TALISMÃ

 

O talismã, em nossa Doutrina, é um objeto moldado especialmente por orientação de Koatay 108, que, por sua consagração, passava a ser emissor de poderes ativos da Magia, ao mesmo tempo protegendo o médium que o usa por atrair e desintegrar cargas negativas. Embora tenha sido diminuído seu uso e caindo no esquecimento de muitos médiuns, o talismã é importante proteção para o Sol Interior, não deixando que forças negativas ou esparsas penetrem no plexo. Deveria ser usado sempre, tanto nos trabalhos doutrinários como na vida material do médium.

 

· “A partir de domingo, dia 20 de julho de 1980, terá início a Reconsagração dos Talismãs, a ser feita pelos Cavaleiros. O mestre que já tiver o seu talismã consagrado deverá se encaminhar direto para a Cruz do Caminho, onde o atendimento será feito pelas ninfas das falanges missionárias. Quem não tiver o talismã consagrado, deverá se encaminhar ao Oráculo de Pai Seta Branca, onde será feita a primeira consagração e, em seguida, dirigir-se para a Cruz do Caminho. A partir das quinze horas deverá ser formada a fila magnética, ou seja, a fila dupla, em frente a esses dois Sandays.” (Tia Neiva, s/d)

 

TAMAROS

 

Em mensagens de 5 e 22.2.83, Tia Neiva designou os TAMAROS para cuidar da manutenção do ORÁCULO DA CRUZ DO CAMINHO, trabalho de grande importância, que deverá ser realizado em todos os dias de Trabalho Oficial.

 

COMPONENTES: Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas escravas (Tamaras) que se decidirem por assumir esta responsabilidade.

 

ATRIBUIÇÕES:

 

· Os Cavaleiros Tamaros deverão participar ao Executivo a necessidade de reparos físicos naqueles setores de trabalho;

· Observar para que não falte o necessário - vinho, sal, perfume e velas; verificar, com a Yuricy, o véu, as atacas e as morsas;

· Observar a regularidade - horário e número de pares participantes - do ritual conforme a Lei;

· Irmanar-se aos Comandantes do Dia, convidando mestres e ninfas com indumentárias, contribuindo com sua própria participação na realização dos trabalhos sob sua manutenção;

· Entrar em sintonia com os Comandantes do Oráculo de Simiromba para que seu cortejo siga logo após, tendo sido aberto o Oráculo para que a Divina possa ali se emanar, enquanto se preparam os médiuns no Castelo da Cruz do Caminho.

 

Os Trinos Tamaros deverão comunicar ao Adjunto Maior as ocorrências dentro de seu grupo e as que se referem às suas tarefas. O Grupo deverá se conscientizar de sua missão e, em reunião, escalar Trinos e Cavaleiros para a execução de suas tarefas, de maneira que todos os dias estejam, no Templo, representantes do grupo, observando, primeiramente, à escala do Executivo ou do Adjunto.

 

· “Meus mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei, nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros. Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo, humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe. Vocês são a palavra, a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)

· “Filho, vamos começar nos primeiros passos para uma vida missionária. Filho, seja você mesmo a descobrir a sua estrada na Vida, sem profetas ou profetizas. Descubra o seu próprio caminho e ande com suas próprias pernas. Desperte para a Vida, a verdadeira Vida! Não desanime à frente dos obstáculos. Os obstáculos são atraídos pela força do nosso triste pensamento! Não se impressione com os sonhos e não fique a querer interpretá-los. O sonho é uma arma dos supersticiosos. Procure o lado bom da vida, seja otimista. Procure subir e espere sempre o melhor. Com o coração esperançoso, teremos todas as coisas nobres que desejarmos. Filho, o que desejo é transmitir um pouco desta sabedoria que a Vida Iniciática nos tem proporcionado nesta jornada!” (Tia Neiva, 17.6.83)

 

TANOAÊ

 

Tanoaê é o vento (*) destruidor, o furacão, a força reparadora que, segundo Koatay 108, vai varrer a Terra, levando seu triste fardo, e deixando nosso planeta em seus planos Crísticos, respeitando somente o mundo cabalístico transcendental. Tanoaê é um poder originário do calor do Sol e da força fria da Lua que, abrindo o neutrom (*), emite sua força no vento para levar sua mensagem e fazer suas reparações, fazendo a limpeza das impregnações coletivas. Age nas grandes tempestades, junto aos grandes temporais, numa explosão de forças telúricas, realizando profundas desimpregnações que proporcionam melhoria das condições do ser humano e dos três reinos da Natureza, por aliviar cargas muito pesadas e alterar padrões vibratórios que poderiam provocar sérios desastres.

 

· “Tanoaê, filho, é um poder que emite sua força no vento, nas tempestades. Tanoaê tem poderes de manipular forças, abrindo o neutrom para levar sua mensagem e fazer sua reparação.” (Tia Neiva, 8.4.79)

 

TANOAI

 

Tanoai é o vento (*) que traz o consolo para aqueles que se deixam cair no desespero e já não têm mais esperanças de sobreviver.

 

TANOAY

 

Tanoay é o vento (*) construtor, que modifica para melhor toda a sintonia da Natureza e do Homem, conduzindo-o para o progresso material e espiritual.

 

TANUY

 

Tanuy é um vento (*) suave, uma brisa, que leva os mantras para os planos etéricos, penetra nas Cavernas do Canal Vermelho levando a paz, a ternura, confortando àqueles que sofrem angustiados os tormentos dos lugares onde chegaram por seus próprios baixos padrões vibratórios.

 

TAPIR

 

Tapir é a plataforma espacial de onde são projetados os Raios dos Oráculos de Simiromba, Olorum e Obatalá, que vão compor a Corrente Mestra, fluindo pela Pira, no Templo, indo até o Radar e, depois, se desenvolvendo pelo Templo. A ligação é constante, pois Tapir funciona como potente dinamizador das forças espirituais, direcionando e dosando estas forças na medida da necessidade dos trabalhos e de acordo com o potencial de cada médium que faz , na Pira, sua Preparação. Ali, se projetam, diretamente do Campo das Morsas, em Tapir, forças curadoras e desobsessivas que abastecem o médium, através de suas morsas (*) - as cruzes nas mangas -, de acordo com suas possibilidades de trabalho.

 

TAUMANTES

 

· “Foram classificados, em cada Adjunto, muitos Adjuntos Regentes Taumantes e Adjuntos Koatay 108 Triada Harpásios. Sabe-se que na Lei do Adjunto Koatay 108 em Projeção, ele fica à disposição de uma jornada, seguindo em sua partida, orientado pelo Adjunto Maior. Sempre em harmonia com seu Adjunto, ele poderá apresentar em seu continente um grupo de mestres determinados para uma missão específica. Utilizando o Sistema de Unificação de forças iniciáticas, torna-se poderoso na sua individualidade, permitindo, assim, que seu próprio Ministro trabalhe naquele continente que está em missão. Representa todo o ciclo do seu povo, toda a sua energia. Sabe manipular as forças que regem nossa Corrente, nossa Tribo. É consciente da verdadeira mensagem da nossa Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância! Porém, caminha sobre os alicerces do seu Adjunto Maior, construindo sua própria independência. Poderá, no futuro, trazer sua Estrela, formando, assim, seu próprio continente. É um Sétimo Raio que dispõe das forças que regem todo este Sistema Iniciático, em seu mundo decrescente. São mestres preparados, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, para emitirem sua força em favor de qualquer trabalho, sob o comando de um Adjunto Maior. Podem trabalhar na sua individualidade, realizando-se espiritual e materialmente. Estão aptos para qualquer evento, desde que disponha da força decrescente de um Ministro e seus componentes. Sendo em Sétimo Raio, conhece e sabe ser um Cavaleiro Janatã, um Adjunto Koatay 108, um Trino Especial, um Cavaleiro Especial ou um Adjunto Trino, sempre em harmonia com todos os mestres e Adjuntos Maiores deste Amanhecer. Tem o Canto do Cavaleiro Especial e por sua emissão recebe muitas energias. É um mestre que atinge todo o Ciclo Iniciático. É um mestre para os Tronos, porém sendo pronto para iniciar e, sendo Instrutor, pode fazer muito mais. É um completo executivo, sempre ativo, buscando, com otimismo, desvendar as tarefas de que se encarrega. São Magos do Evangelho, caminhando e desvendando, com sabedoria, o porquê das coisas, dos destinos cármicos. Sua tarefa bem realizada é a minha própria realização, porque és um Koatay 108!” (Tia Neiva, 1.5.85)

 

TAVORES

 

Os TAVORES, por designação de Koatay 108, em 5 e 22.2.83, são responsáveis pela manutenção e conservação da ESTRELA CANDENTE, da UNIFICAÇÃO, da PIRÂMIDE e todo o SOLAR DOS MÉDIUNS. Deverão estar atentos e observar seriamente a realização de suas atividades.

 

COMPONENTES: Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas escravas (Tavanas) que se decidirem por assumir esta responsabilidade.

 

ATRIBUIÇÕES:

 

· Os Cavaleiros Tavores deverão participar ao Executivo a necessidade de reparos físicos naqueles setores de trabalho;

· Observar a manutenção diária e a conservação física destes setores;

· Observar para que não falte o necessário - sal, perfume, som, alto-falantes e iluminação;

· Observar a regularidade dos rituais conforme a Lei;

· Irmanar-se aos Comandantes do Dia, convidando outros mestres e contribuindo com sua própria participação na realização dos trabalhos sob sua manutenção, especialmente as Consagrações da Estrela e os Quadrantes;

· Quando houver muito acúmulo de médiuns, solicitar a participação de Mestres Japuacy (Recepção) para se fazer a coordenação geral.

 

Os Trinos Tavores deverão comunicar ao Adjunto Maior as ocorrências dentro de seu grupo e as que se referem às suas tarefas. O Grupo deverá se conscientizar de sua missão e, em reunião, escalar Trinos e Cavaleiros para a execução de suas tarefas, de maneira que todos os dias estejam, na Estrela Candente, no Quadrante e na Pirâmide, representantes do grupo, observando, primeiramente, à escala do Executivo ou do Adjunto.

 

· “Meus mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei, nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros. Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo, humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe. Vocês são a palavra, a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83).

 

TEMPLO

 

O templo é um recinto sagrado, e sua criação se deu em tempos bem antigos para abrigar os deuses, sendo um lugar de concentração, de oração e de oferendas. Quando Jesus desceu à Terra, o povo hebreu possuía grandes templos, sendo o maior o Templo reconstruído por Herodes sobre as ruínas do Templo de Salomão, que havia sido destruído em 587 A.C. Naquela época, o templo era o centro da religião e da política, sendo o culto religioso relegado a um segundo plano. Vemos, então, no Novo Testamento, como funcionava um templo, a ponto de fazer com que Jesus agisse de forma violenta, conforme relato de Mateus (XXI, 12 a 14): “E entrando Jesus no Templo de Deus, lançava fora todos os que vendiam e compravam no Templo. E derrubou por terra as mesas dos banqueiros e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Escrito está: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, dela fizestes um covil de ladrões! E chegaram-se a Ele, no templo, cegos e coxos, e Ele os curou.” Essa mesma passagem nos é contada por João (II, 14 a 17): “E achou Jesus no templo a muitos vendedores de bois, ovelhas e pombas, e banqueiros sentados às suas mesas. E tendo feito um como azorrague de cordas, expulsou-os todos para fora do templo, com as ovelhas e os bois, e lançou por terra o dinheiro dos banqueiros e derrubou suas mesas. E aos que vendiam pombas disse: Tirai isso daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negócios!” Essa idéia de ser o templo a Casa de Deus, estabelecida por Jesus, prevalece através dos tempos, chegando até nós. Entretanto, a preocupação maior de nossa Doutrina, dentro da visão passada a Francisco de Assis - uma das encarnações de Pai Seta Branca - é a de que o verdadeiro templo é erguido no coração do Homem, através do desenvolvimento e do conhecimento das leis de Deus, do Amor, da Tolerância e da Humildade. Assim, nosso Templo-Mãe atual, cuja construção foi terminada em 1974, foi erigido de acordo com determinações da Espiritualidade Maior, voltado para a dinâmica da Doutrina, com formas e cores atuantes por suas naturezas vibratórias, não como local de orações ou tranquilidade emocional e espiritual. É uma Casa de Deus, é a Casa de Pai Seta Branca, mas totalmente voltada para o pleno exercício da caridade, na Lei do Auxílio. Não é um lugar de paz e tranquilidade, mas sim de movimentação de numerosos médiuns que manipulam fantásticas forças desobsessivas e curadoras em benefício das centenas de pacientes que chegam em busca de conforto e esperança. Nosso Templo é o foco de poderosas forças que se movimentam nos planos espirituais, sob o comando do Simiromba de Deus - Pai Seta Branca - , que são projetadas nos diversos trabalhos e Sandays, manipuladas pelos médiuns, e vão beneficiar irmãos encarnados e desencarnados que estão sofrendo suas tristes passagens em suas jornadas na Terra. Esse poder, essa grandeza manifestada pela presença de abnegados Espíritos de Luz que se fazem presentes nos diversos setores de trabalho, faz com que o Templo do Amanhecer seja verdadeiro foco de Luz por todo este Universo, atravessando o neutrôm e se projetando no Infinito como um verdadeiro pronto-socorro espiritual e universal. De forma elíptica, com sua entrada voltada para o nascente, o Templo do Amanhecer abriga vários locais de trabalho, sem ter nada secreto nem escondido, onde o paciente é recebido e tratado sem nada lhe ser cobrado nem pedido, nem mesmo lhe é perguntado quem é, de onde vem ou o que faz. Sem distinção de raça, posição social ou nível cultural, médiuns e pacientes se envolvem no turbilhão de forças cuja resultante é a cura desobsessiva. Temos quadros e representações de entidades, mas eles significam, apenas, a marcação de um ponto de força, da energia daqueles Espíritos de Luz, e sua ilustração nos ajuda na mentalização. É o mesmo efeito de recordações que trazemos nas fotografias de entes queridos. Não fazemos, como alguns nos acusam, adoração de imagens ou quadros. Tudo é vibração, transformações através da manipulação de forças, agindo através do Sol Interior de cada um, pela emissão maior ou menor de magnético animal ou ectoplasma, emitindo, recebendo, transmutando energia. O Templo é dividido ao meio por uma linha imaginária, que parte da imagem de Pai Seta Branca e vai terminar atrás do anteparo da entrada. Ao ser aberta na Pira, a Corrente Mestra forma como que um grande pêndulo luminoso, uma trança luminosa de energia, que oscila da Pira até Pai Seta Branca, torna a passar pela Pira e vai até à entrada do Templo, convergindo para a Mesa Evangélica, tendo a forma de um oito. Além dessa projeção feita na horizontal, linhas de força percorrem o Templo, de cima para baixo - na vertical -, como se fossem colunas de Luz, movimentando-se da esquerda para a direita do salão do Templo, e sendo armazenadas nos diversos locais de trabalho pelos dosséis de tule ou de pano. A força projetada de Mayante (*) é espargida sobre os pacientes. Segundo Koatay 108, o Templo é um lugar onde os espíritos estão à vontade, onde tudo é possível. O médium tem que estar alerta e cuidadoso com seu comportamento dentro do Templo, pois um diálogo ou uma brincadeira, qualquer descuido, pode atrair uma força esparsa ou, por afinidade, um espírito que pode seguir o médium. Fazendo muita gesticulação, o médium abre sua guarda e fica com seu plexo exposto. Por isso, devemos ter a maior atenção com nossa conduta doutrinária quando estamos no Templo, porque podemos magoar espíritos, em lugar de ajudá-los.

 

· Sim, meu filho, Adjunto Koatay 108: há três graus de hierarquia, como há três portas no Templo! Há três Raios de Luz, há três Forças da Natureza. Estas forças são governadas pela Justiça e pela Ordem, dando a cada um segundo as suas obras. O Templo é a realização da Verdade e da Razão sobre a Terra. Por ele o Homem domina a Ciência e, pela Sabedoria, emana seus conhecimentos. O teu padrão, meu querido Adjunto, é o princípio e o fim de tua obra, de tua missão! Entenda, filho, que havendo à tua frente três hierarquias, três raios de forças desiguais, tu só as manipulas pelo teu sábio comportamento, isto é, as forças vêm ou chegam cruas para serem preparadas e distintamente manipuladas. Vou explicar mais uma vez: o Templo é a realização, é a figura da verdade e da razão sobre a Terra. Nele, constantemente reina um desagregar de forças cristãs, de Justiça e de Nelzun (vingança), fazendo seu Alaruê, o que quer dizer espírito vingativo, fazendo algazarra. Eis porque, filho, digo que teu padrão vibratório é a tua sentença! É difícil, mesmo dentro do nosso sacerdócio, cumprindo nossa Lei, ficarmos em paz ou arriar os punhos que invergam nossas armas, porque cada paciente tem sua força e chega com ela em desordem para ser coordenada por ti. Todos vêm com seus Alaruês, testando tua força e teu equilíbrio...” (Tia Neiva, 17.5.78)

· “Hoje, o Templo continua vazio! Os desesperos vão tomar conta de Brasília! As forças negativas estão se movimentando cada vez mais. A grande caverna de Formosa foi aberta novamente e não encontrei forças para retirar e nem como também dizer o que está acontecendo. Quando chamo um Adjunto, vêm mestres que não têm a mesma aura. Salve Deus! Então foi feita uma força esparsa curadora, porém foi a vontade de Deus que o povo de Capistano abrisse o seu portal de desintegração e seu comandante caísse entre nós. CHAPANÃ, novamente, jogou sua lança! Espero em Deus evitar o máximo. Hoje é só!” (Tia Neiva, 22.10.78)

 

TEMPLO DO SOL

 

O Templo do Sol era onde se faziam os trabalhos de Amon-Ra, no Antigo Egito. Ali existiam o Conselho dos Sete Anciãos, que dirigia o povo, e os sacerdotes de Amon-Ra. Por ser um poderoso centro de forças, onde se realizavam grandes fenômenos, foi totalmente destruído por invasores na fase em que o Egito entrou em declínio, principalmente com o domínio romano. (Veja Araken)

 

TEMPLOS DO AMANHECER

 

Com o crescimento do número de médiuns e pela natureza de sua missão, Koatay 108 iniciou a expansão da Doutrina do Amanhecer pelo território nacional, permitindo que fossem abertos outros Templos onde fossem fielmente observadas as Leis e a conduta doutrinária de nossa Corrente. Em princípio, foram os Adjuntos Arcanos os responsáveis pelos primeiros chamados Templos Externos e, com o passar do tempo e ampliação do número de interessados em abrir um Templo, Tia Neiva fez o Trino Ajarã (*), seu filho Gilberto Zelaya, o Coordenador dos Templos Externos, a quem coube a missão de autorizar a abertura de um Templo, designar seu responsável e avaliar seu funcionamento e desempenho. Começou a grande saga dos médiuns de nossa Doutrina, lutando contra obstáculos no plano físico - recursos materiais e humanos - e no plano espiritual - entidades que dominavam certas regiões e se sentiam ameaçadas pela implantação de um Templo da Doutrina do Amanhecer. Foi estabelecido um critério com relação à situação dos novos templos, para que sua proximidade um do outro não prejudicasse um deles, além de documentação legal para sua abertura e funcionamento, cuidados para o não envolvimento com políticos locais, e designação de um vice-presidente que residisse no local, para dar assistência ao povo, pois a maioria dos Presidentes era do Templo do Amanhecer, que passou a ser designado Templo-Mãe. Em outubro de 1996, o Trino Araken pediu que não houvesse mais esta distinção, porquanto todos eram raios de uma mesma Doutrina, e pediu que fossem os Templos Externos denominados Templos do Amanhecer. A missão do Presidente de um Templo do Amanhecer é difícil, e precisa do máximo apoio de sua ninfa, chamada Coordenadora, e dos médiuns que se propuserem a ajudá-lo. A Coordenadora, geralmente saída de uma falange missionária, assume grandes responsabilidades com o povo, não só sob aspectos morais, mas passando a conviver com as dificuldades das famílias, com a exata confecção das indumentárias, com a formação das missionárias no novo Templo, enfim, tem que se conscientizar da importância e da gravidade de seu papel junto ao Presidente, pois deve cuidar de muitos detalhes e assuntos os quais não devem ser motivo de preocupação para seu mestre. Em 20-9-98, foi consagrada, no Templo-Mãe, a nova falange missionária – APONARAS – tendo como Primeira a Coordenadora Nair Zelaya, congregando as ninfas de Adjuntos Arcanos e de Presidentes de Templos do Amanhecer. O Presidente deve se conscientizar de que sua missão não pode ser movida pela vaidade ou ambição de assumir uma posição de destaque, e, sim, se constitui em proporcionar condições para que os espíritos - encarnados e desencarnados - possam evoluir, tentando o perfeito equacionamento de desequilíbrios físicos, psicológicos e espirituais. Tem que aprender as sutilezas do médium que precisa se desenvolver: as inquietações espirituais, os fatos estranhos ao previsível de cada um, os anseios desconhecidos, os sonhos secretos, as dores inconsoláveis, as sensações de abandono e de solidão. O Presidente precisa formar um grupo mediúnico independente das raças, das origens e do aculturamento social ou intelectual, conscientizando-o das metas espirituais, com seus componentes livres de suas respectivas personalidades, esclarecendo que só pela união de seus espíritos poderão receber forças verticais, dos planos superiores para seus plexos, e que essas forças só serão manipuladas por aqueles que se mantiverem dentro da conduta doutrinária. Deve ser esclarecido, também, que, com a progressivo conhecimento e ampliação dos componentes, aquele grupo tende à maior harmonia, ao conhecimento mais seguro de suas missões e a menos conflitos com seus familiares e companheiros de jornada. Embora com dificuldades materiais e físicas, pois a instalação completa de um Templo demanda muitas e elevadas despesas, há que ser o grupo conscientizado de que o trabalho mediúnico é o mais importante, embora nada possa ser cobrado por ele. Se as condições iniciais forem humildes, ótimo! Quanto mais simples for o grupo, melhor, pois sua riqueza estará em atender com Amor, Tolerância e Humildade àqueles que os procurarem para alivio de suas dores. O Presidente deve se adaptar aos valores e padrões de referência locais, considerando a pluralidade de hábitos e costumes regionais, para não criar choques. Deve ouvir a Espiritualidade e, com sua condição de Doutrinador, analisar e avaliar as mensagens. Outros problemas se relacionam com a execução dos trabalhos e Sandays, que têm que ser adaptados para funcionamento de acordo com o crescimento e disponibilidade de médiuns elevados ou centuriões, das condições físicas do Templo, etc. Alguns trabalhos tiveram leis específicas para sua realização em um Templo do Amanhecer, como a Bênção de Pai Seta Branca, Julgamento e Aramê, por considerar fatores que não permitem sua implantação tal como no Templo-Mãe. Em 1º de maio de 1999 foi estabelecida, pelos Trinos Triada, a Bênção do Ministro (*) nos Templos do Amanhecer. Em agosto/2000 os Trinos decidiram pela suspensão, a partir de janeiro/2001, da Bênção de Pai Seta Branca nos Templos do Amanhecer, que seria substituída por um novo ritual da Bênção do Ministro. Por maior que seja um Templo, por maior que seja a quantidade de mestres e ninfas preparados, mesmo que tenha condições para realizar todos os trabalhos e Sandays, a energia para seu funcionamento está na dependência das emitidas pelo Templo-Mãe. Não tem, nem terá jamais, uma autonomia, porque tudo flui do dínamo que gera essa energia, emitida, em forma secundária, pelo grande Templo-Mãe, tanto na força de Tapir e de Mayante, como dos três Oráculos - de Simiromba, de Olorum e de Obatalá. (Veja: FÉRIAS). Por decisão dos Trinos Presidente Triada, de 26.4.98, somente poderá ser aberta a Corrente Mestra em um Templo do Amanhecer após avaliação e autorização do Trino Ajarã. Em 1999, o Trino Ajarã estabeleceu nova sistemática para a administração dos Templos do Amanhecer, com a grande parte dos Presidentes passando a Presidência aos Vice-Presidentes e criando Subcoordenadores regionais e Subcoordenadores Presidentes, que têm por missão ajudar o Trino Ajarã nas tarefas da Coordenação Geral. (Veja: COORDENAÇÃO GERAL DOS TEMPLOS DO AMANHECER)

 

ABERTURA DA CORRENTE MESTRA:

 

Por determinação dos Trinos Presidentes Triada, de 20.5.98, a abertura da Corrente Mestra nos Templos do Amanhecer seguirá as seguintes instruções: RETIRO: No mínimo, uma vez por semana, de preferência às segundas-feiras; TRABALHO OFICIAL: Quartas-feiras e sábados, com abertura do 1º Intercâmbio às 10 horas e do 2º Intercâmbio às 15 horas. O Templo deverá ter número

Médiuns, principalmente Centuriões, para dar sustentação à Corrente Mestra e à manutenção dos setores de trabalhos. O Templo terá que ser avaliado e autorizado pelo Trino Ajarã, Coordenador dos Templos do Amanhecer.

