TALISMÃ
O talismã, em
nossa Doutrina, é um objeto moldado especialmente por orientação
de Koatay 108, que, por sua consagração, passava a
ser emissor de poderes ativos da Magia, ao mesmo tempo protegendo
o médium que o usa por atrair e desintegrar cargas negativas.
Embora tenha sido diminuído seu uso e caindo no esquecimento
de muitos médiuns, o talismã é importante proteção
para o Sol Interior, não deixando que forças negativas
ou esparsas penetrem no plexo. Deveria ser usado sempre, tanto nos
trabalhos doutrinários como na vida material do médium.
· “A partir
de domingo, dia 20 de julho de 1980, terá início a
Reconsagração dos Talismãs, a ser feita pelos
Cavaleiros. O mestre que já tiver o seu talismã consagrado
deverá se encaminhar direto para a Cruz do Caminho, onde
o atendimento será feito pelas ninfas das falanges missionárias.
Quem não tiver o talismã consagrado, deverá
se encaminhar ao Oráculo de Pai Seta Branca, onde será
feita a primeira consagração e, em seguida, dirigir-se
para a Cruz do Caminho. A partir das quinze horas deverá
ser formada a fila magnética, ou seja, a fila dupla, em frente
a esses dois Sandays.” (Tia Neiva, s/d)
TAMAROS
Em mensagens de 5 e
22.2.83, Tia Neiva designou os TAMAROS para cuidar da manutenção
do ORÁCULO DA CRUZ DO CAMINHO, trabalho de grande importância,
que deverá ser realizado em todos os dias de Trabalho Oficial.
COMPONENTES: Dois Trinos
mais os Cavaleiros e suas escravas (Tamaras) que se decidirem por
assumir esta responsabilidade.
ATRIBUIÇÕES:
· Os Cavaleiros
Tamaros deverão participar ao Executivo a necessidade de
reparos físicos naqueles setores de trabalho;
· Observar para
que não falte o necessário - vinho, sal, perfume e
velas; verificar, com a Yuricy, o véu, as atacas e as morsas;
· Observar a regularidade
- horário e número de pares participantes - do ritual
conforme a Lei;
· Irmanar-se aos
Comandantes do Dia, convidando mestres e ninfas com indumentárias,
contribuindo com sua própria participação na
realização dos trabalhos sob sua manutenção;
· Entrar em sintonia
com os Comandantes do Oráculo de Simiromba para que seu cortejo
siga logo após, tendo sido aberto o Oráculo para que
a Divina possa ali se emanar, enquanto se preparam os médiuns
no Castelo da Cruz do Caminho.
Os Trinos Tamaros deverão
comunicar ao Adjunto Maior as ocorrências dentro de seu grupo
e as que se referem às suas tarefas. O Grupo deverá
se conscientizar de sua missão e, em reunião, escalar
Trinos e Cavaleiros para a execução de suas tarefas,
de maneira que todos os dias estejam, no Templo, representantes
do grupo, observando, primeiramente, à escala do Executivo
ou do Adjunto.
· “Meus mestres
e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade:
espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei, nas ordens e
na execução de suas tarefas. Espero que se recordem
sempre de mim quando estiverem impacientes em suas atribuições,
com as falhas dos outros. Lembrem-se, sempre, de que entre ele e
você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a vocês
quando não estão certos, quando têm algum erro
na Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo
amigo, humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês
são a Lei e que a Lei existe. Vocês são a palavra,
a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)
· “Filho,
vamos começar nos primeiros passos para uma vida missionária.
Filho, seja você mesmo a descobrir a sua estrada na Vida,
sem profetas ou profetizas. Descubra o seu próprio caminho
e ande com suas próprias pernas. Desperte para a Vida, a
verdadeira Vida! Não desanime à frente dos obstáculos.
Os obstáculos são atraídos pela força
do nosso triste pensamento! Não se impressione com os sonhos
e não fique a querer interpretá-los. O sonho é
uma arma dos supersticiosos. Procure o lado bom da vida, seja otimista.
Procure subir e espere sempre o melhor. Com o coração
esperançoso, teremos todas as coisas nobres que desejarmos.
Filho, o que desejo é transmitir um pouco desta sabedoria
que a Vida Iniciática nos tem proporcionado nesta jornada!”
(Tia Neiva, 17.6.83)
TANOAÊ
Tanoaê é
o vento (*) destruidor, o furacão, a força reparadora
que, segundo Koatay 108, vai varrer a Terra, levando seu triste
fardo, e deixando nosso planeta em seus planos Crísticos,
respeitando somente o mundo cabalístico transcendental. Tanoaê
é um poder originário do calor do Sol e da força
fria da Lua que, abrindo o neutrom (*), emite sua força no
vento para levar sua mensagem e fazer suas reparações,
fazendo a limpeza das impregnações coletivas. Age
nas grandes tempestades, junto aos grandes temporais, numa explosão
de forças telúricas, realizando profundas desimpregnações
que proporcionam melhoria das condições do ser humano
e dos três reinos da Natureza, por aliviar cargas muito pesadas
e alterar padrões vibratórios que poderiam provocar
sérios desastres.
· “Tanoaê,
filho, é um poder que emite sua força no vento, nas
tempestades. Tanoaê tem poderes de manipular forças,
abrindo o neutrom para levar sua mensagem e fazer sua reparação.”
(Tia Neiva, 8.4.79)
TANOAI
Tanoai é o vento
(*) que traz o consolo para aqueles que se deixam cair no desespero
e já não têm mais esperanças de sobreviver.
TANOAY
Tanoay é o vento
(*) construtor, que modifica para melhor toda a sintonia da Natureza
e do Homem, conduzindo-o para o progresso material e espiritual.
TANUY
Tanuy é um vento
(*) suave, uma brisa, que leva os mantras para os planos etéricos,
penetra nas Cavernas do Canal Vermelho levando a paz, a ternura,
confortando àqueles que sofrem angustiados os tormentos dos
lugares onde chegaram por seus próprios baixos padrões
vibratórios.
TAPIR
Tapir é a plataforma
espacial de onde são projetados os Raios dos Oráculos
de Simiromba, Olorum e Obatalá, que vão compor a Corrente
Mestra, fluindo pela Pira, no Templo, indo até o Radar e,
depois, se desenvolvendo pelo Templo. A ligação é
constante, pois Tapir funciona como potente dinamizador das forças
espirituais, direcionando e dosando estas forças na medida
da necessidade dos trabalhos e de acordo com o potencial de cada
médium que faz , na Pira, sua Preparação. Ali,
se projetam, diretamente do Campo das Morsas, em Tapir, forças
curadoras e desobsessivas que abastecem o médium, através
de suas morsas (*) - as cruzes nas mangas -, de acordo com suas
possibilidades de trabalho.
TAUMANTES
· “Foram
classificados, em cada Adjunto, muitos Adjuntos Regentes Taumantes
e Adjuntos Koatay 108 Triada Harpásios. Sabe-se que na Lei
do Adjunto Koatay 108 em Projeção, ele fica à
disposição de uma jornada, seguindo em sua partida,
orientado pelo Adjunto Maior. Sempre em harmonia com seu Adjunto,
ele poderá apresentar em seu continente um grupo de mestres
determinados para uma missão específica. Utilizando
o Sistema de Unificação de forças iniciáticas,
torna-se poderoso na sua individualidade, permitindo, assim, que
seu próprio Ministro trabalhe naquele continente que está
em missão. Representa todo o ciclo do seu povo, toda a sua
energia. Sabe manipular as forças que regem nossa Corrente,
nossa Tribo. É consciente da verdadeira mensagem da nossa
Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância! Porém, caminha
sobre os alicerces do seu Adjunto Maior, construindo sua própria
independência. Poderá, no futuro, trazer sua Estrela,
formando, assim, seu próprio continente. É um Sétimo
Raio que dispõe das forças que regem todo este Sistema
Iniciático, em seu mundo decrescente. São mestres
preparados, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, para emitirem
sua força em favor de qualquer trabalho, sob o comando de
um Adjunto Maior. Podem trabalhar na sua individualidade, realizando-se
espiritual e materialmente. Estão aptos para qualquer evento,
desde que disponha da força decrescente de um Ministro e
seus componentes. Sendo em Sétimo Raio, conhece e sabe ser
um Cavaleiro Janatã, um Adjunto Koatay 108, um Trino Especial,
um Cavaleiro Especial ou um Adjunto Trino, sempre em harmonia com
todos os mestres e Adjuntos Maiores deste Amanhecer. Tem o Canto
do Cavaleiro Especial e por sua emissão recebe muitas energias.
É um mestre que atinge todo o Ciclo Iniciático. É
um mestre para os Tronos, porém sendo pronto para iniciar
e, sendo Instrutor, pode fazer muito mais. É um completo
executivo, sempre ativo, buscando, com otimismo, desvendar as tarefas
de que se encarrega. São Magos do Evangelho, caminhando e
desvendando, com sabedoria, o porquê das coisas, dos destinos
cármicos. Sua tarefa bem realizada é a minha própria
realização, porque és um Koatay 108!”
(Tia Neiva, 1.5.85)
TAVORES
Os TAVORES, por designação
de Koatay 108, em 5 e 22.2.83, são responsáveis pela
manutenção e conservação da ESTRELA
CANDENTE, da UNIFICAÇÃO, da PIRÂMIDE e todo
o SOLAR DOS MÉDIUNS. Deverão estar atentos e observar
seriamente a realização de suas atividades.
COMPONENTES: Dois Trinos
mais os Cavaleiros e suas escravas (Tavanas) que se decidirem por
assumir esta responsabilidade.
ATRIBUIÇÕES:
· Os Cavaleiros
Tavores deverão participar ao Executivo a necessidade de
reparos físicos naqueles setores de trabalho;
· Observar a manutenção
diária e a conservação física destes
setores;
· Observar para
que não falte o necessário - sal, perfume, som, alto-falantes
e iluminação;
· Observar a regularidade
dos rituais conforme a Lei;
· Irmanar-se aos
Comandantes do Dia, convidando outros mestres e contribuindo com
sua própria participação na realização
dos trabalhos sob sua manutenção, especialmente as
Consagrações da Estrela e os Quadrantes;
· Quando houver
muito acúmulo de médiuns, solicitar a participação
de Mestres Japuacy (Recepção) para se fazer a coordenação
geral.
Os Trinos Tavores deverão
comunicar ao Adjunto Maior as ocorrências dentro de seu grupo
e as que se referem às suas tarefas. O Grupo deverá
se conscientizar de sua missão e, em reunião, escalar
Trinos e Cavaleiros para a execução de suas tarefas,
de maneira que todos os dias estejam, na Estrela Candente, no Quadrante
e na Pirâmide, representantes do grupo, observando, primeiramente,
à escala do Executivo ou do Adjunto.
· “Meus mestres
e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade:
espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei, nas ordens e
na execução de suas tarefas. Espero que se recordem
sempre de mim quando estiverem impacientes em suas atribuições,
com as falhas dos outros. Lembrem-se, sempre, de que entre ele e
você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a vocês
quando não estão certos, quando têm algum erro
na Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo
amigo, humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês
são a Lei e que a Lei existe. Vocês são a palavra,
a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83).
TEMPLO
O templo é um
recinto sagrado, e sua criação se deu em tempos bem
antigos para abrigar os deuses, sendo um lugar de concentração,
de oração e de oferendas. Quando Jesus desceu à
Terra, o povo hebreu possuía grandes templos, sendo o maior
o Templo reconstruído por Herodes sobre as ruínas
do Templo de Salomão, que havia sido destruído em
587 A.C. Naquela época, o templo era o centro da religião
e da política, sendo o culto religioso relegado a um segundo
plano. Vemos, então, no Novo Testamento, como funcionava
um templo, a ponto de fazer com que Jesus agisse de forma violenta,
conforme relato de Mateus (XXI, 12 a 14): “E entrando Jesus
no Templo de Deus, lançava fora todos os que vendiam e compravam
no Templo. E derrubou por terra as mesas dos banqueiros e as cadeiras
dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Escrito está: A minha
casa será chamada casa de oração; vós,
porém, dela fizestes um covil de ladrões! E chegaram-se
a Ele, no templo, cegos e coxos, e Ele os curou.” Essa mesma
passagem nos é contada por João (II, 14 a 17): “E
achou Jesus no templo a muitos vendedores de bois, ovelhas e pombas,
e banqueiros sentados às suas mesas. E tendo feito um como
azorrague de cordas, expulsou-os todos para fora do templo, com
as ovelhas e os bois, e lançou por terra o dinheiro dos banqueiros
e derrubou suas mesas. E aos que vendiam pombas disse: Tirai isso
daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de
negócios!” Essa idéia de ser o templo a Casa
de Deus, estabelecida por Jesus, prevalece através dos tempos,
chegando até nós. Entretanto, a preocupação
maior de nossa Doutrina, dentro da visão passada a Francisco
de Assis - uma das encarnações de Pai Seta Branca
- é a de que o verdadeiro templo é erguido no coração
do Homem, através do desenvolvimento e do conhecimento das
leis de Deus, do Amor, da Tolerância e da Humildade. Assim,
nosso Templo-Mãe atual, cuja construção foi
terminada em 1974, foi erigido de acordo com determinações
da Espiritualidade Maior, voltado para a dinâmica da Doutrina,
com formas e cores atuantes por suas naturezas vibratórias,
não como local de orações ou tranquilidade
emocional e espiritual. É uma Casa de Deus, é a Casa
de Pai Seta Branca, mas totalmente voltada para o pleno exercício
da caridade, na Lei do Auxílio. Não é um lugar
de paz e tranquilidade, mas sim de movimentação de
numerosos médiuns que manipulam fantásticas forças
desobsessivas e curadoras em benefício das centenas de pacientes
que chegam em busca de conforto e esperança. Nosso Templo
é o foco de poderosas forças que se movimentam nos
planos espirituais, sob o comando do Simiromba de Deus - Pai Seta
Branca - , que são projetadas nos diversos trabalhos e Sandays,
manipuladas pelos médiuns, e vão beneficiar irmãos
encarnados e desencarnados que estão sofrendo suas tristes
passagens em suas jornadas na Terra. Esse poder, essa grandeza manifestada
pela presença de abnegados Espíritos de Luz que se
fazem presentes nos diversos setores de trabalho, faz com que o
Templo do Amanhecer seja verdadeiro foco de Luz por todo este Universo,
atravessando o neutrôm e se projetando no Infinito como um
verdadeiro pronto-socorro espiritual e universal. De forma elíptica,
com sua entrada voltada para o nascente, o Templo do Amanhecer abriga
vários locais de trabalho, sem ter nada secreto nem escondido,
onde o paciente é recebido e tratado sem nada lhe ser cobrado
nem pedido, nem mesmo lhe é perguntado quem é, de
onde vem ou o que faz. Sem distinção de raça,
posição social ou nível cultural, médiuns
e pacientes se envolvem no turbilhão de forças cuja
resultante é a cura desobsessiva. Temos quadros e representações
de entidades, mas eles significam, apenas, a marcação
de um ponto de força, da energia daqueles Espíritos
de Luz, e sua ilustração nos ajuda na mentalização.
É o mesmo efeito de recordações que trazemos
nas fotografias de entes queridos. Não fazemos, como alguns
nos acusam, adoração de imagens ou quadros. Tudo é
vibração, transformações através
da manipulação de forças, agindo através
do Sol Interior de cada um, pela emissão maior ou menor de
magnético animal ou ectoplasma, emitindo, recebendo, transmutando
energia. O Templo é dividido ao meio por uma linha imaginária,
que parte da imagem de Pai Seta Branca e vai terminar atrás
do anteparo da entrada. Ao ser aberta na Pira, a Corrente Mestra
forma como que um grande pêndulo luminoso, uma trança
luminosa de energia, que oscila da Pira até Pai Seta Branca,
torna a passar pela Pira e vai até à entrada do Templo,
convergindo para a Mesa Evangélica, tendo a forma de um oito.
Além dessa projeção feita na horizontal, linhas
de força percorrem o Templo, de cima para baixo - na vertical
-, como se fossem colunas de Luz, movimentando-se da esquerda para
a direita do salão do Templo, e sendo armazenadas nos diversos
locais de trabalho pelos dosséis de tule ou de pano. A força
projetada de Mayante (*) é espargida sobre os pacientes.
Segundo Koatay 108, o Templo é um lugar onde os espíritos
estão à vontade, onde tudo é possível.
O médium tem que estar alerta e cuidadoso com seu comportamento
dentro do Templo, pois um diálogo ou uma brincadeira, qualquer
descuido, pode atrair uma força esparsa ou, por afinidade,
um espírito que pode seguir o médium. Fazendo muita
gesticulação, o médium abre sua guarda e fica
com seu plexo exposto. Por isso, devemos ter a maior atenção
com nossa conduta doutrinária quando estamos no Templo, porque
podemos magoar espíritos, em lugar de ajudá-los.
· Sim, meu filho,
Adjunto Koatay 108: há três graus de hierarquia, como
há três portas no Templo! Há três Raios
de Luz, há três Forças da Natureza. Estas forças
são governadas pela Justiça e pela Ordem, dando a
cada um segundo as suas obras. O Templo é a realização
da Verdade e da Razão sobre a Terra. Por ele o Homem domina
a Ciência e, pela Sabedoria, emana seus conhecimentos. O teu
padrão, meu querido Adjunto, é o princípio
e o fim de tua obra, de tua missão! Entenda, filho, que havendo
à tua frente três hierarquias, três raios de
forças desiguais, tu só as manipulas pelo teu sábio
comportamento, isto é, as forças vêm ou chegam
cruas para serem preparadas e distintamente manipuladas. Vou explicar
mais uma vez: o Templo é a realização, é
a figura da verdade e da razão sobre a Terra. Nele, constantemente
reina um desagregar de forças cristãs, de Justiça
e de Nelzun (vingança), fazendo seu Alaruê, o que quer
dizer espírito vingativo, fazendo algazarra. Eis porque,
filho, digo que teu padrão vibratório é a tua
sentença! É difícil, mesmo dentro do nosso
sacerdócio, cumprindo nossa Lei, ficarmos em paz ou arriar
os punhos que invergam nossas armas, porque cada paciente tem sua
força e chega com ela em desordem para ser coordenada por
ti. Todos vêm com seus Alaruês, testando tua força
e teu equilíbrio...” (Tia Neiva, 17.5.78)
· “Hoje,
o Templo continua vazio! Os desesperos vão tomar conta de
Brasília! As forças negativas estão se movimentando
cada vez mais. A grande caverna de Formosa foi aberta novamente
e não encontrei forças para retirar e nem como também
dizer o que está acontecendo. Quando chamo um Adjunto, vêm
mestres que não têm a mesma aura. Salve Deus! Então
foi feita uma força esparsa curadora, porém foi a
vontade de Deus que o povo de Capistano abrisse o seu portal de
desintegração e seu comandante caísse entre
nós. CHAPANÃ, novamente, jogou sua lança! Espero
em Deus evitar o máximo. Hoje é só!” (Tia
Neiva, 22.10.78)
TEMPLO DO SOL
O Templo do Sol era
onde se faziam os trabalhos de Amon-Ra, no Antigo Egito. Ali existiam
o Conselho dos Sete Anciãos, que dirigia o povo, e os sacerdotes
de Amon-Ra. Por ser um poderoso centro de forças, onde se
realizavam grandes fenômenos, foi totalmente destruído
por invasores na fase em que o Egito entrou em declínio,
principalmente com o domínio romano. (Veja Araken)
TEMPLOS DO AMANHECER
Com o crescimento do
número de médiuns e pela natureza de sua missão,
Koatay 108 iniciou a expansão da Doutrina do Amanhecer pelo
território nacional, permitindo que fossem abertos outros
Templos onde fossem fielmente observadas as Leis e a conduta doutrinária
de nossa Corrente. Em princípio, foram os Adjuntos Arcanos
os responsáveis pelos primeiros chamados Templos Externos
e, com o passar do tempo e ampliação do número
de interessados em abrir um Templo, Tia Neiva fez o Trino Ajarã
(*), seu filho Gilberto Zelaya, o Coordenador dos Templos Externos,
a quem coube a missão de autorizar a abertura de um Templo,
designar seu responsável e avaliar seu funcionamento e desempenho.
Começou a grande saga dos médiuns de nossa Doutrina,
lutando contra obstáculos no plano físico - recursos
materiais e humanos - e no plano espiritual - entidades que dominavam
certas regiões e se sentiam ameaçadas pela implantação
de um Templo da Doutrina do Amanhecer. Foi estabelecido um critério
com relação à situação dos novos
templos, para que sua proximidade um do outro não prejudicasse
um deles, além de documentação legal para sua
abertura e funcionamento, cuidados para o não envolvimento
com políticos locais, e designação de um vice-presidente
que residisse no local, para dar assistência ao povo, pois
a maioria dos Presidentes era do Templo do Amanhecer, que passou
a ser designado Templo-Mãe. Em outubro de 1996, o Trino Araken
pediu que não houvesse mais esta distinção,
porquanto todos eram raios de uma mesma Doutrina, e pediu que fossem
os Templos Externos denominados Templos do Amanhecer. A missão
do Presidente de um Templo do Amanhecer é difícil,
e precisa do máximo apoio de sua ninfa, chamada Coordenadora,
e dos médiuns que se propuserem a ajudá-lo. A Coordenadora,
geralmente saída de uma falange missionária, assume
grandes responsabilidades com o povo, não só sob aspectos
morais, mas passando a conviver com as dificuldades das famílias,
com a exata confecção das indumentárias, com
a formação das missionárias no novo Templo,
enfim, tem que se conscientizar da importância e da gravidade
de seu papel junto ao Presidente, pois deve cuidar de muitos detalhes
e assuntos os quais não devem ser motivo de preocupação
para seu mestre. Em 20-9-98, foi consagrada, no Templo-Mãe,
a nova falange missionária – APONARAS – tendo como
Primeira a Coordenadora Nair Zelaya, congregando as ninfas de Adjuntos
Arcanos e de Presidentes de Templos do Amanhecer. O Presidente deve
se conscientizar de que sua missão não pode ser movida
pela vaidade ou ambição de assumir uma posição
de destaque, e, sim, se constitui em proporcionar condições
para que os espíritos - encarnados e desencarnados - possam
evoluir, tentando o perfeito equacionamento de desequilíbrios
físicos, psicológicos e espirituais. Tem que aprender
as sutilezas do médium que precisa se desenvolver: as inquietações
espirituais, os fatos estranhos ao previsível de cada um,
os anseios desconhecidos, os sonhos secretos, as dores inconsoláveis,
as sensações de abandono e de solidão. O Presidente
precisa formar um grupo mediúnico independente das raças,
das origens e do aculturamento social ou intelectual, conscientizando-o
das metas espirituais, com seus componentes livres de suas respectivas
personalidades, esclarecendo que só pela união de
seus espíritos poderão receber forças verticais,
dos planos superiores para seus plexos, e que essas forças
só serão manipuladas por aqueles que se mantiverem
dentro da conduta doutrinária. Deve ser esclarecido, também,
que, com a progressivo conhecimento e ampliação dos
componentes, aquele grupo tende à maior harmonia, ao conhecimento
mais seguro de suas missões e a menos conflitos com seus
familiares e companheiros de jornada. Embora com dificuldades materiais
e físicas, pois a instalação completa de um
Templo demanda muitas e elevadas despesas, há que ser o grupo
conscientizado de que o trabalho mediúnico é o mais
importante, embora nada possa ser cobrado por ele. Se as condições
iniciais forem humildes, ótimo! Quanto mais simples for o
grupo, melhor, pois sua riqueza estará em atender com Amor,
Tolerância e Humildade àqueles que os procurarem para
alivio de suas dores. O Presidente deve se adaptar aos valores e
padrões de referência locais, considerando a pluralidade
de hábitos e costumes regionais, para não criar choques.
