Echê Ectolítero Ectolítrio Ectopia Ectoplasma
Egoismo Eixo Solar Elementais Elevação Elevação de Espadas
Elípse Elítrio Emissão Emoção Emplacamento
Encouraçados Energia Energia Extraetérica Energia Mental Enlêvo
Enóques Entrega Entrega das Forças Eon Equilíbrio
Equitumans Eras Eridan Erofísico Eron
Escala Escalada Escola do Caminho Escrava Escudo
Esperança Espiritismo Espiritista Espírito Espírito de Luz
Espiritualização Esquife Esquisofrenia Estrela Estrela Candente
Estrela de David Estrela de Nerhu Estrela de Seis Pontas Estrela de Sublimação Estufa
Eternidade Eu Eutanásia Evangelho Evangelização
Evolução Êxtase Extraterrestre Exu Micromapa
Prece de Equilíbrio Ritual da Consagração

ECHÊ

 

A ninfa prisioneira usa um arranjo para os cabelos, feito com flores montadas em dois pedaços de organza, sendo um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para a ninfa Lua como a Sol. Após passar pela representante da Condessa, as ninfas tiram seu echê, mas não devem se desfazer dele, deixando-o aos pés de Pai Seta Branca, como comumente fazem. Devem, sim, guardá-lo para ser usado em outras prisões, assim como sua indumentária..

 

ECTOLÍTERO

 

O ectolítero é uma membrana energética que envolve e separa as três esferas do Sol Interior (*) e onde tem origem o ectolítrio. Quando a pessoa desencarna, o ectolítero permanece com as energias resultantes das ações que foram praticadas por aquele espírito enquanto encarnado, contendo o charme (*).

 

ECTOLÍTRIO

 

Ectolítrio é a energia que se forma no ectolítero, desprende-se do Sol Interior (*) e faz uma trajetória muito rápida, mas intensa, por todos os principais chakras (*), energizando-os e emitindo o padrão vibratório da pessoa. É uma espécie de Kundalini (*), só que não fica adormecida e, sim, em permanente ação, porém tendo sua natureza e intensidade dependendo do equilíbrio e energização do Sol Interior.

 

ECTOPIA

 

Ectopia é a emissão de ectoplasma. O ectolítero emite o ectolítrio, que vai acionar o chakra laríngeo (*), permitindo que seja feita, melo médium, a emissão do ectoplasma. Essa emissão, assim, depende diretamente das condições proporcionadas pelo médium, de acordo com a harmonia e o equilíbrio de seu Sol Interior e pelas vibrações de sua mente.

 

ECTOPLASMA

 

O ectoplasma - ou fluído magnético animal - é produzido no organismo, sendo variável em teor e em quantidade conforme as metas cármicas ou programas do espírito na Terra. É universal, porque todas as pessoas - espíritos encarnados - o produzem, constituindo-se na base do padrão vibratório (*) e da manifestação mediúnica. De acordo com sua carga natural, dependendo das condições de seu Sol Interior (*), o ectolítero proporciona ectolítrio em níveis variáveis, influenciando a ectopia, a emissão do ectoplasma. Quando equilibrado o Sol Interior, o médium tem plena capacidade de emitir seu ectoplasma portador de várias energias benéficas, seja um Apará ou um Doutrinador, sentindo-se realizado em sua jornada. Numa incorporação, as entidades manipulam aquele ectoplasma do Apará; no caso do Doutrinador, quando este faz uma doutrina para um sofredor ou um cobrador, quando emite dentro de uma Lei de trabalho, está emitindo seu ectoplasma. Como fator de equilíbrio da energia mediúnica, o ectoplasma precisa ser sempre renovado. E isso se consegue pela atividade na Lei do Auxílio. Aquele que não dá vazão à carga ectoplasmática, tanto pela não integração em qualquer linha de trabalho espiritual, pela não aceitação de usar sua capacidade mediúnica, como também aquele que se afasta do trabalho mediúnico por muito tempo, fica sujeito ao acúmulo desta energia, gerando desequilíbrios e sérias insatisfações, bem como distúrbios neurológicos e doenças físicas graves. Pelo trabalho no Sistema Crístico, o médium mantém o equilíbrio de sua concentração ectoplasmática e supera muitos problemas que seu programa cármico lhe reservaria. Todos nós, encarnados, em determinada fase de nossas vidas, após termos completado o desenvolvimento físico, chegamos ao início da produção ectoplasmática. É uma fase marcada pelo desassossego, pelos questionamentos, interrogações, as dores, as irrealizações, as insatisfações e as dúvidas. O maior ou menor grau desses inconvenientes variam de pessoa para pessoa, de acordo com suas respectivas capacidades para gerar ectoplasma. A maioria das religiões, através de seus rituais, oferecem condições para a emissão do ectoplasma, mas em pequenas quantidades por força de dogmas e preconceitos que abafam a maior parte das manifestações individuais. Assim, aquela que seria uma via de vazão para a energia mediúnica se transforma em outro fator de frustração para o médium de média a alta capacidade de produção de ectoplasma. Tudo isso decorre da confusão que se faz entre a alma transitória e o espírito transcendental, que não ocorre na Doutrina do Amanhecer. Aqui apenas é adotado o desenvolvimento natural da capacidade mediúnica de cada um, proporcionando-lhe condições para que possa controlar suas forças e energias, disciplinado-as suavemente para que possam fluir pelos canais próprios, beneficiando o médium, trazendo-lhe tranquilidade e paz, e, o que é mais importante, o conhecimento de todo este complexo sistema, sensível à percepção sensorial e extrasensorial. Aprendendo a manipular seu ectoplasma, o médium se purifica, se ilumina, se torna mais sutil e, pela maior vibracidade, vai alcançando mais fina sintonia com os planos espirituais, tornando sua alma mais receptiva às influências de seu espírito. A purificação de sua energia mediúnica abre, pela ação do ectolítrio, a sua percepção e proporciona o melhor funcionamento dos chakras. O ectoplasma é o portador das energias emitidas pelo médium. Não é o seu canal de vibrações, mas sim das energias e forças efetivamente produzidas de acordo com as condições do Sol Interior do médium.

 

· “Venho demonstrando - e tenho certeza de have-lo feito rigorosamente - a evolução da força, desde a polarização que produz às afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força vital ou biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade na motricidade da sensitividade, cuja força cria no reino vegetal, fortalecendo o reino animal, e que também manipula o ectolítero para ectolítrio, energia que, depois de manipulada, se desprende do plexo e se faz ectoplasma. O ectoplasma é uma energia fluídica, de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina pela concentração ou pelo ritual qualquer do condutor.” (Tia Neiva, s/d)

 

EGOISMO

 

Um dos maiores obstáculos para a evolução e o desenvolvimento do Homem é o egoismo, fator que cada um de nós porta em maior ou menor grau, e que está sempre acompanhado por outros aspectos negativos da personalidade humana: orgulho, inveja, vaidade, ambição, avareza e despeito. O egoísta é aquele que sempre quer tudo só para si, sem se importar com as necessidades do seu próximo, sem sequer aprender a amar, a partilhar ou a compartilhar. É o solipsismo, isto é, uma doutrina que só admite a existência do eu individual que pensa. Normalmente estamos sujeitos a duas forças: o egocentrismo, que nos dá a liberdade e a não união com os outros, e o amor, que une e harmoniza, reequilibrando a ação do egocentrismo. Quando o amor está enfraquecido, assume o poder o egocentrismo, gerando o egoísmo. O egoísmo gera desconfiança e intranquilidade, levando o ser humano ao triste isolamento pela falta de amizades, da fraternidade que deveria existir, pelo menos, em seu lar. O egoísmo é uma forma de encolher-se diante do mundo e sempre nos leva a ficar dependentes de resultados externos. Aquele que se propõe a ser um médium ativo na Doutrina do Amanhecer deve buscar combater o egoismo de todas as maneiras, pois onde há egoismo não há amor, nem tolerância e nem humildade. Assim, se for egoísta, estará procurando construir um castelo sobre o nada, pois lhe faltarão as bases de nossa Doutrina. Em Mateus (XXII, 34 a 40), nos é dito: “Mas os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, se reuniram em conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento da Lei? Disse-lhe Jesus: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o máximo e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os Profetas!” Essa a obrigação primordial que temos: amar a nós mesmos, e quando Jesus falou em “amar” descartou plenamente o egoísmo, que não compreende o amor. Nem mesmo podemos aceitar algumas idéias que correlacionam o egoismo com o amor de si próprio. Amor e egoismo são diametralmente opostos. Na parábola dos talentos (Mateus, XXV, 14 a 30), nos é revelado o egoismo do servo que recebeu o talento e o escondeu na terra, devolvendo-o ao dono sem qualquer rendimento, achando que havia feito o correto, ao contrário dos outros que aplicaram o dinheiro e o multiplicaram. E Jesus disse: “Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores, onde haverá pranto e ranger de dentes!” Isso se refere àquele que recebe sua mediunidade e, por egoismo, não se dedica à Lei do Auxílio, não multiplicando o valor que recebeu da Espiritualidade Maior. O egoísta não se ama: apenas quer tudo para ele, somente vê seus próprios interesses, suas próprias necessidades, sem nunca saber o que é amor! Geralmente, a ignorância conduz ao egoismo, agregando-o cada vez mais fortemente à personalidade. Todos temos uma certa dose de egoismo, radical ou psicossomático, que aprendemos a controlar, pois atua como uma forma natural da autopreservação e conquista do nosso desenvolvimento. Egoismo é incompatível com o amor, com a caridade e com a justiça, sendo gerador de muitos males e vícios. O médium do Amanhecer não poderá, jamais, ser egoísta, porque se só pensar em si mesmo se perderá nas trevas de sua insensatez.

 

· “Todos desejam triunfar na Vida e na Morte! Enquanto uns reagem diante do fracasso, outros se deixam abater. Nossos triunfos são medidos pelas nossas tendências em prosseguir na luta e na habilidade de que somos capazes, enquanto ao fracasso dizemos as nossas inconformações. Na luta franca, mental, podemos muito bem dominar as nossas paixões, os nossos desejos. No domínio de nossa inteligência, conseguimos alcançar o que queremos. Não nos expondo ao egoismo, podemos controlar os nossos sentimentos, sofrendo menos, é claro. Sim, filho, porque em tudo temos uma razão!” (Tia Neiva, s/d)

 

EIXO SOLAR

 

O Eixo Solar do Homem é uma espiral de energias que atua de forma perpendicular sobre a cabeça do ser humano, que governa um sistema particularizado e individual - suas esferas coronárias, o seu Sol Interior (*).

 

ELEMENTAIS

 

Entre as muitas manias que a explosão do Esoterismo trouxe nesta década, estão os espíritos elementais. Gnomos, duendes, fadas e silfos criaram múltiplas formas e estão presentes em muitos lares, livros, revistas e filmes, demonstrando o renovado interesse do Homem pelas forças naturais e pela preservação da Terra. Os elementais são espíritos que estão em fase evolutiva inicial, variando de acordo com suas essências vitais, incumbidos de dirigir todos os acontecimentos e reações nos três reinos da Natureza: o mineral, o vegetal e o animal. Distribuem-se por vários grupos ou falanges, subordinados a seus guias espirituais, e vão se dedicando ao direcionamento das forças naturais e ao aproveitamento das forças específicas de cada um daqueles três reinos. O poder curativo das plantas e a vibração positiva dos cristais são manifestações do cuidado desses elementais, que têm como missão exatamente providenciar para que tudo evolua dentro da Lei de Deus, a lei natural, para a harmonia da Terra em consonância com o Universo. Têm poderes de manipular os fluidos que coordenam os fenômenos minerais, vegetais e animais porque estão evolutivamente muito próximos destes e, por isso, são utilizados pela Espiritualidade Maior para execução dos trabalhos fluídicos que regem os três reinos da Natureza, por estarem em melhor sintonia vibratória com eles, dos quais são seus agentes. Embora, na nossa Doutrina, não haja uma afirmação sobre o assunto, encontramos em Kardec (Livro dos Espíritos, 540) uma resposta à sua consulta sobre os elementais: “...Considera essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia geral? Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem que são instrumentos de Deus. Pois bem, do mesmo modo, os espíritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto. Enquanto se ensaiam para a vida, antes de que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo do livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos de que inconscientemente se constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral. É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo mais primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!” Apenas como ilustração, para que possamos entender a grande variedade de elementais que o Esoterismo divulga, compreendem: ELEMENTAIS DA TERRA: gnomos, duendes, elfos, fadas e hamadríades; ELEMENTAIS DA ÁGUA: ondinas, que incluem as sereias, ninfas, damas brancas e bebês-d’água; ELEMENTAIS DO FOGO: salamandras, que assumem várias formas; e ELEMENTAIS DO AR: silfos. Em todos os povos do planeta, incluindo nossos índios, existe a consciência e o culto dos elementais e o grande poder que resulta na harmonia do Homem com as forças da Terra.

 

ELEVAÇÃO

 

Muitas vezes Jesus coloca diante de nós nossas vítimas do passado, obsessores e sofredores, até mesmo um poderoso exu, para que possamos harmonizar aquela força desordenada. A elevação ou entrega de um espírito sofredor ou obsessor ao Reino Central (*) é feita pelo Doutrinador, após, através da doutrina, emitir o ectoplasma que a Espiritualidade utiliza para dar o choque magnético naquele espírito, e deve ser feita corretamente, sob o risco de não ser efetivada. O Doutrinador abre seu plexo e estende os braços erguidos bem alto, de modo que suas mãos ultrapassem sua aura, emitindo com firmeza a Chave de Entrega do Sofredor: Ó, OBATALÁ! Ó, OBATALÁ! ENTREGO, NESTE INSTANTE, MAIS ESTA OVELHA PARA O REU REDIL! Esta Chave abre um canal por onde é projetado aquele espírito. O médium de força nativa, isto é, sem ser Iniciado, pode lançar um espírito até o Terceiro Plano; o Iniciado pode elevá-lo desde o Quarto ao Sétimo Plano; o Centurião o eleva acima do Sétimo Plano, sendo seu alcance variado conforme sua força, que se amplia a cada passo iniciático ou consagração que recebe. Outro cuidado que o Doutrinador deve ter no momento da elevação é com sua mente. Ele tem consciência de que está projetando aquele espírito para um plano superior que não conhece e, então, se faz necessário que mentalize um portal de desintegração, uma elipse. Na Mesa Evangélica é fácil, pois a elipse está no centro da Mesa. Em outras situações, o mais indicado é mentalizar a elipse da Estrela Candente, o maior e mais potente portal de desintegração de que dispomos. Há muitos riscos envolvendo uma elevação mal feita. Se os braços não forem bem erguidos, a descarga poderá ser feita dentro da aura do Doutrinador, originando sérios inconvenientes para ele. Se na hora da elevação a mente do Doutrinador não estiver concentrada, aquele espírito pode ser lançado em outros caminhos, o que pesará nas costas do Doutrinador, pois a ele cabe toda a responsabilidade da entrega. Temos vários exemplos: um espírito que perturbava o lar do casal que estava trabalhando no Trono foi trazido e, após doutrinado, foi feita a sua elevação. Só que no momento da entrega, o Doutrinador mentalizou seu lar, e para lá encaminhou, de volta, aquele sofredor. Outro Doutrinador, preocupado com a queixa de um paciente sobre problemas que estavam acontecendo com seu carro, obra de um obsessor, ao fazer a entrega, mentalizou seu próprio carro, onde foi se alojar aquele espírito. Por isso, devemos sempre estar alertas! Ainda desconhecemos a maior parte de nossa capacidade mediúnica e, por isso, temos que buscar a técnica ideal para nossos trabalhos. Há momentos, como na Mesa Evangélica é comum acontecer, em que o espírito não sobe com a elevação. Há Doutrinadores que insistem, fazendo novas elevações, temerosos de que aquilo signifique falta de força ou desobediência daquele espírito ou, até mesmo, desequilíbrio do Apará, que não solta o irmãozinho. Na realidade, a Espiritualidade está apenas mantendo o espírito incorporado para que ele receba ectoplasma de outra natureza, na doutrina e elevação de outro Doutrinador. É um espírito que necessita dessa dosagem mais alta de ectoplasma para que possa prosseguir sua jornada. Outro ponto que deve ficar bem claro é que, no caso de obsessores ou de grandes chefes de falanges das Trevas que incorporam em algum trabalho, a elevação não se completa, pois aqueles espíritos voltam ao lugar de onde vieram, prosseguindo sua obra, porém com os benefícios do choque magnético da doutrina. Sempre que o Doutrinador sinta que alguma coisa mudou na comunicação de um Espírito de Luz incorporado, deve pedir licença e fazer sua elevação, consciente de que é o responsável por tudo que acontece naquele trabalho. Há casos em que o Mentor se afasta e dá lugar a um cobrador, que passa a falar e manipular exatamente igual ao Espírito de Luz, mas provocando confusão com suas mensagens. Quando o Doutrinador está em perfeita sintonia com o trabalho, percebe a mudança. É o momento da elevação. Caso esteja errado, pode ficar tranquilo que a entidade, vendo sua mente e seu coração, irá perdoá-lo pelo excesso de zelo. Na Elevação de Espadas, o Doutrinador faz a elevação do Mentor do Apará, mas ali existe apenas um trabalho conjunto, pois o Mentor aproveita a força da elevação para retirar qualquer impregnação porventura existente naquele plexo, que poderia prejudicar a consagração.

