor tão grande? “É que ela alimentava o amor de seu padrasto, perdendo o sentimento pela mãe, não havendo respeito. Já se passaram mais ou menos cinquenta anos da Terra, mas Deus não tem pressa. Eles estão chorando porque aqui sofrem mais e são mais conscientes.” Mas não era esta família que estava na Terra? “Não. Amaro, que é este jovem, já estava endividado com Susana. É a segunda vez que ele volta. Seu pecado é não respeitar sua família. Comporte-se em seu lugar, como Mestre Instrutora.” Não é falta de respeito o comportamento. Estando na Terra, todos podem se libertar uns dos outros sem precisar traumatizar ou cravar uma injúria ou uma falsidade, que é o mesmo que matar fisicamente. E nosso amigo estava devendo anteriormente. Vai e volta, e ninguém lhe ensina nada? “E o sono cultural, filha? Lá é dito tudo o que o Homem precisa saber. Inclusive, vai para um lar decente, com pais que ensinam a moral. Não há necessidade de erros... Todos têm uma oportunidade! Em cada canto tem alguém ensinando alguma coisa.” E em lágrimas e tristezas o nosso personagem se despediu, indo para o sono cultural. Sabe Deus quando voltará. Se tudo der certo, faz sua cobrança e volta. Pensei comigo: o que é bom para um não é bom para outro. E vendo aquele mundo de gente, pensei em um por um deles. Humarran, vendo o meu pensamento, foi logo dizendo: “Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra, todos têm seu encaminhamento e, aqui, muito mais. Veja ali, na Ponta Negra! Olha o Vale Negro, lá embaixo...” (Tia Neiva, 11.9.84)

 

FAROL

 

Farol nos dá, sempre, a idéia de luz, sinalizando, mostrando o caminho para aqueles que estão na escuridão. Na Mesa Evangélica temos, em cada vértice, um Doutrinador que são denominados FARÓIS, tendo como função sinalizar, para os espíritos sofredores, o centro de energia trabalhado na Mesa. Assim, a Mesa tem sempre seus faróis, que devem se preocupar em manter acesas suas luzes, atraindo espíritos perdidos nas Trevas ou que ainda não despertaram para sua nova existência, proporcionando-lhes a oportunidade de serem atendidos no trabalho, recebendo o choque magnético animal e o amor emanado pelo ectoplasma do Doutrinador. Há muitos espíritos que não são elevados na primeira ou segunda vez que passam em uma Mesa Evangélica. Dependendo de seu estado, sem consciência, sem esperança, sem confiança, vêm e voltam, mas as luzes dos faróis é que permitem que encontrem o caminho para o Templo, até que possam se emanar com as forças libertadoras, que lhes permitirão a elevação e o conseqüente encaminhamento a uma casa transitória, a um albergue, a um hospital, enfim, onde tiver acesso por seu merecimento e pela misericórdia de Deus Pai Todo Poderoso. Assim, o mestre que ocupa um Farol deve ter consciência do seu importante trabalho para a perfeita realização de uma Mesa Evangélica. Ao se sentar, deve elevar seu pensamento a Jesus e a seus Mentores, tendo o máximo de concentração, pedindo que, naquele momento, possa emitir todo o seu amor, a luz que fará com que os sofredores possam encontrar o caminho da recuperação, sendo socorridos pelos Mentores daquele trabalho e pelos médiuns que dele participam. Deve lembrar que, desde que ocupou seu lugar, seus Mentores também estão trabalhando. Não deve se preocupar com o que estiver acontecendo ao seu redor, mantendo sua mente harmonizada e seu perfeito equilíbrio, emitindo, mentalmente, mantras e vibrações de paz, de harmonia e amor que possam ajudar o decorrer tranqüilo do trabalho. Mesmo que alguma incorporação se faça de modo alterado ou até violento, deixe que os outros Doutrinadores cuidem disso. O Doutrinador que habitualmente ocupa um Farol, consciente e harmonizado, mantendo-se dentro da Conduta Doutrinária, desenvolve emanação ectoplasmática facilmente identificável nos Planos Espirituais, o que facilita seus trabalhos desobsessivos - na Mesa Evangélica ou nos Tronos -, pela confiança que inspira nos irmãos que chegam para receber sua Doutrina. Essa concentração é importante mesmo quando não está sendo realizada uma Mesa no plano físico. Devemos lembrar que desde a abertura dos trabalhos até o seu encerramento, a Mesa Evangélica está captando energias e irmãos necessitados delas, sendo girada uma força, permanentemente, que se direciona a partir do Farol Mestre, saindo à sua direita, indo até ao Farol Direito, daí ao Farol Esquerdo, e retornando ao Farol Mestre, percorrendo os três planos que são formados na Mesa Evangélica (*). Para maior segurança, o mestre que vai ocupar um Farol - especialmente o Farol Mestre - deverá ser, no mínimo, um Centurião consagrado. A aura do Farol fica muito impregnada, e deve ser feita a limpeza pelos Doutrinadores que estão trabalhando na mesa, quando passam por aquelas posições. Todavia, essa limpeza não é obrigatória para cada Doutrinador que estiver circulando: enquanto um faz a limpeza, os demais podem passar, sem se deter, evitando congestionamentos. Na Estrela de Nerhu (*) é formada uma Mesa Evangélica diferente, com seis Ajanãs e suas respectivas Doutrinadoras, tendo seis faróis, ocupados por Mestres Doutrinadores. É uma Mesa Evangélica, porém com funções e funcionamento especiais, destinada àquelas condições de trabalho, própria para o alívio das grandes cargas portadas pelo Santo Nono, onde cada Ajanã recebe uma projeção muito forte, motivo pelo qual precisa de uma formação que se assemelha, de muito perto, a um Trono Milenar (*). O farol, ali, está com uma função diferente: sua energia está sendo usada de forma diversa, ajudando a Ninfa Doutrinadora a dar a descarga magnética no espírito que incorporou.

 

FASCINAÇÃO

 

A fascinação é um processo mais acentuado de obsessão (*), em que o obsessor já controla a mente da vítima, gerando ilusões e bloqueando o raciocínio, desaparecendo a autocrítica e levando o obsidiado a uma triste situação de desequilíbrio mental e afetiva, sem que ele se reconheça enfermo ou com o juízo afetado. O obsessor induz a estados ilusórios e alucinações que tornam sua vítima incapaz de reconhecer quais os seus próprios pensamentos e quais os do espírito obsessor. O espírito atua no campo mental de sua vítima, envolvendo-a com sua vibração e intensificando suas ligações magnéticas, sugerindo-lhe telepaticamente todos os pensamentos que quiser, fazendo com que o obsidiado passe a agir de forma diferente, conflitante com suas maneiras habituais, fora dos seus padrões morais e sociais, causando conflitos com seus familiares e colegas de trabalho. Na medida em que seus pensamentos se concentram em um determinado objetivo, em uma idéia, o obsidiado vai se tornando intolerante e intransigente, subjugado pela vontade do obsessor. Desmanchando lares, onde provoca desconfianças e ciúmes doentios entre os casais e famílias, esta obsessão é responsável também por muitos casos de violências, levando a suicídios e homicídios totalmente fora do controle do obsidiado.

 

 