Deve ouvir a Espiritualidade e, com sua condição de
Doutrinador, analisar e avaliar as mensagens. Outros problemas se
relacionam com a execução dos trabalhos e Sandays,
que têm que ser adaptados para funcionamento de acordo com
o crescimento e disponibilidade de médiuns elevados ou centuriões,
das condições físicas do Templo, etc. Alguns
trabalhos tiveram leis específicas para sua realização
em um Templo do Amanhecer, como a Bênção de
Pai Seta Branca, Julgamento e Aramê, por considerar fatores
que não permitem sua implantação tal como no
Templo-Mãe. Em 1º de maio de 1999 foi estabelecida,
pelos Trinos Triada, a Bênção do Ministro (*)
nos Templos do Amanhecer. Em agosto/2000 os Trinos decidiram pela
suspensão, a partir de janeiro/2001, da Bênção
de Pai Seta Branca nos Templos do Amanhecer, que seria substituída
por um novo ritual da Bênção do Ministro. Por
maior que seja um Templo, por maior que seja a quantidade de mestres
e ninfas preparados, mesmo que tenha condições para
realizar todos os trabalhos e Sandays, a energia para seu funcionamento
está na dependência das emitidas pelo Templo-Mãe.
Não tem, nem terá jamais, uma autonomia, porque tudo
flui do dínamo que gera essa energia, emitida, em forma secundária,
pelo grande Templo-Mãe, tanto na força de Tapir e
de Mayante, como dos três Oráculos - de Simiromba,
de Olorum e de Obatalá. (Veja: FÉRIAS). Por decisão
dos Trinos Presidente Triada, de 26.4.98, somente poderá
ser aberta a Corrente Mestra em um Templo do Amanhecer após
avaliação e autorização do Trino Ajarã.
Em 1999, o Trino Ajarã estabeleceu nova sistemática
para a administração dos Templos do Amanhecer, com
a grande parte dos Presidentes passando a Presidência aos
Vice-Presidentes e criando Subcoordenadores regionais e Subcoordenadores
Presidentes, que têm por missão ajudar o Trino Ajarã
nas tarefas da Coordenação Geral. (Veja: COORDENAÇÃO
GERAL DOS TEMPLOS DO AMANHECER)
ABERTURA DA CORRENTE
MESTRA:
Por determinação
dos Trinos Presidentes Triada, de 20.5.98, a abertura da Corrente
Mestra nos Templos do Amanhecer seguirá as seguintes instruções:
RETIRO: No mínimo, uma vez por semana, de preferência
às segundas-feiras; TRABALHO OFICIAL: Quartas-feiras e sábados,
com abertura do 1º Intercâmbio às 10 horas e do
2º Intercâmbio às 15 horas. O Templo deverá
ter número
Médiuns, principalmente
Centuriões, para dar sustentação à Corrente
Mestra e à manutenção dos setores de trabalhos.
O Templo terá que ser avaliado e autorizado pelo Trino Ajarã,
Coordenador dos Templos do Amanhecer.
O TRABALHO ESPECIAL DOS
TEMPLOS DO AMANHECER:
Em 26 de abril de 1998,
os Trinos Presidente Triada estabeleceram orientações
para a abertura de Trabalho Especial nos Templos do Amanhecer:
· Formam-se as
filas de mestres, à direita, e ninfas, à esquerda,
para a Preparação na Pira.
· O Primeiro Comandante
faz uma breve harmonização no Radar, enquanto os Segundo
e Terceiro Comandantes se posicionam na Pira.
· Terminada a
harmonização, o Primeiro Comandante se dirige à
Pira e emite a Chave de Abertura:
Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo (3 VEZES, pausadamente)
Em nome de Deus Pai
Todo Poderoso,
De Nosso Senhor Jesus
Cristo e da Virgem Santíssima,
De Pai Seta Branca e
Mãe Yara, da Corrente Indiana do Espaço,
Das Correntes Brancas
do Oriente Maior,
Em nome dos Mentores
responsáveis por este trabalho,
De nossa Mãe
Clarividente,
do Primeiro Mestre Sol
Trino Tumuchy,
Do Primeiro Mestre Jaguar
Trino Araken,
do Primeiro Mestre Sol
Trino Sumanã
E do Jaguar Mestre Sol
Primeiro Doutrinador
deste Amanhecer, Trino Ajarã,
Eu, (emissão)
tenho por aberto
ESTE TRABALHO ESPECIAL
NO TEMPLO DE (NOME DO TEMPLO),
Pedindo a Ti, Jesus
Divino e Amado Mestre,
que ilumine a minha
consciência,
Para que santificado
seja o meu espírito algum dia.
Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo (3 VEZES, pausadamente)
· Todos emitem
o mantra Mayante enquanto mestres e ninfas vão fazendo sua
Preparação na Pira, procedimento este que visa o avinhamento
do corpo mediúnico.
· Os Comandantes
se dirigem para o Radar e, em seguida, é feita a abertura
da Mesa Evangélica, sempre na condição especial.
· Após
a realização da Mesa Evangélica, os faróis
podem ser suspensos, pois se trata de Trabalho Especial.
· Na condição
de Especial, um Templo do Amanhecer só terá os seguintes
trabalhos: Tronos, Mesa Evangélica, Cura Evangélica,
Linha de Passe e Imunização, sendo esta somente quando
houver missionárias suficientes para sua realização,
de acordo com o Livro de Leis.
· Se não
houver médiuns suficientes para a abertura dos setores de
trabalho, os Comandantes poderão abri-los.
· O encerramento
deverá ser feito até às 22 horas, na Pira,
sendo emitido o mantra Noite de Paz, com o Comandante fazendo a
Chave de Encerramento (a mesma da Abertura, somente colocando “tenho
por encerrado...” em lugar de “por aberto”, logo
após sua emissão).
· No Templo deverá
existir uma fonte de água fluídica.
TRABALHO ESPECIAL DE
DEFUMAÇÃO NA MESA EVANGÉLICA
Por determinação
dos Trinos Presidente Triada, datada de 26 de abril de 1998, o Trabalho
Especial de Defumação, na Mesa Evangélica,
nos Templos do Amanhecer, segue as seguintes orientações:
· Será
realizado na Mesa Evangélica, a partir das 15 horas, sendo
a Mesa formada por centuriões, com o comando exclusivo do
Presidente do Templo, contando com 3 Doutrinadores para ocuparem
os Faróis, 2 Doutrinadores-Balizas, que se colocam de pé
atrás do banco da base da Mesa, para cuidar dos pacientes
e aplicar o passe magnético quando este for solicitado pelo
Comandante, e 1 Ajanã para a Defumação.
· A Mesa será
formada por, no mínimo, 3 Aparás, podendo ser um número
maior, porém sempre impar, colocados equilibradamente nas
laterais da Mesa.
· Serão
até 7 pacientes (podem ser menos e em número par ou
impar) colocados na base da Mesa.
· O Comandante
faz a chave de abertura, dando por aberto o Trabalho Especial de
Defumação.
· Feita a abertura,
o Ajanã começa a defumar, circulando sempre no sentido
horário – da esquerda para a direita – em torno
da Mesa, durante todo o trabalho.
· Em seguida à
abertura, o Comandante emite o Mantra Universal – o Pai Nosso
– e invoca as forças benditas de Deus Pai Todo Poderoso,
para assistência à realização do trabalho,
fazendo, em seguida, por no mínimo 10 minutos, a invocação
dos espíritos portadores de correntes negativas que estão
atrapalhando a vida daqueles irmãos pacientes, bem como das
falanges de ódio, de desespero e de dor.
· Após
decorridos, no mínimo, 10 minutos de invocações,
o Comandante toca a campainha e os Aparás desincorporam.
· Estando os Aparás
desincorporados, o Comandante pede que os Doutrinadores – inclusive
os Balizas - façam três elevações em
conjunto.
· Concluídas
as elevações, o Comandante emite a chave de encerramento,
dando por encerrado o Trabalho Especial de Defumação.
· Terminado o
encerramento, o Comandante solicita que os Balizas apliquem o passe
magnético nos pacientes e que os Doutrinadores também
o apliquem nos Aparás.
· O Comandante
verifica se todos estão bem e agradece aos pacientes, que
são retirados.
· Os mestres se
retiram, após os pacientes saírem.
TEMPLO EXTERNO
Os Templos que foram
sendo abertos, a princípio, se chamaram Templos Externos.
Mais tarde, passaram a ser denominados Templos do Amanhecer, seguidos
do nome do Ministro sob cuja linha são conduzidos. Veja Templos
do Amanhecer.
TEMPO
Nossa noção
de tempo se liga à sucessão qualitativa de nossos
fenômenos conscientes, à duração real
de qualquer fenômeno ou do movimento real das coisas. A vida
do espírito encarnado está condicionada a dois fatores
importantes: tempo e espaço. O tempo marca o passado, o presente
e o futuro. Flui através das Eras (*) em função
do tempo terrestre, com sua marcação de anos, meses,
dias, horas, minutos e segundos. O Homem é escravo do tempo,
pois tem que desenvolver suas ações sempre com durações
limitadas, a começar pela própria vida. Ser gerado,
nascer, viver e morrer, neste planeta, são funções
do tempo. O tempo é a medida da vida, em todos os seus aspectos.
Não poderia o ser humano, nem o mineral, nem o vegetal e
nem o animal existirem sem este fator de medida, que é o
tempo. Sua ação, neste planeta, está relacionada
com os próprios ciclos do Sol e da Lua, e atua diretamente
na mecânica da Vida. Para tudo há um tempo certo. Podemos
ver, na Natureza, os ciclos da Vida e da Morte obedecendo ao fator
tempo. Na Espiritualidade, o tempo não existe, porque ali
se vive a Eternidade. Todavia, como o tempo é medida variável,
de acordo com o espaço, pois existem outras unidades de tempo
nos diferentes pontos do Universo, sabem os Mentores avaliar os
quadros dos espíritos encarnados, em suas metas cármicas,
que se desenrolam através do tempo específico para
cada local, em cada situação. O grande filósofo
católico Santo Agostinho escreveu: “O que é,
então, o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei o
que é. Se pretendo explicá-lo àquele que me
pergunta, não sei. No entanto, eu sei que, se nada se passasse,
não haveria um tempo passado; e, se, nada mais estivesse
para acontecer, não haveria um tempo presente; e, se nada
afinal existisse, não haveria um tempo presente!” Aproveitar
o tempo - desejo da maioria da população terrestre
- é o que leva parte dos homens ao sofrimento do não
cumprimento de suas metas cármicas, pois a idéia é
se dedicar às atividades de divertimento e alegria, sem se
preocupar com seu desenvolvimento mediúnico e com a caridade.
Tempo e espaço conduzem nossas vidas. O tempo, de forma linear,
depende de nossa atenção psicológica: os momentos
felizes nos parecem mais rápidos do que os de dor; para uma
criança, o tempo “passa” mais lentamente do que
para um idoso. O balizamento do tempo se faz com base em algum fenômeno
natural. Atualmente usamos o calendário solar, estabelecido
pelo Papa Gregório XIII, por isso denominado como Calendário
Gregoriano, de 12 meses, com 365 dias, onde o ano corresponde à
órbita da Terra em volta do Sol e o mês à órbita
da Lua em volta da Terra. A cada quatro anos, faz-se o acerto das
6 horas remanescentes em cada ano, com o acréscimo de 1 dia,
formando o ano bissexto, com 366 dias. Esse calendário de
365 dias já era usado no antigo Egito. No Yucatan, na civilização
Maya, era utilizado o tzolkin, calendário sagrado de 260
dias, que se iniciava no dia correspondente ao atual 13 de agosto.
Com a Teoria da Relatividade, de Einstein, o fator tempo adquiriu
várias facetas cientificamente comprovadas. Temos, assim,
a ligação tempo-espaço no campo físico,
que nos limitam em nossa vida física, e uma no campo psicológico,
onde o espaço é a imaginação e o tempo
é a memória, que nos proporcionam a vida intelectual
e mediúnica. Existe um poema chamado “Conta e Tempo”,
cujo autor desconheço, que achei interessante transcrever
para nos dar a idéia do tempo: “Deus pede estrita conta
de meu tempo/ E eu vou do meu tempo dar-lhe conta./ Mas, como dar,
sem tempo tanta conta/ Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?/ Para
dar minha conta feita a tempo, tempo me foi dado e não fiz
conta;/ Não quis, sobrando tempo, fazer conta,/ Hoje, quero
acertar conta e não há tempo./ Ó, vós
que tendes tempo sem ter conta!/ Não gasteis vosso tempo
em passatempo./ Cuidai, enquanto é tempo, de vossa conta./
Pois aqueles que, sem conta gastam tempo,/ Quando o tempo chegar
de prestar conta,/ Chorarão, como eu, o não ter tempo!
“
TERCEIRO MILÊNIO
O Terceiro Milênio
é a Nova Era aguardada ansiosamente pelos espíritos
mais esclarecidos, pois marcará a nova situação
deste planeta, quando a Terra terá atravessado sua faixa
evolutiva e ficará iluminada por poderosa luz celestial,
livre das pesadas camadas impregnadas pela presença e vibrações
de espíritos de baixo padrão. Haverá, então,
melhor condição para a ligação entre
o Céu e a Terra! O Homem esclarecido, aprendendo a amar,
fará com que cessem os conflitos, os ódios, as invejas
e tudo o mais que o leva a cometer seus desatinos. Aqueles que não
tiverem aproveitado a oportunidade que lhes foi dada para evoluir,
serão conduzidos para outro planeta, purificando a Terra.
Será a grande separação do joio do trigo, como
anunciou Jesus.
· “Estamos
a remover séculos, em busca das Raízes que deixamos.
Voltamos para evoluir o mundo que ferimos quando nos afastamos de
Deus, naquela noite triste de luar, quando a dura experiência
nos arrancou do mais alto castelo de força, baseada no imenso
poder químico que transformava a água em pedra e que
nos fez esquecer que, átomo por átomo, somos por Deus
construídos. Era um sacerdócio poderoso, onde o Homem
se concentrava, salientando-se a necessidade de moderação
e equilíbrio ante os momentos menos felizes dos outros. Analisamos,
sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos
os acontecimentos que nos deram a orientação e a conduta
dos seres que fomos. Corajosos, inteligentes, porém nos perdemos
em meio de tantas riquezas. Inteligência!... Tivemos tempo
para ir e voltar. Verificamos, então, que a Terra não
passa de imenso universo onde temos a razão do que vemos.
Agora, já é um pouco tarde para voltarmos, se somos
missionários e trouxemos uma lição! Falando
de uma forma espiritual, no tempo preciso somos, então, aqueles
espíritos colocados numa posição de destaque
no limiar do Terceiro Milênio. E quanto à delimitação
do tempo, a própria palavra já diz: Terceiro Milênio!
Abraçaremos o que nos deixaram os nossos antepassados nos
altos planos do Céu. Eis a única forma de favorecermos
a paz em nossos corações. Energias transferidas pela
nossa falta de Deus... Hoje, estamos aqui, com o nosso Sol Interior
Iniciático, na obrigação de agora as transferir
até aqui. E neste compromisso comigo, terás que conhecer
o mais alto culto da Ciência-Mãe, ou seja, a Magia
Geradora, o teu Aledá, o culto secreto que é a Cabala
de Ariano, conforme já provamos naquele mundo iniciático
de Pai Zé Pedro e Pai João, que deram o nome de Ariano,
que quer dizer Raízes do Céu.” (Tia Neiva, 7.9.77)
· “Fala-se
em Terceiro Milênio! Fala-se nas previsões! O Terceiro
Milênio está chegando e será atravessado com
naturalidade. Fizeram a imagem do Terceiro Milênio tão
negativa... Muito pelo contrário, eu vejo nos meus olhos
de Clarividente a esperança do Homem que luta neste planeta
há milênios! Há vinte e cinco anos como o vejo,
o Terceiro Milênio será o tempo do grande elo de novos
mundos com a Terra. Será o tempo em que a nossa composição
de Homem terráqueo poderá suportar viver a vida simultaneamente
em duas dimensões. Vejo, em nome de Jesus, aparelhos vindos
de outras galáxias, nos dando total libertação.
Os conhecimentos são as nossas asas - se temos conhecimentos,
somos livres! De época em época vivemos transições,
como, por exemplo, nos diversos mundos de pedra, onde desapareceram
tribos e mais tribos. Os aparelhos desciam sobre aquelas civilizações,
revestindo-as pela manipulação de uma força
nuclear. Vinham se entendendo enquanto o Homem respeitou seu visitante
superior. Então, os deuses passaram a ser os próprios
Homens, que começaram a brincar com os raios nucleares dos
aparelhos de outras galáxias. Se não houvessem tantas
desigualdades naqueles homens até teríamos o contato
livre. Houve, então, uma desintegração e essas
tribos desapareceram. O Homem, até então preocupado
com a moderação e o equilíbrio, ante os momentos
menos felizes dos outros, perdeu-se em meio a tanta inteligência,
esquecido de que, átomo por átomo, fora por Deus constituído!
É o Homem guiado pela força divina! É o Homem
que sustenta as estrelas no infinito! É o mesmo Homem que
controla a passagem para o Terceiro Milênio!... Com essa consciência,
tenho certeza, o Homem não provocaria tantos desatinos...
Como sofrem os incrédulos, aqueles que não acreditam
em Deus Pai Todo Poderoso! Deus, neste planeta, vive a Sua figura
simples e hieroglífica, e eis porque todo o Astral se preocupa
e o respeita. Se os Homens entrelaçassem suas mãos
e se compreendessem, acredito que as previsões seriam diferentes.
O Homem cientista descobriu uma bomba nuclear, que vai acelerar
a nossa própria destruição. No entanto, a Natureza
maravilhosa não precisaria do cientista defensor, porque
nela existe o nascimento, o crescimento, a manutenção
e a transformação; porque só sabe amar quem
encontra a paz em Deus Pai Todo Poderoso!... O Homem precisa mudar
esta triste figura do Terceiro Milênio. Não é
dado ao Homem saber a hora de sua chegada e nem a hora de sua partida!”
(Tia Neiva, nov/82)
· “Só
Deus conhece Deus, nos revelou um sábio do nosso Terceiro
Sétimo! A vida de Deus é a nossa vida, e com Ele vibramos
com amor e integridade! É chegada a nossa hora! Estamos pisando
no limiar do Terceiro Milênio. Sei que seremos nós
os primeiros a socorrer a pressão provocada pelos grandes
fenômenos que virão, que surgirão. Sim, surgirão
de muitos planos da Terra, nos horizontes das águas e, também,
luzes, mil luzes que, junto a nós, nos ajudarão. A
vida, filhos, se tornará além das nossas forças,
das nossas dores... Não se esqueça, filho, da multiplicação
do seu coração. Não cresça em si mesmo.
Procure, sempre, ser pequeno para caber no coração
dos demais. Cuide de si mesmo: o Homem só sabe que está
evoluindo quando deixa de se preocupar com os malfeitos do seu vizinho.”
(Tia Neiva, 27.4.83)
TERCEIRO SÉTIMO
Na Terra existem sete
planos, divididos, cada um, em sete subplanos, através do
qual evolui o Homem. O Primeiro Sétimo é o plano da
Natureza, onde transita a vida animal; o Segundo Sétimo é
onde o Homem sem ter desenvolvido seu plexo iniciático, faz
sua jornada; após desenvolver sua mediunidade e receber a
Iniciação, o Homem penetra no Terceiro Sétimo,
abrindo seus chakras e manipulando grandes forças curadoras
e desobsessivas. O Jaguar parte do primeiro subplano do Terceiro
Sétimo; os Trinos partem do terceiro do Terceiro Sétimo.
· “Ouve a
voz que te rege no cumprimento desta missão, deste Terceiro
Sétimo, porque, filho, o teu sacerdócio exige que
sejas o talismã da Vida, o medianeiro de todas as forças.
Filho querido, não deves temer as grandes revelações,
os abismos que irão se abrir, descobrindo seres que, arremessados
pela tua força, se extrairão da Terra em busca de
amor! Verás, filho, fluxos de Luz que, também extraídos
da tua energia, virão trazer-te a cura, para a tua evolução.
Somente com a conduta moral doutrinária, do teu Sol Interior
poderás emitir todo o Bem na Luz deste Amanhecer. Todo o
Universo ouve o teu sagrado juramento, que fizestes com as seguintes
palavras: Oh, Senhor, fira-me quando o meu pensamento afastar-se
de Ti! e mais, ao tomar o cálice: Este é o Teu sangue!
Ninguém, jamais, poderá contaminar-se por mim! De
Deus terás tudo por estas palavras! Felicidade, filho, neste
Terceiro Sétimo.” (Pai Seta Branca, 31.12.78)
· “A energia
que sobe do primeiro para o terceiro plano, que eu conheço
nos meus olhos de clarividente, é uma única, exclusivamente,
que é a do Jaguar consagrado, que emite até sua Legião,
na linha do auxílio, para beneficiar outros da mesma tribo.
Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve na emissão,
ou melhor, emite em seu canto, é captada nas pequenas estações
de sua Legião para o serviço em socorro dos grandes
vales da incompreensão, dos necessitados em Cristo Jesus.
Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é o meu Terceiro
Sétimo, é o que é meu, é o que dispõe
a minha abertura e dos demais que precisam de mim. Digo, em nome
de qualquer emissão do mestre consagrado. Toda força
decrescente de um Adjunto segue pelo que é seu, o seu Aledá,
seu posto de receptividade na linha do seu Adjunto. Se eu tiver
- eu - sete raios na linha de Koatay 108, em minha linha decrescente
autorizada, crio aos poucos a minha estação, o que
é meu, o que me cabe, por Deus, aos meus esforços,
ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu Aledá,
que servirá aos meus dependentes no mesmo conjunto de forças.
Um só Aledá de pequenas estações, na
proporção do meu amor, que é a harmonia dos
três reinos de minha natureza, que é o meu Sol Interior.
Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo
e edificando a minha estação, o meu Aledá.
Por que - podemos perguntar - somente um Adjunto consagrado tem
seu povo decrescente? Somente um povo decrescente consagrado em
uma força poderá emitir a sua energia no que é
seu, digo, no posto, na Legião originalizada, na amplidão
do que é seu - o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo.
Não há condições de um mestre sem as
suas devidas consagrações atingir o seu Terceiro Sétimo.
As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é ciência,
precisão e amor. Mesmo porque a receptividade ou energia
dessa natureza na qual estamos é extraída da força
extracósmica que reina nos três reinos da nossa natureza.
E grandeza mesmo é o que meus olhos de clarividente, em nome
de Nosso Senhor Jesus Cristo, têm registrado: são as
chegadas dessas forças das origens, onde quer que haja a
necessidade, porque essa força - energia vital - é
a libertação do espírito a caminho, é
o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados das vibrações
da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)
TERCEIRO SÉTIMO
DOS TRÊS CAVALEIROS
DA LUZ
Este Terceiro Sétimo
dos Três Cavaleiros da Luz, que representam o Trino de Ireshin
- movimenta a Linha do Reino Central, a Raiz do Amanhecer, em benefício
da nossa individualidade, das dificuldades em nossos caminhos materiais,
na força do Sol - Anodai - e da Lua - Anoday. Existem algumas
palavras que devem ser compreendidas: ANODAÊ - realização
na individualidade, servindo-se do sal e do perfume; PÉROLAS
- bônus; e CONTAGEM DAS ESTRELAS - precisão do trabalho,
lei. Os Três Cavaleiros da Luz aqui invocados são os
Cavaleiros das Lanças Verde (cura psíquica), Lilás
(cura física) e Vermelha (cura desobsessiva). (Veja OXAN-BY).
Este trabalho deve ser feito em SETE dias (ou noites), sem interrupção,
sempre no mesmo horário. Não precisa ser iniciado
no domingo. Pode-se começar em qualquer dia. A ilustração
das Princesas foi apenas no sentido de dedicar, cada dia, a uma
Princesa, mas não significa obrigação de ser
este trabalho regido como é o dos Quadrantes da Unificação.