 

ELEVAÇÃO DE ESPADAS

 

A Elevação de Espadas é o cruzamento de forças iniciático-evangélicas que projeta no médium os poderes de ADONES, somando-se aos raios de Eridan, que recebeu no Desenvolvimento, e de Oner, quando de sua Iniciação, formando potente conjunto de forças desobsessivas. Segundo Pai Seta Branca (31.12.76), “cada espada que se ergue é uma esperança na conquista de uma Nova Era e é por ela que Jesus vem impedindo a força dos irrealizados cavaleiros milenares que vêm cavalgando na ira de uma vingança desproporcionada.” Koatay 108 determinou que um médium só deveria fazer a Elevação de Espadas após, no mínimo, três meses após ter feito a Iniciação, devendo fazer o curso preparatório de quatro aulas conforme roteiro do 1o. Mestre Jaguar, datado de 17.3.81. Nesse ritual há que se saber a parte mais marcante, quando o médium Doutrinador chega diante da representante de Koatay 108, que está com a espada, enquanto o Apará se coloca do outro lado do Aledá, para se ajoelhar na almofada, cada um portando sua rosa. A representante de Koatay 108 entrega a espada, dizendo mentalmente: ESTA ESPADA É O SIMBOLISMO DE TODAS AS CONQUISTAS POR ONDE JÁ ESTIVESTES. USE-A PARA O BEM!. O médium recebe a espada e a eleva por sobre a cabeça da representante de Koatay 108, que diz mentalmente: PASSE PELA MINHA CABEÇA E CRUZE COMIGO A MESMA FORÇA! Em seguida, o médium se volta, pelo lado esquerdo, de frente para a Mesa Evangélica, e eleva a espada a Jesus, emitindo com segurança, em voz alta: É O MEU SEGUNDO PASSO INICIÁTICO, MEU SENHOR E MEU DEUS! PROVO A MINHA INICIAÇÃO. SOU UM INICIADO! SOU MESTRE, PORQUE CONFIO EM TI! JESUS, ONDE QUER QUE ESTEJA, SEI QUE ESTARÁS ME OUVINDO! Este ato simboliza a fé, a luta e a determinação do médium em prosseguir sua jornada com amor, tolerância e humildade. O Doutrinador baixa a espada, volta-se por seu lado direito, entregando a espada à ninfa da corte que o aguarda. O Apará se ajoelha e o Doutrinador se dirige até ele, enquanto Koatay 108 mentaliza: ENTREGUE A TUA ARMA E RECEBA, PELA PRIMEIRA VEZ, ESTA CENTELHA QUE VEM TE CONSAGRAR! O Doutrinador faz o convite à entidade do Apará, que incorpora. O Doutrinador faz a troca das rosas, dando a que levou ao Apará e pegando a dele. Em seguida, faz a elevação daquele espírito. Existem questionamentos sobre se fazer a elevação de um Espírito de Luz. Mas, na nossa Doutrina, tudo é correto e tem uma razão de ser. Isso pode ser visto na parte sobre ELEVAÇÃO com maiores detalhes, mas, apenas para o aspecto da Elevação de Espadas, naquele momento o Mentor do Apará se vale da força da elevação do Doutrinador para desincorporar, levando consigo qualquer impregnação que, porventura, existisse no plexo do médium e que poderia prejudicar sua consagração. Após sua Elevação de Espadas, o médium pode usar sua indumentária completa, podendo trabalhar dos Sandays e, o que é mais importante, assumindo o compromisso de participar, pelo menos uma vez por mês, das consagrações da Estrela Candente, exceto aqueles de Templos Externos. Em abril/2000, os Trinos Presidentes decidiram que as ninfas das falanges missionárias das Nityamas e Samaritanas não podem mais fazer a Elevação de Espadas com suas indumentárias de falange, como vinha acontecendo, devendo fazer aquela consagração trajando indumentária de escrava.

 

COMPROMISSO DO MÉDIUM: “Meu filho, Salve Deus! Quis a vontade de Deus me colocar diante de vós, por quem jurei os meus olhos e entreguei a bem da verdade. E agora, assumindo este imenso compromisso, é pela vontade de Deus, também, que jurais, vos comprometendo a servir, com todas as honras deste Mestrado. E, se vos convier, pensai, assinai e entregai-me. Se um dias as vossas forças vos faltarem, entregai, também, honrosamente, este compromisso. Tia Neiva” (O mestre ou a ninfa assina este compromisso no Castelo dos Devas)

 

· “A Elevação de Espadas é o cruzamento de forças iniciático-evangélicas e é, também, para a abertura dos Sandays o poder iniciático.” (Tia Neiva, LEI DHARMAN OXINTO, 17.5.84)

· “Os Trinos Presidente Triada comunicam aos Mestres Devas e Instrutores da Elevação de Espada: a partir da presente data, ficará o Adjunto Alzat - Mestre Queiroz - responsável pela “apresentação” e “autorização” do médium para o ritual de Elevação de Espada; os Instrutores de Elevação apresentarão os médiuns ao Mestre Queiroz após a conclusão das aulas e este emitirá uma autorização encaminhando o médium para o Castelo dos Devas. Os casos omissos a estas orientações, somente com autorização dos Trinos Presidente Triada.” (T. P. Triada, 13.9.97)

 

ELIPSE

 

A elipse se faz presente onde haja um portal de desintegração, ponto energético onde se fazem desintegrações de forças negativas ou cargas magnéticas pesadas, passagens de falanges de espíritos sem Luz. O portal de desintegração age sob a influência da antimatéria (*), com a aplicação da anulação da força por outra de igual intensidade mas de polaridade (*) oposta. Ali se fazem grandes manipulações energéticas, com a Espiritualidade aplicando poderosos choques aos irmãozinhos que estejam muito negativos, adicionando potentes forças magnéticas às elevações dos Doutrinadores para que os espíritos possam se livrar das fortes amarras que os prendem aos Grandes Chefes das Trevas. Ao fazer uma elevação (*), o Doutrinador deve sempre mentalizar um portal de desintegração - o da Mesa Evangélica ou o da Estrela Candente são os mais aconselháveis. Existem algumas elipses que contêm figuras em seu interior, mas são apenas símbolos: as setas indicam as forças verticais que interagem com os diversos planos (estrelas) e atuam no corpo do médium (taça).

 

ELÍTRIO

 

Elítrio é um espírito obsessor que apresenta a forma de uma cabeça de macaco achatada, com cerca de 10 centímetros, aproximadamente, e se localiza em alguma parte do corpo etérico do Homem, sua vítima, vibrando negativamente com tal intensidade que atingem o corpo físico, o que determina doenças graves e, por vezes, fatais. Há bandidos do espaço, como os Murumbus (*), que se transformam em elítrios quando vêm se reajustar com um ser encarnado. Podem ficar séculos nos planos invisíveis, aguardando sua oportunidade de vingança daquele espírito que lhes jogou naquela triste situação e, quando isso lhes é permitido, passam ao plano físico e começam sua influência nefasta. Seu trabalho se inicia no corpo etérico e suas vibrações atingem, depois, o corpo físico. Há também os Murussangis (*), que se localizam nas costas do ser encarnado e sugam suas energias. O elítrio é um espírito que irradia tanto ódio que assume a forma acrisolada, identificado como ovóide pelos Kardecistas. Pela Lei de Deus, são colocados no feto logo após a fecundação, antes que o espírito que vai reencarnar seja ligado ao plexo físico, o que acontece no terceiro mês de gestação. Provocam doenças de acordo com a situação que gerou a dívida, resistentes aos tratamentos tradicionais da Terra, iniciando-as de forma sutil, como o câncer, cujos sintomas geralmente são descobertos quando o mal já está instalado no organismo físico da vítima. Embora centrando a ação em órgãos especializados, nos centros nervosos e medulares, a ação dos elítrios se faz em todo o conjunto orgânico, uma vez que absorve as energias sutis do paciente. A Junção é o trabalho específico para atingir os elítrios e se deve ter muito cuidado para só atender àqueles pacientes que tiveram a expressa determinação, nos Tronos, para passar na Junção, pois há caso em que uma encarnação está continuando tão somente para a libertação dos elítrios e, se inadvertidamente aquele paciente passar na Junção e houver o desprendimento de seus elítrios, ele poderá ter um desencarne imediato. No aborto (*) pode ocorrer que aqueles elítrios que foram colocados junto ao feto e perdem, dessa forma, a oportunidade de sua evolução, se revoltem e se distribuam pelo corpo daquela que seria a mãe, tornando-se seus cobradores. Por efeito dos trabalhos pelos quais passa o paciente, o elítrio vai-se modificando pelo alargamento de seus espaços intermoleculares, provocado pela ação do ectoplasma enviado pelos médiuns, e isso causa seu crescimento, determinando sua perda de concentração e o tornando menos sólido, de tal forma que pode chegar à estatura de um ser humano normal, quando, então, se torna tão leve e sutil que perde a capacidade de aderência e é encaminhados aos planos espirituais.

 

· “Digamos: um Homem que tem um elítrio no braço só será atingido em seu Centro Coronário se não tiver seu ponto de partida espiritual, seu Deus. Desse modo, o Centro Coronário registra, automaticamente, a atuação manifestada, fixando a responsabilidade e marcando, no próprio Homem, as conseqüências felizes ou infelizes, já disse eu, no campo do destino cármico trazido e reparado pelos elítrios. Se eu afirmo que um elítrio é um espírito concentrado pelo ódio e que é fruto dos nossos desentendimentos, e afirmo as três condições do corpo no Centro Coronário, podemos, então, analisar o Homem-Elítrio ou o Homem nas formas de elítrios.” (Tia Neiva, 28.6.77)

· “Em muitos casos, as perturbações mentais dominam o homem de um modo clínico, pois todos os transtornos são de motivos psíquicos, profundos, dolorosos, de acordo com a sensibilidade do caso, da região afetada alucinatória. Devemos considerar o fator psíquico mesmo que seja no pé. Temos que destacar com um trabalho desobsessivo. Me faz lembrar de um homem que tinha uma grande dor na espinha a ponto de não poder sentar-se. Não podia mais andar. Os médicos tiraram diversas radiografias e o homem sempre pior. Chegou no Templo em uma cadeira de rodas, que mal podia sentar. Cheguei também na hora. Quando me viram foram dizendo: Este homem teve meningite e ficou com este defeito na espinha. O coitado ficou aleijado e o médico diz que não tem nada, é um absurdo! Percebi que se tratava de um ELÍTRIO. Mandei que passasse em três tronos. Os Pretos Velhos mandaram que ele voltasse e, por fim, encontrei o homem restabelecido.” (Tia Neiva, 16.3.78)

· “...apareceu uma mulher que se debatia com três elítrios, gritando: “Oh, meu Deus! De onde vieram esses bichos horríveis?” (...) E eu que pensara que ela acabava de chegar. No entanto, já estava ali há três meses! Fiz uma prece, e formei o meu Iabá. Imediatamente, os elítrios a libertaram, voltando para Deus, numa passagem tão ligeira que nem houve tempo de recuperação. Por que se foram tão facilmente? É tão difícil conjugar a vida em dois planos!” (Tia Neiva, 11.7.83)

· “...porém, eu vejo um elítrio como uma cabeça de macaco preto, com mais ou menos 10 centímetros, com as mãozinhas e os pés pregados à cabeça, coma espessura de uma espuma de nylon. Quando uma mulher se transforma em elítrio, sua cor, em vez de preta, é marrom. Sim, são causadores do câncer!... Jesus vai ainda mandar um cientista para proteger o corpo físico do elítrio cancerígeno. Meus Deus! O que será desses espíritos que esperam a vingança? Vingar-se para depois voltar para Deus! Vingar-se pelo câncer! O Homem da Terra está bem evoluído e quando souber amar realmente, ele mesmo poderá expelir seus próprios elítrios... O espírito, ao partir para o sono cultural, escolhe seus reajustes e leva seus elítrios junto para o ventre materno. Pela bênção de Deus, amando podemos retificar o mal que provocamos. Os elítrios são nossas vitimas do passado, Homens que não tiveram condições de perdoar nem oportunidade de amar. Por isso, vêm na carne do Homem para se vingar. Porém, se tiverem a felicidade de encontrar o carinho de uma mãe para com o filho, se sentindo instrumento da dor daquela mãe - ou daquele pai, ficam sensibilizados e voltam para Deus. Deus confia no amor da mãe e no amor do pai! É por isso que um espírito reencarna levando até sete elítrios! Por isso, cada gestação é diferente da outra.” (Tia Neiva, s/d)

 

EMISSÃO

 

A emissão é o canto de nossa procedência, nossa apresentação individualizada, um código hierárquico contendo tudo o que foi conseguido por nossos trabalhos e por nossas consagrações, para ser ouvido em outros planos, em outra dimensão, formando uma força giradora vertical que faz com que possamos mergulhar em nossa individualidade para melhor nos ligarmos à Espiritualidade Maior. É a linguagem das Legiões, do médium desenvolvido, que está “a caminho de Deus”, na jornada para a vida eterna. É o canto universal dos mundos onde não há inércia! Em todas as aberturas, o Comandante faz sua emissão. Nos Sandays, em sua maioria, também as ninfas e demais mestres emitem suas origens e seus cantos. Nos Abatás, todos os médiuns fazem suas emissões. Em muitos trabalhos, por questão prática de tempo, as emissões são feitas em conjunto. A emissão abre um canal, que atravessa o neutrom, pelo qual flui a força de que um médium dispõe naquele momento. A Espiritualidade projeta as forças em natureza e quantidade indicadas e suficientes para o trabalho, conforme esteja o médium em condições de manipulá-las. Caso contrário, as forças não poderão ser projetadas eficientemente, pois o médium não tem como suportá-las. Sempre que for abrir um trabalho, é pela emissão que o médium abre o canal de comunicação com os planos superiores, cujo nível de alcance vai depender muito da sintonia e harmonização do médium. Assim, o alcance da emissão é variado e nunca temos como saber ou avaliar até onde chega e, por conseguinte, o que recebemos. Da emissão constam as características da individualidade do médium: Falange, Povo, Adjunto, Classificação, Cavaleiro ou Guia Missionária, Turno, Estrela e Turno Cabalístico, obedecendo ao modelo que é fornecido, a cada médium, pelos Mestres Devas. A emissão deve ser feita com firmeza, porém suave, sem pressa, sendo as palavras emitidas clara e pausadamente, sem ser gritada, sem atropelos ou vacilações. A ninfa sempre faz a emissão antes do mestre e deve ter consciência de que está emitindo nos dois sentidos: na vertical, buscando atingir os mais elevados planos espirituais, e na horizontal, harmonizando pacientes e médiuns que vão participar do trabalho, atuando como instrumento de paz e harmonia para acalmar as vibrações, proporcionando melhores condições para a emissão do mestre. Não deve ser precedida a emissão de coisa alguma que não um “Jesus, Divino e Amado Mestre” ou um simples “Salve Deus!”. Muitos usam muitas palavras dispensáveis, que não têm qualquer efeito prático senão o de prolongar suas emissões. Tal prolongamento é evitado pela Espiritualidade, que nos instruiu sobre o uso de códigos que, ao serem ouvidos nos planos superiores, são perfeitamente entendidos pelas Legiões. Usando barras horizontais, que significam ATENÇÃO quando antes de um zero, e ESTOU CONSCIENTE se após um zero, e duas barras verticais que significam os dois canais de emissão, por uma, de baixo para cima, fluindo a força do médium e pela outra , de cima para baixo, sendo fornecida a força pela Espiritualidade, conforme a situação do mestre e o trabalho que será realizado, o código das emissões têm o seguinte significado:

 

-0- (Lê-se “barra zero barra”) ATENÇÃO! ESTOU A POSTOS, COM TODAS AS ARMAS E ESTOU CONSCIENTE.

 

// (barra barra) À DISPOSIÇÃO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.

 

-0-0-// ESTOU PRONTO, COM TODAS AS MINHAS ARMAS, E PARTO COM MINHA ESCRAVA A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.

 

-0-0-X-// ESTOU PRONTO, PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA ESCRAVA E COM TODO O MEU POVO A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.

 

-0-0-X-X-// ESTOU PRONTO, PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA ESCRAVA, MEU POVO E COM O MEU CAVALEIRO DA LEGIÃO A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.

 

-0-0-X-X-X-// ESTOU PRONTO, PARTINDO COM MINHAS ARMAS, MINHA ESCRAVA, MEU POVO, COM O MEU CAVALEIRO DA LEGIÃO E TODA A FORÇA DESCRESCENTE DE MINHAS ORIGENS A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE MAIOR.

 

Quando errar a emissão, o médium não deverá perder o controle e nem se desarmonizar, podendo corrigi-la, sem necessidade de recomeçá-la. Caso dê um branco e não haja como se recuperar, calmamente emite: “Eu, mestre .... (ou ninfa), parto com -0-// em Cristo Jesus!”, e pode estar certo de que abriu um canal de emissão com a Espiritualidade. A emissão deve ser feita sempre de pé, para que as forças projetadas pelos planos espirituais sejam recebidas pelas mãos do médium, penetrem em sua aura e se irradiem para os chakras, energizando-os, enquanto ele fala, plenamente consciente do que está emitindo. Aquele que não de posiciona corretamente ou não se concentra na sua emissão, nada recebe, porque não abre qualquer canal. Quando houver uma situação em que um médium do Amanhecer se veja envolvido por vibrações pesadas, desequilíbrios em que perceba a necessidade de buscar suas forças extrasensoriais, em qualquer hora e em qualquer lugar, pode ele fazer sua emissão e seu canto (*). Caso não haja um lugar discreto onde possa fazê-la como recomendado, pode fazer uma rápida mentalização, vendo-se de pé diante de Pai Seta Branca, fazendo sua emissão e canto, também mentalmente. Dessa forma, estará abrindo seu canal da mesma maneira. É sempre bom, no primeiro momento de seu dia, que o Jaguar abra sua emissão e faça seu canto, para que tenha à disposição forças para o que irá enfrentar no dia que se inicia, permitindo-lhe manipular a energia que nos é projetada, todas as madrugadas, pela Presença Divina, uma bênção de Deus. A emissão e o canto devem ser feitos com amor, brotando do fundo do coração, portando um fluido magnético animal que suba aos planos espirituais e se espalhe pelo ambiente, acalmando quaisquer agitações e harmonizando irmãos encarnados e desencarnados que estejam ao redor. Em sua “Partida Evangélica”, o Mestre Tumuchy nos disse que: “Quando emitimos, estamos falando de uma coisa que está dentro de nós e que está fora de nós. É um perfeito contato com o Universo. É a integração no Universo pelo mergulho na individualidade!” Com a marcha das civilizações se observa que todas sucumbiram pelo distanciamento de Deus, por efeito do desequilíbrio na recepção e emissão das energias. Na nossa Corrente, um médium pode ser destruído pela obstrução de seus canais de emissão em consequência da falta de controle de seus pensamentos e da conduta doutrinária. O médium deve treinar muito sua emissão, para que possa fazê-la corretamente. Pode fazer lendo, até que consiga memorizá-la. É melhor agir assim do que se perder em meio à emissão. Nunca se deve criticar um médium que não esteja fazendo sua emissão de forma correta, mas, sim, procurar, com amor e sem ofendê-lo, informá-lo de suas deficiências para que possam ser corrigidas. É também aconselhável que, ao ser feito o canto de um Adjunto Arcano de povo ou de uma Missionária, que seus componentes e irmãs de Falange se coloquem de pé, pois, naquele momento, a energia daquele Ministro ou da Princesa Missionária está chegando àquele ambiente. Uma observação final: a emissão nunca deverá ser feita na Pira, pois ali estamos diante da Corrente Mestra Evangélica, e somente os Presidentes do Dia fazem suas emissões, na Chave de Abertura dos Retiros ou dos Trabalhos Oficiais. Em reunião de 19-9-95, o Trino Ajarã e os Mestres Devas decidiram: a) o Mago poderá emitir “7º Raio” ou “Vindo do 7º Raio” nos Adjuntos de sua preferência, Devas ou não, desde que seja um Centurião consagrado e tenha recebido sua classificação; b) caso o Adjunto de sua escolha não seja Alufã ou Adejã, a emissão do Mago terá as seguintes características: I: não deverão colocar o termo ”Mago” antes da expressão “Filho de Devas” (OBS.: Em set/99 foi retirada a expressão “Filho de Devas”) e da Falange do Mestrado; II) emitir após o nome do Povo a expressão “Mago missionário do Adjunto Alufã (ou Adejã)”, seguido da procedência do Adjunto escolhido, ou seja, “7º Raio” ou “vindo do 7º Raio” na ordem do Ministro de sua escolha; e III) retirar a expressão “A serviço do Adjunto...”; c) caso o Mago Centurião fizer opção somente pelos Adjuntos Alufã ou Adejã, a emissão terá as seguintes características: I) colocar o termo “Mago” antes da expressão “Filho de Devas” e da Falange do Mestrado, por ser, além de missionário, um componente do Adjunto Alufã ou Adejã; II) emitir “7º Raio” ou “Vindo do 7º Raio” na ordem do Ministro Alufã ou Adejã, após o nome do Povo; e III) retirar a expressão “A serviço do Adjunto... “; d) os Magos que ainda não são Centuriões deverão emitir apenas a expressão “Mago missionário do Adjunto Alufã (ou Adejã)” após o nome da Falange, não podendo emitir em outros Adjuntos antes de receber a Consagração de Centúria e a Classificação, mesmo os pertencentes a Templos Externos; ficando acertado que a emissão seria ajustada após reunião dos Devas e do Trino Ajarã com todos os Magos do Templo-Mãe e posterior divulgação aos Adjuntos Arcanos e Presidentes. Visando dirimir adequar a participação das ninfas nas falanges, bem como as suas atribuições, os Trinos Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que a partir desta data deveriam ser observados os seguintes procedimentos (Orientações às Falanges Missionárias N.º 1):

..............

