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Na Doutrina do Amanhecer não é usada, de modo
geral, a comemoração das datas marcantes, exceto o 1º de Maio, Dia do
Doutrinador; o 30 de Outubro, Dia do Apará, aniversário natalício de Tia
Neiva, quando se realiza o ritual da Troca de Rosas; e no dia 15 de novembro
é comemorado a aniversário do desencarne de Tia Neiva. São relembradas, com
carinho mas sem qualquer ritual especial, as datas de 14 de fevereiro,
aniversário do desencarne de Pai Seta Branca; 13 de maio, Dia dos Pretos Velhos;
4 de outubro, aniversário de Francisco de Assis; e 25 de dezembro que, além
do Natal, é o aniversário do desencarne do Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi.
Com base no “Manual Muruaicy”, relacionamos as datas históricas: 01-05-1958 Juramento de Tia Neiva. Novembro/59 Chegada de Tia Neiva à União
Espiritualista Seta Branca – UESB. 10-02-64 Chegada de Tia Neiva a Taguatinga, onde
construiu um templo. 09-11-69 Chegada de Tia Neiva ao Vale do Amanhecer,
em Planaltina, DF. 30-09-73 Primeira Iniciação Dharman Oxinto. 01-05-74 Entrega dos Diplomas de Doutrinador. Julho/1974 Inauguração do Templo de Pedras e da
escultura de Pai Seta Branca no Templo. 30-10-75 Primeira Elevação de Espadas – o Mestrado. 01-05-76Inauguração da Estrela Candente,
consagrando o Mestrado. 01-05-77Chegada da Falange Missionária de Zíngara. 01-05-78 Consagração dos Trinos e Adjuntos Koatay
108 Rama; inauguração do Lago de Yemanjá. Chegada das Falanges Missionárias
Dharman Oxinto e Grega. 01-05-79 Inauguração da Pirâmide e da Cabala de
Delfos. Consagração das Muruaicy e chegada das Falanges Missionárias das
Mayas e Yuricys. 01-05-80 Consagração das Yuricys e chegada das
Madalenas, Jaçanãs e Príncipes Mayas. Outubro/80 Iniciado o trabalho do Turigano. 01-05-81 Novas emissões. Chegada das Estrelas.
Chegada das Falanges Missionárias das Franciscanas, Narayamas e Ariana. Julho/1981 Iniciado o trabalho de Prisão. Outubro/81 Tia Neiva é consagrada Agla Koatay 108. O1.05.82 Consagração das Falanges Missionárias
Tupinambás, Ciganas Aganaras, Rochanas, Cayçara e Yuricys Luas. 01-05-83Consagração das Falanges de Niatras e
chegada das Agulhas Ismênias. 17-05-84 Implantação da Lei Dharman Oxinto. 20-04-85 Primeira Consagração de Enlevo. 20-09-98 Consagração da Falange Missionária das
Aponaras. 10-10-99 Consagração dos Povos em Continentes por
Adjuntos Arcanos de Origem. SET/2000 Consagração de novos Arcanos no Templo-Mãe Na defumação utilizamos uma mistura apropriada de
essências que, ao queimar, expelem uma fumaça impregnada de energia
desintegradora que, junto às energias invocadas pelo médium, age como um
filtro que retira as impurezas da aura (*) e ativa os chakras (*), afastando
irmãozinhos de baixo padrão vibratório e desintegrando vários tipos de cargas
negativas. Nos pacientes, age como fator de desimpregnação de cargas que,
porventura, persistam em suas células e órgãos após passarem pelos outros
trabalhos. Para os médiuns, também, atua da mesma forma. Por isso, após
alguns trabalhos, é feita a defumação, como nos Julgamentos e Aramês, para
que possa haver desimpregnação daqueles que foram libertados. Na Indução, a
defumação afasta as cargas negativas dos pacientes e limpa a aura dos médiuns
que vão participar do trabalho, propiciando-lhes condições de manipular
corretamente as energias que se fazem presentes. No Templo, o trabalho de
Defumação é realizado no Sudálio, enquanto nos Templos do Amanhecer é feito
na Mesa Evangélica. Tem sua Lei, escrita em 5.11.84 por Koatay 108, no Livro
de Leis. Pode um médium, de preferência um Doutrinador, fazer uma defumação
em seu lar, no local de trabalho material ou em qualquer outro lugar onde
sinta cargas negativas. Para isso, o médium prepara o defumador e, tão logo
esteja pronto, faz uma abertura (*) simples do trabalho e vai defumando,
vagarosamente, o ambiente enquanto emite preces e pede que aquelas cargas ou
influências negativas sejam afastadas. Inicia pela porta por onde entrou e
vai contornando as paredes da esquerda para a direita, fazendo uma espiral
que termina no centro do local que está defumando, e, então, passa a outro
local. Deve dar uma atenção muito especial aos cantos e quinas das paredes e
vãos de armários e escadas, locais onde se depositam a maior parte das cargas
negativas. Passa de um cômodo ou de um ambiente a outro, sem interrupção.
Após terminar, faz seu agradecimento à Espiritualidade Maior e aos seus
Mentores e encerra o trabalho. TRABALHO ESPECIAL DE DEFUMAÇÃO NA MESA EVANGÉLICA
NOS TEMPLOS DO AMANHECER Por determinação dos Trinos Presidente Triada,
datada de 26 de abril de 1998, o Trabalho Especial de Defumação, na Mesa
Evangélica, nos Templos do Amanhecer, segue as seguintes orientações: · Será realizado na Mesa Evangélica, a partir das
15 horas, sendo a Mesa formada por centuriões, com o comando exclusivo do
Presidente do Templo, contando com 3 Doutrinadores para ocuparem os Faróis, 2
Doutrinadores-Balizas, que se colocam de pé atrás do banco da base da Mesa,
para cuidar dos pacientes e aplicar o passe magnético quando este for
solicitado pelo Comandante, e 1 Ajanã para a Defumação. · A Mesa será formada por, no mínimo, 3 Aparás,
podendo ser um número maior, porém sempre impar, colocados equilibradamente
nas laterais da Mesa. · Serão até 7 pacientes (podem ser menos e em
número par ou impar) colocados na base da Mesa. · O Comandante faz a chave de abertura, dando por
aberto o Trabalho Especial de Defumação. · Feita a abertura, o Ajanã começa a defumar,
circulando sempre no sentido horário – da esquerda para a direita – em torno
da Mesa, durante todo o trabalho. · Em seguida à abertura, o Comandante emite o
Mantra Universal – o Pai Nosso – e invoca as forças benditas de Deus Pai Todo
Poderoso, para assistência à realização do trabalho, fazendo, em seguida, por
no mínimo 10 minutos, a invocação dos espíritos portadores de correntes
negativas que estão atrapalhando a vida daqueles irmãos pacientes, bem como
das falanges de ódio, de desespero e de dor. · Após decorridos, no mínimo, 10 minutos de
invocações, o Comandante toca a campainha e os Aparás desincorporam. · Estando os Aparás desincorporados, o Comandante
pede que os Doutrinadores – inclusive os Balizas - façam três elevações em
conjunto. · Concluídas as elevações, o Comandante emite a
chave de encerramento, dando por encerrado o Trabalho Especial de Defumação. · Terminado o encerramento, o Comandante solicita
que os Balizas apliquem o passe magnético nos pacientes e que os
Doutrinadores também o apliquem nos Aparás. · O Comandante verifica se todos estão bem e
agradece aos pacientes, que são retirados. · Os mestres se retiram, após os pacientes saírem. DELANZ - Segundo Sétimo Adjunto de Araken, faz a
energia circular nos trabalhos, beneficiando encarnados e desencarnados que
se encontram no Templo, ativando células orgânicas através do chakra
coronário e do Sol Interior, levando proteção e equilíbrio aos médiuns. (Veja
SIMIROMBA) Localidade da Fócida, na Grécia, situada na encosta
sul do monte Parnaso, Delfos tornou-se um centro religioso dois mil anos antes
de Cristo. O primeiro Oráculo ali instalado foi o de Ge (a Terra), e foi
crescendo em importância até que no século VIII antes de Cristo tornou-se
enormemente influente com o Templo de Apolo e suas pitonisas, que eram
procuradas por reis, nobres e cidadãos comuns vindos das mais distantes
regiões, buscando, nas previsões das pitonisas, orientações e decisões para
guerras, casos de amor e de negócios, fundação de colônias, novos cultos,
purificação de criminosos e outros variados assuntos. As respostas eram dadas
por uma pitonisa que se preparava fazendo fumigações de louro e cevada,
bebendo água da fonte de Cassótis, e sentava em um tripóide, banco de ouro
com três pernas, sobre uma pedra redonda, dividida em três, tendo em cada
parte uma fenda por onde passava uma fumaça de origem vulcânica, vinda do
adyton, parte inferior do Templo de Apolo, que era aspirada pela pitonisa,
fazendo com que entrasse em êxtase mediúnico. Os oráculos proferidos pela
pitonisa eram então, se necessário, interpretados pelos sacerdotes. Para que
aguardassem serem atendidos, os reis construíram vários minipalácios no
caminho para o Templo de Apolo - a Via Sagrada -, erguendo monumentos e
depositando tesouros que, com o tempo, se perderam. Até hoje existem as
ruínas do Templo, a pedra circular, ruínas dos palácios, sendo o mais
conservado o dos Atenienses. Existe o anfiteatro onde se faziam os
julgamentos das pitonisas novatas, pois, como o poder delas era muito grande,
quando desconfiavam que estavam diante de uma mistificação, submetiam-nas ao
julgamento. Se não conseguissem provar seus poderes, eram imediatamente
atiradas a uma corrente de água que caía pelo despenhadeiro. Foi num desses
julgamentos que Pytia, encarnação de Tia Neiva, produziu, pela primeira vez,
o fenômeno do rufar dos tambores. Entre a entrada do Templo e o anfiteatro
existe um caminho, onde os guardas se postavam com tambores. A cada passo que
a pitonisa a ser julgada percorria, rufava um tambor onde ela passava, de
modo que o povo reunido no anfiteatro percebia sua aproximação. Quando Pytia
estava diante de seus juizes, provou sua força fazendo com que,
independentemente dos soldados, todos os tambores rufassem ao mesmo tempo,
sendo, então, reconhecidos seus poderes. Esse fenômeno ela reproduziu em
Atenas, quando comprovou seus poderes a Leônidas, para libertar a Rainha
Exilada, como se revive no Turigano. O culto a Apolo era interrompido no
Inverno, quando Apolo ia para os Hiperbóreos, ficando em seu lugar Dionísio.
Os Hiperbóreos eram, segundo os gregos, “um povo que habitava além do Vento
Norte”, numa região de Paz e Sabedoria, até hoje não localizada. Em Delfos,
Pytia consagrou Alexandre Magno e suas tropas, dando-lhe o título de “O
Invencível”. De Delfos, Pytia organizou as Falanges Missionárias de Yuricy,
Jaçanãs, Muruaicys e Dharman Oxinto, após a instalação da Cruz do Caminho no
Delta do Nilo. Segundo os historiadores, havia em Delfos uma grande pedra -
omphalos -, que marcava o centro do mundo, que desapareceu. Com o passar dos
séculos, pela ação destruidora de terremotos e saqueadores, pouco resta do
antigo esplendor de Delfos. No Templo estavam escritas sentenças dos Sete
Sábios - Tales de Mileto, Pitaco de Metilene, Brias de Priene, Sólon,
Cleóbulo de Lindos, Míson de Cene e Chilone de Lacedemônia -, os sábios
gregos que possuíam no mais alto grau o que os gregos chamavam de Sabedoria.
Entre as setenças gravadas, destacam-se “Conhece-te a ti mesmo” e “Nada em
excesso”. Dentro da missão de preparar o caminho para Jesus, as pitonisas de
Delfos se entregaram às suas funções com amor e muito zelo. Levavam uma vida
de castidade e orações. De modo geral, eram recrutadas entre as sacerdotisas
de Apolo. Com o advento do cristianismo, Delfos foi perdendo seu poder, e a
última mensagem do Oráculo dizia: “Chorai, trípodes! Apolo é mortal... E ele
sente morrer sua chama passageira... O fogo sagrado do Eterno eclipsa sua
débil luz!...” Quando o Homem está numa situação de bem-estar
social e material, na maioria dos casos ele se deixa cair numa situação de
acomodação, esquecendo-se dos compromissos assumidos no seu projeto
reencarnatório e não se dedicando nem ao desenvolvimento de sua mediunidade e
nem à Lei do Auxílio. Isso faz com que as células de seu plexo físico não se
renovem adequadamente, gerando crises físicas, mentais e psicológicas que o
levam a situações angustiantes. Nesse quadro podem entrar, também, os médiuns
desenvolvidos que não se dedicam aos trabalhos espirituais adequadamente na
Lei do Auxílio, deixando de manipular aquelas energias. Em muitos casos, a
Espiritualidade age, provocando situações que obrigam a uma reação daquele
espírito. Um exemplo é a história de Eliete, contada por Tia Neiva no livro “Sob
os Olhos da Clarividente”. · “Chamamos desagregação de afeto à estabilidade
das contínuas renovações das células. A força de energia, força magnética,
que muitos Homens possuem em abundância para grandes curas e que, apesar de
tudo que aprenderam, se deixam ficar em seu bem-estar, até que este potencial
se acabe!” (Tia Neiva, 27.10.81) Existe profunda diferença entre desdobramento e
transporte, embora os dois termos sejam usados de forma a definir uma saída
do espírito do corpo físico. Quando um espírito sai do corpo físico, que
permanece dormindo, com todos os seus reflexos vitais dirigidos por sua alma,
se solta e vai a outros lugares, a outros planos, agindo, ouvindo e muitas
vezes falando, trata-se de um caso de transporte, normalmente feito por todos
os seres humanos. Quando o médium apenas projeta uma parte de si mesmo, indo
praticar alguma ação em outro lugar, podendo até mesmo de materializar - o
fenômeno da ubiquidade, onde uma pessoa pode ser vista simultaneamente em dois
lugares diferentes - temos o chamado desdobramento, que ocorre dentro da lei
física, em planos da Terra, porém operando com a visão espiritual, que difere
da visão física porque, enquanto esta depende das condições dos olhos e da
faixa vibratória da luz, a visão espiritual é consequência do todo
fisiológico e do alcance de cada espírito, de acordo com sua capacidade
vibratória, na captação do fluido cósmico universal. Na Parapsicologia, o
termo Projeciologia designa o desdobramento espírita, e vem sendo profundamente
estudado e experiências são minuciosamente divulgadas, dando sentido
científico àqueles fenômenos tão conhecidos pelos espíritas. O perispírito é
denominado, também, corpo espiritual ou psicossoma; o corpo mental designa o
envoltório sutil da mente; e o corpo vital ou duplo etéreo é a duplicata
energética que reveste o corpo físico. O corpo mental preside a formação do
corpo espiritual que, por sua vez, determina a formação do corpo físico e a
do corpo vital. Até a ligação descrita é semelhante, para os cordões que
interligam os corpos: o cordão de prata, cordão fluídico ou apêndice luminoso
- que liga o corpo físico ao psicossoma - e o cordão de ouro - que liga o
psicossoma ao corpo mental. É a condição do espírito que deixou o corpo físico.
Quando se trata de um espírito evoluído, logo se livra da emanação da Terra e
chega ao Canal Vermelho (*), após sair da Pedra Branca (*). Se tiver alta
evolução, se liga a sua alma gêmea e juntos partem de volta à origem, a
Capela. Mas, se não tiver um bom grau de evolução, ao sair da Pedra Branca o
espírito precisa da energia animal, sendo levado por seus Mentores ao Templo,
onde, na Mesa Evangélica, recebe a doutrina e o choque magnético que
propiciarão seu encaminhamento. Pode, também, ser levado até junto a pessoas
encarnadas, que sentem baixar seus padrões vibratórios por causa da energia
que lhes é sugada. Caso, quando encarnado, aquele espírito seguiu alguma
religião ou doutrina, praticando o Bem, atuando na Lei do Auxílio, após receber
o choque magnético é conduzido para planos elevados. Se, pelo contrário,
deixou-se levar pelo apego à matéria, perdendo-se nos abismos do egoismo, da
vaidade e da revolta, vibrando sua maldade nos outros, os Mentores o
abandonam, e ele se torna um obsessor, sentindo necessidade de captar
ectoplasma, e acabando por se submeter à Lei Negra, tornando-se um habitante
escravo das cavernas dos exús. Quando desencarna com ódio, o espírito não
consegue sequer manter a posição invertida ao corpo. Fica desatinado, rodando
em círculos e de nada serve sua passagem por Pedra Branca. Sua única meta é
vingar-se de quem lhe fez mal. Torna-se, assim, um obsessor (*). Quando parte um ente querido, após cumprir sua
missão nesta encarnação, a maioria das pessoas sente um grande vazio,
dilaceradas pela angústia e com o desespero minando suas energias, a revolta
se insinuando em seus corações, que pulsam destroçados pela dor da separação.
Na Doutrina do Amanhecer nós entendemos a Morte como uma bênção de Deus, pois
sabemos que aquele espírito que deixa o corpo está nascendo para uma nova
Vida, e sua passagem pela Terra foi apenas uma etapa de um longo aprendizado.
Teve bons e maus momentos, riu, chorou, sofreu e teve seus momentos felizes,
dentro do ciclo que corresponde a mais uma vida: nascer, viver e morrer! O
desencarne ou a morte tem sido, desde tempos antiquíssimos até hoje, uma
questão enigmática para a Humanidade. Homens sem fé, sem qualquer religião,
com suas mentes científicas, ficam perplexos diante da morte. Seria o fim de
tudo? Geralmente interpretada apenas como a degradação física, a morte, na
nossa Doutrina, é aceita de forma tranquila, pois nosso conhecimento supera o
sofrimento, embora isso não nos isente da saudade daquele irmão que partiu.
Sabemos que aqueles seres que amamos não desapareceram, não foram
aniquilados: sobreviveram, modificados em suas estruturas, em outras
expressões vibratórias, continuando a receber nossas vibrações de amor, de
saudade, de carinho. Em nossa Corrente, a morte só nos preocupa sob um
aspecto: a morte do espírito, impedido de se manifestar pelo baixo padrão
vibratório, pela falta de disciplina pessoal, pela incapacidade de
manipulação das energias, submisso às ações de predominância material:
defeitos, ódios, intolerância, vaidade e revolta. O que comumente se chama
morte é, para nós, apenas o desencarne. Sabemos que é preciso morrer para
nascer. Na nossa Iniciação, determinamos a morte de nossa personalidade, e só
conseguiremos evoluir em nosso estado iniciático se conseguirmos nos despojar
de tudo o que seja negativo em nossa personalidade. Para passar por esta
porta estreita do desencarne temos toda uma preparação. A fagulha divina (*),
a centelha extra-etérica que liga o espírito ao feto, no terceiro mês de
gestação, começa a ser desprendida, 24 horas antes da morte clínica ou
física. Isso acontece tanto para aqueles que têm a chamada morte natural -
por doenças ou inviabilidade vital - como com os que são vítimas de
acidentes, em que o espírito é liberado antes do choque fatal, de modo que
não tem idéia do trauma físico. Os Médicos do Espaço, que fizeram a ligação,
trabalham na liberação. Livre, o espírito se projeta pelo chakra (*) laríngeo
ou da garganta, e se coloca em posição invertida ao corpo, isto é, com sua cabeça
sobre os pés do corpo, ficando em posição bem elevada. Logo, começa a baixar
lentamente, sugando o magnético animal do corpo, carregando-se com todas as
energias de tudo que realizou naquela encarnação, recebendo fluidos e
emanações que vão formando um novo corpo, que leva consigo a alma e a
conserva enquanto está a caminho. Enquanto o espírito estiver ligado à alma,
permanece no campo vibratório dela e se sujeita às leis que regem esse plano.
A energia que havia servido como “solda” fica no cadáver, passando a se
chamar charme (*). Esta fase de absorção do magnético animal dura cerca de 24
horas, motivo pelo qual os velórios demoram esse tempo, durante o qual o
espírito recém-desencarnado recebe energias dos que ali estão, percebendo,
também, os sentimentos daqueles que estão velando o corpo. Depois de retirar
todo o magnético animal do corpo, o espírito é levado, por força magnética,
para o primeiro ponto de contato com o Plano Espiritual: Pedra Branca, onde
ficará por tempo correspondente a 7 dias terrestres. Pedra Branca é um local
onde estão muitos espíritos, na mesma situação de desencarnados, mas não se
vêem, isolados totalmente uns dos outros por uma barreira de neutrom,
ocasionalmente ouvindo vozes, sermões e mantras, muitos sem terem consciência
de seu estado de desencarnado. Ali, o espírito tem oportunidade de
lamentar-se, alegrar-se, se maldizer e de fazer reflexões, avaliar sua
encarnação como se, em uma tela projetada em sua mente, passasse toda a sua
jornada detalhadamente. Vê as oportunidades que lhe foram dadas; as boas ou
más coisas que fez; o que havia se comprometido a fazer, antes de reencarnar,
e o que cumpriu; o que deixou de fazer! Exceto para espíritos de maior grau
de evolução, ao sair de Pedra Branca, após o sétimo dia terrestre, o espírito
inicia sua jornada de acordo com seu padrão vibratório, indo para uma Casa
Transitória ou necessitando energia animal, para prosseguir até o Canal
Vermelho (*), e isso é obtido por sua condução à Mesa Evangélica. Se seu
Mentor não consegue encaminhá-lo, impedido pelo próprio padrão vibratório
daquele espírito, ele se afasta e o deixa entregue ao destino que foi
escolhido pela afinidade vibratória. Existem espíritos que permanecem longo
período como se estivessem mortos, arraigados em suas mentes negativas,
dominados por ódio e rancores, de tal forma que perdem seu corpo espiritual,
originando os elítrios (*) ou ovóides. Outros espíritos se tornam errantes,
por período que pode durar dias ou séculos, sendo atraídos por outros
espíritos, ingressando em legiões do Vale das Sombras (*) e só se libertando
quando, aliviados por trabalhos desobsessivos, possam se voltar para Deus e
receberem ajuda dos Planos Superiores. Existe, sempre, o peso da
responsabilidade, do conhecimento, e é engano pensar que um Jaguar jamais vai
para o Umbral (*), pois se fugir de sua conduta doutrinária, de suas metas
cármicas, tem o espírito do Jaguar uma queda muito maior do que aquele que
não tem Doutrina e, por isso, não tem o conhecimento que nossa Doutrina
proporciona. Por isso, o sofrimento do Jaguar que sai de seu caminho é muito
maior. O espírito desencarnado possui estrutura molecular densa que vai se
tornando mais leve quando doutrinado, sendo fluidificado pelos trabalhos, até
que consegue suficiente leveza para ser magneticamente projetado a um
hospital ou a um albergue dos planos espirituais, retomando sua marcha
evolutiva. Os parentes e amigos que aqui ficaram devem evitar mentalizar
aquele que desencarnou, ansiosos por senti-lo, falar-lhe ou ouvi-lo, pois
isso gera também angústia naquele espírito que não pode comunicar-se, ainda,
por condições que levam sempre um longo tempo para serem superadas. Sabemos
que o amor não tem barreiras e, por isso, vibrando amor e agradecimento por
termos podido conviver e compartilhar momentos preciosos com aquele espírito,
aguardando com esperança um futuro e feliz reencontro nos Planos Espirituais,
temos a certeza de que estaremos em contato e ele se sentirá feliz ao receber
as emanações de nossas vibrações isentas de mágoas, ressentimentos ou
aflições. O certo é que não podemos deixar de estar preparados para a Morte,
pois nunca saberemos o momento em que chegará nosso desencarne, pois isso
depende de muitas coisas. Não existe uma data marcada. Pode ser mais breve ou
mais demorado, dependendo da trajetória de cada um, de seus atos, de suas
ações e reações, de sua dedicação, de seu amor, de seu desprendimento. Por
isso devemos aprender a conviver com a morte, a pesar nossas ações para que
possamos estar preparados para a partida daqueles a quem amamos e para a
nossa própria partida, confiando em nossos Mentores para que sejam momentos
de paz e harmonia. Já existem estudos científicos, em diversas partes da
Terra, que visam esclarecer a humanidade sobre o momento da morte ou do desencarne.