 

O TRABALHO ESPECIAL DOS TEMPLOS DO AMANHECER:

 

Em 26 de abril de 1998, os Trinos Presidente Triada estabeleceram orientações para a abertura de Trabalho Especial nos Templos do Amanhecer:

 

· Formam-se as filas de mestres, à direita, e ninfas, à esquerda, para a Preparação na Pira.

· O Primeiro Comandante faz uma breve harmonização no Radar, enquanto os Segundo e Terceiro Comandantes se posicionam na Pira.

· Terminada a harmonização, o Primeiro Comandante se dirige à Pira e emite a Chave de Abertura:

 

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3 VEZES, pausadamente)

Em nome de Deus Pai Todo Poderoso,

De Nosso Senhor Jesus Cristo e da Virgem Santíssima,

De Pai Seta Branca e Mãe Yara, da Corrente Indiana do Espaço,

Das Correntes Brancas do Oriente Maior,

Em nome dos Mentores responsáveis por este trabalho,

De nossa Mãe Clarividente,

do Primeiro Mestre Sol Trino Tumuchy,

Do Primeiro Mestre Jaguar Trino Araken,

do Primeiro Mestre Sol Trino Sumanã

E do Jaguar Mestre Sol

Primeiro Doutrinador deste Amanhecer, Trino Ajarã,

Eu, (emissão) tenho por aberto

ESTE TRABALHO ESPECIAL NO TEMPLO DE (NOME DO TEMPLO),

Pedindo a Ti, Jesus Divino e Amado Mestre,

que ilumine a minha consciência,

Para que santificado seja o meu espírito algum dia.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo (3 VEZES, pausadamente)

 

· Todos emitem o mantra Mayante enquanto mestres e ninfas vão fazendo sua Preparação na Pira, procedimento este que visa o avinhamento do corpo mediúnico.

· Os Comandantes se dirigem para o Radar e, em seguida, é feita a abertura da Mesa Evangélica, sempre na condição especial.

· Após a realização da Mesa Evangélica, os faróis podem ser suspensos, pois se trata de Trabalho Especial.

· Na condição de Especial, um Templo do Amanhecer só terá os seguintes trabalhos: Tronos, Mesa Evangélica, Cura Evangélica, Linha de Passe e Imunização, sendo esta somente quando houver missionárias suficientes para sua realização, de acordo com o Livro de Leis.

· Se não houver médiuns suficientes para a abertura dos setores de trabalho, os Comandantes poderão abri-los.

· O encerramento deverá ser feito até às 22 horas, na Pira, sendo emitido o mantra Noite de Paz, com o Comandante fazendo a Chave de Encerramento (a mesma da Abertura, somente colocando “tenho por encerrado...” em lugar de “por aberto”, logo após sua emissão).

· No Templo deverá existir uma fonte de água fluídica.

 

TRABALHO ESPECIAL DE DEFUMAÇÃO NA MESA EVANGÉLICA

 

Por determinação dos Trinos Presidente Triada, datada de 26 de abril de 1998, o Trabalho Especial de Defumação, na Mesa Evangélica, nos Templos do Amanhecer, segue as seguintes orientações:

 

· Será realizado na Mesa Evangélica, a partir das 15 horas, sendo a Mesa formada por centuriões, com o comando exclusivo do Presidente do Templo, contando com 3 Doutrinadores para ocuparem os Faróis, 2 Doutrinadores-Balizas, que se colocam de pé atrás do banco da base da Mesa, para cuidar dos pacientes e aplicar o passe magnético quando este for solicitado pelo Comandante, e 1 Ajanã para a Defumação.

· A Mesa será formada por, no mínimo, 3 Aparás, podendo ser um número maior, porém sempre impar, colocados equilibradamente nas laterais da Mesa.

· Serão até 7 pacientes (podem ser menos e em número par ou impar) colocados na base da Mesa.

· O Comandante faz a chave de abertura, dando por aberto o Trabalho Especial de Defumação.

· Feita a abertura, o Ajanã começa a defumar, circulando sempre no sentido horário – da esquerda para a direita – em torno da Mesa, durante todo o trabalho.

· Em seguida à abertura, o Comandante emite o Mantra Universal – o Pai Nosso – e invoca as forças benditas de Deus Pai Todo Poderoso, para assistência à realização do trabalho, fazendo, em seguida, por no mínimo 10 minutos, a invocação dos espíritos portadores de correntes negativas que estão atrapalhando a vida daqueles irmãos pacientes, bem como das falanges de ódio, de desespero e de dor.

· Após decorridos, no mínimo, 10 minutos de invocações, o Comandante toca a campainha e os Aparás desincorporam.

· Estando os Aparás desincorporados, o Comandante pede que os Doutrinadores – inclusive os Balizas - façam três elevações em conjunto.

· Concluídas as elevações, o Comandante emite a chave de encerramento, dando por encerrado o Trabalho Especial de Defumação.

· Terminado o encerramento, o Comandante solicita que os Balizas apliquem o passe magnético nos pacientes e que os Doutrinadores também o apliquem nos Aparás.

· O Comandante verifica se todos estão bem e agradece aos pacientes, que são retirados.

· Os mestres se retiram, após os pacientes saírem.

 

TEMPLO EXTERNO

Os Templos que foram sendo abertos, a princípio, se chamaram Templos Externos. Mais tarde, passaram a ser denominados Templos do Amanhecer, seguidos do nome do Ministro sob cuja linha são conduzidos. Veja Templos do Amanhecer.

 

TEMPO

 

Nossa noção de tempo se liga à sucessão qualitativa de nossos fenômenos conscientes, à duração real de qualquer fenômeno ou do movimento real das coisas. A vida do espírito encarnado está condicionada a dois fatores importantes: tempo e espaço. O tempo marca o passado, o presente e o futuro. Flui através das Eras (*) em função do tempo terrestre, com sua marcação de anos, meses, dias, horas, minutos e segundos. O Homem é escravo do tempo, pois tem que desenvolver suas ações sempre com durações limitadas, a começar pela própria vida. Ser gerado, nascer, viver e morrer, neste planeta, são funções do tempo. O tempo é a medida da vida, em todos os seus aspectos. Não poderia o ser humano, nem o mineral, nem o vegetal e nem o animal existirem sem este fator de medida, que é o tempo. Sua ação, neste planeta, está relacionada com os próprios ciclos do Sol e da Lua, e atua diretamente na mecânica da Vida. Para tudo há um tempo certo. Podemos ver, na Natureza, os ciclos da Vida e da Morte obedecendo ao fator tempo. Na Espiritualidade, o tempo não existe, porque ali se vive a Eternidade. Todavia, como o tempo é medida variável, de acordo com o espaço, pois existem outras unidades de tempo nos diferentes pontos do Universo, sabem os Mentores avaliar os quadros dos espíritos encarnados, em suas metas cármicas, que se desenrolam através do tempo específico para cada local, em cada situação. O grande filósofo católico Santo Agostinho escreveu: “O que é, então, o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei o que é. Se pretendo explicá-lo àquele que me pergunta, não sei. No entanto, eu sei que, se nada se passasse, não haveria um tempo passado; e, se, nada mais estivesse para acontecer, não haveria um tempo presente; e, se nada afinal existisse, não haveria um tempo presente!” Aproveitar o tempo - desejo da maioria da população terrestre - é o que leva parte dos homens ao sofrimento do não cumprimento de suas metas cármicas, pois a idéia é se dedicar às atividades de divertimento e alegria, sem se preocupar com seu desenvolvimento mediúnico e com a caridade. Tempo e espaço conduzem nossas vidas. O tempo, de forma linear, depende de nossa atenção psicológica: os momentos felizes nos parecem mais rápidos do que os de dor; para uma criança, o tempo “passa” mais lentamente do que para um idoso. O balizamento do tempo se faz com base em algum fenômeno natural. Atualmente usamos o calendário solar, estabelecido pelo Papa Gregório XIII, por isso denominado como Calendário Gregoriano, de 12 meses, com 365 dias, onde o ano corresponde à órbita da Terra em volta do Sol e o mês à órbita da Lua em volta da Terra. A cada quatro anos, faz-se o acerto das 6 horas remanescentes em cada ano, com o acréscimo de 1 dia, formando o ano bissexto, com 366 dias. Esse calendário de 365 dias já era usado no antigo Egito. No Yucatan, na civilização Maya, era utilizado o tzolkin, calendário sagrado de 260 dias, que se iniciava no dia correspondente ao atual 13 de agosto. Com a Teoria da Relatividade, de Einstein, o fator tempo adquiriu várias facetas cientificamente comprovadas. Temos, assim, a ligação tempo-espaço no campo físico, que nos limitam em nossa vida física, e uma no campo psicológico, onde o espaço é a imaginação e o tempo é a memória, que nos proporcionam a vida intelectual e mediúnica. Existe um poema chamado “Conta e Tempo”, cujo autor desconheço, que achei interessante transcrever para nos dar a idéia do tempo: “Deus pede estrita conta de meu tempo/ E eu vou do meu tempo dar-lhe conta./ Mas, como dar, sem tempo tanta conta/ Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?/ Para dar minha conta feita a tempo, tempo me foi dado e não fiz conta;/ Não quis, sobrando tempo, fazer conta,/ Hoje, quero acertar conta e não há tempo./ Ó, vós que tendes tempo sem ter conta!/ Não gasteis vosso tempo em passatempo./ Cuidai, enquanto é tempo, de vossa conta./ Pois aqueles que, sem conta gastam tempo,/ Quando o tempo chegar de prestar conta,/ Chorarão, como eu, o não ter tempo! “

 

TERCEIRO MILÊNIO

 

O Terceiro Milênio é a Nova Era aguardada ansiosamente pelos espíritos mais esclarecidos, pois marcará a nova situação deste planeta, quando a Terra terá atravessado sua faixa evolutiva e ficará iluminada por poderosa luz celestial, livre das pesadas camadas impregnadas pela presença e vibrações de espíritos de baixo padrão. Haverá, então, melhor condição para a ligação entre o Céu e a Terra! O Homem esclarecido, aprendendo a amar, fará com que cessem os conflitos, os ódios, as invejas e tudo o mais que o leva a cometer seus desatinos. Aqueles que não tiverem aproveitado a oportunidade que lhes foi dada para evoluir, serão conduzidos para outro planeta, purificando a Terra. Será a grande separação do joio do trigo, como anunciou Jesus.

 

· “Estamos a remover séculos, em busca das Raízes que deixamos. Voltamos para evoluir o mundo que ferimos quando nos afastamos de Deus, naquela noite triste de luar, quando a dura experiência nos arrancou do mais alto castelo de força, baseada no imenso poder químico que transformava a água em pedra e que nos fez esquecer que, átomo por átomo, somos por Deus construídos. Era um sacerdócio poderoso, onde o Homem se concentrava, salientando-se a necessidade de moderação e equilíbrio ante os momentos menos felizes dos outros. Analisamos, sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos deram a orientação e a conduta dos seres que fomos. Corajosos, inteligentes, porém nos perdemos em meio de tantas riquezas. Inteligência!... Tivemos tempo para ir e voltar. Verificamos, então, que a Terra não passa de imenso universo onde temos a razão do que vemos. Agora, já é um pouco tarde para voltarmos, se somos missionários e trouxemos uma lição! Falando de uma forma espiritual, no tempo preciso somos, então, aqueles espíritos colocados numa posição de destaque no limiar do Terceiro Milênio. E quanto à delimitação do tempo, a própria palavra já diz: Terceiro Milênio! Abraçaremos o que nos deixaram os nossos antepassados nos altos planos do Céu. Eis a única forma de favorecermos a paz em nossos corações. Energias transferidas pela nossa falta de Deus... Hoje, estamos aqui, com o nosso Sol Interior Iniciático, na obrigação de agora as transferir até aqui. E neste compromisso comigo, terás que conhecer o mais alto culto da Ciência-Mãe, ou seja, a Magia Geradora, o teu Aledá, o culto secreto que é a Cabala de Ariano, conforme já provamos naquele mundo iniciático de Pai Zé Pedro e Pai João, que deram o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu.” (Tia Neiva, 7.9.77)

· “Fala-se em Terceiro Milênio! Fala-se nas previsões! O Terceiro Milênio está chegando e será atravessado com naturalidade. Fizeram a imagem do Terceiro Milênio tão negativa... Muito pelo contrário, eu vejo nos meus olhos de Clarividente a esperança do Homem que luta neste planeta há milênios! Há vinte e cinco anos como o vejo, o Terceiro Milênio será o tempo do grande elo de novos mundos com a Terra. Será o tempo em que a nossa composição de Homem terráqueo poderá suportar viver a vida simultaneamente em duas dimensões. Vejo, em nome de Jesus, aparelhos vindos de outras galáxias, nos dando total libertação. Os conhecimentos são as nossas asas - se temos conhecimentos, somos livres! De época em época vivemos transições, como, por exemplo, nos diversos mundos de pedra, onde desapareceram tribos e mais tribos. Os aparelhos desciam sobre aquelas civilizações, revestindo-as pela manipulação de uma força nuclear. Vinham se entendendo enquanto o Homem respeitou seu visitante superior. Então, os deuses passaram a ser os próprios Homens, que começaram a brincar com os raios nucleares dos aparelhos de outras galáxias. Se não houvessem tantas desigualdades naqueles homens até teríamos o contato livre. Houve, então, uma desintegração e essas tribos desapareceram. O Homem, até então preocupado com a moderação e o equilíbrio, ante os momentos menos felizes dos outros, perdeu-se em meio a tanta inteligência, esquecido de que, átomo por átomo, fora por Deus constituído! É o Homem guiado pela força divina! É o Homem que sustenta as estrelas no infinito! É o mesmo Homem que controla a passagem para o Terceiro Milênio!... Com essa consciência, tenho certeza, o Homem não provocaria tantos desatinos... Como sofrem os incrédulos, aqueles que não acreditam em Deus Pai Todo Poderoso! Deus, neste planeta, vive a Sua figura simples e hieroglífica, e eis porque todo o Astral se preocupa e o respeita. Se os Homens entrelaçassem suas mãos e se compreendessem, acredito que as previsões seriam diferentes. O Homem cientista descobriu uma bomba nuclear, que vai acelerar a nossa própria destruição. No entanto, a Natureza maravilhosa não precisaria do cientista defensor, porque nela existe o nascimento, o crescimento, a manutenção e a transformação; porque só sabe amar quem encontra a paz em Deus Pai Todo Poderoso!... O Homem precisa mudar esta triste figura do Terceiro Milênio. Não é dado ao Homem saber a hora de sua chegada e nem a hora de sua partida!” (Tia Neiva, nov/82)

· “Só Deus conhece Deus, nos revelou um sábio do nosso Terceiro Sétimo! A vida de Deus é a nossa vida, e com Ele vibramos com amor e integridade! É chegada a nossa hora! Estamos pisando no limiar do Terceiro Milênio. Sei que seremos nós os primeiros a socorrer a pressão provocada pelos grandes fenômenos que virão, que surgirão. Sim, surgirão de muitos planos da Terra, nos horizontes das águas e, também, luzes, mil luzes que, junto a nós, nos ajudarão. A vida, filhos, se tornará além das nossas forças, das nossas dores... Não se esqueça, filho, da multiplicação do seu coração. Não cresça em si mesmo. Procure, sempre, ser pequeno para caber no coração dos demais. Cuide de si mesmo: o Homem só sabe que está evoluindo quando deixa de se preocupar com os malfeitos do seu vizinho.” (Tia Neiva, 27.4.83)

 

TERCEIRO SÉTIMO

 

Na Terra existem sete planos, divididos, cada um, em sete subplanos, através do qual evolui o Homem. O Primeiro Sétimo é o plano da Natureza, onde transita a vida animal; o Segundo Sétimo é onde o Homem sem ter desenvolvido seu plexo iniciático, faz sua jornada; após desenvolver sua mediunidade e receber a Iniciação, o Homem penetra no Terceiro Sétimo, abrindo seus chakras e manipulando grandes forças curadoras e desobsessivas. O Jaguar parte do primeiro subplano do Terceiro Sétimo; os Trinos partem do terceiro do Terceiro Sétimo.

 

· “Ouve a voz que te rege no cumprimento desta missão, deste Terceiro Sétimo, porque, filho, o teu sacerdócio exige que sejas o talismã da Vida, o medianeiro de todas as forças. Filho querido, não deves temer as grandes revelações, os abismos que irão se abrir, descobrindo seres que, arremessados pela tua força, se extrairão da Terra em busca de amor! Verás, filho, fluxos de Luz que, também extraídos da tua energia, virão trazer-te a cura, para a tua evolução. Somente com a conduta moral doutrinária, do teu Sol Interior poderás emitir todo o Bem na Luz deste Amanhecer. Todo o Universo ouve o teu sagrado juramento, que fizestes com as seguintes palavras: Oh, Senhor, fira-me quando o meu pensamento afastar-se de Ti! e mais, ao tomar o cálice: Este é o Teu sangue! Ninguém, jamais, poderá contaminar-se por mim! De Deus terás tudo por estas palavras! Felicidade, filho, neste Terceiro Sétimo.” (Pai Seta Branca, 31.12.78)

· “A energia que sobe do primeiro para o terceiro plano, que eu conheço nos meus olhos de clarividente, é uma única, exclusivamente, que é a do Jaguar consagrado, que emite até sua Legião, na linha do auxílio, para beneficiar outros da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve na emissão, ou melhor, emite em seu canto, é captada nas pequenas estações de sua Legião para o serviço em socorro dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados em Cristo Jesus. Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é o meu Terceiro Sétimo, é o que é meu, é o que dispõe a minha abertura e dos demais que precisam de mim. Digo, em nome de qualquer emissão do mestre consagrado. Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é seu, o seu Aledá, seu posto de receptividade na linha do seu Adjunto. Se eu tiver - eu - sete raios na linha de Koatay 108, em minha linha decrescente autorizada, crio aos poucos a minha estação, o que é meu, o que me cabe, por Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu Aledá, que servirá aos meus dependentes no mesmo conjunto de forças. Um só Aledá de pequenas estações, na proporção do meu amor, que é a harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu Sol Interior. Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação, o meu Aledá. Por que - podemos perguntar - somente um Adjunto consagrado tem seu povo decrescente? Somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que é seu, digo, no posto, na Legião originalizada, na amplidão do que é seu - o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo. Não há condições de um mestre sem as suas devidas consagrações atingir o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é ciência, precisão e amor. Mesmo porque a receptividade ou energia dessa natureza na qual estamos é extraída da força extracósmica que reina nos três reinos da nossa natureza. E grandeza mesmo é o que meus olhos de clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, têm registrado: são as chegadas dessas forças das origens, onde quer que haja a necessidade, porque essa força - energia vital - é a libertação do espírito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados das vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)

 

TERCEIRO SÉTIMO

DOS TRÊS CAVALEIROS DA LUZ

 

Este Terceiro Sétimo dos Três Cavaleiros da Luz, que representam o Trino de Ireshin - movimenta a Linha do Reino Central, a Raiz do Amanhecer, em benefício da nossa individualidade, das dificuldades em nossos caminhos materiais, na força do Sol - Anodai - e da Lua - Anoday. Existem algumas palavras que devem ser compreendidas: ANODAÊ - realização na individualidade, servindo-se do sal e do perfume; PÉROLAS - bônus; e CONTAGEM DAS ESTRELAS - precisão do trabalho, lei. Os Três Cavaleiros da Luz aqui invocados são os Cavaleiros das Lanças Verde (cura psíquica), Lilás (cura física) e Vermelha (cura desobsessiva). (Veja OXAN-BY). Este trabalho deve ser feito em SETE dias (ou noites), sem interrupção, sempre no mesmo horário. Não precisa ser iniciado no domingo. Pode-se começar em qualquer dia. A ilustração das Princesas foi apenas no sentido de dedicar, cada dia, a uma Princesa, mas não significa obrigação de ser este trabalho regido como é o dos Quadrantes da Unificação. A edição do Terceiro Sétimo nos posters com as Princesas foi aprovado por Tia Neiva, mas não implicou em alterações nas instruções originais que Koatay 108 nos deu sobre sua realização. Pode variar de local, por alguma necessidade ou imprevisto, mas o importante é o horário. Por isso, procure um horário mais conveniente, para seguir as instruções deixadas por Tia Neiva. Coloque sal e perfume. O perfume é o utilizado no Templo - Madeiras do Oriente. Se não conseguir no Templo, compre um frasco de colônia com essa fragrância, e misture em um pouco de água. Seria bom que tivesse, também, uma vela e um defumador ou incenso, de preferência, também de Madeiras do Oriente. Servindo-se de sal e perfume, o médium faz sua emissão e, a seguir, pede a Jesus que permita a ajuda das forças que regem aquele trabalho. Faz, do fundo de seu coração, o pedido que deseja ver atendido pela força do trabalho. Começa, então, a leitura de cada conjunto de mantras, fazendo, no primeiro dia, todos os mantras; no segundo dia, começa no Segundo do Terceiro Sétimo e vai até o último; e assim por diante, até chegar ao Sétimo do Terceiro Sétimo. Ao final de cada leitura dos Sétimos correspondentes ao dia, para encerrar o trabalho, emite o Mantra de Simiromba, deixando que a vela e o defumador queimem até acabar. Assim, para cada dia, uma nova vela e um novo defumador. Pode ser feito individualmente ou em conjunto com os familiares, desde que possam acompanhar os sete dias completos. Vejamos, pois, os mantras:

PRIMEIRO DO TERCEIRO SÉTIMO (JUREMA)

 

ANODAY: Ó, Simiromba dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!