1. “A emissão reduzida (provisória) deverá ser utilizada pelas Nityamas. Gregas, Mayas, Magos e Príncipes, não centuriões, exclusivamente para acender a Chama da Vida no Turigano, quando da Entrega das Energias. Frisamos que não poderá ser utilizada nos trabalhos de Abatá, Alabá, Quadrantes, Anodização, Sandays etc.

............

18. A partir desta data, a emissão de todas as missionárias(os) deverá ser entregue pelo Castelo dos Devas, com a apresentação, por escrito, da Primeira ou Primeiro da falange, conforme modelo padronizado pelos Devas, exceto as emissões das ninfas e mestres das falanges de Nityama, Grega, Maya, Mago e Príncipe, não Centuriões, as quais devem ser entregues pela Primeira ou Primeiro após uma avaliação para acender a Chama da Vida.”

 

· “O mestre que alterar a sua emissão terá sobre si a responsabilidade de não ultrapassar o neutrom e, consequentemente, não será ouvido e nem registrado pelos planos espirituais. (...) O mestre ou a ninfa não emitirá “em missão especial do Adjunto...” quando pertencer ao continente do mesmo.” (Tia Neiva, s/d)

· “O médium desenvolvido recebe a sua emissão. Emissão é um canal na linha horizontal que capta as forças que atravessam o neutrom. O médium desenvolvido é responsável por dois canais de emissão, que se cruzam e são ligados no seu interoceptível, formando seu equilíbrio na conduta doutrinária, donde se vê o poder que se levanta em um Mestre Lunar. Observe, também, que o simples Apará, em força ou emissão menor, também tem suas emissões diretas. Sem mestres iniciados, o médium que não tem suas emissões em heranças transcendentais está sempre em desequilíbrio. Sim, o interoceptível é como uma balança, onde nossa cabeça é o fiel desta balança. Pesando só terra, entra em desequilíbrio.” (Tia Neiva, 8.4.79)

 

EMOÇÃO

 

Todo fato psíquico se compõe de dois elementos: o intelectual , que nos dá o conhecimento da situação, e o afetivo, que nos indica o valor que a situação significa afetivamente para nós e que vai provocar nossa reação. Quando uma situação muda bruscamente, gera em nós uma reação emotiva que pode ser intensa, repercutindo em funções orgânicas e psíquicas, de forma repentina e desaparecendo rapidamente – a emoção-choque – caracterizada por palidez, gritos, movimentos desordenados, sudorese, palpitações e lágrimas. Se este processo se transforma em estado prolongado, é chamado emoção-sentimento. Os sentimentos são mais sociais do que biológicos, pois são alterados pelo meio social. Assim, a emoção é o estado difuso e desordenado de energia, sendo suas principais manifestações a dor, a alegria, o medo, o pavor, a raiva, o amor, o desgosto, a surpresa, a inquietação, a vergonha, a vitória e a derrota. Porém, nem sempre a emoção se manifesta, pois pode ser reprimida pela pessoa que quer disfarçá-la por algum preconceito ou convenção social. Essa emoção interiorizada torna-se um recalque, causando inquietude, manias e anormalidades orgânicas. Medos e preocupações são emoções que dominam o Homem na sociedade contemporânea, consumista e instável, competidora e violenta. A Medicina moderna já se aprofunda nos estudos da influência das emoções e dos pensamentos sobre a saúde do corpo físico, revivendo o sistema que já foi adotado na antiguidade por egípcios, chineses e gregos. (Veja: ENERGIA MENTAL)

 

EMPLACAMENTO

 

Ao ser considerado apto pelos coordenadores do seu Desenvolvimento, o mestre ou a ninfa é encaminhado para ser emplacado, quando receberá a placa com o nome de sua Princesa (no caso de Doutrinador) ou de seu Mentor (para os Aparás), ficando apto para começar suas aulas de Iniciação. No Templo-Mãe este emplacamento é feito pelo Trino Araken ou quem ele designar; nos demais Templos, deve ser feito pelo Presidente. O Doutrinador dá seu nome e idade, e fica de pé, mentalizando sua Princesa (Jurema, Janaína ou Iracema), e declara sua escolha, sendo o nome, idade e a Princesa anotados no verso do cartão da placa, com a data e assinatura do responsável pelo emplacamento. O Apará se senta, diz seu nome e idade, e o mestre faz o convite ao Preto Velho (para mestres) ou à Preta Velha (para ninfas), e pede o nome da Entidade; em seguida, pede a presença do Caboclo e o identifica, pedindo a volta do Preto Velho; finalizando, pede a presença da Entidade de Cura - o Médico do Espaço -, que dá seu nome, e pede o retorno do Preto Velho, ao qual agradece e libera o médium, anotando no verso do cartão da placa seu nome, idade e os nomes das três Entidades que se manifestaram, data e assinatura do responsável pelo emplacamento. Um cuidado especial deve ser tomado, desde o Desenvolvimento, para que ninfas tenham Pretas Velhas como Mentoras e mestres tenham Pretos Velhos, com vistas ao Emplacamento. Todavia, uma ninfa pode trabalhar com um Preto Velho, em seu atendimento nos Tronos, sem qualquer impedimento. Também devem ser evitados médiuns que querem ser emplacados com nomes de Entidades de alta hierarquia (Pai Seta Branca, Tia Neiva, Mãe Yemanjá, Dr. Fritz, Dr. Ralf, etc.), que devem ser trabalhados pelos instrutores até que consigam dar comunicação de Entidades realmente manifestadas. Não pode ser emplacado um médium com o Caboclo Sete Flechas. Os médiuns que forem emplacados nos Templos do Amanhecer e pretendam fazer as aulas para Iniciação no Templo Mãe deverão passar pelos grupos avançados para terem suas placas revalidadas pelo 1º Mestre Jaguar antes de ingressarem nas aulas de Iniciação.

 

ENCOURAÇADOS

 

Os Encouraçados são espíritos milenares, colonizados, que não aceitam a Escola de Jesus, seguindo suas jornadas na Velha Estrada, obedecendo à Lei Mosaica, do “olho por olho, dente por dente”. Têm poder de grande impacto para os irmãos Inluz, agindo com o poder e a visão unicamente da Justiça, secamente, sem amor! Aceitam e colaboram em muitos trabalhos com os seguidores de Jesus, mas se recusam a aceitar nossas idéias de amor, tolerância e humildade. Com a aproximação da conjunção dos dois planos - o visível e o invisível -, o neutrôm está ficando menos denso e dando oportunidade de passagem de um plano para outro, permitindo que espíritos, até então invisíveis, se apresentassem aos seres humanos, não como materializações, mas, sim, como são, na realidade, no plano que habitam. Diversos casos têm ocorrido, sendo atribuídas essas aparições a extraterrestres e provocando grandes confusões nos meios científicos e de comunicação. Grande parte dos casos é provocada pela aparição de Encouraçados. Estes fenômenos irão crescendo, ficando fora do controle das autoridades científicas e religiosas, e somente o Doutrinador equilibrado, consciente de suas capacidades mediúnicas, terá condições de desintegrá-los, pela força de uma elevação.

 

· “Sempre me preocuparam as estórias das diversas visões de pessoas de diferentes lugares e, também, as aparições, que são as que mais me preocupam. Sim, porque estes espíritos vêm, eu sei, das Mansões dos Encouraçados. Sei que são bons, porém, quem poderia afirmar se já não existem outras mansões Inluz? Veja, filho, o que aconteceu neste diálogo com este meu amigo, que também não me deixou vestígios. E assim, filho, milhares acontecem todos os dias e com todo o mundo. Apenas, pela própria vibração dos mesmos, não os notamos. Vêm, sim, para assumir um compromisso, por missão. Sim, compromisso de Luz! E não terá alguém por vingança? Salve Deus! Vamos ao caso deste jovem que morreu, também, na ocasião e não sentiu: “Estava sentado em um veículo coletivo quando um impecável jovem, de mais ou menos trinta anos, sentou-se ao meu lado. Não sei porquê, não fiquei mais à vontade. Porém, fiquei firme. O cobrador entrou, cobrou de todos nós, e ele fez menção de se levantar. O cobrador não lhe deu atenção. Na primeira parada, uma luz opaca, em forma de charuto, ofuscou a rua. O homem sinistro desceu, desaparecendo no nevoeiro. Quis gritar... Não era normal!... Levantei-me louco, alarmado, quando um forte estampido se fez ouvir. Eram dois carros que se chocaram, matando os dois motoristas. Foi o nevoeiro? Foi o homem? O homem, o nevoeiro... Somente eu havia visto? Passaram-se sete anos. Hoje, estou na mesma situação. Somos irmãos em Cristo e faço, Tia Neiva, estas viagens também. Moramos na Mansão dos Encouraçados. Graças a Deus, porque cheguei quinze anos antes do tempo! Não quis cumprir minha missão. Salve Deus!” Este é um dos meus encontros com os Encouraçados, que você também deve ter. Observe!” (Tia Neiva, 15.8.79)

 

ENERGIA

 

Nos modernos estudos da Medicina e da Física estão chegando à conclusão de um conceito adotado pela Doutrina do Amanhecer desde seu início: no nível quântico das partículas subatômicas, toda matéria é constituída literalmente por campos de energia particularizados e congelados. As moléculas do corpo humano são complexos agregados de matéria que, na realidade, correspondem a campos de energia especializados. Toda matéria vibra numa frequência, que varia de acordo com sua natureza. Quanto maior for a frequência de vibração da matéria, menos densa ou mais sutil ela será. O padrão vibratório do corpo humano é muito abaixo da frequência vibratória do corpo etérico, que se denomina matéria sutil. O movimento da força vital para dentro dos sistemas fisiológico/celular é controlada não apenas pelos padrões de interferência sutis existentes no interior do corpo etérico, como também pela entrada de energia de frequências mais elevadas no sistema energético humano. Este é o princípio: existe somente uma energia - a extra-cósmica, que é processada e de onde partes todas as forças necessárias a tudo quanto existe no Universo. Não se pode falar dessa ou daquela energia, mas sim em variações vibratórias de uma mesma energia, isto é, vários “trechos” correspondentes a suas frequências vibratórias. Por exemplo: num determinado trecho, percebemos as vibrações que determinam as cores visíveis aos olhos humanos: do vermelho ao violeta. Se um objeto é negro, é porque ele não reflete as vibrações de qualquer cor, absorvendo todas; se é branco, ele nada absorve, refletindo todas as vibrações, quer dizer, um objeto branco é, na realidade, de todas as cores! Frio, calor, tudo tem sua frequência vibratória. Dentro desta idéia de energia, nosso corpo físico está equipado com sensores para distinguir fenômenos em cinco faixas de vibrações: olhos, captando luz e cores; ouvido, captando sons e ruídos; o nariz, captando os aromas; a língua, captando e distinguindo os sabores; e a pele, sentindo frio ou calor, rigidez ou maciez, formas, enfim, tudo o que podemos avaliar pelo tato. Todas essas sensações estão ligadas ao plano físico. O sexto sentido - a mediunidade - é a nossa relação com outras dimensões, fora dos nossos conceitos limitadores de tempo e espaço. Até mesmo os três reinos da Natureza têm sua frequência vibratória diferenciada: o mineral emite um padrão mais baixo; o vegetal já tem freqüência mais elevada; e o animal vibra num padrão bem maior. E essa energia extra-etérica, energia básica de todo o Universo, que algumas correntes até a aceitam como se fosse o próprio Deus, vai recebendo diversos outros nomes, conforme o trecho observado: energia luminosa, calorífera, vital e inúmeras outras denominações. Confundimos muito o que é energia e o que é força. Partindo do princípio de uma só energia, que forma e atua em todo este Universo, teríamos reservatórios de energia, cada um com seu tipo de frequência, com características próprias, exigindo determinado tipo de manipulação, agindo e interagindo mediante leis universais que regem suas forças, isto é, sua atividade. Para se ter uma idéia mais fácil do que entendemos como energia e como forças, vejamos um grande rio que forma um imenso lago. A água ali contida se renova, pois o rio continua seu curso. Mas aquele lago forma um grande potencial pela água que contém. Ele é energia. Quando se colocam canos para usar a água em irrigações ou para produzir eletricidade, aquela energia se transforma em força. Assim, força seria a energia em movimento. Pela manipulação das forças podemos atingir menor ou maior padrão vibratório, ligando-nos mais baixo ou mais alto no extraetérico. Já tivemos a técnica dessa manipulação, e um bom exemplo disso está nos parques arqueológicos deste planeta, onde existem mistérios que a Ciência moderna não consegue explicar mas que nós sabemos: os Tumuchys faziam a transmutação da areia em água e pedra, fazendo aquelas construções monumentais que desafiam qualquer tecnologia atual; transmutavam metais comum em preciosos, tudo pela simples alteração de suas frequências vibratórias. O que fazemos, em nossa Cura Desobsessiva, é tão somente buscar condições de equilibrar a frequência vibratória do paciente. Quando falamos em energia, de forma simples e fácil, estamos nos referindo a energias secundárias, isto é, trechos da energia extra-etérica, a energia básica. Um mal denominado “quebranto” é proveniente da captação de vibrações energéticas pesadas, que podem ser dispersas pelo ato de “benzer” a vítima, o que não contraria nossa Doutrina.