Um psiquiatra - Raymond A. Moody Jr. - coletou impressões de numerosos
pacientes que haviam passado pela experiência de morte iminente (EMI), e
publicou um livro - Vida após a Morte -, em 1975, que desencadeou ondas
favoráveis e objeções furiosas na comunidade médica internacional. Os estudos
sobre o assunto se intensificaram, e foram realizadas pesquisas em diversas
universidades e hospitais com pacientes que haviam passado pela EMI. Chegaram
à conclusão de que havia algo, num campo onde a Ciência atual ainda não tinha
como certificar, tendo, em linhas gerais, sido isolados cinco pontos
fundamentais de experiências de EMI que consideraram básicas: paz e sensação
de profundo bem-estar; desprendimento do corpo físico; passagem por uma
espécie de corredor escuro; visão de uma luz de brilho muito intenso; entrada
em um ambiente de luz e paz; e visão de entes queridos que já haviam morrido.
Tudo isso se completava com a ordem de voltar ao corpo, pois ainda não era
chegado o momento do desencarne. E, assim, o paciente retornava ao corpo
físico e, independentemente de sua raça, religião, posição social ou
convicções individuais, passava a ter uma nova visão sobre a morte, com
significativas alterações em suas perspectivas de vida. Um aspecto que
intriga os pesquisadores é que alguns pacientes têm visão totalmente
diferente, com ambientes hostis e sofrimentos. Isto porque os cientistas não
entendem, ainda, a afinidade espiritual e o merecimento de cada um. Outro
ponto que tem gerado muita divergência é o que se refere à doação de órgãos.
O Jaguar sabe que nada desta matéria se leva para a outra vida e que, mesmo
se faltar uma perna ou um braço nesta encarnação, seu corpo etérico estará
perfeito. Daí, que se houver doação de seus órgãos após sua morte física, é uma
caridade que estará fazendo ao próximo se puder ser transplantado seu
coração, ou suas córneas, ou seus rins, etc., proporcionando melhor condição
a quem necessita de um órgão saudável. O corpo físico, após poucas horas,
entra em processo de decomposição e tudo se deteriora e se perde. O que puder
ser de proveito para outros irmãos pode ser utilizado, sem qualquer prejuízo
para aquele espírito que se libertou da matéria. (Veja DESENCARNADO) MENSAGEM DE
UM AMIGO RECÉM-DESENCARNADO “Eu estava distraída quando percebi a chegada de um
amigo, de uma pessoa que passou aqui pelo Vale e que teve apenas dois ou três
contatos comigo. - Ó, Tia, que bom lhe ver! Depois de tanto tempo,
Tia, só agora me é possível ouvi-la. Passei muitos dias sentindo a sua presença,
o seu amor, porém sem vê-la. Por quê, Tia? - Porque você está em um plano e eu estou em outro! - Mas o seu plano não é Universal, Tia? A senhora
não é clarividente? Os clarividentes não penetram até a terceira dimensão? - Sim, meu filho - falei - a minha transvisão
ultrapassa realmente as barreiras, mesmo as ditas intransponíveis... - Tia querida, está me ouvindo, e isto é tudo! Como
é bom lhe ver e lhe ouvir. A senhora sabe de tudo que aconteceu comigo!... - Não, meu filho, muitas vezes participo de tudo,
vou ao socorro dos enfermos e, quando volto ao corpo, não desperto, a não ser
em casos que exigem seguidamente minha presença. O que aconteceu com você é
um caso demasiadamente comum e, graças a Deus, não houve necessidade para me
despertar, despertar a minha mente quando volto ao corpo. - Preciso desabafar, querida Tia. Preciso lhe
contar toda a minha trajetória. - Eu sei, meu filho, que vai lhe fazer muito bem.
Está na mente dos Doutrinadores e médiuns Aparás (sensitivos). Salve Deus,
meu filho! Pode começar. Tire os últimos resíduos da Terra, e que neste
instante seja levado até aos Encantados e entregue aos Iniciados o mantra de
sua vida! - Salve Deus, Tia! Foi tudo tão maravilhoso... Eu
estava com aquele problema cardíaco que a senhora sabia quando fui lhe
consultar. Mal me punha de pé, estava sempre seguro no ombro de Dulce, me
equilibrando das tonteiras e com pontadas dolorosas na coluna. A senhora,
para me aliviar, me disse que eu nada tinha, que era um problema espiritual,
muita mediunidade incubada, e me mandou falar com Pai Jacó. Pai Jacó me disse
palavras de conforto, belas palavras, e depois me disse que meu caso era de
internamento. Fiquei três dias na pensão do Edivaldo, de quarta-feira a
sábado. No sábado, fui procurar Pai Jacó e ele novamente me falou que meu
problema era espiritual e que na frequência dos meus Retiros haviam se
libertado três elítrios. E, realmente, eu já caminhava sozinho, vinha buscar
minha água de Pai Seta Branca, e subia sozinho até a pensão do Edivaldo.
Recebi muito carinho do Alencar, palestrei com o Eurides. Ele me contou como
veio parar aqui no Vale do Amanhecer e da sua dedicação à senhora, também.
Estranhei a atitude de Pai Jacó em me mandar de volta ao hospital, porque eu
estava tão bem como nunca. Dulce, minha companheira, estava satisfeita, pois
nunca me vira tão bem como eu estava me sentindo. Os dias que permaneci aqui
no Vale me abriram uma nova perspectiva. Comecei a me preocupar com as coisas
que não havia feito, com as oportunidades que tive em mãos para fazer o Bem
e, no entanto, deixei de fazê-lo! Graças a Deus, nunca fiz mal a ninguém.
Sim, conscientemente, nunca fiz mal a ninguém. Senti que era outro homem, com
novas forças, com as forças do Bem brotando dentro do meu coração! Comecei,
então, a pensar na morte como um alívio. Lembrei-me de que eu e Dulce, minha
mulher, nunca tivemos um filho e nunca tive coragem para adotar uma criança,
o que era o grande desejo de Dulce. Lembrei-me, também, de uma mulatinha, uma
mulherzinha que havia se prostituído e fizera tudo para nos dar uma filhinha,
e eu não aceitei. Dulce chorou muito por causa de minha intransigência. Com a
minha doença, ela se dedicou inteiramente a mim. Porém, senti que a havia
magoado, pois ela apegou-se à família e queria sempre voltar para o Rio. Eu
era um sargento reformado. Senti que minha missão com a família de Dulce já
havia terminado. Depois de minha permanência no Vale eu pensava que, com a
minha morte, Dulce voltaria para o seio de sua família, e tudo ficaria bem.
Comecei a ver o meu egoismo: ficava bom para ela, como aconteceu realmente!
Seguindo as palavras de Pai Jacó, embora sem saber a razão de me internar
pois me sentia tão bem, saí no domingo do Vale e fui para casa. Comecei a
passar mal. Foi horrível, só tendo alívio quando sentia a presença de Pai
Jacó ou tomando a água de Pai Seta Branca. De segunda para terça eu me
internei no Hospital das Forças Armadas. Ah, Tia, que beleza! Foi tudo tão
fácil! Senti uma forte dor na nuca, que foi se acentuando, e, por último, uma
dor no peito. Eu fui ficando leve, leve, leve... Comecei a fazer força para
me deitar. Pensei: estou no Vale do Amanhecer. Comecei a mentalizar aquela
confusão, enquanto me sentia cada vez mais leve, até que ouvi minha mulher
chamando a enfermeira, dizendo: ele está morrendo, ele está morrendo!... Não
sei por quanto tempo ouvi essas palavras de desespero. Comecei a ter medo,
até que entrei em transe. Naturalmente, a minha mente entrou no nível
etérico, onde fui prestar as contas com o meu corpo. Eu, que até então estava
leve, comecei novamente a pesar, sentindo o calor dos fluídos maléficos do
meu corpo. Comecei, então, a me lembrar dos trabalhos de Pai Jacó. E o que
poderia estar acontecendo comigo? Comecei a me ver andando para a pensão do
Edivaldo, com uma garrafa de água fluidificada, ouvindo Pai Jacó me dizer:
“Você já perdeu muito tempo... Vá para o hospital se tratar e venha fazer a
caridade!” Pensava no jovem aparelho de Pai Jacó (Gomes), que já havia feito
tanta caridade. No entanto, eu, com 58 anos, nada fizera! Tudo era suave,
como se nada de mais houvera acontecido. E as visões foram se apagando. Por
mais que fizesse força, nada via e nada sentia, nem mesmo dores que me dessem
algum sinal do que estava acontecendo. Era como se estivesse dentro de um
avião parado no espaço. Não tenho noção de quanto tempo durou esta operação.
E quando me vi em outra situação, numa rica e hospitaleira mansão, estava
sozinho, inteiramente sozinho! Estava envolvido por uma grossa neblina, a
poucos passos de mim, num ambiente todo coberto por uma luz lilás, cuja
intensidade variava de conformidade com minha mente. Não tenho noção do
tempo. De repente, alguém me chamou pelo nome. Importante: não era o meu
nome, porém eu sabia que era eu! Um nome completamente diferente. Começaram os
primeiros fenômenos. Enquanto esse homem falava (a voz era masculina), a
névoa ia se desmanchando, clareando, passando do lilás escuro para lilás mais
claro. O som de belíssimos sermões mântricos foi firmando minha mente no
encanto daquelas palavras. Senti balançar o meu corpo de coisas que havia
feito. De quando em vez pensava estar sonhando um lindo sonho. De quando em
vez, voltava à realidade. Ora sentia saudade, ora sentia desejos de vícios
diversos. A paisagem mudava de acordo com meus pensamentos. Fui, então, me
conscientizando dos fatos. O sermão continuava, dizendo coisas de que nunca
me esqueci: “Homens endurecidos! Penetrem em seus corações e examinem as suas
consciências. Vejam o que é possível fazer. Permanecerão sete dias dentro das
suas próprias consciências. Não terão desejos. Depois, então, voltarão com as
suas mentes à Terra e de lá partirão para onde lhes aprouver.” Fiz um esforço
muito grande querendo dizer: Onde estou? Qual é a minha condição? Mas minha
voz não saía. Porém, tive resposta: “Terás que permanecer aqui ainda por mais
noventa e seis horas. Dentro de ti entenderás melhor. O Homem vive na Terra a
volúpia dos seus dias... Sua única preocupação é com sua própria segurança
material, esquecendo-se da verdadeira missão, do que foi fazer realmente. Na
Terra, o Homem vem para restituir o que destruiu. O Homem não tem forças para
chegar aos mundos superiores enquanto sua mente estiver sob o peso da
destruição que causou!” De fato, Tia, tentei me levantar de Pedra Branca, de
onde estava, mas acredito que nem o super-homem o conseguiria. Foi então que
me passaram pela mente minhas faltas, na concentração daqueles dias. Senti
imensa frustração pelo que havia feito. Interessante, Tia, que eu não senti
tanto pelo que fiz, mas, sim, pelo que deixei de fazer. Quantas pessoas a
quem deixei de ajudar, e as quais desprezei! Ia deixar, agora, a Pedra
Branca, porque foram sete dias dentro de mim mesmo. Em todas as minhas
orações me lembrava de Pai Jacó e de seu aparelho; a todo instante tinha a
impressão que ele chegava ali. Durante estes sete dias, ninguém vi e nada
senti. Somente tinha respostas do que eu pensava. Lembrei-me, também, da
minha pobre Dulce. Tudo isso, porém, eram lembranças longínquas. Minha
preocupação era, realmente, com as coisas que não fizera, que passaram por
mim e eu deixara de fazer. Lembrei de José, um subalterno que teve tanta
necessidade de mim e a quem não ajudei, por quem nada quis fazer. Eis que
chegou a hora de sai dali. De repente, tudo se modificou: achei-me numa grande
rodoviária, iluminada pelo mesmo clarão lilás. Vi saírem pessoas com diversos
destinos, sem saber para onde. Foi quando ouvi uma voz de comando superior ao
nosso plano ali: “Destino para a Terra! Equilibrem-se para a viagem!” Levei o
meu pensamento imediatamente ao Vale do Amanhecer. A voz de comando avisou a
chegada na Terra. Cheguei pela manhã, Salve Deus! Parecia que havia chovido,
porém, Tia, não tenho muita certeza. Comecei a enxergar com dificuldade e as
coisas mudavam conforme meus pensamentos. Mudavam, porém nunca saiam daquele
lilás baço, mais claro ou mais escuro. Senti muita saudade e pelejava para
saber quem era eu realmente. Se alguém perguntasse meu nome, passaria vexame,
pois não sabia! Ouvi tocar a sirene e me lembrei de Edivaldo. Fui até lá, mas
não enxergava direito. Ele passou por perto de mim e segurei o seu braço,
balbuciando alguma coisa. Ele não me atendeu. Tocou a sirene outra vez. Eu
voltei e entrei no Templo, indo parar na mesa branca. Enxerguei luzes, muitas
luzes, que desapareceram de repente, ficando novamente a luz lilás. Olhei
aqueles médiuns ali sentados e não vi Pai Jacó. E antes que pensasse, senti
um forte safanão e fui atirado em um aparelho, um homem. Comecei a chorar com
todas as minhas forças. Meu Deus! Onde estou, para onde irei? - pensava.
Essas perguntas me torturavam e fiquei irritado. Dei um grito. Um Doutrinador
me explicou: “Que tens, irmão? Calma! Este corpo não é seu. Comporte-se
direito...” Senti uma grande vergonha e voltei a chorar. O Doutrinador
continuou: “Quando estavas neste mundo, nada fazias. Agora, precisas saber
que este corpo não é teu.” Quis dizer: Pai Jacó me proteja, pelo amor de
Deus! Então, me aconteceu um fenômeno: Ouvi Pai Jacó me dizendo: “Filho,
estás com Deus! Se receberes a doutrina desses médiuns, que estão te dando
esta oportunidade, partirás para outros mundos!” Aquelas palavras foram
caindo em mim como o orvalho cai sobre a flor. Pai Jacó, meu paizinho, não me
desampare! Enquanto eu me preparava, o médium se contraía pelos maus fluidos
da desencarnação recente, que hoje eu entendo tão bem! De repente, me
desprendi dos meus benfeitores e passei pelo processo da verdadeira
desintegração. Fui jogado para uma estufa que se ligava aos meus benfeitores.
Saí e, então, avistei uma cidade diante de meus olhos. Foi quando me dei
conta de que havia morrido! Comecei a sentir saudade de minha pobre Dulce e a
me preocupar. Não sei por quanto tempo durou esta situação. Fui internado em
um hospital e lá começaram meus conflitos. Ficava a olhar tudo quanto podia
ver, maravilhado, porém com uma angústia terrível. Sofria profunda
insatisfação ou a falta de algo, de alguma cousa que deixara de fazer. Pensei
que sentia falta da Dulce. Pedi ao meu Mentor que me levasse até onde ela
estava, e fui. Porém, me senti tão inútil! Perseguiam-me as recordações do
cabo José, da criança que eu deixara de adotar... Pedi ao meu Mentor que me
desse uma nova missão, porque aquela já estava perdida. Pedi para voltar
imediatamente. Estava de volta quando me deparei com o cabo José no mesmo
plano meu. Fui correndo ao encontro dele, chamando-o como um desesperado, e,
por duas vezes, ele virou-me o rosto! Continuei e parei à sua frente dizendo:
“Não sabia que você havia morrido!” “Como? Como não sabia? Eu lhe havia dito
que estava com pneumonia e precisava de um internamento. O senhor me virou as
costas e, ainda mais, mandou que eu seguisse em frente! Não aguentei, e uma
forte hemoptise me fez cair ali mesmo, esvaindo-me em sangue.” Meu Deus! Caí
de joelhos diante do cabo, pedindo-lhe perdão. Oh, Tia Neiva, foi horrível!
Ele virou-me as costas e desapareceu numa fila enorme. Meu Deus! Não fui
apenas malvado, porém muito pior, fui desumano, não existindo amor em meu
coração. E aqui estou, sofrendo angústias e frustrações pela missão perdida.
Fui ao Ministro pedir uma nova oportunidade para voltar à Terra, e foi mais
um vexame por que passei. Os Mentores me negaram, dizendo que ficaria para
resolver o que realmente me restava fazer!” (Tia Neiva, 30.11.75) · “A cada dia nossas responsabilidades estão
aumentando e, por isso, é preciso ficarmos cientes da vida fora da matéria. É
muito fácil o espírito dela se compenetrar, porém não é fácil se adaptar! Nos
mundos espirituais ou mundos fora da matéria, a vida se compõe de positivo e
negativo, isto é, homem e mulher. O espírito do homem continua homem e o
espírito da mulher continua mulher. Apesar de ser afirmado por alguns
iniciados que o espírito não tem sexo, os meus olhos dizem o contrário. A
adaptação do Homem na vida fora da matéria é difícil porque sente muita
saudade de suas coisas e dos seus entes queridos, nas suas concepções
másculas de Homem terreno, isto mesmo com o amor dos puros (força de
expressão). Os espíritos libertos vivem em suas dimensões e se amam... Se
amam com a ternura dos anjos!” (Tia Neiva, 26.6.65) · “Em nossas cegueiras às vezes amaldiçoamos nossas
vidas por não compreender o que fomos e o que nos espera. Nos desequilíbrios
dos nossos obscuros raciocínios, habituamos a proceder de maneira irracional
com a gente mesmo, chegando mesmo a ultrapassar as barreiras dos nossos
destinos, de nossas louras auréolas, cujas vidas se tornam dolorosas, e por
todos os pontos da Terra o clamor, quando chega o término da grande viagem,
desembarcamos sem uma única coberta que nos possa cobrir no longo frio do
último porto. E, em vez, lhe resta o que deixou, ouro e prata, e consigo
levar a tua última herança, que é o conflito da desarmonia interior. É fácil
presumir o que nos resta, como, também, até onde a nossa capacidade pode
chegar. Todos nós conhecemos a linha divisória entre o visível e o invisível,
entre o objetivo e o subjetivo, entre o sonho e a realidade. Se assim
pensarmos, talvez nossas vidas não sejam tão alucinantes e nos dê tréguas a
um conhecimento profundo e honesto. Por conseguinte, antes, muito antes do
desembarque, já estaremos livres para receber nossos amigos e, também, os que
se dizem nossos inimigos.” (Tia Neiva, 15.6.79) · “Meu filho: A mensagem da Vida é a mesma mensagem
da Morte. Choramos ao partir para a Vida, ao ver desintegrar o que é nosso...
Choramos, também, com tristeza, ao sentir o desintegrar da Vida na Morte, não
sabendo o que espera a Vida nas vidas, longe da Morte...” (Tia Neiva, 2.9.80) · “Filho, não chores por uma simples despedida,
porque, na estrada rude da Vida, terás sempre um adeus e uma partida.
Conhecemos a Vida quando conhecemos a Morte! Saber esperar é crer em nós
mesmos...” (Tia Neiva, 31.1.84) · “O espírito humano, ou o espírito em sua condição
de encarnado, é simplesmente um espírito revestido por um corpo físico, com
sua força subdividida pelo plexo físico e pelo microplexo, e que, ao
desencarnar, simplesmente se liberta do corpo, seguindo o curso natural de
sua evolução. Quando o espírito desencarna, fica o plexo físico.
Desprendem-se o microplexo e o macroplexo, que vão se apurando, apurando, até
que o espírito se torna divino e conquista o terceiro plexo: Pai, Filho e
Espírito Santo - Santíssima Trindade ou Chave do Verbo Divino! Falamos aqui
no espírito fora da matéria, em sua vida além física, Salve Deus!” (Tia
Neiva, 3.6.84) · “Jesus! Sei que chegará um dia em que perderei de
vista a Terra e a vida se despedirá aqui, em silêncio, com a cortina pela
última vez sobre os meus olhos! Não indagues o que levo comigo ao partir.
Seguirei viajem de mãos vazias, mas com o coração esperançoso! Jesus! Quando
penso neste fim para os meus instantes, rompe-se o dique dos mantos e vejo a
Luz da Morte e o Teu mundo, com seus tesouros incomparáveis. Amanhã o Sol
nascerá como sempre, as horas passarão, como as ondas do mar se arremessando
contra os rochedos... Os prazeres... As mágoas... As coisas por que suspirei
em vão!... E as coisas que obtive - todas, todas perecíveis... Deixa-me,
agora, possuir só a Verdade! O que vejo é insuperável! Sejam estas, quando eu
partir, as minhas últimas palavras...” (Tia Neiva, s/d) O desenvolvimento mediúnico é o caminho para que o
Homem encontre sua realização, cumprindo os compromissos que um dia assumiu
para sua reencarnação. É o burilamento do espírito, que lhe proporciona as
condições para, através da Lei do Auxílio (*), aliviar seu carma (*) e ter
maiores resgates de suas dívidas transcendentais. Na Doutrina do Amanhecer,
não fazemos proselitismo (*), mas, quando um paciente se apresenta com a necessidade
de expandir seus plexos na realização de uma missão mediúnica, pode ser feito
um convite, pelo Preto Velho que o atendeu nos Tronos, para ingressar na
Corrente. Ele vai, então, ao Castelo de Autorização, onde recebe
esclarecimentos e, caso concorde com as mínimas exigências, inicia seu
desenvolvimento, preparando-se para sua Iniciação, quando irá receber a
projeção do Primeiro Raio Iniciático - ERIDAN, a primeira força que se
projeta no médium “a caminho de Deus”. Após o Desenvolvimento, o médium
recebe quatro aulas para se preparar para sua Iniciação. Há dois tipos
básicos de desenvolvimento: o de APARÄS, médiuns de incorporação, portadores
de Forças Comunicativas, que transmitem a Voz Direta, e o de DOUTRINADORES,
médiuns de Forças Doutrinárias, que utilizam racionalmente as energias, e não
incorporam. O médium que faltar a duas aulas seguidas deverá repetir a última
aula, prosseguindo normalmente; quando a falta for superior a noventa dias,
deverá reiniciar seu desenvolvimento desde a primeira aula, seja Apará, seja
Doutrinador. No Templo-Mãe, o dia do Desenvolvimento é o domingo. Às 9h
30min, a ninfa Dharman Oxinto abre a Autorização para atender àqueles que
esqueceram ou perderam seu papel de Autorização, verificando, pelo Livro de
Registro, o dia em que foi fornecida e fornecendo uma segunda via. Não são
dadas autorizações no domingo pela total falta de condições de ser realizado
o trabalho (entrevista, com a Corrente Mestra aberta, como acontece nos dias
do Trabalho Oficial) para desimpregnação do paciente que vai se tornar um
mestre. Às 10 horas da manhã, o mestre encarregado da palestra assume sua
posição no Radar, faz a harmonização e abre o trabalho de Desenvolvimento
(Chave de Abertura de Trabalho) e procura usar, no máximo, 40 minutos, para
que haja mais tempo para as aulas. Ao terminar a palestra, o mestre pede que
todos fiquem de pé e inicia o mantra Mayante. Para isso, deve pedir que os
instrutores emitam o mantra, pois os em desenvolvimento ainda não sabem
emiti-lo. Uma cópia da letra de Mayante deve ser distribuída para todos,
ajudando a decorarem o mantra. No Radar, durante a emissão de Mayante, o
mestre faz a sua Preparação e emite a Chave da Abertura da Corrente Mestra.