Conceda-me a graça deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,

Que irá impregnar todo o meu ser!

 

Ó, Jesus, Divino e Amado Mestre! Conceda-me a graça deste Anodaê, que na Tua mão bendita a minha alma, aflita, Te implora perdão. São os males, Jesus, que restam em mim. Pela dor que sinto, suplico a Ti esta graça, que no meu peito inflama e me dilacera a alma. Ouve, Jesus! Sinto que os meus ais não têm ouvido na melodia universal, não se unem as pérolas, deixando-me em ânsias de medo. Sinto a candeia em que se esvai o azeite, deixando escura minha pobre visão. E as estrelas, silenciosamente, me abandonam, oh, Jesus, e, em vez, enfeitam a grinalda dos meus pesares, minha paixão, sem que eu me dê conta na minha consciência. Não saberei libertar-me sem a Tua misericórdia, sem a Tua compaixão... Salve Deus!

 

Pai Nosso que estás no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,

Venha a nós o Teu Reino e seja feita a Tua vontade,

Assim na Terra como nos círculos espirituais!

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, Senhor,

E perdoa as nossas dívidas se nós perdoarmos os nossos devedores...

Não nos deixe cair em tentação e livra-nos do Mal,

Porque só em Ti brilha a Luz Eterna,

A Luz do Reino e da Glória dos séculos sem fim!

 

ANODAI: Ó, Simiromba, meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito, Salve Deus!

 

SEGUNDO DO TERCEIRO SÉTIMO (JANAÍNA)

 

ANODAY: Ó, Simiromba dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!

Conceda-me a graça deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,

Que irá impregnar todo o meu ser!

 

Ó, Divina Estrela do Céu, meu Pai Simiromba! Ó, Jesus, este é o segundo Terceiro Sétimo que aqui Te venho pedir pela obscuridade de minha alma. Porque, Jesus, meus desejos se confundem, na desarmonia que ora sinto ao meu redor. Somente a Tua grandeza poderá arrebatar o desencanto que vive em mim! Neste momento difícil de minha vida, Jesus, sinto que o meu canto se esvai na doce prece universal. Sinto a revelação na vida eterna, mas não vejo a cura material dos poderes físicos do Caminheiro, na presença dos Três Cavaleiros da Luz, do Povo de Aruanda, do Povo de Cachoeira, do Povo de Oxosse, a pureza de Yemanjá! Oxalá! Olorum! Obatalá! Ouçam, Ministros de Deus, os meus ais... Salve Deus!

 

Pai Nosso que estás no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,

Venha a nós o Teu Reino e seja feita a Tua vontade,

Assim na Terra como nos círculos espirituais!

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, Senhor,

E perdoa as nossas dívidas se nós perdoarmos os nossos devedores...

Não nos deixe cair em tentação e livra-nos do Mal,

Porque só em Ti brilha a Luz Eterna,

A Luz do Reino e da Glória dos séculos sem fim!

 

ANODAI: Ó, Simiromba, meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito, Salve Deus!

 

TERCEIRO DO TERCEIRO SÉTIMO (IRACEMA)

 

ANODAY: Ó, Simiromba dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!

Conceda-me a graça deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,

Que irá impregnar todo o meu ser!

 

Ó, Simiromba, meu Pai! Ouve os meus rogos neste meu terceiro do Terceiro Sétimo. Divino Mestre Jesus, conceda-me o poder desta graça tão necessária à minha evolução! Não permitas que forças negativas desviem meus pensamentos, tirando-me esta feliz oportunidade de realização nos meus caminhos terrestres. Dá-me, Senhor, esta graça! Conceda-me este Anodaê, porque só Tu poderás libertar-me! Jesus, sei que o meu sofrimento não está tão somente na imperfeição do meu passado e, sim, movendo-me em direção do meu futuro. Cavaleiros da Luz, tende piedade de mim! Cavaleiros de Deus, ouvi os meu rogos!... Salve Deus!

 

Pai Nosso que estás no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,

Venha a nós o Teu Reino e seja feita a Tua vontade,

Assim na Terra como nos círculos espirituais!

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, Senhor,

E perdoa as nossas dívidas se nós perdoarmos os nossos devedores...

Não nos deixe cair em tentação e livra-nos do Mal,

Porque só em Ti brilha a Luz Eterna,

A Luz do Reino e da Glória dos séculos sem fim!

 

ANODAI: Ó, Simiromba, meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito, Salve Deus!

 

QUARTO DO TERCEIRO SÉTIMO (JANDAIA)

 

ANODAY: Ó, Simiromba dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!

Conceda-me a graça deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,

Que irá impregnar todo o meu ser!

 

Ó, Jesus! Ó, Simiromba, meu Pai! Este é o meu quarto Terceiro Sétimo, em que Te venho mais uma vez pedir clemência desta minha paixão! Não tenho medo da noite na contagem das estrelas... Sopra o vento da despedida; emite, em seu ventre, o Sol e a Lua, trazendo-me nova melodia universal. Que estremeça, ó, Jesus, a tempestade da Vida e da Morte! Faze-me sentir o contato de Tuas mãos, de Tua verdadeira Luz! Tira o temor do meu coração... Retira este véu negro que cobre o meu rosto... Ouve, Senhor, os meus gemidos, pela tormenta que os meus conflitos proporcionam. Ouve, Jesus, os meus ais!... Salve Deus!

 

Pai Nosso que estás no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,

Venha a nós o Teu Reino e seja feita a Tua vontade,

Assim na Terra como nos círculos espirituais!

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, Senhor,

E perdoa as nossas dívidas se nós perdoarmos os nossos devedores...

Não nos deixe cair em tentação e livra-nos do Mal,

Porque só em Ti brilha a Luz Eterna,

A Luz do Reino e da Glória dos séculos sem fim!

 

ANODAI: Ó, Simiromba, meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito, Salve Deus!

 

QUINTO DO TERCEIRO SÉTIMO (JUREMÁ)

 

ANODAY: Ó, Simiromba dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!

Conceda-me a graça deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,

Que irá impregnar todo o meu ser!

 

Ó, Simiromba, meu Pai, conceda-me esta quinta graça do meu Terceiro Sétimo! Salve Deus! Ó, Jesus, Divino e Amado Mestre, ouve o que diz minha alma! Continuo caminhando, na esperança de Te encontrar e obter minha graça pela Tua misericórdia. Envia os Três Cavaleiros da Luz! A peleja é longa e requer paciência, sendo que não podemos vencer sem grande esforço. Porém, minhas forças se esvaem e os meus olhos estão sem luz!... Choram comigo os meus irmãos e desejam, também, sua firmeza, seu amor. As pérolas da Lua e do Sol caem sobre o meu corpo e fortalecem o meu plexo, e minha alma transbordará se Teu olhar me vier... Ó, Jesus, este dia termina, o meu dia terminou... Eu me elevo a Ti e todo nevoeiro se esvai! Salve Deus!

 

Pai Nosso que estás no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,

Venha a nós o Teu Reino e seja feita a Tua vontade,

Assim na Terra como nos círculos espirituais!

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, Senhor,

E perdoa as nossas dívidas se nós perdoarmos os nossos devedores...

Não nos deixe cair em tentação e livra-nos do Mal,

Porque só em Ti brilha a Luz Eterna,

A Luz do Reino e da Glória dos séculos sem fim!

 

ANODAI: Ó, Simiromba, meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito, Salve Deus!

 

SEXTO DO TERCEIRO SÉTIMO (JANARA)

 

ANODAY: Ó, Simiromba dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!

Conceda-me a graça deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,

Que irá impregnar todo o meu ser!

 

Ó, Simiromba, meu Pai! Venho no sexto do meu Terceiro Sétimo pedir mais uma vez a Tua misericórdia! Ó, Jesus, esta é a noite obscura de minha alma!... Teu filho (ou tua filha), um espírito Te quer falar... Sou aquele (ou aquela) que fala e cala quando deve... Porque, Senhor, Tu me conheces como o oceano conhece sua profundeza e o espaço conhece sua extensão. Só Deus conhece Deus, em sua figura simples hieroglífica! Venho Te pedir a realização por quem suspiro, por quem tanto quero a realização, ó, Jesus, dos meus desejos, das minhas necessidades nos meus caminhos materiais... Cavaleiros da Luz, cultivai esta simplicidade que, em Cristo Jesus, vos peço! Salve Deus!

 

Pai Nosso que estás no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,

Venha a nós o Teu Reino e seja feita a Tua vontade,

Assim na Terra como nos círculos espirituais!

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, Senhor,

E perdoa as nossas dívidas se nós perdoarmos os nossos devedores...

Não nos deixe cair em tentação e livra-nos do Mal,

Porque só em Ti brilha a Luz Eterna,

A Luz do Reino e da Glória dos séculos sem fim!

 

ANODAI: Ó, Simiromba, meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito, Salve Deus!

 

SÉTIMO DO TERCEIRO SÉTIMO (IRAMAR)

 

ANODAY: Ó, Simiromba dos Mundos Encantados! Ó, Simiromba, meu Pai!

Conceda-me a graça deste Anodaê, de humildade, tolerância e amor,

Que irá impregnar todo o meu ser!

 

Ó, Simiromba, meu Pai! Este é o meu Terceiro Sétimo. É tudo, meu Pai, que Te revelei e o que não pude revelar nestas mensagens. Sei, Jesus, que esta dor vem para me despertar em Ti. Porém, perdoa-me! Sou fraco nesta carne dolorida pelos temporais que nestes carreiros terrestres se esvaem... Jesus, consola-me a serpente que criaste: má na força vital, porém significativa. As luzes que sinto nesta concentração são forças dos poderes absolutos que vêm ao meu encontro! Ó, Pai, minha alma não teme diante da tempestade, porém meu plexo físico caminha com ela. Quando se dissolver o turbilhão de minha parcela, este olhar triste que Te implora, verás onde pus meu coração... A hora em que puder dizer: bendita escuridão, que venci todas as trevas de minha triste insatisfação, que me fez encontrar comigo mesmo, porque a voz de Deus se fez ouvir em mim, prescrevendo este pecado e devolveu o meu amor. “Eu sou a Verdade, o Caminho e a Vida!” Assim nos dissestes, Jesus querido, e cumpristes. Contigo caminhei e recebi a verdade. Materializastes o meu sonho, porque continuo em Teu caminho! Salve Deus!

Salve o Povo da Cachoeira!

Salve o Povo de Aruanda!

Salve o Povo das Matas!

Salve os Cavaleiros de Oxosse!

Salve os Caboclos da Mata!

Salve as Princesas do Mar!

Salve os Ministros de Deus: Olorum, Oxum, Oxalá, Obatalá!

No termo deste meu Terceiro Sétimo, peço a divina proteção dos Senhores destes Sétimos. Cavaleiros da Luz, que tenham compaixão!...

 

Pai Nosso que estás no Céu e em toda parte, santificado seja o Teu Santo Nome,

Venha a nós o Teu Reino e seja feita a Tua vontade,

Assim na Terra como nos círculos espirituais!

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, Senhor,

E perdoa as nossas dívidas se nós perdoarmos os nossos devedores...

Não nos deixe cair em tentação e livra-nos do Mal,

Porque só em Ti brilha a Luz Eterna,

A Luz do Reino e da Glória dos séculos sem fim!

 

ANODAI: Ó, Simiromba, meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito, Salve Deus!

 

TERRA

 

Terceira Pedra do Sol, planeta interior da família solar, a Terra vem sendo objeto de inúmeros e profundos estudos desde que o Homem tomou consciência de sua morada neste plano físico, num Universo que se revela imenso em proporções que a mente humana não consegue alcançar. Desde épocas remotas vem o Homem buscando entender algumas questões relacionadas com as forças telúricas (*) - as forças da Terra, e remontam séculos as teorias que entendem nosso planeta como um ser vivo, sensível e inteligente. Essas religiões consideravam a Terra como a Grande Mãe, a Senhora da Natureza, que tinha suas leis e punia quem as infringisse. Até hoje essa idéia tem seus seguidores - a Hipótese Gaia (nome da deusa Terra em grego). No Século XI, o filósofo chinês Chang-Tsai escreveu: “O Céu é meu pai e a Terra é minha mãe, e até uma criatura pequenina como eu encontra um aconchego em seu seio. Aquilo que se entende por todo o Universo eu contemplo como meu corpo, e aquilo que governa o Universo eu contemplo como a minha natureza. Toda a gente é meu irmão e minha irmã. E todos os seres são meus companheiros!” Existem estudos que demonstram o conhecimento que civilizações antiquíssimas tinham das linhas de energia que circulam ao longo das superfície terrestre, como que formando um sistema nervoso do planeta, pelo qual foram erguidos e direcionados inúmeros pontos de manipulação dessas forças, tais como as pirâmides do Egito, as pirâmides da América Central, os menires, obeliscos e templos, e, mais recentemente, as igrejas cristãs. Este conhecimento das linhas geodésicas primárias foi parte da Ciência legada à Terra pelos Equitumans (*), e, como tanta coisa, se perdeu ou se modificou no tempo. Na atualidade, o Homem se preocupa com a devastação que vem sendo feita no planeta, e, com o progresso científico, busca pelo menos entender alguns pontos, especialmente: a) a flutuação dos continentes, que se movimentaram, à deriva, por milhares de quilômetros na superfície terrestre; b) o alinhamento de pontos de perturbações magnéticas, onde a crosta terrestre se apresenta menos densa, em forma de losangos, uniformemente simétricos, ao longo das linhas de latitude 30º Norte e 30º Sul, intercalados nas longitudes de 30 em 30 graus, e no pólo Norte e no pólo Sul, originando 12 pontos de aberrações magnéticas em que ocorrem fenômenos de alterações do tempo e do espaço até o momento não explicado pela Ciência, como um dos mais conhecidos destes pontos, o denominado Triângulo das Bermudas; e c) a inversão de pólos, periodicamente acontecendo, em que o pólo Norte inverte sua polaridade magnética com o pólo Sul, com o derretimento das calotas polares, subida do nível das águas e formação de novas calotas de gelo, ocasionando o desaparecimento da maioria dos organismos vivos e causando grandes alterações na atmosfera e na litosfera; cientistas já trabalham com a possibilidade de uma variação de 90º no eixo terrestre, nesta transição do III Milênio, sendo formados os novos pólos onde hoje existem a Sumatra e o Equador, passando a nova linha equatorial pela África Central, pela península italiana, pelo atual pólo Norte, passando pelo Alasca, pela Antártida e pela Cidade do Cabo, ocasionando violentos cataclismos. Existem alguns exercícios de energização pelas forças da Terra: caminhar sobre a terra, sobre a areia ou dentro de um riacho, com os pés descalços; abraçar uma árvore, encostando todo o corpo no tronco; sentar-se aos pés de uma árvore, de forma que a coluna vertebral se encoste no tronco, e, de preferência, voltado para o leste, onde nasce o Sol; sentar-se no chão, com os braços estendidos e as mãos, espalmadas, tocando a terra, em silêncio, por alguns minutos entregue à meditação, e, para terminar, levando as mãos à testa e ao coração, para absorver as forças telúricas. Uma grande parte desta poderosa força da Terra está ligada ao trabalho harmônico dos elementais (*). Em 1855, o chefe Seattle enviou a seguinte carta ao Presidente dos Estados Unidos da América, em resposta à proposta de compra das terras indígenas pelo Governo, onde podemos apreciar a visão de um homem considerado selvagem, porém plenamente consciente da relação Terra/Homem: “Como podeis adquirir ou vender o céu, a tepidez do chão? Essa idéia não tem sentido para nós. Se não possuímos o frescor do ar ou o brilho das águas, como podeis querer comprá-los? Qualquer parte desta Terra é sagrada para o meu povo. Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória e na experiência do meu povo. A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do Homem vermelho. Os mortos do Homem branco esquecem a terra de seu nascimento, quando vão percorrer as estrelas, mas nossos mortos jamais esquecem esta Terra maravilhosa, pois ela é a mãe do Homem vermelho. Somos parte da Terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; os gamos, os cavalos, a majestosa águia, todos são nossos irmãos. Os picos rochosos, o aroma dos bosques, a energia vital do pônei e o Homem, tudo pertence a uma só família. Assim, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossas terras, ele está pedindo muito de nós. O Grande Chefe manda dizer que nos reservará um local onde possamos viver confortavelmente por nós mesmos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Se é assim, vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossas terras. Mas essa compra não será fácil, já que esta terra é sagrada para nós. A água cristalina que percorre regatos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de vos lembrar que ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície dos lagos evoca eventos e fases da vida do meu povo. O marulhar das águas é a voz dos nossos ancestrais. Os rios são nossos irmãos. Eles nos saciam a sede, levam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se vendermos nossa terra a vós, deveis vos lembrar e ensinar às vossas crianças que os rios são nossos irmãos, bem como vossos irmãos também, e deveis, a partir de então, dispensar aos rios o mesmo tipo de afeição que dispensais a um irmão. Nós sabemos que o Homem branco não entende o nosso modo de ser. Para ele, um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois ele age como um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo do que precisa. Considera a terra não como uma irmã, e sim como inimiga. Depois que a submete a si, que a conquista, ele vai embora em busca de outro lugar. Deixa para trás as sepulturas de seus pais e não se importa com isso. Seqüestra os filhos da Terra e não se importa. Esquece a cova de seus pais e a herança de seus filhos. Trata sua mãe – a Terra – e seu irmão – o Céu – como coisas a serem negociadas ou roubadas, como se fossem peles de carneiro ou contas brilhantes sem valor. Esse apetite vai exaurir a Terra, deixando atrás de si só desertos. Isso eu não compreendo. Nosso modo de ser difere completamente do vosso. A visão de vossas cidades causa dor aos olhos do Homem vermelho. Talvez seja porque o Homem vermelho, sendo selvagem, nada possa compreender. Nas cidades do Homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz, onde se possa ouvir o farfalhar das folhas na primavera ou o zumbir das asas de um inseto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender. O barulho serve apenas para insultar os ouvidos. E que vida é essa se o Homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs, à noite, na margem dos alagados? O selvagem prefere o suave sussurro do vento acariciando a superfície dos lagos ou a fragrância da brisa purificada pela chuva do meio-dia ou aromatizada pelo perfume das pinhas. O ar é precioso para o Homem vermelho, pois dele todos se alimentam – os animais, as árvores, o Homem. O Homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas, se nós vos vendermos nossa terra, deveis lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todos os seres e coisas que dele vivem. O ar que nossos avós inspiraram ao primeiro vagido foi o mesmo do seu último suspiro. Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um Homem branco possa ir sorver o aroma das flores dos bosques. Assim, consideraremos vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, farei uma condição: o Homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e, por isso, não compreendo outro modo. Tenho visto os restos de milhares de búfalos apodrecendo nas pradarias, deixados pelo Homem branco que neles atira por diversão, até mesmo de trens em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o búfalo, que nós caçamos apenas para nos mantermos vivos. Que será do Homem sem os animais? Se todos os animais desaparecessem o Homem morreria de solidão espiritual. Tudo o que acontece aos animais pode afetar o Homem, porque tudo está relacionado. Deveis ensinar a vossos filhos que o chão onde pisam simboliza as cinzas de nossos ancestrais. Para que eles respeitem a Terra, ensinai a eles que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai a eles o que ensinamos aos nossos: a Terra é nossa mãe. Quando o Homem cospe sobre a terra, está cuspindo em si mesmo. De uma coisa estejais certo: a Terra não pertence ao homem branco – o homem branco é que pertence à Terra. Disso temos certeza: todas as coisas da Terra estão relacionadas como o sangue que une uma família, tudo está associado. O que fere a Terra fere, também, os filhos da Terra. O Homem não tece a teia de sua vida – é apenas um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si mesmo. Até o Homem branco, a quem Deus acompanha e com quem conversa como amigo, não pode fugir a esse destino comum. Podeis crer que, apesar de tudo, somos todos irmãos. Uma coisa sabemos, e isso o Homem branco talvez descubra um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Podeis pensar hoje que somente vós O possuís, assim como desejais possuir nossa terra, mas não podeis. Ele é o Deus dos Homens, e Sua compaixão é igual tanto para o Homem branco quanto para o Homem vermelho. Esta Terra é querida dele e ofender a Terra é insultar o seu Criador. Os brancos também irão passar, talvez mais cedo de que as outras tribos. Contaminai o vosso leito e, numa noite, vos sufocareis em meio de vossos próprios excrementos. Mas, no vosso parecer, brilhareis muito, iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e, por algum favor especial, vos outorgou domínio sobre ela e sobre o Homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não podemos compreender como será no dia em que o último búfalo for abatido, quando todos os cavalos selvagens forem domesticados, quando os mais secretos recantos das florestas forem invadidos pelo odor do suor de inúmeros homens brancos e tivermos a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes. Onde estará a floresta? Desapareceu. Onde estará a águia? Desapareceu. Será o fim do viver e o início do sobreviver. “

 