A edição do Terceiro Sétimo nos posters com
as Princesas foi aprovado por Tia Neiva, mas não implicou
em alterações nas instruções originais
que Koatay 108 nos deu sobre sua realização. Pode
variar de local, por alguma necessidade ou imprevisto, mas o importante
é o horário. Por isso, procure um horário mais
conveniente, para seguir as instruções deixadas por
Tia Neiva. Coloque sal e perfume. O perfume é o utilizado
no Templo - Madeiras do Oriente. Se não conseguir no Templo,
compre um frasco de colônia com essa fragrância, e misture
em um pouco de água. Seria bom que tivesse, também,
uma vela e um defumador ou incenso, de preferência, também
de Madeiras do Oriente. Servindo-se de sal e perfume, o médium
faz sua emissão e, a seguir, pede a Jesus que permita a ajuda
das forças que regem aquele trabalho. Faz, do fundo de seu
coração, o pedido que deseja ver atendido pela força
do trabalho. Começa, então, a leitura de cada conjunto
de mantras, fazendo, no primeiro dia, todos os mantras; no segundo
dia, começa no Segundo do Terceiro Sétimo e vai até
o último; e assim por diante, até chegar ao Sétimo
do Terceiro Sétimo. Ao final de cada leitura dos Sétimos
correspondentes ao dia, para encerrar o trabalho, emite o Mantra
de Simiromba, deixando que a vela e o defumador queimem até
acabar. Assim, para cada dia, uma nova vela e um novo defumador.
Pode ser feito individualmente ou em conjunto com os familiares,
desde que possam acompanhar os sete dias completos. Vejamos, pois,
os mantras:
PRIMEIRO DO TERCEIRO
SÉTIMO (JUREMA)
ANODAY: Ó, Simiromba
dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!
Conceda-me a graça
deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,
Que irá impregnar
todo o meu ser!
Ó, Jesus, Divino
e Amado Mestre! Conceda-me a graça deste Anodaê, que
na Tua mão bendita a minha alma, aflita, Te implora perdão.
São os males, Jesus, que restam em mim. Pela dor que sinto,
suplico a Ti esta graça, que no meu peito inflama e me dilacera
a alma. Ouve, Jesus! Sinto que os meus ais não têm
ouvido na melodia universal, não se unem as pérolas,
deixando-me em ânsias de medo. Sinto a candeia em que se esvai
o azeite, deixando escura minha pobre visão. E as estrelas,
silenciosamente, me abandonam, oh, Jesus, e, em vez, enfeitam a
grinalda dos meus pesares, minha paixão, sem que eu me dê
conta na minha consciência. Não saberei libertar-me
sem a Tua misericórdia, sem a Tua compaixão... Salve
Deus!
Pai Nosso que estás
no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,
Venha a nós o
Teu Reino e seja feita a Tua vontade,
Assim na Terra como
nos círculos espirituais!
O pão nosso de
cada dia dá-nos hoje, Senhor,
E perdoa as nossas dívidas
se nós perdoarmos os nossos devedores...
Não nos deixe
cair em tentação e livra-nos do Mal,
Porque só em
Ti brilha a Luz Eterna,
A Luz do Reino e da
Glória dos séculos sem fim!
ANODAI: Ó, Simiromba,
meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!
Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito, Salve Deus!
SEGUNDO DO TERCEIRO SÉTIMO
(JANAÍNA)
ANODAY: Ó, Simiromba
dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!
Conceda-me a graça
deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,
Que irá impregnar
todo o meu ser!
Ó, Divina Estrela
do Céu, meu Pai Simiromba! Ó, Jesus, este é
o segundo Terceiro Sétimo que aqui Te venho pedir pela obscuridade
de minha alma. Porque, Jesus, meus desejos se confundem, na desarmonia
que ora sinto ao meu redor. Somente a Tua grandeza poderá
arrebatar o desencanto que vive em mim! Neste momento difícil
de minha vida, Jesus, sinto que o meu canto se esvai na doce prece
universal. Sinto a revelação na vida eterna, mas não
vejo a cura material dos poderes físicos do Caminheiro, na
presença dos Três Cavaleiros da Luz, do Povo de Aruanda,
do Povo de Cachoeira, do Povo de Oxosse, a pureza de Yemanjá!
Oxalá! Olorum! Obatalá! Ouçam, Ministros de
Deus, os meus ais... Salve Deus!
Pai Nosso que estás
no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,
Venha a nós o
Teu Reino e seja feita a Tua vontade,
Assim na Terra como
nos círculos espirituais!
O pão nosso de
cada dia dá-nos hoje, Senhor,
E perdoa as nossas dívidas
se nós perdoarmos os nossos devedores...
Não nos deixe
cair em tentação e livra-nos do Mal,
Porque só em
Ti brilha a Luz Eterna,
A Luz do Reino e da
Glória dos séculos sem fim!
ANODAI: Ó, Simiromba,
meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!
Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito, Salve Deus!
TERCEIRO DO TERCEIRO
SÉTIMO (IRACEMA)
ANODAY: Ó, Simiromba
dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!
Conceda-me a graça
deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,
Que irá impregnar
todo o meu ser!
Ó, Simiromba,
meu Pai! Ouve os meus rogos neste meu terceiro do Terceiro Sétimo.
Divino Mestre Jesus, conceda-me o poder desta graça tão
necessária à minha evolução! Não
permitas que forças negativas desviem meus pensamentos, tirando-me
esta feliz oportunidade de realização nos meus caminhos
terrestres. Dá-me, Senhor, esta graça! Conceda-me
este Anodaê, porque só Tu poderás libertar-me!
Jesus, sei que o meu sofrimento não está tão
somente na imperfeição do meu passado e, sim, movendo-me
em direção do meu futuro. Cavaleiros da Luz, tende
piedade de mim! Cavaleiros de Deus, ouvi os meu rogos!... Salve
Deus!
Pai Nosso que estás
no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,
Venha a nós o
Teu Reino e seja feita a Tua vontade,
Assim na Terra como
nos círculos espirituais!
O pão nosso de
cada dia dá-nos hoje, Senhor,
E perdoa as nossas dívidas
se nós perdoarmos os nossos devedores...
Não nos deixe
cair em tentação e livra-nos do Mal,
Porque só em
Ti brilha a Luz Eterna,
A Luz do Reino e da
Glória dos séculos sem fim!
ANODAI: Ó, Simiromba,
meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!
Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito, Salve Deus!
QUARTO DO TERCEIRO SÉTIMO
(JANDAIA)
ANODAY: Ó, Simiromba
dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!
Conceda-me a graça
deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,
Que irá impregnar
todo o meu ser!
Ó, Jesus! Ó,
Simiromba, meu Pai! Este é o meu quarto Terceiro Sétimo,
em que Te venho mais uma vez pedir clemência desta minha paixão!
Não tenho medo da noite na contagem das estrelas... Sopra
o vento da despedida; emite, em seu ventre, o Sol e a Lua, trazendo-me
nova melodia universal. Que estremeça, ó, Jesus, a
tempestade da Vida e da Morte! Faze-me sentir o contato de Tuas
mãos, de Tua verdadeira Luz! Tira o temor do meu coração...
Retira este véu negro que cobre o meu rosto... Ouve, Senhor,
os meus gemidos, pela tormenta que os meus conflitos proporcionam.
Ouve, Jesus, os meus ais!... Salve Deus!
Pai Nosso que estás
no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,
Venha a nós o
Teu Reino e seja feita a Tua vontade,
Assim na Terra como
nos círculos espirituais!
O pão nosso de
cada dia dá-nos hoje, Senhor,
E perdoa as nossas dívidas
se nós perdoarmos os nossos devedores...
Não nos deixe
cair em tentação e livra-nos do Mal,
Porque só em
Ti brilha a Luz Eterna,
A Luz do Reino e da
Glória dos séculos sem fim!
ANODAI: Ó, Simiromba,
meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!
Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito, Salve Deus!
QUINTO DO TERCEIRO SÉTIMO
(JUREMÁ)
ANODAY: Ó, Simiromba
dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!
Conceda-me a graça
deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,
Que irá impregnar
todo o meu ser!
Ó, Simiromba,
meu Pai, conceda-me esta quinta graça do meu Terceiro Sétimo!
Salve Deus! Ó, Jesus, Divino e Amado Mestre, ouve o que diz
minha alma! Continuo caminhando, na esperança de Te encontrar
e obter minha graça pela Tua misericórdia. Envia os
Três Cavaleiros da Luz! A peleja é longa e requer paciência,
sendo que não podemos vencer sem grande esforço. Porém,
minhas forças se esvaem e os meus olhos estão sem
luz!... Choram comigo os meus irmãos e desejam, também,
sua firmeza, seu amor. As pérolas da Lua e do Sol caem sobre
o meu corpo e fortalecem o meu plexo, e minha alma transbordará
se Teu olhar me vier... Ó, Jesus, este dia termina, o meu
dia terminou... Eu me elevo a Ti e todo nevoeiro se esvai! Salve
Deus!
Pai Nosso que estás
no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,
Venha a nós o
Teu Reino e seja feita a Tua vontade,
Assim na Terra como
nos círculos espirituais!
O pão nosso de
cada dia dá-nos hoje, Senhor,
E perdoa as nossas dívidas
se nós perdoarmos os nossos devedores...
Não nos deixe
cair em tentação e livra-nos do Mal,
Porque só em
Ti brilha a Luz Eterna,
A Luz do Reino e da
Glória dos séculos sem fim!
ANODAI: Ó, Simiromba,
meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!
Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito, Salve Deus!
SEXTO DO TERCEIRO SÉTIMO
(JANARA)
ANODAY: Ó, Simiromba
dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!
Conceda-me a graça
deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,
Que irá impregnar
todo o meu ser!
Ó, Simiromba,
meu Pai! Venho no sexto do meu Terceiro Sétimo pedir mais
uma vez a Tua misericórdia! Ó, Jesus, esta é
a noite obscura de minha alma!... Teu filho (ou tua filha), um espírito
Te quer falar... Sou aquele (ou aquela) que fala e cala quando deve...
Porque, Senhor, Tu me conheces como o oceano conhece sua profundeza
e o espaço conhece sua extensão. Só Deus conhece
Deus, em sua figura simples hieroglífica! Venho Te pedir
a realização por quem suspiro, por quem tanto quero
a realização, ó, Jesus, dos meus desejos, das
minhas necessidades nos meus caminhos materiais... Cavaleiros da
Luz, cultivai esta simplicidade que, em Cristo Jesus, vos peço!
Salve Deus!
Pai Nosso que estás
no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,
Venha a nós o
Teu Reino e seja feita a Tua vontade,
Assim na Terra como
nos círculos espirituais!
O pão nosso de
cada dia dá-nos hoje, Senhor,
E perdoa as nossas dívidas
se nós perdoarmos os nossos devedores...
Não nos deixe
cair em tentação e livra-nos do Mal,
Porque só em
Ti brilha a Luz Eterna,
A Luz do Reino e da
Glória dos séculos sem fim!
ANODAI: Ó, Simiromba,
meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!
Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito, Salve Deus!
SÉTIMO DO TERCEIRO
SÉTIMO (IRAMAR)
ANODAY: Ó, Simiromba
dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!
Conceda-me a graça
deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,
Que irá impregnar
todo o meu ser!
Ó, Simiromba,
meu Pai! Este é o meu Terceiro Sétimo. É tudo,
meu Pai, que Te revelei e o que não pude revelar nestas mensagens.
Sei, Jesus, que esta dor vem para me despertar em Ti. Porém,
perdoa-me! Sou fraco nesta carne dolorida pelos temporais que nestes
carreiros terrestres se esvaem... Jesus, consola-me a serpente que
criaste: má na força vital, porém significativa.
As luzes que sinto nesta concentração são forças
dos poderes absolutos que vêm ao meu encontro! Ó, Pai,
minha alma não teme diante da tempestade, porém meu
plexo físico caminha com ela. Quando se dissolver o turbilhão
de minha parcela, este olhar triste que Te implora, verás
onde pus meu coração... A hora em que puder dizer:
bendita escuridão, que venci todas as trevas de minha triste
insatisfação, que me fez encontrar comigo mesmo, porque
a voz de Deus se fez ouvir em mim, prescrevendo este pecado e devolveu
o meu amor. “Eu sou a Verdade, o Caminho e a Vida!” Assim
nos dissestes, Jesus querido, e cumpristes. Contigo caminhei e recebi
a verdade. Materializastes o meu sonho, porque continuo em Teu caminho!
Salve Deus!
Salve o Povo da Cachoeira!
Salve o Povo de Aruanda!
Salve o Povo das Matas!
Salve os Cavaleiros
de Oxosse!
Salve os Caboclos da
Mata!
Salve as Princesas do
Mar!
Salve os Ministros de
Deus: Olorum, Oxum, Oxalá, Obatalá!
No termo deste meu Terceiro
Sétimo, peço a divina proteção dos Senhores
destes Sétimos. Cavaleiros da Luz, que tenham compaixão!...
Pai Nosso que estás
no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,
Venha a nós o
Teu Reino e seja feita a Tua vontade,
Assim na Terra como
nos círculos espirituais!
O pão nosso de
cada dia dá-nos hoje, Senhor,
E perdoa as nossas dívidas
se nós perdoarmos os nossos devedores...
Não nos deixe
cair em tentação e livra-nos do Mal,
Porque só em
Ti brilha a Luz Eterna,
A Luz do Reino e da
Glória dos séculos sem fim!
ANODAI: Ó, Simiromba,
meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!
Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito, Salve Deus!
TERRA
Terceira Pedra do Sol,
planeta interior da família solar, a Terra vem sendo objeto
de inúmeros e profundos estudos desde que o Homem tomou consciência
de sua morada neste plano físico, num Universo que se revela
imenso em proporções que a mente humana não
consegue alcançar. Desde épocas remotas vem o Homem
buscando entender algumas questões relacionadas com as forças
telúricas (*) - as forças da Terra, e remontam séculos
as teorias que entendem nosso planeta como um ser vivo, sensível
e inteligente. Essas religiões consideravam a Terra como
a Grande Mãe, a Senhora da Natureza, que tinha suas leis
e punia quem as infringisse. Até hoje essa idéia tem
seus seguidores - a Hipótese Gaia (nome da deusa Terra em
grego). No Século XI, o filósofo chinês Chang-Tsai
escreveu: “O Céu é meu pai e a Terra é
minha mãe, e até uma criatura pequenina como eu encontra
um aconchego em seu seio. Aquilo que se entende por todo o Universo
eu contemplo como meu corpo, e aquilo que governa o Universo eu
contemplo como a minha natureza. Toda a gente é meu irmão
e minha irmã. E todos os seres são meus companheiros!”
Existem estudos que demonstram o conhecimento que civilizações
antiquíssimas tinham das linhas de energia que circulam ao
longo das superfície terrestre, como que formando um sistema
nervoso do planeta, pelo qual foram erguidos e direcionados inúmeros
pontos de manipulação dessas forças, tais como
as pirâmides do Egito, as pirâmides da América
Central, os menires, obeliscos e templos, e, mais recentemente,
as igrejas cristãs. Este conhecimento das linhas geodésicas
primárias foi parte da Ciência legada à Terra
pelos Equitumans (*), e, como tanta coisa, se perdeu ou se modificou
no tempo. Na atualidade, o Homem se preocupa com a devastação
que vem sendo feita no planeta, e, com o progresso científico,
busca pelo menos entender alguns pontos, especialmente: a) a flutuação
dos continentes, que se movimentaram, à deriva, por milhares
de quilômetros na superfície terrestre; b) o alinhamento
de pontos de perturbações magnéticas, onde
a crosta terrestre se apresenta menos densa, em forma de losangos,
uniformemente simétricos, ao longo das linhas de latitude
30º Norte e 30º Sul, intercalados nas longitudes de 30
em 30 graus, e no pólo Norte e no pólo Sul, originando
12 pontos de aberrações magnéticas em que ocorrem
fenômenos de alterações do tempo e do espaço
até o momento não explicado pela Ciência, como
um dos mais conhecidos destes pontos, o denominado Triângulo
das Bermudas; e c) a inversão de pólos, periodicamente
acontecendo, em que o pólo Norte inverte sua polaridade magnética
com o pólo Sul, com o derretimento das calotas polares, subida
do nível das águas e formação de novas
calotas de gelo, ocasionando o desaparecimento da maioria dos organismos
vivos e causando grandes alterações na atmosfera e
na litosfera; cientistas já trabalham com a possibilidade
de uma variação de 90º no eixo terrestre, nesta
transição do III Milênio, sendo formados os
novos pólos onde hoje existem a Sumatra e o Equador, passando
a nova linha equatorial pela África Central, pela península
italiana, pelo atual pólo Norte, passando pelo Alasca, pela
Antártida e pela Cidade do Cabo, ocasionando violentos cataclismos.
Existem alguns exercícios de energização pelas
forças da Terra: caminhar sobre a terra, sobre a areia ou
dentro de um riacho, com os pés descalços; abraçar
uma árvore, encostando todo o corpo no tronco; sentar-se
aos pés de uma árvore, de forma que a coluna vertebral
se encoste no tronco, e, de preferência, voltado para o leste,
onde nasce o Sol; sentar-se no chão, com os braços
estendidos e as mãos, espalmadas, tocando a terra, em silêncio,
por alguns minutos entregue à meditação, e,
para terminar, levando as mãos à testa e ao coração,
para absorver as forças telúricas. Uma grande parte
desta poderosa força da Terra está ligada ao trabalho
harmônico dos elementais (*). Em 1855, o chefe Seattle enviou
a seguinte carta ao Presidente dos Estados Unidos da América,
em resposta à proposta de compra das terras indígenas
pelo Governo, onde podemos apreciar a visão de um homem considerado
selvagem, porém plenamente consciente da relação
Terra/Homem: “Como podeis adquirir ou vender o céu,
a tepidez do chão? Essa idéia não tem sentido
para nós. Se não possuímos o frescor do ar
ou o brilho das águas, como podeis querer comprá-los?
Qualquer parte desta Terra é sagrada para o meu povo. Qualquer
folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios,
o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória
e na experiência do meu povo. A seiva que percorre o interior
das árvores leva em si as memórias do Homem vermelho.
Os mortos do Homem branco esquecem a terra de seu nascimento, quando
vão percorrer as estrelas, mas nossos mortos jamais esquecem
esta Terra maravilhosa, pois ela é a mãe do Homem
vermelho. Somos parte da Terra e ela é parte de nós.
As flores perfumadas são nossas irmãs; os gamos, os
cavalos, a majestosa águia, todos são nossos irmãos.
Os picos rochosos, o aroma dos bosques, a energia vital do pônei
e o Homem, tudo pertence a uma só família. Assim,
quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar
nossas terras, ele está pedindo muito de nós. O Grande
Chefe manda dizer que nos reservará um local onde possamos
viver confortavelmente por nós mesmos. Ele será nosso
pai e nós seremos seus filhos. Se é assim, vamos considerar
a sua proposta sobre a compra de nossas terras. Mas essa compra
não será fácil, já que esta terra é
sagrada para nós. A água cristalina que percorre regatos
e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos
ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de vos lembrar que
ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície
dos lagos evoca eventos e fases da vida do meu povo. O marulhar
das águas é a voz dos nossos ancestrais. Os rios são
nossos irmãos. Eles nos saciam a sede, levam nossas canoas
e alimentam nossas crianças. Se vendermos nossa terra a vós,
deveis vos lembrar e ensinar às vossas crianças que
os rios são nossos irmãos, bem como vossos irmãos
também, e deveis, a partir de então, dispensar aos
rios o mesmo tipo de afeição que dispensais a um irmão.
Nós sabemos que o Homem branco não entende o nosso
modo de ser. Para ele, um pedaço de terra não se distingue
de outro qualquer, pois ele age como um estranho que vem de noite
e rouba da terra tudo do que precisa. Considera a terra não
como uma irmã, e sim como inimiga. Depois que a submete a
si, que a conquista, ele vai embora em busca de outro lugar. Deixa
para trás as sepulturas de seus pais e não se importa
com isso. Seqüestra os filhos da Terra e não se importa.
Esquece a cova de seus pais e a herança de seus filhos. Trata
sua mãe – a Terra – e seu irmão – o
Céu – como coisas a serem negociadas ou roubadas, como
se fossem peles de carneiro ou contas brilhantes sem valor. Esse
apetite vai exaurir a Terra, deixando atrás de si só
desertos. Isso eu não compreendo. Nosso modo de ser difere
completamente do vosso. A visão de vossas cidades causa dor
aos olhos do Homem vermelho. Talvez seja porque o Homem vermelho,
sendo selvagem, nada possa compreender. Nas cidades do Homem branco
não há um só lugar onde haja silêncio,
paz, onde se possa ouvir o farfalhar das folhas na primavera ou
o zumbir das asas de um inseto. Talvez seja porque sou um selvagem
e não possa compreender. O barulho serve apenas para insultar
os ouvidos. E que vida é essa se o Homem não pode
ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs,
à noite, na margem dos alagados? O selvagem prefere o suave
sussurro do vento acariciando a superfície dos lagos ou a
fragrância da brisa purificada pela chuva do meio-dia ou aromatizada
pelo perfume das pinhas. O ar é precioso para o Homem vermelho,
pois dele todos se alimentam – os animais, as árvores,
o Homem. O Homem branco parece não se importar com o ar que
respira. Como um cadáver em decomposição, ele
é insensível ao mau cheiro. Mas, se nós vos
vendermos nossa terra, deveis lembrar que o ar é precioso
para nós, que o ar insufla seu espírito em todos os
seres e coisas que dele vivem. O ar que nossos avós inspiraram
ao primeiro vagido foi o mesmo do seu último suspiro. Se
vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à
parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um Homem branco possa
ir sorver o aroma das flores dos bosques. Assim, consideraremos
vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la,
farei uma condição: o Homem branco terá que
tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e, por isso, não compreendo outro modo. Tenho
visto os restos de milhares de búfalos apodrecendo nas pradarias,
deixados pelo Homem branco que neles atira por diversão,
até mesmo de trens em movimento. Sou um selvagem e não
compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante
do que o búfalo, que nós caçamos apenas para
nos mantermos vivos. Que será do Homem sem os animais? Se
todos os animais desaparecessem o Homem morreria de solidão
espiritual. Tudo o que acontece aos animais pode afetar o Homem,
porque tudo está relacionado. Deveis ensinar a vossos filhos
que o chão onde pisam simboliza as cinzas de nossos ancestrais.
Para que eles respeitem a Terra, ensinai a eles que ela é
rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai a
eles o que ensinamos aos nossos: a Terra é nossa mãe.
Quando o Homem cospe sobre a terra, está cuspindo em si mesmo.
De uma coisa estejais certo: a Terra não pertence ao homem
branco – o homem branco é que pertence à Terra.
Disso temos certeza: todas as coisas da Terra estão relacionadas
como o sangue que une uma família, tudo está associado.
O que fere a Terra fere, também, os filhos da Terra. O Homem
não tece a teia de sua vida – é apenas um de
seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si mesmo.
Até o Homem branco, a quem Deus acompanha e com quem conversa
como amigo, não pode fugir a esse destino comum. Podeis crer
que, apesar de tudo, somos todos irmãos. Uma coisa sabemos,
e isso o Homem branco talvez descubra um dia: nosso Deus é
o mesmo Deus. Podeis pensar hoje que somente vós O possuís,
assim como desejais possuir nossa terra, mas não podeis.
Ele é o Deus dos Homens, e Sua compaixão é
igual tanto para o Homem branco quanto para o Homem vermelho. Esta
Terra é querida dele e ofender a Terra é insultar
o seu Criador. Os brancos também irão passar, talvez
mais cedo de que as outras tribos. Contaminai o vosso leito e, numa
noite, vos sufocareis em meio de vossos próprios excrementos.