Terminado o mantra, o mestre pede que todos elevem seus braços estendidos
para a frente, até a altura dos ombros, com as mãos voltadas para baixo e que
repitam com ele, fazendo lentamente a Chave de Preparação. Em seguida, os
mestres instrutores encaminham os mestres em desenvolvimento para seus
respectivos grupos, enquanto os que estão no seu primeiro dia são
encaminhados para o teste de mediunidade na Mesa Evangélica. Cada grupo de
Aparás e Doutrinadores faz sua abertura dos trabalhos, bem como seu
encerramento, entre 12h e 12h 30min, terminando esta primeira fase do
Desenvolvimento. O Desenvolvimento avançado é aberto às 14h e vai até às 16h,
sendo feita sua abertura por um instrutor, observado o sistema de rodízio,
que emite, no Radar, a Chave de Abertura de Trabalho, ao fim da qual os
mestres em desenvolvimento são organizados, por grupos, para fazerem a
Preparação na Pira, emitindo Mayante: a) Inicialmente, os médiuns - Aparás e
Doutrinadores da 7ª aula e da Revisão - fazem sua Preparação na Pira e se
posicionam na Mesa Evangélica, que será aberta, em domingos alternados, pelos
grupos de Instrutores de Aparás e de Doutrinadores, sem explanações nem
comentários; o mestre comandante deve fazer simplesmente a abertura do
trabalho, que deverá ter a duração de 15 minutos; terminada a Mesa, os
médiuns são conduzidos para os Tronos Amarelos e, depois, para a Linha de
Passes; b) Os médiuns da 5ª e 6ª aulas fazem a Preparação na Pira e vão para
o Castelo do Silêncio, onde se mediunizam, sendo então conduzidos para os
Tronos Vermelhos e, depois, para a Mesa Evangélica; c) O terceiro grupo faz a
Preparação e aguarda a realização da Mesa Evangélica, que pode, dependendo do
número de médiuns, ser feita com os do segundo grupo. Não devem ser mesclados
médiuns de outros grupos com os da Revisão. O encerramento é feito em cada
trabalho pelos Instrutores de cada grupo. O Primeiro Mestre Jaguar, Trino
Araken, preparou dois roteiros básicos para o Desenvolvimento de Aparás e de
Doutrinadores, que transcrevemos à frente, esclarecendo que são válidos para
o Desenvolvimento de médiuns já com seus plexos preparados, maiores de
dezesseis anos. (Veja: ADOLESCENTES, EMPLACAMENTO). Em novembro/99 foi
estabelecido pelo 1º Mestre Jaguar que os aspirantes deveriam adquirir
publicações, sob orientação dos Instrutores, constando de 7 volumes de instruções
básicas e 14 de histórias relatadas por Tia Neiva, sendo o material adquirido
pelos Presidentes dos Templos do Amanhecer para comercialização nos seus
respectivos templos. OS
PRIMEIROS PASSOS PARA O DESENVOLVIMENTO “Vão entrando os ASPIRANTES! Aspirante é um médium
que, segundo a espiritualidade, está prestes a se desenvolver. Vão se
sentando em lugar previamente preparado. Após receberem a prática do 1º
Mestre Tumuchy, os Instrutores, contados por falanges, os vão conduzindo e
colocando a palavra em seus corações. O médium, em geral, tem a mediunidade
na mente, e é hora de tirar os seus reflexos negativos pelos positivos, com
muito cuidado, sem apavorá-los. Tudo é Deus, tudo é bom, desde que não se
insista em andar errado. Dizemos que a mediunidade é um fator biológico, que
se altera no plexo mil vezes, do seu infeliz condutor, daqueles a quem
chamamos de grandes médiuns! Sim, esta mediunidade, alterada por qualquer
desequilíbrio psíquico, começa a encharcar o fígado, o baço, enfim, se
fazendo cada vez mais infeliz. Ser um Doutrinador... Ser um Apará... Estão na
mesma situação! Não há distinção de mediunidade, porque os plexos são
idênticos. Não há diferença, absolutamente, a ponto de levar longe suas
manifestações. Agora, por exemplo: o Apará ficar como Doutrinador? Sim!
Enquanto Doutrinador, com manifestações de um Apará, são irradiações de um
médium passista e, justamente, os perigos: não recebe diretamente do Preto
Velho e fica com manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na
Doutrina. As consagrações lhe modificam, seja qual for o caso. Quanto ao
Apará insistir em ser Doutrina, tudo bem. A perda é bem menor, porque está
livre de uma interferência. A interferência é proveniente do aparelho com
preocupações, sem conhecimento ou vaidoso. Qualquer espírito penetra, e faz
sua maldade. Vejam quantas infelicidades poderá fazer!... E de seu plexo nada
poderá oferecer. Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto de deixá-la. O
Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um
espírito cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por
displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o
Doutrinador é a única testemunha defesa. A mediunidade deverá ser
desenvolvida somente no Templo, com os Instrutores. Os médiuns Aspirantes
devem, em primeiro lugar, receber as explicações sobre o Desenvolvimento do
seu fenômeno mediúnico. Por exemplo, como era feito antes e está sendo feito
atualmente: Primeiro, o sermão ou aula de prática; depois a técnica, sob os olhos
e ao alcance dos Instrutores, quando e sempre lhes explicando o fenômeno do
extrasensorial, que o Apará não vai ver sua incorporação, e que tudo vem de
Deus, e só de Deus. Filho, procure dialogar com o Aspirante, sem
intrometer-se em sua vida particular, ensinando-o a respeitar a família - não
o documento de casamento. Seja humano acima de tudo, pois a religião consiste
em respeito moral. Respeite uma mulher. Se não houver respeito ou se
desrespeitar uma ninfa, é como desrespeitar toda a guarda de Pai João, é
tê-lo no seu calcanhar, o que não é bom, porque eles não nos castigam, porém
nos deixam à mercê de nossos carmas! Certa vez uma mulher, de uns vinte anos
de idade, que odiava o marido, sem poder extravasar seus sentimentos, pois
ele jurou matá-la se ela o abandonasse, chegou aqui para desenvolver. Seu
mestre Instrutor lhe fez uma proposta, ou avançou o sinal da Doutrina, e a
mulher começou a gritar... Levantou-se o problema como fenômeno, porém, o
caso era outro... E somente agora, com a Prisão, o Instrutor se libertou de
sua tão grande falha. O médium, quando está aflorando a sua mediunidade, fica
perigoso. Seja homem ou mulher. A maioria dos casais se desentendem nesta
triste fase, sem observar que neste período é que mais recebem vibrações e podem,
inclusive, ser atraídos para terreiros, dependendo de suas mentalidades. O
Instrutor, o mestre que se destina, na Lei do Auxílio, a esta espécie de
trabalho, realiza o mais difícil, e sua lei passa a ser Humildade, Tolerância
e Amor, e tem que usar um pouco mais de Psicologia. O médium sempre tem
razão, sob seus aspectos, e fica intolerante por isso. Os mestres Instrutores
nada têm a ver com a situação dos médiuns. Porém, sim, em se tratando de um
obsidiado. O Doutrinador está se preparando para não ter dúvidas - essa a
minha insistência! Nos enfermos, pela atuação de uma projeção negativa,
obsessiva, a tendência é confundir o ambiente para que não se obtenha um
diagnóstico preciso para levar a vítima ao seu objetivo. Não é muito fácil
distinguir a situação precisa do caso. É verdade que a razão não se afasta de
Deus. Deus é absolutamente Fé e absolutamente Razão! Vem, então, o caso dos
esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mal mais comum em nossos dias. É um caso
perigoso de ser diagnosticado, pois são supersticiosos. É difícil, porém, com
carinho e força, tudo evolui. Deve ser analisada sem qualquer comentário ao
alcance do paciente. Existe a esquizofrenia por uma pena passiva; a
esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária - a mais perigosa, porque envolve
toda a família. É um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se
reajustando. Nobres entre nobres, espíritos de reais tiranos! E, por último,
a esquizofrenia de Horus: O portador é todo diferente, é o mais complicado de
todos os médiuns, criando um porte altaneiro, procurando discutir suas teses
e, muitas vezes, nos deixa incapacitados de um raciocínio normal. Chegamos
até a pensar que suas explicações são convincentes. É preciso, então, uma
psicologia toda especial: Fazer-se humilde, fingindo gostar de seus
esclarecimentos, mas, sem perder tempo, instruí-lo sobre a Doutrina,
explicando-lhe a elevação cabalística e fazendo-a em seu favor. Esta eu
identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso rei egípcio.
Falamos em animismo. Para nós não existe animismo, isto é, comunicação do
próprio aparelho. O aparelho, quando está fora de sintonia espiritual ou
anímico, os espíritos sem luz têm mais acesso sobre ele, de maneira que o seu
padrão fica obsidiado ou obsedado. O obsidiado tem a possessão, ou melhor,
algum espírito perseguindo ou protegendo, chamando-o à responsabilidade. Vem,
então, a história de um médium obsedado. É bem parecido com o esquizofrênico,
de maneira que ele vai se desenvolvendo e vai melhorando. O obsedado por
elítrio tem sua cura feita pela manipulação de forças mântricas
desobsessivas, passes e, também, por medicamentos. Agora, vem a história do
obsedado que se diz às portas da morte e, inclusive, leva os médicos a crerem
e a encharcá-lo com psicotrópicos, choques, etc. A este, pouco podemos fazer.
Vem o psíquico que se sente infeliz, desprezado, mal amado: Este é fácil -
desenvolve, e tudo bem... Logo que chegamos aqui no Vale, um casal muito
lindo. Ela, granfiníssima, universitária, veio desenvolver com convicções kadercistas.
Estes pacientes, cujos pais já tinham feito de tudo parta ajudar, disseram
para a gente: Nós não conhecemos isso, pois somos católicos. Contudo, a moça
desenvolveu, fez a sua cobrança, e saiu bem melhor. Saiu porque os pais
estavam envergonhados com sua filha num ambiente que diziam umbandista. Por
último, ela se apaixonou por outro e deu um grande dissabor aos pais. Estes
que eu falo acima, dificilmente continuam na Corrente. Sim, dificilmente se
afirmam. Falando melhor no obsidiado, um espírito de Luz pode obsidiar um
médium. Um Caboclo, da Falange Pena Branca, que tem as suas técnicas, pode
permitir que um cobrador se infiltre no seu tutelado e levá-lo à obsessão,
caso ele esteja caminhando para a sua própria destruição. Este médium, cuja
obsessão foi permitida pelo seu próprio Mentor, entra sempre carregado pelos
seus familiares, que o acham muito mal. A falta de religião dos seus pais o
fez assim. Sua cura pode ser bem difícil, ou bem fácil, desde que ele, o
portador, se conscientize. Ocorre, ainda, o médium epiléptico. É uma das
cobranças mais sofridas, em determinadas fases da Lua. Na Lua Nova, por
exemplo, o portador fica vulnerável e a passagem é segura. Não há Doutrina.
Porém, as energias de suas heranças transcendentais o curam. Há, também, meu
filho, o perigo dos videntes, que muito nos fascinam. Cuidado, porque, no
médium em decadência, a deformação da mente é total. Em consequência, por
este desequilíbrio, se apresentam projeções, vozes, etc. No caminho desta
nova jornada, por momentos, podemos sentir o absurdo e o contraditório em
nossas condições humana e social. Porém, tão logo haja uma disciplina
doutrinária ao alcance deste mundo, veremos juntos o Céu e a Terra. Teremos
que sofrer para vencer as superstições das religiões mal acabadas, religiões
que perderam a confiança pela falta de doutrina, religiões que pararam no
tempo e no espaço! Falamos nos fanáticos: São fáceis de curar, caso a sua
família não lhe aborreça e comece a amá-lo. Estes médiuns carregam consigo
enorme falange de sofredores religiosos. Não podemos comentar, abertamente,
na presença de parentes ou dos enfermos psíquicos. Temos que trabalhar sem
comentários na Lei do Auxílio. O médium em desenvolvimento se manifesta pela
projeção luminosa e nunca pela projeção de espíritos sofredores, isto é,
nunca pelas trevas. Somente os luminosos Iniciados podem, com seus
instrumentos, fazer uma projeção em fonia e manifestar-se em um aparelho. É
algo tão puro que eu tenho ordens de Jesus para dizer: Está incorporado!
Posso, também, deixar de dizer ou de revelar um quadro, com medo da
repercussão. As grandes questões que se apresentam às mentes e como são
aplicadas ficam gravadas. Podemos dizer, também, que as vibrações simples ou
individuais podem juntar-se em harmonia e formar, coletivamente, um círculo
maior. Quanto maior o número de vibrações positivas, maior o poder de
resistir à ação das forças contrárias. A força, seja qual for o modo de
aplicar, é o poder de todas as coisas. Destaca-se que, quanto maior for o
círculo das forças espirituais que rodeiam o Homem, maior será sua proteção
das forças contrárias. As forças harmoniosas se atraem e as contrárias se
repelem. Meu filho, a mais grandiosa tarefa que temos é a conquista
silenciosa desta Doutrina, cultivando a conduta doutrinária. Vamos dar
prosseguimento à exposição relativa aos fluídos, chegando-se sempre na sua
atuação no seio da individualidade. Estamos na matéria densa e na análise de
suas doutrinas tenham toda a consideração e psicologia possíveis. O narrador
conta a sua história com amor para transmitir o máximo de seu encanto. O
Doutrinador não é simplesmente um Doutrinador, porque o coração do Homem é um
santuário de Deus vivo. O certo é que todas as vidas individuais são centros
de consciência na vida única. A sensibilidade afetiva se encontra em todas as
formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e, por conseguinte, aí
proliferam o amor e a sabedoria. Meu filho, nossa obra chegou, agora, a um
plano superior de desenvolvimento espiritual, superior aos ensinamentos
elementares e às simples manifestações. É chegada a hora dos Grandes
Iniciados. Veremos, num futuro próximo, grandes acontecimentos que se
desencadearão aos nossos pés, fenômenos que vão nos ligar deste mundo a
outro. Salve Deus, meu mestre Instrutor! Tenha esta cartinha para a sua
individualidade.” (Tia Neiva, 13.9.84) · “Deixo esclarecido não deverem os irmãos desta
Corrente de preocuparem com o número de novatos que entram e saem, de forma
inconstante. É muito natural quando alguém descobre suas faculdades
mediúnicas correr para este Vale do Amanhecer. Muitos aqui chegam,
incorporam, fazem sua Iniciação, porém sua mente não está preparada, seus
chakras não são desenvolvidos, e, em pouco tempo, se despedem da Corrente por
sua vontade própria. Com a mesma euforia que entram, saem, experiência esta
que assim explicamos: aqui só ficará aquele que tem real convicção, pois Pai
Seta Branca prometeu desenvolver toda essa gente para o Terceiro Milênio e o
médium seguro sabe o que está fazendo. Os novatos que entram e saem não
perdem com isso, e ainda assim conseguem aliviar muito o seu carma e são
sempre ajudados.” (Tia Neiva, 7.5.74) · Sabemos que existem muitas mediunidades, porém o
Doutrinador e o Apará são a base para seguir a missão. Sem o desenvolvimento
de um desses aspectos nada é feito no plano iniciático. Muitas vezes eu me
vejo em situações difíceis, para depois ver um médium se acomodar,
acomodando-se em sua mediunidade.” (Tia Neiva, 27.10.81) ROTEIRO
PARA O DESENVOLVIMENTO DE APARÁS 1º GRUPO (1º e 2º domingos) - Funciona somente na
primeira fase do Desenvolvimento. O Coordenador (preferencialmente um Adjunto
Arcano) deve dar as boas vindas aos médiuns que estão iniciando seu
desenvolvimento, colocando o grupo descontraído, aliviando desta forma a
tensão e o nervosismo dos aparás, muito natural em tais circunstâncias.
Explica que a Corrente está em uma Doutrina Crística, que todos trabalhamos
na Lei do Auxílio, reforçando a proibição do uso do álcool, dos entorpecentes
e do cruzamento de correntes. Deve, em poucas palavras, explicar que a
mediunidade é natural no ser humano, não sendo privilégio de ninguém. Deve
orientar o grupo sobre a necessidade de evitar faltar ao desenvolvimento,
para não dificultá-lo. Ensina o médium a relaxar sua musculatura, respirando
pausadamente, para facilitar a incorporação. Pede que o médium forme um
quadro em sua mente, mentalizando as primeiras entidades que normalmente se
apresentam: os Pretos Velhos e os Caboclos, explicando que são espíritos da
esfera superior, livres de quaisquer resíduos da Terra, e que ali estão para
auxiliá-los na Lei do Amor. Deve adverti-los para que não se preocupem caso
não incorporem, pois cada um tem seu grau individual de mediunidade que irá
influir no seu desenvolvimento. Finalmente, abre o trabalho, invocando as
entidades. Uma atenção especial deve ser dada aos seguintes pontos: · Não se preocupar se incorporarem,
simultaneamente, Pretos Velhos e Caboclos, pois o apará está iniciando, não
tendo a disciplina necessária; · observar que cada médium tenha a assistência de
um Centurião Instrutor; · evitar que os instrutores não estalem os dedos
nos ouvidos dos aparás e nem os segurem pelas mãos; todo e qualquer toque no
apará deve ser evitado; · dedicar-se àquele médium que estiver com alguma
dificuldade, ou um caso mais complexo, para que ele se sinta seguro e
reconfortado; · não permitir que algum instrutor questione a
mediunidade do apará; havendo dúvida, fazer o teste pessoalmente com o
médium, para confirmar ou não sua mediunidade; · dar o visto no cartão, na presença do apará; · liberar os médiuns da primeira fase do
Desenvolvimento. 2º GRUPO (3º e 4º domingos) - O Coordenador faz uma
preleção sobre os uniformes, ressaltando a importância de ser confeccionado
dentro das especificações da Corrente, pois, se não estiver correto, o médium
atrai vibrações de outros médiuns. Exemplificar, mostrando o uniforme das
ninfas - bata branca, de peça única, e a fita - e o dos mestres - calça
preta, blusa branca e fita. Informar e orientar o grupo sobre como
conduzir-se no interior do Templo, ressaltando que a conduta doutrinária é
fundamental para a perfeita evolução do médium e para garantir a segurança de
suas incorporações. Explicar que usamos “Salve Deus!” para nos saudarmos, não
sendo permitido abraços, apertos de mãos e outros cumprimentos afetivos no
interior do Templo. Fazer o convite para incorporação de Pretos Velhos e
Caboclos, separadamente. Os instrutores devem ter a máxima atenção,
procurando saber o nome da Entidade que está incorporada, conversando com
ela. Alguns vícios que se apresentem, tais como gritos, ruídos estranhos,
contorções e quaisquer outros sinais de que esteja havendo incorporação com
linha cruzada, devem ser cuidados com muita cautela. O instrutor deve
desincorporar aquela entidade, ensinar com muito amor ao apará como se
trabalha em nossa Corrente, e pedir que ele mentalize novamente a entidade
que deseja incorporar, fazendo o convite. Reafirmar que a mentalização antes
da incorporação é de fundamental importância para o apará. No 3º domingo, os
aparás devem ser dispensados após a primeira fase do Desenvolvimento. Os
componentes do 2º Grupo, no 4º domingo, passam para a segunda fase, que
compreende o trabalho na Mesa Evangélica. O Coordenador explica: · A preparação na Pira, com o uso da chave (se
possível, distribuir a chave, para que possa ser decorada); · o que são sofredores, espíritos a caminho da
evolução, nossos irmãos, que chegam à Mesa Evangélica para receberem o choque
magnético que lhes proporcionará condições de serem levados ao Canal Vermelho
(uma rápida idéia pode ser transmitida sobre o que é o Canal Vermelho); · como o médium apará deve se comportar na Mesa
Evangélica: fechar as mãos quando incorporar um sofredor; não bater na Mesa;
não demonstrar desequilíbrio gritando ou se batendo; liberar aquela
incorporação quando o Doutrinador fizer a elevação (entrega); · que a incorporação do sofredor é benéfica para o
desenvolvimento e equilíbrio do médium, pois este está proporcionando
condições de ajudar àquele espírito, praticando a Doutrina do Cristo
Caminheiro. Feita a explanação, leva os médiuns para a Mesa
Evangélica, compondo-a corretamente, e abre o trabalho. Após a realização do
trabalho, durante o qual os instrutores verificam o que deve ser corrigido,
encerra e, com alguma observação final que julgar pertinente, dispensa o
grupo. (Veja OBS. no final deste item) 3º GRUPO (5º e 6º domingos) - Com os médiuns
procurando firmar-se em suas incorporações, é uma fase delicada, em que o
Coordenador deve explicar que, na Corrente Indiana do Amanhecer, a
incorporação se faz de forma consciente, para que o apará possa estar
vigilante com suas comunicações. Caso haja algum médium inconsciente, cuidar
dele com atenção, pois é um sintoma de que não esteja bem de saúde. Após
isso, faz uma harmonização do grupo e abre a primeira fase do
Desenvolvimento, iniciando com a incorporação dos Pretos Velhos e, em
seguida, com incorporações de Caboclos. Os instrutores verificam a possibilidade
de as entidades fornecerem seus nomes, que devem, depois, ser informados aos
respectivos aparás, para incentivá-los. Caso uma ninfa esteja incorporando um
Preto Velho, deve ser pedida a presença de uma Preta Velha, pois Tia Neiva
orientou para que as ninfas aparás fossem emplacadas com Pretas Velhas. Na
segunda fase do Desenvolvimento, o grupo é levado para fazer a preparação e
passar pela Mesa Evangélica, reunindo-se após para receber instruções sobre o
trabalho dos Tronos. O Coordenador aborda os seguintes pontos: · Que o apará deve se conscientizar da importância
da sua incorporação, agindo com profissionalismo, pois irá atender pessoas
que, muitas vezes, estão ali desesperadas, crendo naquela comunicação como a
última esperança para solução de suas dores e de seus problemas; · As entidades não interferem no livre arbítrio de
ninguém. São seres livres de todo e qualquer resíduo da Terra e estão ali
para transmitirem amor e esperança, com a Voz Direta do Céu, na Doutrina de
Jesus; · Conscientizar o de que é proibido fazer
diagnósticos, dar receitas de dietas, chazinhos, remédios, acender velas,
passar por sete trabalhos, mudar ou interromper tratamentos médicos, etc. A
única recomendação neste sentido é que usem a água fluidificada no Templo, no
Solar ou na Pirâmide; Terminada a preleção, os médiuns são conduzidos aos
Tronos Amarelos, com os instrutores observando a incorporação dos Pretos
Velhos e a passagem dos sofredores. Caso notem-se falhas, o instrutor deve
falar com a entidade e depois, com muita habilidade, com o médium, evitando
melindrá-lo. Na sirene de encerramento da segunda fase, dispensa os médiuns.