· “A Terra é uma obra de Deus, é uma obra divina, com os seus sábios nesta evolução física atual. Mas, o que seria dos físicos? Enfim, o que seria desta ordem perfeita, com a atuação de mil planos em involução, se os espíritos já atuam pela mente, pelos compromissos, reprovações dos que já estão em outros planos? Então, o físico não teria capacidade. Como estamos em realizações tão construtivas e seguras, não precisamos ir tão longe. Vemos os Mayas e outras antigas civilizações. Vamos apenas cuidar do que temos! O que temos... Os mundos em Cristo Jesus, em nossas mentes, na lógica desta Doutrina. Sucessivas ondas de civilização se espalharam por toda a Terra. Depois, a História se dividiu em duas partes, com a chegada de Jesus Cristo. Sim, Jesus simplificou o Homem, que até então era um pouco deus, um pouco animal, às vezes civilizado, às vezes selvagem! Uma vez que a nossa Terra estava estabelecida no plano físico, sua vida foi dividida em sete grandes períodos. Durante estes períodos a vida se desenvolveu sobre estes grandes continentes - sete grandes raízes do reino animal/vegetal, ficando provado que o próprio ser humano constitui as células mentais deste planeta. Na medida em que evolui, reencarna num estágio de desenvolvimento sempre mais elevado. (...) A Terra é um ser vivo, porque vive sob a ação e a reação do mineral, que constitui seus três eixos. Palpita o seu desenvolvimento. Jesus formou o grande continente, que se fez em sete. Poderoso espírito, diante do trono, o espírito de um Deus Todo Poderoso e humano. Jesus condensou as sete raças em sete planos, dito evolução. Verdade! Jesus separou os seus mundos em espécies, fazendo sentir suas diferenças. E, assim, a Terra se dividiu em dois corpos! Sim, este o segredo da grande obra de Jesus na Luz Astral, por emissão soberana, que é o grande Deus, que significa o Ser antes do Ser. A razão é a Ciência que demonstra toda a existência harmoniosa e a hierarquia, a maior e a mais santa de todo este Universo, esta grandeza incomparável que fez Jesus descer para operar as transubstâncias necessárias para que a Terra entrasse na faixa de transmutação celestial. (...) O Homem é, portanto, um microcosmo: matéria, força, corpo e função. E como a Terra tem espírito, corpo e função, os seres orgânicos atuam no centro atmosférico da função matéria, onde se agasalham os seres orgânicos dos centros nervosos. Os animais são seres organizados pela Terra. Conforme Jesus vai evoluindo a Terra, vão terminando também as animalidades. Já estamos, em nosso atual estágio, na existência material perfeita.” (Tia Neiva, s/d)

· “A Terra, sem precipitação, é vista do alto como uma grande nave, onde seus passageiros não sabem como nem onde irão desembarcar. Então, as experiências das vidas a outras vidas, a seriedade do Doutrinador no espírito espartano, a fará despertar em Cristo Jesus. Só Ele lhes conduzirá a um porto seguro. Vocês, somente vocês, raios do Sol e da Lua, saberão, pelas conquistas outras, o rumo certo do Homem-Pássaro! Nesta Terra, brevemente, vereis pássaros com faces humanas, voando nas proximidades, à vista dos olhos físicos, que atravessarão os leitos dos adormecidos.!” (Tia Neiva, s/d)

· “Eram apenas dez horas da noite quando senti uma forte tonteira. Fui me deitar e ouvi, sentindo coisas diferentes, palavras sem nexo. Me foi difícil entender que estava em um núcleo de Jesuítas. Tudo por amor. São atrasados porque estão enclausurados na Igreja de 1500. Porém vivem e possuem bons reflexos. Uma grande falange: homens e mulheres. Os homens como frades, com pesados hábitos cinzas; as mulheres com o mesmo hábito, sendo bege. Rodavam em cima de elipses. No centro, uma enorme elipse de água, sem água ou energia. Fui presa, sofri muito... sofri como nunca sofri! Cheguei a pensar que a vida tinha terminado ali. Depois, o grande bispo me chamou e foi suavizando: “Tia Neiva, Salve Deus! Somos jesuítas e queremos informações da Terra”. Depois retificou: “Digo, da outra dimensão. Estamos no interior da Terra e só seremos libertados quando houvermos descoberto tudo aquilo que enterramos.” Oh, meu Pai Seta Branca! - Gritei. “Sim, Tia Neiva - continuou - Amamos o Seta Branca. Ele é a nossa paz e é a nossa esperança. Nos diz que breve sairemos daqui. Pela sua vontade já teríamos saído, porém, só sairemos depois que tudo que enterramos seja descoberto!” Lindos cantos eu ouvia enquanto falava com eles. Só sei que me senti dentro da Terra, como se ela fosse oca; isto pela segunda vez. Salve Deus! Porém, não com tanta precisão como ontem.” (Tia Neiva, s/d)

· “Observas bem o que fazer do tempo, do teu tempo, do teu sacerdócio, de tua missão e neles procures impregnar todo o teu amor, o que puderes da perfeição de tua conduta, emitindo e comunicando a fronteira da morte. O Sol que brilha, a nuvem que passa, o vento da despedida, o luar que alimenta com o perfume da Dor. Aproveita, filho, esses momentos de tranquilidade que a Terra, com toda a sua riqueza, ainda vai cobrar aos que não aproveitaram seus frutos. A Terra está perdendo sua nobre finalidade pela promiscuidade do Homem. Então, meu filho, as coisas vão acontecer, isto é, a vida de Deus. Toda a Natureza vai se ressentir, se ressentirão também os três reinos de nossa natureza, porque do Céu virá a Luz para o nosso conhecimento da vida fora da matéria.” (Tia Neiva, 12.12.78)

 

TIA NEIVA

 

Com a aproximação do Terceiro Milênio, surgiu a necessidade de mais uma vez ser feita a integração das raízes capelinas neste planeta. Um espírito foi preparado, na Espiritualidade Maior, para trazer à Terra a Doutrina de Pai Seta Branca, após experiência de muitos milênios, portando a força dos Equitumans, a ciência dos Tumuchy e tendo como principal missão a reunião dos Jaguares e a criação da figura inovadora do Doutrinador, manipulando as forças projetadas pela Corrente Indiana do Espaço e pelas Correntes Brancas do Oriente Maior. Reencarna no sertão brasileiro, em Propriá, Sergipe, como uma menina que se chamou Neiva, nascida a 30 de outubro de 1925 e que desencarnou em Brasília, DF, no dia 15 de novembro de 1985, já tendo cumprido sua jornada em meio a muitas dificuldades e grandes realizações. Em 1949, com 22 anos e quatro filhos, Neiva ficou viúva. Com sua forte personalidade, ela não se deixou abater. Comprou um caminhão e tirou habilitação profissional, a primeira concedida a uma mulher no Brasil, e começou a transportar cargas por todo o país. Em 1957, fixou-se em Goiânia (GO), e passou a dirigir ônibus, porém mantendo seus caminhões em serviço. Nesse mesmo ano, com a oportunidade da construção da nova capital – Brasília -, Neiva mudou-se com a família para o Núcleo Bandeirante, ponto inicial das obras da nova cidade, trabalhando com caminhões na NOVACAP. Ainda com 32 anos, sua mediunidade abriu-se: revelou-se sua clarividência. Durante mais um tempo, Neiva via e ouvia os espíritos e podia prever o futuro e revelar o passado das pessoas, o que a deixava desesperada por ter tido uma formação familiar rigorosamente católica. Sua trajetória, então, passou por penosa adaptação para aceitação de sua missão. O potencial de Tia Neiva não pode ser resumido na clarividência, pois ela foi dotada de mediunidade universal, isto é, possuía todos os tipos de mediunidade, qualidade peculiar de um ser Iluminado, pois, segundo a Lei dos Grandes Iniciados, somente um Iluminado pode iniciar alguém. Essa condição permitiu que, dentro de modesta e simples condições, Tia Neiva vivesse e agisse, simultaneamente, em vários planos existenciais com plena consciência em cada um desses planos, visualizando o passado ou o futuro, traduzindo suas visões em termos coerentes e racionais. Podia ver e conversar com seres de outras dimensões e de planos inferiores ou superiores, realizava transportes e desdobramentos, o que permitiu que fizesse um curso no Tibet, com o Mestre Humarran, sem que seu corpo físico de deslocasse do Vale do Amanhecer. Em 1958 deixou o Núcleo Bandeirante, onde começara sua missão espiritualista, e junto com seus filhos Gilberto, Carmem Lúcia, Vera Lúcia e Raul, fundou, em 8 de novembro de 1959, a União Espiritualista Seta Branca - UESB, na Serra do Ouro, próximo a Alexânia, Goiás, dando início à missão que recebera de Pai Seta Branca. Em 9 de novembro de 1959 ingressou na Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 1964 mudou-se para Taguatinga, onde funcionou a Ordem Espiritualista Cristã, transferindo-se para o atual Vale do Amanhecer, em Planaltina, DF, em 1969. Pela Doutrina, Tia Neiva implantou a importante conduta doutrinária em seus médiuns, capacitando-os ao atendimento sob a ação das forças iniciáticas, sem precisar da manifestação dos pacientes, que não precisam revelar quem são, o que fazem ou de onde vêm. Vivificando o Evangelho de Jesus, simples e humana, foi Tia Neiva uma grande mãe para todos nós, sempre nos tratando com amor e carinho, compreensão e tolerância, suavemente nos impondo o respeito e a obediência a ela devidos como líder de uma Corrente cuja grandeza e limites não podemos alcançar. Sua vida, suas dificuldades, seu sofrimento, sua Doutrina, de tudo consta uma grande parte nos diversos trabalhos editados pelas Obras Sociais da Ordem Espiritualista Cristã, atual entidade que administra o Vale do Amanhecer - “Sob os Olhos da Clarividente”, “2000 - A Conjunção de Dois Planos” e “Minha Vida, Meus Amores”. No Evangelho de João (XIV, 12 a 17 e 26), nos é transmitida a palavra de Jesus: Na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai! E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei! Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre: o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós os conheceis, porque habita convosco e estará em vós! (...) Mas aquele Consolador - o Espírito Santo – que o Pai enviará em nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito! Na Doutrina do Amanhecer, sabemos que somos espíritos imortais, dotados de livre arbítrio e da consciência de nossas missões, trazendo em nosso espírito as marcas das vivências em diversos mundos, em diferentes épocas, buscando o nosso desenvolvimento para que melhor possamos manipular as forças que nos competem, agindo na Lei do Auxílio em benefício de nossos irmãos encarnados e desencarnados, aliviando nosso carma pela Lei de Causa e Efeito, procurando a afinidade com nossos irmãos evoluídos e a harmonia com os Espíritos de Luz, através da busca do conhecimento e aprimoramento de nossa conduta doutrinária. E tudo isso devemos à nossa Mãe Clarividente, Tia Neiva, Koatay 108, que representa, para nós, aquele ESPÍRITO DA VERDADE, porque nos trouxe uma nova esperança, através desta Doutrina que nos libertou de dogmas religiosos e superstições, fazendo, em nossas mentes, a substituição de velhos ensinamentos, que exigiam a fé cega e desprezavam a razão, por noções simples e claras, com bases científicas, com idéias diretas e profundas que nos permitem entender o Universo que nos cerca, buscando o precioso veio da verdade nas diferentes correntes, religiões, seitas e filosofias, onde podemos buscar as grandes linhas trazidas de Capela, nos harmonizando e conciliando a Fé e a Ciência que nos impulsam para a Nova Era. Em mensagem de 9 de abril de 1978, Tia Neiva nos disse: “... É somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer, e na dedicação constante de nossas vidas, por amor, que podemos manipular as energias e transformar o ódio, a calúnia e a inveja em amor e humildade, nos corações que, doentes de espírito, permanecem no erro. Quantos de perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua lei. Nós temos a nossa Lei, que é o amor e o espírito da verdade! Vamos amar, e na simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o que recebermos, na Lei do Auxílio, aos nossos semelhantes...” Fazemos aqui apenas este registro singelo, como uma pequena homenagem a este grandioso espírito.

 

· “Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!” (Tia Neiva, Juramento, 1.5.58)

· “Naquela tarde, mais do que nunca, um misto de sonho e de realidade, uma coisa esquisita, parecia comprimir-se na minha cabeça. Saí caminhando, fui até o meu tronco no pique da serra. Visitei todos do pequeno grupo. Comecei a pensar que aquela coisa estranha fosse um aviso, uma mensagem, que alguém do além me tivesse avisando. Sim, realmente era uma mensagem. Mais do que uma mensagem, recebi MAYANTE, o rico mantra de abertura, que tanto se afirmou em todo o meu ser, fazendo-me encontrar comigo mesma, harmonizando o meu SOL INTERIOR. Porém, não ficou somente nesta tarde. Dali parti e fui decidir, com amor, a minha vida, no quadro sentimental emocional. A partir dali, fui, fisicamente, seguindo o meu destino e fui, decidida, na continuação do meu sacerdócio e de minha missão. Era 9 de novembro de 1959.” (Tia Neiva)

· “Até aquele momento eu era alguém de difícil entendimento, para com os outros e para comigo mesmo. Talvez a dor provocada pelo drástico desenlace na minha vida. Meus tumultos não cessavam nunca. Sempre me sentia como um rio que transborda do seu leito e vai extravasando, empurrando a margem, derrubando as paisagens, profetizando desavenças, dúvidas e afirmando, também, o ESPÍRITO DA VERDADE. Porém, derrubando por terra, levando à dor pela visão transtornada. Tudo que estava escrito, tudo que saia de mim, tinha esse tumulto errado. A minha insegurança ou falta de amor me fazia perigosa, indesejada, pelas constantes revelações trágicas que faziam sofrer a mim e aos outros. Essa tristeza revelava melancolia e essa coisa esquisita que se vinha comprimindo dentro de minha mente atormentada, dizia, também, que já era tempo de mudar o caminho. Resolvi, então, partir para o meu objetivo, sentir, realmente o CANTO que do céu me chegava aos ouvidos. Obedeci meu pai SIMIROMBA, rumei aos montes do TIBETE, onde ouvi o primeiro CANTO UNIVERSAL do velho incansável HUMARRAN, mestre querido, que no seu aposento em LHASSA, me deu o que eu jamais pensei em receber: Me ensinou a viagem para estar com ele, me ensinou o sentido comum da vida fora da matéria. Em suma, tirou a seqüela que me fazia amaldiçoar a vida obscura e dolorosa. Era primeiro de Janeiro de 1960!” (Tia Neiva)

· “Oh, meu Pai Seta Branca! Fizeste-me eterna em dois planos! Tal foi o Teu prazer. meu Pai. Esta vida frágil, que se esvazia a todo momento no entanto, manténs com amor e paz. Soprando-me, fizeste-me espalhar melodias eternamente novas. As Tuas mãos no meu pequeno coração, sem esquecer os limites da alegria, ensinaram-me esta melodia universal!... Sei que meu canto Te dá prazer, meu Pai, e só poderei aqui permanecer pelo Teu amor, até que, um dia, termine esta missão e enquanto Teus dons infinitos se manifestarem através de minhas mãos. Quando me ordenas, meu coração parece que vai arrebentar de orgulho! Olho para o Teu rosto e os meus olhos se enchem de lágrimas... Tudo o que é bom espero em minha vida, pedindo a Deus por tudo que vem desta missão. Abençoado sejas, meu Pai, por este sacerdócio que me destes. Sua bênção!” (Tia Neiva, Infusão, 18.5.78)

· “Jesus! Eu mergulho fundo no abismo do oceano em forma de espaço para obter pérolas perfeitas para enfeitar aqueles que passaram o tempo de brincar. Então, sabendo que um olhar lá do Céu azul me internara em silêncio, quando eu abandonar o leme sei que é chegada a hora e alguém me substituirá em meu posto, e o que resta fazer destas pérolas será feito instantaneamente. Como é perfeita esta luta! Então, não sairei mais, de porto em porto, neste barco estragado pelos temporais. E agora anseio por morrer dentro do que não morre! Eu modularei, a meu ver, as minhas notas no eterno... nas pracinhas... nos albergues... onde for meu! Soluçarei ao revelar o meu último segredo. Mais uma vez depositarei meu som silencioso aos pés dos que me levam de porta em porta, fazendo eu me encontrar comigo. Todas as lições que aprendi! Eles me mostraram os caminhos secretos e puseram diante de meus olhos infinitas estrelas... Eles me guiam durante o dia inteiro pelos mistérios dos carmas nos prazeres e na dor. E, por fim, me envolveram nos caminhos da Doutrina e me fizeram Mãe, em Cristo Jesus, do Doutrinador e me ensinaram o canto imortal e me fizeram amor!... Como a nuvem chuvosa do inverno, que se arqueia toda sob seu aguaceiro, deixe, Jesus, que todo o meu espírito se incline de porta em porta, numa única saudação: o Doutrinador!” (Tia Neiva, Infusão, 18.5.78)

· “Oh, meu Pai Seta Branca! Fizeste-me eterna em dois planos, tal foi o teu prazer meu Pai! Esta vida frágil que se esvazia a todo momento, no entanto, manténs com amor e paz. Soprando-me fizeste espalhar melodias eternamente novas. As tuas mãos no meu pequeno coração, sem esquecer os limites da alegria, ensinando-me esta melodia universal. Sei que o meu canto te dá prazer, meu Pai, e que só poderei aqui permanecer, pelo teu amor, até que, um dia, termine nesta missão e teus dons infinitos manifestar através de minhas pequenas mãos. Quando me ordenas, meu coração parece que vai arrebentar de orgulho. Olho para o teu rosto e os meus olhos se enchem de lágrimas. Tudo o que é bom espero em minha vida, pedindo a Deus por tudo que vem desta missão. Abençoado seja, meu Pai, este sacerdócio que me deste!” (Tia Neiva. 19.5.78)

· “Ficava calada quando me perguntavam onde eu ia. Ouvindo o praguejar daqueles que outrora me amavam, sentia imensamente a perda que estava havendo. Porém, chorar, chorar, somente era o que me vinha quando todos me acusavam de fanática, ignorando o meu drama, e eu sem nada poder dizer... De Deus, não foi dado ao Homem criar. Foi dado, apenas, crescer! E, sozinha, me ponho a rimar, para que novas luzes venham a surgir, sempre pensando: Por que tantos conflitos? Por que tantas divergências, se tudo já está escrito, se sabemos que só o amor nos dá força e equilíbrio? Amando, minha alma irá longe, além do infinito, sem véu, sem grinalda e sem tempo, longe dos mundos aflitos... Viajei, muito viajei, para aos meus amores voltar. Caminhando, sempre caminhando, novas ilusões, novos destinos, porém tudo, sem criar, aumentei com amor! Por fim, um lindo rosário de salmos foi tudo o que formei. Os meus amores voltaram, o meu caminho retornei...” (Tia Neiva, 25.6.78)

· “Quantas coisas que eu guardo em segredo,/ Quantas coisas que eu não posso revelar./ Dizer claramente o que vejo,/ Impossível, preciso sempre ocultar/ E dentro de mim vão se afogando/ As canções, os amores, as ilusões.../ Mil tragédias pelo ar vão se afastando,/ Novos caminhos na Magia vou traçando./ Salve Deus! Minha missão, meu caminho.../ O que vejo, o que revelo/ E o que não posso ocultar.../ A dor enriquece a alma,/ Os prazeres nos ajudam a gostar!...”(Tia Neiva, Meu Retrato, 1978)

· “Oh, Jesus! Alguma coisa parecia estar me impulsionando para que eu sentisse o desejo de assumir um lugar diferente daquele que eu ocupava. Era um novo rumo para a minha jornada. Estava cansada... Como? Teria, então, mais e mais... tudo aquilo era pouco. Eu, o burrinho, estava leve. Seria isto, então? Até aquele momento eu era alguém de difícil entendimento, para com os outros e para comigo mesmo. Cansada, dormi debaixo de um pequizeiro. E, então, me transportei até o Tibet e, como sempre, fui ter com ele - Humarran! Estava em frente a ele, não tinha dúvidas. “Oh, meu querido Mestre!... Não sei se devo te chamar assim.” “Sim, minha pequena Natacha. Porém, antes, deves entregar teus olhos a Deus!” Levei os olhos para uma pequena janela, onde se via a luz do sol de uma tarde e disse: Jesus, arranque os meus olhos, se tudo for mentira!” E continuei com meu mestre: “Tens uma vida simples e dolorosa. Se fosse eu, não suportaria.” “E como!... Dolorosa, porém embebida de lágrimas santificantes do dever, da vida em luta, de renúncia sublime. Natacha, no mais íntimo do ser humano, que é o plexo, existem energias latentes, forças poderosas que não são exploradas senão excepcionalmente. Com a intervenção destas forças, podem ser curadas doenças do corpo e do caráter, digo, doenças físicas e morais.” Que movimento misterioso, que me surpreende... “Tudo deve ser silenciosamente, pelos movimentos psíquicos de cada faculdade mediúnica. Esta, uma vez desenvolvida, nos permite modificarmos nossa natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a matéria e até vencer a morte, Natacha!” “Me chame Neiva - disse eu - gosto do meu nome.” “O princípio superior de todos os missionários é o trabalho. Sua ação será comparada a um ímã. Terás que viver, atraindo novos recursos vitais. Terás, também o segredo da evolução, das transformações de vidas, cujo princípio não está na matéria, mas sim, na própria vontade. Esta ação se estende tanto no mundo etérico como no físico, matéria. Tudo, filha, pode ser realizado no domínio psíquico, pelo amor, na ação da vontade, na Lei do Auxílio, princípio superior de todas as coisas. A potência da vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus irmãos, não tem limites. E, quando dormimos, cansados, pensando, pensando com amor, servir alguém, nós nos transportamos e saímos pelos planos espirituais em seu socorro. A natureza inteira produz fenômenos, metamorfoses. Quando conheceres a extensão deste fenômeno, seus recursos, dentro de si mesma, deixarás o mundo deslumbrado...” “Meus caminhos!... Minha liberdade!...” - disse quase chorando. “Neiva, o que chamamos de liberdade?... Se existe em ti a mais poderosa fonte de energia, que pode arrebentar as mais fortes cadeias dos domínios psíquicos!” Segurou meus braços e uma sensação de força se introduziu em todos os meus movimentos. Senti-me forte e preparada para o combate. A cabeça um pouco dolorida, voltei novamente a luta na busca da sobrevivência. Despertei com alguém que dizia: “Neiva, tem aí um colega seu, querendo te ver. Diz se chamar Guido.” Oh, meu Deus! Gemi e tudo o que saía de minha cabeça, do meu cérebro, tinha um tumulto diferente, de pensamentos desiguais.” (Tia Neiva, 14.10.80 - ESCRITA EM 16 DE JUNHO DE 1979)