Mas, no vosso parecer, brilhareis muito, iluminados pela força
do Deus que vos trouxe a esta terra e, por algum favor especial,
vos outorgou domínio sobre ela e sobre o Homem vermelho.
Esse destino é um mistério para nós, pois não
podemos compreender como será no dia em que o último
búfalo for abatido, quando todos os cavalos selvagens forem
domesticados, quando os mais secretos recantos das florestas forem
invadidos pelo odor do suor de inúmeros homens brancos e
tivermos a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios
falantes. Onde estará a floresta? Desapareceu. Onde estará
a águia? Desapareceu. Será o fim do viver e o início
do sobreviver. “
· “A Terra
é uma obra de Deus, é uma obra divina, com os seus
sábios nesta evolução física atual.
Mas, o que seria dos físicos? Enfim, o que seria desta ordem
perfeita, com a atuação de mil planos em involução,
se os espíritos já atuam pela mente, pelos compromissos,
reprovações dos que já estão em outros
planos? Então, o físico não teria capacidade.
Como estamos em realizações tão construtivas
e seguras, não precisamos ir tão longe. Vemos os Mayas
e outras antigas civilizações. Vamos apenas cuidar
do que temos! O que temos... Os mundos em Cristo Jesus, em nossas
mentes, na lógica desta Doutrina. Sucessivas ondas de civilização
se espalharam por toda a Terra. Depois, a História se dividiu
em duas partes, com a chegada de Jesus Cristo. Sim, Jesus simplificou
o Homem, que até então era um pouco deus, um pouco
animal, às vezes civilizado, às vezes selvagem! Uma
vez que a nossa Terra estava estabelecida no plano físico,
sua vida foi dividida em sete grandes períodos. Durante estes
períodos a vida se desenvolveu sobre estes grandes continentes
- sete grandes raízes do reino animal/vegetal, ficando provado
que o próprio ser humano constitui as células mentais
deste planeta. Na medida em que evolui, reencarna num estágio
de desenvolvimento sempre mais elevado. (...) A Terra é um
ser vivo, porque vive sob a ação e a reação
do mineral, que constitui seus três eixos. Palpita o seu desenvolvimento.
Jesus formou o grande continente, que se fez em sete. Poderoso espírito,
diante do trono, o espírito de um Deus Todo Poderoso e humano.
Jesus condensou as sete raças em sete planos, dito evolução.
Verdade! Jesus separou os seus mundos em espécies, fazendo
sentir suas diferenças. E, assim, a Terra se dividiu em dois
corpos! Sim, este o segredo da grande obra de Jesus na Luz Astral,
por emissão soberana, que é o grande Deus, que significa
o Ser antes do Ser. A razão é a Ciência que
demonstra toda a existência harmoniosa e a hierarquia, a maior
e a mais santa de todo este Universo, esta grandeza incomparável
que fez Jesus descer para operar as transubstâncias necessárias
para que a Terra entrasse na faixa de transmutação
celestial. (...) O Homem é, portanto, um microcosmo: matéria,
força, corpo e função. E como a Terra tem espírito,
corpo e função, os seres orgânicos atuam no
centro atmosférico da função matéria,
onde se agasalham os seres orgânicos dos centros nervosos.
Os animais são seres organizados pela Terra. Conforme Jesus
vai evoluindo a Terra, vão terminando também as animalidades.
Já estamos, em nosso atual estágio, na existência
material perfeita.” (Tia Neiva, s/d)
· “A Terra,
sem precipitação, é vista do alto como uma
grande nave, onde seus passageiros não sabem como nem onde
irão desembarcar. Então, as experiências das
vidas a outras vidas, a seriedade do Doutrinador no espírito
espartano, a fará despertar em Cristo Jesus. Só Ele
lhes conduzirá a um porto seguro. Vocês, somente vocês,
raios do Sol e da Lua, saberão, pelas conquistas outras,
o rumo certo do Homem-Pássaro! Nesta Terra, brevemente, vereis
pássaros com faces humanas, voando nas proximidades, à
vista dos olhos físicos, que atravessarão os leitos
dos adormecidos.!” (Tia Neiva, s/d)
· “Eram apenas
dez horas da noite quando senti uma forte tonteira. Fui me deitar
e ouvi, sentindo coisas diferentes, palavras sem nexo. Me foi difícil
entender que estava em um núcleo de Jesuítas. Tudo
por amor. São atrasados porque estão enclausurados
na Igreja de 1500. Porém vivem e possuem bons reflexos. Uma
grande falange: homens e mulheres. Os homens como frades, com pesados
hábitos cinzas; as mulheres com o mesmo hábito, sendo
bege. Rodavam em cima de elipses. No centro, uma enorme elipse de
água, sem água ou energia. Fui presa, sofri muito...
sofri como nunca sofri! Cheguei a pensar que a vida tinha terminado
ali. Depois, o grande bispo me chamou e foi suavizando: “Tia
Neiva, Salve Deus! Somos jesuítas e queremos informações
da Terra”. Depois retificou: “Digo, da outra dimensão.
Estamos no interior da Terra e só seremos libertados quando
houvermos descoberto tudo aquilo que enterramos.” Oh, meu Pai
Seta Branca! - Gritei. “Sim, Tia Neiva - continuou - Amamos
o Seta Branca. Ele é a nossa paz e é a nossa esperança.
Nos diz que breve sairemos daqui. Pela sua vontade já teríamos
saído, porém, só sairemos depois que tudo que
enterramos seja descoberto!” Lindos cantos eu ouvia enquanto
falava com eles. Só sei que me senti dentro da Terra, como
se ela fosse oca; isto pela segunda vez. Salve Deus! Porém,
não com tanta precisão como ontem.” (Tia Neiva,
s/d)
· “Observas
bem o que fazer do tempo, do teu tempo, do teu sacerdócio,
de tua missão e neles procures impregnar todo o teu amor,
o que puderes da perfeição de tua conduta, emitindo
e comunicando a fronteira da morte. O Sol que brilha, a nuvem que
passa, o vento da despedida, o luar que alimenta com o perfume da
Dor. Aproveita, filho, esses momentos de tranquilidade que a Terra,
com toda a sua riqueza, ainda vai cobrar aos que não aproveitaram
seus frutos. A Terra está perdendo sua nobre finalidade pela
promiscuidade do Homem. Então, meu filho, as coisas vão
acontecer, isto é, a vida de Deus. Toda a Natureza vai se
ressentir, se ressentirão também os três reinos
de nossa natureza, porque do Céu virá a Luz para o
nosso conhecimento da vida fora da matéria.” (Tia Neiva,
12.12.78)
TIA NEIVA
Com a aproximação
do Terceiro Milênio, surgiu a necessidade de mais uma vez
ser feita a integração das raízes capelinas
neste planeta. Um espírito foi preparado, na Espiritualidade
Maior, para trazer à Terra a Doutrina de Pai Seta Branca,
após experiência de muitos milênios, portando
a força dos Equitumans, a ciência dos Tumuchy e tendo
como principal missão a reunião dos Jaguares e a criação
da figura inovadora do Doutrinador, manipulando as forças
projetadas pela Corrente Indiana do Espaço e pelas Correntes
Brancas do Oriente Maior. Reencarna no sertão brasileiro,
em Propriá, Sergipe, como uma menina que se chamou Neiva,
nascida a 30 de outubro de 1925 e que desencarnou em Brasília,
DF, no dia 15 de novembro de 1985, já tendo cumprido sua
jornada em meio a muitas dificuldades e grandes realizações.
Em 1949, com 22 anos e quatro filhos, Neiva ficou viúva.
Com sua forte personalidade, ela não se deixou abater. Comprou
um caminhão e tirou habilitação profissional,
a primeira concedida a uma mulher no Brasil, e começou a
transportar cargas por todo o país. Em 1957, fixou-se em
Goiânia (GO), e passou a dirigir ônibus, porém
mantendo seus caminhões em serviço. Nesse mesmo ano,
com a oportunidade da construção da nova capital –
Brasília -, Neiva mudou-se com a família para o Núcleo
Bandeirante, ponto inicial das obras da nova cidade, trabalhando
com caminhões na NOVACAP. Ainda com 32 anos, sua mediunidade
abriu-se: revelou-se sua clarividência. Durante mais um tempo,
Neiva via e ouvia os espíritos e podia prever o futuro e
revelar o passado das pessoas, o que a deixava desesperada por ter
tido uma formação familiar rigorosamente católica.
Sua trajetória, então, passou por penosa adaptação
para aceitação de sua missão. O potencial de
Tia Neiva não pode ser resumido na clarividência, pois
ela foi dotada de mediunidade universal, isto é, possuía
todos os tipos de mediunidade, qualidade peculiar de um ser Iluminado,
pois, segundo a Lei dos Grandes Iniciados, somente um Iluminado
pode iniciar alguém. Essa condição permitiu
que, dentro de modesta e simples condições, Tia Neiva
vivesse e agisse, simultaneamente, em vários planos existenciais
com plena consciência em cada um desses planos, visualizando
o passado ou o futuro, traduzindo suas visões em termos coerentes
e racionais. Podia ver e conversar com seres de outras dimensões
e de planos inferiores ou superiores, realizava transportes e desdobramentos,
o que permitiu que fizesse um curso no Tibet, com o Mestre Humarran,
sem que seu corpo físico de deslocasse do Vale do Amanhecer.
Em 1958 deixou o Núcleo Bandeirante, onde começara
sua missão espiritualista, e junto com seus filhos Gilberto,
Carmem Lúcia, Vera Lúcia e Raul, fundou, em 8 de novembro
de 1959, a União Espiritualista Seta Branca - UESB, na Serra
do Ouro, próximo a Alexânia, Goiás, dando início
à missão que recebera de Pai Seta Branca. Em 9 de
novembro de 1959 ingressou na Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 1964 mudou-se para Taguatinga, onde funcionou a Ordem Espiritualista
Cristã, transferindo-se para o atual Vale do Amanhecer, em
Planaltina, DF, em 1969. Pela Doutrina, Tia Neiva implantou a importante
conduta doutrinária em seus médiuns, capacitando-os
ao atendimento sob a ação das forças iniciáticas,
sem precisar da manifestação dos pacientes, que não
precisam revelar quem são, o que fazem ou de onde vêm.
Vivificando o Evangelho de Jesus, simples e humana, foi Tia Neiva
uma grande mãe para todos nós, sempre nos tratando
com amor e carinho, compreensão e tolerância, suavemente
nos impondo o respeito e a obediência a ela devidos como líder
de uma Corrente cuja grandeza e limites não podemos alcançar.
Sua vida, suas dificuldades, seu sofrimento, sua Doutrina, de tudo
consta uma grande parte nos diversos trabalhos editados pelas Obras
Sociais da Ordem Espiritualista Cristã, atual entidade que
administra o Vale do Amanhecer - “Sob os Olhos da Clarividente”,
“2000 - A Conjunção de Dois Planos” e “Minha
Vida, Meus Amores”. No Evangelho de João (XIV, 12 a
17 e 26), nos é transmitida a palavra de Jesus: Na verdade
vos digo que aquele que crê em mim também fará
as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas,
porque eu vou para meu Pai! E tudo quanto pedirdes em meu nome,
eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes
alguma coisa em meu nome, eu a farei! Se me amardes, guardareis
os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco para sempre: o Espírito
da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não
o vê nem o conhece; mas vós os conheceis, porque habita
convosco e estará em vós! (...) Mas aquele Consolador
- o Espírito Santo – que o Pai enviará em nome,
esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar
de tudo quanto vos tenho dito! Na Doutrina do Amanhecer, sabemos
que somos espíritos imortais, dotados de livre arbítrio
e da consciência de nossas missões, trazendo em nosso
espírito as marcas das vivências em diversos mundos,
em diferentes épocas, buscando o nosso desenvolvimento para
que melhor possamos manipular as forças que nos competem,
agindo na Lei do Auxílio em benefício de nossos irmãos
encarnados e desencarnados, aliviando nosso carma pela Lei de Causa
e Efeito, procurando a afinidade com nossos irmãos evoluídos
e a harmonia com os Espíritos de Luz, através da busca
do conhecimento e aprimoramento de nossa conduta doutrinária.
E tudo isso devemos à nossa Mãe Clarividente, Tia
Neiva, Koatay 108, que representa, para nós, aquele ESPÍRITO
DA VERDADE, porque nos trouxe uma nova esperança, através
desta Doutrina que nos libertou de dogmas religiosos e superstições,
fazendo, em nossas mentes, a substituição de velhos
ensinamentos, que exigiam a fé cega e desprezavam a razão,
por noções simples e claras, com bases científicas,
com idéias diretas e profundas que nos permitem entender
o Universo que nos cerca, buscando o precioso veio da verdade nas
diferentes correntes, religiões, seitas e filosofias, onde
podemos buscar as grandes linhas trazidas de Capela, nos harmonizando
e conciliando a Fé e a Ciência que nos impulsam para
a Nova Era. Em mensagem de 9 de abril de 1978, Tia Neiva nos disse:
“... É somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina
do Amanhecer, e na dedicação constante de nossas vidas,
por amor, que podemos manipular as energias e transformar o ódio,
a calúnia e a inveja em amor e humildade, nos corações
que, doentes de espírito, permanecem no erro. Quantos de
perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua lei.
Nós temos a nossa Lei, que é o amor e o espírito
da verdade! Vamos amar, e na simplicidade de nosso coração,
distribuir tudo o que recebermos, na Lei do Auxílio, aos
nossos semelhantes...” Fazemos aqui apenas este registro singelo,
como uma pequena homenagem a este grandioso espírito.
· “Jesus!
No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito
da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador!
É por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te
entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los
até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar
a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas
para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou
quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque
viverás em mim!” (Tia Neiva, Juramento, 1.5.58)
· “Naquela
tarde, mais do que nunca, um misto de sonho e de realidade, uma
coisa esquisita, parecia comprimir-se na minha cabeça. Saí
caminhando, fui até o meu tronco no pique da serra. Visitei
todos do pequeno grupo. Comecei a pensar que aquela coisa estranha
fosse um aviso, uma mensagem, que alguém do além me
tivesse avisando. Sim, realmente era uma mensagem. Mais do que uma
mensagem, recebi MAYANTE, o rico mantra de abertura, que tanto se
afirmou em todo o meu ser, fazendo-me encontrar comigo mesma, harmonizando
o meu SOL INTERIOR. Porém, não ficou somente nesta
tarde. Dali parti e fui decidir, com amor, a minha vida, no quadro
sentimental emocional. A partir dali, fui, fisicamente, seguindo
o meu destino e fui, decidida, na continuação do meu
sacerdócio e de minha missão. Era 9 de novembro de
1959.” (Tia Neiva)
· “Até
aquele momento eu era alguém de difícil entendimento,
para com os outros e para comigo mesmo. Talvez a dor provocada pelo
drástico desenlace na minha vida. Meus tumultos não
cessavam nunca. Sempre me sentia como um rio que transborda do seu
leito e vai extravasando, empurrando a margem, derrubando as paisagens,
profetizando desavenças, dúvidas e afirmando, também,
o ESPÍRITO DA VERDADE. Porém, derrubando por terra,
levando à dor pela visão transtornada. Tudo que estava
escrito, tudo que saia de mim, tinha esse tumulto errado. A minha
insegurança ou falta de amor me fazia perigosa, indesejada,
pelas constantes revelações trágicas que faziam
sofrer a mim e aos outros. Essa tristeza revelava melancolia e essa
coisa esquisita que se vinha comprimindo dentro de minha mente atormentada,
dizia, também, que já era tempo de mudar o caminho.
Resolvi, então, partir para o meu objetivo, sentir, realmente
o CANTO que do céu me chegava aos ouvidos. Obedeci meu pai
SIMIROMBA, rumei aos montes do TIBETE, onde ouvi o primeiro CANTO
UNIVERSAL do velho incansável HUMARRAN, mestre querido, que
no seu aposento em LHASSA, me deu o que eu jamais pensei em receber:
Me ensinou a viagem para estar com ele, me ensinou o sentido comum
da vida fora da matéria. Em suma, tirou a seqüela que
me fazia amaldiçoar a vida obscura e dolorosa. Era primeiro
de Janeiro de 1960!” (Tia Neiva)
· “Oh, meu
Pai Seta Branca! Fizeste-me eterna em dois planos! Tal foi o Teu
prazer. meu Pai. Esta vida frágil, que se esvazia a todo
momento no entanto, manténs com amor e paz. Soprando-me,
fizeste-me espalhar melodias eternamente novas. As Tuas mãos
no meu pequeno coração, sem esquecer os limites da
alegria, ensinaram-me esta melodia universal!... Sei que meu canto
Te dá prazer, meu Pai, e só poderei aqui permanecer
pelo Teu amor, até que, um dia, termine esta missão
e enquanto Teus dons infinitos se manifestarem através de
minhas mãos. Quando me ordenas, meu coração
parece que vai arrebentar de orgulho! Olho para o Teu rosto e os
meus olhos se enchem de lágrimas... Tudo o que é bom
espero em minha vida, pedindo a Deus por tudo que vem desta missão.
Abençoado sejas, meu Pai, por este sacerdócio que
me destes. Sua bênção!” (Tia Neiva, Infusão,
18.5.78)
· “Jesus!
Eu mergulho fundo no abismo do oceano em forma de espaço
para obter pérolas perfeitas para enfeitar aqueles que passaram
o tempo de brincar. Então, sabendo que um olhar lá
do Céu azul me internara em silêncio, quando eu abandonar
o leme sei que é chegada a hora e alguém me substituirá
em meu posto, e o que resta fazer destas pérolas será
feito instantaneamente. Como é perfeita esta luta! Então,
não sairei mais, de porto em porto, neste barco estragado
pelos temporais. E agora anseio por morrer dentro do que não
morre! Eu modularei, a meu ver, as minhas notas no eterno... nas
pracinhas... nos albergues... onde for meu! Soluçarei ao
revelar o meu último segredo. Mais uma vez depositarei meu
som silencioso aos pés dos que me levam de porta em porta,
fazendo eu me encontrar comigo. Todas as lições que
aprendi! Eles me mostraram os caminhos secretos e puseram diante
de meus olhos infinitas estrelas... Eles me guiam durante o dia
inteiro pelos mistérios dos carmas nos prazeres e na dor.
E, por fim, me envolveram nos caminhos da Doutrina e me fizeram
Mãe, em Cristo Jesus, do Doutrinador e me ensinaram o canto
imortal e me fizeram amor!... Como a nuvem chuvosa do inverno, que
se arqueia toda sob seu aguaceiro, deixe, Jesus, que todo o meu
espírito se incline de porta em porta, numa única
saudação: o Doutrinador!” (Tia Neiva, Infusão,
18.5.78)
· “Oh, meu
Pai Seta Branca! Fizeste-me eterna em dois planos, tal foi o teu
prazer meu Pai! Esta vida frágil que se esvazia a todo momento,
no entanto, manténs com amor e paz. Soprando-me fizeste espalhar
melodias eternamente novas. As tuas mãos no meu pequeno coração,
sem esquecer os limites da alegria, ensinando-me esta melodia universal.
Sei que o meu canto te dá prazer, meu Pai, e que só
poderei aqui permanecer, pelo teu amor, até que, um dia,
termine nesta missão e teus dons infinitos manifestar através
de minhas pequenas mãos. Quando me ordenas, meu coração
parece que vai arrebentar de orgulho. Olho para o teu rosto e os
meus olhos se enchem de lágrimas. Tudo o que é bom
espero em minha vida, pedindo a Deus por tudo que vem desta missão.
Abençoado seja, meu Pai, este sacerdócio que me deste!”
(Tia Neiva. 19.5.78)
· “Ficava
calada quando me perguntavam onde eu ia. Ouvindo o praguejar daqueles
que outrora me amavam, sentia imensamente a perda que estava havendo.
Porém, chorar, chorar, somente era o que me vinha quando
todos me acusavam de fanática, ignorando o meu drama, e eu
sem nada poder dizer... De Deus, não foi dado ao Homem criar.
Foi dado, apenas, crescer! E, sozinha, me ponho a rimar, para que
novas luzes venham a surgir, sempre pensando: Por que tantos conflitos?
Por que tantas divergências, se tudo já está
escrito, se sabemos que só o amor nos dá força
e equilíbrio? Amando, minha alma irá longe, além
do infinito, sem véu, sem grinalda e sem tempo, longe dos
mundos aflitos... Viajei, muito viajei, para aos meus amores voltar.
Caminhando, sempre caminhando, novas ilusões, novos destinos,
porém tudo, sem criar, aumentei com amor! Por fim, um lindo
rosário de salmos foi tudo o que formei. Os meus amores voltaram,
o meu caminho retornei...” (Tia Neiva, 25.6.78)
· “Quantas
coisas que eu guardo em segredo,/ Quantas coisas que eu não
posso revelar./ Dizer claramente o que vejo,/ Impossível,
preciso sempre ocultar/ E dentro de mim vão se afogando/
As canções, os amores, as ilusões.../ Mil tragédias
pelo ar vão se afastando,/ Novos caminhos na Magia vou traçando./
Salve Deus! Minha missão, meu caminho.../ O que vejo, o que
revelo/ E o que não posso ocultar.../ A dor enriquece a alma,/
Os prazeres nos ajudam a gostar!...”(Tia Neiva, Meu Retrato,
1978)
· “Oh, Jesus!
Alguma coisa parecia estar me impulsionando para que eu sentisse
o desejo de assumir um lugar diferente daquele que eu ocupava. Era
um novo rumo para a minha jornada. Estava cansada... Como? Teria,
então, mais e mais... tudo aquilo era pouco. Eu, o burrinho,
estava leve. Seria isto, então? Até aquele momento
eu era alguém de difícil entendimento, para com os
outros e para comigo mesmo. Cansada, dormi debaixo de um pequizeiro.
E, então, me transportei até o Tibet e, como sempre,
fui ter com ele - Humarran! Estava em frente a ele, não tinha
dúvidas. “Oh, meu querido Mestre!... Não sei
se devo te chamar assim.” “Sim, minha pequena Natacha.
Porém, antes, deves entregar teus olhos a Deus!” Levei
os olhos para uma pequena janela, onde se via a luz do sol de uma
tarde e disse: Jesus, arranque os meus olhos, se tudo for mentira!”
E continuei com meu mestre: “Tens uma vida simples e dolorosa.
Se fosse eu, não suportaria.” “E como!... Dolorosa,
porém embebida de lágrimas santificantes do dever,
da vida em luta, de renúncia sublime. Natacha, no mais íntimo
do ser humano, que é o plexo, existem energias latentes,
forças poderosas que não são exploradas senão
excepcionalmente. Com a intervenção destas forças,
podem ser curadas doenças do corpo e do caráter, digo,
doenças físicas e morais.” Que movimento misterioso,
que me surpreende... “Tudo deve ser silenciosamente, pelos
movimentos psíquicos de cada faculdade mediúnica.
Esta, uma vez desenvolvida, nos permite modificarmos nossa natureza,
vencer todos os obstáculos, dominar a matéria e até
vencer a morte, Natacha!” “Me chame Neiva - disse eu -
gosto do meu nome.” “O princípio superior de todos
os missionários é o trabalho. Sua ação
será comparada a um ímã. Terás que viver,
atraindo novos recursos vitais. Terás, também o segredo
da evolução, das transformações de vidas,
cujo princípio não está na matéria,
mas sim, na própria vontade. Esta ação se estende
tanto no mundo etérico como no físico, matéria.