 

· “Venho demonstrando - e tenho certeza de have-lo feito rigorosamente - a evolução da força, desde a polarização que produz às afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força vital ou biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade na motricidade da sensitividade, cuja força cria no reino vegetal, fortalecendo o reino animal, e que também manipula o ectolítero para ectolítrio, energia que, depois de manipulada, se desprende do plexo e se faz ectoplasma. O ectoplasma é uma energia fluídica, de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina pela concentração ou pelo ritual qualquer do condutor.” (Tia Neiva, s/d)

· “Ministro, Legião, Terceiro Sétimo, força vibradora. Digo, força vibradora decrescente giradora. Força decrescente que se desenvolve pela energia dos grandes atributos da Terra. São forças que se desagregam e se emitem em outras legiões. Em Koatay 108 percorre a necessidade onde cabe chegar a evolução de cada Adjunto que ainda pertence à Terra (não é preciso dizer que ainda pertence à Terra: falando em Koatay 108 falamos em Adjuntos nos Carreiros Terrestres). As legiões, onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na Terra, são responsáveis por ele. Sim, desde que ele (Adjunto) disponha de uma força decrescente. Porque o Adjunto Koatay 108 dispõe de uma energia que é designada a grandes fenômenos extrasensoriais. Esta força se expande porque o Adjunto Koatay 108 gera do Primeiro para o Terceiro. Digo: Primeiro para o Terceiro é força decrescente. Por conseguinte, gera força energética. Energética é força de energia vital ou força do Jaguar. Essa energia é uma força, quando emitida em um ritual religioso - a força do Jaguar! Falando-se em energia, devemos saber que há poucas espécies de energias. Energia, como se sabe, só o Homem na Terra dispõe. Sim, energia! Tudo é energia. Não há boa nem má - ela existe. Depende de seu estado, da natureza, da hora, de quem e como emite a energia. A energia que sobe do Primeiro para o Terceiro Plano, que eu conheço pelos meus olhos de clarividente, é única e exclusivamente a do Jaguar Consagrado, que emite até sua Legião, na Linha do Auxílio, para beneficiar outros da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve na emissão, ou melhor, emite em seu canto, é captada nas pequenas estações de sua Legião para servir em socorro dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados em Cristo Jesus. Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é o meu Terceiro Sétimo, é o que é MEU. É do que dispõe a minha abertura e a dos demais que precisam de mim, digo, em nome de qualquer emissão de um mestre consagrado. Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é SEU, o SEU Aledá, o SEU posto de receptividade na linha do SEU Adjunto. Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em minha linha decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É MEU, o que cabe, por Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ, que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto de forças. Um só Aledá, de pequenas estações, na proporção do meu amor e na harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu SOL INTERIOR. Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação, o meu Aledá. Por que - podem perguntar - somente um Adjunto consagrado em seu povo decrescente? Porque somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo. Não há condições de um mestre, sem as suas devidas consagrações, atingir o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é Ciência, precisão e amor. Mesmo porque a receptividade ou energia dessa natureza, na qual estamos, é extraída da força extra-cósmica que reina nos três reinos de nossa natureza. O ectoplasma a envolve, dando a faculdade para ultrapassar as barreiras do neutrom e chegar ao reino prometido. Não há fenômenos sem a causa porque não há causas sem o fenômeno! E, dentro destes princípios, pensamos que valem a pena nossos esforços. O menor trabalho de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu, aqui no mundo físico. A grandeza, mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, tem registrado: são as chegadas dessas forças nas origens, onde quer que haja necessidade. Porque essa força - ENERGIA VITAL - é a libertação do espirito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados, das vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)

· “O Homem não pode criar ou destruir a matéria. Nem pode criar ou destruir em vão. Sua força, sua energia, Deus criou, filho, para a felicidade individual do Homem. e para o Homem, com o dever de transmutação se o Homem não fosse contrário à Cabala. O poder cabalístico é que nos dá a faculdade de extração da energia... O ritual cabalístico nos conduz o poder das amacês e das cassandras!” (Tia Neiva, 19.9.80)

 

ENERGIA EXTRAETÉRICA

 

VEJA: ENERGIA

 

ENERGIA MENTAL

 

O estudo da mente e da energia mental se perde no passado distante. A primeira teoria foi estabelecida pelos hindus, séculos antes de Cristo, afirmando que a mente não era o cerne da personalidade humana mas, sim, instrumento dela. A alma – atman – seria o EU real, tendo a mente como sua ligação com o mundo físico, estando sujeita à ilusão dos sentidos. Para libertar a mente dessas ilusões sensoriais foram ensinadas várias formas no Bhagavad Gita. Na época de Moisés eram considerados o coração como centro da razão e os rins a base dos sentimentos, sendo a mente mortal mas pairando em um plano onde, após a morte do corpo físico, poderia ser consultada. Com os sábios da Grécia antiga, novas teorias surgiram: Platão dizia ser a mente a sede da razão, o coração o projetor das emoções e as vísceras a sede dos instintos; Aristóteles afirmava que a alma não era apenas a mente mas sim o próprio princípio vital. Após Jesus e até fins da Idade Média, foi a idéia predominante da mente mortal. No Renascimento, no Século XVII, Descartes estabeleceu uma distinção entre mente e matéria: “Matéria é substância com extensão espacial, mas não pensa. Mente é substância que pensa, mas não possui extensão material”. Descartes situou na glândula pineal o centro da mente. Somente em 1810 o anatomista alemão T. Gall identificou regiões do cérebro que eram responsáveis por atividades mentais, iniciando-se grande número de pesquisas e descobertas, especialmente dos neurônios, que progridem até os dias atuais. De acordo com sua natureza, os pensamentos geram benefícios ou malefícios ao organismo. Pensamentos negativos, de inveja, maldade, ciúme, medo ou ódio afetam as funções normais do organismo, influem sobre secreções e envenenam todo o ser, provocando doenças. Pensamentos positivos, de alegria, caridade, saúde e bondade proporcionam bem-estar e saúde a quem os tem. As palavras mente e pensamento têm amplo significado, mas na Doutrina do Amanhecer representam um campo de energias concentradas a que denominamos energia mental, tendo como principal função organizar o tecido perispiritual do Homem, organizando suas idéias (*), originando, equilibrando e direcionando suas projeções e as formas-pensamentos (*) que emite, podendo até mesmo serem materializadas, formando imagens vivas de suas emoções e de seus sentimentos, estabelecendo seu padrão vibratório (*), constituindo-se no centro diretor e regulador de todas as suas ações e reações, tendo sua força e intensidade influenciadas pelo nível de evangelização (*) alcançada pelo indivíduo, uma vez que nossa mente é permanentemente impregnada pela Força Mental Divina. Emitindo ondas em freqüência extremamente baixa (ELF), pode a mente humana entrar em contato com outras pessoas e até mesmo com animais, sem que seja conscientemente percebida, permitindo a “visão mental”. O Homem precisa formar conceitos corretos do mundo que o cerca, sem considerar o que gosta e o que não gosta, buscando chegar a um juízo o mais próximo possível da realidade, do porquê das coisas, não se deixando levar por simpatias ou antipatias, formando o seu banco de dados, a sua memória (*). Quando classificou o Homem como Homo sapiens – Homem sábio – Henri Berson, filósofo francês, considerou que havia uma considerável diferença entre o Homem e a maioria dos animais comuns, compreendendo 12 propriedades psicológicas: abstração, percepção intelectual, reflexão, consciência de si mesmo, memória racional, julgamento, síntese e indução intelectual, raciocínio, intuição intelectual, emoções e sentimentos superiores, linguagem racional e a imposição da vontade. A mente humana se estrutura em quatro bases: o hiperconsciente - a memória do espírito, sabendo toda a trajetória através das diversas encarnações, que é isolada durante o sono cultural, cuja sede é a glândula pineal (*); o consciente - o mecanismo abstrato da mente que registra o que acontece a nós mesmos e em torno de nós, nos dando a capacidade de ver, ouvir e sentir o que se passa ao nosso redor, com maior ou menor grau de análise, dependendo de uma pessoa para outra, conforme o equilíbrio da mente e na proporção direta da responsabilidade assumida perante a vida, designando o conhecimento de nossos próprios pensamentos e ações, e, também, nossos estados internos no exato momento em que são vividos, podendo ser direta - ou expontânea - quando consiste na simples advertência ou percepção imediata dos fatos, coisas e ações presentes; e indireta - ou reflexiva - quando direcionamos a atenção para nossas próprias ações; o inconsciente - que faz a ligação entre a memória existente no hiperconsciente com o consciente, praticamente influenciando todo o nosso processo evolutivo e sendo filtrado pelo aperfeiçoamento do espírito pelo desempenho nos trabalhos doutrinários e, especialmente, na prática da caridade; e o subconsciente - que filtra e guarda tudo que vivenciamos nesta encarnação e que precisa ser avaliado e atualizado de modo a evitar sua saturação e conseqüente distorção de informações passadas ao consciente. O campo energético da mente é limitado em torno de uma densa massa, nuclear, o “EU” (*) ao redor da qual os mecanismos psicológicos giram como partículas atômicas, instrumentos da vida mental que têm diversas naturezas, indo do sistema sensorial até à capacidade de abstração. Seu funcionamento é pulsativo ao redor de seu núcleo, recebendo e transmitindo impulsos de diferentes padrões vibratórios, obedecendo à sintonia em que é colocada pela vontade - a sintonia mental, e pelo que recebe através da percepção. A percepção é a tomada do conhecimento sensorial, que identifica um estímulo originado por uma sensação. Os sentidos nos enviam impressões que a mente interpreta e analisa de acordo com a visão interna que o conhecimento alcança. Assim, a percepção é a conscientização, através do raciocínio (*), de objetos, pessoas, atos e acontecimentos, que a pessoa faz a assimilação, correlação e associação em sua mente. A percepção é feita pelo questionamento de um determinado fato, em que o captamos sob os conceitos de tempo-espaço (onde e quando), causa e efeito (porquê e para quê), qualidade e quantidade (o quê e quanto) e o caminho e agentes (como e de que modo). Mas isso é muito dificultado por ser a percepção uma característica de cada indivíduo, sendo influenciada pela atenção, afetividade, instintos naturais, formação intelectual e intencionalidade, no plexo físico, e pela mediunidade e bagagem transcendental do espírito. Segundo a Ciência, a porta de entrada do cérebro é o tálamo, núcleos de substância cinzenta que limitam, de cada lado, o encéfalo. Os olhos - importantes pontos de emissão e recepção - são uma espécie de extensão do encéfalo e suas únicas partes visíveis ao mundo exterior, fazendo contínua transmissão de imagens ao córtex visual, localizado na superfície do encéfalo. Segundo o filósofo chinês Mêncio, “os olhos e os ouvidos não têm por função pensar, e estão sujeitos a serem turvados e embotados pelas coisas que os afetam. Mas pensar é função da mente, que pode também ser turvada e perturbada pela emoção, trazendo dificuldades para a livre expressão do pensamento.” O que o Homem não percebe, é como se não existisse para ele, mas nem por isso deixa de existir para outras pessoas com maior sensibilidade de percepção. É, pois, a percepção a faculdade de perceber, ou seja, adquirir conhecimento por meio dos sentidos e entender, compreender o mundo à sua volta com base na inteligência (*). Na nossa Corrente, seu mais importante aspecto é dar ao médium sua conscientização e sua capacidade de filtrar as comunicações, só dizendo o que doutrinariamente lhe é permitido. Pela percepção, o médium descortina toda a extensão de um fenômeno, de uma visão ou de uma comunicação, nos seus mínimos detalhes, e não pode fazer, senão parcialmente, a transmissão desse conhecimento por causa das conseqüências que podem advir, principalmente conflitos. O pensamento é a mais elevada expressão da energia mental, pois ele tem seu campo energético impregnado e magnetizado positiva ou negativamente por nossas boas e más emoções e por nossos sentimentos, elevados ou não. Devemos nos cuidar para não sermos atrapalhados pelos preconceitos. O preconceito é uma das mais graves deformações da energia mental, pois forma uma idéia ou conceito por antecipação, sem avaliação ou conhecimento dos fatos ou ações, envolvendo um julgamento falso porque baseado na ignorância de qualquer contestação ou esclarecimento que contrarie a opinião formada. São os preconceitos implantados na mente do Homem por uma série de fatores, principalmente pela educação do lar e o meio social em que vive a pessoa. Os preconceitos levam à intolerância, ao ódio irracional, à aversão a idéias, filosofias, outras raças, doutrinas, enfim formando a base do fanatismo, tão prejudicial ao Homem e à sociedade pelas perturbações que provocou, sempre, na nossa jornada na Terra. Pensar significa dar forma e dirigir todas as energias da mente para algum objetivo e assim determinar o rumo de nossa vida. Através dos pensamentos podemos emitir projeções de vibrações luminosas que vão alterar os padrões de outras formas de energias, podendo transformá-las de negativas em positivas, influenciando todo o campo vibratório de um espírito. Pode ocorrer, também, como tudo quanto temos, que um pensamento tenha emissão de baixo padrão, e, neste caso, o efeito pode ser contrário: transformar um padrão positivo ou neutro em negativo. Por isso, pensamentos puros e elevados preservam nosso equilíbrio e o daqueles que estão ao nosso redor, onde quer que estejamos, o que faz com que nossos Mentores possam estar junto a nós, trabalhando com nossos irmãos encarnados e desencarnados que necessitem auxílio. Por estar ligada diretamente às esferas do centro coronário, através do plexo e dos chakras, a energia mental - ou energia psíquica - tem profunda influência na aura (*) e por ela emitimos nosso padrão vibratório, dentro da Lei do Retorno: se emitimos o Bem, nossa aura iluminada recebe, de volta, carga positiva e harmonizadora; se emitimos o Mal, recebemos, de volta, negatividade e desarmonia, tudo com a mesma intensidade, exceto, como nos advertiu Koatay 108, quando estamos de indumentária. Neste caso, recebemos o dobro do que emitimos, de bom ou de ruim. Existe uma importante ligação entre a energia mental e o plexo físico, que determina condições físicas a partir de moléculas geradas no cérebro e que atuam no nosso sistema imunológico. Estas substâncias são conhecidas cientificamente como peptídios, já tendo sido classificadas mais de sessenta tipos, inclusive as endorfinas, interleucinas e interferon, que agem como transformadores de sentimentos em matéria ativa, fazendo a ligação entre a alma e o corpo. Isso faz com que a vontade de viver se sobreponha à doença, fazendo com que o Homem consiga vencer doenças graves ou consideradas incuráveis ou terminais com a força de seu pensamento positivo e de sua vontade de viver. A vida está cheia de ameaças e desafios, mas com o conhecimento e a fé podemos passar por tudo de forma tranquila e segura. Esta força faz com que algumas substâncias que, segundo a Ciência, não têm qualquer valor ou ação farmacêutica, chamadas placebos, passem a ter uma ação inexplicável em diversas situações. Na verdade, elas são simples agentes de nossa energia mental, impregnadas pelas vibrações positivas, que agem efetivamente na redução e cura de numerosas doenças, sem que a Medicina saiba como funcionam. Pela energia mental, acionamos nosso sistema imunológico e geramos substâncias que levam à cura, da mesma forma com que cicatrizam ferimentos e confinam a ação de bactérias e vírus diversos, que ficam incubados, aguardando uma fraqueza orgânica - ou vibracional - para atuarem. Temos que nos amar, amar a vida, sentir a beleza do Universo, nos harmonizarmos com ele, fazer a prática da caridade, com o que melhor temos em nós, para ajudar aos nossos irmãos, tanto encarnados como desencarnados, para podermos ter o merecimento de receber a ajuda de nossos grandiosos Mentores através de nossos chakras, potencializando em nossa mente toda essa força e projetando em nosso corpo a cura vibracional. Quando nos revoltamos ou nos desequilibramos quando nos é dado um diagnóstico de um mal grave, temos ampliada a gravidade da doença pela nossa postura mental. Temos que reagir, temos que mandar uma mensagem de vida e resistência a cada célula de nosso corpo. Sem isso, nosso sistema imunológico fica debilitado, causando desde resfriados prolongados, alergias, asma, lúpus, artrite reumatóide, diabetes e esclerose múltipla, à dificuldade de se defender de células cancerosas e de AIDS. Não podemos abrir a guarda de nosso corpo pela debilidade da nossa energia mental. Temos que manter a nossa vontade de viver, de resistir, ampliando o nosso padrão vibracional, de modo que, se manifestada alguma doença, possamos atacá-la com todo o poder de recuperação de que dispomos. Todo esse poder, toda a esperança de nossa vida melhorar, está dentro de nós, e a Doutrina nos ensina como desenvolvê-lo, na dedicação na Lei do Auxílio. Os campos vibracionais da alma e do corpo são mais lentos do que o campo vibracional em que se situa o pensamento. Por isso sempre estamos agindo em função do que já pensamos anteriormente à nossa ação, mesmo que, no momento da ação, não estejamos pensando naquilo que estamos fazendo. A energia mental age e reage no cérebro, por onde mantemos nossa relação com o Universo, sendo influenciada e influenciando os fatores de existência do Homem, tais como tempo, espaço dimensionado, grau de evolução e fatores cármicos transcendentais. Existem situações em que a energia mental sofre influências que determinam modificações no comportamento do indivíduo, acontecendo o que é chamado de estado alterado de consciência, mas diretamente ligado à natureza das emissões da energia mental: a) o não ser - em que a pessoa parece estar com a mente vazia, insensível e sem ação, quadro que ocorre em casos de histeria ou graves enfermidades mentais; b) despersonalização - a pessoa passa a se comportar estranhamente, como que transformada em outra, como acontece em casos de amnésia, obsessões e possessões; c) estados místicos - o ser supera o seu próprio EU e atinge planos superiores, ficando em êxtase, como na meditação (*), em que podem ser geradas ondas cerebrais no ritmo alfa, impossíveis de serem geradas com os olhos abertos, e, mais profundamente, em ritmo beta, características do sono, embora a pessoa esteja desperta e com toda a sua atividade cerebral normal; d) estados paradoxais - exemplificado pelo estado hipnótico, em que o ser, apático, se torna capaz de realizar atos específicos que jamais cometeria em seu estado normal. Podemos orientar a projeção do pensamento. Se dirigi-lo a algum órgão do nosso corpo, este acabará sendo afetado pela energia produzida; o mesmo acontece para onde quer que dirijamos nosso pensamento. Pela ação do cérebro, compreendemos cada estímulo percebido por nossos sentidos e recebidos do extrasensorial, avaliamos cada um deles e agimos ou reagimos em função disto. Com essa carga, elaboramos nossos pensamentos e nossas idéias (*). Além desse trabalho, nosso cérebro armazena, pela energia mental, conhecimentos e sentimentos, formando nosso intelecto (*) e nossa inteligência, fatores que nos distinguem dos demais reinos da Natureza. Pela Ciência moderna foi descrita a parte direita do cérebro como depósito dos nossos sentimentos, enquanto o conhecimento mais racional se acumularia na metade esquerda. Assim, nossa memória no hemisfério esquerdo seria factual - capacidade de guardar informações explícitas (rostos, fatos históricos, datas, mapas, etc.) - e, no hemisfério esquerdo, seria hábil, menos consciente e de origem transcendental, que nos permitiria praticar esportes, tocar instrumentos musicais ou desenvolver pendores artísticos Os dois hemisférios são conectados por uma ligação esbranquiçada e brilhante, denominada corpo caloso, composto por mais de 200 milhões de fibras nervosas, cada uma com capacidade de transmitir 20 impulsos por segundo. Com a observação de muitos fenômenos investigados, chegou-se à conclusão de que as funções cerebrais estão organizadas por atos e não pela coordenação de movimentos musculares específicos, assim revelando que não existem diferenças tão nítidas nas atividades dos dois hemisférios cerebrais. Isso faz com que haja pessoas INTELIGENTES, porque têm um profundo sentido das interligações entre os estímulos; as ESPERTAS, que são rápidas no raciocínio e na avaliação dos estímulos; e as CULTAS, que têm capacidade para guardar imensa quantidade de informações. De qualquer forma, existe uma diferenciação de indivíduo para indivíduo, o que resulta em uma fantástica combinação desses tipos, havendo pessoas inteligentes que não são espertas, espertos que não são cultos, etc. E essa diversidade não é característica da personalidade, e sim da individualidade, quer dizer, do espírito, e dependem muito do raciocínio, da inteligência e do intelecto. Pelos séculos, através das reencarnações, vamos evoluindo através do padrão de nossa energia mental. A energia mental é proporcional e relativa às condições do Sol Interior, isto é, sua composição energética e seus instrumentos são de conformidade com o estado em que o ser se encontra, ou seja, encarnado, desencarnado ou Espírito de Luz. Enquanto o Sol Interior é o centro fisiológico, onde se elaboram as mais variadas funções do Homem, onde se entrelaçam os diversos campos vibratórios que determinam as condições de estar sendo daquele indivíduo, exclusivamente, a mente é o centro de controle, onde as comunicações e sensações são recebidas, avaliadas, armazenadas e emitidas - impulsos e projeções em ondas cujos padrões vibratórios indicam sua origem. A emissão do pensamento se faz através de sete figuras: antítese – avaliação da oposição entre duas idéias; apóstrofe – interpelação direta e inopinada; eufemismo – atenuação da expressão para torná-la mais agradável; hipérbole – engrandecimento ou diminuição exagerada da realidade; ironia – expressar o contrário do que se está pensando ou sentindo, com intenção depreciativa ou sarcástica em relação aos outros; prosopopéia – dar vida a coisas inanimadas, falar por pessoas mortas ou ausentes e dar voz aos animais; e retificação – tornar correta, endireitar, alinhar idéias e emendar-se. Uma vez recebidas e interpretadas pelo raciocínio, as mensagens são assimiladas conforme a capacidade relativa às heranças registradas no centro coronário de cada um. O Sol Interior é estrutural e trabalha na base do plexo inconsciente. A mente é funcional, operando na base da consciência. Em termos de assimilação e emissão, a energia mental é um fenômeno vivo de improvisação, alterando e recompondo todas as energias do Homem, modificando, a cada momento, seu estado vibracional, imediatamente refletido na aura. Os maus pensamentos do Homem criam ao seu redor uma atmosfera fluídica impura, que favorece a ação de influências negativas. Porém, quando o Homem se reveste de nobres aspirações torna-se receptor de vibrações benéficas, principalmente quando sua energia mental se concentra na oração (*). Todo ser humano pensa, e isto faz com que exista um relacionamento permanente entre as pessoas, que independe de se conhecerem ou de se relacionarem no plano físico ou social. Há métodos para utilização da energia mental, da força vital mental de forma objetiva. Há necessidade de repousarmos a mente, através de relaxamentos e meditação (*), buscando o revigoramento e reforço da energia mental. Veja: Concentração, Meditação, Mentalização e Reflexão.