(Veja OBS. no final deste item) 4º GRUPO (7º e 8º domingos) - No 7º domingo o grupo
já deve estar uniformizado, consciente e suficientemente esclarecido quanto à
conduta doutrinária. Na primeira fase, o Coordenador faz uma rápida
harmonização, abre o trabalho e invoca a presença dos Pretos Velhos, pedindo
a estas entidades que façam a limpeza da aura de seus aparelhos. Os
instrutores conversam com os Pretos Velhos, pedindo-lhes que dêem passagem ao
Mentor de Cura (Médico do Espaço) do respectivo apará. Após a incorporação e
identificação do Médico, deve o instrutor pedir a passagem novamente à
incorporação dos Pretos Velhos, encerrando-se o trabalho. Na segunda fase do
Desenvolvimento, o grupo faz a preparação e participa da Mesa Evangélica,
sendo assinados os cartões daqueles que já estiverem aptos ao trabalho da
Mesa. Reúne-se o grupo e o Coordenador explica o trabalho com as entidades de
Cura: · Os Médicos do Espaço são entidades especialmente
designadas para o trabalho de Cura, exclusivamente integrantes da falange de
médicos alemães; · Os pacientes não devem ser tocados sob qualquer
pretexto, pois o contato físico atrapalha o trabalho; · É proibido dar diagnósticos, receitas, regimes,
etc. Reforçar a recomendação aos aparás para que jamais seja proibido o uso
de medicamentos receitados por médicos da Terra, pois o trabalho na Corrente
complementa o tratamento físico, sendo a Ciência Médica uma bênção de Deus. Após a preleção, dependendo do grau atingido pelo
médium em seu desenvolvimento, deve ser o apará testado nos Tronos Vermelhos,
no 7º domingo. Sendo aprovado, tem seu cartão assinado. No 8º domingo, é
encaminhado à Cura, sendo seu cartão assinado a critério dos instrutores.
Após ter seu cartão totalmente assinado e estando em perfeita condição de
trabalhar, a partir do 8º domingo, a liberação do apará para ser emplacado
fica sob a responsabilidade do Coordenador. (Veja OBS. no final deste item) ROTEIRO
PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOUTRINADORES O roteiro para Desenvolvimento dos Doutrinadores
sofreu algumas modificações mas, em dezembro de 1996, o Trino Araken assumiu
os trabalhos do Desenvolvimento e voltou a ser aplicado o antigo texto
estabelecido pelo 1o. Mestre Jaguar. Tendo em conta que os tópicos podem ser
encontrados neste trabalho remissivo, eis, resumidamente, o programa do
Desenvolvimento previsto pelo Trino Araken: 1º GRUPO (1º domingo) - Na primeira fase, após
recepcionar os médiuns, o Coordenador explica: · Os Mentores Espirituais responsáveis pela
Corrente - Pai Seta Branca e Mãe Yara; Tia Neiva, Koatay 108; · Mediunidade: ectoplasma, APARÁ e DOUTRINADOR; · Reforçar as proibições da Corrente: álcool,
tóxicos e cruzamento de correntes; · Doutrina do Amanhecer: Fé e Ciência; superstição
e fanatismo; Lei do Auxílio; Jesus, o Caminheiro; · Conduta doutrinária: reverência e cumprimentos ou
toques corporais dentro do Templo; · Leituras indicadas e a serem evitadas; dúvidas e
discussões sobre a Doutrina; instrução gradativa; · Frequência assídua para ajudar na preparação de
seu plexo; uniformes dos mestres e das ninfas; · Personalidade e individualidade; roupagem; · Mediunização. · Prática: técnica e aplicação do PASSE MAGNÉTICO. · Assinar os cartões e dispensar o grupo. 2º GRUPO (2º domingo) - Na primeira fase, o
Coordenador explica: · Entidades que trabalham na Corrente da Doutrina
do Amanhecer; roupagem e ética das comunicações; · A utilização das Chaves; distribuir texto das
Chaves de Preparação e de Elevação de Sofredores e modelos de encerramento
individual do trabalho e de doutrina para aplicar às entidades sofredoras
incorporadas na Mesa Evangélica ou nos Tronos; pedir que os médiuns decorem
esses textos e chaves. · Repetir a aula prática de PASSE MAGNÉTICO. · Assinar os cartões e dispensar o grupo. 3º GRUPO (3º domingo) - Na primeira fase, explicar: · O que são espíritos sofredores; a incorporação na
Mesa Evangélica e nos Tronos; · Técnicas de puxada, de doutrina, de limpeza de
aura e de elevação dos sofredores (verificar se chaves foram decoradas). · Repetir o Passe Magnético, verificando sua
correta aplicação. Corrigir os que ainda apresentam falhas. · Dispensar o grupo para almoçar, marcando o
retorno para as 14 horas, para a segunda fase. Na segunda fase, inicia-se com uma preleção ao
grupo sobre a Preparação, e verifica-se se todos sabem a Chave de Preparação.
Explica sobre o trabalho na Mesa Evangélica. Tudo certo, o Coordenador leva o
grupo para fazer a Preparação na Pira e os forma na Mesa Evangélica, ficando
os instrutores observando e corrigindo o desempenho de cada Doutrinador. O
grupo de Doutrinadores em Desenvolvimento deverá permanecer na Mesa
Evangélica até o enceramento da segunda fase. No seu término, assinar os
cartões e dispensar o grupo. (Veja OBS. no final deste item) 4º GRUPO (4º domingo) - Na primeira fase, deve o
Coordenador: · Explicar a correta técnica da Preparação e da
elevação; a correta postura do Doutrinador; · Esclarecer todo o mecanismo da incorporação dos
sofredores e como fazer a doutrina; · Repetir a aplicação do Passe Magnético, com toda
a atenção dos instrutores. · Dispensar o grupo, convocando-o para a segunda
fase do Desenvolvimento. Na segunda fase, iniciar com explicação sobre a
fila da Preparação e sobre cruzamento de plexo. Levar o grupo para a Mesa
Evangélica, onde permanecerá, sob os cuidados dos instrutores, até o final,
quando será o grupo dispensado após a assinatura dos cartões. (Veja OBS. no
final deste item) 5º GRUPO (5º domingo) - Na primeira fase, o
Coordenador falará sobre: · A incorporação deve ser feita, sempre, com a
presença de um Doutrinador; · A incorporação e a diferença de sofredores e
obsessores; · O trabalho nos Tronos: a passagem preparatória
pela Mesa Evangélica; o Castelo do Silêncio; a formação da sintonia do
Doutrinador com o Apará; a Ionização do Apará; o convite ou invocação da
Entidade; como receber um paciente; a doutrina e a entrega; a correta postura
do Doutrinador; · A atenção com as comunicações e com o trabalho do
Apará; · O cuidado com interferências nas comunicações. · Dispensar o grupo, convocando-o para a segunda
fase. Na segunda fase, iniciar verificando se há, no
grupo, alguma dúvida sobre a Mesa Evangélica. O grupo faz a Preparação,
participa por algum tempo na Mesa Evangélica, sendo levado, em seguida, para
os Tronos, onde executa o trabalho sob a supervisão dos instrutores. O
Coordenador pede que cada Doutrinador anote as dúvidas que tiver, para serem
esclarecidas na próxima reunião. Assina os cartões e dispensa o grupo ao
final da segunda fase. (Veja OBS. no final deste item) 6º GRUPO (6º domingo) - Na primeira fase, o
Coordenador verifica e esclarece as dúvidas do grupo sobre o trabalho nos
Tronos e passa a expor a técnica da Cura Desobsessiva. Explicar, para a
realização do trabalho nos Templos onde a Cura ainda é processada em macas, a
correta postura do Doutrinador e o cuidado com as comunicações. Terminando
esta fase, fazer com que o grupo pratique a ionização e o passe magnético,
fazendo a convocação do grupo para a segunda fase e dispensando-o. Na segunda
fase, o Coordenador conduz o grupo para a preparação na Pira e o leva para os
Tronos, onde, junto com os Aparás, os Doutrinadores, supervisionados pelos
instrutores, colocarão em prática toda a teoria que lhes foi passada.
Assinados os cartões, o grupo é dispensado. (Veja OBS. no final deste item) 7º GRUPO (7º domingo) - Na primeira fase o
Coordenador faz uma recapitulação de todos os pontos abordados nos domingos
anteriores, esclarecendo dúvidas e reforçando os detalhes mais importantes de
cada trabalho do qual participa o Doutrinador. Destaca a postura, a conduta
doutrinária e o cuidado com as comunicações. Estando sanadas as dúvidas,
dispensa o grupo, convidando-o para a segunda fase, quando, após fazer a
Preparação, os Doutrinadores participam da Mesa Evangélica e, em seguida, vão
para os Tronos. Ao final da segunda fase, os cartões são assinados e o grupo
dispensado. Sendo, a critério do Coordenador, o médium considerado preparado,
é encaminhado para ser emplacado. (Veja OBS. no final deste item) OBSERVAÇÃO: A partir de 9.11.97, o Desenvolvimento
Avançado sofreu uma modificação, introduzida pelo 1º Mestre Jaguar, sendo compostos
grupos de Aparás e Doutrinadores: a) 7ª Aula e Revisão: cada médium faz a Preparação
na Pira e formam a Mesa Evangélica, que é aberta sem preleções. Encerrada a
Mesa, vão para os Tronos Amarelos e, se sobrarem médiuns, ocupam os Tronos
Vermelhos. Depois de trabalhar nos Tronos, são conduzidos à Linha de Passes,
onde os Caboclos manipulam as forças, dando passes nos Doutrinadores. Fazem o
encerramento do trabalho na Pira. b) 5ª e 6ª aulas: Após o grupo da 7ª Aula e de
Revisão terem feito a Preparação, são conduzidos à Pira, onde fazem sua
Preparação. Em seguida, vão para o Castelo do Silêncio, onde permanecem se
mediunizando, e depois os médiuns são posicionados nos Tronos Vermelhos, onde
é aberto o trabalho na Pira e vão compor a Mesa Evangélica. Com a finalização
da Mesa Evangélica, fazem seu encerramento na Pira. c) 3ª e 4ª aulas: Fazem sua Preparação na Pira,
após os médiuns do grupo de 5ª e 6ª Aulas, e aguardam sua oportunidade de
compor a Mesa Evangélica logo após o grupo de Revisão. Terminado o trabalho,
fazem seu encerramento na Pira. d) Os Mestres Instrutores devem estar atentos para
a perfeita instrução dos médiuns na Pira, tanto para a Preparação como para o
Encerramento, bem como para o desempenho dos Doutrinadores e Aparás nos diversos
trabalhos, verificando e aprimorando a técnica e postura dos médiuns, sempre
com amor e simplicidade, evitando atitudes grosseiras ou que possam
traumatizar o médium, especialmente os Aparás. e) O comando da Mesa Evangélica será feito em
rodízio pelos Mestres Instrutores, que se alternarão, a cada semana - um
domingo os Instrutores de Aparás e no outro domingo os Instrutores de
Doutrinadores. f) Os trabalhos devem ser abertos sem preleções.
Tão logo estejam formados a Mesa Evangélica ou os Tronos, devem ser feita
suas aberturas, dando início aos trabalhos. g) Os Instrutores devem alertar os médiuns para a
necessidade de aprimorarem suas técnicas de trabalho, buscando cumprir as
instruções ministradas, sem preocupações com o Emplacamento. Este só será
feito àqueles que estiverem trabalhando satisfatoriamente, pois, após
emplacados, já podem trabalhar na Lei do Auxílio, nos Retiros e Trabalhos
Oficiais, o que significa grande responsabilidade. Não deve haver pressa, nem
a ilusão de que, após chegarem à Revisão, já estariam prontos para o
Emplacamento. Quanto mais se dedicarem ao Desenvolvimento, treinando e
entendendo o que estão fazendo, recebendo a manipulação de seus chakras e
quebrando correntes negativas, mais firmes e confiantes se sentirão para o
Emplacamento. · “Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não
devem se preocupar com o número de pessoas que entram e saem da Corrente. É
natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas corra para o
Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e usar o escudo
iniciático, etc. Sua mente, porém, não está preparada e seus chakras não
chegam a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora. Não se
preocupem: com a mesma euforia que entram, eles saem! Aos poucos eu irei
explicando isso a vocês. Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai Seta
Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milênio. Por isso, só
ficará aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois,
com essa breve passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são
ajudados.” (Tia Neiva, 9.6.74) Segundo o grau de evolução em que se encontra o
espírito, o conceito de Deus se modifica e se expande. No estágio mais
simples, a idéia é a de um Deus protetor, temível e ao qual devem ser
dedicados sacrifícios e grande devoção, participando ativamente de todas as
formas e condições da vida, interferindo em tudo o que acontece. Manifesta-se
de diversas maneiras, principalmente através das forças da natureza. O
espírito um pouco mais evoluído já reconhece um Deus forte e poderoso, que
implanta a disciplina universal pelo amor e pela ordem, fatores que devem ser
buscados e obedecidos pelo Homem, bem como por todos os outros elementos da
Terra, que seguem os desígnios divinos. Um espírito em fase mais elevada de
sua evolução, aprende a buscar Deus através da meditação, tentando se
refugiar do tumulto da vida cotidiana numa projeção divina de paz e luz.
Busca respostas para suas inquietações e o conhecimento interior, sentindo
que a harmonia com os planos superiores podem levá-lo a um estado de recepção
intuitiva mais amplo, aumentando seu autoconhecimento e o autodomínio de sua
vida. Com o progresso do espírito, mais luminosa e perfeita se torna a visão
de Deus, na medida em que o espírito desperta para a existência e atuação da
centelha divina de sua própria constituição, identificando-se com as forças
poderosas do Pai Celestial, nosso Deus todo misericordioso. Na Doutrina do
Amanhecer, Deus é a Verdade Absoluta e não procuramos defini-lo e nem temos
preocupação com isso. Não nos atrevemos a dizer que Deus tem essas ou aquelas
qualidades, que gosta ou não gosta disso ou daquilo, que assume essa ou
aquela forma. Nosso caminho é a Nova Estrada, onde trilhamos porque
acreditamos ser Jesus de Nazareth o portador da Verdade, que nos levará a
Deus. Jesus, o Divino e Amado Mestre, edificou a Escola do Caminho,
estabelecendo um perfeito sistema que nos chegou através dos Evangelhos, pelo
qual sabemos, percebemos e sentimos tudo o que precisamos a respeito de Deus,
não sendo necessário desgastar nossas energias especulando a natureza de
Deus. Ela é implícita e tranquila em nossa vivência crística. Nossa Doutrina
se resume nas três proposições básicas de Jesus: AMOR, TOLERÂNCIA e HUMILDADE
- que constituem os três Reinos de nossa Natureza. Com a aplicação deste
princípio o Homem consegue reformular sua existência, atenuando seu carma,
sendo útil e utilizando seu potencial mediúnico para a ajuda de irmãos
encarnados e desencarnados, na Lei do Auxílio, e caminhar para Deus. · “Deus é Natureza, é a Verdade viva e absoluta,
revestida de Luz! Deus é Verbo, Energia Luminosa de ação e reação. Deus é o
canto supremo da Harmonia, na expressão mais alta da Justiça e do Amor. É a
Ciência, a Força e a Razão! É a este poder cabalístico, filho, nesta
Doutrina, que a Cabala de Ariano nos aconchega.” (Tia Neiva, 11.7.83) Nas diversas linhas orientais, especialmente na
Indiana, os Devas se situam entre os seres divinos superiores e os seres
humanos, tendo sob sua responsabilidade as forças telúricas, isto é, as
forças da Terra. São divididos em dois grupos: os Devas Maiores,
compreendendo AGNI, Senhor do Fogo; PAVUNA ou VAYU, Senhor do Ar; VARUNA,
Senhor da Água; e KCHITI, Senhor da Terra. O segundo grupo, os Devas
Individualizados, comandam os elementais ou espíritos da Natureza. Na
Doutrina do Amanhecer, os Mestres Devas são os responsáveis pela execução dos
diversos rituais, bem como pela classificação e reclassificação do mestrado,
por suas emissões e cantos e cadastros. Na Corrente Oriental do Amanhecer, DHARMA significa
O CAMINHO. Depois de fazer o seu Desenvolvimento, o médium que vai fazer sua
Iniciação recebe seu primeiro mantra - Dharman Oxinto que tem o significado
“tenho ordem divina para te colocar a caminho de Deus!”. É o princípio de uma
nova jornada visando o aprimoramento do médium, o impulso inicial para
realizar a missão que, por nosso Pai, lhe foi confiada. Segundo João (XIV, 6)
Jesus disse: “EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA E NINGUÉM VAI AO PAI SENÃO
POR MIM!” Ora, se Jesus nos diz que Ele é o Caminho, isso significa que o
caminho é AMOR. E amor é entendimento e harmonia. Portanto, o caminho
consiste em entender e amar, transformando esse entendimento e esse amor em
AÇÃO. Nosso Caminho deve ser percorrido com consciência, buscando, a cada
momento de nossa vida, cumprir o melhor possível as leis e a conduta
doutrinária. A forma como nos comportamos, como vivemos e como nos vestimos,
como tratamos as pessoas, como respeitamos nossos limites e os limites dos
outros, como protegemos e apreciamos a Natureza, como nos dedicamos à Lei do
Auxílio, não só nos trabalhos do Templo, mas onde quer que estejamos, tudo
faz parte de nosso Dharma. Lembremo-nos de que “o conhecimento de que tudo é
bom nos libertou do mal!” O Homem deve ter uma religião, ligar-se a valores
em escala supra-material, procurando o equilíbrio da mente com o Universo. A
única religião verdadeira existente é a vida de cada um, com suas obrigações
e pessoas que o cercam. Se houver um comportamento harmonizado, amor ao
próximo, sintonia com as leis de sua religião, realização de seus anseios
mais íntimos, ele se sentirá feliz com aquela religião, que será como um
farol guiando-o em seu caminho. Mas, se viver de mau humor, inconformado,
revoltado, mergulhado em baixo padrão vibratório, incomodando os que estão ao
seu redor com queixas e agressões, que religião existirá nele? Por isso é
importante sermos autênticos, sermos nós mesmos, sem tentar simulações ou
enganar aqueles que nos cercam. O Jaguar deve ter preocupação em ser o que
realmente é, despojado de vaidade e preconceitos, com perfeita noção do que
pode ou do que deve fazer - ou não fazer! Sim, porque há momentos em que nada
fazer é melhor do que praticar ações irrefletidas ou negativas. Buscar manter
seu padrão vibratório equilibrado e de forma alguma vibrar negativamente.
Manter-se tranquilo em meio à tempestade, e deixar que ela passe. De que vale
a revolta, a agitação, a ira, para aplacar a fúria da tempestade? Essas
cargas negativas só servem para aumento da angústia e do temor daqueles que
estiverem ao seu lado. Buscar viver, permanentemente, perfeita conduta doutrinária,
cumprindo e fazendo cumprir as Leis do Amanhecer, é o caminho do Jaguar. O
caminho, portanto, está para dentro de nós mesmos. Pelo conhecimento, pela
compreensão, pelo amor e pelo entendimento cada um deve buscar tornar-se
sereno, compreensivo e amoroso, transformando-se em um foco de luz, de paz,
de harmonia, distribuindo forças positivas àqueles que o cercam no lar, nos
locais de trabalho, nas ruas, nas conduções, enfim, realizando os anseios de
sua individualidade numa personalidade útil para a sociedade em que vive. É
importante que cuide da saúde de seu corpo e de sua mente, mantendo no melhor
nível que puder suas condições físicas e psicológicas, absorvendo prana (*),
o que irá lhe proporcionar uma vida melhor e, consequentemente, lhe dará refinada
harmonia para que, através dos ensinamentos de Jesus, evolua espiritualmente,
percorrendo com a maior alegria e esperança o seu caminho. Assim, concluímos
que cada um é o único responsável por seu Dharma. Não adianta procurar
culpados, atribuir a alguém o motivo pelas coisas más que se atravessam em
seu caminho. O que acontece de bom ou de ruim depende somente de seu
interior, de sua consciência, de seus sentimentos, que lhe ditarão o que
fazer ou não fazer, como agir ou não agir, sentir ou não sentir. O Jaguar
deve saber que prestará suas contas à Espiritualidade Maior por todos os seus
atos, por todas suas omissões, principalmente o que foi feito ou deixou de
ser feito por preguiça, rancor ou displicência. Koatay 108 nos disse, em
várias oportunidades, que só sabemos que estamos evoluindo quando deixamos de
nos preocupar com nosso vizinho. Cada um sabe de sua missão, de seus
compromissos, devendo ter plena consciência de seu caminho. Por isso, não
cabem julgamentos, críticas ou interferências na vida dos outros. Nossa
obrigação é somente conosco mesmo, com nosso Dharma. Cada um deve se
preocupar apenas consigo mesmo, com suas obrigações, com sua conduta
doutrinária, com seus sentimentos, consciente de que cada um faz sua própria
jornada, que progride, no limiar de uma Nova Era, por uma senda cada vez mais
estreita e difícil, levando aquele que não estiver firme em sua Doutrina a
momentos complicados e muitas vezes fatais. · “Partindo desta compreensão das origens criadoras
nas atividades racionais e tão intimamente unidas, são vidas conscientes, que
sabem discernir que o negativo de hoje será o mal de amanhã. Cada consciência
vive e se envolve com seus próprios pensamentos. Através dos séculos do
tempo, nada escapa à lei do progresso - as religiões acima de tudo!...”