A fé é o resultado do conhecimento e da confiança. Pelo conhecimento das leis que, do plano etérico, nos foram trazidas, e pela confiança nos ensinamentos que nos chegaram pelas palavras de Jesus, porque Ele nos trouxe uma Nova Estrada, com verdades reveladas à luz natural da razão, que por sua origem divina não pode se enganar e nem nos enganar. Esta a grande diferença entre a fé e a Ciência. Enquanto a Ciência necessita da evidência das coisas, de fenômenos que podem ser repetidos e mensurados, a fé dispensa qualquer aferição que não seja uma simples aceitação da razão e dos sentimentos. Através da fé esclarecida podemos alicerçar nossa Doutrina, com amor e dentro de uma conduta doutrinária, conseguindo trilhar nossa jornada cármica com pequenas e difíceis vitórias sobre nossa natureza inferior. Devemos ter a fé iluminada pela razão e a razão sublimada pela fé. Essa fé esclarecida é obtida pela real observação de nós mesmos, feita de forma autêntica, buscando nossas falhas e dúvidas, conhecendo grande parte de nossos compromissos cármicos, e procurando aplicar o conhecimento da Doutrina com confiança na ajuda de nossos Mentores. Por isso, a fé esclarecida é um reflexo da razão eterna, é Deus em nós. Não podemos confundir essa fé esclarecida, que deve ser a fé de todos os Jaguares, a fé que Pai Seta Branca nos pede, com a fé religiosa, que anula a razão e nos submete à aceitação de pseudo-verdades impingidas por dogmas e cultos, e nem com a fé cega, que ignora a razão e se torna o grande perigo dos fanáticos, levando a desastres terríveis que a História nos tem revelado através dos tempos. Na Epístola aos Hebreus, Paulo nos fala da natureza da fé (11: 1 a 3): “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé entendemos que foi o Universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.” Na Doutrina do Amanhecer, confiamos nas palavras de João (III, 16 a 21): “Porquanto Deus amou tanto o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Nem Deus enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, não será condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus. E esta é a causa da sua condenação: a Luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a Luz, porque eram más as suas obras. Mas aquele que pratica a verdade chega-se à Luz para que as suas obras sejam conhecidas, porque são feitas em Deus.” e em XI, 25 e 26: “Replicou-lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá eternamente!” E João nos fala mais da fé em Jesus (XII, 44 a 48): “Jesus bradou e disse em alta voz: Quem crê em mim, não crê em mim, mas naquele que me enviou, e quem me vê a mim, vê aquele que me enviou. Eu, que sou a Luz, vim ao mundo para que todo aquele que crê em mim não fique nas Trevas. E se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, não será julgado por mim, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, já tem o seu juízo. Esta mesma palavra que eu lhe anunciei há de julgá-lo no último dia!” Por isso, nossa fé é esclarecida pelas palavras de Jesus, de Pai Seta Branca, de Mãe Yara e de todos nossos queridos Mentores, no nosso dia-a-dia, pelo que de real aproveitamos na nossa dedicação à Lei do Auxílio, que nos dá o merecimento para podermos ter a ajuda dos Planos Espirituais. No Evangelho de Mateus (XIV, 22 a 33), temos esta passagem: “Ordenou Jesus que seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante para a outra margem, enquanto se despedia da multidão. Despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. Chegada a tarde, estava ali, só, e o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário. Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar. E os discípulos, vendo-O caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais! E respondeu-lhe Pedro: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas! E Jesus disse-lhe: Vem! Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo e começou a afundar. Bradou: Senhor, salva-me! Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e lhe disse: Homem de pouca fé, por que duvidaste? E quando subiram para o barco, acalmou o vento. Então, aproximaram-se os que estavam no barco e o adoraram, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus!” Ainda em Mateus (XXI, 18 a 22) nos é revelado: “Pela manhã, voltando para a cidade, Jesus teve fome e, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente. Os discípulos vendo isso maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira? Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito; e tudo que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.” A figueira, em Israel, dá frutos dez meses por ano, e aqui representa o Homem que, na hora precisa, não tem como alimentar Jesus com seu amor; também, daí nasceu o dito popular que a fé remove montanhas.

 

· “Na Doutrina Espírita, a fé representa o dever de raciocinar com a responsabilidade de viver, porém com amor, no equilíbrio de teu Sol Interior.” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 2, 11.9.77)

 

FÉRIAS

 

O Homem, por sua própria estrutura física e mental, precisa descansar, tirar férias, sem prejuízo de suas atividades e de suas obras. Pelo menos uma vez por ano, deve buscar um período em que possa desfrutar, junto com sua família, momentos de laser e diversões, afim de estreitar seus laços familiares e aliviar suas tensões. O Trino Ajarã tem insistido neste ponto com os Presidentes dos Templos do Amanhecer, para que haja equilíbrio entre as forças físicas e as espirituais, mantendo a harmonia de seus lares. Quando Jesus, com seus discípulos, passava por uma seara, começaram a colher espigas. Era sábado, e logo os fariseus atacaram Jesus, dizendo-Lhe que estava contrariando as leis. E Mateus (II, 25 a 28) conta: “Jesus respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam? E lhes disse: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim, o Filho do Homem até do sábado é Senhor!” Com isso, demonstrou Jesus a necessidade de atender ao físico, acima do que era estabelecido pela religião. Existem a missão e os compromissos a serem satisfeitos, mas, para isso, é preciso cuidar do equilíbrio do plexo físico e da mente, evitando abusos da própria natureza, concedendo a si mesmo o merecido descanso, dentro de condições que permitam o funcionamento do Templo na Lei do Auxílio, formando mestres Venários e Venários Especiais que possam substituí-lo enquanto estiver fora. Não somos eternos, nem sabemos a hora em que seremos chamados desta existência. Por isso, não só podemos como devemos formar aqueles que possam continuar conduzindo nossos povos se não pudermos estar presentes.

 

FITA

 

A fita usada pelos médiuns da Corrente do Amanhecer é bicolor, apresentando o amarelo da Sabedoria e o lilás da Cura, bem como o símbolo do Apará ou do Doutrinador, e forma uma elipse, um portal de desintegração no corpo do médium, permitindo que ele possa trabalhar sem receio na manipulação das mais pesadas vibrações. Seu uso é obrigatório, exceto para os médiuns prisioneiros. Tia Neiva sempre recomendou que o médium andasse com sua fita junto a si, na carteira ou na bolsa, e a usasse quando sentisse necessidade de enfrentar algum problema sério ou caso fosse fazer um trabalho em que não pudesse estar com uniforme ou indumentária, em casa de alguém ou em um hospital, por exemplo. A fita é uma garantia e uma segurança para o médium.

 

· Imantrai, filhos, com o vosso trabalho, essa faixa que atravessais no peito. É a candeia viva e resplandecente nos caminhos que tereis de percorrer. Cuidai do vosso padrão vibratório, porque de vossas bocas sairão mantras luminosos, curadores, como ondas sonoras para alcançar a dor. (Pai Seta Branca, 31.12.73)

 

FLORAIS

 

Dentro da grande explosão de Esoterismo que marca esta transição para o Terceiro Milênio temos que nos preocupar em separar o trigo do joio, isto é, verificar o que está correto dentro do nosso conhecimento e o que agride nossa Doutrina. Há um grande número de florais, isto é, preparados contendo a energia vital, o fluido magnético (*) vegetal de inúmeras flores, que são indicados para vários males psicossomáticos. Com base no que temos sobre energia (*), esses tratamentos são perfeitamente válidos, só restando dúvida sobre as indicações, que parecem ultrapassar um pouco os limites do racional, exagerando nos efeitos das essências. Mas isso deve ser considerado apenas como um indicativo quando se fizer uso de florais, porque o poder da mente amplia a ação do fluido magnético vegetal e essa combinação pode obter excelentes e inesperados resultados.

 

FLUIDO MAGNÉTICO

 

Tudo nesse mundo é energia (*) e, por conseguinte, vibra em determinada freqüência, emitindo essas vibrações dentro de um padrão com as características intrínsecas deste ser, seja ele mineral, vegetal, animal ou humano. O Homem, pela condição de ter um plexo preparado nos Planos Espirituais, emite o ectoplasma (*) e tem muito ampliada sua capacidade de emissão vibracional. Na Natureza, dentro de uma escala que não tem ainda bem definidos seus limites pela deficiência de nossa sensibilidade, começamos com o fluido magnético mineral, que vem sendo muito explorado ultimamente pelo uso de cristais, principalmente nos chakras (*), para utilização de suas vibrações no equilíbrio energético do Homem. É uma energia densa, como a que invocamos nas Contagens, quando pedimos a energia das grandes cordilheiras silenciosas, e as manipuladas pelo Povo das Rochas, as Rochanas, nos trabalhos do Templo. Fortes, porém menos densas, são as energias das águas, manipuladas pelo Povo das Águas (*), das cachoeiras, dos rios, dos lagos e dos mares. Com densidade menor, temos o fluido magnético vegetal, o aroma verde das matas, os florais, os produtos homeopáticos, as raízes e medicamentos normalmente usados para restabelecer o equilíbrio energético do Homem, que é a sua saúde. É amplamente manipulado pelos Caboclos das Matas (*). Já com densidade menor, com ampla freqüência vibratória, temos o fluido magnético animal, que é utilizado amplamente nos trabalhos feitichistas e macumbas, onde o sangue e as vibrações da angústia da morte são usados para satisfazer a carência energética de exus e outros espíritos do Vale das Sombras. Estudos modernos demonstraram alterações vibracionais nos animais e nos vegetais através de diversas experiências. As plantas demonstraram modificações ao serem queimadas ou cortadas outras que estavam perto, podendo ser avaliado um comportamento de medo. Harmonizaram, também, ao serem colocadas em ambientes onde havia música suave. Com animais, têm-se muitos exemplos de formas adiantadas de inteligência e sentimentos. Uma coelha apresentava alterações vibracionais cada vez que matavam um de seus filhotes, colocados a milhares de quilômetros de distância, em um submarino russo que estava submerso em local não revelado, em horários não previamente combinados. Assim, os três reinos da Natureza estão integrados em todo o Universo vibracional, irradiando, absorvendo e modificando padrões vibratórios. Cabe ao Jaguar descobrir e conhecer as diversas características do mundo que o cerca, sabendo manipular em seu próprio benefício e em benefício dos seus irmãos, encarnados e desencarnados, todo esse maravilhoso conjunto de forças provenientes dos fluidos magnéticos mineral, animal e vegetal que agem e interagem em seu Sol Interior (*). Não se fala em ectoplasma a não ser para a emissão do fluido magnético animal do Homem.