Tudo, filha, pode ser realizado no domínio psíquico,
pelo amor, na ação da vontade, na Lei do Auxílio,
princípio superior de todas as coisas. A potência da
vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus irmãos,
não tem limites. E, quando dormimos, cansados, pensando,
pensando com amor, servir alguém, nós nos transportamos
e saímos pelos planos espirituais em seu socorro. A natureza
inteira produz fenômenos, metamorfoses. Quando conheceres
a extensão deste fenômeno, seus recursos, dentro de
si mesma, deixarás o mundo deslumbrado...” “Meus
caminhos!... Minha liberdade!...” - disse quase chorando. “Neiva,
o que chamamos de liberdade?... Se existe em ti a mais poderosa
fonte de energia, que pode arrebentar as mais fortes cadeias dos
domínios psíquicos!” Segurou meus braços
e uma sensação de força se introduziu em todos
os meus movimentos. Senti-me forte e preparada para o combate. A
cabeça um pouco dolorida, voltei novamente a luta na busca
da sobrevivência. Despertei com alguém que dizia: “Neiva,
tem aí um colega seu, querendo te ver. Diz se chamar Guido.”
Oh, meu Deus! Gemi e tudo o que saía de minha cabeça,
do meu cérebro, tinha um tumulto diferente, de pensamentos
desiguais.” (Tia Neiva, 14.10.80 - ESCRITA EM 16 DE JUNHO DE
1979)
· “1958,
1959, 1960!.. Eu me ajoelhei todos os anos, e pedi a Jesus que arrancasse
os meus olhos no dia em que eu deixasse de amar... Que Jesus arrancasse
os meus olhos no dia em que eu dissesse alguma coisa que não
fosse verdadeira, por vaidade ou por qualquer pretensão”
(Tia Neiva, aula de 21.12.80)
· “Pondera
o chão dos teus pés e verás que todos os teus
caminhos serão retos porque, filho, a nossa lista é
longa e, por cima dela, estamos a apagar os nossos rastros. Confio
em vós outros na evolução desta Corrente, porque
o Pai Seta Branca não segurou minha mão, mesmo nos
primeiros passos de minha vida iniciática. Os fenômenos,
somente, não nos esclarecem, pelo contrário, nos trazem
conflitos. Só tomamos conta de nós nas coisas que
caem em nossa individualidade, que remoemos junto ao coração.
Vou contar a ti como tudo começou dentro de mim. Sim, filho,
a minha personalidade marcante, científica, não me
dava trégua. Vivia a comparar se tudo ou todas aquelas visões
não passavam de uma estafa absurda. Eu estava com o caminhão,
conversando com o Dr. Saião. Ele ventilou a hipótese
de ir a um psiquiatra. Tudo muito bem. Saí dali conformada,
que tudo era de minha cabeça, o Dr. Saião me tinha
como uma filha e compreendia o meu conflito, também desconhecido
para ele. Passando pela vila do IAPI entrei. Era um acampamento
de hospital de socorro. Depois de grande custo, me sentei em frente
do cientista e fui me expondo, contando tudo que se passava comigo.
Sentia que alguém vinha nos perturbar. Realmente, alguém
chegou em minhas costas. Era o pai do psiquiatra que havia morrido
há sessenta e dois dias. Comecei a ficar com a voz ofegante.
Aquela situação me oprimia, como explicar o que eu
estava sentindo ao jovem médico? Comecei a fazer mímicas,
apontando como polegar o lugar onde o mortinho estava, ao meu lado.
Ele apenas dizia: “Não é nada, não é
nada!” Porém, quando eu fazia menção de
me levantar, eu notava que ele se resguardava com medo. E o mortinho
insistia: “Diga, diga, que eu sou Juca, o seu pai! Diga!”
“Nada! - disse eu alto - Nada! Chega de vocês, figurinhas,
me colocarem em ridículo!” O médico disse, alto:
“Quietinha, quietinha!” Fiquei quieta e começamos
novamente. “Quantos anos tem?”- perguntou. “Tenho...
vou fazer 34 anos!” De repente, o mortinho voltou e eu lhe
disse: “Olha, doutor, tem um mortinho que se diz chamar Juca
e é o seu pai e que tem 62 dias que morreu.” Foi, então,
que tive a maior prova. O médico se levantou quase gritando:
“É realmente meu pai! Meu adorado paizinho!” Quebrei
a porta do escritório, não sei como! E saí
dali pior do que cheguei. O fenômeno tão real e não
me servia! Já na minha casa, chorava, sem esperanças.
Mais ou menos três dias depois, fui trabalhar. Peguei o caminhão
e fui descendo a primeira avenida. Senti que havia atropelado alguém.
Um guarda que estava ali perto chegou, dizendo, logo que eu falei
o que se passava comigo: “Procura um terreiro, morena.”
Conflito, conflito... Desci até o bar do japonês e
resolvi levar o carro e não trabalhar mais. Fiquei na porta
do bar, que era também, posto. Em frente de um estacionamento
de uma empresa de ônibus, algumas pessoas esperavam o carro
para partir em diversos lugares. Nisto, eu vi na cabeça de
um jovem, de mais ou menos vinte e seis anos, como uma imagem de
televisão, uma mulher de vestido branco de bolas vermelhas
e que se movimentava, fechando uma sombrinha azul escura. Vi os
dois se beijando, porém o jovem embaixo deste quadro não
se movimentava. Alguns segundos depois, eu vi a mulher virando uma
esquina. Sim, ela chegou e fechou a sobrinha e os dois se beijaram.
Sim, vi detalhe por detalhe... Nisto, uma voz soprou em meu ouvido:
“Tens o poder de prever o futuro e o presente!” De repente,
enquanto os dois estavam, vi o ônibus chegando, vi os dois
entrando, e vi o ônibus tombando e vi seis mortos, inclusive
a mulher do vestido de bolinhas! Era claro que iriam morrer! A curva
era ali perto! Não deixarei! E assim, pensando em salvá-los,
segurei no braço do jovem e puxei-o para dentro do bar. A
mulher veio encima de mim, me descompondo e eu me limitava apenas
a dizer: “Quero salvar vocês!” Porém, era
pior. Nisto, o ônibus chegou e partiu. Nem o vi, apenas me
defendia. Nisto o Japão e sua esposa vieram ao meu encontro
e eu disse o que tinha acontecido comigo e o que vira. Porém,
a curva era ali perto e logo tudo terminou. Enquanto ela me descompunha
por ciúmes de mim, eu, imersa em meus pensamentos, pensava:
será verdade? Como terminará tudo isto, meu Deus?
Logo ouvimos o barulho. O ônibus tombara, matando quatro pessoas.
Foi o pior espetáculo. Gritos, correria... E o casal japonês...
Todos, agradecimento... Porém, eu não sabia o que
me ia na alma. Somente uma coisa: Conheço o presente, o passado
e posso evitar o futuro, se Deus permitir. Saí dali sem saber.
Caminhava só, somente só. Pensava: “Adeus, minha
mocidade... Porém, seja o que Deus quiser!” Apesar das
pessoas me assediarem com pedidos, me aborrecerem... Porém,
de uma coisa eu estava certa: Pisava ponderadamente no chão
e tinha dentro de mim a individualidade. O meu raciocínio
descobriu o que significava a minha missão. Sim, filho, devagar
chegamos na nossa realidade.” (Tia Neiva, 23.5.81)
TIÃOZINHO
Tiãozinho, espírito
que muito nos ajuda, principalmente a crianças e em nossas
andanças em veículos, tem sua alma gêmea Justininha,
e é, na realidade, um Capelino - Stuart - responsável
pela torre de desintegração (*). Sua última
encarnação na Terra foi, conforme ele mesmo revelou
através de Koatay 108, quando nasceu Sebastião Quirino
de Vasconcelos, filho de Joaquim Vasconcelos e de Persínia
Quirino de Vasconcelos, fazendeiros em Mato Grosso, no ano de 1897.
Alegre e trabalhador, em 1915, com 18 anos, foi adquirir cabeças
do bom gado que sabia ser criado por um paraguaio chamado Germano
Perez, em Ponta Porã. Este criador e sua esposa, Guiomar,
tinham três filhos, entre os quais uma linda jovem, com 14
anos, de longos cabelos louros, olhos negros, rasgados, chamada
Justininha Perez. Depois de vinte dias de viagem, a comitiva de
Tiãozinho, com mais sete componentes, entre os quais Zeferino,
crioulo de grande confiança dos patrões, chegou à
fazenda dos Perez, sendo recebida com uma grande festa que entrou
pela noite. E aconteceu o encontro de Tiãozinho e Justininha,
marcado pela magia da união das almas gêmeas. Um aguardava
pelo outro, e o amor grandioso dominou imediatamente o casal. Tiãozinho,
belo rapaz, havia tido muitas namoradas mas teve um sentimento inteiramente
novo ao encontrar aquela linda e tímida jovem que, em seu
olhar, transmitia a alegria transcendental daquele momento. Justininha
se transformou tanto, até cantando para os convidados, que
seus pais perceberam o que estava acontecendo. Ficaram alegres,
pois viram que Tiãozinho era responsável e parecia,
também, corresponder ao sentimento da filha. Realizada a
compra de 500 cabeças de gado, a comitiva preparou-se para
retornar. Justininha, com lágrimas nos olhos, despediu-se
de Tiãozinho, que convidou os Perez para visitarem sua fazenda.
Na viagem de volta, com o coração apertado, Tiãozinho
quedava-se saudoso, pensando em Justininha. Zeferino então
contou que estava apaixonado por Tianinha, empregada dos Perez,
e que pretendia casar com ela. Chegaram em casa, e Tiãozinho
relatou aos pais tudo o que acontecera, inclusive a paixão
que Justininha despertara nele, e se apressou a desmanchar o namoro
com Marta. Só que Martinha já estava namorando outro,
e Tiãozinho sentiu-se aliviado por não ter que magoá-la.
Passou-se um ano, com Tiãozinho e Zeferino ansiosos por seus
amores. Sugeriu Tiãozinho a seu pai que enviasse um portador
especial com o convite para que os Perez fossem passar o Natal com
eles, na fazenda. O convite foi aceito, e, um belo dia, chegaram
os Perez à casa de Tiãozinho, acompanhados por Tiana.
A alegria foi enorme, e alguns dias depois se realizava o casamento
de Zeferino e Tiana. Um mês depois, foi o enlace dos dois
apaixonados - Tiãozinho e Justininha. Iniciou-se, então,
o trabalho de Tiãozinho com aquela sua alma gêmea,
libertando-a do ciúme doentio que sentia dele. São
dele as palavras: “Sim, meus irmão, quando amamos verdadeiramente,
quando estamos com nossa alma gêmea, estamos com a mais doce
das mulheres! Em geral, ela é, aos nossos olhos, a mais divina
e bela, a original! Por este amor, perdoamos tudo, em recompensa
do que nos traz...” Essa união foi feliz e Tiãozinho
superava as crises com amor e alegria. Cinco meses após o
enlace, resolveram ir a Parnaíba, visitar uns tios de Tiãozinho.
Ao atravessarem um rio, numa chalana, esta afundou, e os dois desencarnaram.
Sofreram os primeiros momentos, e Tiãozinho descreve como
seu Mentor apareceu e trabalhou até que tivessem consciência
da situação de espíritos desencarnados. Tiãozinho
termina seu relato: “Hoje, após várias missões,
inclusive em Nosso Lar, estamos integrados à missão
do grande Seta Branca. Somos, também, Jaguares, junto a vocês,
Mestre Sol e Mestre Lua, Doutrinador e Apará!” Tiãozinho
passou a trabalhar em nossa Corrente após verificar a autenticidade
de Koatay 108, com quem teve inúmeros contatos, inicialmente
como o Capelino Stuart e, depois, pela incorporação
em Tia Neiva, transmitindo mensagens de amor e esperança
aos médiuns do Amanhecer, ajudando-os em seus problemas materiais,
especialmente com veículos e com máquinas de modo
geral. Justininha, evoluída pelo amor de sua alma gêmea,
complementa a missão de Tiãozinho, como ele mesmo
afirmou no final de sua mensagem.
TITICACA
Os Equitumans (*) passaram
a viver como simples mortais e, após dois mil anos de quedas
e provações, foram liquidados por cataclismos que
atingiram a Terra, desencadeados por uma nave espacial - a Estrela
Candente - que sepultou o núcleo central da civilização
dos Equitumans num lago entre o Peru e a Bolívia - o Titicaca.
Na nossa Corrente, o lago Titicaca é uma “lágrima
da Estrela Candente”, nave que, sob o comando do espírito
que chamamos de Pai Seta Branca, transformou a Terra. Em “2000
- A Conjunção de Dois Planos”, Amanto ensina
a Tia Neiva sobre os Equitumans. Mostra-lhe o lago Titicaca e pede
que ela force sua visão para ver o que estava sob as águas.
Ela começou a perceber formas estranhas de casas, máquinas
e corpos físicos desencarnados, de grande estatura, mal se
distinguindo do lodo sedimentar. Amanto explicou: “O que você
está vendo é o testemunho físico de um drama
sideral, da falência de uma civilização que
foi promissora na evolução da Terra. O que você
está vendo é o túmulo dos Equitumans, construído
com água e terra pela Estrela Candente!” E disse que
um cataclismo fará com que as montanhas se abram e a água
vazará, trazendo à moderna civilização
todo aquele tesouro que ali ficou submerso, e o Homem terá
uma grande reviravolta em sua mente científica, movido pela
sensibilização de sua psiquê, o que fará
com que os cientistas pesquisem com maior intensidade os fenômenos
psíquicos.
TOLERÂNCIA
Tolerância - também
chamada paciência - é saber aceitar, de forma passiva,
ações ou comportamentos com os quais não se
concorda ou até mesmo se reprovam, sendo, assim, uma concordância
do mal real ou suposto, em respeito à liberdade e ao livre
arbítrio, desde que não envolva ofensas ou crueldades.
Quando sabemos o que tem que ser feito, a forma positiva de agir,
o modo correto de conduzir uma ação e, por amor, evitamos
um choque que poderia ser nocivo a quem está agindo mal,
estamos sendo tolerantes. Sem tolerância, a vida se transforma
em angustiosa luta, cheia de desespero, de sofrimentos e infelicidade.
A harmonia com a tolerância nos dá uma projeção
de paz e luz em nossa mente. Não somos donos da verdade,
mas temos muito conhecimento do Universo e das leis que nos regem.
Portanto, devemos aprender a usar a tolerância com os nossos
irmãos encarnados e desencarnados, para evitar posições
agressivas ou de crítica, a fim de que possamos praticar
a Lei do Auxílio não só no sentido do nosso
merecimento, mas, principalmente, para nos ajudar a evoluir. Um
momento de impaciência pode desencadear anos de aflições
e sofrimentos. Temos, no nosso planeta, irmãos que reencarnaram
pelos erros e teimosias, pela crueldade e violência, pelo
total desrespeito às Leis Divinas, tristes quadros que envolvem
dolorosas lutas espirituais, junto aos quais temos que levar avante
nossa missão, armados com nosso amor, com nossos conhecimentos
doutrinários e com nossa tolerância. No Sermão
da Montanha (Mateus, V, 39 a 41), Jesus dá o exemplo da paciência:
“Não resistais ao malvado; pelo contrário, se
alguém de ferir na tua face direita, oferece-lhe também
a outra. E ao que tenciona citar-te em juízo e tirar-te a
tua túnica, deixa-lhe, também, a sua capa. E se alguém
te obrigar a ir mil passos, anda com ele ainda mais dois mil.”
Esta é a base da tolerância. Quando assumimos uma ação
de vigiar ou controlar outra pessoa, para evitar maus comportamentos
ou vícios como bebida e drogas, nos arriscamos a afundar
cada vez mais aquela pessoa no abismo que pretendemos evitar se
não tivermos amor e tolerância. Geralmente é
uma atitude difícil, pois, nascida da conscientização
do “eu” (*), torna-se um sofrimento silencioso e normalmente
mal compreendido pelos outros, porque é muito pessoal o que
uma pessoa tem condições de aceitar ou tolerar. A
tolerância não deve ser uma atitude dominante da personalidade,
mas sim usada no momento certo, com a pessoa certa. Em casos de
necessidade, para manter a paz no nosso interior e ao nosso redor,
a tolerância é a melhor postura para questões
morais e religiosas, não significando isso que devemos ignorá-las,
mas, sim, controlar nossas ações e reações,
nossas palavras e pensamentos, para não criar conflitos e,
dessa forma, afastar aqueles a quem queremos ajudar. Quando nos
envolvemos com outras pessoas querendo atenuar uma dor ou um sofrimento,
devemos aprender, com a tolerância, a impor limites para esse
envolvimento, pois, se não o fizermos, corremos o risco de
sofrer mais que elas ou aumentar sua dor. Essa tolerância
é fundamental nas ligações afetivas, na vida
a dois, quando o ajustamento de duas pessoas é feito de modo
desgastante, na jornada de compartilhar acontecimentos e atos cotidianos
na vida do casal. Quando desejamos consertar pontos negativos que
vemos em outra pessoa, temos que agir com amor e tolerância
para que ela entenda sinceramente o que pretendemos e que estamos
tentando modificá-la porque nos importamos com ela. Na verdade,
a tolerância é baseada no conceito de que se não
podemos modificar uma pessoa, temos que nos modificar a nós
mesmos. Mas isso só funciona na direção positiva,
quando fazemos um bom exame de consciência e verificamos que
a nossa falta de paciência corre por conta de nosso egoísmo
(*) ou de nossa sombra (*), e que nada há para ser mudado
em outra pessoa, devendo esta ser aceita como é. Quando nos
empenhamos em ajudar alguém que vemos trilhando caminhos
perigosos ou dolorosos, principalmente se é uma pessoa muito
próxima de nós, temos que buscar o fortalecimento
de nossa sensibilidade com pequeno desligamento do problema, para
que não fiquemos mergulhados totalmente no caso, o que gera
desgastes psicossomáticos e energéticos. Isso faz
com que possamos nos fortalecer e diminuir nossa ansiedade. Face
às agressões dessa pessoa, não reaja, e, sim,
apenas se proteja intimamente para não sofrer os golpes em
profundidade. Devemo-nos lembrar de que temos que estabelecer limites,
com base no amor e na caridade, para tudo o que fazemos. E isso
inclui a tolerância. Se verificamos que estamos mais preocupados
em modificar as atitudes de uma pessoa do que ela mesma, devemos
repensar nossos atos e analisar friamente a situação.
A tolerância é para todos os momentos, exigindo grande
sacrifício, sincero, profundo e verdadeiro, um ato de amor
que busca criação de equilibrado padrão vibratório
no nosso relacionamento, permitindo a aceitação do
outro tal como ele é. Devemos ter sempre em consideração,
pelo nosso conhecimento doutrinário, que estamos nesta vida
para evoluir, e esta evolução tem, como base, a tolerância
para com os atos de nossos irmãos, encarnados e desencarnados,
que são colocados em nossos caminhos para nos dar a oportunidade
de demonstrarmos a elevação de nossos sentimentos.
· “Escrevemos
a morte conforme a vida. Escrevemos a morte e a dor quando não
temos amor. Olhei para o céu e vi imensas estrelas. As portas
estavam fechadas, eu já estava deitada. Dormi. Porque antes
pensava na vida com medo da morte, hoje penso na morte com medo
da vida. amor é o alimento do corpo. A tolerância é
o alimento do amor. O Homem precisa do amor para viver, o amor precisa
de tolerância para crescer...” (Tia Neiva, 18.10.78)
· “Quando
estiveres à beira da explosão de cólera, cala-te
mais um pouco, e o silêncio te poupará enormes desgostos.
Quando fores tentado a colaborar na maledicência, guarda os
princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco, e
a benevolência te livrará de muitas complicações.
Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas
forças na tarefa a que fostes chamado, prossegue agindo no
dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco,
e a obra realizada ser-te-á gloriosa bênção
de luz. Quando a revolta espicaçar-te o coração,
usa a humil-dade e o bom entendimento mais um pouco, e não
sofrerás o remorso de haver ferido corações
que devemos proteger e considerar. Quando a lição
oferecer dificuldade à tua mente, compelindo-te à
desistência do progresso individual, aplica-te ao problema
ou ao ensinamento mais um pouco, e a solução será
divina resposta à tua expectativa. Quando a idéia
de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste
com a disciplina mais um pouco, e o dever bem cumprido ser-te-á
coroa santificante. Quando o trabalho te parecer monótono
e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais
um pouco, e o estímulo voltará ao teu campo de ação.
Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamento de inatividade,
procurando imobilizar-te os braços e o coração,
persevera com Jesus mais um pouco, e prossegue ajudando a todos,
agindo e servindo como puderes, porque o Divino Mestre jamais nos
recebe as rogativas em vão. Em qualquer dificuldade ou impedimento,
não te esqueças de usar mais um pouco de paciência,
amor, renun-ciação e boa vontade, a favor de teu próprio
bem. O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece
na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco!”
(André Luiz/Chico Xavier em “Antologia da Boa Vontade”)
TORRE DE DESINTEGRAÇÃO
Quando os Capelinos
vêm à Terra, em suas missões instrutoras e evangelizadoras,
faz-se necessária a alteração molecular de
seus corpos, pois eles são físicos naquele planeta.
Isso se processa na Torre de Desintegração, sob a
responsabilidade de Tiãozinho, ou Stuart, que faz a transformação
do corpo físico em matéria etérica. Por isso
se fazem os contatos com os Capelinos, ou Cavaleiros de Oxosse,
como se eles fossem espíritos. Enquanto a Terra não
alcançar seu grau mais elevado de evolução,
com padrão vibratório mais sutil, esses contatos terão
que ser assim. Na Nova Era, provavelmente, poderão ser feitos
no plano físico.
TORRE DE MARCELA
TORRE DE MARCELA, no
limiar do Canal Vermelho (*), é um conjunto arquitetônico
que se parece com as habitações da Terra, separadas
uma das outras por campos de força e onde um habitante de
campo vibratório diferente não penetra a não
ser que o morador o permita.
TRABALHOS
O principal fator de
nossa missão, de usar nossa mediunidade, é o trabalho
na Lei do Auxílio, atendendo aos irmãos encarnados
e desencarnados, com amor, tolerância e humildade, para aliviar
seus males e lhes trazer paz e harmonia. Segundo Mateus (XVIII,
18 a 20), Jesus nos tranqüilizou e nos deu confiança
para trabalhar quando disse: “Digo-vos ainda que se dois de
vós na Terra se unirem entre si, seja qual for a coisa que
eles pedirem, meu Pai, que está nos Céus, lhes dará;
porque onde se acham dois ou três congregados em meu nome,
aí estou Eu no meio deles.” Na Doutrina do Amanhecer
todos os trabalhos se realizam em dois planos - o físico
e o espiritual, sendo de grande benefício para quem deles
participa, não só pelo alívio de seu próprio
carma como pela obtenção dos preciosos bônus-horas
(*), que serão de grande utilidade após o desencarne.
Embora trabalhemos em conjunto, principalmente no Templo, nas Estrelas
e no Turigano, onde devemos nos submeter a regras de comportamento
que visam harmonizar os diversos mestres participantes para a perfeita
execução dos trabalhos, dos Sandays e dos rituais,
deve haver a certeza de que não existe rotina, não
existem dois trabalhos iguais, sendo cada um, na verdade, um trabalho
especial, pois é único em seus componentes ritualísticos
e em seu potencial de forças, e jamais se repetirá.
Quando conscientes, realizamos apenas parte de um trabalho grandioso
que se projeta até planos inconcebíveis do Universo
se realizado com amor, com harmonia e com vontade de ajudar. Após
nossa Iniciação, nosso trabalho é incessante,
pois não trabalhamos apenas quando acordados: quando dormimos,
nosso espírito se desloca a outros planos para complementar
nossos trabalhos ou realizar novos, pois nosso plexo iniciático
a isso nos permite. E é esse plexo iniciático que
nos leva a trabalhar sempre na Lei do Auxílio, se nos conduzirmos
dentro da conduta doutrinária, em todos os momentos de nossa
vida, ajudando aos nossos irmãos, desencarnados e encarnados,
por nossos pensamentos, palavras e ações.