 

· “A energia viva, o pensamento, se desloca em força sutil, vendo, através da alma racional, Deus puro, tríplice, ou seja, corpo, espírito e alma, em toda a manifestação universal. É a Trindade do Cristianismo – Pai, Filho e Espírito Santo – ou “Chaves do Verbo Divino”. Concebo que a verdade se resume em Deus único, todo poderoso, que ao sentirmos sua visão acalmamos a alma e as tempestades que servem para burilar o nosso espírito.” (Tia Neiva, 4.10.77)

· “Preserva tua mente do orgulho, pois o orgulho provém somente a ignorância. O Homem não tem conhecimento. Pensa ser grande, ter feito esta ou aquela grande coisa. Se teu pensamento for aquilo que deve ser, pouca dificuldade encontrarás na tua ação. No entanto, lembra-te de que, para seres útil à humanidade, teu pensamento deve se traduzir em ação” (Humarran, 1962)

· “Nós somos o rio que corre tranquilo e se encontra com o mar. Quando recebemos uma projeção mental fluídica a seguimos com a mente ou somos por ela atraídos. Conforme as nossas propriedades ou as nossas heranças, ajudamos ou destruímos. As projeções podem ser mentais ou fluídicas. As projeções mentais, quando se apresentam, atingem o processo mental e, se são de amor, destinadas a beneficiar ou socorrer, elas produzem bons pensamentos. Essas projeções benéficas são recebidas no coração. A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constrange, alarga, desassimila, pulveriza ou recompõe a energia em todas as dimensões.” (Tia Neiva, s/d)

· “Esta energia que comanda nossa vontade e soberania é a substância mental concentrada, dentro de nossa vontade que, entrando em desarmonia nos pontos principais do Centro Coronário, forma inesperada aversão à Luz, porque essas comunidades de seres angelicais perfeitos, divinos, que nos foram reunidos, tratados organicamente se elevam a Deus, porém, se distorcidos, de inflamam, repercutem e alteram a substância mental concentrada, porque tudo é amor, orientação de Deus. As formas de tudo foram preparadas nos planos etéricos e na Natureza terrestre. Porém, somente no Céu me firmei! Os fluidos da Vida vão se manipulando de modo à adaptação ou adaptações da época ou dos carmas, das necessidades. Os plexos influenciam o ritmo da vida psíquica, podendo, contudo, haver deslocações, modificações funcionais, ação sobre o sistema direto individual, isto é, para cada indivíduo que surge há uma solução, uma reação, uma resposta especial que vem do cérebro para o ponto ou Centro Coronário.” (Tia Neiva, 28.6.77)

· “Vivemos a marcha evolutiva para uma Nova Era. Aprender para ensinar; conhecer a filosofia das falanges do Céu e da Terra; dos que se dizem nossos inimigos. De acordo com todo o nosso acervo de conhecimentos, temos nesta grande precisão de estar bem esclarecidos da vida fora da matéria. Há algum tempo, descrevi o problema das atuações obsessivas, fenômeno não registrado mas que existe nas neuroses obsessivas do espírito, que sofre incontroláveis atuações sem interrupção. Estando em sequência, verificamos uma projeção nas mais recentes manifestações. Nestas projeções é que nos enganamos, porque a vítima ou paciente fica com o corpo oscilando, como sempre acontece, sem conseguir se equilibrar. Apesar de minha calma aparente, também muitas vezes preciso ter cuidado, porque as projeções são tão fortes que podem me desequilibrar.” (Tia Neiva, 7.9.77)

· “Cada aparelho sensitivo recebe a transmissão e transmite ao cérebro, que é o órgão da inteligência, a impressão de uma certa ordem de fenômeno. Estas impressões convertem-se em uma só pessoa: a MÃE. O espírito que souber escolher a sua mãe material tem mais condições, mais facilidade, de se evoluir, porque toda evolução é amor. Inclusive, as células são alimentadas. A sede do amor está na alma. Cada criatura recebe de acordo com o que merece. No campo cerebral do corpo espiritual é que os conhecimentos se imprimem, em linhas fosforescentes.” (Tia Neiva, s/d)

· “Mente calma significa personalidade e segurança. A nossa lição exige preservar a fé; ter o pensamento incessantemente vigilante para não perder o equilíbrio. Sei que, com frequência, traduzimos por maneiras diferentes, porém em estradas que se encontram no auto domínio em relação à mente. É preciso saber discernir entre o que é importante e o que não é. Não se preocupe, também, pelos diversos pensamentos e não considere desequilíbrio os inúmeros pensamentos ligeiros que nossa alma, quando anda a vaguear, produz!” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 5, de 21.10.77)

· “Sim, por mais que os seres humanos dêem expansão aos seus conhecimentos, por mais que estudem e mais se aprofundem, não poderão penetrar na limitada posição que ocupam em toda sua existência. E digo existência somente neste planeta. Sim, falo na individualidade, em toda extensão infinita. A mente pode avançar até certo ponto, mas fica sempre sem poder atingir a realidade da meta, não abrange sua concepção, sempre sem atingir a meta extrema. A inteligência já pode compreender o que está sendo revelado pela Ciência Etérica, que vem se materializando. Se todos tivessem compreensão desta realidade, o sentido da criação transformada, arrastando, por sua vez, os valores que implicam qualquer ação no campo vibracional.” (Tia Neiva, 8.11.77)

· “Temos por missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo, curando o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos a verdadeira consciência de nós mesmos. Sim, filho, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e inquebrantável. A verdade, na concepção do Homem, jamais existiu. Um Homem, por mais nefasta que seja sua atividade, não pode ultrapassar certos limites do raciocínio, pela pobreza mental de que é dotado. Sim, pensamos, isto é, o que achamos, e nos desculpamos. Dizem os nossos antigos que, ainda na era em que o vento uivava e as frondosas raízes, como tentáculos de um polvo feroz, se salientavam da terra e, na vida, reclamava o Homem o seu calor, foi-lhe concedido o Sol Simétrico da Vida do raciocínio! Deus atravessou o primeiro raio do raciocínio, formando o plexo primeiro e o segundo, onde a alma se acomodava. O primeiro sustentava o centro nervoso físico - o corpo - que é o poder do prana. O segundo - o PLEXO PRANA - é a vida no centro nervoso, conforme o seu amor ou comportamento, alimentando-se pela Presença Divina, enquanto o plexo etérico rompe o neutrom e sustenta o corpo, a carne. (...) Vieram, então, as grandes inteligências. Formaram-se os poderosos sacerdócios. (...) Para que a educação seja realmente eficaz deve ser tanto informal como formal. A preparação formal é esta que vens recebendo até aqui; a preparação informal é a criada pelo equilíbrio da mente, e envolve três momentos, que são pontos altos na constituição das heranças transcendentais, nas surpreendentes comunicações ou estado comunicativo emocional... toques que, muitas vezes, vêm do extrasensorial.” (Tia Neiva, 19.9.80)

· “Filho: Diminua os teus pensamentos e aumente os teus afazeres para que, filho, tua alma atômica, vazia, não atue ao longe de teu objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes estradas e a grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)

· “Aqui temos a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre o extrasensorial. Governamos a mente e as emoções, alteramos, revolucionamos e modificamos as chamas vitais! Já nos desenvolvemos através das Sete Raízes. Tudo isso parece muito distante do teu alcance. A realidade é que o Jaguar está trazendo para mais perto a visão de um quadro total. O Jaguar - o Homem que foi individualizado em dezenove encarnações!“ (Tia Neiva, 21.11.81)

· “As forças são recebidas por meio do cérebro e fazem impressões na mente por ondas de pensamento, ficando gravadas como o som de uma música que, mesmo quando não é cantada, fica decorada a ponto de parecer que a estamos ouvindo. É a capacidade de recebermos e emitirmos as ondas mentais dos planos superiores que nos dá o poder de fazer as coisas que se encantam nas curas desobsessivas. Às vezes, captamos uma força e a emitimos na presença de um enfermo - e ele se cura como que por encanto, deslumbrando os demais, que não conhecem esse fenômeno como nós.” (Tia Neiva, s/d)

· “Todos somos livres para obter a força do equilíbrio da razão, insinuando, à vezes, um falso comportamento, logo acusado pelo seu INTEROCEPTÍVEL. Sim, o Interoceptível é a linha de comando da vida e da morte! Se o Homem, em toda a sua estrutura, pudesse pesar somente para envolver os grandes espíritos... Nada, ninguém está só. Cada criatura recebe de acordo com aquilo que dá. Devemos ter a mente sempre segura. A mente enferma produz o constante desequilíbrio. Não constrói. Acontece, então, a desagregação das células do Interoceptível, afetando o corpo físico, porque o corpo espiritual é quem organiza e mantém o corpo humano. Contém as idéias, diretrizes, a estrutura, as funções biológicas e psicológicas dos vivos. É incrível as coisas que se desagregam em virtude da mente conturbada. Este fenômeno de manter a individualidade - a conservação ou reprodução da alma - depende da disposição afetiva, caráter, gostos, inclinações elevadas com amor e raciocínio.” (Tia Neiva, s/d)

· “Todos os que se prendem pelo pensamento, se prendem pela vida. Convém insistir contra a violência de nossas mentes. A Ciência Social de hoje ensina o nosso desenvolvimento, porém, antes, deviam ensinar ao Homem se libertar dos seus pensamentos. Uma mente livre, um Homem livre de pensamentos!” (Tia Neiva, s/d)

 

ENLÊVO

 

Enlevo é uma consagração onde o mestre - Sol ou Lua - recebe as forças do Senhor da Lança Vermelha, impregnando um manto, de que é portador durante o ritual, com grande poder desobsessivo. Este manto poderá ser usado nos momentos necessários, em qualquer pessoa que esteja com dificuldades emocionais ou físicas. Quem vai receber o tratamento deverá se colocar em posição confortável, relaxar e buscar a harmonia de sua mente com os planos superiores. Deve fazer uma prece (um Pai Nosso) e mentalizar seus Mentores e, especialmente, os Médicos do Espaço. O manto deve ser aplicado envolvendo a parte superior da cabeça, cobrindo o chakra coronário, se o mal for emocional; nos casos de mal físico, o manto deve ser colocado sobre a área afetada durante algum tempo e, depois, ser colocado sobre o plexo, agindo sobre o Sol Interior. Após usado, o manto deve ser guardado em um saco plástico, em local onde não seja muito mexido. Pode ser usado o mesmo manto em outras consagrações ou ser substituído por um novo.

 

· “Conseguimos! Depois de um acervo muito grande de trabalho e perseverança, conseguimos chegar a uma grande afirmação e, depois de mais de um ano, recebermos estas benditas Estrelas, escadas vivas que já percorremos, para o equilíbrio do mestrado e de novas formas de fenômenos que agora temos e podemos dizer que somos verdadeiros curadores de um poder desobsessivo. Hoje, temos dois poderes e, graças a Deus, vamos enfrentar. Temos o Sol e a Lua, temos Harpásios e temos Vancares! Harpásios, o Grande Oráculo! Quem está numa nave Cautanenses, Tisanos, está a caminho de Vancares. Taumantes, Tenaros, Sardyos, estão a caminho de Harpásios. Os que são Koatay 108, por conseguinte, são Harpásios. Todos eles vão se consagrar! Sim, filho, são realmente um perigo essas descargas nucleares, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Quem entreguei os meus olhos, nos diz Amanto aqui. E parece que estamos nesta época com o mesmo castigo das descargas nucleares. Porém, eu não tinha dito o perigo da força nuclear. E por que estou falando tanto? É querendo prepará-los pelas mensagens de Pai Seta Branca de 1980. Digo, filho, que já demos um passo muito grande nesta última Consagração de Enlevo. Enlevo é o cruzamento da Cabala, é o primeiro passo nos desígnios da Cabala, cruzamento do Ouro Branco e do Ouro Negro!” (Tia Neiva, s/d)

 

RITUAL DA CONSAGRAÇÃO DE ENLÊVO

 

1. Esta Consagração tem início às 15 horas, no Templo. Os Trinos harmonizam o ambiente e fazem a abertura do ritual, com suas emissões e cantos.

2. A partir do Radar, crescendo para a entrada do Templo, os Devas formam grupos de 7 mestres Sol intercalando-os com grupos de 7 mestres Lua, todos de capa, com suas ninfas com indumentárias de Ninfas Sol ou Lua, ou de falange missionária. Os grupos de 7 Sol e 7 Lua são separados por pequenas côrtes de missionários e missionárias.

3. Os mestres levam seus mantos brancos dobrados em seu braço direito e, ao lado de suas ninfas, são conduzidos pela côrte, passando por Pai Seta Branca e entram na parte evangélica, como se fosse na Entrega das Energias: mestres pelo portão da direita e ninfas pelo portão da esquerda. Entra um grupo de 7 e os demais ficam aguardando nos portões.

4. Na Pira, enquanto um Adjunto defuma, os mestres do grupo que entrou vão fazendo sua preparação, individualmente, e continuam para o Aledá.

5. No Aledá, os mestres se posicionam de frente para a Mesa Evangélica, com suas ninfas atrás, abrem o plexo e, ao mesmo tempo, somente os mestres, emitem o seguinte mantra: NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! ESTAMOS AQUI, NESTE INSTANTE, PARA FECHAR O CICLO ESOTÉRICO DA CABALA DO SIMIROMBA DE DEUS, DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, E PODER ABRIR A FRENTE NESTA JORNADA, COM ESTAS ARMAS FINAIS. SENHOR DAS SETE ESTRELAS CANDENTES, DO OURO BRANCO E DO OURO NEGRO! EM DEUS PAI, TODO PODEROSO, PODERÁ, NESTE INSTANTE, ME CONSIDERAR (SE FOR SOL:) 7º RAIO DO 3º VERBO (SE FOR LUA:) 5º RAIO DO 2º VERBO - E A ESPADA VIVA E RESPLANDECENTE QUE ME GUIARÁ A NECESSIDADE DE POVOS. SEREI SENHOR DA LANÇA VERMELHA, PORTADOR DA CURA DESOBSESSIVA, DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS.

6. Concluído o mantra, os mestres, com os mantos em seus braços, e suas ninfas vão descendo do Aledá e se dirigem até o Trino que se encontra na Cassandra, na parte evangélica. Um a um, os mestres ficam diante do Trino, que pega o manto e o coloca no pescoço do mestre. Este, após cumprimentar o Trino, vai recompondo, ainda na parte evangélica, o grupo de 7 que, após completado, é conduzido pela côrte, saindo pelo portão do Randy, até o Turigano.

7. No Turigano, mestres e ninfas se ionizam com sal e perfume, tomam o vinho servido pelas Samaritanas, e aguardam o sinal dos Devas para partirem, aos grupos, conduzidos pela côrte, rumo à Estrela Candente.

8. Chegando à Estrela Candente, entram pelo Grande Portão, sobem pela rampa do coroamento e descem as escadas pela faixa vermelha. Fazem a reverência diante do Oráculo de Pai Seta Branca, sobem e se posicionam na passarela da Cachoeira, um mestre ao lado do outro, com as ninfas atrás, de frente para a Unificação. Quando todo o grupo estiver em posição, somente os mestres repetem o mantra emitido no Aledá, a uma só voz. Concluído o mantra, a côrte conduz o grupo para a Unificação, passando pela Lança de Yemanjá e indo à Pirâmide. Após passarem pela Pirâmide, está concluído o ritual.