 

FORÇA

 

Força é uma ação destacada e definida da energia, que atua sobre um ser ou um ente material, causando modificações em seu estado de repouso ou alterando seu movimento. Ela se denomina espontânea ou psicobiológica quando desencadeada por entes vivos (Homens ou animais) e mecânica, se exercida por agentes inorgânicos. No Homem, um conjunto de forças psiconervosas e psicomotoras regem suas ações, mantendo as funções vitais (respiração, pressão arterial, batimento cardíaco, etc.) e suas atividades físicas (andar, falar, saltar, etc.). No Universo que nos cerca, existem incontáveis forças que atuam e agem sobre nós, com naturezas e raízes diversas e, por isso mesmo, com variados resultados, que dependem do momento, de indivíduo para indivíduo, do correto uso de sua manipulação e da capacidade de usá-las para o Bem ou para o Mal. O Homem, pela ação de forças mal distribuídas, passa a enfrentar graves situações e considera a vida um terrível espinho, passando a viver suas provas mergulhado numa agonia existencial. Na Doutrina do Amanhecer aprendemos a conhecer e a manipular diversas forças. Algumas já estão descritas nos respectivos trabalhos (Abatá, Estrela Candente, etc.) e outras estão a seguir, de acordo com sua denominação. Humarran nos disse: “No mais íntimo do ser humano, que é o plexo, existem energias latentes, forças poderosas que não são exploradas senão excepcionalmente. Com a intervenção destas forças podem ser curadas as doenças do corpo e do caráter, digo, doenças físicas e morais.”

 

· “O Homem cria a sua própria imagem e vive os seus pensamentos. Evolução significa, acima de tudo, o poder criador. Todo cuidado é pouco, filho. Deves sempre te cuidar na individualidade. Não te esqueças, filho, que as forças se impõem em nós. Sim, as forças se nos impõem em todos os sentidos. Basta dizer que uma proteção - uma proteção generalizada, como chamamos - é uma corrente magnética que, equiparando-se às nossas, entra em aniquilação para decompor a corrente magnética animal que está atuando em desarmonia. Quando dizemos: Deus está comigo e então nada temo! - neste instante há uma razão. Uma pessoa religiosa recebe, realmente, esta espécie de proteção. A proteção é aplicada a todas as vidas deste planeta, pois até o animal se liberta de suas enfermidades.” (Tia Neiva, 5.3.79)

 

FORÇA ABSOLUTA

 

A força absoluta é a que se projeta diretamente dos Oráculos, em benefício dos trabalhos, e é manipulada pelos médiuns de modo a ser conduzida a hospitais, presídios, asilos, etc. Tem grande poder curador e desobsessivo, pois faz com que a freqüência ou padrão vibratório entre em harmonia. É a grande realização dos trabalhos do Amanhecer, na Corrente Indiana do Espaço e nas Correntes Brancas do Oriente Maior.

 

· “Busque sempre em suas origens e heranças as energias necessárias para cumprir, com perfeição, sua tarefa cármica e possa se sentir um Homem plenamente realizado e possua sempre a paz interior, que é indispensável para que seu Sol Interior possa irradiar e iluminar, com sua luz, todo este Universo. Conheço bem os seus caminhos e peço por você em meus trabalhos!” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 6, 9.4.78)

· “Vem a força absoluta, e vêm, também, a força nativa absoluta e a força nativa absoluta de herança. Podem ser emitidas em diversos planos, sem que se dê conta de onde elas vêm. Uma prece emitida com palavras ou estilo iniciático pode fazer com que se receba uma força absoluta nativa. A simbolização no pensamento vai refletindo e formando no neutrom um estado de consciência, onde, pela própria força ou pela conduta doutrinária, aumenta a conscientização cada vez mais, formando um círculo no Interoceptível, onde a própria emissão ou canal de emissão a leva para onde for preciso. Se estivermos na Lei do Auxílio, vão para os hospitais, presídios, digo, onde houver dor.” (Tia Neiva, 5.3.79)

 

FORÇA BIOGÊNICA

 

VEJA: FORÇA VITAL

 

FORÇA CENTRÍFUGA

 

Na movimentação de energias e forças, existem aquelas que partem de nós para o exterior, isto é, são aferentes, denominadas CENTRÍFUGAS. Sua representação é a Cruz Templária, onde quatro feixes de forças são emitidos a partir do centro. É centrífuga toda e qualquer força emitida pelo médium, por suas vibrações mentais, pelo seu plexo, presentes em seu ectoplasma, enfim, tudo que se origina no médium e é emitido para a realização de um trabalho ou para o Universo, permitindo-lhe melhor auxílio a um espírito encarnado ou desencarnado, a melhoria do padrão vibracional de objetos e ambientes. É a capacidade vibratória do médium, o seu padrão, o seu equilíbrio. Essa emissão depende de alguns fatores: a) POLO FONTE - origem da força em nosso corpo (mente, chakras, etc.); b) PÓLO GERADOR - a região do corpo por onde saem as linhas de força (cabeça, olhos, mãos, etc.); c) INTENSIDADE - emissão de fluxos mais fortes ou mais fracos, de acordo com a situação do paciente; d) DIFUSÃO - maior ou menor dispersão das linhas de força, variando seu grau de incidência no alvo, podendo ser mais amplo ou aberto ou uma emissão concentrada e direcionada; e e) RÍTMO - intervalos maiores ou menores, mais lentos ou mais rápidos, na emissão das vibrações quando não feita continuamente.

 

FORÇA CENTRÍPETA

 

É a força atraída pelo médium ou para ele remetida em seu auxílio, para que lhe permita fazer algum trabalho, aumentando seu potencial energético e melhorando suas condições vibracionais, tanto no atendimento a outrem como a si mesmo, em casos de doenças físicas, problemas emocionais ou sentimentais e psicológicos. A força centrípeta é toda aquela que age de forma eferente, isto é, de fora para dentro, que incide nos chakras e, especialmente, age no Sol Interior. Está simbolizada pela Cruz de Malta, onde quatro feixes de forças se concentram em um núcleo. Essa atração depende de alguns fatores: a) POLO FONTE - origem da força que vamos buscar para ser manipulada; b) PÓLO ABSORVEDOR - a região do corpo por onde iremos receber as linhas de força (chakras); c) INTENSIDADE - captação de fluxos mais fortes ou mais fracos, de acordo com as necessidades de nossa situação; d) DIFUSÃO - maior ou menor dispersão das linhas de força, variando seu grau de incidência nos chakras, podendo ser mais amplo ou aberto ou uma emissão concentrada e direcionada; e e) RÍTMO - intervalos maiores ou menores, mais lentos ou mais rápidos, na recepção das vibrações quando não feita continuamente.

 

FORÇA CRUZADA

 

As forças cruzadas são muitas, mas só se cruzam com um objetivo determinado. Há trabalhos onde nos chegam forças que se combinam e se complementam, cada uma com seus efeitos próprios, com isso obtendo efeitos mais fortes. Temos, como exemplo, a Indução, onde as forças dos Pretos Velhos e dos Caboclos se cruzam. O médium não consegue cruzar forças, pois elas só se cruzam nos planos espirituais, chegando prontas aos plexos dos médiuns. As forças só se cruzam para a realização de um trabalho. Não se cruzam à toa e nem se misturam. Há muitas forças atuando, ao mesmo tempo, no plexo de um médium, mas agem separada e individualmente, sem se cruzarem, exceto quando julgado necessário pela Espiritualidade.

 

· “Não se cruza uma força. As forças dificilmente se cruzam. Sim, filho, uma força cruzada... Salve Deus! Eu conheci uma certa senhora por nome Calu, que era macumbeira e ninguém brincava com ela. De fato, fui acompanhá-la. Era perto da UESB. Foi feita uma matança de bichos. Foi uma coisa tão violenta que eu, em um canto, tive medo. Contei na UESB o que vira e tive o resultado. Disseram que um certo fazendeiro se candidatara a Deputado Federal e queria abater seu adversário. Fiquei muito impressionada e fui, voluntariamente, conhecer o paradeiro da vítima. Quando o encontrei, qual não foi minha surpresa: ele estava apenas com uma força esparsa de um cruzamento. Dez dias depois, os animais continuavam amarrados nas árvores, ainda intactos. Mais de dois bodes e outros bichos, que não sei bem agora, estavam secos, não tinham cheiro, nem nada. Era, apenas, uma força esparsa, ou melhor, um cruzamento esparso. Cruzamento, força cruzada na macumba, é realmente grave, muito grave! Pelo simples descuido, no Templo, pegamos uma força esparsa. A força cruzada é algo delicado em todos os sentidos. A força que não se cruza é a Força Absoluta, projetada forte, de poder simplesmente objetivo. A força cruzada dos Caboclos com os Pretos Velhos é curadora e desobsessiva. Se houver um descuido ou desrespeito, eles, em vez de projetarem na sua necessidade, deixam que ela fique em seus caminhos, tomando conta de sua visão, e poderás sofrer por um longo tempo, porque ela passa a alimentar os seus elítrios! Salve Deus! Sendo cruzada pelos Exus, tudo mal, não preciso explicar... Se recebermos uma força cruzada por Exus e tivermos bem assistidos pelos nossos Mentores, ela muito pouco poderá nos aborrecer. Os fenômenos dos quais falamos são forçados por amor ou por desespero.” (Tia Neiva, 5.3.79)

 

FORÇA DECRESCENTE

 

A força decrescente é aquela que flui dos Planos Espirituais, partindo do Ministro, passando por seu Adjunto, seus Regentes, seus Ramas 2.000 e pelo restante de seu povo, ou, nos Sandays, fluindo dos comandantes para os participantes. Quando maior a sintonia de um povo com seu Adjunto, melhores as condições de trabalho desse mesmo povo nos diversos setores, nas cabalas e nos grandes Abatás. Esta é a principal força necessária aos trabalhos no Templo, pois vai se fortalecendo com a presença e harmonia dos médiuns de um mesmo Adjunto, formando uma imensa Luz, com elevado poder desobsessivo e permitindo a realização de grandes fenômenos.