· “1958, 1959, 1960!.. Eu me ajoelhei todos os anos, e pedi a Jesus que arrancasse os meus olhos no dia em que eu deixasse de amar... Que Jesus arrancasse os meus olhos no dia em que eu dissesse alguma coisa que não fosse verdadeira, por vaidade ou por qualquer pretensão” (Tia Neiva, aula de 21.12.80)

· “Pondera o chão dos teus pés e verás que todos os teus caminhos serão retos porque, filho, a nossa lista é longa e, por cima dela, estamos a apagar os nossos rastros. Confio em vós outros na evolução desta Corrente, porque o Pai Seta Branca não segurou minha mão, mesmo nos primeiros passos de minha vida iniciática. Os fenômenos, somente, não nos esclarecem, pelo contrário, nos trazem conflitos. Só tomamos conta de nós nas coisas que caem em nossa individualidade, que remoemos junto ao coração. Vou contar a ti como tudo começou dentro de mim. Sim, filho, a minha personalidade marcante, científica, não me dava trégua. Vivia a comparar se tudo ou todas aquelas visões não passavam de uma estafa absurda. Eu estava com o caminhão, conversando com o Dr. Saião. Ele ventilou a hipótese de ir a um psiquiatra. Tudo muito bem. Saí dali conformada, que tudo era de minha cabeça, o Dr. Saião me tinha como uma filha e compreendia o meu conflito, também desconhecido para ele. Passando pela vila do IAPI entrei. Era um acampamento de hospital de socorro. Depois de grande custo, me sentei em frente do cientista e fui me expondo, contando tudo que se passava comigo. Sentia que alguém vinha nos perturbar. Realmente, alguém chegou em minhas costas. Era o pai do psiquiatra que havia morrido há sessenta e dois dias. Comecei a ficar com a voz ofegante. Aquela situação me oprimia, como explicar o que eu estava sentindo ao jovem médico? Comecei a fazer mímicas, apontando como polegar o lugar onde o mortinho estava, ao meu lado. Ele apenas dizia: “Não é nada, não é nada!” Porém, quando eu fazia menção de me levantar, eu notava que ele se resguardava com medo. E o mortinho insistia: “Diga, diga, que eu sou Juca, o seu pai! Diga!” “Nada! - disse eu alto - Nada! Chega de vocês, figurinhas, me colocarem em ridículo!” O médico disse, alto: “Quietinha, quietinha!” Fiquei quieta e começamos novamente. “Quantos anos tem?”- perguntou. “Tenho... vou fazer 34 anos!” De repente, o mortinho voltou e eu lhe disse: “Olha, doutor, tem um mortinho que se diz chamar Juca e é o seu pai e que tem 62 dias que morreu.” Foi, então, que tive a maior prova. O médico se levantou quase gritando: “É realmente meu pai! Meu adorado paizinho!” Quebrei a porta do escritório, não sei como! E saí dali pior do que cheguei. O fenômeno tão real e não me servia! Já na minha casa, chorava, sem esperanças. Mais ou menos três dias depois, fui trabalhar. Peguei o caminhão e fui descendo a primeira avenida. Senti que havia atropelado alguém. Um guarda que estava ali perto chegou, dizendo, logo que eu falei o que se passava comigo: “Procura um terreiro, morena.” Conflito, conflito... Desci até o bar do japonês e resolvi levar o carro e não trabalhar mais. Fiquei na porta do bar, que era também, posto. Em frente de um estacionamento de uma empresa de ônibus, algumas pessoas esperavam o carro para partir em diversos lugares. Nisto, eu vi na cabeça de um jovem, de mais ou menos vinte e seis anos, como uma imagem de televisão, uma mulher de vestido branco de bolas vermelhas e que se movimentava, fechando uma sombrinha azul escura. Vi os dois se beijando, porém o jovem embaixo deste quadro não se movimentava. Alguns segundos depois, eu vi a mulher virando uma esquina. Sim, ela chegou e fechou a sobrinha e os dois se beijaram. Sim, vi detalhe por detalhe... Nisto, uma voz soprou em meu ouvido: “Tens o poder de prever o futuro e o presente!” De repente, enquanto os dois estavam, vi o ônibus chegando, vi os dois entrando, e vi o ônibus tombando e vi seis mortos, inclusive a mulher do vestido de bolinhas! Era claro que iriam morrer! A curva era ali perto! Não deixarei! E assim, pensando em salvá-los, segurei no braço do jovem e puxei-o para dentro do bar. A mulher veio encima de mim, me descompondo e eu me limitava apenas a dizer: “Quero salvar vocês!” Porém, era pior. Nisto, o ônibus chegou e partiu. Nem o vi, apenas me defendia. Nisto o Japão e sua esposa vieram ao meu encontro e eu disse o que tinha acontecido comigo e o que vira. Porém, a curva era ali perto e logo tudo terminou. Enquanto ela me descompunha por ciúmes de mim, eu, imersa em meus pensamentos, pensava: será verdade? Como terminará tudo isto, meu Deus? Logo ouvimos o barulho. O ônibus tombara, matando quatro pessoas. Foi o pior espetáculo. Gritos, correria... E o casal japonês... Todos, agradecimento... Porém, eu não sabia o que me ia na alma. Somente uma coisa: Conheço o presente, o passado e posso evitar o futuro, se Deus permitir. Saí dali sem saber. Caminhava só, somente só. Pensava: “Adeus, minha mocidade... Porém, seja o que Deus quiser!” Apesar das pessoas me assediarem com pedidos, me aborrecerem... Porém, de uma coisa eu estava certa: Pisava ponderadamente no chão e tinha dentro de mim a individualidade. O meu raciocínio descobriu o que significava a minha missão. Sim, filho, devagar chegamos na nossa realidade.” (Tia Neiva, 23.5.81)

 

TIÃOZINHO

 

Tiãozinho, espírito que muito nos ajuda, principalmente a crianças e em nossas andanças em veículos, tem sua alma gêmea Justininha, e é, na realidade, um Capelino - Stuart - responsável pela torre de desintegração (*). Sua última encarnação na Terra foi, conforme ele mesmo revelou através de Koatay 108, quando nasceu Sebastião Quirino de Vasconcelos, filho de Joaquim Vasconcelos e de Persínia Quirino de Vasconcelos, fazendeiros em Mato Grosso, no ano de 1897. Alegre e trabalhador, em 1915, com 18 anos, foi adquirir cabeças do bom gado que sabia ser criado por um paraguaio chamado Germano Perez, em Ponta Porã. Este criador e sua esposa, Guiomar, tinham três filhos, entre os quais uma linda jovem, com 14 anos, de longos cabelos louros, olhos negros, rasgados, chamada Justininha Perez. Depois de vinte dias de viagem, a comitiva de Tiãozinho, com mais sete componentes, entre os quais Zeferino, crioulo de grande confiança dos patrões, chegou à fazenda dos Perez, sendo recebida com uma grande festa que entrou pela noite. E aconteceu o encontro de Tiãozinho e Justininha, marcado pela magia da união das almas gêmeas. Um aguardava pelo outro, e o amor grandioso dominou imediatamente o casal. Tiãozinho, belo rapaz, havia tido muitas namoradas mas teve um sentimento inteiramente novo ao encontrar aquela linda e tímida jovem que, em seu olhar, transmitia a alegria transcendental daquele momento. Justininha se transformou tanto, até cantando para os convidados, que seus pais perceberam o que estava acontecendo. Ficaram alegres, pois viram que Tiãozinho era responsável e parecia, também, corresponder ao sentimento da filha. Realizada a compra de 500 cabeças de gado, a comitiva preparou-se para retornar. Justininha, com lágrimas nos olhos, despediu-se de Tiãozinho, que convidou os Perez para visitarem sua fazenda. Na viagem de volta, com o coração apertado, Tiãozinho quedava-se saudoso, pensando em Justininha. Zeferino então contou que estava apaixonado por Tianinha, empregada dos Perez, e que pretendia casar com ela. Chegaram em casa, e Tiãozinho relatou aos pais tudo o que acontecera, inclusive a paixão que Justininha despertara nele, e se apressou a desmanchar o namoro com Marta. Só que Martinha já estava namorando outro, e Tiãozinho sentiu-se aliviado por não ter que magoá-la. Passou-se um ano, com Tiãozinho e Zeferino ansiosos por seus amores. Sugeriu Tiãozinho a seu pai que enviasse um portador especial com o convite para que os Perez fossem passar o Natal com eles, na fazenda. O convite foi aceito, e, um belo dia, chegaram os Perez à casa de Tiãozinho, acompanhados por Tiana. A alegria foi enorme, e alguns dias depois se realizava o casamento de Zeferino e Tiana. Um mês depois, foi o enlace dos dois apaixonados - Tiãozinho e Justininha. Iniciou-se, então, o trabalho de Tiãozinho com aquela sua alma gêmea, libertando-a do ciúme doentio que sentia dele. São dele as palavras: “Sim, meus irmão, quando amamos verdadeiramente, quando estamos com nossa alma gêmea, estamos com a mais doce das mulheres! Em geral, ela é, aos nossos olhos, a mais divina e bela, a original! Por este amor, perdoamos tudo, em recompensa do que nos traz...” Essa união foi feliz e Tiãozinho superava as crises com amor e alegria. Cinco meses após o enlace, resolveram ir a Parnaíba, visitar uns tios de Tiãozinho. Ao atravessarem um rio, numa chalana, esta afundou, e os dois desencarnaram. Sofreram os primeiros momentos, e Tiãozinho descreve como seu Mentor apareceu e trabalhou até que tivessem consciência da situação de espíritos desencarnados. Tiãozinho termina seu relato: “Hoje, após várias missões, inclusive em Nosso Lar, estamos integrados à missão do grande Seta Branca. Somos, também, Jaguares, junto a vocês, Mestre Sol e Mestre Lua, Doutrinador e Apará!” Tiãozinho passou a trabalhar em nossa Corrente após verificar a autenticidade de Koatay 108, com quem teve inúmeros contatos, inicialmente como o Capelino Stuart e, depois, pela incorporação em Tia Neiva, transmitindo mensagens de amor e esperança aos médiuns do Amanhecer, ajudando-os em seus problemas materiais, especialmente com veículos e com máquinas de modo geral. Justininha, evoluída pelo amor de sua alma gêmea, complementa a missão de Tiãozinho, como ele mesmo afirmou no final de sua mensagem.

 

TITICACA

 

Os Equitumans (*) passaram a viver como simples mortais e, após dois mil anos de quedas e provações, foram liquidados por cataclismos que atingiram a Terra, desencadeados por uma nave espacial - a Estrela Candente - que sepultou o núcleo central da civilização dos Equitumans num lago entre o Peru e a Bolívia - o Titicaca. Na nossa Corrente, o lago Titicaca é uma “lágrima da Estrela Candente”, nave que, sob o comando do espírito que chamamos de Pai Seta Branca, transformou a Terra. Em “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, Amanto ensina a Tia Neiva sobre os Equitumans. Mostra-lhe o lago Titicaca e pede que ela force sua visão para ver o que estava sob as águas. Ela começou a perceber formas estranhas de casas, máquinas e corpos físicos desencarnados, de grande estatura, mal se distinguindo do lodo sedimentar. Amanto explicou: “O que você está vendo é o testemunho físico de um drama sideral, da falência de uma civilização que foi promissora na evolução da Terra. O que você está vendo é o túmulo dos Equitumans, construído com água e terra pela Estrela Candente!” E disse que um cataclismo fará com que as montanhas se abram e a água vazará, trazendo à moderna civilização todo aquele tesouro que ali ficou submerso, e o Homem terá uma grande reviravolta em sua mente científica, movido pela sensibilização de sua psiquê, o que fará com que os cientistas pesquisem com maior intensidade os fenômenos psíquicos.

 

TOLERÂNCIA

 

Tolerância - também chamada paciência - é saber aceitar, de forma passiva, ações ou comportamentos com os quais não se concorda ou até mesmo se reprovam, sendo, assim, uma concordância do mal real ou suposto, em respeito à liberdade e ao livre arbítrio, desde que não envolva ofensas ou crueldades. Quando sabemos o que tem que ser feito, a forma positiva de agir, o modo correto de conduzir uma ação e, por amor, evitamos um choque que poderia ser nocivo a quem está agindo mal, estamos sendo tolerantes. Sem tolerância, a vida se transforma em angustiosa luta, cheia de desespero, de sofrimentos e infelicidade. A harmonia com a tolerância nos dá uma projeção de paz e luz em nossa mente. Não somos donos da verdade, mas temos muito conhecimento do Universo e das leis que nos regem. Portanto, devemos aprender a usar a tolerância com os nossos irmãos encarnados e desencarnados, para evitar posições agressivas ou de crítica, a fim de que possamos praticar a Lei do Auxílio não só no sentido do nosso merecimento, mas, principalmente, para nos ajudar a evoluir. Um momento de impaciência pode desencadear anos de aflições e sofrimentos. Temos, no nosso planeta, irmãos que reencarnaram pelos erros e teimosias, pela crueldade e violência, pelo total desrespeito às Leis Divinas, tristes quadros que envolvem dolorosas lutas espirituais, junto aos quais temos que levar avante nossa missão, armados com nosso amor, com nossos conhecimentos doutrinários e com nossa tolerância. No Sermão da Montanha (Mateus, V, 39 a 41), Jesus dá o exemplo da paciência: “Não resistais ao malvado; pelo contrário, se alguém de ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra. E ao que tenciona citar-te em juízo e tirar-te a tua túnica, deixa-lhe, também, a sua capa. E se alguém te obrigar a ir mil passos, anda com ele ainda mais dois mil.” Esta é a base da tolerância. Quando assumimos uma ação de vigiar ou controlar outra pessoa, para evitar maus comportamentos ou vícios como bebida e drogas, nos arriscamos a afundar cada vez mais aquela pessoa no abismo que pretendemos evitar se não tivermos amor e tolerância. Geralmente é uma atitude difícil, pois, nascida da conscientização do “eu” (*), torna-se um sofrimento silencioso e normalmente mal compreendido pelos outros, porque é muito pessoal o que uma pessoa tem condições de aceitar ou tolerar. A tolerância não deve ser uma atitude dominante da personalidade, mas sim usada no momento certo, com a pessoa certa. Em casos de necessidade, para manter a paz no nosso interior e ao nosso redor, a tolerância é a melhor postura para questões morais e religiosas, não significando isso que devemos ignorá-las, mas, sim, controlar nossas ações e reações, nossas palavras e pensamentos, para não criar conflitos e, dessa forma, afastar aqueles a quem queremos ajudar. Quando nos envolvemos com outras pessoas querendo atenuar uma dor ou um sofrimento, devemos aprender, com a tolerância, a impor limites para esse envolvimento, pois, se não o fizermos, corremos o risco de sofrer mais que elas ou aumentar sua dor. Essa tolerância é fundamental nas ligações afetivas, na vida a dois, quando o ajustamento de duas pessoas é feito de modo desgastante, na jornada de compartilhar acontecimentos e atos cotidianos na vida do casal. Quando desejamos consertar pontos negativos que vemos em outra pessoa, temos que agir com amor e tolerância para que ela entenda sinceramente o que pretendemos e que estamos tentando modificá-la porque nos importamos com ela. Na verdade, a tolerância é baseada no conceito de que se não podemos modificar uma pessoa, temos que nos modificar a nós mesmos. Mas isso só funciona na direção positiva, quando fazemos um bom exame de consciência e verificamos que a nossa falta de paciência corre por conta de nosso egoísmo (*) ou de nossa sombra (*), e que nada há para ser mudado em outra pessoa, devendo esta ser aceita como é. Quando nos empenhamos em ajudar alguém que vemos trilhando caminhos perigosos ou dolorosos, principalmente se é uma pessoa muito próxima de nós, temos que buscar o fortalecimento de nossa sensibilidade com pequeno desligamento do problema, para que não fiquemos mergulhados totalmente no caso, o que gera desgastes psicossomáticos e energéticos. Isso faz com que possamos nos fortalecer e diminuir nossa ansiedade. Face às agressões dessa pessoa, não reaja, e, sim, apenas se proteja intimamente para não sofrer os golpes em profundidade. Devemo-nos lembrar de que temos que estabelecer limites, com base no amor e na caridade, para tudo o que fazemos. E isso inclui a tolerância. Se verificamos que estamos mais preocupados em modificar as atitudes de uma pessoa do que ela mesma, devemos repensar nossos atos e analisar friamente a situação. A tolerância é para todos os momentos, exigindo grande sacrifício, sincero, profundo e verdadeiro, um ato de amor que busca criação de equilibrado padrão vibratório no nosso relacionamento, permitindo a aceitação do outro tal como ele é. Devemos ter sempre em consideração, pelo nosso conhecimento doutrinário, que estamos nesta vida para evoluir, e esta evolução tem, como base, a tolerância para com os atos de nossos irmãos, encarnados e desencarnados, que são colocados em nossos caminhos para nos dar a oportunidade de demonstrarmos a elevação de nossos sentimentos.

 

· “Escrevemos a morte conforme a vida. Escrevemos a morte e a dor quando não temos amor. Olhei para o céu e vi imensas estrelas. As portas estavam fechadas, eu já estava deitada. Dormi. Porque antes pensava na vida com medo da morte, hoje penso na morte com medo da vida. amor é o alimento do corpo. A tolerância é o alimento do amor. O Homem precisa do amor para viver, o amor precisa de tolerância para crescer...” (Tia Neiva, 18.10.78)

· “Quando estiveres à beira da explosão de cólera, cala-te mais um pouco, e o silêncio te poupará enormes desgostos. Quando fores tentado a colaborar na maledicência, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco, e a benevolência te livrará de muitas complicações. Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que fostes chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco, e a obra realizada ser-te-á gloriosa bênção de luz. Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humil-dade e o bom entendimento mais um pouco, e não sofrerás o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar. Quando a lição oferecer dificuldade à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco, e a solução será divina resposta à tua expectativa. Quando a idéia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco, e o dever bem cumprido ser-te-á coroa santificante. Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco, e o estímulo voltará ao teu campo de ação. Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamento de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco, e prossegue ajudando a todos, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Mestre jamais nos recebe as rogativas em vão. Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar mais um pouco de paciência, amor, renun-ciação e boa vontade, a favor de teu próprio bem. O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco!” (André Luiz/Chico Xavier em “Antologia da Boa Vontade”)

 

TORRE DE DESINTEGRAÇÃO

 

Quando os Capelinos vêm à Terra, em suas missões instrutoras e evangelizadoras, faz-se necessária a alteração molecular de seus corpos, pois eles são físicos naquele planeta. Isso se processa na Torre de Desintegração, sob a responsabilidade de Tiãozinho, ou Stuart, que faz a transformação do corpo físico em matéria etérica. Por isso se fazem os contatos com os Capelinos, ou Cavaleiros de Oxosse, como se eles fossem espíritos. Enquanto a Terra não alcançar seu grau mais elevado de evolução, com padrão vibratório mais sutil, esses contatos terão que ser assim. Na Nova Era, provavelmente, poderão ser feitos no plano físico.

 

 

TORRE DE MARCELA

 

TORRE DE MARCELA, no limiar do Canal Vermelho (*), é um conjunto arquitetônico que se parece com as habitações da Terra, separadas uma das outras por campos de força e onde um habitante de campo vibratório diferente não penetra a não ser que o morador o permita.

 

TRABALHOS

 

O principal fator de nossa missão, de usar nossa mediunidade, é o trabalho na Lei do Auxílio, atendendo aos irmãos encarnados e desencarnados, com amor, tolerância e humildade, para aliviar seus males e lhes trazer paz e harmonia. Segundo Mateus (XVIII, 18 a 20), Jesus nos tranqüilizou e nos deu confiança para trabalhar quando disse: “Digo-vos ainda que se dois de vós na Terra se unirem entre si, seja qual for a coisa que eles pedirem, meu Pai, que está nos Céus, lhes dará; porque onde se acham dois ou três congregados em meu nome, aí estou Eu no meio deles.” Na Doutrina do Amanhecer todos os trabalhos se realizam em dois planos - o físico e o espiritual, sendo de grande benefício para quem deles participa, não só pelo alívio de seu próprio carma como pela obtenção dos preciosos bônus-horas (*), que serão de grande utilidade após o desencarne. Embora trabalhemos em conjunto, principalmente no Templo, nas Estrelas e no Turigano, onde devemos nos submeter a regras de comportamento que visam harmonizar os diversos mestres participantes para a perfeita execução dos trabalhos, dos Sandays e dos rituais, deve haver a certeza de que não existe rotina, não existem dois trabalhos iguais, sendo cada um, na verdade, um trabalho especial, pois é único em seus componentes ritualísticos e em seu potencial de forças, e jamais se repetirá. Quando conscientes, realizamos apenas parte de um trabalho grandioso que se projeta até planos inconcebíveis do Universo se realizado com amor, com harmonia e com vontade de ajudar. Após nossa Iniciação, nosso trabalho é incessante, pois não trabalhamos apenas quando acordados: quando dormimos, nosso espírito se desloca a outros planos para complementar nossos trabalhos ou realizar novos, pois nosso plexo iniciático a isso nos permite. E é esse plexo iniciático que nos leva a trabalhar sempre na Lei do Auxílio, se nos conduzirmos dentro da conduta doutrinária, em todos os momentos de nossa vida, ajudando aos nossos irmãos, desencarnados e encarnados, por nossos pensamentos, palavras e ações.

 

TRABALHOS INCIÁTICOS E/OU EVANGÉLICOS – O trabalho iniciático é o regido por uma Estrela, projetada em um Sanday, ou que exige uma contagem exata, sendo conduzido por Centuriões, acionado pelo entrelaçamento de forças projetadas pelas emissões e pelos cantos, gerando uma ligação harmoniosa e intensa com os planos superiores, sempre obedecendo à Lei e aos horários previstos, como, por exemplo, a Estrela Candente. É denominado evangélico o trabalho que pode ser executado com qualquer número de médiuns, independentemente de horários fixos para sua realização, deles participando médiuns somente emplacados, como uma Mesa Evangélica, Tronos, e um Abata, que variam seus componentes e horários. Alguns trabalhos, como Cura, Junção e Indução, são iniciáticos/evangélicos, sendo iniciático o trabalho nos Sandays e evangélico o dos médiuns que participam fora dos Sandays.