TRABALHOS INCIÁTICOS
E/OU EVANGÉLICOS – O trabalho iniciático é
o regido por uma Estrela, projetada em um Sanday, ou que exige uma
contagem exata, sendo conduzido por Centuriões, acionado
pelo entrelaçamento de forças projetadas pelas emissões
e pelos cantos, gerando uma ligação harmoniosa e intensa
com os planos superiores, sempre obedecendo à Lei e aos horários
previstos, como, por exemplo, a Estrela Candente. É denominado
evangélico o trabalho que pode ser executado com qualquer
número de médiuns, independentemente de horários
fixos para sua realização, deles participando médiuns
somente emplacados, como uma Mesa Evangélica, Tronos, e um
Abata, que variam seus componentes e horários. Alguns trabalhos,
como Cura, Junção e Indução, são
iniciáticos/evangélicos, sendo iniciático o
trabalho nos Sandays e evangélico o dos médiuns que
participam fora dos Sandays.
· “O princípio
superior de todos os missionários é o trabalho. Tua
ação será comparada a um imã. Terás
que viver atraindo novos recursos vitais. Terás, também,
o segredo da evolução, das transformações
de vidas cujo princípio não está na matéria
mas, sim, na própria vontade. Esta ação se
estende tanto no mundo etérico como no físico, na
matéria. Tudo pode ser realizado no domínio psíquico,
pelo amor, na ação da vontade, na Lei do Auxílio
- princípio superior de todas as coisas! A potência
da vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus irmãos,
não tem limites. E quando dormimos, cansados, pensando -
pensando com amor - servir alguém, nós nos transportamos
e saímos pelos planos espirituais em seu socorro. A natureza
inteira produz fenômenos, metamorfoses. Quando conheceres
a extensão deste fenômeno, seus recursos, dentro de
ti mesmo, deixarás o mundo deslumbrado!...” (Tia Neiva,
16.6.79)
TRABALHO ESPECIAL
Denominamos trabalho
especial aquele que é realizado, excepcionalmente, em residências
e locais de trabalho material, com vistas a melhorar as condições
vibracionais locais, não só pelo fator desobsessivo
como pela desintegração de cargas negativas. Em casos
de doenças ou outras causas que impeçam o paciente
de chegar ao Templo, um Trino Triada ou um Presidente de Templo
pode autorizar o deslocamento de médiuns para a realização
de um trabalho especial. Deve ser um grupo de sete médiuns
Centuriões: um Doutrinador para o comando e três pares
de Doutrinador e Apará. O ambiente deve ser preparado com
uma toalha branca, sal e perfume para anodização,
uma vela e um copo transparente com água. Antes de abrir
o trabalho, deve ser feita a defumação do local todo
(se uma habitação, de todos os seus cômodos;
se um escritório ou oficina, de todas as dependências).
O trabalho é aberto pelo comandante, com a presença
dos moradores, sendo que estes, preferencialmente, não participam
diretamente do trabalho, e prossegue em suas fases de incorporação
de obsessores ou sofredores e de manipulação por Pretos
Velhos e Caboclos. Caso se faça necessária a comunicação,
as entidades convidarão as pessoas com quem querem falar.
Após o encerramento, deve ser evitada a permanência
do grupo de médiuns no local e, especialmente, o convite
para lanches ou refeições.
TRABALHO ESPECIAL NOS
TEMPLOS DO AMANHECER (Veja Templos do Amanhecer)
TRANSIÇÃO
PARA A NOVA ERA
VEJA: NOVA ERA
TRANSMUTAÇÃO
Transmutação
é a modificação provocada pela alteração
do padrão vibratório, para mais ou para menos elevado,
na estrutura de um ser, em qualquer dos três reinos da Natureza.
Foi pela ciência da transmutação que se erigiram
os grandes monumentos de pedra, até hoje contemplados em
sua magnificência e com técnica não desvendada
pelos pesquisadores: os Tumuchy conheciam profundamente a transmutação,
e faziam a areia virar água e virar pedra, bem como transmutavam
o metal comum em ouro e em prata. A tão ambicionada Pedra
Filosofal, procurada por cientistas e magos devido a seus efeitos
de transmutar metais comuns em preciosos, nada mais é do
que a Ciência da Transmutação. Atualmente, em
nossa Corrente, a correta manipulação de forças
gera efeitos de transmutação, causando a ocorrência
de grandes fenômenos curadores pela alteração
da composição química do organismo humano,
levando ao equilíbrio físico as células que
já estavam desorganizadas por agentes desestabilizadores,
causadores da doença. A transmutação da água
em vinho foi o primeiro milagre de Jesus, nas bodas de Caná,
conforme nos relata João (II, 1 a 11): “E três
dias depois celebraram-se umas bodas em Caná da Galiléia,
às quais assistia também a Mãe de Jesus. E
também foi convidado Jesus com os Seus discípulos
para as núpcias. Ora, vindo a faltar o vinho, a Mãe
de Jesus Lhe disse: Não tem mais vinho. E Jesus Lhe respondeu:
Mulher, o que nos importa isso a Mim ou a Ti? Ainda não é
chegada a Minha hora! Disse a Mãe de Jesus aos que serviam:
Fazei tudo o que Ele vos disser. Estavam ali, postas, seis talhas
de pedra para servir às purificações dos judeus,
cada uma das quais podia conter duas ou três metretas (uma
metreta eqüivale a 29 litros). Disse-lhes Jesus: Enchei de
água essas talhas. E encheram-nas até à boca.
Então, disse-lhes Jesus: Tirai agora e levai ao arquitriclino.
E eles a levaram. E logo que o arquitriclino provou a água
que se convertera em vinho, não sabendo de onde vinha (ainda
que o conhecessem os serventes que tinham tirado a água),
chamou ao esposo o tal arquitriclino e lhe disse: Todo homem serve
primeiro o bom vinho e quando os convidados já o tenham bebido
bem, então lhes serve o menos generoso; tu, ao contrário,
guardastes o bom vinho para o fim! Por este prodígio deu
Jesus início aos Seus milagres em Caná da Galiléia.
E assim manifestou a Sua Glória e Seus discípulos
creram Nele.”
· “Deus é
natureza, é verdade viva e absoluta, revestida de luz! Deus
é verbo, energia luminosa de ação e reação.
Deus é o canto supremo da harmonia, na expressão mais
alta da justiça e do amor, é a ciência, a força
e a razão. É a este poder cabalístico, nesta
Doutrina, que a Cabala de Ariano nos aconchega. Tudo se explica
e se concilia. É uma Doutrina que a tudo vivifica e fecunda
a todos e nada destrói. Até, pelo contrário,
dá a razão de ser de tudo que existe. Por isso, todas
as forças do mundo estão a serviço desta ciência,
que é muito mais do que uma simples doutrina. O Amanhecer
é um canal único, onde eu juro meus olhos todos os
dias, fortalecendo os canais de emissão que seguem na força
cabalística de Ariano. Acende e inflama os ideais religiosos.
Presume-se que Deus haja criado os inteligentes e os menos inteligentes.
Eu, porém, filho, só vejo a deformação
de alguns seres por falta de doutrina. Ariano é poderoso
Oráculo da Legião do Cavaleiro Verde. É a Presença
Divina, 7º Raio do Vale do Amanhecer que, do Oráculo
de Ariano, distribui eflúvios luminosos na Terra. Sim, filho,
o Templo serve aos desencarnados, na Lei do Auxílio, porém,
a Unificação ou a escalada da Estrela Candente emite
energia luminosa, atingindo a povos. Já estamos no 5º
verbo, 5º Yurê quer dizer MESTRE DO 5º VERBO ORIENTAL
ou MESTRE YURÊ: Linha Oriental cruzada na Linha Africana.
O 7º Raio Rama, Rama Adjuração Koatay 108 e o
mesmo que 7º Raio. Atinjo os 7 planos. Rama, governo de 7 raízes,
dizemos: “ O verbo projetou”. O RAMA é o mestre
que sustenta as 5 linhas do 5º Yurê mais duas doutrinárias.
As ninfas representam KOATAY 108, na linha de TIA NEIVA, que é
lança do Sol e da Lua, e responsável pelo 5º
Yurê e sua força. Salve Deus, filho! Hoje é
o grande trabalho de TRANSMUTAÇÃO que os 7º RAIOS
e os 5º YURÊS projetam sobre todos os povos eflúvios
especiais da CABALA DE ARIANO. Guarde esta cartinha, por estas instruções
que eu fiz, filho, confirma a tua presença. Não sejas
uma bolha, evita ser como a bolha, a boiar entre outras.” (Tia
Neiva, 11.7.83)
TRANSPORTE
Existe profunda diferença
entre desdobramento e transporte, embora os dois termos sejam usados
de forma a definir uma saída do espírito do corpo
físico. Quando um espírito sai do corpo físico,
que permanece dormindo, com todos os seus reflexos vitais dirigidos
por sua alma, se solta e vai a outros lugares, a outros planos,
agindo, ouvindo e muitas vezes falando, trata-se de um caso de transporte.
Quando o médium apenas projeta uma parte de si mesmo, indo
praticar alguma ação em outro lugar, podendo até
mesmo de materializar - o fenômeno da ubiqüidade, onde
uma pessoa pode ser vista simultaneamente em dois lugares diferentes
- temos o desdobramento, que ocorre dentro da lei física,
em planos da Terra. Transporte é o método que a Espiritualidade
Maior utiliza para a instrução e o trabalho de um
médium, e é um fenômeno natural que ocorre com
a grande maioria dos seres humanos. Pode ser o transporte consciente
quando o médium adquire o conhecimento da técnica
de ficar em estado de suspensão semelhante ao sono natural,
saindo do corpo conscientemente e se deslocando a outros planos
vibratórios. A maior parte de nós faz o transporte
inconsciente, de forma rotineira e quase que diária, quando
dormimos, dando continuidade a trabalhos iniciados na Terra ou realizando
trabalhos exclusivamente nos planos espirituais, especialmente no
Canal Vermelho. Geralmente não nos lembramos, ao acordar,
destas ações, ou temos uma vaga idéia de um
“sonho”. Mas tudo se fixa em nosso inconsciente, exercendo
influência em nossa vida, fazendo com que passemos a agir
de forma diferente em nossa jornada. Tia Neiva fazia seus transportes
de forma plenamente consciente, como nos relatam as mensagens e
livros que nos legou. É interessante lembrar que Paulo, na
II Carta aos Coríntios (12, 1 a 4), revela: “Se é
necessário que me glorie, ainda que não convém,
passarei às visões e revelações do Senhor.
Conheço um homem em Cristo que, há quatorze anos,
foi arrebatado até o terceiro Céu, se no corpo ou
fora do corpo, não sei. Deus o sabe! E sei que tal homem
foi arrebatado foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras
inefáveis, as quais não é licito ao homem referir.”
· “O princípio
superior de todos os missionários é o trabalho. Tua
ação será comparada a um imã. Terás
que viver atraindo novos recursos vitais. Terás, também,
o segredo da evolução, das transformações
de vidas cujo princípio não está na matéria
mas, sim, na própria vontade. Esta ação se
estende tanto no mundo etérico como no físico, na
matéria. Tudo pode ser realizado no domínio psíquico,
pelo amor, na ação da vontade, na Lei do Auxílio
- princípio superior de todas as coisas! A potência
da vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus irmãos,
não tem limites. E quando dormimos, cansados, pensando -
pensando com amor - servir alguém, nós nos transportamos
e saímos pelos planos espirituais em seu socorro. A natureza
inteira produz fenômenos, metamorfoses. Quando conheceres
a extensão deste fenômeno, seus recursos, dentro de
ti mesmo, deixarás o mundo deslumbrado!...” (Tia Neiva,
16.6.79)
TRIADA
O trabalho da Triada
consta do Livro de Leis. Por ter apresentado diversas dificuldades
para sua realização - desinteresse dos Arcanos em
motivar seus componentes, foi o trabalho suspenso a partir de 1.3.97,
por decisão dos Trinos Presidentes Triada. (Veja PIRÂMIDE)
TRINO AJOURO
Por orientação
de Koatay 108, o Trino Ajouro não pode, por força
de sua natureza, ser Presidente de um Templo Externo. Ela fez mensagem
aos Trinos Ajouros:
· “Os Ajouros
são mestres conhecedores da Doutrina. Devem estar a par dos
fenômenos. Devem estar sempre atualizados. Os Ajouros devem
sempre defender os Adjuntos, seguindo suas escalas, fazendo-se compreensíveis,
inclusive agindo como conselheiros, sabendo dominar suas opiniões
e fazendo parte das reuniões do Adjunto. Meu filho Ajouro:
não sejas insistente. Terás que atender, em teu sacerdócio,
os Presidentes Triada e seus Adjuntos, inclusive a mim, tua Mãe
Clarividente, nos Templos Externos, em trabalhos de mensagens e
no Radar. Meu filho Ajouro: existe em cada um de nós uma
voz, que nos alerta sobre o que devemos fazer. Quando agimos mal,
essa voz interior nos repele e nos culpa. Porém, se praticarmos
o Bem, ela nos aprova e nos torna felizes e, assim, lembrarás
de mim! Enquanto fizeres bem a tua missão, terás o
Bem. Se não souberes decidir, nada receberás! É
uma missão delicada.” (Tia Neiva, 30.3.83)
TRINO IRAMAR
· “A missão
é uma coisa muito séria, principalmente com uma atribuição
específica. Estamos aptos para qualquer evento, para qualquer
ritual, polidos e preparados. Porém, muito importante é
a emanação que você vai deixar, é a cultura
que já está em funcionamento, é a sua manipulação.
O campo magnético que você manipula é o mais
importante nesta atribuição. Veja: eu recebo de Pai
Seta Branca todas as atribuições. Recebo e faço,
construo e depois, com minhas mãos, vou modelando, pedacinho
por pedacinho, e deixo ali o meu Aledá, que existe nos três
reinos de minha Natureza. Meu filho, estude a sua própria
personalidade, porque de nada valerão todos os conhecimentos
do mundo e tudo o que estiver fora de nós se não conhecermos
a nós mesmos. Estude a sua alma, que é a sua individualidade,
que é o seu EU, e só ela reflete a sua personalidade.
Assim, um TRINO IRAMAR deve se preocupar com as atribuições
que foram adquiridas pelo seu Adjunto, saber harmonizar o seu grupo
dentro dos princípios de nossa Doutrina - o Amor, a Humildade
e a Tolerância -, participando com seus comandantes, dando-lhes
todo apoio na realização de uma MISSÃO ESPECIAL.
Acompanhá-lo de perto e saber como está seu padrão
vibracional, sem se envolver, sem participar. É importante
que saiba que dentro de um TRINO IRAMAR existe o equilíbrio
necessário para fortalecer, com ternura, todos os comandos
de um trabalho, nos Sandays e nos Tronos, uma palavra amiga, um
conselho, uma participação. Sim, no momento certo!....
Saiba olhar com o coração as decisões dos seus
mestres, dedicando-se a acompanhar seus irmãos nas jornadas
que lhe foram confiadas por nosso Pai Seta Branca. Esteja sempre
atento ao seu Adjunto e ao seu Povo, conhecendo a si mesmo, para
viver a sua consciência e, seguro, ser feliz! Boa sorte!”
(Tia Neiva, 30.3.83)
TRINO JUREMÁ
· “A tua
história rica é de nobreza, de gestos altos, de ação
heróica e brilhante, é de grande esplendor. O tempo
mudou a vida. Filho, procura atualizar os teus pensamentos para
criar e desenvolver aquilo que a noite nos mostrou. Custei a entender
os Homens desta Tribo e, à beira do abismo, consegui esconder
as suas armas, que até então estavam viradas contra
seus próprios irmãos. Logo, armei-me contra mim mesma,
e, pelo caminho de Jesus, estas armas vão se transformando
em amor e tolerância. Move-se o mundo das descobertas científicas
e o Homem, com suas armas, não saberá para onde ir.
A Tecnologia deveria ser a nossa realização, porém
ameaça destruir a paz. Mas, o nosso trabalho, a nossa dedicação
e confiança no amor de nosso Pai Seta Branca, nos proporcionou
o equilíbrio necessário para desmaterializar todas
essas energias psíquicas, e você, meu filho, caminha
com tranquilidade neste nosso plano vibracional. Sua energia é
envolvente e conduz seus semelhantes a um perfeito equilíbrio,
onde não há imperfeições. Está
dotado do carinho e da simplicidade, e pode fazer, ,junto a um Adjunto,
a presença da técnica de manipulação
de energias que conhecemos. São mestres que devem se preocupar
com a mediunidade dos seus componentes, sempre atentos, porque sabem
manipular todas as impregnações, todas as energias
que se encontram em favor. Somos conscientes. Contudo, dúvidas...
E um TRINO JUREMÁ tem, em suas mãos, a firmeza para
desassimilar uma corrente esparsa. Salve Deus, meu filho! É
imenso o carinho que tenho ao vê-lo equilibrar um médium
em total desespero. Procure, sempre, o carinho do seu Adjunto Maior,
dedicando-se no Amor, na Humildade e na Tolerância à
missão que te foi confiada. Boa sorte!” (Tia Neiva,
30.3.83)
TRINO SARDYOS
A projeção
da Estrela Sardyos é de grande valor para os plexos jovens,
que alimentam um Sol Interior pronto para sua evolução,
especialmente para aqueles que foram, desde cedo, criados em lares
evangelizados por pais dedicados à Doutrina do Amanhecer.
Para esta missão junto aos jovens e adolescentes, o também
jovem Trino Sardyos deve cuidar da conduta doutrinária, servindo
como exemplo, e usar suas forças para se aproximar e conduzir
seus amigos e colegas de escola, através da evangelização
discreta e progressiva, bem como pelo alerta sobre os perigos das
drogas e das doenças sexualmente transmissíveis. Aqueles
que trilham estes terríveis caminhos são, de modo
geral, vítimas de suas vidas sem rumo, de desequilíbrios
em seus lares, onde não encontram apoio, nem amor, nem compreensão
e nem companheirismo por parte dos pais, tornando-se carentes de
carinho e insatisfeitos com suas vidas, especialmente aqueles para
os quais não existem problemas financeiros e, por isso, se
tornam alvos fáceis para os traficantes. A missão
do Trino Sardyos é procurar acompanhar, ajudar, compartilhar
e esclarecer esses jovens, sem proselitismo (*), usando a força
de Sardyos para reforçar sua própria bagagem transcendental
e a consciência de tudo que aprendeu e vivenciou na nossa
Doutrina. Como amigo e companheiro, o Trino Sardyos consegue, geralmente,
uma aproximação muito maior com aquela pessoa do que,
às vezes, os próprios familiares, e pode, assim, obter
uma condição mais favorável para conhecer os
problemas e questionamentos, podendo ajudar nas soluções
e despertar a consciência daquela alma aflita. O Trino Sardyos
não é herdeiro ou substituto de seu pai na condução
de um povo. Koatay 108 deixou bem claro que, na nossa Doutrina,
ninguém substitui ninguém. Tudo é pelo valor
de conquista, do real merecimento de cada um. Em sua marcha evolutiva,
o Trino Sardyos pode até deixar de emitir como tal quando
ultrapassar a faixa etária dos trinta anos, pois, com essa
idade, sua missão já estará, naturalmente,
completada. Em setembro de 2000, os Trinos Presidentes Triada decidiram
suspender a consagração de novos Trinos Sardyos.
TRINOS TRIADA
Quando Tia Neiva foi
preparada na Alta Magia, foi levada por Humarran ao Oráculo
de Simiromba e ali recebeu o direito de trazer a Estrela Candente
e de formar os Trinos, que seriam os representantes das nossas Raízes.
Em carta sem data, Tia Neiva nos revelou que um Trino possui três
forças, três Raios do Oráculo de Simiromba:
Araken, Adones e Oner, que formam um Aton. Na força de Koatay
108, formam outro Raio. Tendo como ponto de honra CUMPRIR E FAZER
CUMPRIR AS LEIS DO AMANHECER, foram quatro os Trinos Presidentes
Triada consagrados por Koatay 108, mais um Regente Triada, a saber:
1. TRINO TUMUCHY - Mestre
Mário Sassi - foi o Intérprete da Doutrina, responsável
pelo acervo de Koatay 108, suas aulas, gravações,
livros e fascículos doutrinários. É um Raio
de Koatay 108 na Linha do Amanhecer, com todos os Atons de força
e poder. Tumarã se projeta no Tumuchy, formando três
Atons. 3 Atons = 3 Raízes = 3 Poderes! Três poderes
de Tumuchy, Três poderes de Araken! Três poderes diferentes
porém com forças iguais. Os Tumuchys ou Tumarãs
se elevam às grandes pesquisas filosófico-doutrinárias
e nas grandes emissões científicas. Pai Seta Branca,
incorporado em Tia Neiva, fez a Iniciação do Trino
Tumuchy, e lhe disse: “Você é um missionário
de Deus e, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, terá que
anunciar as premissas da civilização do Terceiro Milênio,
recebidas por intermédio desta médium Clarividente.
Você dará testemunho do Espírito da Verdade,
cuja missão é marcar a transição milenar.
Os três anos que teve de aprendizado e disciplina seriam poucos
de não fosse a grande bagagem de que é portador, pelas
vidas que já teve neste planeta. Hoje mesmo dar-lhe-ei provas
dessas vivências transcendentais. Mas não tente, nunca,
ultrapassar a verdade, pois o Homem se alimenta apenas daquilo de
que se pode dar testemunho. A transição real irá
começar em 1984, quando Capela, o Planeta Monstro, fizer
sentir à Terra sua aproximação. Abrirei para
você um novo mundo e você escreverá com o Espírito
da Verdade. A Clarividente, que coloco à sua disposição,
tem seus olhos entregues a Nosso Senhor Jesus Cristo. Também
você confiou a Ele sua paz e sua tranquilidade, cujo penhor
é a ausência de qualquer deslize moral. Tudo será
feito pelo amor de um Deus todo poderoso e estarei aqui sempre que
você precisar de alguma afirmação.” O Trino
Tumuchy escreveu muitos trabalhos doutrinários, inclusive
os livros “Sob os Olhos da Clarividente”, “”No
Limiar do Terceiro Milênio” e “2000, a Conjunção
de Dois Planos”, obras que condensam toda a filosofia de nossa
Doutrina. Após o desencarne de Tia Neiva, tendo se ligado
a uma pessoa que participava de outra doutrina e por motivos impostos
por sua personalidade, o Mestre Mário Sassi se afastou do
Vale do Amanhecer, indo fundar o Templo do Sol, para onde levou
muitos mestres e ninfas do Amanhecer. Depois de muitas dificuldades
materiais e espirituais, Mário Sassi sofreu um derrame cerebral
e ficou longo tempo preso a uma cadeira de rodas, tendo desencarnado
sem se ter reconciliado com a Doutrina. Todavia, o poder dos Tumuchys,
o Raio de Força, manteve-se intacto, permanecendo sua ação
nos trabalhos. Em 3.11.96, durante a Bênção
de Pai Seta Branca no Templo-Mãe, o Ministro Tumuchy incorporou
e nos disse que estava feliz por ver, naquele dia, o Mestre Mário
Sassi recebendo sua Consagração como Comandante na
Legião do Mestre Lázaro.
2. TRINO ARAKEN - Mestre
Nestor Sabatovicz - é o Executivo da Doutrina, com toda a
responsabilidade pelo andamento dos trabalhos, bem como as Escalas
dos comandos de cada trabalho, exceto o da Estrela Candente, cuja
responsabilidade é do Comandante Janatã. É
incumbido, também, da preservação das Leis
e Rituais da Doutrina do Amanhecer e de ministrar os cursos básicos
de Instruções. Araken é um Grande Iniciado
que domina sua Legião na mesma proporção dos
Tumuchys, porém em outras finalidades. Sua força é
igual, porém absurdamente diferente em suas finalidades.
É força, é poder na linha cármica, encantos,
manifestações materializadas, calor, transformação
(indução). (Veja ARAKEN)
3. TRINO SUMANÃ
- Mestre Michael Hanna - representa a força ligada às
grandes organizações, curadoras e desobsessivas. É
uma Legião de Iniciados que se dedicam às grandes
curas, trabalhando especialmente na Cura Desobsessiva e na Junção.