 

· “Filho, VI Raio, como explicar a tua força e te dar consciência de tua posição? Porque, quanto mais penetramos nos domínios do extrasensorial, tanto mais difícil se torna nossa jornada! Vivemos a marcha para uma Nova Era, como diz o nosso Pai Seta Branca. Em tua força decrescente, vejo o simbolismo, vejo o centro da Terra e vejo a luz de uma nova experiência transcendental. A lei da ambição de aprender e de conhecer é sem limites.” (Tia Neiva, 29.3.79)

· “Ministro, Legião, Terceiro Sétimo, força vibradora. Digo, força vibradora decrescente giradora. Força decrescente que se desenvolve pela energia dos grandes atributos da Terra. São forças que se desagregam e se emitem em outras legiões. Em Koatay 108 percorre a necessidade onde cabe chegar a evolução de cada Adjunto que ainda pertence à Terra (não é preciso dizer que ainda pertence à Terra: falando em Koatay 108 falamos em Adjuntos nos Carreiros Terrestres). As legiões, onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na Terra, são responsáveis por ele. Sim, desde que ele (Adjunto) disponha de uma força decrescente. Porque o Adjunto Koatay 108 dispõe de uma energia que é designada a grandes fenômenos extrasensoriais. Esta força se expande porque o Adjunto Koatay 108 gera do Primeiro para o Terceiro. Digo: Primeiro para o Terceiro é força decrescente. Por conseguinte, gera força energética. Energética é força de energia vital ou força do Jaguar. Essa energia é uma força, quando emitida em um ritual religioso - a força do Jaguar! Falando-se em energia, devemos saber que há poucas espécies de energias. Energia, como se sabe, só o Homem na Terra dispõe. Sim, energia! Tudo é energia. Não há boa nem má - ela existe. Depende de seu estado, da natureza, da hora, de quem e como emite a energia. A energia que sobe do Primeiro para o Terceiro Plano, que eu conheço pelos meus olhos de clarividente, é única e exclusivamente a do Jaguar Consagrado, que emite até sua Legião, na Linha do Auxílio, para beneficiar outros da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve na emissão, ou melhor, emite em seu canto, é captada nas pequenas estações de sua Legião para servir em socorro dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados em Cristo Jesus. Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é o meu Terceiro Sétimo, é o que é MEU. É do que dispõe a minha abertura e a dos demais que precisam de mim, digo, em nome de qualquer emissão de um mestre consagrado. Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é SEU, o SEU Aledá, o SEU posto de receptividade na linha do SEU Adjunto. Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em minha linha decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É MEU, o que cabe, por Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ, que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto de forças. Um só Aledá, de pequenas estações, na proporção do meu amor e na harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu SOL INTERIOR. Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação, o meu Aledá. Por que - podem perguntar - somente um Adjunto consagrado em seu povo decrescente? Porque somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo. Não há condições de um mestre, sem as suas devidas consagrações, atingir o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é Ciência, precisão e amor. Mesmo porque a receptividade ou energia dessa natureza, na qual estamos, é extraída da força extracósmica que reina nos três reinos de nossa natureza. O ectoplasma a envolve, dando a faculdade para ultrapassar as barreiras do neutrom e chegar ao reino prometido. Não há fenômenos sem a causa porque não há causas sem o fenômeno! E, dentro destes princípios, pensamos que valem a pena nossos esforços. O menor trabalho de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu, aqui no mundo físico. A grandeza, mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, tem registrado: são as chegadas dessas forças nas origens, onde quer que haja necessidade. Porque essa força - ENERGIA VITAL - é a libertação do espirito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados, das vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)

 

FORÇA DIRETA

 

Força direta é aquela que chega diretamente ao plexo do médium, sem passar por seus sentidos, sem sofrer qualquer influência. É emitida dos Planos Espirituais de acordo com a necessidade e sua intensidade vai depender da condição do médium naquele momento, de como está seu Sol Interior.

 

FORÇA ESPARSA

 

A matéria astral é mais densa, mais pesada que a mental. Formada por energias geradas por rancores, invejas, ódios, ciúmes, revoltas e outros sentimentos de grande negativismo, se aglomeram em grandes blocos, formando volumosas formas emocionais, que ficam flutuando, sem rumo certo, por toda parte, principalmente em ambientes mais carregados, e são as mais comuns e perigosas das chamadas forças esparsas. Até mesmo no Templo se encontram bolsões de forças esparsas, e uma conversa, gesticulação ou uma falta de concentração pode carregar um médium com uma força esparsa. Por isso devemos orientar os pais para que não deixem suas crianças fazerem correrias e brincadeiras no interior do Templo, principalmente quando os trabalhos estão abertos, porque podem captar uma força esparsa. Quando alguém baixa seu padrão vibratório diminui a proteção da aura, e isso permite a entrada dessas energias em seu interior, através do seu plexo, causando verdadeira catástrofe em seu íntimo. Essas forças atingem sua energia mental (*), provocando agravamento do seu desequilíbrio, com reflexos negativos em seu estado emocional, o que pode levar ao desespero, à loucura e até mesmo ao desencarne. Para eliminar uma força esparsa a pessoa deve passar como paciente nos trabalhos, sendo que alguns casos podem ser resolvidos pela participação do médium nos trabalhos. Os ambientes podem ser aliviados de força esparsa pela defumação.

 

FORÇA FÍSICA

 

A força física é a força do corpo, do plexo físico, projetada pela energia vital que mantém a saúde, a respiração, a alimentação, etc. É necessário cuidar do corpo para que se tenha uma força física harmoniosa e de bom padrão vibratório, porque ela influi diretamente nas condições do Sol Interior e na constituição do interoceptível (*), estabelecendo o padrão de emissão do ectoplasma (*). A força física é, também, aquela que dá as melhores condições para um médium trabalhar. Se estiver fraco, cansado ou sem mobilidade, o médium não tem condições para trabalhar com eficiência. Por isso, deve-se ter muito cuidado na concessão da autorização para o Desenvolvimento de pessoas com problemas físicos, que só deverá ser fornecida pelo Trino Araken, no Templo-Mãe, ou pelo Presidente, no Templo Externo. O médium deve ter muita consciência de seu estado físico, de seu potencial de força física, para assumir uma Prisão, pois terá muito desgaste para conseguir cumprir rigorosamente esse período. Não devemos pensar que, por não estar bem fisicamente, isso se deve sempre a um cobrador. Deve ser bem avaliada a sugestão de um Preto Velho para assumirmos uma Prisão, sabendo dele se os males que nos afligem porventura sejam causados por um cobrador que precisa ser libertado.

 

FORÇA GERADORA

 

A força geradora trabalha, sempre, na vertical, isto é, do Cosmos para a Terra e vice-versa, sempre em função de forças originárias dos Planos Espirituais, emitidas ou recebidas pelo médium nos trabalhos curadores ou desobsessivos, fazendo com que haja, sempre, uma reação ao seu efeito, isto é, não se desloca em vão. Nunca se perde e é sempre transformada em forças de diferentes atuações, independentemente de quem as libera, servindo como instrumento da espiritualidade para chegar aos resultados programados.

 

FORÇA GIRADORA

 

A força giradora é emitida na horizontal, sem qualquer origem extraterrena, e usada para harmonizar e concentrar os médiuns. Emitida pelo plexo, não sofre qualquer interferência que não as provocadas pelas forças física, mental e vital, sempre girando de plexo a plexo. Em reuniões e aulas, através da harmonização se desencadeia um leque de força giradora que irá dar condições de plena realização àquele evento.

 

FORÇA INICIÁTICA

 

Força iniciática é a emitida pelo plexo do médium desenvolvido, que a utiliza como complemento da força física e tendo importante parcela da força cósmica para ajudá-lo em seus trabalhos na Corrente e nas várias situações em que atua na Lei do Auxílio, a qualquer hora e em qualquer lugar.