(Humarran, abril/62) · “Pense nisso, meu filho, e se lembre que você se
encontra no mundo como numa viagem: sempre as despedidas, sempre as saudades,
sempre o adeus! Sua queixa é aparentemente justa; antes, porém, de você
perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do portador
dela. É nosso dever salientar a necessidade do nosso equilíbrio. Temos a
assistência espiritual e todos os dias devemos estar mais conscientes dos
nossos compromissos e responsabilidades, não só para com Deus como para
conosco. O peixe mora gratuitamente na água, mas sabe que deve nadar por si
mesmo. Assim somos nós. Se compreendemos a vontade de Deus, sabemos que só
através de nossos esforços atingiremos nossa meta. Devemos procurar, no
cumprimento de nossas obrigações interiores e exteriores, nossa união com o
Altíssimo.” (Tia Neiva, s/d) · “Quando uma pessoa está em perfeita realização,
ela não anseia e nem se lamenta por coisa alguma! (...) O caminho desta nova
jornada é formado por momentos. Podemos sentir o absurdo e o contraditório em
nossa condição humana social, porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária
ao alcance deste mundo, veremos, juntos, o Céu e a Terra. Teremos que sofrer
para vencer as superstições das religiões mal acabadas, religiões que
perderam sua confiabilidade pela falta de doutrina; religiões que pararam no
tempo e no espaço.” (Tia Neiva, 7.3.77) · “`Sendo corpo físico, devemos estar sempre
compreendendo nossos instintos da carne, do nosso reino físico. No plexo
etérico, ou perispírito, nossa alma - ou microplexo -, quando estamos bem
sintonizados, se desprende do corpo e parte em busca de nossos desejos. Se
estamos em perfeita sintonia com Deus, ela vai até o Cosmo e nos traz força e
energia, fortalecendo nosso Sol Interior. (...) A lei física que nos chama à
razão é a mesma que nos conduz a Deus!” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 2,
11.9.77) · “Meu filho Jaguar: Em nossa cegueira,
amaldiçoamos, às vezes, as nossas vidas por não compreendermos o que somos e
o que nos espera. No desequilíbrio de nossos obscuros raciocínios, nos
habituamos a proceder de maneira irracional conosco mesmo, chegando a
ultrapassar as barreiras de nossos destinos e de nossas auréolas. Vidas se
tornam dolorosas e, por todos os pontos da Terra, ficam a clamar. E quando
chega o término da grande viagem, desembarcamos sem uma única coberta que nos
possa abrigar na lousa fria do último porto, e nem lhe vale o que deixou em
ouro e prata; leva consigo a sua última herança, que é o conflito de
desarmonia interior. É fácil presumir o que nos resta e até onde podemos ir
e, com nossa capacidade, poder chegar. Todos nós conhecemos a linha divisória
entre o visível e o invisível; entre o objetivo e o subjetivo; entre o sonho
e a realidade. Se assim pensarmos, talvez nossas vidas não sejam tão
alucinantes e nos concedam a trégua de um conhecimento profundo e honesto
conosco mesmo. Então, antes, muito antes de nosso desembarque já estaremos
livres para receber nossos amigos e também os que se dizem nossos inimigos.”
(Tia Neiva, 15.6.79) · “Filho: Diminua os teus pensamentos e aumente os
teus afazeres para que tua alma atômica, vazia, não atue ao longe de teu
objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes estradas e a
grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81) · “Traduzir este conhecimento é ter a chave e estar
a caminho de Deus. E só nos colocamos a CAMINHO DE DEUS no Segundo Verbo, que
é a palavra realizada por ATOS na linha do amor e na linha do desespero.”
(Tia Neiva, 27.10.81) FALANGE
MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO A história das missionárias Dharman Oxinto começa
no Antigo Egito dos Ramsés, passa pelo verde Peloponeso, pelas planícies
macedônicas, pelo Império Romano, pelos desertos da Palestina, pelas nobrezas
húngaras, por convento da Aquitânia, pela ensolarada Andaluzia, pelas sinhás
e sinhazinhas do Brasil Colônia, quando conviveram com os queridos Pretos
Velhos que traziam nossas raízes indianas e africanas, sempre foram marcadas
pela coragem e pela energia de suas ações. Nem sempre positivas, mas
enérgicas. No antigo Egito, à época de Ramsés II, o Grande Deus era Amon-Rá,
o Deus Sol, mas o povo rendia seu culto a Hórus, o Deus-Falcão, representando
a força da Terra, filho de Isis, a Lua, e Osiris, o Sol. Horibe, a
suma-sacerdotisa de Horus em Karnak, era a Princesa Aline reencarnada.
Naquela época, o povo não entrava nos templos. Somente sacerdotes e
sacerdotisas e os faraós tinham acesso aos recintos sagrados. O povo
aguardava, do lado de fora, a manifestação dos deuses. E havia um grupo de
sacerdotisas de Horus, lideradas por Horibe, que, com ajuda de Nefertari, a
esposa do faraó Ramsés II, realizava grandes fenômenos entre aquela gente,
portando energias maravilhosas, fazendo curas físicas e desobsessivas.
Participando de grandes rituais, os poderes de Horibe eram tão grandiosos que
ela passou a ser representada pela figura humana com cabeça de falcão - a
cabeça de Hórus, como se pode ver nas gravuras da época, onde se representa,
também, a grande a afinidade entre Horibe e Nefertari. São muitas as
representações de Nefertari dando a mão a Horibe, carregando a Cruz Ançanta,
chave da Sabedoria, da Vida e da Morte. Essa união se fazia sempre presente.
Na maior festa ritualística da época, quando Ramsés II retirava o símbolo de
Amom-Ra de seu Oráculo, em Karnak, e o levava, velado, em procissão de barcos
pelo Nilo, acompanhada pelo povo nas margens, até Luxor, onde ficava um mês.
Ao final desse período, o cortejo se fazia na volta de Amom-Rá para seu Oráculo
em Karnak, onde o barco era recepcionado, no palácio, por Nefertari, Horibe e
as sacerdotisas de Horus. Pela grande energia de que era portador, esse grupo
de sacerdotisas, liderado por Horibe, desempenhou importante papel no
decorrer dos tempos, encarregando-se dos primeiros passos iniciáticos,
conduzindo os mestres a serem consagrados pela Iniciação de Osiris. Quando a
Rainha Exilada saiu da Grécia, tendo sido poupada sua vida por interferência
de Pytia (uma das encarnações de Tia Neiva), como se revive hoje no Turigano,
ela foi para um palácio na região do Delta do Nilo. Ali, se dedicou à cura de
todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando, na
trilha, a entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho! E,
para ajudá-la, veio do Egito o grupo de sacerdotisas de Horus. Horibe já
estava no Plano Espiritual, comandando suas Missionárias do Espaço, e
emanando e protegendo o grupo que foi para a Cruz do Caminho. Em Delfos,
Pytia organizou as primeiras falanges missionárias - Yuricys, Muruaicys e
Jaçanãs -, e providenciou para que, na Cruz do Caminho, começassem as
Iniciações Dharman Oxinto, que significa A CAMINHO DE DEUS, entregues às
sacerdotisas de Horus, que receberam o nome de Missionárias Dharman Oxinto.
Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias dos Ramsés e
do Povo das Águas, as Dharman Oxinto têm lugar de honra e guarda a Mãe
Yemanjá. E, através dos tempos, esse grupo de missionárias Dharman Oxinto
permaneceu unido em várias encarnações, vindo sempre com muitas energias,
dedicando-se aos trabalhos da Lei do Auxílio. Rainhas e princesas na Europa
Central, ciganas maravilhosas da Andaluzia, escreveram histórias de coragem e
de amor por onde passaram. Houve uma encarnação que viveram como freiras, na
Idade Média, numa região próxima a Paris, chamada Aquitânia. Atendiam, em seu
convento, às vítimas daqueles senhores feudais que viviam no luxo e na
ambição, explorando os humildes. Aqueles reis poderosos, revoltados com o
socorro que elas prestavam a suas vítimas, decidiram exterminá-las. Alertadas
pelos Mentores, as freiras fugiram, e se refugiaram nas ruínas de um castelo,
perdido no meio de grande floresta. Ali continuaram sua obra de assistência
física e espiritual, sobrevivendo com mantimentos e roupas que aqueles pobres
e humildes aldeões surrupiavam dos nobres em seus castelos, onde serviam.
Eram chamadas as FADAS DA FLORESTA! Na Andaluzia, no sul da Espanha,
formaram, em outra encarnação, um grupo de ciganas com muitos poderes,
encantando nobres e reis com sua magia e sua beleza. Nessa época, a Princesa
Aline liderava as Dharman Oxinto nos planos espirituais, mas tinham no
espírito reencarnado de Nefertari sua líder. Por suas origens, têm missão de
grande responsabilidade nos diversos trabalhos e rituais na atual transição
para a Nova Era, no Vale do Amanhecer. São de sua responsabilidade os
primeiros passos do mestre que começa sua jornada: a Autorização e a
Iniciação. Sempre está representada na Elevação de Espadas. Faz honra e
guarda a Mãe Yemanjá na Cruz do Caminho. Serve o vinho no Oráculo e na
Estrela Sublimação. São comandantes dos Abatás especiais da Bênção de Pai
Seta Branca. Mas isso não quer dizer que são as melhores, não! Isso
significa, apenas, que devem dar o melhor de si, com muito amor, com muita
segurança, para cumprir os compromissos que assumiram com a Espiritualidade,
especialmente com a Princesa Aline, nos diversos trabalhos de alta precisão,
tais como a Autorização, a Iniciação, o Oráculo, a Estrela Sublimação, o
Leito Magnético e a Cruz do Caminho. Conforme nos disse Koatay 108, a
missionária Dharman Oxinto poderá substituir a missionária de qualquer outra
falange quando necessário para a realização de um ritual. Mas nenhuma outra
missionária substitui a Dharman Oxinto, exceto no serviço de vinho do
Oráculo, que poderá ser feito por uma Franciscana. Esse o valor de nossa
responsabilidade! A gola representa o leque de energias emitido pelo plexo, é
toda de brilhante luz nas Dharman Oxinto do Espaço. Deve ser tratada com
muito carinho, para se manter bonita e apresentável. Aliás, toda a
indumentária deve ser bem cuidada. São uma réplica do que é usado nos Planos
Espirituais, só que dentro das limitações de nossos materiais. Com o espírito
de Horibe - Princesa Aline - no comando das Dharman Oxinto no Plano
Espiritual, o comando da Falange, na Terra, ficou sob a responsabilidade do
espírito de Nefertari, que, como foi explicado, não pertencia àquele grupo de
sacerdotisas, razão pela qual a Primeira da Falange Missionária Dharman Oxinto
tem indumentária e canto diferentes dos de suas componentes. No Leito
Magnético e no Turigano, as Dharman Oxinto Sol e Lua não fazem o canto normal
da falange, mas sim um especial. A Primeira Dharman Oxinto é a Ninfa Lua
Dinah da Silva, e o Adjunto de Apoio é o Trino Regente Triada Tumarã, Mestre
José Carlos. Os prefixos são Clitya, para as Lua, e Clítia-Ra, para as Sol. CANTO DAS DHARMAN
OXINTO SOL E LUA SALVE DEUS! Ó, JESUS, VENHO MAIS UMA VEZ, NESTA
BENDITA HORA, OFERTAR O MEU CANTO E ELEVAR MINHAS VIBRAÇÕES NA MISSÃO EM QUE PERANTE SIMIROMBA, MEU PAI, ME
COLOQUEI! SOU UMA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, E AQUI ESTOU
PARA EMITIR, COM TODO O MEU AMOR, A VIDA INICIÁTICA DESTE
AMANHECER... Ó, JESUS! EM TUA INFINITA MISERICÓRDIA, PERMITA QUE AS FORÇAS SE ENCONTREM E SE ENTRELACEM COM A LUZ DA RAZÃO QUE EXISTE EM CADA VIDA, FAZENDO
CRESCER, EM NOSSAS CONSCIÊNCIAS, A RESPONSABILIDADE DA GRANDIOSA PARTIDA DESTA PARA UMA NOVA ERA... QUIZERA, Ó, JESUS, QUE ESTAS FORÇAS BENDITAS PUDESSEM RESPLANDECER EM MIM, PARA QUE EU, EMITINDO TODO O MEU AMOR, POSSA, ONDE ESTIVER EM MINHA JORNADA NESTA ERA, SER O REFLEXO DO BEM E DA LUZ!... SALVE DEUS! CANTO DA PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH SALVE DEUS! Ó, JESUS, ESTE É O CANTO DA MINHA
INDIVIDUALIDADE! SOU TUA FILHA QUE TE QUER FALAR... SOU A PRIMEIRA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, E VENHO DO MUNDO VERDE NA ESPERANÇA DE TE
ENCONTRAR... MANEJO AS MINHAS FORÇAS MEDIÚNICAS NO PODER DESTE
UNIVERSO, E DISPONHO DA FORÇA DECRESCENTE MAGNÉTICA NA FALANGE MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO E, JUNTAS, TUDO IREMOS FAZER EM BENEFÍCIO DE NOSSAS COMPONENTES E DE NOSSA
DOUTRINA, NA ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR, DE PAZ, AMOR E
ALEGRIA... MEU PAI SETA BRANCA, NOSSO SIMIROMBA DE DEUS! JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE! QUE TODO ESSE PODER
ABSOLUTO, QUE EMANA DOS ABENÇOADOS ESPÍRITOS DOS HIMALAIAS, SE DESLOQUE ATÉ NÓS, ILUMINANDO NOSSA JORNADA, TRAZENDO A HARMONIA AOS NOSSOS CORAÇÕES... NA FORÇA LUMINOSA DOS GRANDES INICIADOS DOS
HIMALAIAS, PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS! SALVE DEUS! (Tia Neiva, 28.7.83) CANTO ESPECIAL DA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO NO LEITO MAGNÉTICO E NO TURIGANO SALVE DEUS! Ó, PODEROSO REINO CENTRAL! MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO
CENTRAL! EU, NINFA (Sol ou Lua) DA FALANGE ....., MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, POVO DE ... NINFA (ADJURAÇÃO, se for Sol - AJANÃ, se for Lua)
.... (nome)....., VENHO, EM NOME DE SIMIROMBA NOSSO PAI, COLOCAR À VOSSA DISPOSIÇÃO OS PODERES QUE ME FORAM CONFIADOS. Ó, JESUS! AS LINHAS SE ENTRELAÇAM PARA A HARMONIZAÇÃO DESTE TRABALHO NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO
MISERICORDIOSO! SÃO LUZES QUE VÊM AO NOSSO ALCANCE... SÃO MANTRAS QUE SE ASSEMELHAM, EM NOSSOS CORAÇÕES, A ESTA DIVINDADE QUE NOS CERCA! CAVALEIROS DA LANÇA VERMELHA! CAVALEIROS DA LANÇA LILÁS! CAVALEIROS DA LANÇA RÓSEA! CAVALEIROS DE OXOSSE! OS MEUS RESPEITOS COM TERNURA... MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO
CENTRAL! VERTICAL (se for Lua) ou PARTO (se for Sol) COM -0-
PORQUE -X- VOS PERTENCE. SALVE DEUS! No Leito Magnético, após ter terminado este canto,
a missionária Dharman Oxinto se vira para o Comandante e diz: PEÇO LICENÇA A VOSSA MERCÊ PARA ME RETIRAR. SALVE
DEUS! E retorna a seu lugar, conduzida pelas balizas. LEI DHARMAN OXINTO VEJA: LEI DHARMAN OXINTO A “História de Ditinho” é um relato da jornada de
um espírito sem esclarecimento desde o seu desencarne até sua expiação no
Umbral. Com tocantes e esclarecedoras passagens nos Planos Espirituais, nos
dá uma verdadeira visão e nos ensina os perigos a que estamos sujeitos nesta
vida. Principalmente os centuriões e, especialmente, os instrutores, deveriam
ler, de quando em vez, esta história, para seu melhor aproveitamento e temas
para lições. Como se trata de um texto longo, fizemos sua inclusão como
SUPLEMENTO I, no final deste trabalho. Com vistas a evitar abusos na divulgação de
mensagens e documentos da Doutrina do Vale do Amanhecer, o Conselho de Trinos
baixaram instrução, datada de 30 de junho de 1998: REPRODUÇÕES DAS MENSAGENS DE TIA NEIVA Preocupados com a indiscriminada divulgação dos
ensinamentos doutrinários da Clarividente, os Trinos Presidentes Triada
decidem proibir a reprodução de qualquer mensagem doutrinária sem que a
mesma, antes, passe pela apreciação dos mesmos e receba e devida chancela. Precisamos conservar o mínimo de critério com os
nossos valores e, com especial atenção aos nossos Instrutores, lembramos que
as cartas devem ser distribuídas rigorosamente de acordo com as orientações
definidas, bem como aos Mestres Recepcionistas quando interpelados por
visitantes sobre possíveis obras disponíveis, que saibam exatamente o que é
conveniente sugerir, de maneira a esclarecer sem complicar. Esta Instrução entrará em vigor a partir desta
data, ficando estabelecido que nenhum veículo de mensagem doutrinária poderá
ser distribuído sem o conhecimento e a AUTORIZAÇÃO dos Trinos Presidentes
Triada que assinam a presente. (Após a assinatura dos Trinos Presidentes Triada,
foi colocado um trecho sem qualquer assinatura: Obs.: Compreenda-se como VEÍCULOS DE NOSSAS
MENSAGENS DOUTRINÁRIAS: LIVROS, LIVRETOS, IMPRESSOS, ENCADERNAÇÕES, JORNAIS,
FITAS CASSETES E DE VIDEO, ETC.) Intensas polêmicas surgiram pela lei sobre doações
de órgãos, e ficamos assustados com a posição de muitos Jaguares que se
colocam contra essas doações, arraigados em preconceitos, movidos pelo medo
(*) e pela sombra (*), sem colocar em prática tudo que foi ensinado pelos
Mentores de nossa Doutrina. Deve o Jaguar saber que, após o desencarne, sua
alma, livre, deixa o corpo físico, matéria perecível, e de nada mais lhe
adianta qualquer parte desse corpo, que começa a se deteriorar poucas horas
após a morte física, nada mais restando, depois de algum tempo, senão o
charme (*). Assim, com o progresso da Ciência, poderá ser aproveitado
qualquer órgão desse corpo, desde que esteja em condições de doação, porque,
com isso, poderá ser ajudado algum irmão que esteja necessitando de um
transplante. Na verdade, um órgão doado está impregnado com as vibrações do
doador, já que todas as células do nosso plexo físico compõem nosso padrão
vibracional. Por isso, a Espiritualidade realiza uma limpeza nos órgãos
doados, reduzindo a um mínimo seu resíduo vibracional, o que evita
interferências no corpo receptor. Todavia, há casos de rejeição, que a
Ciência não consegue explicar, que se devem à incompatibilidade profunda
entre o padrão vibracional do receptor e o resíduo que ficou no órgão
transplantado, gerando o choque e a consequente impossibilidade da doação.
Não são apenas os fatores físicos que agem numa doação, e muitos têm sido os
casos de verdadeiras interferências de vibrações do doador na estrutura psicossomática
do receptor. Sob o ponto de vista da Doutrina, temos a doação de órgãos como
o derradeiro ato de caridade que podemos praticar nesta reencarnação, e nosso
espírito ficará feliz ao ver seus restos mortais serem usados em proveito de
outros irmãos, dando-lhes vida, alegrias, melhores condições de prosseguirem
suas jornadas, em lugar de serem destruídos e decompostos nos cemitérios. Não
podemos deixar que essas idéias preconceituosas sobre inviolabilidade do
corpo após a morte atrapalhem esta marcha do Jaguar para a Nova Era, com sua
mente clara e emanando amor, que lhe permite viver e morrer nesta Terra, com
todo o entendimento da grandeza da Vida e da Morte. Sem medos e tranquilo, a
doação pode ser seu último gesto de solidariedade, a coroa de luz que deixará
sobre seu túmulo, a lembrança a ser vivida em outras vidas e por outras
vidas. A doença é a perda do estado saudável de um
organismo ou de parte dele, por ação de causas diversas, que podem ter origem
tanto no plano físico como no espiritual, provocando maior ou menor
desequilíbrio energético nas células onde incide. Quando ingerimos alguma
coisa que agride nosso padrão vibratório, adoecemos. A doença acomete, de
alguma forma, todos os três reinos da Natureza, mas é no Homem que encontramos
mais desenvolvida a Etiologia, parte da Ciência que estuda as causas das
doenças, mas que, com todo o progresso desenvolvido, está ainda muito
distante da realidade, pois, apesar de já conhecer aquelas produzidas por
agentes biológicos, por condições de insalubridade, por deficiências de
proteção em diversos trabalhos materiais, atribui a fatores desconhecidos uma
grande gama de males. A única aproximação foi definir estados psicológicos
que podem produzir doenças. No espiritismo e por nossa vivência nos trabalhos
desobsessivos, aprendemos que todas as doenças têm sua origem no plano
extra-físico, originadas de cargas cármicas ou produzidas por cobradores ou
obsessores - os elítrios -, que agem no nosso corpo etérico e são projetadas
no nosso corpo físico. A própria Ciência já desvendou, com a Engenharia
Genética, uma parte desse sistema, observando a ação de genes causadores de
sérias doenças em células que demoram, inexplicavelmente para os
pesquisadores, a apresentar seus efeitos. Para nós, tudo se enquadra no plano
reencarnatório, e um ser humano terá ou não uma doença dependendo de sua
atuação na encarnação, pois, trabalhando na Lei do Auxílio, poderá, pelo seu
próprio merecimento, evitar doenças que estavam programadas para sofrer.
Dessa mesma forma, o ser encarnado que se desvia de seus caminhos cármicos
para causar desarmonias e desatinos, que transgride as leis da conduta
doutrinária, pode ser acometido não só por doenças cármicas, que são mais
potencializadas, como tornar-se vítima de doenças adquiridas pelo seu mal
comportamento. Além disso, o potencial mediúnico mal conduzido, sem ser
desenvolvido, produz um acúmulo de fluido magnético que atinge os plexos
nervosos, tornando-os hipersensíveis e irradiando desequilíbrio aos
respectivos órgãos, provocando distúrbios físicos e uma constante perda de
força vital. A ação de espíritos sem Luz e de elítrios provocam inúmeras
doenças, confundindo os médicos que pensam tratar um mal físico e ficam
intrigados por verem a ineficácia de seus tratamentos. Para isso temos os
trabalhos de cura desobsessiva (*). Existe uma importante ligação entre a
energia mental (*) e o plexo físico, que determina condições físicas a partir
de moléculas geradas no cérebro e que atuam no nosso sistema imunológico.