Não é força vibradora, como Tumarã e
Araken, porém tem igual poder.
4. TRINO AJARÃ
- Mestre Gilberto Chaves Zelaya - o Primeiro Doutrinador do Amanhecer
é o responsável pela Coordenação dos
Templos Externos, com poderes para abrir ou fechar Templos, dispondo
sobre a sua organização física e jurídica,
bem como avaliar e autorizar a realização de consagrações,
trabalhos e Sandays de acordo com as condições do
mestrado de cada local. Filho físico de Koatay 108, foi por
ela designado seu representante moral. (Veja AJARÃ)
5. TRINO REGENTE TUMARÃ
- Mestre José Carlos do Nascimento Silva - foi consagrado
como Regente dos Presidentes Triada, podendo representar qualquer
um deles em consagrações e trabalhos que exigem a
presença de um Trino Triada. Tumarã é um Raio,
porém em outras graduações, pertencentes aos
Equitumans. Raio Sol Tumuchy é o mesmo que Tumarã,
que é o Reino dos Tumuchys. É, também, uma
Legião que existe na linha intelectual, onde estão
se comprometendo as grandes conquistas científicas. É
um poder absoluto de amplo desenvolvimento. Tem grandes dificuldades
para seu povo, em razão da pouca receptividade na Terra.
Com Koatay 108, na projeção de sua força não
existe meio termo.
· “Meu filho
Trino: O desenvolvimento se avança diante de uma prosperidade.
Quisera eu, assim, trazer afirmações precisas para
a grande jornada que é este Terceiro Sétimo! O mundo
exige a tua força! Serás o medianeiro do Sol, da Lua
e do Mar... O vento de soprará eflúvios do ouro e
da prata para que eu, filho querido, possa sentir-me em paz, sabendo
que a tua mesa está completa. E então, filho, sabendo-te
completo, enviarei a ti todos aqueles que sofrem pelo frio e pela
fome no triste propósito de te encontrar. Espero, filho,
que as intempéries das mudanças cármicas, ao
caírem de chofre em tua orbe, não te atinjam, porque
de ti dependerão os demais abnegados deste Terceiro Sétimo.
Não duvides dos grandes sinais no céu, nem dos furacões,
nem menosprezes os seres que tentarem erguer-se do chão,
porque, filho querido, dias virão onde a tua voz será
o governo, será ouvida e ressoará no canto universal.
Filho Jaguar, filho de Esparta, ao cruzar as espadas em teu peito
exigi que as empunhasses sempre dividindo da Direita para a Esquerda,
resguardando-te na conduta doutrinária... Na Ciência
e na Fé! Porque tudo te pertencerá na alegria e na
dor! Na filosofia dividirás o Bem e o Mal; na religião,
com amor unirás todas as pérolas e, com elas, enfeitarás
o caminho por onde, um dia, caminharás junto a quem por que
tanto suspiras. Aprendas para melhor ensinar, não te esquecendo
de que um dia, aqui em teu plano, deixarás de me ouvir em
“Neiva”, tornando-se mais difíceis os nossos contatos.
Aproveita, filho, para aprender a falar com Neiva a linguagem universal
em sua lei: amor, tolerância e humildade! Tens as rédeas
da força eteromagnética, força absoluta que
vem de Deus. Jesus, em seu manto sagrado, tudo emite. Todo o universo
ouviu o teu sagrado juramento, que fizestes com as seguintes palavras:
Oh, Senhor, fira-me quando o meu pensamento afastar-se de Ti! E
mais, ao tomar o cálice: Este é o Teu sangue! Ninguém
jamais poderá contaminar-se por mim! De Deus terás
tudo por estas palavras! Salve Deus, filho! O Teu Pai Seta Branca,
que ora vive o teu amor, Simiromba também teu Pai!”
(Pai Seta Branca, 30.12.78)
TRINOS DOS TURNOS
VEJA: TURNOS DE TRABALHO
TROCAS
TROCA DE ADJUNTO
· “O teu
sacerdócio é o teu Oráculo. Quando entras para
um Adjunto, tu depositas tua herança transcendental nas mãos
de um Ministro, que passa a te reger. Não deve ser tão
fácil tomares daquele Ministro o que depositastes e dar a
outro Ministro. Alguma coisa não fica bem naquela contagem.
O Ministro gastou muito contigo ou tu gastastes muito, confiado
no teu Ministro. Tu te esqueces; porém, o Ministro não!
Por isso eu digo sempre a todos: venho de um mundo onde as razões
se encontram. Não temos erros! Existem muitas causas que
podem levar a mudar de Adjunto. Há os que não precisam,
mas sofrem influências.” (Tia Neiva, 17.5.84) (Veja:
ADJUNTO)
TROCA DE OBJETOS NO TEMPLO
VEJA: REMOÇÃO
TROCA DE ROSAS
No dia 30 de outubro,
em que comemoramos a data natalícia de Tia Neiva, é
feita a cerimônia da Troca de Rosas. No interior do Templo,
prepara-se o ritual com a incorporação de uma Ajanã
no Oráculo e com Samaritanas que irão servir sal e
perfume, entre o Oráculo e a Linha de Passes, aos médiuns.
Forma-se uma concentração diante da porta do Templo,
com uma corte à frente e uma fila formada com os médiuns,
aos pares – Mestre Sol com Ninfa Lua e Ninfa Sol com Ajanã
– em fila, um de frente para o outro, obedecendo o nível
de hierarquia, cada um tendo uma rosa natural em sua mão
direita. Um Trino Presidente Triada (ou o Presidente, nos Templos
do Amanhecer) faz a harmonização e abre o trabalho
com sua emissão e canto. Em seguida, faz o convite às
Entidades de Luz para que se manifestem em seus aparelhos. Com respeito,
os Doutrinadores recepcionam os Mentores, pedindo sua bênção
e efetuando a troca das rosas. Após mais ou menos 5 minutos
de incorporação, o dirigente agradece às entidades
e se coloca à frente da fila, atrás da corte, que
inicia sua jornada entrando no Templo, pelo lado direito. Os médiuns
vão-se anodizando com sal e perfume servidos pelas Samaritanas,
fazem a reverência a Pai Seta Branca, no Oráculo, seguem,
passando diante de Pai Seta Branca, pelo Radar e saem pela porta
do Turigano, fazendo o cruzamento diante da Chama da Vida. Nos Templos
em que não haja ainda o Oráculo, o sal e o perfume
serão servidos antes da passagem pela imagem de Pai Seta
Branca, não havendo a incorporação, saindo
o cortejo pela entrada dos mestres de indumentária. Não
existe obrigatoriedade para o tipo de indumentária nem para
a natureza da Entidade que irá se manifestar.
TRONOS
Inicialmente, os Tronos
Amarelos eram para as comunicações e os Tronos Vermelhos
para os trabalhos de desobsessão. Com a evolução
da Corrente, especialmente depois do Sanday, houve uma unificação
das forças que fez desaparecer a distinção.
Doutrinador e Apará devem conhecer o que estabelece o Livro
de Leis e fazer sua mediunização no Castelo do Silêncio
(*) antes de irem para os Tronos. Ao chegar ao Trono, o Doutrinador
faz o cruzamento de forças com o Apará, ambos abrindo
os plexos, e se sentam, fazendo a harmonização com
uma prece. Terminada essa harmonização, o Doutrinador
se levanta e, de pé atrás do Apará, faz a ionização,
ligando sua aura à do Apará, e, em seguida, o convite
à Entidade de Luz. Sabendo o nome da Entidade, recepciona
os pacientes com carinho, pedindo que dêem nome e idade para
aquela Entidade. Quando o paciente fala, antes de dizer algo já
tem, em sua mente e em seu coração o que pretende.
Por isso, a entidade já sabe, e vê seu quadro. De acordo
com o merecimento, aquele paciente começa desde logo a ser
objeto da manipulação nos Planos Espirituais. Para
o trabalho, não são necessárias as palavras.
Todavia, falando, o paciente manipula sua vibração
ectoplasmática, ajudando sua recuperação. O
Doutrinador fica atento à comunicação e, quando
houver passagem de um irmãozinho, sofredor ou obsessor, deve
fazer a puxada e iniciar a doutrina, com os cuidados recomendados
na doutrina da Mesa Evangélica (*). Se o paciente incorporar,
o Doutrinador deve fazer um sinal chamando um dos dirigentes dos
Tronos para cuidar dele. Sua atenção deve ser, exclusivamente,
para o Apará que está à sua frente. Terminado
o trabalho, o Doutrinador agradece à Entidade e, após
ter ela subido, verifica como está o Apará e aplicar-lhe
o passe magnético. Enquanto transcorre o trabalho, o Doutrinador
deve estar alerta e atento com o comportamento do Apará.
Não deve se intrometer no diálogo com o paciente,
exceto quando perceber que a comunicação está
fora de nossa Lei. O Doutrinador é o guardião do Apará,
e por isso a sua responsabilidade é enorme no que diz respeito
a mistificações e mensagens com interferências
de Espíritos Inluz. Em perfeita harmonia, mediunizado, deve
aprender a conhecer muito bem as incorporações, pois
há inúmeros casos de Espíritos das Trevas que
incorporam sem os sinais do sofredor (enrijecimento muscular, contração
das mãos, etc.) e passam a dar mensagens prejudiciais, fora
dos padrões da nossa Doutrina. Sempre que o Doutrinador sentir
que o padrão vibratório se modificou ou que surgem
comunicações não permitidas, tais como prescrição
de medicamentos, suspensão de tratamentos médicos,
determinação de mediunidade, sugestões supersticiosas
(sete Estrelas, sete trabalhos desobsessivos, etc.), previsões
e outras formas de abordar assuntos pessoais do paciente diferentes
das normalmente usadas pelos Pretos Velhos e Caboclos, que é
sempre uma linguagem de amor e compreensão, o Doutrinador
deverá fazer a elevação daquele espírito.
Um cuidado especial deve ser tomado, desde o Desenvolvimento, para
que ninfas tenham Pretas Velhas como Mentoras e mestres tenham Pretos
Velhos, com vistas ao Emplacamento. Todavia, uma ninfa pode trabalhar
com um Preto Velho, em seu atendimento nos Tronos, sem qualquer
impedimento. Há alguns pontos para os quais os médiuns
devem dar atenção:
q Apará e Doutrinador
devem fazer sua preparação para o trabalho dos Tronos
com uma rápida concentração no Castelo do Silêncio.
O Apará deve se preparar, sabendo que a maior parte de uma
comunicação vai depender de sua boa sintonia, do seu
grau de entrega ao fenômeno, que irá propiciar as condições
para a perfeita manifestação das entidades, sem intervenções
de sua própria mente.
q 1º Mestre Jaguar
proibiu o atendimento personalizado nos Tronos, isto é, o
Apará já chegar com pacientes exclusivos. Aqueles
que quiserem passar com determinada entidade deverão entrar
na fila, normalmente, enquanto o Apará atende aos pacientes
que estão na vez. Quando chegar a sua hora, então,
será atendido sem qualquer privilégio.
q Doutrinador deve evitar
fazer consultas à entidade, tornando-se um “paciente
de fita”, limitando-se a atender às determinações
da entidade.
q Doutrinador deve ficar
atento às comunicações, em perfeita sintonia
com o trabalho, sentindo as vibrações que se fazem
presentes, e cortando imediatamente quaisquer comunicações
que não correspondam àquelas normalmente emitidas
pelos Pretos Velhos e Caboclos, fazendo uma entrega sempre que surgirem
citações a encontro de almas gêmeas (entre Doutrinador
e Apará), indicação ou suspensão de
tratamentos médicos ou de medicamentos, previsões
de mortes ou de gestações defeituosas, aspectos da
vida familiar, profissional ou conjugal do paciente, etc.
q A entidade pode sugerir
o desenvolvimento mediúnico do paciente na Corrente, mas
jamais definirá seu tipo de mediunidade – se Apará
ou Doutrinador, definição esta que será feita
somente no primeiro dia de comparecimento do médium no Desenvolvimento.
q A entidade não
pode fazer diagnósticos, receitar remédios ou trabalhos
fora da Corrente, limitando-se a recomendar o uso da água
fluidificada e dos trabalhos pelos quais o paciente deverá
passar. Também devem ser evitadas as recomendações
para a participação em sete Estrelas, sete Prisões,
sete Induções, etc. Normalmente, quando o paciente
busca ajuda para uma terceira pessoa, o trabalho é feito
mesmo no Trono, porque é difícil conseguir que alguém
que não seja médium desenvolvido consiga concentrar-se
de modo a mentalizar com segurança uma outra pessoa na Junção
ou na Indução.
q A mensagem do Mentor
é sempre de esperança. Mesmo que o paciente esteja
já em fase de desencarne, sempre ouvirá palavras de
conforto e encorajamento.
q Mentor poderá
aconselhar o paciente a procurar um médico da Terra, pois,
assim, poderá dar prosseguimento ao tratamento que aliviou
a sua parte espiritual mas terá continuidade com a cura do
seu plexo físico. Em casos de indicação de
cirurgia pelos médicos da Terra, pode a entidade aconselhar
uma espera, para que seja cuidada a parte espiritual. Inúmeros
são os casos em que a limpeza das vibrações
negativas dos trabalhos, no Templo, levam o médico à
clareza de seu diagnóstico e à visão perfeita
de um quadro clínico neste plano material.
q Doutrinador deve deixar
o paciente falar, porque isto leva ã troca de ectoplasma.
Mas deve ficar atento para que não haja exageros nem direcionamentos,
como, por exemplo, relatar que já esteve em outro Trono e
o que aquela entidade lhe transmitiu. Isso pode gerar uma interferência
no Apará, que recebe a projeção do possível
cobrador pela força do ectoplasma emitido.
q Existe, na manifestação
da entidade, uma perfeita sintonia com o campo vibracional do Apará,
de modo que, como não existem duas pessoas iguais, não
há duas incorporações iguais. Assim, o Pai
João de Enoque ou Mãe Tildes, por exemplo, se manifestam
diferenciadamente, de um aparelho para outro. Um Apará pode
achar muito bonita a incorporação de uma entidade
em outro Apará, mas não deve querer imitá-la.
Deve ter a sintonia com seu Mentor e buscar ser autêntico.
q A autenticidade deve
ser buscada, também, evitando a conversa prévia entre
paciente e Apará, o que, certamente, prejudicará a
comunicação da entidade. O paciente ficará
sempre na dúvida se o que ouviu foi fruto da influência
do próprio Apará ou se foi mesmo a Voz Direta. Nestes
casos, o que mais se agrava é o de pessoas que se acham vítimas
de vibrações de outras pessoas.
q É muito comum
o Doutrinador sair da sintonia do trabalho, propiciando interferências
prejudiciais a todos. Nestes casos, quando o Mentor não o
chama, com amor, à responsabilidade, é comum o Doutrinador
sair com algumas perturbações, porque a espiritualidade
tirou dele o que precisou e não fez a reposição,
por sua desatenção.
q O Doutrinador deve
evitar qualquer toque no Apará e não deve permitir
que o Apará toque o paciente, exceto nas mãos e na
testa. Qualquer comportamento diferente deve levar a que seja encerrado
o trabalho imediatamente.
q Um cobrador não
tem permissão para conversar com o paciente. Ele pode, ao
incorporar, fazer acusações, reclamar, mas sem diálogo.
O Doutrinador faz sua doutrina e elevação, sem preocupações
com o que ele fala.
q É preciso ter
sempre em mente que as entidades que vêm trabalhar em nossa
Corrente conhecem e obedecem às Leis do Amanhecer. Portanto,
se houver alguma atitude contrária, pode o Doutrinador estar
certo de que se trata de uma interferência, do Apará
ou de um cobrador, e deverá fazer a entrega.
· “Quero
que vocês, Doutrinadores e médiuns de incorporação,
que tanto bem vêm fazendo a esta Humanidade, nos Tronos ou
onde estiverem lembrem-se somente de uma coisa: que ali estão
manipulando uma força cristã, transformada no Cristianismo,
para uma Nova Era. Quando chegar um paciente perto de vocês,
não se preocupem com a mensagem do Preto Velho... doutrinária,
somente doutrinária! E lembrem-se de que, acima deste trabalho,
o trabalho de atender a uma pessoa, ali vocês estão
fazendo uma caridade transcendental. E é só abrir
os seus olhos físicos e ver: um homem doente, desajustado,
ao qual vocês estão fazendo a caridade, procurando
reajustar aquele paciente, com toda a consciência. Graças
a Deus, vocês estão fazendo um trabalho transcendental.
Muitas vezes, deste paciente vocês estão tirando um
monstro, um impostor, que está desfazendo e desajustando,
às vezes, dezenas de famílias... Um só!”
(Tia Neiva, 27.6.76)
· “Em muitos
casos, as perturbações mentais dominam o homem de
um modo clínico, pois todos os transtornos são de
motivos psíquicos, profundos, dolorosos, de acordo com a
sensibilidade do caso, da região afetada alucinatória.
Devemos considerar o fator psíquico mesmo que seja no pé.
Temos que destacar com um trabalho desobsessivo. Me faz lembrar
de um homem que tinha uma grande dor na espinha a ponto de não
poder sentar-se. Não podia mais andar. Os médicos
tiraram diversas radiografias e o homem sempre pior. Chegou no Templo
em uma cadeira de rodas, que mal podia sentar. Cheguei também
na hora. Quando me viram foram dizendo: Este homem teve meningite
e ficou com este defeito na espinha. O coitado ficou aleijado e
o médico diz que não tem nada, é um absurdo!
Percebi que se tratava de um ELÍTRIO. Mandei que passasse
em três tronos. Os Pretos-Velhos mandaram que ele voltasse
e, por fim, encontrei o homem restabelecido.” (Tia Neiva, 16.3.78)
TRONO MILENAR
O Trono Milenar é
poderoso portal de desintegração onde recebemos, para
doutrinar e para evangelizar, sábios e sagazes espíritos
de antigos cientistas, reis, líderes religiosos e políticos,
chefes de numerosas legiões, o que obriga à presença
de pelo menos um Arcano no trabalho. Aqueles espíritos são
convidados, pela Espiritualidade Maior, para conhecerem nossos trabalhos
e nosso Templo. Não são obrigados e nem conduzidos
à força, mas, sim, atendem a um convite e, portanto,
devemos recebê-los como convidados de honra. Nossa atenção
deve ser redobrada ao tratar com um espírito dessa natureza,
pois ele vai procurar nos atingir em nossos pontos fracos, para
abalar nossa confiança em nossa Doutrina e em nós
mesmos, atraindo-nos para sua influência. Isso significaria
o nosso fim como Jaguar, e passaríamos a ser um de seus seguidores,
regidos por suas leis. Por isso devemos estar sempre atentos e firmes
ao lidar com esses espíritos que, em sua maioria, não
são das Trevas, e, sim, não aceitaram Jesus, e continuam
em suas obras dentro da Lei Mosaica, do “dente por dente, olho
por olho”, sem amor, sem piedade. Não podem entender
nosso trabalho, pois desconhecem o Amor, a Tolerância e a
Humildade! Por terem a visão completa de nossa jornada, de
nossos conflitos e de nossos problemas, procuram nos atrair e nos
desequilibrar, para nos dominar. Com atenção e segurança,
a nossa manipulação faz com que as energias por eles
emitidas a eles retornem, impregnadas por nossa força vital,
enriquecida pelo amor. Nossas palavras devem ser cuidadosas, para
não ofender e nem humilhar e nem ferir aquele irmão
que ali se apresenta com toda sua pompa e poder para nos desafiar.
Nosso dever é doutriná-lo, evangelizá-lo, sabendo
que, muitas vezes, ele prosseguirá sua jornada da mesma forma,
mas terá sido tocado por nossa força, e isso pode
modificar muita coisa, e até fazer com que ele volte a um
outro trabalho no Trono Milenar. Os mestres que participam deste
trabalho devem ser muito bem preparados e estar harmonizados e equilibrados,
pois se apresentam espíritos de elevada capacidade intelectual
e psíquica, o que exige sólidos conhecimentos para
sua doutrinação. O diálogo deve ser firme,
porém com ternura, fazendo ver àquele espírito
as maravilhas da vida em Jesus. Para trabalhar no Trono Milenar
é imprescindível a presença de um Trino ou
de um Adjunto Arcano.
TUMARÃ
Tumarã se projeta
no Tumuchy, formando três Atons. 3 Atons = 3 Raízes
= 3 Poderes! Três poderes de Tumuchy, Três poderes de
Araken! Três poderes diferentes porém com forças
iguais. Os Tumuchys ou Tumarãs se elevam às grandes
pesquisas filosófico-doutrinárias e nas grandes emissões
científicas. (VEJA: TRINOS TRIADA)
TUMUCHY
Por volta de cinco mil
anos após os Equitumans (*), chegaram à Terra os Tumuchys,
sob a liderança do Grande Tumuchy, nosso Pai Seta Branca,
poderoso Orixá de origem Equituman. juntamente com sua alma
gêmea, Mãe Yara, e cerca de oitocentos espíritos
escolhidos, e se instalaram na região andina, onde o Grande
Tumuchy foi chamado de Jaguar. Os Andes foram escolhidos por serem
enormes jazidas de metais nobres, tais como ouro, prata e cobre,
a serem utilizados na confecção de aparelhos de precisão
e de adornos cerimoniais. Após grandes dificuldades ambientais,
especialmente com indígenas e com ferozes animais, os Tumuchys
foram para Omeyocan (*). Tinham uma constituição física
muito diferente da dos terráqueos, com grande beleza física
e estéreis, vivendo, em média, 200 anos, trazendo
impressa no peito a data de seu desencarne. Sua missão era
a de criar um novo tipo humano que evoluísse em três
planos diferentes: o físico, o psíquico e o espiritual,
naquele ambiente hostil do planeta, onde estavam em curso as modificações
também nos três reinos da Natureza, ou seja, nos minerais,
vegetais e animais. Cientistas e artesãos, avessos à
violência, conheciam toda a Ciência Cósmica e
a energia nuclear, fazendo transmutações que propiciaram
as construções das grandes cidades e dos diversos
monumentos energéticos da Terra - as pirâmides das
Américas e do Egito, Machu Picchu e muitos outros centros
de manipulação de energias siderais, especialmente
a conjunção de forças do triângulo Sol-Terra-Lua
- e viajavam em naves velozes por todo o planeta, mantendo contato
com outros Orixás que, em diferentes regiões, se dedicavam
à evolução do Homem primitivo, levando conhecimentos
que até hoje surpreendem os cientistas por sua perfeição
e que não dependiam, também, somente do contato físico,
pois os Tumuchys usavam muito as comunicações psíquicas.
Trabalhavam, implantando em diversos pontos geradores e manipuladores
de energia conforme indicações de um mapa terrestre,
chamado Mutupy, verdadeira fotografia da Terra, semelhante ao mapeamento
hoje feito pelos satélites. Segundo informações
de Amanto, Omeyocan se constituiu na sede científica do planeta
e no centro de comunicações interplanetárias;
chegavam chalanas de Capela e para lá partiam; ali se reuniam
os Orixás, chefes máximos dos planos civilizatórios
da Terra. Como a missão dos Tumuchys não era a de
estabelecer uma estirpe na Terra e viviam sempre com grande sacrifício,
lutando contra grande parte das leis que regiam o plano físico
e psíquico da maioria, com qualidades físicas especiais,
porém em distonia com as realidades da Terra, sem a osmose
natural, o Grande Orixá Jaguar considerou encerrada sua missão,
já que deixara sua marca em vários pontos do planeta.