 

FORÇA DO JAGUAR

 

A força do Jaguar é uma força cruzada, em que sua força mediúnica se cruza com as energias telúricas (da Terra) mescladas com as energias do Sol e da Lua, formando um feixe que gera toda a energia vital do Sol Interior, e é emitida pelo ectoplasma no momento em que o médium, principalmente o Doutrinador, fala. Fala-se de força do Jaguar como sendo força da Terra, mas, na verdade, a força do Jaguar é a força da Terra somada à força vital.

 

FORÇA MAGNÉTICA

 

É uma força de atração e, consequentemente, de repulsão, de origens diversas, emitida pelas mãos e pelos olhos para ajuda de curas desobsessivas e físicas. Ela é a grande responsável pela simpatia ou antipatia entre as pessoas, pois vibram na freqüência de quem as emite, no padrão daquele espírito. Junto com a força mediúnica, agem sobre o plexo do paciente, ajudando-o nas curas. O Doutrinador trabalha com seus olhos abertos para poder emitir sua força magnética.

 

 

FORÇA MEDIÚNICA

 

Quando um médium, de modo geral, completa quatorze anos, começa a receber energia cósmica e passa a contar com a força mediúnica, na medida em que seu Sol Interior consegue manipular a energia que recebe, pois isso sofre a importante influência do conjunto psicofísico e espírito. Essa fase de ajustamento se prolonga até cerca dos vinte e um anos, quando se completa e o médium está apto a ouvir as vozes dos três reinos de sua natureza: do corpo, da alma e do espírito. Sabendo usar sua força mediúnica o médium poderá modificar seu destino cármico, principalmente se usá-la na Lei do Auxílio. Esse aprendizado se faz pelo Desenvolvimento (*). A força mediúnica, por sua origem cósmica, transcende os limites da educação, dos hábitos e de qualquer situação física, sendo o mais forte componente da personalidade. Sofre influência do ciclo das roupagens (que muda de 80 em 80 dias) porque reflete personalidades e experiências de encarnações passadas. Embora existam forças mediúnicas de diversas naturezas atuando sobre um médium, sempre há aquelas que predominam. Constitui-se em faculdade psíquica de amplos recursos, mas, na realidade, não é nossa propriedade, e, sim, uma concessão temporária em benefício da nossa evolução. É como se nos fosse dada uma concessão, um mandato, para que, sem qualquer interesse material, possamos trabalhar e aplicá-la na Lei do Auxílio, com amor e dedicação. Nos Aparás, há predominância das forças dos Pretos Velhos e dos Caboclos. Nos Doutrinadores, predomina a força das Princesas e de seus Ministros. Em qualquer caso, sempre predomina a força do Mentor responsável por aquele médium.

 

FORÇA MENTAL

 

A força mental é projetada através da mentalização (*), especialmente pela utilização da forma-pensamento (*), podendo, por vezes, ser emitida inconscientemente, quando temos pensamentos súbitos e inesperados, que buscamos abafar. Por isso, Koatay 108 sempre nos advertiu para que tomássemos cuidado com nossos pensamentos. É altamente perigosa, pois pode levar o desequilíbrio a quem a recebe e a quem a emite. Pela força mental o médium irradia sua energia mental (*), o seu padrão vibratório. Assim, quem estiver perto dele vai se sentir bem ou mal, de acordo com a emissão da força mental dele. A pessoa feliz emite um bom padrão vibratório; as pessoas tristes ou perturbadas emitem força mental de baixo padrão.

 

· “As forças são recebidas por meio do cérebro e fazem impressões na mente por ondas de pensamento, ficando gravadas como o som de uma música que, mesmo quando não é cantada, fica decorada a ponto de parecer que a estamos ouvindo. É a capacidade de recebermos e emitirmos as ondas mentais dos planos superiores que nos dá o poder de fazer as coisas que se encantam nas curas desobsessivas. Às vezes, captamos uma força e a emitimos na presença de um enfermo - e ele se cura como que por encanto, deslumbrando os demais, que não conhecem esse fenômeno como nós.” (Tia Neiva, s/d)

 

FORÇA NATIVA

 

A força nativa é própria do médium não desenvolvido, que não recebeu qualquer refinamento e se projeta com toda sua intensidade, podendo ser positiva ou negativa, de acordo com a situação do plexo de quem a emite. É emitida pela energia vital animal ou física e, conforme a idade do médium, se mistura à força mediúnica. Na Sessão Branca é manipulada a força do Xingu, força nativa dos índios, no caso uma FORÇA NATIVA ABSOLUTA, isto é, uma força nativa que não sofre qualquer influência e nem se combina. Temos, também, a FORÇA NATIVA ABSOLUTA DE HERANÇA, que é aquela força nativa que o espírito emite através de diversas encarnações, que marca a exteriorização vibratória daquele espírito.

 

FORÇA NEGATIVA

 

Força negativa é qualquer força de baixo padrão vibratório emitida por diversas naturezas e que levam ao desequilíbrio as pessoas que as absorvem. Elas se originam de maus pensamentos, ressentimentos, inveja e ciúmes, e podem ser direcionadas pela mentalização, pela força mental, ou por trabalhos em outras linhas, em que são usados objetos e espíritos sem Luz. Há objetos que armazenam forças negativas (veja ÁGUA) e fazem mal a quem está no mesmo ambiente que eles. Podem se grupar, formando forças esparsas, quando não têm um objetivo determinado. Ambientes tristes, de amargura, de revolta ou de ódio são potentes emissores de forças negativas que podem atingir àqueles que não estejam bem equilibrados e, pelo baixo padrão vibratório, se tornam vulneráveis.

 

FORÇA POSITIVA

 

Emitidas pelos Espíritos evoluídos, encarnados ou desencarnados, as forças positivas atuam beneficamente na harmonização do Sol Interior, melhorando o padrão vibratório de quem as recebe e se refletindo na emissão do ectoplasma. São facilmente identificáveis, pois fazem bem a quem as emite e a quem as recebe. Sua origem pode ser, também, de fontes da Natureza terrestre - geralmente pontos energéticos existentes em locais de nenhum ou pouco contato com o Homem - e de pontos no Cosmos. São de grande valor para irem rompendo as barreiras do neutrom, penetrando nas grandes cavernas, ajudando na libertação de muitos espíritos que ali buscam sua recuperação. São, essencialmente, forças desobsessivas e têm muita influência nos ambientes e nas pessoas que estejam sob suas vibrações.

 

FORÇA PSICOLÓGICA

 

Gerada pela alma, a força psicológica transmite as sensações e os sentimentos, tais como amor, sofrimentos, alegrias, tristezas, etc., tendo como origem a energia mental (*). Seu ponto de recepção e de emissão é no sistema nervoso central, agindo em conjunto com as forças física e mediúnica no equilíbrio. Portanto, é também formadora da aura, de modo que reflete, sempre, o padrão vibratório do médium, fazendo com que possa se equilibrar, nos momentos difíceis, pela recepção de forças positivas que influem em seu plexo e, por consequência, atuam no sistema nervoso central, levando ao cérebro ondas de tranquilidade e paz, que melhoram consideravelmente suas condições psíquicas, físicas e mentais.

 

FORÇA PSÍQUICA

 

VEJA: ENERGIA MENTAL

 

FORÇA TELÚRICA

 

VEJA: FORÇA DA TERRA

 

 

FORÇA DA TERRA

 

A força da Terra ou Telúrica é a gerada pelos três reinos da Natureza, produto do fluido magnético mineral, vegetal e animal. Originou o Telurismo, estudo da influência do solo na constituição física e psicológica dos que habitam este espaço, bem como da própria natureza dessas forças e alcance de suas projeções. São chamadas forças telúricas, que provocam os terremotos, as explosões vulcânicas, os maremotos e outros chamados fenômenos naturais, e, juntamente com a ação de forças geomagnéticas, hidrográficas e geográficas, formam o sistema nervoso da Terra. É responsável pelas condições climáticas e pelas estações do ano, agindo em consonância com a destruição que o Homem faz na Natureza, buscando suprir as necessidades de sobrevivência dos seres terrestres, nos seus três reinos, para que a Vida prossiga na Terra dentro do equilíbrio e sob a ação das Leis de Causa e Efeito, que agem por todo o Universo. Adicionada à força vital, a força da Terra forma a força do Jaguar. Tem o Homem buscado entender algumas questões relacionadas com as forças telúricas, especialmente no que se refere: a) à flutuação dos continentes, que se movimentaram, à deriva, por milhares de quilômetros na superfície terrestre; b) ao alinhamento de pontos de perturbações magnéticas, onde a crosta terrestre se apresenta menos densa, em forma de losangos, uniformemente simétricos, ao longo das linhas de latitude 30º Norte e 30º Sul, intercalados nas longitudes de 30 em 30 graus, e no pólo Norte e no pólo Sul, originando 12 pontos de aberrações magnéticas em que ocorrem fenômenos de alterações do tempo e do espaço até o momento não explicado pela Ciência, como um dos mais conhecidos destes pontos, o denominado Triângulo das Bermudas; e c) à inversão de pólos, periodicamente acontecendo, em que o pólo Norte inverte sua polaridade magnética com o pólo Sul, com o derretimento das calotas polares, subida do nível das águas e formação de novas calotas de gelo, ocasionando o desaparecimento da maioria dos organismos vivos e causando grandes alterações na atmosfera e na litosfera. Desde a antiguidade, civilizações marcaram pontos energéticos do planeta, construindo templos e pontos de manipulação de energia em localidades consideradas gânglios telúricos, pontos de grande concentração desta força, utilizando desde pedras grandes de granito até construções gigantescas, como pirâmides, que agem como acumuladores de força. A benzedura é a manipulação de forças telúricas (*), em que se usa uma ou mais formas de orações para a revitalização dos chakras, principalmente para tratar crianças que não têm condições de se defenderem conscientemente, constituindo-se em um ramo do Xamanismo (*). É a benzedura um conceito antigo que compreende três sistemas da antiga Medicina: o mágico, o teológico e o naturalístico. Outras características das forças da Terra é o trabalho dos elementais (*)