 

ENOQUES

 

Os Enoques eram missionários encarnados em uma tribo africana, tendo como missão maior reabrir as Raízes do Oráculo de Ariano, na recuperação das energias que haviam sido recolhidas. Isso é, reabrir a porta que havia sido fechada (veja AFRICANISMO). Foram liderados por Pai Zé Pedro e por Pai João, que mais tarde se tornaria o Mentor Guardião das Raízes Africanas na Doutrina do Amanhecer, restabelecendo o fluxo de energias vindas do Oráculo de Ariano, o Oráculo de Simiromba (*), as Raízes do Céu, permitindo os grandes fenômenos de nossos trabalhos, trazendo, inclusive, o grandioso resgate de nossas vítimas do passado com os Julgamentos e Aramês, tornando-nos, por períodos determinados, Prisioneiros da Espiritualidade Maior. (Veja: ANGICAL e PRISÃO)

 

ENTREGA

 

VEJA: ELEVAÇÃO

 

ENTREGA DAS FORÇAS

 

A corte chega ao Turigano, partindo do Castelo do Silêncio na hora determinada pelo Presidente dos Trabalhos, e as Samaritanas ocupam seus lugares, sendo feita a emissão e o canto por uma delas. As Nytiamas, Gregas, Maias, Magos e Príncipes se anodizam e se colocam na área diante a Chama da Vida. A Nytiama e o Mago acendem a Chama da Vida, sendo seguidos pela Grega e o Príncipe e, depois, pela Maya, acompanhada pelo Mago. Acabado os cantos, a corte se anodiza e vai ocupar os lugares laterais da Via Sagrada, aguardando a chegada dos mestres escaladores, que, à medida que chegam ao Turigano, vão fazendo sua anodização. As ninfas entram pelo Portão da Lua e os mestres pelo do Sol, servem-se do sal e do perfume, fazem reverência diante da Chama da Vida e os mestres seguem à sua direita e as ninfas seguem à sua esquerda, aguardando no interior do Turigano o término das emissões e cantos. Por decisão, em reunião de 20.2.97, a ordem será: Trino Presidente Triada, Comandantes da Estrela e do Quadrante, um Arcano e, se houver Presidentes de Templos do Amanhecer com seus componentes, somente um deles fará sua emissão, representando os demais. Como ali está acontecendo intensa movimentação de poderosas forças, é preciso que os médiuns se compenetrem da grande responsabilidade que têm, como portadores da força que trazem da Estrela Candente para entrega na Pira, protegida pela Assu-hi (*). Devem se deslocar com respeito, vagarosamente, sempre emitindo mantras, evitando conversas e gestos bruscos. Aquele que estiver no Turigano, mesmo que não participe da Escalada ou do Quadrante, deve se manter em harmonia, evitando fumar ou conversar. Os Comandantes - da Estrela Candente e do Quadrante - fazem, junto com suas ninfas, suas emissões e cantos. Em seguida, O Arcano Regente da Estrela e um dos Arcanos e suas ninfas fazem suas emissões e cantos. O Arcano que irá fazer o canto deve ser escolhido entre os Arcanos participantes da Estrela Candente. Caso não haja consenso, fará o que tiver precedência na Chamada Oficial. Terminados estes, os Comandantes sobem juntos diante da Chama da Vida e todos os presentes emitem a Prece de Simiromba. Inicia-se o cortejo pela Via Sagrada, até a Pira, no interior do Templo, com os que fizeram a Escalada à frente e os do Quadrante, com sua corte, fechando o cortejo. Os mestres e ninfas aponas se posicionam após os pares, tanto no contingente da Estrela Candente como no do Quadrante. Chegando à Pira, o Comandante faz o cruzamento com sua ninfa, ficando esta em frente à Lua e o Comandante diante do Sol, ficando os demais nos portões, aguardando que as ninfas e mestres da corte se posicionem na parte evangélica e o final do mantra que estiver sendo cantado. Tudo pronto, inicia a Prece de Simiromba, sendo acompanhado por todos os que estão no Templo. Em seguida, contorna a Pira, sobe ao Aledá, onde recebe a espada na qual depositará as forças que trouxe da Estrela Candente. A partir de 1/4/2000 foi implantada uma escala das falanges missionárias que ficam no Aledá. Ao receber a espada das mãos da missionária, o mestre ou a ninfa Sol faz uma pequena reverência, elevando um pouco a espada e baixando a cabeça, e conduz a espada até o Presidente do Trabalho, que fica no centro do Aledá. Entrega-lhe a espada, repetindo a reverência, enquanto sua ninfa ou o Ajanã passa por suas costas, abrindo o plexo, de frente para o Aledá. Em seguida, os dois se voltam para a Mesa Evangélica, fazendo, um ao lado do outro, com a ninfa à esquerda do mestre, uma reverência, e descem as escadas, a ninfa pelo lado esquerdo e o mestre pelo lado direito, andando vagarosamente até a base da Mesa Evangélica, onde se encontram e, novamente com a ninfa à esquerda, fazem outra reverência, prosseguindo a jornada, saindo pelo portão do Randy. Os Comandantes e os Regentes se acomodam de um lado, suas respectivas ninfas do outro, para aguardarem a saída junto com a corte. Trinos, Arcanos ou Presidentes de Templos Externos porventura presentes podem, a seu critério, sair ou permanecer para sair com o cortejo. Existe uma lei do ritual da entrada dos mestres da Escalada, feita por Koatay 108, da qual transcrevemos o trecho final abaixo, uma vez que foi totalmente modificada. Em abril/2000, os Trinos Presidentes estabeleceram uma escala para que as missionárias de todas as falanges, tanto Sol como Lua, ocupassem posições no Aledá, na Entrega das Energias, mas preservando a permanência da Samaritana Lua e da Nityama Sol – que entrega a Espada aos mestres e ninfas Sol procedentes da Estrela e do Quadrante.

 

· “... A Chama ficará acesa até que, após entregarem suas forças, retornem os mestres, tornando a passar pela Via Sagrada, passando pela Chama da Vida, cruzando em frente do Oráculo, e saem pelo mesmo portão que entraram. isto é, ninfas pelo da Lua e mestres pelo do Sol. (A saída não é feita pela Via Sagrada, mas sim pelas laterais do Turigano) (..) Também não é permitida a passagem de qualquer mestre pela Via Sagrada que não tenha se servido do sal e do perfume. Lembrem-se, meus filhos, que estamos sob uma força nova e de grande intensidade, a que temos, agora, em nossa Cabala. Todo cuidado é pouco, para evitar consequências que nem eu posso avaliar!” (Tia Neiva, s/d)

 

EON

 

Eon é a corrente magnética que ilumina todos os processos do sistema crístico, todas as emissões, sendo procedente de Planos Superiores, com intensidade vibracional próxima à da Luz.

 

EQUILÍBRIO

 

Nosso equilíbrio depende, fundamentalmente, de nosso conhecimento, de nossa consciência, da forma como praticamos nosso livre arbítrio, de nossas ações e reações no Universo, tudo registrado e avaliado em nosso cérebro, onde a energia mental (*) alimenta nossas vibrações. O mundo não é bom nem mau. Nós é que o vemos de uma forma ou de outra. Ser feliz ou infeliz depende única e exclusivamente de nós mesmos, do que fazemos, do que pensamos, do que vibramos! Se equilibrarmos os três reinos de nossa natureza: humildade, tolerância e amor, reforçamos a força vital do nosso plexo físico, controlamos nossa vontade, alimentamos nossa mente com energia positiva, que se revitaliza e se torna impermeável às emanações de baixo padrão. Isso faz com que fiquemos em equilíbrio. Temos que manter equilibrado o Interoceptível (*), a Linha da Vida e da Morte. Para isso, temos que equilibrar nossas vidas material e espiritual. No plano físico, além de nossos reajustes cármicos, temos variados compromissos, cumprindo nossas obrigações materiais com nossa família e com a sociedade, vivendo em um mundo que nos observa e nos cobra por nosso comportamento. Na nossa vida espiritual, temos compromissos transcendentais, que nos pautam em nossa missão, que nos obrigam à dedicação na Lei do Auxílio. Não podemos nos dedicar a um em detrimento de outro. A estrela de seis pontas - nosso símbolo - mostra os dois triângulos entrelaçados destas duas vidas: o da vida material, voltado para baixo, em equilíbrio com o da vida espiritual, voltado para cima. Temos que nos dedicar à vida material, para o sustento nosso e de nossa família, compartilhando a vida no lar e oferecendo o mínimo de conforto e condições de aprimoramento àqueles que estão sob nossa responsabilidade. Trabalhar, descansar e nos divertirmos, para ter a mente protegida do esgotamento provocado pelos excessos do corpo físico. E, também, desenvolvermos nossa mediunidade, dedicando-nos aos trabalhos espirituais, dentro de nossa Corrente, com todo nosso amor, sem nos deixarmos envolver em confusões, brigas, mexericos na casa de nosso Pai Seta Branca. Não julgar, não criticar e ter sempre paciência, tolerância, estando sempre pronto para os trabalhos no Templo, não deixando que maus pensamentos penetrem em nossa mente e cuidando de nossa própria vida - eis o caminho do equilíbrio. Sempre atento à conduta doutrinária, a cada momento de sua vida, o médium aviva sua percepção e amplia os seus conhecimentos, evitando baixar seu padrão vibratório que, como consequência, traz o desequilíbrio desastroso para si e para os que estão ao seu redor. Na Prece do Equilíbrio, pedimos tranquilidade para nossa alma e que ela não seja manchada pelas formas densas das baixas vibrações, pedindo auxilio aos Planos Espirituais para que possamos imprimir correto direcionamento de nossos pensamentos, revitalizando nossa energia mental e nos tornando impermeáveis às emanações de baixo padrão vibratório, protegendo nosso campo mental e, assim, obtendo o equilíbrio. Não podemos nos deixar envolver pelas tragédias que nos rodeiam, planejadas para esta transição que estamos vivendo, porque temos condições para ajudar aos espíritos por elas atingidos, realizando nossa missão neste plano físico em perfeita harmonia com os planos espirituais. Se essa sintonia estremece, corremos o risco do desequilíbrio, e devemos ter consciência para avaliar isso e, pela racionalização, recuperarmos o equilíbrio.

PRECE DO EQUILÍBRIO

 

SENHOR! FAZE COM QUE HABITE EM MIM

A VERDADEIRA TRANQUILIDADE DE MINHA ALMA!

NÃO PERMITA QUE ELA SE MANCHE COM OS VÍCIOS DA TERRA!

DAI-ME FORÇAS, SENHOR,

PARA QUE EU MESMO POSSA CORRIGIR OS MEUS ERROS.

NÃO DEIXEIS QUE EU ME TORNE JOGUETE DAS ILUSÕES DESTE MUNDO!

PELO PENSAMENTO, NESTE INSTANTE,

VOU CONTROLAR A MINHA FORÇA MENTAL-VITAL

E NENHUM PENSAMENTO NEGATIVO PODERÁ ENTRAR EM MINHA MENTE.

OUVE MEUS ROGOS, JESUS, PARA QUE,

AO DEIXAR ESTA ROUPAGEM MATERIAL,

ME REVISTA DE LUZ, COMO A DO SOL QUE ILUMINA TODA A HUMANIDADE!

SALVE DEUS!

 

· “Pense nisso, meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa viagem: sempre as despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus! Sua queixa é aparentemente justa; antes, porém, de você perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do portador dela. É nosso dever salientar a necessidade do nosso equilíbrio.” (Tia Neiva, s/d)

· “Quando uma pessoa está em perfeita realização espiritual, ela não anseia nem lamenta por nada. De outra maneira, ninguém pode permanecer imperturbável. É preciso que a Lei Física ou o plexo físico esteja em perfeita sintonia com a mente no plexo ou microplexo, isto é, em perfeito equilíbrio. Equilíbrio não é uma palavra simplesmente, e, sim, o sentimento de realização. Como o falso Homem que, atônito, se via diante de uma deformação, de uma imagem sensorial representativa do falso equilíbrio, que pode surgir na consciência de modo espontâneo ou provocado.” (Tia Neiva, 7.9.77)

· “A conservação ou reprodução da alma depende da disposição afetiva, do caráter, de gostos, inclinações elevadas como amor e raciocínio. É incrível as coisas que se desagregam em virtude da mente conturbada!” (Tia Neiva, s/d)

· “Temos por missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo, curando o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos verdadeira consciência de nós mesmos. Sim, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e inquebrantável.” (Tia Neiva, 19.9.80)

· “Filho: Diminua os teus pensamentos e aumente os teus afazeres para que, filho, tua alma atômica, vazia, não atue ao longe de teu objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as grandes estradas e a grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia Neiva, 15.1.81)

 

EQUITUMANS

 