Sabendo que iria desencarnar brevemente, ele foi, com sua companheira,
aos diversos núcleos que estabelecera na Terra e desapareceu,
deixando seu povo sem a sua liderança. Os Tumuchys começaram
a se dispersar, uma grande parte deixou Omeyocan e se dispersou
pelos continentes, especialmente as atuais Américas. Em sucessivas
encarnações, formaram as grandes civilizações
na Terra, e foram tratados como deuses, até que, desintegrados,
foram substituídos por tribos bárbaras, sendo hoje
confundidos com civilizações como as Inca e Maya,
povos violentos que passaram a habitar as cidades vazias, e se confundem
nas pesquisas dos cientistas modernos. (Trino Tumuchy: veja Trinos
Triada)
· “Os 21
Tumuchys que governavam nossa tribo, nas eras longínquas
(mais ou menos há dois mil anos), chegaram a tal ponto de
avanço científico que pretenderam capturar a amacê
vinda de Capela e que, todos os dias, passava sem parar, deixando
um traço fosforescente no solo de pedra. No dia em que aprontaram
a armadilha, não veio a amacê de Capela, e sim a do
deus Tumi, que com suas forças poderosas desintegrou todo
o povo, inclusive os 21 Tumuchys. Estes não mais voltaram
a Capela, e ficaram em um plano acima do Canal Vermelho, ajudando
à recuperação do povo que haviam levado à
catástrofe. Agora, cientistas poderosos, formam, dentro da
Lei Crística, os Grandes Iniciados.” (Tia Neiva, aula
de 21.4.81)
FALANGE MISSIONÁRIA
TUPINAMBÁS
As Tupinambás
têm como missão atender a pacientes que demandam o
Templo em busca de auxílio, providenciando alojamento e alimentação,
bem como avaliando a real necessidade de cuidados médicos,
no plano físico, para ajudar os pacientes. A Primeira Tupinambá
é a Ninfa Lua Ione Turial, tendo como Adjunto de Apoio o
Adjunto Trino Muray, Mestre Ademar, sendo seus prefixos Daçui
e Daçui-Ra.
CANTO DA TUPINAMBÁ
Ó, JESUS, DIVINO
E AMADO MESTRE! NESTA BENDITA HORA VENHO, EM TEU SANTO NOME, EMITIR
O MEU CANTO DE MISSIONÁRIA TUPINAMBÁ. TRAGO O DESTINO,
NESTA RICA OPORTUNIDADE QUE ME FOI DADA JUNTO AOS MEUS IRMÃOS,
DE ENSINAR O CAMINHO AOS QUE, DESAMPARADOS, VÊM PROCURAR ESTA
GRANDEZA ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO. DAÍ-NOS FORÇA,
JESUS, PARA MELHOR VOS SERVIR NA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS
MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS! GRANDEZA DE DEUS QUE O NOSSO JESUS
AMADO NOS CONFIOU NESTA JORNADA PARA O TERCEIRO MILÊNIO! QUE
AS FORÇAS NOS CHEGUEM PARA QUE EU POSSA ENCAMINHAR, AJUDANDO
ESTES QUE CHEGAM EM BUSCA DA CURA DE SEUS MALES FÍSICOS E
ESPIRITUAIS. EM TEU SANTO NOME, JESUS, ESTAMOS AQUI À MERCÊ
DO TEU JULGAMENTO. JESUS QUERIDO! VENHO DO MUNDO VERDE E, HOJE,
SOU A MISSIONÁRIA, UM MISSIONÁRIA ESPECIAL EM TEU
SANTO NOME! EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE
DEUS!
TURIGANO
O Turigano tem suas
explicações e seu ritual no Livro de Leis. Para memória
do trabalho, eis alguns detalhes anotados por Tia Neiva, em 2.11.80:
1. ORÁCULO DE
PAI SETA BRANCA:
a) Os mestres Lua que
vão incorporar sentam-se, com suas ninfas, com atacas e mantos,
de um lado e de outro do Oráculo. Serão 7, para fazer
revezamento.
b) Enquanto o mestre
estiver incorporado no Oráculo, sua ninfa senta-se no banquinho
à esquerda. No banquinho à direita, fica a Dharman-Ra
(Mariana).
c) Duas Samaritanas
ficam à frente do Oráculo, servindo sal e perfume
aos pares que entram (ninfas pela esquerda e jaguares pela direita)
para fazer o coroamento. Para preparar a incorporação
do Pai, servem o vinho.
d) De guarda ao Pai
ficam dois cavaleiros especiais Reili: à esquerda, Bálsamo
com sua escrava e, à direita, José Carlos com sua
escrava.
2. ORÁCULO DE
MÃE YARA: Sob a responsabilidade da Primeira Muruaicy (Rilza),
terá também 7 ninfas para se revezarem na incorporação,
que ficarão sentadas à direita. À esquerda
sentam-se os respectivos jaguares.
3. ORÁCULO DE
YEMANJÁ: Sob a responsabilidade da Primeira Jaçanã
(Dulce), terá também 7 ninfas para se revezarem na
incorporação, sentadas à esquerda. À
direita ficam os 7 jaguares respectivos. No banco à direita
sentam-se, também, Nityamas, Gregas e a Ninfa Lua Nair.
4. LANÇAS:
a) O Lança Reino
Central (Alberto), sem escrava, fica no meio, de frente para o Pai.
b) O Lança Vermelha
(Efren), sem escrava, fica no banco à esquerda do arco, de
frente para o Reino Central, atrás do Cavaleiro Dubale.
c) O Lança Verde
(Caldeira), com escrava, fica à esquerda do Reino Central,
de frente para o Pai.
d) O Lança Azul
(Fogaça), com escrava, fica à direita do Reino Central,
de frente para o Pai.
e) O Lança Rósea
(Pedro Izidio), sem escrava, fica à direita do Arco, atrás
do Cavaleiro Reili.
f) O Lança Lilás
(Valdeck), sem escrava, ...
5. CAVALEIROS DUBALE:
a) 21, sem escravas,
fazem a guarda a Pitya.
b) O Cavaleiro Dubale
(Mário Kioshi) fica á esquerda e atrás da Chama
da Vida, de frente para o Reino Central.
c) Sete cavaleiros estarão
prontos para substituir até três Lanças (exceto
Reino Central).
6. CAVALEIROS REILI:
a) Nos banquinhos do
meio da Via sentam-se sete Reili, de frente para o Reino Central:
Valdeck, Dias, Rui, Olinto, Décio, Araújo e Cabral,
sempre prontos para assumir qualquer trabalho.
b) À esquerda
e à direita da Via, sentam-se sete Reili de cada lado.
c) O Cavaleiro Reili
(Fróes), sem escrava, posta-se à direita e atrás
da Chama da Vida, de frente para o Reino Central.
7. RAINHA EXILADA:
Senta-se com o Rei,
nos dois bancos de frente para os 21 Dubale.
8. DIVERSOS:
a) Gregas e Nityamas
tomam conta da Via, não deixando ninguém sentar por
ali.
b) A 1a. Ninfa Estrela
Candente é responsável pelas Gregas e Ciganas.
c) As Ciganas sentam-se
de frente para o Reino Central.
d) Serão 26 pares
de mestres com escravas que se sentarão no banco circular,
do lado dos Reili.
e) Serão 56 pares
mistos (Doutrinador e Apará) que ocuparão o banco
circular do Turigano.
f) Serão 7 pares
mistos que ocuparão o segundo banco à frente do último
círculo dos Dubale.
g) O Adjunto Yuricy
ficará à esquerda da Lança Reino Central.
É um belo trabalho
em que são manipuladas forças buscadas em nossas origens
de Esparta, também ligadas à Cruz do Caminho, o que
concede às Dharman Oxinto papel de destaque no ritual. Embora
não constando do Livro de Leis, a atuação das
Dharman Oxinto no ritual do Turigano vem obedecendo às instruções
verbais de Koatay 108, mantidas pela tradição das
ninfas que as receberam. São necessárias, no mínimo,
QUATRO Dharman Oxinto Sol, sendo DUAS para cada um dos Oráculos
– o de Mãe Yemanjá e o de Mãe Yara. Por
determinação de Koatay 108, as Dharman Oxinto Sol
que participarem do Turigano deverão portar suas lanças
o tempo todo e em qualquer posição que ocupem –
se for fazer a emissão e o canto, se for na corte dos Ajanãs
e quando estiverem conduzindo as ninfas que irão incorporar
nos Oráculos. As Dharman Oxinto Lua não usam as lanças
porque não têm missão específica, só
participando da corte. As Dharman Oxinto deverão estar no
Turigano antes dos Comandantes para que a Coordenadora Dharman Oxinto
possa preparar, com calma, a participação das ninfas
no ritual. As missionárias designadas para a incorporação
nos dois Oráculos – 7 Jaçanãs, para o
de Mãe Yemanjá, e 7Muruaicys, para o de Mãe
Yara – ficam sob a responsabilidade de suas respectivas Primeiras
ou de suas Regentes. Caso haja número incompleto dessas ninfas,
cabe á Coordenadora DO convidar ninfas de outras falanges
para completar os Oráculos, desde que trajando indumentárias
de missionárias. Se não conseguir completar o número,
a Coordenadora DO deverá comunicar o fato ao dirigente do
trabalho e pedir a permissão para convidar ninfas que estejam
com indumentária de Ninfa Lua, com luvas e pente. No caso
de haver substituição pela falta das Muruaicys ou
das Jaçanãs, as ninfas convidadas deverão aguardar,
na corte, até que o Comandante comece a harmonização.
Isso porque, até a última hora, pode chegar alguma
das ninfas escaladas e haver choque ao ver outra em seu lugar. Uma
vez arrumadas as ninfas para os Oráculos, todas devem se
concentrar, em harmonia com a abertura do trabalho, sem conversar
e sem se movimentar, aguardando a hora de iniciar a jornada. Como
a corte dos Oráculos se movimenta diversas vezes, a Coordenadora
DO deve estar atenta à movimentação das demais
cortes para evitar que se encontrem na Via Sagrada, o que ocasionaria
confusão e choques entre as missionárias. A jornada
deverá sempre ser feita com calma e harmonia, conduzindo
as ninfas com tranqüilidade. Quando a Yuricy começa
sua emissão, a Coordenadora DO pega na mão da ninfa
que irá iniciar as incorporações de Mãe
Yemanjá, e segue atrás da corte de Madalenas, encaminhando-se
à Via Sagrada, sendo seguida pelas Dharman Oxinto Sol que
estiverem participando do ritual e pelas outras 6 ninfas que irão
incorporar no Oráculo. Em seguida, vem a ninfa que irá
incorporar no Oráculo de Mãe Yara, conduzida pela
mão de uma Dharman Oxinto, à frente das Dharman Oxinto
que houver e das 6 ninfas que irão se revezar naquele Oráculo.
A Coordenadora DO pára diante do Comandante, no Reino Central,
e ambos abrem seus plexos, frente a frente, para que possa a missionária
receber o feixe de energias para a abertura dos Oráculos.
A seguir, a Coordenadora DO conduz a ninfa até a Yuricy para
que esta coloque as atacas, cruzadas, e o véu roxo. As demais
ninfas passam, e a que vai incorporar Mãe Yara pára
a fim de que a Yuricy a cubra com o véu vermelho. Chegando
ao Oráculo de Mãe Yemanjá, a ninfa que vai
abrir as incorporações se posiciona de pé,
e as Dharman Oxinto cobrem seus rostos com os véus. A Coordenadora
DO descruza as atacas e a Samaritana serve o vinho. A ninfa faz
sua emissão. Ao término, a ninfa entra no Oráculo
e a Coordenadora DO e a outra Dharman Oxinto, uma de cada lado,
ajudam a ninfa a se sentar, segurando sua capa e a acomodando, com
harmonia, sem conversas. A Coordenadora DO faz o convite e aguarda
a incorporação, ficando, após, junto com a
outra Dharman Oxinto, em honra e guarda do Oráculo. O mesmo
ritual é feito no Oráculo de Mãe Yara, pelas
duas Dharman Oxinto que ali estão. Devemos lembrar que a
Samaritana só serve o vinho às ninfas que irão
iniciar as primeiras incorporações após ter
servido o Ajanã que irá incorporar o Pai Seta Branca
ou o Ministro do Comandante. Para as ninfas seguintes, o vinho será
servido livremente. Como o tempo do desenrolar do ritual é
imprevisível, uma vez que depende das emissões e cantos,
também não se fixa um período para a incorporação
nos Oráculos. Em média, há de 5 a 7 minutos
de incorporação. A Coordenadora DO agradece a presença
de Mãe Yemanjá e ajuda a ninfa a se levantar. Torna
a cruzar as atacas e entrega a ninfa à outra Dharman Oxinto.
As Dharman Oxinto descobrem os rostos. Enquanto a Coordenadora DO
permanece no Oráculo, a outra Dharman Oxinto, com a corte,
leva, pela mão, a ninfa que incorporou, seguidas pela ninfa
que irá fazer a nova incorporação. Passando
pelo Reino Central, chegam à Yuricy, que retira as atacas
e o véu, ficando, então posicionada a que vai fazer
a nova incorporação, para que lhe sejam colocadas
as atacas e o véu. A Dharman Oxinto pega a segunda ninfa
pela mão e a conduz ao Oráculo, seguida pela que acabou
de incorporar, e repete-se o ritual com as outras seis preparações.
O mesmo acontece com as ninfas do Oráculo de Mãe Yara.
A última incorporação nos Oráculos de
Mãe Yemanjá e de Mãe Yara se encerra quando
a missionária Maya – que representa Polycena –
emite, em seu canto, as palavras “...minha Avó Pytia...”
A Coordenadora agradece a presença de Mãe Yemanjá
e, no outro Oráculo, a Dharman Oxinto agradece a Mãe
Yara. As Dharman Oxinto fecham os Oráculos e partem na mesma
formação do início do trabalho, até
o Reino Central, onde novamente a Coordenadora DO se posiciona frente
a frente com o Comandante e, abrindo o plexo, entrega as energias.
Passam pela Yuricy, que recolhe as atacas e os véus, e voltam
a seus Oráculos, aguardando, em harmonia, o encerramento
do trabalho. A ninfa que for a Coordenadora Dharman Oxinto deve
ter consciência de que sua função é harmonizar
as participantes do trabalho, evitando gestos bruscos ou palavras
rudes, atitudes agressivas ou conflitos, imposições
ou impertinências. Deve pautar sua ação pela
tolerância e humildade, buscando sempre a harmonia e perfeita
sintonia com o ritual e seus Comandantes. No caso de qualquer acontecimento
imprevisto ou problemas na condução de suas atividades,
deverá levar o caso para ser solucionado pelos Coordenadores
do Turigano, abstendo-se de querer agir de forma autoritária.
Trata-se de ritual muito rico e com grande movimentação,
em que é grandiosa a manipulação de energias.
As ninfas que quiserem participar deverão entrar em contato
com a Regente Dharman Oxinto para que comecem a participar e aprender
a trabalhar, uma vez que a participação da Dharman
Oxinto é muito precisa, com muitos passos, e é melhor
aprendida quando explicada durante o trabalho. Com amor, humildade
e vontade de servir, a Dharman Oxinto deve procurar a Regente para
harmonizar-se perfeitamente com a Lei e com o comandante do Turigano.
Para a emissão e canto da Dharman Oxinto, que é a
segunda a emitir no transcorrer do ritual, tanto pode ser uma Lua
como uma Sol, apenas lembrando que existe um canto especial que
a Dharman Oxinto faz no Turigano e no Leito Magnético, que
substitui o canto comum da falange:
CANTO ESPECIAL DA DHARMAN
OXINTO NO TURIGANO
SALVE DEUS! Ó,
PODEROSO REINO CENTRAL!
MEU MESTRE, PRIMEIRO
CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!
EU, NINFA (Sol ou Lua)
DA FALANGE ....., MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, POVO DE ...
NINFA (ADJURAÇÃO,
se for Sol - AJANÃ, se for Lua) .... (nome).....,
VENHO, EM NOME DE SIMIROMBA
NOSSO PAI, COLOCAR À VOSSA DISPOSIÇÃO
OS PODERES QUE ME FORAM
CONFIADOS.
Ó, JESUS! AS
LINHAS SE ENTRELAÇAM PARA A HARMONIZAÇÃO DESTE
TRABALHO
NA FORÇA ABSOLUTA
QUE VEM DE DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO!
SÃO LUZES QUE
VÊM AO NOSSO ALCANCE... SÃO MANTRAS QUE SE ASSEMELHAM,
EM NOSSOS CORAÇÕES,
A ESTA DIVINDADE QUE NOS CERCA!
CAVALEIROS DA LANÇA
VERMELHA! CAVALEIROS DA LANÇA LILÁS!
CAVALEIROS DA LANÇA
RÓSEA! CAVALEIROS DE OXOSSE!
OS MEUS RESPEITOS COM
TERNURA...
MEU MESTRE, PRIMEIRO
CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!
VERTICAL (se for Lua)
ou PARTO (se for Sol) COM -0- PORQUE -X- VOS PERTENCE.
SALVE DEUS!
· “Nos diz
Amanto que as antigas tribos tinham suas superstições
e crenças. Antes de partirem para uma batalha, ficavam em
volta da Chama da Vida, invocando os Cavaleiros das Nuvens mandados
pelo grande Deus Apolo, que vivia no Templo de Delfos. E durante
o tempo em que permaneciam nas guerras, os reis mandavam as mulheres
levarem suas oferendas ao Deus Apolo. Somente Esparta ficava desamparada.
Estava excluída desta proteção. Então,
a visita de Pytia a Leônidas não era somente o amor
e a caridade pela Rainha Exilada e, sim, todo este acervo do fenômeno
dos tambores, que fez toda a Esparta respeitar o Deus Apolo. Tanto
que Leônidas entregou todo o seu povo nas mãos de Pytia
para proteger esta dinastia. Deus, porém, mostrou a Leônidas
que a sua vontade tão somente não impedia os desígnios
daquela rainha. Enquanto Leônidas partia com suas tropas protetoras,
já acontecia o grande desastre: a força contrária
já estava escondida e não se sabe o que foi feito
da Rainha Exilada. Leônidas, aflito, foi se explicar à
Sacerdotisa, temendo ser recriminado por ela, e ficou estarrecido
com aquela mulher. Ela era realmente algo distante do seu alcance
e da sua tirania, e espiritualizou toda a sua tribo. E os soldados
voltaram todos. Eis porque Pai Seta Branca afirmou entre nós
o Turigano. Cada vez que um Mestre Adjunto representante do Reino
Central abre o seu plexo no Turigano e busca o caminho verde da
regência do Cavaleiro Especial, haverá o fenômeno
físico do ouro e da prata. Eis porque o Pai Seta Branca deseja
que, todos os domingos, seja realizado este trabalho, para que os
seus filhos partam, todos tendo toda a proteção deste
Amanhecer.” (Tia Neiva, 21-10-84)
TURNOS DE TRABALHO
Estabelecendo os Turnos
de Trabalho, Tia Neiva fez as mensagens que se seguem:
AOS TRINOS DOS TURNOS:
· “A missão
é uma coisa muito séria, principalmente com uma atribuição
específica. Estamos aptos para qualquer evento, para qualquer
ritual, polidos e preparados. Porém, muito importante é
a emanação que você vai deixar, é a cultura
que já está em funcionamento, é a sua manipulação!
O campo magnético que você manipula é o mais
importante nesta atribuição. Veja: eu recebo de Pai
Seta Branca todas as atribuições. Recebo e faço,
construo, e depois, com minhas mãos, vou modelando, pedacinho
por pedacinho, e deixo ali o meu Aledá, que existe nos três
reinos de minha natureza. Meu filho, estude a sua própria
personalidade, porque de nada valerão todos os conhecimentos
do mundo e tudo o que estiver fora de nós se não conhecermos
a nós mesmos. Estude a sua alma, que é a sua individualidade,
que é o seu EU, porque só ela reflete a sua personalidade.
Conheça a si mesmo para viver a sua consciência e,
seguro, ser feliz!” (Tia Neiva, 22.2.83)
AOS MESTRES CAVALEIROS
DOS TURNOS:
· “Meu filho
Jaguar, a tua história, rica, é de nobreza, de gestos
altos, de ação heróica e brilhante, de grande
esplendor. O tempo mudou a vida, filho. Procura atualizar os teus
pensamentos para criar e desenvolver aquilo que a noite nos mostrou.
Custei a entender os homens desta tribo e, à beira do abismo,
consegui esconder as suas armas, que, até então, estavam
viradas contra seus próprios irmãos. Logo, armei-me
contra mim mesma! E, pelo Caminho de Jesus, essas armas vão
se transformando em amor e tolerância. Filho, move-se o mundo
das descobertas científicas e o Homem, com suas armas, não
saberá para onde ir. A tecnologia deveria ser a nossa realização,
porém, ameaça destruir a Paz! Em meio dos acontecimentos,
filho, temos que nos preparar para assimilar os fenômenos.
Temos que aprender e, para isto, formei entre vocês os turnos
em missões específicas em cada atribuição.
(...) Meus filhos, estas atribuições são para
que cada um de vocês entenda e se habitue a pensar que temos,
também, uma missão material e que não é
possível continuar sem conhecê-la. Estamos preparados
para organizar as Estrelas e seus responsáveis podem preparar
mestres para os dias determinados de trabalhos. Veja, agora, os
diversos tipos de Trinos e suas atribuições:”
(Tia Neiva, 22.2.83)
Em seguida, Koatay 108
relaciona os turnos e suas atribuições. Como a cada
um foi dada uma carta separada, fazemos aqui menção,
apenas, ao turno e sua atribuição resumida, devendo
ser vista, pelo nome de cada turno, sua parte específica:
ADELAMOS/ADELAMAS Tronos
Vermelhos e Amarelos; Castelo do Silêncio
ADONARES/ADONARAS Levantamento
de recursos financeiros
AGANAROS/AGANARAS Atendimento
aos prisioneiros, Julgamentos e Aramês
AMOROS/AMORANAS Indução
AVAGANOS Assessores da
Clarividente
DORAMOS Conselheiros
dos Adjuntos Maiores
GALEROS/GALANAS Cura
e Junção
GRAMOUROS/GRAMARAS Iniciação
Dharman Oxinto
MATUROS/MATURAMAS Sudário
MURANOS/MURANAS Desenvolvimento
dos Médiuns
SAVANOS/SAVANAS Randy
TAMAROS/TAMARAS Oráculo
e Cruz do Caminho
TAVORES/TAVANAS Estrela
Candente, Unificação e Pirâmide
VALÚRIOS/VALÚRIAS
Mesa Evangélica
VENÁRIOS/VENAS
Regentes do Adjunto Maior
VENÁRIOS ESPECIAIS
Substitui o seu Adjunto Maior
VOGUES/VOUGANAS Pequeno
Pajé
· “Meu filho,
não deixe que outros chamem a sua atenção.
Não chame a atenção dos outros! Lembre-se:
MESTRES ENSINANDO MESTRES! Finalmente, os Trinos, ao lado de seus
Cavaleiros, trabalham , sempre esclarecendo do seu trabalho aos
Venários ou ao Adjunto Maior. Entre vocês, meus filhos
Trinos, deve haver grande acordo e formar, nos Turnos, suas conveniências
em matéria de coordenação. Logo depois virão
outras missões...” (Tia Neiva, 22.2.83)
· “Filho,
vamos começar os primeiros passos para uma vida missionária!
Seja você mesmo a descobrir a sua entrada na Vida, sem profeta
nem profetiza. Descubra o seu próprio caminho e ande com
suas próprias pernas. Desperte para a Vida! Não desanime
à frente dos obstáculos: os obstáculos são
atraídos pela força do nosso triste pensamento! Não
se impressione com os sonhos e nem fique a querer interpretá-los:
o sonho é uma arma dos supersticiosos! Procure o lado bom
da vida, seja otimista! Procure subir e espere, sempre, o melhor...
Com o coração esperançoso, teremos todas as
coisas nobres que desejamos. O que desejo é transmitir um
pouco desta sabedoria que a vida iniciática tem nos proporcionado
nesta jornada.” (Tia Neiva, 17.6.83)