 

· “...E como tudo é completo neste Universo de Deus, seguiu-se o plexo da vida na natureza, do animal e da planta. Foi colocado o plexo animal. Surgiu o poderoso ERON, que quer dizer “Sol do Prana”. Eron, conduzido pelo prana, conduz as forças da Natureza, em uma só obediência, para Deus.” (Tia Neiva, 19.9.80)

 

FORÇA UNIVERSAL

 

A força universal é a que resulta do cruzamento da energia cósmica com as forças vital e mediúnica na manipulação que os Mentores fazem no plexo do médium equilibrado e preparado. Age em todos os trabalhos e no equilíbrio e permanente desenvolvimento do médium em sua jornada. Para sua perfeita manipulação é preciso obedecer à conduta doutrinária e aos detalhes dos rituais estabelecidos nas Leis deste Amanhecer, pois necessita grande precisão e concentração do médium para que possa se projetar com toda a intensidade que se fizer necessária para a realização de grandes fenômenos curadores e desobsessivos.

 

· “Sim, falamos em força universal. Esta expressão está sendo mal atribuída no nosso tempo. Os Pretos Velhos falam em força universal e muitos pensam que ter essa força é ter duas mediunidades. Não é verdade! A força universal é a de um médium - digamos, um Doutrinador - com uma espécie de força que cura todas as enfermidades. Veja isso num Apará, distribuindo bem a sua mediunidade. No Homem, é bem distinta essa força.” (Tia Neiva, 27.4.83)

 

FORÇA VITAL

 

A força vital indica a posição e a elevação, pelas consagrações, do médium encarnado. É a força utilizada em todas as manifestações do Homem, do médium desenvolvido ou não, e é própria dele, pois nenhum outro ser da Natureza a emite, uma vez que se manifesta com toda a intensidade de acordo com o equilíbrio do Sol Interior e do Interoceptível, fazendo com que cada ser humano tenha sua força vital exclusiva, que o identifica no Universo. Ela gera um campo bioelétrico, que se faz presente em todo o organismo, e se manifesta como energia bioplasmática - a aura. O potencial da força vital varia de um indivíduo para outro, e é isso que diferencia um médium de outro, e não a força mediúnica, pois a força vital influencia diretamente a natureza e valor do ectolítrio e, consequentemente, a produção do ectoplasma. A força vital gera, no corpo físico, uma rede de força - partículas atômicas e subatômicas que se deslocam pelo corpo em função da energia que o sangue distribui - que formam um esqueleto energético do corpo físico, que têm relação direta com os meridianos utilizados por diversas linhas de tratamentos alternativos, principalmente pela Acupuntura. É pela força vital combinada com a força magnética, conduzidas pelo ectoplasma, que se produz o choque magnético nos espíritos desencarnados. Esta força vital é reconhecida em outras linhas doutrinárias e científicas, embora com descrições pouco diferenciadas, como bioplasma, ka (Antigo Egito), chi ou ki (Acupuntura, Reiki), pneuma (Grécia), baraka (Sufis), fluído da Vida (Alquimia), fluido magnético, fluido vital (Allan Kardec), libido (Freud), magnetismo animal (Mesmer), sincronicidade (Jung) e bioenergia (Parapsicologia). Essa força vital é a responsável pelas interações à distância (clarividência, entre um ser vivo e outros organismos; telepatia e bioterapia, entre seres vivos; e psicocinese, entre ser vivo e matéria inanimada), quando cruzada com outras forças, principalmente aquelas projetadas pela energia mental.

 

· “Venho demonstrando - e tenho certeza de have-lo feito rigorosamente - a evolução da força, desde a polarização que produz às afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força vital ou biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade na motricidade da sensitividade, cuja força cria no reino vegetal, fortalecendo o reino animal, e que também manipula o ectolítero para ectolítrio, energia que, depois de manipulada, se desprende do plexo e se faz ectoplasma. O ectoplasma é uma energia fluídica, de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina pela concentração ou pelo ritual qualquer do condutor.” (Tia Neiva, s/d)

· “A grandeza, mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, tem registrado: são as chegadas dessas forças nas origens, onde quer que haja necessidade. Porque essa força - ENERGIA VITAL - é a libertação do espirito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados, das vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)

 

FORÇA DO XINGU

 

· “Jamais irei exigir, nos vossos aparelhos, a presença dos Anjos do Céu. Porém, irei sempre às matas frondosas do Xingu em busca das mais puras energias, para o conforto, a harmonia e a cura do corpo e do espírito e do desenvolvimento material de vossas vidas. Força do Xingu: força vital, extracósmica.” (Tia Neiva, s/d)

 

FORMA-PENSAMENTO

 

A forma-pensamento é a materialização de um objeto, de um ser, de qualquer coisa que utilize a energia mental (*) para direcionarmos as forças de nosso trabalho ou de nossas vibrações. Tudo, nesta vida, é iniciado na mente das pessoas, especialmente pelas formas-pensamentos.

 

FALANGE MISSIONÁRIA FRANCISCANA

 

As Franciscanas são lideradas pela Ninfa Lua Nilza, tendo como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto Otalevo, Mestre João do Vale, sendo seus prefixos Acale e Acale-Ra.

 

CANTO DAS FRANCISCANAS:

 

JESUS! NESTA BENDITA HORA, VENHO UNIR-ME ÀS MINHAS IRMÃS E EMITIR O MEU CANTO, O CANTO DA MISSIONÁRIA VINDA DO MUNDO VERDE. EU SOU, JESUS, A FRANCISCANA DE ASSIS, O SIMIROMBA DE DEUS PAI TODO PODEROSO, QUE ME ENSINOU A VERDADEIRA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS. SEMPRE, JESUS, EM TEU SANTO NOME, VIVEREI, SEMPRE A BEM DOS QUE NECESSITAREM DE MIM. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO. SALVE DEUS!

 

FRANCISCO DE ASSIS

 