 

· “O princípio superior de todos os missionários é o trabalho. Tua ação será comparada a um imã. Terás que viver atraindo novos recursos vitais. Terás, também, o segredo da evolução, das transformações de vidas cujo princípio não está na matéria mas, sim, na própria vontade. Esta ação se estende tanto no mundo etérico como no físico, na matéria. Tudo pode ser realizado no domínio psíquico, pelo amor, na ação da vontade, na Lei do Auxílio - princípio superior de todas as coisas! A potência da vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus irmãos, não tem limites. E quando dormimos, cansados, pensando - pensando com amor - servir alguém, nós nos transportamos e saímos pelos planos espirituais em seu socorro. A natureza inteira produz fenômenos, metamorfoses. Quando conheceres a extensão deste fenômeno, seus recursos, dentro de ti mesmo, deixarás o mundo deslumbrado!...” (Tia Neiva, 16.6.79)

 

TRABALHO ESPECIAL

 

Denominamos trabalho especial aquele que é realizado, excepcionalmente, em residências e locais de trabalho material, com vistas a melhorar as condições vibracionais locais, não só pelo fator desobsessivo como pela desintegração de cargas negativas. Em casos de doenças ou outras causas que impeçam o paciente de chegar ao Templo, um Trino Triada ou um Presidente de Templo pode autorizar o deslocamento de médiuns para a realização de um trabalho especial. Deve ser um grupo de sete médiuns Centuriões: um Doutrinador para o comando e três pares de Doutrinador e Apará. O ambiente deve ser preparado com uma toalha branca, sal e perfume para anodização, uma vela e um copo transparente com água. Antes de abrir o trabalho, deve ser feita a defumação do local todo (se uma habitação, de todos os seus cômodos; se um escritório ou oficina, de todas as dependências). O trabalho é aberto pelo comandante, com a presença dos moradores, sendo que estes, preferencialmente, não participam diretamente do trabalho, e prossegue em suas fases de incorporação de obsessores ou sofredores e de manipulação por Pretos Velhos e Caboclos. Caso se faça necessária a comunicação, as entidades convidarão as pessoas com quem querem falar. Após o encerramento, deve ser evitada a permanência do grupo de médiuns no local e, especialmente, o convite para lanches ou refeições.

 

TRABALHO ESPECIAL NOS TEMPLOS DO AMANHECER (Veja Templos do Amanhecer)

 

TRANSIÇÃO PARA A NOVA ERA

 

VEJA: NOVA ERA

 

TRANSMUTAÇÃO

 

Transmutação é a modificação provocada pela alteração do padrão vibratório, para mais ou para menos elevado, na estrutura de um ser, em qualquer dos três reinos da Natureza. Foi pela ciência da transmutação que se erigiram os grandes monumentos de pedra, até hoje contemplados em sua magnificência e com técnica não desvendada pelos pesquisadores: os Tumuchy conheciam profundamente a transmutação, e faziam a areia virar água e virar pedra, bem como transmutavam o metal comum em ouro e em prata. A tão ambicionada Pedra Filosofal, procurada por cientistas e magos devido a seus efeitos de transmutar metais comuns em preciosos, nada mais é do que a Ciência da Transmutação. Atualmente, em nossa Corrente, a correta manipulação de forças gera efeitos de transmutação, causando a ocorrência de grandes fenômenos curadores pela alteração da composição química do organismo humano, levando ao equilíbrio físico as células que já estavam desorganizadas por agentes desestabilizadores, causadores da doença. A transmutação da água em vinho foi o primeiro milagre de Jesus, nas bodas de Caná, conforme nos relata João (II, 1 a 11): “E três dias depois celebraram-se umas bodas em Caná da Galiléia, às quais assistia também a Mãe de Jesus. E também foi convidado Jesus com os Seus discípulos para as núpcias. Ora, vindo a faltar o vinho, a Mãe de Jesus Lhe disse: Não tem mais vinho. E Jesus Lhe respondeu: Mulher, o que nos importa isso a Mim ou a Ti? Ainda não é chegada a Minha hora! Disse a Mãe de Jesus aos que serviam: Fazei tudo o que Ele vos disser. Estavam ali, postas, seis talhas de pedra para servir às purificações dos judeus, cada uma das quais podia conter duas ou três metretas (uma metreta eqüivale a 29 litros). Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até à boca. Então, disse-lhes Jesus: Tirai agora e levai ao arquitriclino. E eles a levaram. E logo que o arquitriclino provou a água que se convertera em vinho, não sabendo de onde vinha (ainda que o conhecessem os serventes que tinham tirado a água), chamou ao esposo o tal arquitriclino e lhe disse: Todo homem serve primeiro o bom vinho e quando os convidados já o tenham bebido bem, então lhes serve o menos generoso; tu, ao contrário, guardastes o bom vinho para o fim! Por este prodígio deu Jesus início aos Seus milagres em Caná da Galiléia. E assim manifestou a Sua Glória e Seus discípulos creram Nele.”

 

· “Deus é natureza, é verdade viva e absoluta, revestida de luz! Deus é verbo, energia luminosa de ação e reação. Deus é o canto supremo da harmonia, na expressão mais alta da justiça e do amor, é a ciência, a força e a razão. É a este poder cabalístico, nesta Doutrina, que a Cabala de Ariano nos aconchega. Tudo se explica e se concilia. É uma Doutrina que a tudo vivifica e fecunda a todos e nada destrói. Até, pelo contrário, dá a razão de ser de tudo que existe. Por isso, todas as forças do mundo estão a serviço desta ciência, que é muito mais do que uma simples doutrina. O Amanhecer é um canal único, onde eu juro meus olhos todos os dias, fortalecendo os canais de emissão que seguem na força cabalística de Ariano. Acende e inflama os ideais religiosos. Presume-se que Deus haja criado os inteligentes e os menos inteligentes. Eu, porém, filho, só vejo a deformação de alguns seres por falta de doutrina. Ariano é poderoso Oráculo da Legião do Cavaleiro Verde. É a Presença Divina, 7º Raio do Vale do Amanhecer que, do Oráculo de Ariano, distribui eflúvios luminosos na Terra. Sim, filho, o Templo serve aos desencarnados, na Lei do Auxílio, porém, a Unificação ou a escalada da Estrela Candente emite energia luminosa, atingindo a povos. Já estamos no 5º verbo, 5º Yurê quer dizer MESTRE DO 5º VERBO ORIENTAL ou MESTRE YURÊ: Linha Oriental cruzada na Linha Africana. O 7º Raio Rama, Rama Adjuração Koatay 108 e o mesmo que 7º Raio. Atinjo os 7 planos. Rama, governo de 7 raízes, dizemos: “ O verbo projetou”. O RAMA é o mestre que sustenta as 5 linhas do 5º Yurê mais duas doutrinárias. As ninfas representam KOATAY 108, na linha de TIA NEIVA, que é lança do Sol e da Lua, e responsável pelo 5º Yurê e sua força. Salve Deus, filho! Hoje é o grande trabalho de TRANSMUTAÇÃO que os 7º RAIOS e os 5º YURÊS projetam sobre todos os povos eflúvios especiais da CABALA DE ARIANO. Guarde esta cartinha, por estas instruções que eu fiz, filho, confirma a tua presença. Não sejas uma bolha, evita ser como a bolha, a boiar entre outras.” (Tia Neiva, 11.7.83)

 

TRANSPORTE

 

Existe profunda diferença entre desdobramento e transporte, embora os dois termos sejam usados de forma a definir uma saída do espírito do corpo físico. Quando um espírito sai do corpo físico, que permanece dormindo, com todos os seus reflexos vitais dirigidos por sua alma, se solta e vai a outros lugares, a outros planos, agindo, ouvindo e muitas vezes falando, trata-se de um caso de transporte. Quando o médium apenas projeta uma parte de si mesmo, indo praticar alguma ação em outro lugar, podendo até mesmo de materializar - o fenômeno da ubiqüidade, onde uma pessoa pode ser vista simultaneamente em dois lugares diferentes - temos o desdobramento, que ocorre dentro da lei física, em planos da Terra. Transporte é o método que a Espiritualidade Maior utiliza para a instrução e o trabalho de um médium, e é um fenômeno natural que ocorre com a grande maioria dos seres humanos. Pode ser o transporte consciente quando o médium adquire o conhecimento da técnica de ficar em estado de suspensão semelhante ao sono natural, saindo do corpo conscientemente e se deslocando a outros planos vibratórios. A maior parte de nós faz o transporte inconsciente, de forma rotineira e quase que diária, quando dormimos, dando continuidade a trabalhos iniciados na Terra ou realizando trabalhos exclusivamente nos planos espirituais, especialmente no Canal Vermelho. Geralmente não nos lembramos, ao acordar, destas ações, ou temos uma vaga idéia de um “sonho”. Mas tudo se fixa em nosso inconsciente, exercendo influência em nossa vida, fazendo com que passemos a agir de forma diferente em nossa jornada. Tia Neiva fazia seus transportes de forma plenamente consciente, como nos relatam as mensagens e livros que nos legou. É interessante lembrar que Paulo, na II Carta aos Coríntios (12, 1 a 4), revela: “Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há quatorze anos, foi arrebatado até o terceiro Céu, se no corpo ou fora do corpo, não sei. Deus o sabe! E sei que tal homem foi arrebatado foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é licito ao homem referir.”

 

· “O princípio superior de todos os missionários é o trabalho. Tua ação será comparada a um imã. Terás que viver atraindo novos recursos vitais. Terás, também, o segredo da evolução, das transformações de vidas cujo princípio não está na matéria mas, sim, na própria vontade. Esta ação se estende tanto no mundo etérico como no físico, na matéria. Tudo pode ser realizado no domínio psíquico, pelo amor, na ação da vontade, na Lei do Auxílio - princípio superior de todas as coisas! A potência da vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus irmãos, não tem limites. E quando dormimos, cansados, pensando - pensando com amor - servir alguém, nós nos transportamos e saímos pelos planos espirituais em seu socorro. A natureza inteira produz fenômenos, metamorfoses. Quando conheceres a extensão deste fenômeno, seus recursos, dentro de ti mesmo, deixarás o mundo deslumbrado!...” (Tia Neiva, 16.6.79)

 

TRIADA

 

O trabalho da Triada consta do Livro de Leis. Por ter apresentado diversas dificuldades para sua realização - desinteresse dos Arcanos em motivar seus componentes, foi o trabalho suspenso a partir de 1.3.97, por decisão dos Trinos Presidentes Triada. (Veja PIRÂMIDE)

 

TRINO AJOURO

 

Por orientação de Koatay 108, o Trino Ajouro não pode, por força de sua natureza, ser Presidente de um Templo Externo. Ela fez mensagem aos Trinos Ajouros:

 

· “Os Ajouros são mestres conhecedores da Doutrina. Devem estar a par dos fenômenos. Devem estar sempre atualizados. Os Ajouros devem sempre defender os Adjuntos, seguindo suas escalas, fazendo-se compreensíveis, inclusive agindo como conselheiros, sabendo dominar suas opiniões e fazendo parte das reuniões do Adjunto. Meu filho Ajouro: não sejas insistente. Terás que atender, em teu sacerdócio, os Presidentes Triada e seus Adjuntos, inclusive a mim, tua Mãe Clarividente, nos Templos Externos, em trabalhos de mensagens e no Radar. Meu filho Ajouro: existe em cada um de nós uma voz, que nos alerta sobre o que devemos fazer. Quando agimos mal, essa voz interior nos repele e nos culpa. Porém, se praticarmos o Bem, ela nos aprova e nos torna felizes e, assim, lembrarás de mim! Enquanto fizeres bem a tua missão, terás o Bem. Se não souberes decidir, nada receberás! É uma missão delicada.” (Tia Neiva, 30.3.83)

 

TRINO IRAMAR

 

· “A missão é uma coisa muito séria, principalmente com uma atribuição específica. Estamos aptos para qualquer evento, para qualquer ritual, polidos e preparados. Porém, muito importante é a emanação que você vai deixar, é a cultura que já está em funcionamento, é a sua manipulação. O campo magnético que você manipula é o mais importante nesta atribuição. Veja: eu recebo de Pai Seta Branca todas as atribuições. Recebo e faço, construo e depois, com minhas mãos, vou modelando, pedacinho por pedacinho, e deixo ali o meu Aledá, que existe nos três reinos de minha Natureza. Meu filho, estude a sua própria personalidade, porque de nada valerão todos os conhecimentos do mundo e tudo o que estiver fora de nós se não conhecermos a nós mesmos. Estude a sua alma, que é a sua individualidade, que é o seu EU, e só ela reflete a sua personalidade. Assim, um TRINO IRAMAR deve se preocupar com as atribuições que foram adquiridas pelo seu Adjunto, saber harmonizar o seu grupo dentro dos princípios de nossa Doutrina - o Amor, a Humildade e a Tolerância -, participando com seus comandantes, dando-lhes todo apoio na realização de uma MISSÃO ESPECIAL. Acompanhá-lo de perto e saber como está seu padrão vibracional, sem se envolver, sem participar. É importante que saiba que dentro de um TRINO IRAMAR existe o equilíbrio necessário para fortalecer, com ternura, todos os comandos de um trabalho, nos Sandays e nos Tronos, uma palavra amiga, um conselho, uma participação. Sim, no momento certo!.... Saiba olhar com o coração as decisões dos seus mestres, dedicando-se a acompanhar seus irmãos nas jornadas que lhe foram confiadas por nosso Pai Seta Branca. Esteja sempre atento ao seu Adjunto e ao seu Povo, conhecendo a si mesmo, para viver a sua consciência e, seguro, ser feliz! Boa sorte!” (Tia Neiva, 30.3.83)

 

TRINO JUREMÁ

 

· “A tua história rica é de nobreza, de gestos altos, de ação heróica e brilhante, é de grande esplendor. O tempo mudou a vida. Filho, procura atualizar os teus pensamentos para criar e desenvolver aquilo que a noite nos mostrou. Custei a entender os Homens desta Tribo e, à beira do abismo, consegui esconder as suas armas, que até então estavam viradas contra seus próprios irmãos. Logo, armei-me contra mim mesma, e, pelo caminho de Jesus, estas armas vão se transformando em amor e tolerância. Move-se o mundo das descobertas científicas e o Homem, com suas armas, não saberá para onde ir. A Tecnologia deveria ser a nossa realização, porém ameaça destruir a paz. Mas, o nosso trabalho, a nossa dedicação e confiança no amor de nosso Pai Seta Branca, nos proporcionou o equilíbrio necessário para desmaterializar todas essas energias psíquicas, e você, meu filho, caminha com tranquilidade neste nosso plano vibracional. Sua energia é envolvente e conduz seus semelhantes a um perfeito equilíbrio, onde não há imperfeições. Está dotado do carinho e da simplicidade, e pode fazer, ,junto a um Adjunto, a presença da técnica de manipulação de energias que conhecemos. São mestres que devem se preocupar com a mediunidade dos seus componentes, sempre atentos, porque sabem manipular todas as impregnações, todas as energias que se encontram em favor. Somos conscientes. Contudo, dúvidas... E um TRINO JUREMÁ tem, em suas mãos, a firmeza para desassimilar uma corrente esparsa. Salve Deus, meu filho! É imenso o carinho que tenho ao vê-lo equilibrar um médium em total desespero. Procure, sempre, o carinho do seu Adjunto Maior, dedicando-se no Amor, na Humildade e na Tolerância à missão que te foi confiada. Boa sorte!” (Tia Neiva, 30.3.83)

 

 

TRINO SARDYOS

 

A projeção da Estrela Sardyos é de grande valor para os plexos jovens, que alimentam um Sol Interior pronto para sua evolução, especialmente para aqueles que foram, desde cedo, criados em lares evangelizados por pais dedicados à Doutrina do Amanhecer. Para esta missão junto aos jovens e adolescentes, o também jovem Trino Sardyos deve cuidar da conduta doutrinária, servindo como exemplo, e usar suas forças para se aproximar e conduzir seus amigos e colegas de escola, através da evangelização discreta e progressiva, bem como pelo alerta sobre os perigos das drogas e das doenças sexualmente transmissíveis. Aqueles que trilham estes terríveis caminhos são, de modo geral, vítimas de suas vidas sem rumo, de desequilíbrios em seus lares, onde não encontram apoio, nem amor, nem compreensão e nem companheirismo por parte dos pais, tornando-se carentes de carinho e insatisfeitos com suas vidas, especialmente aqueles para os quais não existem problemas financeiros e, por isso, se tornam alvos fáceis para os traficantes. A missão do Trino Sardyos é procurar acompanhar, ajudar, compartilhar e esclarecer esses jovens, sem proselitismo (*), usando a força de Sardyos para reforçar sua própria bagagem transcendental e a consciência de tudo que aprendeu e vivenciou na nossa Doutrina. Como amigo e companheiro, o Trino Sardyos consegue, geralmente, uma aproximação muito maior com aquela pessoa do que, às vezes, os próprios familiares, e pode, assim, obter uma condição mais favorável para conhecer os problemas e questionamentos, podendo ajudar nas soluções e despertar a consciência daquela alma aflita. O Trino Sardyos não é herdeiro ou substituto de seu pai na condução de um povo. Koatay 108 deixou bem claro que, na nossa Doutrina, ninguém substitui ninguém. Tudo é pelo valor de conquista, do real merecimento de cada um. Em sua marcha evolutiva, o Trino Sardyos pode até deixar de emitir como tal quando ultrapassar a faixa etária dos trinta anos, pois, com essa idade, sua missão já estará, naturalmente, completada. Em setembro de 2000, os Trinos Presidentes Triada decidiram suspender a consagração de novos Trinos Sardyos.

 

TRINOS TRIADA

 

Quando Tia Neiva foi preparada na Alta Magia, foi levada por Humarran ao Oráculo de Simiromba e ali recebeu o direito de trazer a Estrela Candente e de formar os Trinos, que seriam os representantes das nossas Raízes. Em carta sem data, Tia Neiva nos revelou que um Trino possui três forças, três Raios do Oráculo de Simiromba: Araken, Adones e Oner, que formam um Aton. Na força de Koatay 108, formam outro Raio. Tendo como ponto de honra CUMPRIR E FAZER CUMPRIR AS LEIS DO AMANHECER, foram quatro os Trinos Presidentes Triada consagrados por Koatay 108, mais um Regente Triada, a saber:

 

1. TRINO TUMUCHY - Mestre Mário Sassi - foi o Intérprete da Doutrina, responsável pelo acervo de Koatay 108, suas aulas, gravações, livros e fascículos doutrinários. É um Raio de Koatay 108 na Linha do Amanhecer, com todos os Atons de força e poder. Tumarã se projeta no Tumuchy, formando três Atons. 3 Atons = 3 Raízes = 3 Poderes! Três poderes de Tumuchy, Três poderes de Araken! Três poderes diferentes porém com forças iguais. Os Tumuchys ou Tumarãs se elevam às grandes pesquisas filosófico-doutrinárias e nas grandes emissões científicas. Pai Seta Branca, incorporado em Tia Neiva, fez a Iniciação do Trino Tumuchy, e lhe disse: “Você é um missionário de Deus e, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, terá que anunciar as premissas da civilização do Terceiro Milênio, recebidas por intermédio desta médium Clarividente. Você dará testemunho do Espírito da Verdade, cuja missão é marcar a transição milenar. Os três anos que teve de aprendizado e disciplina seriam poucos de não fosse a grande bagagem de que é portador, pelas vidas que já teve neste planeta. Hoje mesmo dar-lhe-ei provas dessas vivências transcendentais. Mas não tente, nunca, ultrapassar a verdade, pois o Homem se alimenta apenas daquilo de que se pode dar testemunho. A transição real irá começar em 1984, quando Capela, o Planeta Monstro, fizer sentir à Terra sua aproximação. Abrirei para você um novo mundo e você escreverá com o Espírito da Verdade. A Clarividente, que coloco à sua disposição, tem seus olhos entregues a Nosso Senhor Jesus Cristo. Também você confiou a Ele sua paz e sua tranquilidade, cujo penhor é a ausência de qualquer deslize moral. Tudo será feito pelo amor de um Deus todo poderoso e estarei aqui sempre que você precisar de alguma afirmação.” O Trino Tumuchy escreveu muitos trabalhos doutrinários, inclusive os livros “Sob os Olhos da Clarividente”, “”No Limiar do Terceiro Milênio” e “2000, a Conjunção de Dois Planos”, obras que condensam toda a filosofia de nossa Doutrina. Após o desencarne de Tia Neiva, tendo se ligado a uma pessoa que participava de outra doutrina e por motivos impostos por sua personalidade, o Mestre Mário Sassi se afastou do Vale do Amanhecer, indo fundar o Templo do Sol, para onde levou muitos mestres e ninfas do Amanhecer. Depois de muitas dificuldades materiais e espirituais, Mário Sassi sofreu um derrame cerebral e ficou longo tempo preso a uma cadeira de rodas, tendo desencarnado sem se ter reconciliado com a Doutrina. Todavia, o poder dos Tumuchys, o Raio de Força, manteve-se intacto, permanecendo sua ação nos trabalhos. Em 3.11.96, durante a Bênção de Pai Seta Branca no Templo-Mãe, o Ministro Tumuchy incorporou e nos disse que estava feliz por ver, naquele dia, o Mestre Mário Sassi recebendo sua Consagração como Comandante na Legião do Mestre Lázaro.

 

2. TRINO ARAKEN - Mestre Nestor Sabatovicz - é o Executivo da Doutrina, com toda a responsabilidade pelo andamento dos trabalhos, bem como as Escalas dos comandos de cada trabalho, exceto o da Estrela Candente, cuja responsabilidade é do Comandante Janatã. É incumbido, também, da preservação das Leis e Rituais da Doutrina do Amanhecer e de ministrar os cursos básicos de Instruções. Araken é um Grande Iniciado que domina sua Legião na mesma proporção dos Tumuchys, porém em outras finalidades. Sua força é igual, porém absurdamente diferente em suas finalidades. É força, é poder na linha cármica, encantos, manifestações materializadas, calor, transformação (indução). (Veja ARAKEN)

 

3. TRINO SUMANÃ - Mestre Michael Hanna - representa a força ligada às grandes organizações, curadoras e desobsessivas. É uma Legião de Iniciados que se dedicam às grandes curas, trabalhando especialmente na Cura Desobsessiva e na Junção. Não é força vibradora, como Tumarã e Araken, porém tem igual poder.

 

4. TRINO AJARÃ - Mestre Gilberto Chaves Zelaya - o Primeiro Doutrinador do Amanhecer é o responsável pela Coordenação dos Templos Externos, com poderes para abrir ou fechar Templos, dispondo sobre a sua organização física e jurídica, bem como avaliar e autorizar a realização de consagrações, trabalhos e Sandays de acordo com as condições do mestrado de cada local. Filho físico de Koatay 108, foi por ela designado seu representante moral. (Veja AJARÃ)

 

5. TRINO REGENTE TUMARÃ - Mestre José Carlos do Nascimento Silva - foi consagrado como Regente dos Presidentes Triada, podendo representar qualquer um deles em consagrações e trabalhos que exigem a presença de um Trino Triada. Tumarã é um Raio, porém em outras graduações, pertencentes aos Equitumans. Raio Sol Tumuchy é o mesmo que Tumarã, que é o Reino dos Tumuchys. É, também, uma Legião que existe na linha intelectual, onde estão se comprometendo as grandes conquistas científicas. É um poder absoluto de amplo desenvolvimento. Tem grandes dificuldades para seu povo, em razão da pouca receptividade na Terra. Com Koatay 108, na projeção de sua força não existe meio termo.