Estas substâncias são conhecidas cientificamente como peptídios, já tendo
sido classificadas mais de sessenta tipos, inclusive as endorfinas,
interleucinas e interferon, que agem como transformadores de sentimentos em
matéria ativa, fazendo a ligação entre a alma e o corpo. Isso faz com que a
vontade de viver se sobreponha à doença, fazendo com que o Homem consiga
vencer doenças graves ou consideradas incuráveis ou terminais com a força de
seu pensamento positivo e de sua vontade de viver. A vida está cheia de ameaças
e desafios, mas com o conhecimento e a fé podemos passar por tudo de forma
tranquila e segura. Esta força faz com que algumas substâncias que, segundo a
Ciência, não têm qualquer valor ou ação farmacêutica, chamadas placebos,
passem a ter uma ação inexplicável em diversas situações. Na verdade, elas
são simples agentes de nossa energia mental, impregnadas pelas vibrações
positivas, que agem efetivamente na redução e cura de numerosas doenças, sem
que a Medicina saiba como funcionam. Pela energia mental, acionamos nosso
sistema imunológico e geramos substâncias que levam à cura, da mesma forma
com que cicatrizam ferimentos e confinam a ação de bactérias e vírus
diversos, que ficam incubados, aguardando uma fraqueza orgânica - ou
vibracional - para atuarem. Temos que nos amar, amar a vida, sentir a beleza
do Universo, nos harmonizarmos com ele, fazer a prática da caridade, com o
que melhor temos em nós, para ajudar aos nossos irmãos, tanto encarnados como
desencarnados, para podermos ter o merecimento de receber a ajuda de nossos
grandiosos Mentores através de nossos chakras, potencializando em nossa mente
toda essa força e projetando em nosso corpo a cura vibracional. Quando nos
revoltamos ou nos desequilibramos quando nos é dado um diagnóstico de um mal
grave, temos ampliada a gravidade da doença pela nossa postura mental. Temos
que reagir, temos que mandar uma mensagem de vida e resistência a cada célula
de nosso corpo. Sem isso, nosso sistema imunológico fica debilitado, causando
desde resfriados prolongados, alergias, asma, lúpus, artrite reumatóide,
diabetes e esclerose múltipla, à dificuldade de se defender de células
cancerosas e de AIDS. Não podemos abrir a guarda de nosso corpo pela
debilidade da nossa energia mental. Temos que manter a nossa vontade de
viver, de resistir, ampliando o nosso padrão vibracional, de modo que, se
manifestada alguma doença, possamos atacá-la com todo o poder de recuperação
de que dispomos. Todo esse poder, toda a esperança de nossa vida melhorar,
está dentro de nós, e a Doutrina nos ensina como desenvolvê-lo, na dedicação
na Lei do Auxílio. · “Na vida, nada acontece por acaso. Tudo tem sua
explicação, seu motivo, sua causa e sua razão de ser. Ninguém pode aprender
somente com o êxito nem somente pela felicidade, e a saúde não seria também
suficiente. No entanto, a doença é o feliz veículo para espíritos endividados
e dos distúrbios psico-físicos resulta a única força que favorece a volta da
Paz!” (Tia Neiva, 28.6.77) A dor é um dos mais importantes fatores negativos
de nossa existência, estado emocional derivado da ação direta de forças
negativas ou do bloqueio de vibrações positivas. Temos dor, isto é, sofremos,
quando recebemos os impactos de ações negativas, que nos ferem no físico, no
psíquico ou no espiritual. A dor física é reflexa e automática, e procuramos
eliminar a sua causa ou impedi-la de agir. A dor psíquica ou moral, causada
por conflitos ou atentados contra a integridade psicológica do “eu” (*),
desencadeia mecanismos defensivos ou produz estados de infelicidade e
frustrações. Uma relação importante, da qual devemos nos conscientizar, é
dor/sentimento. Para as dores físicas, temos os anestésicos que a Ciência
criou, usados de conformidade com cada situação e variando de indivíduo para
indivíduo. Como a dor é registrada no sistema nervoso consciente, há casos em
que é eliminada por auto-sugestão mental ou por fatores energéticos - como
hipnose e acupuntura -, sendo desnecessária a utilização de produtos
químico-farmacêuticos. Já a dor psíquica ou psicológica tem um mecanismo mais
sutil, e vai depender muito do nível consciencional e do padrão vibratório de
quem a sofre. Esse sofrimento varia, de um ser para outro, e quanto mais
elevadas suas vibrações, menor será o sofrimento em relação a uma grande dor.
Um importante fator é o egoismo, pois, quanto mais preocupado consigo mesmo,
com sua personalidade, o Homem aumenta seu sofrimento e se torna mais
sensível às dores. A dor faz o Homem sofrer; o sofrimento faz o Homem pensar;
o pensamento faz o Homem ampliar sua consciência; pela conscientização o
Homem aumenta sua sabedoria; pela sabedoria o Homem encontra Deus! VEJA: REILI E DUBALE Na Corrente do Amanhecer denominamos doutrina à
emissão de ectoplasma (*) pelo Doutrinador, para proporcionar condições de
ajuda e de recuperação dos espíritos sofredores ou obsessores incorporados em
um Apará. O Doutrinador faz a puxada (*) e, enquanto fala, vai impregnando
suas palavras com a energia fluídica de seu magnético animal, que a
Espiritualidade trabalha para beneficiar aquele espírito necessitado. O
Doutrinador vai fazendo a limpeza (*) da aura do Apará, suavemente e sem
tocar no médium um, especialmente cuidando para não arrastar as mãos em seus
cabelos, estalando os dedos bem fora de sua aura e longe dos ouvidos do
Apará, evitando choques magnéticos. A doutrina deve ser feita de maneira
individual, devendo ser evitada a decorada ou mecânica, e impregnada de amor,
para efetiva ajuda àquele irmãozinho. Somente na Estrela Candente é feita uma
doutrina padronizada, quando todos os Doutrinadores repetem as palavras do
Comandante, após as puxadas nos esquifes: “Meu irmão, caíste no Plano
Universal e já te encontras sob as bênçãos de Deus! Procura te recordar dos
árduos caminhos que percorrestes, dos negros abismos, das chamas ardentes,
das dores e das veredas sombrias. Sim, encontras-te sob as bênçãos de Deus,
na força bendita dos Jaguares, que estão na presença divina do Sol e da Lua!
Salve Deus, meu irmão! Eleve comigo a tua mente e confia na Corrente Oriental
do Amanhecer!”. Embora coletiva, se feita de forma sensível e amorosa, a
doutrina envolve o sofredor como um bálsamo de alívio, ajudando o trabalho
que a Espiritualidade paralelamente realiza em outro plano, objetivando
melhorar as condições vibracionais daquele espírito. Uma doutrina se faz em
três etapas: primeiro, damos as boas-vindas àquele irmão que incorpora,
agradecendo a Jesus por aquela oportunidade e dizendo que o sofredor está na
Casa de Pai Seta Branca e Mãe Yara, o Pronto Socorro Universal, onde irá
receber toda a ajuda para se libertar de suas aflições; na segunda parte,
esclarecemos que ele é um espírito desencarnado, devendo deixar o apego à
matéria, as dores físicas que marcaram sua mente fazendo com que continue
sentindo como se estivesse ainda no corpo, que busque deixar seus sentimentos
de ódio, revolta ou vingança, que só pelo amor poderá caminhar, que deve usar
seu poder, sua força e sua sabedoria para ajudar aos outros irmãos e não para
prejudicá-los, pois tudo o que fazemos recai sobre nós mesmos, enfim, de
acordo com a situação, dar àquele irmãozinho esclarecimentos doutrinários;
finalmente, pedir que sinta as vibrações de amor que nos cercam, que possam
fazer com que em seu coração renasça o amor e que, em sua mente, se recorde
dos compromissos um dias assumidos perante nosso Pai Celestial, pedindo que
confie na Espiritualidade que está ao nosso redor, que acompanhe os
Cavaleiros que ali estão para conduzi-lo, e que a paz de Jesus possa estar em
todo o seu ser. Concluída a doutrina, faz-se a elevação, com todo o amor e
firmeza. O Doutrinador deve ficar atento às condições do espírito
incorporado, que sempre reage à doutrina de forma diferente de outro. Uns
começam irritados, agitados, e vão se acalmando à medida que vão sendo
doutrinados. Outros chegam em completa calma, ouvindo tranquilamente a
doutrina. Outros, ainda, chegam sofrendo, perdidos, sem saber onde estão,
chegando a chorar, confusos, lamentando-se. Assim, deve o Doutrinador dosar
sua doutrina, caso a caso, acompanhando o efeito de suas palavras, até que
sinta ter conseguido equilibrar aquele irmãozinho, fazendo, então, sua
elevação. Muitos espíritos incorporados procuram dialogar, chegando mesmo a
desafiar ou agredir o Doutrinador. Na Mesa Evangélica, não há diálogos. O
Doutrinador deve ignorar os desafios, respondendo com sua doutrina. Em outras
situações, como nos Tronos, o Doutrinador pode manter um diálogo com o
espírito, com cuidado para não magoá-lo ou aumentar seu ódio, complementando
com sua doutrina. Somente nos Tronos Milenares, pela natureza dos espíritos
que ali incorporam, é mantida a conversação com o espírito incorporado. O
Doutrinador deve sempre, em qualquer situação, estar mediunizado para
perceber a natureza e as condições daquele espírito que está sob seus
cuidados, baseando-se nessa percepção para bem conduzir sua doutrina. · “Não há qualquer espírito que passe por nossos
trabalhos do qual não se faça a entrega obrigatória! Nosso trabalho é
exclusivamente de Doutrina! Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras, nos
Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não
sejam os nossos Mentores, espíritos doutrinários! Mesmo fora do Templo,
consta-me que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas
vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos. A obrigação do
Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espírito,
procurando esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega
obrigatoriamente, com o que ressalva sua responsabilidade perante os
Mentores. Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas simplesmente
por sua irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo
fora de seu padrão doutrinário. Entre eu e os exus há um laço de compreensão
e respeito mútuo. Porém, um Doutrinador, por não ser clarividente, não está
em condições de dialogar com eles, exceto no âmbito da Doutrina.” (Tia Neiva,
7.5.74) DOUTRINA DO AMANHECER Koatay 108 nos disse que onde poderíamos viver sem
medo, com a mente erguida, era na Doutrina do Amanhecer, onde o saber é
livre! Também nos explicou que quem entra na Corrente do Amanhecer se torna
um Jaguar e se assemelha a um viajante que atravessa uma região nunca antes
percorrida, caminhando, sem guia, confiante em sua formação e entregue à sua
perspicácia, com sua mente aberta e a visão ampliada de todo o Universo que o
cerca. Na realidade, nossa Doutrina, se aprendida com dedicação e amor, nos
revela conhecimentos que nos fazem felizes, mesmo quando aos olhos do mundo,
deveríamos estar desesperados e sofrendo. O toque da Iniciação Dharman Oxinto
equilibra nosso plexo, energiza nossos chackras e nos torna mansos como a
pomba e sagazes como a serpente! Para nós, Deus é a Verdade Absoluta e não
procuramos defini-lo e nem temos preocupação com isso. Não nos atrevemos a
dizer que Deus tem essas ou aquelas qualidades, que gosta ou não gosta disso
ou daquilo, que assume essa ou aquela forma. Nosso caminho é a Nova Estrada,
onde trilhamos porque acreditamos ser Jesus de Nazareth o portador da
Verdade, que nos levará a Deus. Jesus, o Divino e Amado Mestre, edificou a
Escola do Caminho, estabelecendo um perfeito sistema que nos chegou através
dos Evangelhos, pelo qual sabemos, percebemos e sentimos tudo o que
precisamos a respeito de Deus, não sendo necessário desgastar nossas energias
especulando a natureza de Deus. Ela é implícita e tranquila em nossa vivência
crística. Nossa Doutrina se resume nas três proposições básicas de Jesus:
AMOR, TOLERÂNCIA e HUMILDADE - que constituem os três Reinos de nossa
Natureza. Com a aplicação deste princípio o Homem consegue reformular sua
existência, atenuando seu carma, sendo útil e utilizando seu potencial
mediúnico para a ajuda de irmãos encarnados e desencarnados, na Lei do
Auxílio. O convite para entrar na Doutrina, para o primeiro passo no
Desenvolvimento daquele ser que se debate na vida, ignorando as forças que
atuam em sua mediunidade causando-lhe dores e sofrimento, só deve ser feito
por uma Entidade de Luz, em seu atendimento nos Tronos. Nosso cuidado com
isso deve ser imenso, pois temos a tendência a querer que as pessoas que
estão sofrendo, enfrentando graves problemas físicos e espirituais, ingressem
na Corrente, com a intenção de ajudá-las em seus caminhos cármicos,
desfrutando dos benefícios e graças que tanto vimos acontecer. O Homem, em
sua jornada, tem como dever lutar por tudo aquilo que deseja, dentro de seu
livre arbítrio, tanto em sua vida material, buscando o conforto e bem-estar
daqueles que lhe foram confiados, como na sua vida religiosa. A sua mente
precisa irradiar sua força e seu amor em todos os sentidos, como um sol
radiante emite seus raios. Aquele que estaciona, se acomoda, para de lutar e
se conforma com sua vida torna-se irrealizado. O conformismo é o símbolo da
derrota do espírito. O Homem deve ter sempre, em sua mente, a consciência de
que jamais encontrará tranquilidade na Terra. Convidar um ser humano a
abandonar a luta seria o mesmo que sugerir que se suicidasse. Mas permitir
que ele prossiga sua luta sem saber o que está fazendo, sem se conscientizar
do poder mediúnico de que dispõe, deixando-o entregue à perda da oportunidade
reencarnatória, é lhe propiciar o suicídio do espírito! Temos que nos conter,
pois não cabe a nós fazer esse convite. Podemos ajudar, vibrar com amor, mas
temos que deixar que ele chegue até nós por sua própria iniciativa. Na
Doutrina do Amanhecer ele vai aprender a trilhar a Nova Estrada e se
surpreender ao sentir que caminhará para dentro de si mesmo, descortinando um
mundo maravilhoso que existe no seu interior, tornando mais sensível sua
percepção do Universo que o rodeia, analisando e compreendendo as palavras e
as ações daqueles que estão ao seu redor, aprendendo a manipular todo o
maravilhoso arsenal de energias de que poderá dispor pela correta aplicação
de sua mediunidade. Nossa Doutrina é diametralmente oposta aos conceitos
vigentes na fase atual de nosso planeta, onde se propaga a idéia de que o
mundo é como é e não como nós o vemos, o que gera angústia pela insegurança
do Homem, que deixa de perceber o Universo pela sua sensibilidade e passa a
escravo do que lhe é dito e ensinado, anulando sua individualidade,
massificando-o de forma a torná-lo simples personalidade padronizada, apenas
uma parcela do coletivo. Aqui aprendemos que o Universo está de acordo com o
dimensionamento da consciência de cada um, que tomará suas decisões com base
nos estímulos originários de três fontes: física - o corpo; psicológica - a alma;
e espiritural - o espírito. E não ficará réu de qualquer julgamento. Na nossa
Doutrina não preconizamos formas de comportamento, aceitando cada pessoa como
ela é, sem qualquer tipo de discriminação. Pobre ou rico; preto ou branco;
analfabeto ou diplomado; feio ou bonito; simpático ou feroz; nada influi,
porque o CONHECIMENTO DE SI MESMO nivela todos. Quanto pior for a situação de
um ser humano, tanto em relação a si mesmo como ao meio em que vive, maior
nossa necessidade de recebê-lo com amor e tolerância. Só com essa aceitação,
sem julgamentos, críticas ou recriminações, poderemos proporcionar meios para
que possa se reequilibrar. Só com amor podemos despertar sua capacidade de
amar; só com tolerância lhe abriremos a oportunidade para se reencontrar. E o
amor e a tolerância só podem existir se houver humildade! Ao ingressar na
Corrente do Amanhecer aquele ser humano vai adquirindo uma Doutrina que lhe
permite ampliar os conhecimentos de si mesmo e do Universo, aprendendo a
melhor sobreviver e a melhorar sua convivência com os demais, ao mesmo tempo
em que modifica suas atitudes, ações e reações, buscando o aperfeiçoamento de
seu comportamento com base nas normas estabelecidas pela Espiritualidade na
conduta doutrinária. Embora separando a conduta doutrinária da conduta
individual, sabemos que existe uma ligação muito sutil entre as duas. A
conduta doutrinária não fica restrita ao Templo nem aos trabalhos: ela nos
envolve e aprimora, devendo ser obedecida a cada momento de nossas vidas,
seja onde for. Ela é a base, o alicerce da evolução mediúnica. Cada um
receberá de acordo com o seu merecimento, pela dedicação aos trabalhos, e por
sua conduta doutrinária. Todos os trabalhos existentes em nossa Corrente
foram trazidos através de Leis ditadas pela Espiritualidade Maior, que também
determinou as formas, as cores, os uniformes e indumentárias, nada havendo no
Templo e nos demais locais de nossos trabalhos que tenha sido aplicado pela
vontade de Koatay 108 ou de quem quer que seja neste plano físico. A Doutrina
do Amanhecer é uma Linha Branca Oriental, trabalhando energias da Corrente
Indiana do Espaço e das Correntes Brancas do Oriente Maior, sob o comando
supremo de Pai Seta Branca (*), o Simiromba de Deus, cuja Falange está
distribuída estrategicamente pelos diversos planos do Sistema Crístico, desde
os mais sutis, com a mais elevada faixa vibratória, até os densos, físicos,
de baixo padrão vibratório. Consideramos que a razão básica pela qual uma
pessoa precisa se desenvolver, ingressando na Doutrina, é seu equilíbrio
pessoal, proporcionado pela realização do seu programa reencarnatório, feito
com sua anuência, antes de seu nascimento. A mediunidade foi a arma que Deus
lhe deu para se defender e agir. Conforme o uso que fizer dela, poderá
ferir-se a si mesmo. Logo que iniciar seu Desenvolvimento na Corrente, é
revelada sua mediunidade: Apará, se for médium de incorporação, ou
Doutrinador. Aquele que se dedica à Lei do Auxílio, na Doutrina do Amanhecer,
e busca dentro de si mesmo o conhecimento das leis universais e das energias
que nos envolvem, tende a cumprir melhor a jornada de sua Vida e desvenda os
mistérios da Morte. Sua mente se torna mais clara, suas decisões são mais
firmes, suas ações e reações são mais seguras, suas dores são menos sofridas!
Melhoram sua convivência porque passam a vibrar o Bem e a receber boas
vibrações. Já nos foi dito que podemos avaliar nossa posição neste nosso
Universo, a cada momento, pelo balanço entre as vibrações positivas e
negativas que nos atingem. Outro ponto importante, na Doutrina, é quanto a
dificuldades que aparecem no caminho daquele que está começando a trilhar a
Nova Estrada. Para ilustrar, vamos pensar uma situação material: eu estou
devendo um bom dinheiro a diversas pessoas, mas estou em situação terrível,
sem nada, morando debaixo de uma ponte. É claro que nenhum dos meus credores
vai se abalar, gastando tempo e dinheiro para me cobrar, pois sabem que não
tenho como pagá-los. Um belo dia, lêem nos jornais que ganhei uma vultosa
loteria. Imediatamente, farão fila diante de mim, querendo receber o que lhe
devo. Na nossa jornada, temos cobradores (*), espíritos que há séculos se
perderam no ódio e na vingança, que pretendem que paguemos pelo mal que lhes
causamos. Ora, enquanto não temos uma doutrina, sofremos, caímos, mas não
temos como pagar esses débitos transcendentais. Podem até se passar algumas
reencarnações, mas não encontramos nossa meta. Ao começar numa doutrina, como
a do Amanhecer, vamos tendo consciência e adquirindo bônus (*), que já nos
permitem alguns resgates, poucos a princípio, mas crescendo conforme vamos
caminhando com nossos trabalhos na Corrente, progredindo conforme nossas
consagrações. Nesta fase, cientes de que já estamos em condições de resgatar
alguns desses débitos, os espíritos cobradores chegam até nós, para o
reajuste. E isso não acontece somente no plano espiritual. Muitos de nossos
cobradores encarnados também iniciam seus reajustes, o que leva muitos a
pensarem que a vida se complicou simplesmente porque entraram para a
Doutrina. Pela consciência e pelo conhecimento, o Homem em desenvolvimento
saberá fazer a distinção dos fatos e situações que o envolveram em
decorrência de seus atos em outras encarnações, dando mais firmeza em seus
passos na Nova Estrada. Em nossa Doutrina temos a assistência de diversos
Espíritos de Luz: Pretos Velhos, Caboclos, Cavaleiros de Oxossi, Médicos do
Espaço, Povo das Águas, Grandes Arcanos, Cavaleiros de Oxan-by, Ministros,
Cavaleiros e Guias Missionárias que nos dão proteção e nos ajudam a cumprir
nossos trabalhos e nossas metas cármicas, com amor e tolerância. Cumprimos e
devemos zelar pelo cumprimento das Leis que nos regem, trazidas por Tia Neiva
juntamente com suas mensagens e instruções, que formam a estrutura da
Doutrina. O Jaguar, assim chamado o médium do Amanhecer porque porta a força
da Terra, é burilado, por seu trabalho na Lei do Auxílio, como uma pedra
tosca que se transforma em fulgurante diamante, tornando-se uma espada viva e
resplandescente a brilhar por todo o Universo. Sempre atento, sempre alerta,
é a força viva da Doutrina do Amanhecer. Aqui, aprendemos a amar ao próximo
como a nós mesmos, respeitando a vida de cada um, sem julgamentos e sem
preconceitos, na certeza de que aquele que cumpre suas obrigações com as
pessoas que o cercam, que tem um comportamento harmonizado, dentro da conduta
doutrinária, com amor em seu coração, se sentirá feliz e realizado na
Doutrina do Amanhecer. Todavia, aquele que não assimila os ensinamentos,
vivendo no mau-humor, inconformado e revoltado, mergulhado na inveja e no
ciúme, emitindo baixas vibrações, incomodando todos com suas queixas e
agressões, certamente não se realizará nesta Corrente, pois que Doutrina
poderá existir nele? · “Há muitos anos venho tentando esclarecer o
espírito da Verdade, porém sem qualquer pretensão ou interesse em divulgar o
Espiritismo, o Espiritismo tão profanado por todas as religiões. O
Espiritismo classificado de Allan Kardec é o único aceito, que ainda se
respeita. Não podemos negar que somos baseados nele. Porém, eu, Neiva, ates
de chegar até aqui, me comprometi nos planos espirituais impregnar na mente e
no coração do Homem uma Doutrina, acompanhando o Espiritismo e o
identificando como verdadeiro espiritista, sem se incomodar que seu vizinho
trabalhe assim ou não. A mente do Homem vazio é ligeira e nada grava, não
tendo ectoplasma para registrar suas lições, só entendendo a dor quando,
egoisticamente, lhe dói ou é enganado. No entanto, o Homem que já se
identificou, com convicção, como espiritista, tem base sólida, sua mente é
científica e dificilmente sofre com a dor. Eu tenho por missão impregnar no
Homem o amor, a tolerância e a humildade. O Homem precisa reconhecer que tudo
é bom! Em cada pessoa encontramos uma lição e delas recebemos um carinho
quando lhes damos. O Homem convicto de que tudo é bom deixa de ser criticado
pelos outros, pois é evidente que os críticos são os exaltados. Eu sou uma
espiritista, sou clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo! Tenho o
meu ritual de trabalho, que não posso dizer que acompanho Allan Kardec ou que
seja umbandista, e nem tão pouco do Candomblé. Não sou porque amo a minha
corrente, tenho a minha missão. Recebi, em 1957, a Corrente Mestra do Oriente
Maior e vibro nela, sem pretensão de ferir ninguém ou fazer os outros passarem
para mim. Se não sou Kardecista, Umbandista ou do Candomblé é apenas porque
tenho minha missão. Porém, amo a todos! Sei que vai haver uma unificação
entre nós, porém isto é muito delicado, pois não sabemos qual será escolhida
por Deus para unificar as outras três. Mas, não me preocupo quanto a isto!”