Reencarnação das mais marcantes teve Oxalá, ou Pai Seta Branca, quando teve a maior oportunidade de mostrar ao Homem o valor do amor, da humildade e da tolerância. Além de ter a assistência de Clara de Assis (*), Francisco, portador de refinada mediunidade de clariaudiência, tinha contatos com a Espiritualidade Maior, que muito o auxiliou em sua missão que, pela grandeza e fulgor, se difundiu pelos tempos, chegando muito viva até nós, embora, como tantos fatos que sucederam em eras passadas, tenham sido apropriados pela Igreja Católica Apostólica Romana. Mas isso, de forma alguma, altera os fatos, pois o grande espírito de Francisco de Assis se submeteu àquela Igreja, que atravessava séria crise à época. Nascido em Assis, na Itália, em 1182, filho do rico comerciante Pietro di Bernardone e de sua esposa, dona Pica, Francesco (Francisco) deve seu nome a uma homenagem que seu pai quis fazer à pátria de sua mãe, a França, onde ele ia comprar suas mercadorias para comerciar. Francisco criou-se apegado à mãe, com ela compartilhando a gentileza e a bondade, aprimorando seu gosto pelas artes, pela música e pela poesia. Era sempre alegre e jovial. Tinha tudo o que um nobre da época podia querer, mas não tinha um título da nobreza. Havia uma jovem bela e rica a quem amava, e era correspondido - Clara, de família nobre, e a vida se escoava entre as grandes diversões da juventude. Em 1202 surgiu uma guerra, tão comum naquela época, entre as duas cidades vizinhas: Assis e Perugia. Com 20 anos, Francisco se preparou para grandes feitos que pudessem lhe render um título de nobreza e se juntou aos amigos para participarem da guerra. Mas logo foi feito prisioneiro, em Colastrade, novembro de 1202, e, após um ano de cárcere e sofrimentos, sem perder sua alegria contagiante, adoeceu, sendo então libertado pela ação da Confraria dos Cativos Doentes. Passaram-se três anos em que Francisco começou a fazer uma análise mais profunda da vida e da sociedade em que vivia. Mesmo assim, resolveu ir à guerra, em busca do sonhado título de nobreza, principalmente para poder influenciar o pai de Clara, que era contra o namoro dos dois. Ao passar a noite em Espoleto, a caminho da batalha, ouve a voz de Deus que o manda retornar a Assis, e aguardar o que deveria fazer. O retorno foi dramático. Chacotas dos amigos, o pai enfurecido, porque todos o chamavam de covarde, por não ter prosseguido para o combate, somente o carinho de sua mãe de Clara o confortavam, enquanto ele aguardava nova manifestação. Mas não ficou passivo na espera. Lançou-se aos trabalhos de caridade, junto aos pobres, à oração compartilhada com os humildes, e Francisco foi se tornando mais dócil e sensível. Um dia, estava cavalgando pelos campos quando se deparou com um leproso, o tipo mais marginalizado pela sociedade da época. Impulsivo, apeou e abraçou o doente, beijando-o com ternura. E, naquele momento, por aquele gesto, Francisco entendeu que iniciava sua verdadeira missão nesta Terra. O leproso, que nada tinha para lhe oferecer, em sua miséria integral, foi a representação do Cristo. Francisco entendeu aquele momento, e sentiu o quanto precisava o Homem despertar para o amor, a tolerância e a humildade. Passou a praticar a caridade, inclusive na loja do pai, atendendo às necessidades dos carentes. Seu pai ficou transtornado pela raiva, e achou que ele estava doido, e não deixou que ele ficasse na loja. A mãe era sua única união com aquele mundo que ele ia deixando. Até mesmo Clara estava isolada pela família, que já pensava arranjar um nobre para desposá-la. Francisco se lança, então, a uma vida livre, junto à comunidade carente, vestindo simples farrapos e orando em capelas abandonadas ou semidestruídas. Em uma delas, dedicada a São Damião, orava em frente a um grande crucifixo quando ouviu a voz de Deus: “Francisco, vai e restaura a minha Casa. Vês que ela está em ruínas!...” Admirado, Francisco começou logo um duro trabalho - o de restaurar aquela capela. Sozinho, sem noção de trabalhos de pedreiro, gastou muita energia, sem entender que o apelo divino se referia não àquela capelinha, mas sim à própria Igreja Romana, que estava em franca decadência. Tantas fez, ajudando os pobres, vestindo-se e vivendo como um deles, trabalhando febrilmente na recuperação da capela, desligado daquele mundo que um dia fora tão importante para ele, que o pai decidiu levá-lo à presença do bispo, sendo a reunião feita na praça de Santa Maria Maior, no centro de Assis, diante do bispado. Após ouvir as queixas do pai, diante da multidão, Francisco não deixou o bispo se pronunciar, e tirando todas as roupas e algumas moedas, entregou tudo a seu pai, dizendo-lhe: “Até agora chamei de pai a Pedro Bernardone. Mas, como me propus a servir a Deus, devolvo-lhe o dinheiro, que tanto o tem irritado, bem como todas as roupas, renunciando à minha herança, pois, de agora em diante, quero dizer: Pai Nosso que estás nos céus!...” Nu, alegre por sentir-se livre das amarras dos bens materiais, da escravidão do dinheiro, das ambições e competições sociais, dos falsos sentimentos, Francisco saiu da cidade cantando, e foi viver como mendigo, continuando seu trabalho na reconstrução das muitas capelas abandonadas. Uma, em especial, tinha toda a atenção de Francisco: a de Santa Maria dos Anjos, também denominada a Porciúncula. Ali se tornou a base de Francisco e foi onde reuniu aqueles que o seguiram, após ter ele decidido, em 9.2.1209, estabelecer uma Ordem. Muitos antigos companheiros de farras e membros de famílias ricas e nobres, como um riquíssimo Bernardo di Quintavale ou um jurisconsulto e cônego Pedro Catânio, decidiram acompanhar Francisco em sua missão. Foram tantos, que Francisco fundou a Ordem dos Frades Menores, com 11 membros. Quando Clara fugiu de casa e veio se unir a eles, foi fundada a Ordem das Irmãs Clarissas. Os membros da Ordem não deviam possuir ouro, prata ou qualquer dinheiro, nem bolsa, nem pão, dividindo com os necessitados tudo o que recebessem como esmolas. Inicialmente, se saudavam com “O Senhor vos dê a Paz!”, e Francisco adotou a saudação: “Paz e Bem!”. Francisco era alegre e cordial, e dizia: “Um servo de Deus não deve se mostrar triste ou turbulento, mas sempre sereno. Resolva teus problemas em teu quarto e, na presença de Deus, podes chorar e gemer. Mas, quando voltares para junto de teus irmãos, deixa de lado a tristeza e o aborrecimento e trata de te conformares com os outros! Cuidas de nunca te demonstrares mal-humorado e hipocritamente triste. Mostra-te jubiloso no Senhor, alegres e felizes, convenientemente simpáticos!...” Quando já possuía onze membros na Ordem, Francisco decidiu levar para aprovação do papa Inocêncio III a Regra de Vida que escrevera para definir sua Ordem, e que começava assim: “A Regra e a vida dos frades menores é esta: observar o santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo em obediência, sem propriedade e em castidade.” No Vaticano, onde o fausto dos cardeais parecia ignorar a crise que se abatia sobre a Igreja Católica, aqueles maltrapilhos foram mal recebidos e pouco tempo foi dado a Francisco para ler a sua Regra e surpreender a todos por ter revelado que o Superior da Ordem dos Frades Menores era o próprio Espírito Santo! O papa ouviu e ficou de responder no dia seguinte. Naquela noite, Inocêncio III teve um sonho: uma imensa torre, que era a Igreja Católica, estava ruindo, e um fradinho a sustentava, evitando o desastre. Reconheceu Francisco naquele frade salvador, e, no dia seguinte, abençoou aquele grupo de missionários mendigos e aprovou a Regra. Voltaram felizes e reforçados para a dura vida que haviam escolhido. Perguntado uma vez sobre a carência de bens materiais, Francisco respondeu: “Se possuíssemos bens materiais, teríamos que nos armar para nossa proteção, daí surgindo litígios e contendas que, de muitas maneiras, costumam impedir o amor de Deus e do próximo. Por isso, decidimos nada ter!” Um dia, na Porciúncula, houve uma aparição de Jesus e de Maria a Francisco, que extasiado, ouviu nosso Divino e Amado Mestre perguntar que graça queria receber como prêmio de sua dedicação. Respondeu: “Que todos aqueles que, arrependidos e confessados, entrarem nesta capela, possam receber o completo perdão de seus pecados!” E assim foi a passagem de Francisco de Assis nesta Terra: um exemplo vivo do amor incondicional, da humildade feliz e alegre, da tolerância com aqueles que não entenderam as suas mensagens. Em paz com os homens e consigo mesmo, buscando a perfeita harmonia com a Natureza, a ponto de se fazer entender pelos animais, com sua mente sempre voltada para Deus e Suas obras, vivendo o Evangelho, Francisco é o grande exemplo do missionário de todos os tempos. Em 1223, retornando de uma peregrinação à Terra Santa, onde visitou Belém, resolveu inovar a cerimônia do Natal: numa gruta junto ao eremitério de Greccio, montou uma representação do nascimento de Jesus, formando o primeiro presépio da História. Também, ali, usando uma pedra como altar, à meia-noite celebrou uma missa, durante a qual podiam ouvir os galos cantando. Ficou conhecida como a Missa do Galo, tradição que vem até os dias de hoje. Francisco desencarnou em 3.10.1226, após longa enfermidade que o deixou cego e debilitado, após ter recebido em seu corpo as Chagas de Jesus, no outono de 1224, no alto do monte Alverne. No dia 16.7.1228, na catedral de Assis, o papa Gregório IX canonizou Francisco. Quando enfermo, Francisco compôs uma de suas grandiosas obras:

 

O CÂNTICO DAS CRIATURAS

 

ALTÍSSIMO, ONIPOTENTE, BOM SENHOR,

TEUS SÃO O LOUVOR, A GLÓRIA, A HONRA E TODA A BÊNÇÃO!

SÓ A TI, ALTÍSSIMO, SÃO DEVIDOS;

HOMEM ALGUM É DIGNO DE TE MENCIONAR...

LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR, COM TODAS AS TUAS CRIATURAS,

ESPECIALMENTE O SENHOR IRMÃO SOL,

QUE CLAREIA O DIA E COM SUA LUZ NOS ILUMINA.

E ELE É BELO E RADIANTE, COM GRANDE ESPLENDOR:

DE TI, ALTÍSSIMO, É A IMAGEM!...

LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR, PELA IRMÃ LUA E AS ESTRELAS,

QUE NO CÉU FORMASTE CLARAS, PRECIOSAS E BELAS...

LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR, PELO IRMÃO VENTO, PELO AR,

NUBLADO OU SERENO, E TODO O TEMPO,

PELO QUAL ÀS TUAS CRIATURAS DÁS SUSTENTO!

LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR, PELA IRMÃ ÁGUA,

QUE É MUITO ÚTIL, HUMILDE, PRECIOSA E CASTA...

LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR, PELO IRMÃO FOGO,

PELO QUAL ILUMINAS A NOITE,

E ELE É BELO, JUCUNDO, VIGOROSO E FORTE...

LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR, POR NOSSA IRMÃ, A MÃE TERRA,

QUE NOS SUSTENTA E GOVERNA, QUE PRODUZ FRUTOS DIVERSOS,

E COLORIDAS FLORES E ERVAS!

LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR, PELOS QUE PERDOAM POR TEU AMOR

E SUPORTAM ENFERMIDADES E ATRIBULAÇÕES...

BEM-AVENTURADOS OS QUE AS SUSTENTAM EM PAZ,

PORQUE POR TI, ALTÍSSIMO, SERÃO COROADOS.

LOUVADO SEJAS, MEU SENHOR, PELA NOSSA IRMÃ MORTE CORPORAL,

DA QUAL HOMEM ALGUM PODE ESCAPAR!

AI DOS QUE MORREREM EM PECADO MORTAL!

FELIZES OS QUE ELA ACHAR CONFORMES À TUA SANTÍSSIMA VONTADE,

PORQUE A MORTE SEGUNDA NÃO LHES FARÁ MAL!...

LOUVAI E BENDIZEI A MEU SENHOR,

E DAI-LHE GRAÇAS E SERVI-O COM GRANDE HUMILDADE...

 

ORAÇÃO DO AMANHECER

 

SENHOR, NO SILÊNCIO DESTE DIA QUE AMANHECE,

VENHO PEDIR-TE A PAZ, A SABEDORIA E A FORÇA!...

QUERO, HOJE, OLHAR O MUNDO COM OLHOS CHEIOS DE AMOR...

QUERO SER PACIENTE, COMPREENSIVO, PRUDENTE...

QUERO VER ALÉM DAS APARÊNCIAS TEUS FILHOS COMO TU MESMO OS VÊS

E ASSIM, SENHOR, NÃO VER SENÃO O BEM EM CADA UM DELES!

FECHA MEUS OUVIDOS A TODA CALÚNIA,

GUARDA MINHA LÍNGUA DE TODA MALDADE!

QUE SÓ DE BÊNÇÃOS SE ENCHA A MINHA ALMA.

QUE EU SEJA TÃO BOM E TÃO ALEGRE QUE TODOS AQUELES

QUE SE APROXIMEM DE MIM SINTAM A TUA PRESENÇA!

REVESTE-ME, SENHOR, DE TUA BELEZA!

E QUE, NO DECURSO DESTE DIA, EU TE REVELE A TODOS!

 

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

 

SENHOR! FAZE DE MIM INSTRUMENTO DA TUA PAZ!

ONDE HOUVER ÓDIO, FAZE QUE EU LEVE O AMOR,

ONDE HOUVER OFENSA, QUE EU LEVE O PERDÃO,

ONDE HOUVER DISCÓRDIA, QUE EU LEVE A UNIÃO,

ONDE HOUVER DÚVIDAS, QUE EU LEVE A FÉ,

ONDE HOUVER ERROS, QUE EU LEVE A VERDADE,

ONDE HOUVER DESESPERO, QUE EU LEVE A ESPERANÇA,

ONDE HOUVER TRISTEZA, QUE EU LEVE A ALEGRIA,

ONDE HOUVER TREVAS, QUE EU LEVE A LUZ!

Ó, MESTRE!

FAZE QUE EU PROCURE MAIS CONSOLAR, QUE SER CONSOLADO,

COMPREENDER MAIS, QUE SER COMPREENDIDO,

AMAR MAIS, QUE SER AMADO...

POIS É DANDO QUE SE RECEBE,

É PERDOANDO QUE SE É PERDOADO,

E É MORRENDO QUE SE VIVE PARA A VIDA ETERNA!

 

PRECE DOS PEQUENINOS DE ASSIS

 

PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU, NA GLÓRIA DA CRIAÇÃO!

OUÇA ESTA HUMILDE ORAÇÃO DOS PEQUENOS LÁBIOS MEUS!

SANTIFICADO SEJA O SENHOR!

SEJA O TEU NOME DIVINO EM MINHA ALMA DE MENINO,

QUE CONFIA EM TEU AMOR!

VENHA A NÓS O TEU REINADO DE PAZ E MISERICÓRDIA,

QUE ESPALMA A LUZ DA CONCÓRDIA SOBRE O MUNDO ATORMENTADO...

QUE A TUA BONDADE, QUE NÃO EXITA E NEM ERRA,

SEJA FEITA EM TODA A TERRA E EM TODO O CÉU SEM FIM...

IRMÃOS DE TODA A TERRA, AMAI-VOS UNS AOS OUTROS!

IRMÃOS DE TODA A TERRA, AMAI-VOS UNS AOS OUTROS... SALVE DEUS!

 

FUMO

 

O fumo ou, propriamente, a nicotina, é um alcalóide de alta toxicidade, extraído da planta do tabaco, sendo consumido em grandes quantidades pelos fumantes em maior ou menor concentração do veneno, constituindo-se o cigarro - ou o charuto ou o cachimbo -, em fator de desequilíbrio no funcionamento dos neurônios. Os neurônios de comunicam entre si através de substâncias denominadas neurotransmissores, sendo uma delas a acetilcolina, cuja ação é imitada pela nicotina, que se encaixa nos receptores de acetilcolina das células cerebrais e determina maior produção de dopamina, neurotransmissor que gera sensação de bem-estar. Em sua ação natural, a acetilcolina é liberada pelos receptores e reabsorvida pelas células. Pela ação da nicotina, quando cessa seu efeito a produção de dopamina é interrompida, o que causa desequilíbrio no sistema nervoso, só sendo sanado quando o fumante absorve novas doses de nicotina, que vão se encaixar nos receptores das células cerebrais, criando, assim, o ciclo vicioso que escraviza o fumante, originando vibrações negativas que viciam e provocam o enfraquecimento de forças vitais, impregnando o perispírito e fazendo com que as vibrações fiquem pesadas, prejudicando a aura e atuando no funcionamento dos chakras, dificultando a captação de energia. Apenas 9 segundos após a tragada a nicotina já está agindo no cérebro. Por causa dessa reação nos neurotransmissores, o tratamento para se livrar do fumo inclui substâncias tranqüilizantes que vão aliviar a falta da nicotina. Como Jaguares compreendemos que a evolução do espírito implica na superação de paixões e vícios, desejos ligados ao mundo físico, cujo fracasso nos levaria a novas encarnações provatórias ou retificadoras. Em nossa Corrente não se proíbe seu consumo apesar de serem seus danos de ordem física, causando bronquite, problemas cardíacos e circulatórios, atuando nos pulmões de forma a prejudicar a oxigenação do sangue, lesionando os tecidos e podendo originar necroses, isto é, a morte de células por envenenamento, males que podem ocasionar lesões no corpo espiritual, o que levaria a reencarnações reparadoras. Mulheres que fumam durante a gestação tendem a ter mais abortos, filhos natimortos ou com mortes prematuras. Pesquisas feitas na Alemanha, durante a II Guerra Mundial, demonstraram o elevado teor cancerígeno do cigarro, mas foram ignoradas pelos americanos, onde a máquina industrial do fumo fazia grande propaganda para todo o mundo, mostrando que fumar era elegante e charmoso, através dos filmes e artistas famosos. Hoje, mais de cinquenta anos depois, chegou-se à conclusão científica de que as pessoas que usam o tabaco têm maior tendência ao câncer, complicações circulatórias, cancros da laringe, do esôfago e da boca, Embora cause dependência, o vício do fumo não causa, ao que se sabe até o momento, lesões no sistema nervoso central. Isso o diferencia dos tóxicos e entorpecentes, porque o corpo etérico de um fumante, após seu desencarne, passa por sistema de limpeza e desimpregnação da nicotina de suas células, mas isso não pode ser feito por um viciado em tóxicos, que tem sempre lesões que só serão recuperadas através de reencarnações reparadoras. Todavia, uma pessoa que tem seu organismo já minado por algum mal, sendo os mais comuns a bronquite crônica e o enfizema, sabendo que o fumo só irá agravar seu estado patológico, e se nega a parar de fumar, entra no quadro de um suicida. Então, começam complicações que podem, realmente, dar uma conotação diferente à nicotina consumida, gerando débitos que irão necessitar, também, de uma nova encarnação para serem reajustados. Assim, embora ainda não se saiba, em profundidade, até que ponto chegam os problemas orgânicos gerados pelo fumo, o melhor é evitá-lo, principalmente se seu uso implica em riscos de vida para os enfermos e crianças.