 

· “Meu filho Trino: O desenvolvimento se avança diante de uma prosperidade. Quisera eu, assim, trazer afirmações precisas para a grande jornada que é este Terceiro Sétimo! O mundo exige a tua força! Serás o medianeiro do Sol, da Lua e do Mar... O vento de soprará eflúvios do ouro e da prata para que eu, filho querido, possa sentir-me em paz, sabendo que a tua mesa está completa. E então, filho, sabendo-te completo, enviarei a ti todos aqueles que sofrem pelo frio e pela fome no triste propósito de te encontrar. Espero, filho, que as intempéries das mudanças cármicas, ao caírem de chofre em tua orbe, não te atinjam, porque de ti dependerão os demais abnegados deste Terceiro Sétimo. Não duvides dos grandes sinais no céu, nem dos furacões, nem menosprezes os seres que tentarem erguer-se do chão, porque, filho querido, dias virão onde a tua voz será o governo, será ouvida e ressoará no canto universal. Filho Jaguar, filho de Esparta, ao cruzar as espadas em teu peito exigi que as empunhasses sempre dividindo da Direita para a Esquerda, resguardando-te na conduta doutrinária... Na Ciência e na Fé! Porque tudo te pertencerá na alegria e na dor! Na filosofia dividirás o Bem e o Mal; na religião, com amor unirás todas as pérolas e, com elas, enfeitarás o caminho por onde, um dia, caminharás junto a quem por que tanto suspiras. Aprendas para melhor ensinar, não te esquecendo de que um dia, aqui em teu plano, deixarás de me ouvir em “Neiva”, tornando-se mais difíceis os nossos contatos. Aproveita, filho, para aprender a falar com Neiva a linguagem universal em sua lei: amor, tolerância e humildade! Tens as rédeas da força eteromagnética, força absoluta que vem de Deus. Jesus, em seu manto sagrado, tudo emite. Todo o universo ouviu o teu sagrado juramento, que fizestes com as seguintes palavras: Oh, Senhor, fira-me quando o meu pensamento afastar-se de Ti! E mais, ao tomar o cálice: Este é o Teu sangue! Ninguém jamais poderá contaminar-se por mim! De Deus terás tudo por estas palavras! Salve Deus, filho! O Teu Pai Seta Branca, que ora vive o teu amor, Simiromba também teu Pai!” (Pai Seta Branca, 30.12.78)

 

TRINOS DOS TURNOS

 

VEJA: TURNOS DE TRABALHO

 

TROCAS

 

TROCA DE ADJUNTO

 

· “O teu sacerdócio é o teu Oráculo. Quando entras para um Adjunto, tu depositas tua herança transcendental nas mãos de um Ministro, que passa a te reger. Não deve ser tão fácil tomares daquele Ministro o que depositastes e dar a outro Ministro. Alguma coisa não fica bem naquela contagem. O Ministro gastou muito contigo ou tu gastastes muito, confiado no teu Ministro. Tu te esqueces; porém, o Ministro não! Por isso eu digo sempre a todos: venho de um mundo onde as razões se encontram. Não temos erros! Existem muitas causas que podem levar a mudar de Adjunto. Há os que não precisam, mas sofrem influências.” (Tia Neiva, 17.5.84) (Veja: ADJUNTO)

 

TROCA DE OBJETOS NO TEMPLO

 

VEJA: REMOÇÃO

 

TROCA DE ROSAS

 

No dia 30 de outubro, em que comemoramos a data natalícia de Tia Neiva, é feita a cerimônia da Troca de Rosas. No interior do Templo, prepara-se o ritual com a incorporação de uma Ajanã no Oráculo e com Samaritanas que irão servir sal e perfume, entre o Oráculo e a Linha de Passes, aos médiuns. Forma-se uma concentração diante da porta do Templo, com uma corte à frente e uma fila formada com os médiuns, aos pares – Mestre Sol com Ninfa Lua e Ninfa Sol com Ajanã – em fila, um de frente para o outro, obedecendo o nível de hierarquia, cada um tendo uma rosa natural em sua mão direita. Um Trino Presidente Triada (ou o Presidente, nos Templos do Amanhecer) faz a harmonização e abre o trabalho com sua emissão e canto. Em seguida, faz o convite às Entidades de Luz para que se manifestem em seus aparelhos. Com respeito, os Doutrinadores recepcionam os Mentores, pedindo sua bênção e efetuando a troca das rosas. Após mais ou menos 5 minutos de incorporação, o dirigente agradece às entidades e se coloca à frente da fila, atrás da corte, que inicia sua jornada entrando no Templo, pelo lado direito. Os médiuns vão-se anodizando com sal e perfume servidos pelas Samaritanas, fazem a reverência a Pai Seta Branca, no Oráculo, seguem, passando diante de Pai Seta Branca, pelo Radar e saem pela porta do Turigano, fazendo o cruzamento diante da Chama da Vida. Nos Templos em que não haja ainda o Oráculo, o sal e o perfume serão servidos antes da passagem pela imagem de Pai Seta Branca, não havendo a incorporação, saindo o cortejo pela entrada dos mestres de indumentária. Não existe obrigatoriedade para o tipo de indumentária nem para a natureza da Entidade que irá se manifestar.

 

TRONOS

 

Inicialmente, os Tronos Amarelos eram para as comunicações e os Tronos Vermelhos para os trabalhos de desobsessão. Com a evolução da Corrente, especialmente depois do Sanday, houve uma unificação das forças que fez desaparecer a distinção. Doutrinador e Apará devem conhecer o que estabelece o Livro de Leis e fazer sua mediunização no Castelo do Silêncio (*) antes de irem para os Tronos. Ao chegar ao Trono, o Doutrinador faz o cruzamento de forças com o Apará, ambos abrindo os plexos, e se sentam, fazendo a harmonização com uma prece. Terminada essa harmonização, o Doutrinador se levanta e, de pé atrás do Apará, faz a ionização, ligando sua aura à do Apará, e, em seguida, o convite à Entidade de Luz. Sabendo o nome da Entidade, recepciona os pacientes com carinho, pedindo que dêem nome e idade para aquela Entidade. Quando o paciente fala, antes de dizer algo já tem, em sua mente e em seu coração o que pretende. Por isso, a entidade já sabe, e vê seu quadro. De acordo com o merecimento, aquele paciente começa desde logo a ser objeto da manipulação nos Planos Espirituais. Para o trabalho, não são necessárias as palavras. Todavia, falando, o paciente manipula sua vibração ectoplasmática, ajudando sua recuperação. O Doutrinador fica atento à comunicação e, quando houver passagem de um irmãozinho, sofredor ou obsessor, deve fazer a puxada e iniciar a doutrina, com os cuidados recomendados na doutrina da Mesa Evangélica (*). Se o paciente incorporar, o Doutrinador deve fazer um sinal chamando um dos dirigentes dos Tronos para cuidar dele. Sua atenção deve ser, exclusivamente, para o Apará que está à sua frente. Terminado o trabalho, o Doutrinador agradece à Entidade e, após ter ela subido, verifica como está o Apará e aplicar-lhe o passe magnético. Enquanto transcorre o trabalho, o Doutrinador deve estar alerta e atento com o comportamento do Apará. Não deve se intrometer no diálogo com o paciente, exceto quando perceber que a comunicação está fora de nossa Lei. O Doutrinador é o guardião do Apará, e por isso a sua responsabilidade é enorme no que diz respeito a mistificações e mensagens com interferências de Espíritos Inluz. Em perfeita harmonia, mediunizado, deve aprender a conhecer muito bem as incorporações, pois há inúmeros casos de Espíritos das Trevas que incorporam sem os sinais do sofredor (enrijecimento muscular, contração das mãos, etc.) e passam a dar mensagens prejudiciais, fora dos padrões da nossa Doutrina. Sempre que o Doutrinador sentir que o padrão vibratório se modificou ou que surgem comunicações não permitidas, tais como prescrição de medicamentos, suspensão de tratamentos médicos, determinação de mediunidade, sugestões supersticiosas (sete Estrelas, sete trabalhos desobsessivos, etc.), previsões e outras formas de abordar assuntos pessoais do paciente diferentes das normalmente usadas pelos Pretos Velhos e Caboclos, que é sempre uma linguagem de amor e compreensão, o Doutrinador deverá fazer a elevação daquele espírito. Um cuidado especial deve ser tomado, desde o Desenvolvimento, para que ninfas tenham Pretas Velhas como Mentoras e mestres tenham Pretos Velhos, com vistas ao Emplacamento. Todavia, uma ninfa pode trabalhar com um Preto Velho, em seu atendimento nos Tronos, sem qualquer impedimento. Há alguns pontos para os quais os médiuns devem dar atenção:

 

q Apará e Doutrinador devem fazer sua preparação para o trabalho dos Tronos com uma rápida concentração no Castelo do Silêncio. O Apará deve se preparar, sabendo que a maior parte de uma comunicação vai depender de sua boa sintonia, do seu grau de entrega ao fenômeno, que irá propiciar as condições para a perfeita manifestação das entidades, sem intervenções de sua própria mente.

q 1º Mestre Jaguar proibiu o atendimento personalizado nos Tronos, isto é, o Apará já chegar com pacientes exclusivos. Aqueles que quiserem passar com determinada entidade deverão entrar na fila, normalmente, enquanto o Apará atende aos pacientes que estão na vez. Quando chegar a sua hora, então, será atendido sem qualquer privilégio.

q Doutrinador deve evitar fazer consultas à entidade, tornando-se um “paciente de fita”, limitando-se a atender às determinações da entidade.

q Doutrinador deve ficar atento às comunicações, em perfeita sintonia com o trabalho, sentindo as vibrações que se fazem presentes, e cortando imediatamente quaisquer comunicações que não correspondam àquelas normalmente emitidas pelos Pretos Velhos e Caboclos, fazendo uma entrega sempre que surgirem citações a encontro de almas gêmeas (entre Doutrinador e Apará), indicação ou suspensão de tratamentos médicos ou de medicamentos, previsões de mortes ou de gestações defeituosas, aspectos da vida familiar, profissional ou conjugal do paciente, etc.

q A entidade pode sugerir o desenvolvimento mediúnico do paciente na Corrente, mas jamais definirá seu tipo de mediunidade – se Apará ou Doutrinador, definição esta que será feita somente no primeiro dia de comparecimento do médium no Desenvolvimento.

q A entidade não pode fazer diagnósticos, receitar remédios ou trabalhos fora da Corrente, limitando-se a recomendar o uso da água fluidificada e dos trabalhos pelos quais o paciente deverá passar. Também devem ser evitadas as recomendações para a participação em sete Estrelas, sete Prisões, sete Induções, etc. Normalmente, quando o paciente busca ajuda para uma terceira pessoa, o trabalho é feito mesmo no Trono, porque é difícil conseguir que alguém que não seja médium desenvolvido consiga concentrar-se de modo a mentalizar com segurança uma outra pessoa na Junção ou na Indução.

q A mensagem do Mentor é sempre de esperança. Mesmo que o paciente esteja já em fase de desencarne, sempre ouvirá palavras de conforto e encorajamento.

q Mentor poderá aconselhar o paciente a procurar um médico da Terra, pois, assim, poderá dar prosseguimento ao tratamento que aliviou a sua parte espiritual mas terá continuidade com a cura do seu plexo físico. Em casos de indicação de cirurgia pelos médicos da Terra, pode a entidade aconselhar uma espera, para que seja cuidada a parte espiritual. Inúmeros são os casos em que a limpeza das vibrações negativas dos trabalhos, no Templo, levam o médico à clareza de seu diagnóstico e à visão perfeita de um quadro clínico neste plano material.

q Doutrinador deve deixar o paciente falar, porque isto leva ã troca de ectoplasma. Mas deve ficar atento para que não haja exageros nem direcionamentos, como, por exemplo, relatar que já esteve em outro Trono e o que aquela entidade lhe transmitiu. Isso pode gerar uma interferência no Apará, que recebe a projeção do possível cobrador pela força do ectoplasma emitido.

q Existe, na manifestação da entidade, uma perfeita sintonia com o campo vibracional do Apará, de modo que, como não existem duas pessoas iguais, não há duas incorporações iguais. Assim, o Pai João de Enoque ou Mãe Tildes, por exemplo, se manifestam diferenciadamente, de um aparelho para outro. Um Apará pode achar muito bonita a incorporação de uma entidade em outro Apará, mas não deve querer imitá-la. Deve ter a sintonia com seu Mentor e buscar ser autêntico.

q A autenticidade deve ser buscada, também, evitando a conversa prévia entre paciente e Apará, o que, certamente, prejudicará a comunicação da entidade. O paciente ficará sempre na dúvida se o que ouviu foi fruto da influência do próprio Apará ou se foi mesmo a Voz Direta. Nestes casos, o que mais se agrava é o de pessoas que se acham vítimas de vibrações de outras pessoas.

q É muito comum o Doutrinador sair da sintonia do trabalho, propiciando interferências prejudiciais a todos. Nestes casos, quando o Mentor não o chama, com amor, à responsabilidade, é comum o Doutrinador sair com algumas perturbações, porque a espiritualidade tirou dele o que precisou e não fez a reposição, por sua desatenção.

q O Doutrinador deve evitar qualquer toque no Apará e não deve permitir que o Apará toque o paciente, exceto nas mãos e na testa. Qualquer comportamento diferente deve levar a que seja encerrado o trabalho imediatamente.

q Um cobrador não tem permissão para conversar com o paciente. Ele pode, ao incorporar, fazer acusações, reclamar, mas sem diálogo. O Doutrinador faz sua doutrina e elevação, sem preocupações com o que ele fala.

q É preciso ter sempre em mente que as entidades que vêm trabalhar em nossa Corrente conhecem e obedecem às Leis do Amanhecer. Portanto, se houver alguma atitude contrária, pode o Doutrinador estar certo de que se trata de uma interferência, do Apará ou de um cobrador, e deverá fazer a entrega.

 

· “Quero que vocês, Doutrinadores e médiuns de incorporação, que tanto bem vêm fazendo a esta Humanidade, nos Tronos ou onde estiverem lembrem-se somente de uma coisa: que ali estão manipulando uma força cristã, transformada no Cristianismo, para uma Nova Era. Quando chegar um paciente perto de vocês, não se preocupem com a mensagem do Preto Velho... doutrinária, somente doutrinária! E lembrem-se de que, acima deste trabalho, o trabalho de atender a uma pessoa, ali vocês estão fazendo uma caridade transcendental. E é só abrir os seus olhos físicos e ver: um homem doente, desajustado, ao qual vocês estão fazendo a caridade, procurando reajustar aquele paciente, com toda a consciência. Graças a Deus, vocês estão fazendo um trabalho transcendental. Muitas vezes, deste paciente vocês estão tirando um monstro, um impostor, que está desfazendo e desajustando, às vezes, dezenas de famílias... Um só!” (Tia Neiva, 27.6.76)

· “Em muitos casos, as perturbações mentais dominam o homem de um modo clínico, pois todos os transtornos são de motivos psíquicos, profundos, dolorosos, de acordo com a sensibilidade do caso, da região afetada alucinatória. Devemos considerar o fator psíquico mesmo que seja no pé. Temos que destacar com um trabalho desobsessivo. Me faz lembrar de um homem que tinha uma grande dor na espinha a ponto de não poder sentar-se. Não podia mais andar. Os médicos tiraram diversas radiografias e o homem sempre pior. Chegou no Templo em uma cadeira de rodas, que mal podia sentar. Cheguei também na hora. Quando me viram foram dizendo: Este homem teve meningite e ficou com este defeito na espinha. O coitado ficou aleijado e o médico diz que não tem nada, é um absurdo! Percebi que se tratava de um ELÍTRIO. Mandei que passasse em três tronos. Os Pretos-Velhos mandaram que ele voltasse e, por fim, encontrei o homem restabelecido.” (Tia Neiva, 16.3.78)

 

 

 

TRONO MILENAR

 

O Trono Milenar é poderoso portal de desintegração onde recebemos, para doutrinar e para evangelizar, sábios e sagazes espíritos de antigos cientistas, reis, líderes religiosos e políticos, chefes de numerosas legiões, o que obriga à presença de pelo menos um Arcano no trabalho. Aqueles espíritos são convidados, pela Espiritualidade Maior, para conhecerem nossos trabalhos e nosso Templo. Não são obrigados e nem conduzidos à força, mas, sim, atendem a um convite e, portanto, devemos recebê-los como convidados de honra. Nossa atenção deve ser redobrada ao tratar com um espírito dessa natureza, pois ele vai procurar nos atingir em nossos pontos fracos, para abalar nossa confiança em nossa Doutrina e em nós mesmos, atraindo-nos para sua influência. Isso significaria o nosso fim como Jaguar, e passaríamos a ser um de seus seguidores, regidos por suas leis. Por isso devemos estar sempre atentos e firmes ao lidar com esses espíritos que, em sua maioria, não são das Trevas, e, sim, não aceitaram Jesus, e continuam em suas obras dentro da Lei Mosaica, do “dente por dente, olho por olho”, sem amor, sem piedade. Não podem entender nosso trabalho, pois desconhecem o Amor, a Tolerância e a Humildade! Por terem a visão completa de nossa jornada, de nossos conflitos e de nossos problemas, procuram nos atrair e nos desequilibrar, para nos dominar. Com atenção e segurança, a nossa manipulação faz com que as energias por eles emitidas a eles retornem, impregnadas por nossa força vital, enriquecida pelo amor. Nossas palavras devem ser cuidadosas, para não ofender e nem humilhar e nem ferir aquele irmão que ali se apresenta com toda sua pompa e poder para nos desafiar. Nosso dever é doutriná-lo, evangelizá-lo, sabendo que, muitas vezes, ele prosseguirá sua jornada da mesma forma, mas terá sido tocado por nossa força, e isso pode modificar muita coisa, e até fazer com que ele volte a um outro trabalho no Trono Milenar. Os mestres que participam deste trabalho devem ser muito bem preparados e estar harmonizados e equilibrados, pois se apresentam espíritos de elevada capacidade intelectual e psíquica, o que exige sólidos conhecimentos para sua doutrinação. O diálogo deve ser firme, porém com ternura, fazendo ver àquele espírito as maravilhas da vida em Jesus. Para trabalhar no Trono Milenar é imprescindível a presença de um Trino ou de um Adjunto Arcano.

 

TUMARÃ

 

Tumarã se projeta no Tumuchy, formando três Atons. 3 Atons = 3 Raízes = 3 Poderes! Três poderes de Tumuchy, Três poderes de Araken! Três poderes diferentes porém com forças iguais. Os Tumuchys ou Tumarãs se elevam às grandes pesquisas filosófico-doutrinárias e nas grandes emissões científicas. (VEJA: TRINOS TRIADA)

 

TUMUCHY

 

Por volta de cinco mil anos após os Equitumans (*), chegaram à Terra os Tumuchys, sob a liderança do Grande Tumuchy, nosso Pai Seta Branca, poderoso Orixá de origem Equituman. juntamente com sua alma gêmea, Mãe Yara, e cerca de oitocentos espíritos escolhidos, e se instalaram na região andina, onde o Grande Tumuchy foi chamado de Jaguar. Os Andes foram escolhidos por serem enormes jazidas de metais nobres, tais como ouro, prata e cobre, a serem utilizados na confecção de aparelhos de precisão e de adornos cerimoniais. Após grandes dificuldades ambientais, especialmente com indígenas e com ferozes animais, os Tumuchys foram para Omeyocan (*). Tinham uma constituição física muito diferente da dos terráqueos, com grande beleza física e estéreis, vivendo, em média, 200 anos, trazendo impressa no peito a data de seu desencarne. Sua missão era a de criar um novo tipo humano que evoluísse em três planos diferentes: o físico, o psíquico e o espiritual, naquele ambiente hostil do planeta, onde estavam em curso as modificações também nos três reinos da Natureza, ou seja, nos minerais, vegetais e animais. Cientistas e artesãos, avessos à violência, conheciam toda a Ciência Cósmica e a energia nuclear, fazendo transmutações que propiciaram as construções das grandes cidades e dos diversos monumentos energéticos da Terra - as pirâmides das Américas e do Egito, Machu Picchu e muitos outros centros de manipulação de energias siderais, especialmente a conjunção de forças do triângulo Sol-Terra-Lua - e viajavam em naves velozes por todo o planeta, mantendo contato com outros Orixás que, em diferentes regiões, se dedicavam à evolução do Homem primitivo, levando conhecimentos que até hoje surpreendem os cientistas por sua perfeição e que não dependiam, também, somente do contato físico, pois os Tumuchys usavam muito as comunicações psíquicas. Trabalhavam, implantando em diversos pontos geradores e manipuladores de energia conforme indicações de um mapa terrestre, chamado Mutupy, verdadeira fotografia da Terra, semelhante ao mapeamento hoje feito pelos satélites. Segundo informações de Amanto, Omeyocan se constituiu na sede científica do planeta e no centro de comunicações interplanetárias; chegavam chalanas de Capela e para lá partiam; ali se reuniam os Orixás, chefes máximos dos planos civilizatórios da Terra. Como a missão dos Tumuchys não era a de estabelecer uma estirpe na Terra e viviam sempre com grande sacrifício, lutando contra grande parte das leis que regiam o plano físico e psíquico da maioria, com qualidades físicas especiais, porém em distonia com as realidades da Terra, sem a osmose natural, o Grande Orixá Jaguar considerou encerrada sua missão, já que deixara sua marca em vários pontos do planeta. Sabendo que iria desencarnar brevemente, ele foi, com sua companheira, aos diversos núcleos que estabelecera na Terra e desapareceu, deixando seu povo sem a sua liderança. Os Tumuchys começaram a se dispersar, uma grande parte deixou Omeyocan e se dispersou pelos continentes, especialmente as atuais Américas. Em sucessivas encarnações, formaram as grandes civilizações na Terra, e foram tratados como deuses, até que, desintegrados, foram substituídos por tribos bárbaras, sendo hoje confundidos com civilizações como as Inca e Maya, povos violentos que passaram a habitar as cidades vazias, e se confundem nas pesquisas dos cientistas modernos. (Trino Tumuchy: veja Trinos Triada)

 

· “Os 21 Tumuchys que governavam nossa tribo, nas eras longínquas (mais ou menos há dois mil anos), chegaram a tal ponto de avanço científico que pretenderam capturar a amacê vinda de Capela e que, todos os dias, passava sem parar, deixando um traço fosforescente no solo de pedra. No dia em que aprontaram a armadilha, não veio a amacê de Capela, e sim a do deus Tumi, que com suas forças poderosas desintegrou todo o povo, inclusive os 21 Tumuchys. Estes não mais voltaram a Capela, e ficaram em um plano acima do Canal Vermelho, ajudando à recuperação do povo que haviam levado à catástrofe. Agora, cientistas poderosos, formam, dentro da Lei Crística, os Grandes Iniciados.” (Tia Neiva, aula de 21.4.81)

 

FALANGE MISSIONÁRIA TUPINAMBÁS

 

As Tupinambás têm como missão atender a pacientes que demandam o Templo em busca de auxílio, providenciando alojamento e alimentação, bem como avaliando a real necessidade de cuidados médicos, no plano físico, para ajudar os pacientes. A Primeira Tupinambá é a Ninfa Lua Ione Turial, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Trino Muray, Mestre Ademar, sendo seus prefixos Daçui e Daçui-Ra.