Há cerca de trinta mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos missionários com corpos diferentes dos nossos, com estatura entre três e quatro metros, tendo uma fisiologia que os tornava quase indestrutíveis na Terra. Estavam plenos de Deus e da Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres. Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram necessidade de criar corpos intermediários - as almas. Até então vivendo sem cuidados pessoais, começaram sua odisséia individual neste planeta, em que o meio físico já estava sedimentado, porém sujeito às variações de busca de equilíbrio em sua órbita ao redor do Sol. Da nebulosa inicial já se haviam passado bilhões de anos, e a energia telúrica, concentrada na pirosfera, emitia poderosos feixes magnéticos e ondas de força que iam plasmando mares e terras, elevando montanhas, formando vales, distribuindo as águas e formando sistemas atmosféricos onde proliferavam as formas de vida vegetal e animal. Os Equitumans vieram em chalanas (*), desembarcando em sete pontos do nosso planeta, trazendo uma alma singela, obedecendo às normas espirituais e sabendo utilizar as forças cósmicas, especialmente as do Sol e as da Lua. Foram padronizando a exploração das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas pelas geradas por usinas lunares. Cada uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações na crosta terrestre e dispondo de aparelhos específicos para os trabalhos. Sendo de constituição diferente dos terráqueos e portando grandes poderes, são lembrados por vestígios desse início civilizatório, principalmente, pela mitologia desses povos, pois eram verdadeiros deuses, portadores de forças prodigiosas e de conhecimentos fantásticos. Para a colonização da região andina, desde o sul da América do Sul até o centro do México, foi enviado um grupo destes que chamamos de Equitumans. Ocuparam aquela região, mesclando-se com os indígenas e de certa forma se distanciando de suas origens, alterando sua fisiologia e reduzindo seus poderes. Como simples mortais, após dois mil anos de quedas e provações, foram liquidados por cataclismos que atingiram a Terra, desencadeados por uma nave espacial - a Estrela Candente - que sepultou o núcleo central da civilização dos Equitumans num lago entre o Peru e a Bolívia - o Titicaca. Na nossa Corrente, o lago Titicaca é uma “lágrima da Estrela Candente”, nave que, sob o comando do espírito que chamamos de Pai Seta Branca, transformou a Terra. Um grande tesouro da civilização Equituman está oculto na região do rio Araguaia, na serra do Roncador. Em “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, Amanto ensina a Tia Neiva sobre os Equitumans. Mostra-lhe o lago Titicaca e pede que ela force sua visão para ver o que estava sob as águas. Ela começou a perceber formas estranhas de casas, máquinas e corpos físicos desencarnados, de grande estatura, mal se distinguindo do lodo sedimentar. Amanto explicou: “O que você está vendo é o testemunho físico de um drama sideral, da falência de uma civilização que foi promissora na evolução da Terra. O que você está vendo é o túmulo dos Equitumans, construído com água e terra pela Estrela Candente! Esses espíritos foram preparados em Capela durante muito tempo. Neles foi destilado, dia a dia, o anseio evolutivo, o desejo de realização e despertado o desejo de colaboração na obra de Deus. Eles aprenderam a história da Terra, seu papel no conjunto planetário, e se prepararam para o estabelecimento de uma nova civilização deste planeta. A idade física da Terra se contava em termos de bilhões de anos e muita coisa já havia acontecido antes. Isso, porém, não era de seu domínio mental, pois assim o exigia a didática divina. Só é dado ao Homem saber aquilo que é necessário a cada etapa de sua trajetória. O impulso criativo e realizador reside exatamente no terreno entre o conhecido e o desconhecido de cada ser. Assim estavam estes espíritos quando vieram à Terra. Isto aconteceu 30 mil anos antes da vinda do Cristo Jesus. Os Mestres haviam preparado o terreno em várias partes do globo. Mediante ações impossíveis de lhe serem descritas, foram alijados da superfície certas espécies de animais e outras foram criadas. Os climas e os regimes atmosféricos foram contrabalançados e o cenário estava preparado. Eles foram trazidos em frotas de astronaves e distribuídos pelo planeta em sete pontos diferentes. Esta região foi um dos pontos de desembarque. Os outros foram onde hoje são o Iraque, o Alasca, a Mongólia, o Egito e a África. Esses locais servem apenas como referência, pois, na verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas. Tinham enorme poder de locomoção e de domínio sobre os habitantes de cada região. Seu principal poder residia na sua imortalidade, nas suas máquinas e na sua tecnologia. Eram quase imortais. Não tinham a mesma organização molecular dos seres que aqui já se encontravam. Seus corpos tinham sido preparados em Capela e traziam em si dispositivos naturais de sobrevivência. Eles só corriam o perigo de afogamentos ou destruição física. Seus maiores inimigos eram os grandes animais e os acidentes. Eles eram normais em tudo. Sua língua, a princípio, era a mesma, mas, aos poucos, ela foi se diferenciando, conforme os grupos com que foram convivendo. Em algumas regiões da Terra ainda se fala a língua original dos Equitumans, inclusive em algumas tribos de índios brasileiros. Mas, além da linguagem articulada, eles usavam a telepatia entre si. Isso, aliás, foi o que causou a degenerescência da língua inicial. Para se entender com os outros eles adaptavam sua linguagem ao meio. Eles se tornavam mais velhos pela passagem do tempo, mas sem degenerescência. Suas células traziam em si princípios diferentes das células dos seres comuns. Na verdade, os mais velhos eram apenas mais experientes, mais adaptados nas tarefas. Eles amadureciam na sua alma, mas não no seu corpo. Eles contavam ainda, para a conservação de seus corpos, com a assistência dos Mestres, com quem mantinham contatos permanentes. Às vezes acontecia de um Equituman não evoluir de acordo com a tarefa e ceder seu corpo a outro que sofrera um acidente. Neste caso, o espírito do cedente simplesmente era recolhido ao planeta de origem. Em Capela, eles eram organizados em casais afins, almas gêmeas, e não havia reprodução como aqui na Terra. Mas aqui, eles foram submetidos ao processo sexual normal e tiveram filhos. Só que seus filhos nasciam com um organismo comum, igual ao dos mortais. Assim, foram nascendo outros Equitumans mais preparados para a Terra, como iam se desenvolvendo. Suas mentes ágeis permitiam a constituição de organismos adaptados às regiões onde nasciam. Daí os tipos diferenciados que deram origem às raças modernas, como contam precariamente seus historiadores e antropólogos. O principal estímulo dos Equitumans era seu livre arbítrio. Eles eram pequenos deuses a quem estava entregue a tarefa de civilizar um planeta e dispunham de ampla liberdade para isso. Seu único compromisso era o de observar os propósitos civilizatórios apreendidos nas escolas de Capela. A idéia fundamental era o estabelecimento de condições ecológicas que permitissem a vinda de novos imigrantes. Famílias espirituais inteiras sonhavam com a oportunidade de colonizar, colaborar com a obra de Deus na Terra. Mas, se dispunham das grandes vantagens de seres extraterrenos, eles tinham as desvantagens do terráqueo na sua animalidade física. Cedo se manifestou a velha luta entre suas almas e os seus espíritos. Não tinham religião. Tinham um conjunto doutrinário, cujas coordenadas eram formadas pela hierarquia planetária, cujo centro era o Sol. Com isso, não tinham a preocupação com a busca de Deus, pois tinham um universo amplo e objetivo, suficientemente dimensionados para não necessitar a busca de uma finalidade. Mais tarde, no declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa doutrina derivou na religião do Sol. Durante mil anos os planos seguiram sua trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo e muitas maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se observem alguns resíduos monumentais na sua superfície para se ter idéia. Verdade é que essas ruínas são de difícil interpretação pelo Homem atual. Uma coisa, porém, elas evidenciam: as ciências e as artes que permitiram sua elaboração estão fora do alcance do Homem de hoje. Até hoje os cientistas não conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como foram feitas as estátuas da Ilha da Páscoa ou as pirâmides. A partir de agora, uma parte destes mistérios será desvendada. Dois fatos contribuirão para isso: a curiosidade científica despertada para fatos estranhos e as convulsões que a Terra irá sofrer. Os Equitumans se comunicavam de várias maneiras. Dispunham de forças psíquicas e de aparelhos que lhes permitiam a troca de experiências. Isso explica, em parte, as semelhanças arqueológicas que estão sendo encontradas em lugares distantes e aparentemente sem possibilidades, naquele tempo, de comunicação entre si. Também viajaram entre planetas e chegaram não só à Lua, como a Marte e a outros lugares do nosso sistema. Essas viagens, porém, só foram feitas no segundo milênio, com o começo da hipertrofia de seus egos, à semelhança do que está acontecendo agora. A partir do segundo milênio, eles começaram a se distanciar de seus Mestres e dos planos originais. Seguros na sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de encarnados, eles começaram a ser dominados pela sede de poder. Depois de muitas advertências, seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o segundo milênio de suas vidas, eles foram eliminados da face da Terra. A Estrela Candente foi uma nave gigantesca que percorreu os céus da Terra, executando a sentença divina. Em cada um dos núcleos Equitumans, a Terra se abriu e eles foram absorvidos, triturados e desintegrados. Aqui é um túmulo deles, e como este existem outros túmulos. Agora, com o próximo degelo dos pólos, muita coisa virá para a luz do Sol! O plano não falhou: só não se cumpriu em toda a plenitude. Muita coisa foi feita que permitiu a evolução da Terra. Já os grandes animais haviam sido afastados, tornando habitáveis as principais porções de terra. Os princípios da tecnologia e as sementes da vida social formavam um lastro imperecível na mente de muitos habitantes. O padrão espiritual então existente foi permitindo a materialização da natureza e tudo foi se modificando. Os imortais Equitumans foram se transformando em lendas e deuses e o Homem foi construindo suas cidades e suas religiões. A partir daí, os grandes missionários começaram a vir à Terra e os Equitumans, recolhidos no Planeta Mãe, começaram a reencarnar nos descendentes de seus antigos corpos. Aí então teve início outro tipo de luta: alguns desses espíritos, saudosos de seu antigo poder, começaram a se organizar no etérico da Terra e a formar falanges. Os antigos poderes psíquicos foram sendo sedimentados em manipulações mediúnicas e os dois planos - o físico e o etérico - intensificaram seu intercâmbio. Um grande missionário, que hoje, para nós, se chama Seta Branca, responsável pela Estrela Candente, reuniu os remanescentes mais puros e os dividiu em sete tribos, que foram distribuídas nos antigos pontos focais dos Equitumans. A eles coube recomeçar a tarefa interrompida. Cada tribo compunha-se de mil espíritos. Foi aí que foram criadas as hierarquias dos Orixás, os grandes chefes que tinham a virtude de se comunicar com os Mestres. O processo civilizatório dos descendentes dos Equitumans se foi realizando nos milênios subsequentes, principalmente pelos Tumuchys (*). Duas dessas tribos deixaram caracteres mais marcantes: os que mais tarde se chamaram Incas e os posteriormente conhecidos como Hititas. Outra tribo que também teve muita importância nos acontecimentos foi a dos Índios, cujo núcleo foi iniciado aqui, nas margens deste lago. Cedo eles adentraram para Leste, em direção ao Atlântico, e para o Norte, na rota do Amazonas. (...) Ao desencarnarem de suas agora curtas vidas, eles se recusavam seguir os rumos normais de Capela e preferiam perseguir suas próprias quimeras nos planos etéricos. Juntaram-se, assim, em falanges e, graças ao conhecimento adquirido, procuraram sempre reproduzir a situação inicial. Esqueceram-se eles de que, desta vez, não tinham a bênção de Deus e nem o auxílio precioso dos Mestres, suas máquinas e seus corpos imperecíveis. Eram imperecíveis, mas no sentido inverso do que foram na Terra física. Nos seus corpos iniciais, os princípios vitais lhes permitiam viver, como aconteceu com quase todos, até a destruição externa, propositada. Suas mentes, porém, através de suas almas, se evoluíam e progrediam sem parar. Na economia sideral dos planos da época, a indestrutibilidade dos corpos atuava como fator de segurança que permitia a esses seres enfrentar as tarefas ciclópicas sem titubear, além do respeito que impunham a seus descendentes, as vantagens da memória física milenar e outras. Já no plano etérico, sem as vantagens do plano físico, sem a contínua assistência dos Mestres e sem os planos da Engenharia Sideral, suas mentes foram se degenerando na atrofia inexorável desse plano. Isso é um círculo vicioso, em que o ser cada vez mais perde as perspectivas e se ilude com as próprias sensações. Grande parte de sua atividade se concentra na alimentação de seus corpos etéricos, cuja maior fonte de energia é o ectoplasma da Terra, dos seres vivos. Em vez de terem suas cabeças erguidas para o Céu, para as fontes puras de energia divina, são obrigados a tê-las voltadas para baixo, para os seres encarnados, de onde parte sua alimentação energética. E o coração do Homem está onde estão seus interesses. Tudo o que acontece com os seres humanos lhes interessa. Tendo uma falsa noção de poder, reminiscência dos poderes que possuíam, eles sempre pretenderam influir nos acontecimentos humanos e, em parte, o conseguem. Sua confusão mental, entretanto, os faz crer ser possível a retomada da antiga posição de 300 séculos antes. E assim podemos juntar duas épocas distantes e entender os enredos tenebrosos dos dias atuais. Equitumans encarnados, Equitumans no invisível etérico e Equitumans nos planos mais evoluídos - esses são os elementos das lutas atuais no Brasil. Hoje, esses espíritos nem sabem mais que foram os poderosos Equitumans que foram à Lua e a Marte. Os que estão encarnados têm menos noção ainda. Acrescente-se que esses encarnados, presos aos círculos cármicos, vêm se endividando e pagando dívidas num círculo quase vicioso. Muitos dos atuais políticos passaram pelas lutas dos dois ou três mil anos, talvez mesmo anteriores. E agora, no fim de mais um Ciclo, quando o planeta urge passar a categorias melhores, fazem-se necessários o reajuste e o reequilíbrio. Por isso, os inocentes de hoje não o foram ontem. É preciso ter compaixão e ajudá-los, mas isso deve ser feito com a serenidade que o Cristo nos proporciona, com a justiça Evangélica de as árvores serem reconhecidas por seus frutos.” Os espíritos que se mantinham puros naquela fase civilizatória do planeta e, portanto, tinham condições de retornar a Capela, eram recolhidos e recebiam instruções dos Grandes Mestres, reencarnando, em seguida, para cumprir novos planos na Terra. Assim foram formados os Tumuchys, os Jaguares e os Mussuman. Esses eram antigos Equitumans que voltavam com liderança e em condições superiores aos demais habitantes, bem como em corpos preparados para maior tempo de vida terrestre e para ações determinadas, vedadas aos demais. Em lugar da evolução marcada pelo espírito, com o poder da criação e características próximas de Deus, pois está mais próximo da eternidade, a mudança fundamental da Terra foi sendo realizada com base na alma, o que significa conflitos, relacionamento pelas diferenças, ações desencadeadas por fatores positivos ou negativos, marcada do já criado, do transitório, da elaboração transformista. Houve momentos em que, por consequência de movimentos telúricos, com cataclismos e movimentação das placas terrestres, predominava o plano puramente físico; outras fases, em que predominavam as lutas entre as civilizações mais avançadas e outras menos evoluídas, predominava o plano psíquico. Com isso, o espírito só conseguia predominar em pontos restritos e herméticos, atravessando os séculos em segredos profundamente guardados na tradição oral e escrita das doutrinas secretas, no segredo das iniciações, do ocultismo e do esoterismo, evoluindo e se revestindo de características próprias, adequadas à região ou à missão envolvida nos diversos grupos.

 

ERAS

Fomos informados que a civilização dos Equitumans iniciou-se na Terra cerca de 32.000 anos antes de Cristo. Foi o início do Homem (*), quando o terceiro plexo foi colocado onde só havia o plexo da natureza, do animal e do vegetal. Começava, então, a Era do Homem. Todavia, pela falta de memória científica, a contagem das Eras ou Ciclos começa a partir de 10.000 anos Antes de Cristo, com a Era de Leão – 1º. Ciclo, que vai até 8.000 AC, havendo somente pinturas rupestres, esculturas em pedra, utensílios e armas rudimentares que, pela leitura do Carbono, restaram desta Era. O Sol regia a vitalidade, a intuição e o ímpeto dos seres. A seguir, veio a Era de Câncer ou 2º. Ciclo - 8.000 a 6.000 AC - onde surgem indícios do Homem se organizando em sociedade, praticando a Agricultura e erigindo construções civis, tendo seu desenvolvimento na Mesopotâmia, Egito, Índia e China, com a regência da Lua, legando à Humanidade uma arte sensível, delicada e hermética. Escolas e religiões surgem na Era de Gêmeos ou 3º. Ciclo - 6.000 a 4.000 AC - com o uso dos primeiros símbolos gráficos, e a regência de Mercúrio proporcionando maior inteligência, habilidades, engenhosidade e praticidade ao Homem. Segue-se a Era de Touro ou 4º. Ciclo - 4.000 a 2.000 AC - marcada pela civilização egípcia, com o surgimento das primeiras Ciências, sob a regência de Vênus, que deu beleza e consistência às Artes, pompa e requinte aos rituais religiosos e sociais. A Era de Áries ou 5º. Ciclo - 2.000 AC a 0 - foi marcada pela regência de Marte, o que levou o Homem à inteligência impetuosa e investigadora, às ações violentas e de conquistas, marcada essa era pelas civilizações Grega e Romana, e, especialmente, pela preparação, 300 anos antes, da chegada de Jesus. Com Jesus, chegamos à Era de Peixes ou 6º. Ciclo - 0 a 2.000 DC -, o ciclo do carma, simbolizado pela estrela de seis pontas, e ajudado pelo Cristo o Homem busca suas origens, seu espírito, evoluindo num caminho de sensibilidade e emoção, amplia seus conhecimentos, parte para as grandes descobertas tanto no planeta como nas Ciências e nas Artes. Tendo, em seu início, a regência de Júpiter, a era em que vivemos tem, no seu final, a regência de Netuno, trazendo mais equilíbrio ao Homem para enfrentar a transição para a Nova Era - a Era de Aquário ou 7º. Ciclo (2.000 a 4.000 DC), regida por Urano e por Saturno - que dará o grande impulso para que o Homem possa desvendar o Universo não pelos meios científicos materiais, mas, sim, pela sensibilidade espiritual, pela inteligência cósmica, pelo conhecimento de si mesmo e de suas origens. No Vale do Amanhecer, já vivemos a transição para a Nova Era, o 7º. Ciclo. Quando falamos em Terceiro Sétimo isto significa que já estamos vivendo o terceiro degrau do 7º. Ciclo Iniciático. Porque cada Ciclo começa um pouco antes e termina um pouco antes de seus limites pelas datas, dependendo do desempenho da Humanidade. Agora, por exemplo, o 6º. Ciclo terminou com 1995, começando o 7º. Ciclo em 1996, isso considerado o calendário vigente, uma vez que, pelas pesquisas realizadas, chegou-se à conclusão de que nosso calendário se inicia no ano 7 depois de Cristo (Veja: Magos). Dentro de digamos uma realidade atual, essas datas deveriam ter sete anos subtraídos. A Terra começa a entrar numa fase em que tudo será ritual, como previram os profetas bíblicos, vivendo o Homem, com mais intensidade, a sua espiritualização. Na verdade, os elementos que marcaram as diversas eras não desapareceram - apenas mudaram de estado e continuam sua influência em diversos pontos da Terra, pois são originárias de milhões de espíritos que habitam o interior do planeta, o fundo dos mares, nos planos astrais e etéricos mais densos, modificando-se a cada mudança de era e tentando, sempre, agir sobre o Homem. Os espíritos dos habitantes dos ciclos de Áries e Touro trouxeram para a Terra poderosa e extremamente complexa força magnética; os que viveram no planeta durante os ciclos de Leão e Virgem foram portadores de forte magnético animal negativo e exercem sua influência sobre intelectuais, cientistas e políticos, causando todas essas situações de conflito que se verificam por toda a Terra. Os Jaguares, missionários de vidas anteriores, espíritos elevados e experientes de muitas encarnações, se reúnem na transição, sempre sofrida e dolorosa para todos, para a Nova Era, com o propósito de auxiliar a todos, encarnados e desencarnados, nessa difícil fase. (Veja: Quinto Ciclo). Nas transições de eras, forma-se a Estrela de Nerhu, ou Estrela Sublimação (*). Há uma corrente astrológica que liga os ciclos à Precessão dos Equinócios, fenômeno observado há milênios pelas antigas civilizações. Enquanto a Terra gira sobre si mesma, seu eixo se desloca, traçando um círculo no espaço. Se a direção do eixo muda, o mesmo acontece com o plano equatorial em relação ao plano da órbita terrestre. O ponto de contato desses dois planos é denominado Precessão dos Equinócios. Assim, em relação à Terra, todas as estrelas completam uma volta no céu a cada 25.920 anos, período que é denominado o Grande Ano de Platão. Cada 72 anos correspondem a 1 grau de movimento precessional, e a cada 30 graus haveria um novo ciclo, ou uma nova era, que, desta forma, corresponderia a 2.160 anos.

 

· “Cada CICLO da Terra está sob a predominância das vibrações de um conjunto planetário. Isto explica os signos que citei. Atualmente, a Terra está sob o signo de Peixes, o ichtius dos originais evangélicos. Ele é a tônica crística, que compõe as leis do perdão, do amor e da tolerância. (...) Entre os primitivos cristãos, o peixe era o símbolo do próprio Cristo. O signo seguinte, que irá predominar sobre a Terra será o de Aquário. Esse tem uma tônica bem diferente de Peixes. Suas vibrações serão de paz inquebrantável, fraternidade natural e conhecimento de Deus. Essas influências tornarão desnecessária a Lei Cármica como ela existe agora. A inteligência humana será mais vibrátil, mais etérica, mais permeável para as coisas espirituais.” (Johnson Plata, segundo o Mestre Tumuchy, no livro “2000 A Conjunção de Dois Planos”)

 

ERIDAN

 

ERIDAN - Primeiro Adjunto do Oráculo de Simiromba (*), é o Primeiro Raio Iniciático, que emite para os trabalhos de Desenvolvimento, preparando o plexo do médium em suas aulas, tornando-o capaz de manipular as forças iniciáticas que irá receber “a Caminho de Deus”.

 

EROFÍSICO

 

O corpo físico - ou plexo físico - é a morada da alma. Estruturado desde a concepção, dentro do plano reencarnatório, ele forma o erofísico, conjunto de energias que geram o magnético animal, que constitui a força da Terra, a força vital, a força do Jaguar. (Veja: CORPO FÍSICO)

 

· “... Para fazer um exame de consciência, devemos meditar e ir, devagar, expelindo com a respiração para expulsar os nossos maus fluídos ou energia cármica, até sentir a nossa energia extracósmica, que tal energia nos cria, nos evolui nos pontos vitais erofísicos. Erofísico é toda energia impregnada no corpo físico.” (Tuia Neiva, 28.6.77)

 

ERON

 

· “...E como tudo é completo neste Universo de Deus, seguiu-se o plexo da vida na natureza, do animal e da planta. Foi colocado o plexo animal. Surgiu o poderoso ERON, que quer dizer “Sol do Prana”. Eron, conduzido pelo prana, conduz as forças da Natureza, em uma só obediência, para Deus.” (Tia Neiva, 19.9.80)

 

 

ESCALA

 

A escala de trabalhos, feita pelo Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken, é a maior responsabilidade de um mestre Centurião de nossa Corrente. Koatay 108 sempre colocou essa obrigação acima de todas, exceto quando ela mesma determinava uma outra incumbência, coisa que raramente aconteceu. Ela liberou o mestre escalado para participar de outros trabalhos, desde que isso não prejudicasse seu desempenho e obediência à missão recebida. Somente teriam que se restringir à sua escala os que estivessem escalados para o Radar do Templo. Com vistas a proporcionar maior entrosamento entre os Arcanos e seu povo, as escalas passaram a colocar o Adjunto com a responsabilidade dos trabalhos, para que ele designasse os mestres capacitados a comandarem esses trabalhos. Por indiferença ou por displicência, a realidade é que o sistema mostrou-se deficiente, porquanto muitos Arcanos não cumpriam os compromissos que assumiam nas reuniões de escala, sequer comparecendo para o comando no Radar ou até mesmo deixando de escalar mestres para os demais comandos. Essa foi uma falta de grande peso, pois comprometeu o funcionamento da correta manipulação das forças, no Templo, e o atendimento aos pacientes. A partir de 1997, o Tino Araken passou a fazer a escala para os trabalhos com base na participação dos Rama 2.000 em todos os setores, inclusive no Radar, observando-os, porque a falta de preparo de alguns comandantes vinha ocasionado choques e desentendimentos entre Centuriões, e, o que é pior, a realização de trabalhos, Sandays e rituais em desacordo com as Leis, o que nos leva à dúvida sobre o que, na realidade, estava sendo feito. As ninfas missionárias seguem escalas de suas respectivas Primeiras para a perfeita execução de seus compromissos. Como é difícil fazer escalas onde se trata com donas de casa, esposas com problemas de atendimento a seus maridos e filhos, profissionais com obrigações de plantões e rodízios, tudo isso acrescido da dificuldade de comunicação, a Falange Dharman Oxinto adotou o sistema de Regentes para cada trabalho sob sua responsabilidade, incumbidas de preparar uma escala para seus respectivo setor e verificar a presença das escaladas. Caso haja alguma falha, a Regente toma o lugar da que faltou. Quando se faz uma escala, o compromisso é registrado na Espiritualidade Maior, e se o mestre ou a ninfa não pode cumpri-lo por motivo realmente incontornável, seu Cavaleiro, Ministro ou Guia Missionária comparece, ao mesmo tempo que lhe dá proteção e ajuda, emitindo até seu plexo os benefícios daquele trabalho. Mas se for por um motivo fútil, em razão de preguiça, displicência ou outra atividade qualquer, aquele mestre ou ninfa se deixa ficar, por seus Mentores que vão cumprir a escala, totalmente desamparado e sem proteção alguma. Tia Neiva sempre alertou para a importância do cumprimento das escalas. A partir de abril/99, o Trino Arakem passou a escalar para o Radar, nos dias de Trabalho Oficial, somente os Rama 2.000, ficando os Arcanos com a escala das Cassandras.