(Tia Neiva, 20.6.75) · “Somos muito realizados nesta Doutrina! Salve
Deus! E por isso, talvez, muitos de vocês se empolgam nestes conhecimentos e
começam a insistir com as pessoas para se desenvolverem. Eu até não me
importo!... Então, depois, começo a me recordar desses erros que eu também já
cometi. Quero alertar vocês, quero explicar para que tenham muito cuidado:
cortem esses convites! São muito perigosos e nos trazem, inclusive, perigos
pessoais, atrasos... Em 1960, quando eu iniciava meu mestrado no Tibet, me
apareceu uma família: uma viúva com um filho de 25 anos, mais ou menos, que
bebia muito, casado e com dois filhos. Eu achava - como vocês - que o Homem
só se realiza quando se desenvolve. E pronto! Comecei a insistir com aquela
família para vir desenvolver aqui. Entre outras coisas, disse-lhes que o
rapaz, com o desenvolvimento, ficaria bom. E ele ficou muito ligado a nós, e
todos começaram a se desenvolver. Um dia, vi o quadro do rapaz: em mais ou menos
um ano ele ia morrer! E então me arrependi de tê-los trazido para a UESB. Mãe
Nenê era quem se encarregava, com todo o amor, de doutrinar aquela família. E
o rapaz - o Zé Ratinho, apelido que tinha desde criança - ia à UESB por
brincadeira. Mas deixou de beber. Ele ia à UESB para ficar na “rodinha”,
totalmente sem sentimentos, sem qualquer coisa. Um dia, um telegrama: o rapaz
fora jogar bola, em Belo Horizonte, e morrera com um mal súbito. Foi um
choque terrível para todos, mas eu já esperava por isso. A reação da mãe é
que me surpreendeu: começou a se lastimar, dizendo que aquilo era castigo,
porque haviam sido sempre tão católicos e agora não eram mais... haviam
matado o seu filho querido por se tornarem espíritas!... E isso durou muito
tempo. Diziam, me culpando, que aqui só existia feitiçaria e tudo o mais. E
eu tive a maior decepção do mundo com minha assistência àquela família. Certa
vez eu estava no Canal Vermelho quando ouvi uma voz chamar: “Irmã Neiva!” e
me deparei com o Zé Ratinho. Nessa época, todos me chamavam de Irmã Neiva.
Ele falou: “Oh, Irmã Neiva, graças a Deus! Por que não aproveitei mais? Mas,
por que Mãe Nenê não está aqui? Por que, por que não ouvi mais Mãe Nenê? Ela
com aquela doutrina dela... Enjoada, né? Enjoada... mas graças a ela que
estou recebendo uma luzinha aqui! A senhora está boa, né, Irmã Neiva?” Então
vi que ele jogara fora tudo o que eu tinha feito, todo aquele sacrifício. O
que valera a ele, afinal, tinha sido a doutrina de Mãe Nenê! Fiquei
decepcionada. Eu, que fizera tudo de bom (que naquele tempo eu pensava), via
que a única coisa boa fora a doutrina de Mãe Nenê. Mãe Tildes foi me dar uma
explicação: “É mesmo, filha. O Homem só sente, só é atingido depois que nasce
quando ele tem qualquer convicção da vida fora da matéria, quando ele tem
vontade...” E Mãe Tildes me explicou que minha missão aqui é esclarecer ao
Homem a Doutrina, mas no coração e na mente...” (Tia Neiva, 27.6.76) · “Estamos a remover séculos, em busca das Raízes
que deixamos. Voltamos para evoluir o mundo que ferimos quando nos afastamos
de Deus, naquela noite triste de luar, quando a dura experiência nos arrancou
do mais alto castelo de força, baseada no imenso poder químico que
transformava a água em pedra e que nos fez esquecer que, átomo por átomo, somos
por Deus construídos. Era um sacerdócio poderoso, onde o Homem se
concentrava, salientando-se a necessidade de moderação e equilíbrio ante os
momentos menos felizes dos outros. Analisamos, sem a mínima compaixão por nós
mesmos, todos os acontecimentos que nos deram a orientação e a conduta dos
seres que fomos. Corajosos, inteligentes, porém nos perdemos em meio de
tantas riquezas. Inteligência!... Tivemos tempo para ir e voltar.
Verificamos, então, que a Terra não passa de imenso universo onde temos a razão
do que vemos. Agora, já é um pouco tarde para voltarmos, se somos
missionários e trouxemos uma lição! Falando de uma forma espiritual, no tempo
preciso somos, então, aqueles espíritos colocados numa posição de destaque no
limiar do Terceiro Milênio. E quanto à delimitação do tempo, a própria
palavra já diz: Terceiro Milênio! Abraçaremos o que nos deixaram os nossos
antepassados nos altos planos do Céu. Eis a única forma de favorecermos a paz
em nossos corações. Energias transferidas pela nossa falta de Deus... Hoje,
estamos aqui, com o nosso Sol Interior Iniciático, na obrigação de agora as
transferir até aqui. E neste compromisso comigo, terás que conhecer o mais
alto culto da Ciência-Mãe, ou seja, a Magia Geradora, o teu Aledá, o culto
secreto que é a Cabala de Ariano, conforme já provamos naquele mundo
iniciático de Pai Zé Pedro e Pai João, que deram o nome de Ariano, que quer
dizer Raízes do Céu.” (Tia Neiva, 7.9.77) · “Na Doutrina Espírita, a fé representa o dever de
raciocinar com a responsabilidade de viver, porém com amor, no equilíbrio de
teu Sol Interior. Sim, meu filho, o Sol, a nossa vida por Deus construída!
Porque o Sol Interior é formado pelos três plexos no reino coronário. Sendo
corpo físico, devemos estar sempre compreendendo os nossos instintos da
carne, do reino físico, no plexo etérico e no perispírito. A nossa alma ou
microplexo, quando estamos bem sintonizados, se desprende do corpo e parte em
busca de nossos desejos. Se estamos em perfeita sintonia em Deus, ela vai até
o cosmo e nos traz força e energia para nosso Sol Interior. Tudo dependerá de
sabermos harmonizar os três reinos de nossa natureza: amor, tolerância e
humildade. Nossa responsabilidade é grande demais pelo compromisso que
assumimos nos planos espirituais para sermos o socorro final nesta Nova Era.
Meus filhos! Faremos de nossa missão o nosso sacerdócio. Jamais irei exigir
nos seus aparelhos os Anjos do Céu! Porém, irei sempre às matas frondosas do
Xingu, em busca das mais puras energias para o conforto e harmonia, para a
cura do corpo e do espírito e para o desenvolvimento material de suas vidas.
Força do Xingu... Força vital extra-cósmica! A lei física que nos conduz à
razão é a mesma que nos conduz a Deus! Não somos políticos, porém temos como
obrigação obedecer às leis, cumprir com dignidade o que nos regem os
governantes de nossa nação. Não os considero como tradicionais espíritas das
mesas de Kardec ou dos luminosos terreiros. Eu os concebo preparados Magos do
Evangelho, no limiar do Terceiro Milênio! Existe um céu espiritual ao nosso
alcance, existe uma outra natureza que está além da manifestação habitual que
conhecemos, e só mesmo as heranças transcendentais nos levarão a vidas
além-carma.” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 2, 11.9.77) · “Provamos sempre que a Doutrina, somente a
Doutrina, é a bagagem real deste mundo para o outro. Porque mesmo que eu viva
com os espíritos, converse com eles, e que entrasse em um disco voador, sem
conhecer a sua linguagem, sem o amor de uma Doutrina em Cristo Jesus, nada me
iluminaria, senão a missão de um comportamento religioso.” (Tia Neiva,
21.11.81) · “Filho: para que a criatura cumpra, fielmente, os
desígnios desta Doutrina, é indispensável que desenvolva os seus próprios
princípios divinos. É preciso que se sacrifique em favor de grande número de
espíritos que se desviaram de Jesus. É preciso, filho, que esteja no luminoso
caminho da fé, da caridade e da virtude do Espírito da Verdade, e que se
dedique, principalmente, àqueles que tombaram dos cumes sociais, pelo abuso
do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência. (...) Eu sofro ao ver
tanta incompreensão. Deixam milhares de sofredores esperando, as suas vítimas
do passado, e não esperam nem mesmo a bênção de Deus para serem felizes. No
primeiro impacto, deixam de acreditar até mesmo em sua individualidade, sem
dar tempo para receber as pérolas dos Anjos e dos Santos Espíritos, que são a
recompensa do trabalhador.” (Tia Neiva - Reili e Dubale, 24.11.81) · “Qualquer atitude do homem na faixa vibratória de
evolução é válida, porque estamos em um mundo onde se confundem as sombras e
as claridades. Todos os males da vida concorrem para o nosso aperfeiçoamento,
sobre o efeito de todos esses ensinamentos e, pela dor, pela prova e pela
humilhação, desprendemo-nos, lentamente, para a vida eterna. Vivemos no meio
de uma multidão invisível, que assiste, silenciosamente, a lógica desta nossa
Doutrina, nos dando segurança e nos facilitando a conduta de um mundo para
outro. Filho, quando o Homem aprender a trabalhar harmoniosamente deixará de
enganar a si mesmo, sentindo-se injustiçado ou aguardando a compaixão sem
justiça. Sim, porque é na vida mesmo que se deve procurar os mistérios da
morte. A salvação ou a reparação começam aqui. O seu céu ou o seu mundo
inferior estão aqui. A virtude é compensada. Não faça desta vida o infernal
templo dos teus anseios. Filho, as células do nosso corpo agem, sempre, de
acordo com os impulsos nervosos emitidos do cérebro. Há um exército de
auxiliares medianeiros entre nós e Deus, procurando velar por nós, embora
conheçam o nosso livre arbítrio.” (Tia Neiva, 18.2.82) · “Deus é Natureza, é a Verdade viva e absoluta,
revestida de Luz! Deus é Verbo, Energia Luminosa de ação e reação. Deus é o
canto supremo da Harmonia, na expressão mais alta da Justiça e do Amor. É a
Ciência, a Força e a Razão! É a este poder cabalístico, filho, nesta
Doutrina, que a Cabala de Ariano nos aconchega. Tudo se explica e se
concilia. É uma Doutrina que a tudo vivifica e fecunda a todos os outros - e
nada destrói. Até pelo contrário: dá razão de ser a tudo que existe. Por
isso, filho, todas as forças do mundo estão a serviço desta Ciência, que é
muito mais do que uma simples Doutrina. O Amanhecer é um canal único, onde eu
juro meus olhos todos os dias, fortalecendo os canais de emissão que seguem
na força cabalística de Ariano. Acende e inflama os ideais religiosos.
Presume-se que Deus haja criado os inteligentes e os menos inteligentes. Eu,
porém, filho, só vejo a distinção e a deformação de alguns seres por falta de
Doutrina. Ariano é poderoso Oráculo da Legião do Cavaleiro Verde. É a
Presença Divina, Sétimo Raio do Amanhecer, que do Oráculo de Ariano distribui
eflúvios luminosos na Terra.” (Tia Neiva, 11.7.83) · “Sabemos que cada época tem sua missão própria no
caminho da evolução, com determinadas finalidades a atingir. Sabemos, também,
que nos custam caro as críticas e, na vida quotidiana, este nosso estilo, que
já é ultrapassado. Por outro lado, sofremos pelo dever que temos de estar à
frente e atentos, porque novos conceitos e novos tempos de vida se avançam e
nos atingem. E, às vezes, paramos para fazer uma reflexão. Não temos este
direito. É o mal... A remontagem, agora, é forte e verdadeira, porque somos
cabalistas de uma estrutura espartana. Temos um sacerdócio egípcio, contido e
purificado por Moisés, oculto sob o simbolismo da Bíblia velada e contida,
atingindo o Apocalipse deste apóstolo. Sofre o cabalista pelos companheiros
supersticiosos e tudo que lhe pareça idolatria, porque formamos em Deus na
figura humana, mas é uma figura puramente hieroglífica. Deus nas estradas, no
céu, no mar, nas paredes de sua casa. Deus como um infinito, o amante vivo da
natureza. E no coração do homem, como seria a Terra?... No entanto, são
poucos os homens jovens como vocês que se destinam a uma Nova Era. Quem
poderá me ouvir? Nesta carta saliento que o rastro do Homem, remontando em
cada continente deste universo, vai mais longe do que a própria história, ida
e vinda do Eterno. No curso que fazemos na senda da reencarnação, devemos
procurar a ciência e o amor. Sim, filho, a água das fontes, dos lagos, dos
rios, das chuvas e dos mares. A água, analisemos, água igual a água. A água
das fontes tem sua energia, dos lagos e dos rios são diferentes, como é
diferente o sabor das bebidas sintéticas das frutas. Tudo é amor em
diferentes sentimentos: o amor das crianças, o amor da mãe, o amor dos
amantes e o amor incondicional. O corpo físico não gera a vida ou força neste
plano físico. Sim, porque das nascentes surge o prana. A presença Divina se
manifesta, emitindo o prana por todo este Universo.” (Tia Neiva, 25.3.84) · “Como explicar esta Doutrina, que os Anjos e
Santos Espíritos nos confiaram, se quanto mais penetramos nos domínios
psíquicos tanto mais difícil se torna nossa jornada? Meu filho: nos encontramos
na situação do viajante que atravessa uma região nunca antes percorrida, da
qual não há retorno, e sem vaguear, caminhando sem guia, confiando apenas na
sua formação recentemente reencontrada, equilibrada por sua formação,
entregue à sua perspicácia. É uma Doutrina que, como um gigante adormecido,
repousa por trás de três portas hermeticamente fechadas, três portas
resplandescentes que significam, duas, o Poder Iniciático da Vida e da Morte
- integração e desintegração -, sendo a terceira a força do Círculo Esotérico
e Ciências Ocultas da Comunhão do Pensamento. Sim, filho, encontram logo após
algumas jornadas com a visão do campo e da forma verde do aroma das matas.
Sim, filho, a força verde é a que manipula a sua força vital, que se
transforma na força do Jaguar, que vem com a primeira Iniciação Dharman
Oxinto, e que quer dizer: Seja manso como a pomba e sagaz como a serpente!”
(Tia Neiva, s/d) · “Certa vez dois grandes sábios e seguidores de
Cristo partiram em uma peregrinação, chegando a uma pequena cidade, onde um
povo cristão, feliz, os acolheu com carinho. Mas era grande a necessidade
daquele povo, em que Jesus colocara, também, forças desiguais. Os sábios
mestres sentiram aquela grande necessidade mas, também, um toque de vaidade
por se sentirem tão úteis àquele povo. Então, se perguntaram: Curar ou
doutrinar aquela gente? Sim, curar, induzindo-lhes ao trabalho, pois todo
aquele que se eleva no trabalho, gradativamente vai recebendo sua lição, a
verdadeira lição com o amor extraído do palpitar de sua mente e de seu
coração, e não a lição da teoria, mesmo que de velhos sábios, pois a lição de
um sábio, ontem, pode ser hoje superada por uma magnífica manifestação de um
discípulo. O sábio mais velho partiu. O outro, não resistindo à sua vaidade,
ficou e foi ensinar. Formou sua academia, limitando aquele povo aos seus
conhecimentos. Enquanto isso, o que partiu jogou-se à prática, escrevendo,
traduzindo, acumulando tudo o que via, e não teve tempo de aproveitar sua
linguagem pois, de certa forma, era projetado e sempre superado por tudo que
aprendia dos seus discípulos. Por fim, já de volta, encontram-se os velhos
sábios, e recebem a mais ardente das lições: o encontro com a Caridade!
Aprender trabalhando e não ter a pretensão de saber. A dor é o espinho no
coração do Homem. Após extraída, permite que desabrochem conhecimentos
transcendentais de que nenhum mestre é capaz de transmitir.” (Tia Neiva, s/d) · “Homens pequenos, Homens maiores, todos irão se
levantar e encontrar os seus destinos e, juntos, teremos que encontrar os
nossos destinos. Sabe Deus o que nos espera se sairmos desta concentração que
nos divide e nos segura, nos afirma nossa constituição.” (Tia Neiva, 28.1.85) Na nossa Doutrina, o médium que é consciente,
vigilante e racional, sem incorporar, é denominado DOUTRINADOR. Sua fita tem
o símbolo - a cruz -, seu colete e sua capa têm a cruz nas costas e, no
escudo, existe um sinal de divisão que indica a sua capacidade de separar
objetivamente os planos vibracionais, distinguindo o que é da Terra e o que é
do Céu. Sua mediunidade funciona com base no sistema nervoso central ativo,
onde a vontade e a consciência predominam, assumindo o comando de seu sistema
neurovegetativo. O Doutrinador corretamente mediunizado se liga a seus Mentores
e se torna receptivo dessas forças superiores, tornando-se polo emissor de
energias positivas, vibrações que podem ser transmitidas por suas palavras,
pela aplicação das mãos, pelo olhar e até mesmo pelo simples pensamento
direcionado. Diferente do doutrinador de outras correntes espiritualistas, o
Doutrinador do Amanhecer tem seu plexo iniciático preparado pelo trabalho de
Koatay 108, que buscou dar com sua atuação, a base científica do mediunismo
utilizado em nossa Corrente, sendo, assim, a primeira passagem na Terra de
uma falange de Doutrinadores encarnados com plexo iniciático. Assim, cabe ao
Doutrinador, entre outras, as principais funções: estudar, apreender,
interpretar e conceituar a Doutrina do Amanhecer; ter a responsabilidade de
ser instrutor dos médiuns em desenvolvimento; dar assistência e manter o
controle de todo e qualquer trabalho de incorporação, aprendendo a conhecer
as entidades e agindo conforme a natureza daquele espírito que se apresenta;
conhecer todas as Leis, sabendo abrir e encerrar os trabalhos, bem como ter
capacidade para comandá-los; aplicar corretamente o passe magnético nos
Aparás, após a incorporação, e nos pacientes; buscar manter o equilíbrio e a
harmonia em seu redor, porque sabe que, com seu potencial mediúnico, tem
condições para controlar um ambiente sem a necessidade de qualquer gesto. No
primeiro dia em que comparece para iniciar seu Desenvolvimento, o médium faz
um teste para verificar o tipo de mediunidade de que é portador, momento em
que toda a atenção deve ser dispensada aos chegantes, pois a tentativa de
desenvolver a mediunidade de um Doutrinador nato como médium de incorporação,
por seus plexos inferiores, leva a consequências imprevisíveis. Uma das
características da civilização atual é a confusão entre os planos
vibracionais tão diferentes: o plano transitório da alma, que é produzida,
como o corpo, a cada encarnação, e o plano transcendental do espírito, que é
sempre o mesmo. Cada um desses planos se manifesta em nosso campo
consciencional de modos totalmente diferentes, e o Doutrinador sabe como agir
e interagir de forma objetiva em cada plano, fazendo disto a base de sua
missão, isto é, transformando sua personalidade num instrumento de ação do
seu espírito, de sua individualidade, exercendo plenamente suas funções
mediúnicas, que visam a ligação dos Planos Superiores com a Terra. Quando
falamos da Doutrina do Amanhecer (*) vimos que ela se dedica à prática dos
aspectos objetivos do Sistema Crístico, ligando seus campos vibracionais aos
planos da Terra. Essa é a função do Doutrinador: agir dentro das Leis
Crísticas para fazer funcionar o Sistema Crístico na Terra. Mesmo que tenha
dificuldades para ler estas Leis nos Evangelhos, aprenderá através de sua
mediunidade. Neste ponto reside toda a trajetória do médium Doutrinador. Se
ele se dispuser a ser apenas um medianeiro, um intermediário de um Sistema
vivo e atuante, exercendo plenamente o amor, a tolerância e a humildade,
certamente se tornará um Doutrinador propriamente dito. Mas, se quiser apenas
manter-se no plano de sua personalidade, preso a conceitos e preconceitos,
submisso aos anseios da alma e do corpo, não será, jamais, um Doutrinador -
apenas um médium desperdiçado. O Doutrinador não tem outra escola que não
seja a própria vida, suas lições pacientemente aprendidas no Templo, no lar,
em seu local de trabalho material, na rua, enfim, onde estiver, aprendendo a
aplicar o Sistema Crístico corretamente em cada acontecimento, o que
significa decidir sobre a forma, a intensidade e a duração dessa aplicação.
Por isso é preciso que esteja, permanentemente, alerta e receptivo. Alerta
para poder perceber cada detalhe do fato, e receptivo para poder receber a
orientação de seu próprio espírito. O Doutrinador não corre atrás da
Doutrina. Atento, deixa que a Doutrina chegue até ele. Estabelece seu próprio
programa, de forma a não conflitar com o seu padrão de vida, sua cultura e
sua disponibilidade, e aprimora sua técnica, isto é, sua maneira de fazer as
coisas. O Doutrinador é o guardião do Apará, e por isso a sua
responsabilidade é enorme no que diz respeito a mistificações e mensagens com
interferências de Espíritos Inluz. Deve aprender a conhecer muito bem as
incorporações, pois há inúmeros casos de Espíritos das Trevas que incorporam
sem os sinais do sofredor (enrijecimento muscular, contração das mãos, etc.).