CANTO DA TUPINAMBÁ

 

Ó, JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE! NESTA BENDITA HORA VENHO, EM TEU SANTO NOME, EMITIR O MEU CANTO DE MISSIONÁRIA TUPINAMBÁ. TRAGO O DESTINO, NESTA RICA OPORTUNIDADE QUE ME FOI DADA JUNTO AOS MEUS IRMÃOS, DE ENSINAR O CAMINHO AOS QUE, DESAMPARADOS, VÊM PROCURAR ESTA GRANDEZA ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO. DAÍ-NOS FORÇA, JESUS, PARA MELHOR VOS SERVIR NA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS! GRANDEZA DE DEUS QUE O NOSSO JESUS AMADO NOS CONFIOU NESTA JORNADA PARA O TERCEIRO MILÊNIO! QUE AS FORÇAS NOS CHEGUEM PARA QUE EU POSSA ENCAMINHAR, AJUDANDO ESTES QUE CHEGAM EM BUSCA DA CURA DE SEUS MALES FÍSICOS E ESPIRITUAIS. EM TEU SANTO NOME, JESUS, ESTAMOS AQUI À MERCÊ DO TEU JULGAMENTO. JESUS QUERIDO! VENHO DO MUNDO VERDE E, HOJE, SOU A MISSIONÁRIA, UM MISSIONÁRIA ESPECIAL EM TEU SANTO NOME! EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!

 

TURIGANO

 

O Turigano tem suas explicações e seu ritual no Livro de Leis. Para memória do trabalho, eis alguns detalhes anotados por Tia Neiva, em 2.11.80:

 

1. ORÁCULO DE PAI SETA BRANCA:

a) Os mestres Lua que vão incorporar sentam-se, com suas ninfas, com atacas e mantos, de um lado e de outro do Oráculo. Serão 7, para fazer revezamento.

b) Enquanto o mestre estiver incorporado no Oráculo, sua ninfa senta-se no banquinho à esquerda. No banquinho à direita, fica a Dharman-Ra (Mariana).

c) Duas Samaritanas ficam à frente do Oráculo, servindo sal e perfume aos pares que entram (ninfas pela esquerda e jaguares pela direita) para fazer o coroamento. Para preparar a incorporação do Pai, servem o vinho.

d) De guarda ao Pai ficam dois cavaleiros especiais Reili: à esquerda, Bálsamo com sua escrava e, à direita, José Carlos com sua escrava.

 

2. ORÁCULO DE MÃE YARA: Sob a responsabilidade da Primeira Muruaicy (Rilza), terá também 7 ninfas para se revezarem na incorporação, que ficarão sentadas à direita. À esquerda sentam-se os respectivos jaguares.

 

3. ORÁCULO DE YEMANJÁ: Sob a responsabilidade da Primeira Jaçanã (Dulce), terá também 7 ninfas para se revezarem na incorporação, sentadas à esquerda. À direita ficam os 7 jaguares respectivos. No banco à direita sentam-se, também, Nityamas, Gregas e a Ninfa Lua Nair.

 

4. LANÇAS:

a) O Lança Reino Central (Alberto), sem escrava, fica no meio, de frente para o Pai.

b) O Lança Vermelha (Efren), sem escrava, fica no banco à esquerda do arco, de frente para o Reino Central, atrás do Cavaleiro Dubale.

c) O Lança Verde (Caldeira), com escrava, fica à esquerda do Reino Central, de frente para o Pai.

d) O Lança Azul (Fogaça), com escrava, fica à direita do Reino Central, de frente para o Pai.

e) O Lança Rósea (Pedro Izidio), sem escrava, fica à direita do Arco, atrás do Cavaleiro Reili.

f) O Lança Lilás (Valdeck), sem escrava, ...

 

5. CAVALEIROS DUBALE:

 

a) 21, sem escravas, fazem a guarda a Pitya.

b) O Cavaleiro Dubale (Mário Kioshi) fica á esquerda e atrás da Chama da Vida, de frente para o Reino Central.

c) Sete cavaleiros estarão prontos para substituir até três Lanças (exceto Reino Central).

 

6. CAVALEIROS REILI:

 

a) Nos banquinhos do meio da Via sentam-se sete Reili, de frente para o Reino Central: Valdeck, Dias, Rui, Olinto, Décio, Araújo e Cabral, sempre prontos para assumir qualquer trabalho.

b) À esquerda e à direita da Via, sentam-se sete Reili de cada lado.

c) O Cavaleiro Reili (Fróes), sem escrava, posta-se à direita e atrás da Chama da Vida, de frente para o Reino Central.

 

7. RAINHA EXILADA:

 

Senta-se com o Rei, nos dois bancos de frente para os 21 Dubale.

 

8. DIVERSOS:

 

a) Gregas e Nityamas tomam conta da Via, não deixando ninguém sentar por ali.

b) A 1a. Ninfa Estrela Candente é responsável pelas Gregas e Ciganas.

c) As Ciganas sentam-se de frente para o Reino Central.

d) Serão 26 pares de mestres com escravas que se sentarão no banco circular, do lado dos Reili.

e) Serão 56 pares mistos (Doutrinador e Apará) que ocuparão o banco circular do Turigano.

f) Serão 7 pares mistos que ocuparão o segundo banco à frente do último círculo dos Dubale.

g) O Adjunto Yuricy ficará à esquerda da Lança Reino Central.

 

É um belo trabalho em que são manipuladas forças buscadas em nossas origens de Esparta, também ligadas à Cruz do Caminho, o que concede às Dharman Oxinto papel de destaque no ritual. Embora não constando do Livro de Leis, a atuação das Dharman Oxinto no ritual do Turigano vem obedecendo às instruções verbais de Koatay 108, mantidas pela tradição das ninfas que as receberam. São necessárias, no mínimo, QUATRO Dharman Oxinto Sol, sendo DUAS para cada um dos Oráculos – o de Mãe Yemanjá e o de Mãe Yara. Por determinação de Koatay 108, as Dharman Oxinto Sol que participarem do Turigano deverão portar suas lanças o tempo todo e em qualquer posição que ocupem – se for fazer a emissão e o canto, se for na corte dos Ajanãs e quando estiverem conduzindo as ninfas que irão incorporar nos Oráculos. As Dharman Oxinto Lua não usam as lanças porque não têm missão específica, só participando da corte. As Dharman Oxinto deverão estar no Turigano antes dos Comandantes para que a Coordenadora Dharman Oxinto possa preparar, com calma, a participação das ninfas no ritual. As missionárias designadas para a incorporação nos dois Oráculos – 7 Jaçanãs, para o de Mãe Yemanjá, e 7Muruaicys, para o de Mãe Yara – ficam sob a responsabilidade de suas respectivas Primeiras ou de suas Regentes. Caso haja número incompleto dessas ninfas, cabe á Coordenadora DO convidar ninfas de outras falanges para completar os Oráculos, desde que trajando indumentárias de missionárias. Se não conseguir completar o número, a Coordenadora DO deverá comunicar o fato ao dirigente do trabalho e pedir a permissão para convidar ninfas que estejam com indumentária de Ninfa Lua, com luvas e pente. No caso de haver substituição pela falta das Muruaicys ou das Jaçanãs, as ninfas convidadas deverão aguardar, na corte, até que o Comandante comece a harmonização. Isso porque, até a última hora, pode chegar alguma das ninfas escaladas e haver choque ao ver outra em seu lugar. Uma vez arrumadas as ninfas para os Oráculos, todas devem se concentrar, em harmonia com a abertura do trabalho, sem conversar e sem se movimentar, aguardando a hora de iniciar a jornada. Como a corte dos Oráculos se movimenta diversas vezes, a Coordenadora DO deve estar atenta à movimentação das demais cortes para evitar que se encontrem na Via Sagrada, o que ocasionaria confusão e choques entre as missionárias. A jornada deverá sempre ser feita com calma e harmonia, conduzindo as ninfas com tranqüilidade. Quando a Yuricy começa sua emissão, a Coordenadora DO pega na mão da ninfa que irá iniciar as incorporações de Mãe Yemanjá, e segue atrás da corte de Madalenas, encaminhando-se à Via Sagrada, sendo seguida pelas Dharman Oxinto Sol que estiverem participando do ritual e pelas outras 6 ninfas que irão incorporar no Oráculo. Em seguida, vem a ninfa que irá incorporar no Oráculo de Mãe Yara, conduzida pela mão de uma Dharman Oxinto, à frente das Dharman Oxinto que houver e das 6 ninfas que irão se revezar naquele Oráculo. A Coordenadora DO pára diante do Comandante, no Reino Central, e ambos abrem seus plexos, frente a frente, para que possa a missionária receber o feixe de energias para a abertura dos Oráculos. A seguir, a Coordenadora DO conduz a ninfa até a Yuricy para que esta coloque as atacas, cruzadas, e o véu roxo. As demais ninfas passam, e a que vai incorporar Mãe Yara pára a fim de que a Yuricy a cubra com o véu vermelho. Chegando ao Oráculo de Mãe Yemanjá, a ninfa que vai abrir as incorporações se posiciona de pé, e as Dharman Oxinto cobrem seus rostos com os véus. A Coordenadora DO descruza as atacas e a Samaritana serve o vinho. A ninfa faz sua emissão. Ao término, a ninfa entra no Oráculo e a Coordenadora DO e a outra Dharman Oxinto, uma de cada lado, ajudam a ninfa a se sentar, segurando sua capa e a acomodando, com harmonia, sem conversas. A Coordenadora DO faz o convite e aguarda a incorporação, ficando, após, junto com a outra Dharman Oxinto, em honra e guarda do Oráculo. O mesmo ritual é feito no Oráculo de Mãe Yara, pelas duas Dharman Oxinto que ali estão. Devemos lembrar que a Samaritana só serve o vinho às ninfas que irão iniciar as primeiras incorporações após ter servido o Ajanã que irá incorporar o Pai Seta Branca ou o Ministro do Comandante. Para as ninfas seguintes, o vinho será servido livremente. Como o tempo do desenrolar do ritual é imprevisível, uma vez que depende das emissões e cantos, também não se fixa um período para a incorporação nos Oráculos. Em média, há de 5 a 7 minutos de incorporação. A Coordenadora DO agradece a presença de Mãe Yemanjá e ajuda a ninfa a se levantar. Torna a cruzar as atacas e entrega a ninfa à outra Dharman Oxinto. As Dharman Oxinto descobrem os rostos. Enquanto a Coordenadora DO permanece no Oráculo, a outra Dharman Oxinto, com a corte, leva, pela mão, a ninfa que incorporou, seguidas pela ninfa que irá fazer a nova incorporação. Passando pelo Reino Central, chegam à Yuricy, que retira as atacas e o véu, ficando, então posicionada a que vai fazer a nova incorporação, para que lhe sejam colocadas as atacas e o véu. A Dharman Oxinto pega a segunda ninfa pela mão e a conduz ao Oráculo, seguida pela que acabou de incorporar, e repete-se o ritual com as outras seis preparações. O mesmo acontece com as ninfas do Oráculo de Mãe Yara. A última incorporação nos Oráculos de Mãe Yemanjá e de Mãe Yara se encerra quando a missionária Maya – que representa Polycena – emite, em seu canto, as palavras “...minha Avó Pytia...” A Coordenadora agradece a presença de Mãe Yemanjá e, no outro Oráculo, a Dharman Oxinto agradece a Mãe Yara. As Dharman Oxinto fecham os Oráculos e partem na mesma formação do início do trabalho, até o Reino Central, onde novamente a Coordenadora DO se posiciona frente a frente com o Comandante e, abrindo o plexo, entrega as energias. Passam pela Yuricy, que recolhe as atacas e os véus, e voltam a seus Oráculos, aguardando, em harmonia, o encerramento do trabalho. A ninfa que for a Coordenadora Dharman Oxinto deve ter consciência de que sua função é harmonizar as participantes do trabalho, evitando gestos bruscos ou palavras rudes, atitudes agressivas ou conflitos, imposições ou impertinências. Deve pautar sua ação pela tolerância e humildade, buscando sempre a harmonia e perfeita sintonia com o ritual e seus Comandantes. No caso de qualquer acontecimento imprevisto ou problemas na condução de suas atividades, deverá levar o caso para ser solucionado pelos Coordenadores do Turigano, abstendo-se de querer agir de forma autoritária. Trata-se de ritual muito rico e com grande movimentação, em que é grandiosa a manipulação de energias. As ninfas que quiserem participar deverão entrar em contato com a Regente Dharman Oxinto para que comecem a participar e aprender a trabalhar, uma vez que a participação da Dharman Oxinto é muito precisa, com muitos passos, e é melhor aprendida quando explicada durante o trabalho. Com amor, humildade e vontade de servir, a Dharman Oxinto deve procurar a Regente para harmonizar-se perfeitamente com a Lei e com o comandante do Turigano. Para a emissão e canto da Dharman Oxinto, que é a segunda a emitir no transcorrer do ritual, tanto pode ser uma Lua como uma Sol, apenas lembrando que existe um canto especial que a Dharman Oxinto faz no Turigano e no Leito Magnético, que substitui o canto comum da falange:

 

CANTO ESPECIAL DA DHARMAN OXINTO NO TURIGANO

 

SALVE DEUS! Ó, PODEROSO REINO CENTRAL!

MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!

EU, NINFA (Sol ou Lua) DA FALANGE ....., MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, POVO DE ...

NINFA (ADJURAÇÃO, se for Sol - AJANÃ, se for Lua) .... (nome).....,

VENHO, EM NOME DE SIMIROMBA NOSSO PAI, COLOCAR À VOSSA DISPOSIÇÃO

OS PODERES QUE ME FORAM CONFIADOS.

Ó, JESUS! AS LINHAS SE ENTRELAÇAM PARA A HARMONIZAÇÃO DESTE TRABALHO

NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO!

SÃO LUZES QUE VÊM AO NOSSO ALCANCE... SÃO MANTRAS QUE SE ASSEMELHAM,

EM NOSSOS CORAÇÕES, A ESTA DIVINDADE QUE NOS CERCA!

CAVALEIROS DA LANÇA VERMELHA! CAVALEIROS DA LANÇA LILÁS!

CAVALEIROS DA LANÇA RÓSEA! CAVALEIROS DE OXOSSE!

OS MEUS RESPEITOS COM TERNURA...

MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!

VERTICAL (se for Lua) ou PARTO (se for Sol) COM -0- PORQUE -X- VOS PERTENCE.

SALVE DEUS!

 

· “Nos diz Amanto que as antigas tribos tinham suas superstições e crenças. Antes de partirem para uma batalha, ficavam em volta da Chama da Vida, invocando os Cavaleiros das Nuvens mandados pelo grande Deus Apolo, que vivia no Templo de Delfos. E durante o tempo em que permaneciam nas guerras, os reis mandavam as mulheres levarem suas oferendas ao Deus Apolo. Somente Esparta ficava desamparada. Estava excluída desta proteção. Então, a visita de Pytia a Leônidas não era somente o amor e a caridade pela Rainha Exilada e, sim, todo este acervo do fenômeno dos tambores, que fez toda a Esparta respeitar o Deus Apolo. Tanto que Leônidas entregou todo o seu povo nas mãos de Pytia para proteger esta dinastia. Deus, porém, mostrou a Leônidas que a sua vontade tão somente não impedia os desígnios daquela rainha. Enquanto Leônidas partia com suas tropas protetoras, já acontecia o grande desastre: a força contrária já estava escondida e não se sabe o que foi feito da Rainha Exilada. Leônidas, aflito, foi se explicar à Sacerdotisa, temendo ser recriminado por ela, e ficou estarrecido com aquela mulher. Ela era realmente algo distante do seu alcance e da sua tirania, e espiritualizou toda a sua tribo. E os soldados voltaram todos. Eis porque Pai Seta Branca afirmou entre nós o Turigano. Cada vez que um Mestre Adjunto representante do Reino Central abre o seu plexo no Turigano e busca o caminho verde da regência do Cavaleiro Especial, haverá o fenômeno físico do ouro e da prata. Eis porque o Pai Seta Branca deseja que, todos os domingos, seja realizado este trabalho, para que os seus filhos partam, todos tendo toda a proteção deste Amanhecer.” (Tia Neiva, 21-10-84)

 

TURNOS DE TRABALHO

 

Estabelecendo os Turnos de Trabalho, Tia Neiva fez as mensagens que se seguem:

 

 

 

AOS TRINOS DOS TURNOS:

 

· “A missão é uma coisa muito séria, principalmente com uma atribuição específica. Estamos aptos para qualquer evento, para qualquer ritual, polidos e preparados. Porém, muito importante é a emanação que você vai deixar, é a cultura que já está em funcionamento, é a sua manipulação! O campo magnético que você manipula é o mais importante nesta atribuição. Veja: eu recebo de Pai Seta Branca todas as atribuições. Recebo e faço, construo, e depois, com minhas mãos, vou modelando, pedacinho por pedacinho, e deixo ali o meu Aledá, que existe nos três reinos de minha natureza. Meu filho, estude a sua própria personalidade, porque de nada valerão todos os conhecimentos do mundo e tudo o que estiver fora de nós se não conhecermos a nós mesmos. Estude a sua alma, que é a sua individualidade, que é o seu EU, porque só ela reflete a sua personalidade. Conheça a si mesmo para viver a sua consciência e, seguro, ser feliz!” (Tia Neiva, 22.2.83)

AOS MESTRES CAVALEIROS DOS TURNOS:

 

· “Meu filho Jaguar, a tua história, rica, é de nobreza, de gestos altos, de ação heróica e brilhante, de grande esplendor. O tempo mudou a vida, filho. Procura atualizar os teus pensamentos para criar e desenvolver aquilo que a noite nos mostrou. Custei a entender os homens desta tribo e, à beira do abismo, consegui esconder as suas armas, que, até então, estavam viradas contra seus próprios irmãos. Logo, armei-me contra mim mesma! E, pelo Caminho de Jesus, essas armas vão se transformando em amor e tolerância. Filho, move-se o mundo das descobertas científicas e o Homem, com suas armas, não saberá para onde ir. A tecnologia deveria ser a nossa realização, porém, ameaça destruir a Paz! Em meio dos acontecimentos, filho, temos que nos preparar para assimilar os fenômenos. Temos que aprender e, para isto, formei entre vocês os turnos em missões específicas em cada atribuição. (...) Meus filhos, estas atribuições são para que cada um de vocês entenda e se habitue a pensar que temos, também, uma missão material e que não é possível continuar sem conhecê-la. Estamos preparados para organizar as Estrelas e seus responsáveis podem preparar mestres para os dias determinados de trabalhos. Veja, agora, os diversos tipos de Trinos e suas atribuições:” (Tia Neiva, 22.2.83)

 

Em seguida, Koatay 108 relaciona os turnos e suas atribuições. Como a cada um foi dada uma carta separada, fazemos aqui menção, apenas, ao turno e sua atribuição resumida, devendo ser vista, pelo nome de cada turno, sua parte específica:

 

ADELAMOS/ADELAMAS Tronos Vermelhos e Amarelos; Castelo do Silêncio

ADONARES/ADONARAS Levantamento de recursos financeiros

AGANAROS/AGANARAS Atendimento aos prisioneiros, Julgamentos e Aramês

AMOROS/AMORANAS Indução

AVAGANOS Assessores da Clarividente

DORAMOS Conselheiros dos Adjuntos Maiores

GALEROS/GALANAS Cura e Junção

GRAMOUROS/GRAMARAS Iniciação Dharman Oxinto

MATUROS/MATURAMAS Sudário

MURANOS/MURANAS Desenvolvimento dos Médiuns

SAVANOS/SAVANAS Randy

TAMAROS/TAMARAS Oráculo e Cruz do Caminho

TAVORES/TAVANAS Estrela Candente, Unificação e Pirâmide

VALÚRIOS/VALÚRIAS Mesa Evangélica

VENÁRIOS/VENAS Regentes do Adjunto Maior

VENÁRIOS ESPECIAIS Substitui o seu Adjunto Maior

VOGUES/VOUGANAS Pequeno Pajé

 

· “Meu filho, não deixe que outros chamem a sua atenção. Não chame a atenção dos outros! Lembre-se: MESTRES ENSINANDO MESTRES! Finalmente, os Trinos, ao lado de seus Cavaleiros, trabalham , sempre esclarecendo do seu trabalho aos Venários ou ao Adjunto Maior. Entre vocês, meus filhos Trinos, deve haver grande acordo e formar, nos Turnos, suas conveniências em matéria de coordenação. Logo depois virão outras missões...” (Tia Neiva, 22.2.83)

· “Filho, vamos começar os primeiros passos para uma vida missionária! Seja você mesmo a descobrir a sua entrada na Vida, sem profeta nem profetiza. Descubra o seu próprio caminho e ande com suas próprias pernas. Desperte para a Vida! Não desanime à frente dos obstáculos: os obstáculos são atraídos pela força do nosso triste pensamento! Não se impressione com os sonhos e nem fique a querer interpretá-los: o sonho é uma arma dos supersticiosos! Procure o lado bom da vida, seja otimista! Procure subir e espere, sempre, o melhor... Com o coração esperançoso, teremos todas as coisas nobres que desejamos. O que desejo é transmitir um pouco desta sabedoria que a vida iniciática tem nos proporcionado nesta jornada.” (Tia Neiva, 17.6.83)