Deve saber lidar com as diversas classes de sofredores e obsessores, buscando
aplicar sua doutrina corretamente, com amor e propriedade. A Doutrina do
Amanhecer é uma Ciência, por isso é necessário que sejam aprendidas suas
técnicas de trabalho. Nos menores gestos, desde o seu comportamento no Templo
até na aplicação de chaves, passes magnéticos, enfim, em toda sua atividade
nos trabalhos e rituais, está envolvida uma refinada técnica, que deve ser bem
compreendida e aplicada pelo Doutrinador, para que seja eficaz e eficiente
sua participação e, com isso, se sinta cada vez mais seguro. Tia Neiva deu
permissão para que o Doutrinador pudesse, em casos de extrema necessidade e
excepcionais, desenvolver outros tipos de mediunidade que utilizam somente os
chakras e plexos superiores, tais como a psicografia, a vidência, a olfação e
a audição, porém sob observação e com a consciência de que essas funções
podem prejudicar sua objetividade e sua sensibilidade e acuidade como médium
doutrinador. JURAMENTO DO DOUTRINADOR SENHOR! NESTA BENDITA HORA, VENHO PEDIR-TE A
PERMISSÃO PARA MELHOR CONDUZIR-ME NO TEU EXÉRCITO ORIENTAL! ESTA ESPADA DE LUZ ENCORAJA-ME. CONDUZINDO MEU
ESPÍRITO À MESA REDONDA DA CORRENTE BRANCA DO ORIENTE
MAIOR... SENHOR! NESTE INSTANTE SINTO-ME LIGADO ÀS FORÇAS MAGNÉTICAS DO ASTRAL SUPERIOR, À CIÊNCIA DOS VETERANOS ESPÍRITOS QUE, EM BREVE, ME TRANSPORTARÁ, INDUZINDO-ME O ESPÍRITO DA VERDADE! ESTA TAÇA QUE LEVO AOS LÁBIOS, COM O SABOR DE TODAS
AS VIRTUDES, O VINHO QUE, EM BREVE, CORRERÁ EM TODO O MEU CORPO, ME TRANSPORTANDO, A TODOS OS INSTANTES, O PODER DAS FORÇAS MAGNÉTICAS DA PAZ, DO AMOR E DA
SABEDORIA! O GUME DESTA ESPADA, APONTADA AO MEU PEITO, É A DEMONSTRAÇÃO VIVA DO QUE TE POSSO DAR! FIRA-ME, QUANDO MEU PENSAMENTO SE AFASTAR DE TI! INGERI A TAÇA DO ESPÍRITO DA VERDADE, E NESTA TAÇA IMPREGNEI TODO O EGOISMO QUE ME
RESTAVA... NINGUÉM JAMAIS PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM! · “Jesus! No descortinar desta missão, sinto
renascer o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador!
É por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te entregar os meus
olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o
Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças
mediúnicas para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou
quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!”
(Tia Neiva, 1.5.58) · “As forças são recebidas pelo cérebro e fazem
impressões na mente, por ondas de pensamentos, onde ficam gravadas como o som
de uma música que não está sendo cantada mas fica decorada como se a
tivéssemos ouvindo. É a capacidade de receber e emitir as ondas mentais dos
Planos Superiores que nos dá o poder de fazermos coisas que se encantam nas
curas desobsessivas. Às vezes, captamos uma força e a emitimos na presença de
um enfermo, e ele se cura como que por encanto, deslumbrando os demais que
não conhecem o fenômeno como nós. Meu filho, assim espero em você, porque a
vida na Terra tem também seus encantos. Tudo o que nasce na Terra nasce com a
Divina Centelha, força e vida! É muito importante o trabalho que, juntos,
emitimos na Cabala de Delfos. Vivemos em um Universo em que a importância das
coisas não pode ser calculada por seu tamanho. Muitas vezes, dez mestres não
fazem o que um só pode fazer! A Ciência não tem mais argumento para contestar
os fenômenos extrasensoriais, embora possa medir a meia vida. O Homem é um
ser moralmente livre. Digo, filho, que o Doutrinador é um cientista porque
sabe julgar com exatidão, julgando de acordo com os valores morais, com
pureza e amor.” (Tia Neiva, s/d) · “Uma faixa magnética não passa pelo médium de
incorporação sem a puxada do Doutrinador ou sem o devido consentimento do
mesmo. O Doutrinador iniciado é mais útil ao trabalho do que mesmo os
próprios guias, que, para terem um trabalho eficiente, o fazem com as ordens
dos Doutrinadores, aos quais respeitam e acatam. O médium de incorporação é um
simples instrumento. Ele não tem, absolutamente, condições de fazer um
trabalho perfeito ou dar uma comunicação perfeita sem a presença e cuidados
de um Doutrinador. Nos meus olhos de clarividente, não vejo condições
curadoras sem esta perfeita manipulação de forças e de ectoplasmas. Existem
muitas comunicações perfeitas entre nós, graças a Deus! Temos médiuns
perfeitos! Quando o médium se mostra com toda euforia para a incorporação,
começam a se esgotar suas energias, e sua comunicação fica perigosa porque
seu ectoplasma entra em decadência, não mantendo uma conjunção com o
Doutrinador. A função dos espíritos que labutam no nosso trabalho
profissional é conjugar os ectoplasmas para a realização de curas. O médium
que recebe espíritos sem qualquer disciplina própria poderá acertar uma
profecia, porém aqui tratamos com profissionais e, como tal, exigimos essa
disciplina. O Espiritismo ainda não se difundiu, conforme meus olhos de
clarividente registram, justamente por causa desta falta de disciplina. Os
meios de manipulação de forças nos trabalhos são propícios à perfeição,
dependendo unicamente da humildade e disciplina de cada médium. Se um médium
incorporar sem disciplina, seu Doutrinador poderá ser chamado à atenção,
severamente, por mim!” (Tia Neiva, 7.5.74) · “Não há qualquer espírito que passe por nossos
trabalhos do qual não se faça a entrega obrigatória! Nosso trabalho é
exclusivamente de Doutrina! Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras, nos
Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não
sejam os nossos Mentores, espíritos doutrinários! Mesmo fora do Templo,
consta-me que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas
vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos. A obrigação do
Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espírito,
procurando esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega
obrigatoriamente, com o que ressalva sua responsabilidade perante os
Mentores. Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas simplesmente
por sua irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo
fora de seu padrão doutrinário. Entre eu e os exus há um laço de compreensão
e respeito mútuo. Porém, um Doutrinador, por não ser clarividente, não está
em condições de dialogar com eles, exceto no âmbito da Doutrina.” (Tia Neiva,
7.5.74) · “Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina e
não aceito, em hipótese alguma, palestras nos Tronos ou no Templo em geral,
dos Doutrinadores com entidades que sejam doutrinárias. Mesmo fora do Templo,
consta que Doutrinadores fizeram contato com exus e palestraram com eles.
Esses Doutrinadores atrasaram suas vidas, pois esses exus não se afastam
deles. A obrigação do Doutrinador em relação ao exu ou algum espírito
sofredor mais lúcido é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com ele e
procurando esclarecê-lo. Deve tornar-se seu amigo, porém a entrega é
obrigatória. Só assim o Doutrinador ressalva sua responsabilidade perante os
Mentores. Muitos Doutrinadores estão com a vida arrasada por causa de
irreverência aos Mentores. Eles querem acender duas velas e, com isso, saem
de sua Doutrina. Entre eu e os exus existem laços de compreensão e respeito.
Um Doutrinador, porém, não é Clarividente e não está à altura de dialogar com
exus, exceto na Doutrina.” (Tia Neiva, 9.6.74) · “Os Doutrinadores devem ter mais amor e não se
esquecerem de que existem muitas correntes acima de suas cabeças. Você é
corrente positiva ou é corrente negativa! Jaguar quer dizer “Força da Terra”.
Jaguar positivo é força positiva da Terra. Mas é força da Terra! Se você não
tiver convicção, se não tiver uma conduta perfeita, como pode ser um Jaguar
positivo? Como poderá ser um Doutrinador se não tiver os sentimentos de
ajudar? Não é só ser livre de preconceitos, não é mostrar ao povo que você é
bom, não é querer parecer ao mundo que você é um santo, não! O Jaguar é o
Homem que não pediu a Deus a paz e sim, duas espadas. É o Homem que pediu a
luta crística, que pediu a Deus a luta pelo Cristianismo! Recebeu a espada do
Bem e a espada do Mal. A espada do ectoplasma animal é a espada do Bem. Por
conseguinte, meu filho, você pode fazer o que bem quiser, mas deixará de ter
uma espada! Se você não souber manejar estas forças, se não procurar, em seu coração,
o bom caminho, o sentimento de ajudar os outros, se não tiver força ou não
puder aniquilar o Mal, também não terá forças para manejar a espada do Bem.
Vamos, meus filhos! Vamos nos preparar para termos uma conduta à altura de
nossos sentimentos. Não é procurar ser como eu sou... Não é procurar os meus
sentimentos... É me seguir? Não! É seguir nas minhas palavras procurando
seguir os seus sentimentos. E eu seguirei vocês, para nunca decepcioná-los.
Se você não tem um sentimento religioso, como vai desenvolver suas forças
mediúnicas? Só para ficar contando o que você fez? Só para contar as graças
que recebeu, recebendo elogios? Salve Deus! Estou seguindo vocês! Eu sigo o
sentimento... Nós seguimos o sentimento, o sentimento Crístico, mas tudo
dentro da sua capacidade de aceitar e de sentir...” (Tia Neiva, 27.6.76) · “Jesus! Eu mergulho fundo no abismo do oceano em
forma de espaço para obter pérolas perfeitas para enfeitar aqueles que
passaram o tempo de brincar. Então, sabendo que um olhar lá do Céu azul me
internara em silêncio, quando eu abandonar o leme sei que é chegada a hora e
alguém me substituirá em meu posto, e o que resta fazer destas pérolas será
feito instantaneamente. Como é perfeita esta luta! Então, não sairei mais, de
porto em porto, neste barco estragado pelos temporais. E agora anseio por
morrer dentro do que não morre! Eu modularei, a meu ver, as minhas notas no
eterno... nas pracinhas... nos albergues... onde for meu! Soluçarei ao
revelar o meu último segredo. Mais uma vez depositarei meu som silencioso aos
pés dos que me levam de porta em porta, fazendo eu me encontrar comigo. Todas
as lições que aprendi! Eles me mostraram os caminhos secretos e puseram
diante de meus olhos infinitas estrelas... Eles me guiam durante o dia
inteiro pelos mistérios dos carmas nos prazeres e na dor. E, por fim, me
envolveram nos caminhos da Doutrina e me fizeram Mãe, em Cristo Jesus, do
Doutrinador e me ensinaram o canto imortal e me fizeram amor!... Como a nuvem
chuvosa do inverno, que se arqueia toda sob seu aguaceiro, deixe, Jesus, que
todo o meu espírito se incline de porta em porta, numa única saudação: o
Doutrinador!” (Tia Neiva, Infusão, 18.5.78) · “O Doutrinador é um poderoso foco de Luz, cujos
raios atingem a fronteira intelectual que ilumina todo o ciclo da vida. Ele
esclarece e justifica as chamadas Ciências Ocultas, explicando racionalmente
suas deduções, os porquês das vidas astral e física. É o canto universal, é a
vida de povos com caráter e sua natureza. Estão sempre a receber a mais viva Luz!
Ser um Doutrinador é ser um profundo conhecedor, até ser um cientista. Sim,
cientista é ter conhecimento das coisas, dos fatos e dos fenômenos em si
mesmo, em sua natureza e em suas origens. Analisa e expõe a origem da
evolução humana; a criação das matérias; o significado de átomos e células; a
formação dos seres; e a força psíquica, proporcionadamente. O Doutrinador se
utiliza de seus conhecimentos fundamentais, cuja linguagem é sempre clara. É
ciência da Luz e do fenômeno simples, dirigindo somente o seu raciocínio, sem
esquecer a independência de seu caráter. A sinceridade e suas convicções
provam o fato de ser um Doutrinador. Para nunca se enganar, persuasivo autor;
sempre de olhos abertos, sempre no alerta dos fatos, dos fenômenos da vida;
sempre o sentido no fenômeno e na vida fora da matéria. O Doutrinador deve
sentir-se o “extraordinário”, sublime, palpitante de sua silenciosa
manifestação doutrinária nos extrasensoriais e no Homem, até sentir estar
penetrando em suas três emissões, sempre exposto à Justiça Universal.
Expressivo e atento, é o Doutrinador confiante. Assim é o Doutrinador!” (Tia
Neiva, 24.6.78) · “O sol ainda brilhava no poente e no céu duas
aves trançavam em espirais imensas, sempre uma longe da outra. Pensei: “Deve
ser um casal!... Porém sua realização não consiste tão somente na distância
e, sim, na confiança de uma na outra!” Calma, continuei minha viagem. Agora,
guiava o meu carro sentindo imensas saudades e uma insegurança que até então
eu nunca tivera. O que me faltava? Asas? Liberdade? Não, tinha tudo! E eu
velava as lágrimas inoportunas. “Não! O pranto vai atrapalhar este enigma que
me vai na alma!” gritava eu de quando em vez. Passou-se algum tempo. Soube,
então, que havia razões naquelas saudades. Um mundo se descortinou à minha
frente - o mundo onde as razões se encontram. Foi no dia primeiro de maio de
1959. Por Deus, em uma reunião na UESB, nasceu o DOUTRINADOR! Hoje, tenho que
guiar esta imensa nave que é a Doutrina do Amanhecer. Continuo vendo aves no
céu, a voltear. Seriam as mesmas que vi há vinte e um anos atrás? Mas, que
importa? Pelo que me disseram meus olhos de clarividente, vi que a questão
não é somente estar juntos mas, como aquelas aves, estar em sintonia. Junto a
mim, na longa estrada em direção à porta estreita, está comigo o Doutrinador,
em sintonia! Vinte e um anos se passaram, legiões de espíritos foram para o
Céu... Legiões de espíritos trabalharam comigo na Terra... O enigma do mundo
tem agora um farol que brilha: o mundo tem, agora, o Doutrinador!” (Tia Neiva
- Biografia do Doutrinador, 1.5.81) · “Ser um Doutrinador... Ser um Apará... Estão na
mesma situação! Não há distinção de mediunidade, porque os plexos são
idênticos. Não há diferença, absolutamente, a ponto de levar longe suas
manifestações. Agora, por exemplo: o Apará ficar como Doutrinador? Sim!
Enquanto Doutrinador, com manifestações de um Apará, são irradiações de um
médium passista e, justamente, os perigos: não recebe diretamente do Preto
Velho e fica com manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na
Doutrina. As consagrações lhe modificam, seja qual for o caso. Quanto ao
Apará insistir em ser Doutrina, tudo bem. A perda é bem menor, porque está
livre de uma interferência. (...) O Doutrinador é responsável pelo que faz o
Apará. A interferência de um espírito cobrador em um Trono, como inúmeros
casos que eu conheço, por displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de
um Homem. Sim, o Doutrinador é a única testemunha defesa. (...) O Doutrinador
está se preparando para não ter dúvidas - essa a minha insistência! Nos
enfermos, pela atuação de uma projeção negativa, obsessiva, a tendência é
confundir o ambiente para que não se obtenha um diagnóstico preciso para
levar a vítima ao seu objetivo. (...) O Doutrinador não é simplesmente um Doutrinador,
porque o coração do Homem é um santuário de Deus vivo. O certo é que todas as
vidas individuais são centros de consciência na vida única. A sensibilidade
afetiva se encontra em todas as formas de vida, pois em tudo existe a
essência divina e, por conseguinte, aí proliferam o amor e a sabedoria. Meu
filho, nossa obra chegou, agora, a um plano superior de desenvolvimento
espiritual, superior aos ensinamentos elementares e às simples manifestações.
É chegada a hora dos Grandes Iniciados. Veremos, num futuro próximo, grandes
acontecimentos que se desencadearão aos nossos pés, fenômenos que vão nos
ligar deste mundo a outro.” (Tia Neiva, 13.9.84) · “Quando o doutrinador faz uma entrega e o
espírito ainda não está pronto para Mayante, este vem diretamente para um dos
departamentos do Canal. Na primeira oportunidade, que pode ser na mesma noite
ou algum tempo depois, o doutrinador vem completar sua doutrina. Ele, como
encarnado, tem a capacidade de trazer consigo seu ectoplasma. Devido à
semelhança do ambiente, o espírito ainda se sente na Terra e fica mais
susceptível de receber a doutrina. É por isso que dizemos que o Templo do
Amanhecer trabalha vinte e quatro horas por dia!” (Amanto - Tia Neiva - Meus
Primeiros Passos no Canal Vermelho, s/d) Originalmente, o termo drogas significa produtos
obtidos de forma natural ou artificial, destinados ao uso medicamentoso.
Hoje, assim são denominados produtos tóxicos, naturais ou sintéticos, que
causam a intoxicação crônica do Homem, causando o desejo ou a necessidade
irresistível de continuar seu consumo, cada vez em doses maiores, provocando
uma dependência de ordem psicológica - necessidade da droga para atingir o
máximo da sensação desejada - e química - perda do controle do uso em razão
da necessidade física da droga, com sintomas dolorosos quando a droga não é
usada. Buscando experiências mais profundas em suas mentes já em
desequilíbrio, na força da transição para uma Nova Era, muitas pessoas
enveredam pelos caminhos das drogas, naturais e artificiais, procurando as
excitantes experiências psicodélicas. Nos Estados Unidos foi criada uma
religião psicodélica - o Psicodeísmo, que utiliza drogas em seus rituais. A
própria palavra - psicodélica - tem o significado de ”manifestação da mente”,
e as drogas aguçam os sentidos e proporcionam à mente novas sensações,
ampliando a sensibilidade e levando à situação de verdadeira “viagem” por
outras dimensões. São três as categorias das drogas: depressoras - inibem a
atividade cerebral, como, por exemplo, o álcool, xaropes de codeína,
calmantes, barbitúricos e inalantes; estimulantes - ativam artificialmente o
rendimento orgânico (anfetaminas, cocaína e cafeína); e alucinógenas - ou
perturbadoras - causam visão deformada das formas e das cores (maconha, ácido
lisérgico, ayauasca e cogumelos). É desolador o quadro de viciados, com
idades cada vez menores, já havendo muitos casos de crianças com 8 a 10 anos
já ingerindo drogas. O risco maior está na faixa da adolescência, uma vez que
sem evangelização, sem conhecimento das responsabilidades do espírito, com
deformada escala de valores morais e éticos, o adolescente se desespera, fica
deprimido e se refugia nas trevas da droga. O número de pessoas viciadas
aumenta por todo este planeta, trazendo graves problemas individuais e
sociais, pois os tráficos internacional e doméstico envolvem muito dinheiro,
violência e aumento da criminalidade. O uso das drogas - ópio, morfina,
codeína, heroína, cocaína e assemelhados - gera a chamada reação de
abstinência, isto é, quando o viciado não consegue suprir sua necessidade,
torna-se violento e desesperado, só se acalmando quando consegue ingerir a
droga. Muitos se baseiam no uso de drogas alucinógenas - mescalina, peyote e
cogumelos alucinógenos - por curandeiros e feiticeiros de tribos indígenas,
esquecidos de que estes as usam como parte integrante de rituais onde existe
controle sobre os efeitos das drogas, canalizando sua ação e conseguindo
perfeita orientação dos efeitos produzidos para os fins que desejam, graças à
sabedoria milenar de tratar com equilíbrio as forças da Natureza. O Homem
moderno, de mente científica e sendo um desconhecido das mais elementares
leis da Natureza, não consegue o controle de sua mente, e, sob ação de
alucinógenos, sofre profunda alteração em sua consciência, perdendo a
percepção das formas, dos sons, da temperatura, dos odores, do tempo e do
espaço. Os efeitos das drogas e tóxicos se fazem no sistema nervoso central,
destruindo as células nervosas, que são irrecuperáveis, produzindo total
desequilíbrio da energia mental, o que torna incompatível o usuário com o seu
trabalho espiritual. As drogas dão a falsa impressão, em quem as usa, de que
está lidando melhor com as próprias emoções, quando, na verdade, sua ação
anestesia, disfarça e encobre essas emoções. São considerados sinais gerais
do uso de drogas: mudanças bruscas no comportamento; falta de motivação para
as atividades comuns; queda do rendimento escolar ou abandono dos estudos;
queda na qualidade do trabalho ou o seu abandono; inquietação, irritabilidade,
insônia ou, ao contrário, depressão e sonolência; atitudes furtivas ou
impulsivas, uso de óculos escuros mesmo sem excesso de luz, ou camisas de
mangas longas mesmo no calor; sumiço de objetos de valor, em casa ou no
trabalho; presença de comprimidos estranhos, frascos de xaropes ou colírios e
seringas descartáveis; pausas demoradas, horários de refeições prolongados ou
desencontrados, ausências do domicílio ou do trabalho inusitadas e por longo
tempo; dívidas e telefonemas ameaçadores de agiotas; uso de sons em alto
volume; e troca do dia pela noite. Quando se desconfia de alguém, devemos
conduzir com serenidade uma conversa franca, sincera e leal, buscando uma
empatia que permita ao viciado se abrir e expor as razões que o levaram ao
vício. Devemos ajudá-lo, no âmbito familiar e de amigos, propondo a ajuda de
médicos e profissionais, sem estigmatizá-lo nem o recriminar. Esta é a hora
de aplicar, da melhor forma possível, o amor, o carinho e a compreensão. Na
Doutrina do Amanhecer é, junto com o álcool e o cruzamento de correntes, a
proibição que existe para o Jaguar. Tão grave é o prejuízo causado pelas
drogas ao organismo, que, na maioria dos casos, o usuário de drogas necessita
reencarnar como deficiente mental ou físico, para restaurar, no corpo
etérico, as células que foram deterioradas pelas drogas. A história de Dubale deve ser vista no item REILI E
DUBALE. CANTO DO CAVALEIRO DUBALE MEU MESTRE, 1º CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL! VENHO NA FORÇA EVANGÉLICA DO 1º CAVALEIRO DA LANÇA
VERDE DUBALE, APÓS DESCER AS CORDILHEIRAS PARA ENFRENTAR OS PODERES DE JESUS
DE NAZARETH, QUE OUVI DIZER UM DIA: PRIMEIRO CAVALEIRO DUBALE! É O INSTANTE
PRECISO DE NOSSAS VIDAS E A CONCILIAÇÃO DE NOSSOS PENSAMENTOS. Ó, CAVALEIRO DUBALE! TUDO VEM DE DEUS,
PELACONCENTRAÇÃO DE SUAS DORES, DE SEUS AMORES, DO MEU AMOR, DO AMOR
INCONDICIONAL QUE SIMIROMBA, O NOSSO PAI, NOS ENSINOU. TENTAMOS, AGORA, O
SEGREDO DA REGENERAÇÃO FÍSICA E RENOVAR A MINHA PEQUENA EMISSÃO. SOU FÍSICO,
PENSO E AJO SOB ESTE PODER. SIGO NO PERMANENTE ENCANTO DESTE AMANHECER, NA
VOZ DECRESCENTE DE KOATAY 108, MINHA MÃE EM CRISTO JESUS. CAVALEIRO DUBALE! CAVALEIRO VERDE! TENS NA FORÇA
ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO A IMAGEM VIVA DE JESUS, DAQUELE ENCONTRO
NO CALVÁRIO, QUANDO DESCIAS E ELE – O NOSSO GRANDE PODER – SUBIA, LEVANDO A
CRUZ... E NA TUA MISERICÓRDIA, NOS PROTEJA NAS ESTRADAS,
NAS NOSSA VIDAS MATERIAIS E EM NOSSOS PASSOS, POR ONDE TIVER QUE PASSAR O
MESTRE JAGUAR. NÃO DEIXAIS, SENHOR, QUE A INVEJA E A DISCÓRDIA
TENHAM ACESSO EM NOSSOS CORAÇÕES. EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO. |