 

ESCALADA

 

Escalada é a participação nas consagrações da Estrela Candente (*)

 

ESCOLA DO CAMINHO

 

Jesus, o Divino e Amado Mestre, edificou a Escola do Caminho, estabelecendo um perfeito sistema que nos chegou através dos Evangelhos, pelo qual sabemos, percebemos e sentimos tudo o que precisamos a respeito de Deus, não sendo necessário desgastar nossas energias especulando a natureza de Deus. A Escola do Caminho é o aprendizado que a Espiritualidade Maior nos trouxe para entender o Sistema Crístico, isto é, nossa jornada seguindo Jesus, o Caminheiro, onde aprendemos de onde viemos, para onde vamos, o porquê da nossa existência, a origem da Humanidade, as Casas Transitórias, a desmistificação da vida e a segurança para nossa jornada. Na Escola do Caminho progridem e evoluem milhões de espíritos, em suas reencarnações na Terra, e por sua atuação planetária ela influencia aspectos os mais variados no tempo e no espaço, independentemente de religiões, seitas ou qualquer outra linha filosófica. Toda a Humanidade recebe seus benefícios, estando incluída no Sistema Crístico, pois essa foi a meta de Jesus quando veio à Terra para redimir essa mesma Humanidade, sem distinção de raça, nacionalidade, religião ou filosofia. A Escola do Caminho é, acima de tudo, o grande ensino da Nova Era, do amor, do equilíbrio e da felicidade. Os espíritos vão aprendendo as lições de Jesus, despertando suas consciências, analisando e compreendendo suas jornadas, aprimorando-se para superar suas dificuldades e deficiências, aceitando a Lei Crística e entendendo como podem e devem atuar com amor, tolerância e humildade.

 

ESCRAVA

 

Algumas ninfas se rebelam contra o termo “ESCRAVA”, proferido nas emissões, achando um absurdo elas serem consideradas escravas dos mestres. Na verdade, essa condição só existe na realização de um trabalho da Corrente no plano espiritual, onde ela tem que atuar como se fosse realmente uma escrava de seu mestre, obedecendo e servindo para a perfeita realização daquele trabalho. Jesus (Mateus, 20-26 a 28) disse: “Quem quiser se tornar grande entre vós, será esse que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos!” Creio que Koatay 108 preferiu usar o termo “escrava” em vez de “serva”, mas isso compreende que a ninfa deve sentir e agir como recomendado pelo Divino e Amado Mestre: ser humilde, ser sensível ao sofrimento alheio, ser mansa de coração, buscar a justiça e agir com misericórdia, e estar permanentemente pronta para servir ao seu mestre e aos seus Mentores. Fora disso, absolutamente ela não é nem deve ser uma escrava, mas sim a companheira, a incentivadora, a doçura e o amor, o grande apoio para que seu mestre possa caminhar e lutar com confiança, conseguindo ambos as vitórias de suas missões. Devem ser como duas fortes colunas que sustentam o seu Universo. Fala-se que “atrás de um grande Homem sempre existe uma grande Mulher”, mas o que entendemos é que AO LADO de um grande Homem é que existe sempre uma grande Mulher, pois o segredo do sucesso e da realização está no caminhar juntos.

 

ESCUDO

 

VEJA: COLETE

 

ESPERANÇA

 

A esperança é a força que mantém o ânimo do Homem, seu entusiasmo, sua crença, sua fé na mensagem do Evangelho, objetivando sua própria felicidade. Enquanto tem esperança, o Homem sabe trilhar sua estrada, agindo e caminhando com imensa força, buscando a realização de seus sonhos. Sem esperança, ele se perde para sempre. A esperança numa vida futura, dentro dos conhecimentos doutrinários, nos estimula na prática da caridade, nos fortalece para nos mantermos dentro da correta conduta doutrinária. A esperança é um ato da vontade, livre e honesto, movimento dinâmico dirigido a um objetivo ausente, difícil de alcançar, mas, ao mesmo tempo, acessível pelo nosso esforço e pela nossa tolerância (*). Em sua Epístola aos Romanos (V, 1 a 5), o Apóstolo Paulo declarou: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas atribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo espírito que nos foi dado.” O Jaguar, pela esperança na Nova Estrada, vence, com tolerância, as dificuldades do caminho, perseverante na fé do Sistema Crístico e nos princípios da sua Doutrina. A esperança é uma das características mais marcantes do espiritualismo e da Doutrina do Amanhecer. A vida sem esperança é a que levam os materialistas e ateus, certos de que tudo se acaba quando a vida nesta Terra chega ao fim. A esperança nasce da fé nas palavras do Divino e Amado Mestre Jesus, como nos diz Paulo em sua Epístola aos Gálatas (III, 2 a 4): “Só quisera saber isso de vós: recebestes o espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo espírito, acabeis agora pela matéria? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão!” Nos momentos difíceis, nas passagens estreitas, quando a dor e a incompreensão buscam nos arrastar para os negros abismos, só a fé alimenta nossa esperança e esta nos dá forças para continuarmos em nossa missão.

 

ESPIRITISMO

 

O Espiritismo é uma denominação da Doutrina/Ciência codificada por Allan Kardec, reunindo e sistematizando fenômenos mediúnicos, com a finalidade de tirar o Homem da ignorância dos problemas que lhe afetam em sua vida, relacionados com seu próprio espírito e pelos outros, encarnados ou desencarnados. Na busca dos esclarecimentos com relação a este Universo, dá-lhe condições para o aprimoramento espiritual, ensinando-o a viver, de maneira voluntária e consciente, seus reajustes morais em função de sua eternidade. Na nossa Doutrina - que tem bases comuns com o Espiritismo -, a imortalidade do espírito e as leis que nos regem são ensinadas de forma simples e direta, fluindo da sabedoria da Espiritualidade Maior, sendo facilmente compreendidos por nós. Nada é imposto, mas, sim, deve ser aceito com o coração e a mente, de forma voluntária. O Homem é livre para aceitar ou não os esclarecimentos, as sugestões, os alertas e os ensinamentos trazidos pelos espíritos de elevado nível. Para seus seguidores, o Espiritismo tem três Revelações: Moisés - a Revelação do Sinai, recebendo os Dez Mandamentos Sagrados, estabelecendo os preceitos da Justiça, o Decálogo da Sabedoria para os povos ainda primitivos; Jesus - a Revelação da Manjedoura, sintetizador da Verdade Cósmica, edificando o Código do Amor e da Salvação da Humanidade; e Kardec - a Revelação dos Espíritos, codificando as revelações dos planos espirituais e as estudando à luz da razão. O Espiritismo e outras correntes espiritualistas trabalham com amor, consciência, justiça e paz. Diferem de outras correntes ligadas ao uso da mediunidade com fins sinistros e malignos, conduzidas por espíritos sem Luz, que utilizam forças de baixas vibrações para o Mal e em prejuízo de outros irmãos. A Doutrina do Amanhecer é Espiritualista Cristã, e usa, em grande parte de seus trabalhos, a base do Espiritismo, porém sem adotar o sistema de Kardec. Koatay 108 usa o termo espiritista para designar o médium que tem seu plexo iniciático, tanto o de incorporação como o Doutrinador, trabalhando com a manipulação de energias e forças de elevada frequência vibratória, desencadeando fenômenos com segurança e consciência, o que os torna diferentes daqueles que executam essas mesmas tarefas nas outras correntes espiritualistas.

 

· “Há muitos anos venho tentando esclarecer o espírito da Verdade, porém sem qualquer pretensão ou interesse em divulgar o Espiritismo, o Espiritismo tão profanado por todas as religiões. O Espiritismo classificado de Allan Kardec é o único aceito, que ainda se respeita. Não podemos negar que somos baseados nele. Porém, eu, Neiva, ates de chegar até aqui, me comprometi nos planos espirituais impregnar na mente e no coração do Homem uma Doutrina, acompanhando o Espiritismo e o identificando como verdadeiro espiritista, sem se incomodar que seu vizinho trabalhe assim ou não. A mente do Homem vazio é ligeira e nada grava, não tendo ectoplasma para registrar suas lições, só entendendo a dor quando, egoisticamente, lhe dói ou é enganado. No entanto, o Homem que já se identificou, com convicção, como espiritista, tem base sólida, sua mente é científica e dificilmente sofre com a dor. Eu tenho por missão impregnar no Homem o amor, a tolerância e a humildade. O Homem precisa reconhecer que tudo é bom! Em cada pessoa encontramos uma lição e delas recebemos um carinho quando lhes damos. O Homem convicto de que tudo é bom deixa de ser criticado pelos outros, pois é evidente que os críticos são os exaltados. Eu sou uma espiritista, sou clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo! Tenho o meu ritual de trabalho, que não posso dizer que acompanho Allan Kardec ou que seja umbandista, e nem tão pouco do Candomblé. Não sou porque amo a minha corrente, tenho a minha missão. Recebi, em 1957, a Corrente Mestra do Oriente Maior e vibro nela, sem pretensão de ferir ninguém ou fazer os outros passarem para mim. Se não sou Kardecista, Umbandista ou do Candomblé é apenas porque tenho minha missão. Porém, amo a todos! Sei que vai haver uma unificação entre nós, porém isto é muito delicado, pois não sabemos qual será escolhida por Deus para unificar as outras três. Mas, não me preocupo quanto a isto!” (Tia Neiva, 20.6.75)

 

ESPIRITISTA

 

A Doutrina do Amanhecer é Espiritualista Cristã, e usa, em grande parte de seus trabalhos, a base do Espiritismo (*), porém sem adotar o sistema de Kardec. Koatay 108 usa o termo espiritista para designar o médium que tem seu plexo iniciático, tanto o de incorporação - o Apará - como o Doutrinador, trabalhando com a manipulação de energias e forças de elevada frequência vibratória, desencadeando fenômenos com segurança e consciência, o que os torna diferentes daqueles que executam essas mesmas tarefas nas outras correntes espiritualistas.

 

ESPÍRITO

 

O espírito é uma certa porção de energia individualizada, constituindo-se em uma parte de Deus, uma partícula divina, com características próprias e o livre arbítrio - que constituem a sua individualidade - para sua trajetória na Terra. Cada espírito tem características, objetivos, tendências e preferências que são somente seus, e para retornar ao TODO DIVINO necessita apagar sua individualidade, isto é, desindividualizar-se, o que lhe é propiciado pelas encarnações, em sua adaptação ao corpo físico, cujas manifestações se fazem pelo processo sensorial de estímulo-resposta, chamado alma. No macroplexo ou plexo etérico, o espírito atua no Homem, sobre a alma e através dela. Um espírito encarnado age através do corpo físico, enquanto um desencarnado age por seu corpo do etérico, do astral ou do mental, de acordo com as vibrações desses planos. Como não podemos conhecer o espírito em sua essência, ele se reveste de energias que o tornam perceptível e cognoscível, tomando forma, embora não percebida por nossos sentidos, que denominamos perispírito. Uma das propriedades do espírito é poder ser, simultaneamente, várias coisas. O espírito rompe o neutrom, indo buscar energia em seu plano evolutivo para se alimentar e, assim, também alimentar o Homem, embora sofra as influências da alma e do corpo. A maneira como ele recebe as decisões da alma é que determinam seu bom ou mau aproveitamento da situação de encarnado. Aprisionado no perispírito, dentro da Lei de Causa e Efeito - o carma -, o espírito se evolui através de incontáveis testes e provas. Após o desencarne, a alma e o perispírito formam o corpo astral. Enquanto encarnado, a alma e o corpo físico formam a personalidade. Em suas jornadas universais, os espíritos seguem uma lei universal que os caracterizam como homens ou mulheres. Somente em raros casos há troca de sexo em uma encarnação. Quando vai reencarnar, o espírito, junto com a Espiritualidade Maior, programa sua nova jornada, escolhendo as provas por que deverá passar, incluindo sua família, seu pai e sua mãe. Ao ser preparado para a reencarnação o espírito é submetido ao sono cultural, onde se apaga toda a sua lembrança, e, quando o feto está no terceiro mês de gestação, ele é ligado àquele corpo em formação, pela centelha divina. Na Terra, o espírito percorre sua jornada com seus veículos físico - o corpo - e etérico - o perispírito - e permanece manipulando as forças da Terra até que aquele ser complete quatorze anos de idade. A partir daí, começa a manipular também as energias cósmicas, alterando progressivamente seu centro coronário - o Sol Interior. Um novo contato entre o conjunto psico-físico e o espírito começa a ser alimentado pela energia mediúnica, fazendo com que o “eu” comece a registrar os fatos de seu espírito com maior nitidez. Esse processo normalmente se conclui aos vinte e um anos, quando o Homem está apto a ouvir as vozes dos três reinos de sua natureza: a do corpo e a da alma - sua personalidade - quando sente fome, frio, amor, ódio, e todas as sensações e sentimentos, e a do espírito - sua individualidade, que o liga ao Universo. Se aprender a ouvir o seu espírito, usando a força mediúnica a seu favor, poderá alterar seu destino cármico. E para isso só tem um caminho: a Lei do Auxílio, onde seu trabalho lhe dará condições de tornar sua vida mais criativa e aliviar seu carma, aplainando sua estrada e evitando o perigo de desperdiçar aquela reencarnação. Quando terminar sua jornada e não mais tiver provas a passar nem reajustes a resgatar, aquele espírito se desliga dos planos pesados da Terra e vai para outros, mais sutis, podendo tornar-se um Espírito de Luz. Por isso o espírito é criativo, sempre buscando sua perfeição e seu aprimoramento pela manipulação das energias etéricas. Se não atender aos anseios de seu corpo e de sua alma, não satisfazendo suas exigências, o Homem sofre pequenas dores, mas caso se recuse a ouvir a voz de seu espírito, ele mergulha numa grande dor, a verdadeira dor, e pode entrar em desespero, perdendo-se nos descaminhos da vida e sofrer a morte em dois planos, levando seu espírito a desaparecer eternamente, pela desintegração. Há condições do espírito, ao desencarnar, que podem levá-lo a se tornar um sofredor (*) ou um obsessor (*), tornando-se um dos principais objetivos de nossos trabalhos na Doutrina do Amanhecer. A Ciência humana até hoje não aceita a existência do espírito, alegando que se trata de um mecanismo abstrato que se confunde com o sistema psicológico do indivíduo, o que leva à confusão muito comum de serem espírito e alma a mesma coisa. Na nossa Doutrina, o espírito é uma partícula divina, a carga que cada um de nós tem para seguirmos a Caminho de Deus. Pelas Iniciações e Consagrações, vai se purificando, vai se tornando mais sutil, elevando suas vibrações, de forma a propiciar melhores condições para a realização das grandes transformações energéticas, verdadeiras transmutações, pela manipulação da energia extra-cósmica em frequências cada vez mais elevadas.

 

· “Nós sabemos que o Homem é composto de corpo, alma e espírito. O corpo e a alma são instrumentos do espírito. Na verdade, nós separamos todos, pois há uma independência muito grande de cada um. O corpo é uma projeção do espírito, uma vez que é o espírito que fabrica seu corpo, de acordo com o tipo de carma por ele planejado. Da mesma forma, a alma é projetada segundo o espírito. O trabalho evolutivo do espírito é feito através do corpo e da alma. Assim, nós colocamos nosso corpo e nossa alma a serviço do espírito, através de nossas heranças. Assim, quando fazemos nossas emissões, estamos nos reportando a todas as vivências do nosso espírito, porque ele não pertence a este plano mas, sim, às nossas origens.” (Tia Neiva, s/d)

· “Qualquer atitude do Homem na faixa vibratória da evolução é válida, porque estamos em um mundo onde se confundem as sombras e as claridades. Todos os males da vida concorrem para o nosso aperfeiçoamento. Sob o efeito de todos estes ensinamentos e pela dor, pelas provas e pela humilhação, desprendemo-nos lentamente para a vida eterna. Vivemos no meio de uma multidão invisível que assiste, silenciosamente, a lógica desta nossa Doutrina, nos dando segurança e nos facilitando a conduta de um mundo para o outro. Quando o Homem aprender a trabalhar harmoniosamente deixará de se enganar a si mesmo, sentindo-se injustiçado ou aguardando a compaixão, sem a justiça. Sim, porque é na vida mesmo que se deve procurar os mistérios da Morte! A salvação ou a reparação começam aqui. O seu Céu ou o seu mundo inferior estão aqui! Filho, a virtude é compensada. Não faça desta vida o infernal templo dos teus anseios. Filho, as células do nosso corpo agem, sempre, de acordo com os impulsos nervosos emitidos do cérebro. Filho, há um exército de auxiliares medianeiros entre nós e Deus, procurando velar por nós embora reconheçam o nosso livre arbítrio.” (Tia Neiva, 18.2.82)

· “Perispírito... Essa forma é Deus, é energia luminosa em ação e reação, é o invólucro do corpo, uma forma inorgânica sensível. Sua espécie é dolorosa. É o perispírito que projeta a nossa roupagem ou indumentária. Por um conjunto de atrações provocadas e convergidas pela mente, esta, pelo pensamento, emite impulsos ao perispírito que molda, cria a sua roupagem, e isto acontece mesmo no caso de um espírito sofredor, que tem seu perispírito apagado tanto no invólucro terrestre como no invólucro astral. Temos que saber que o perispírito é o mais importante, o mais poderoso plexo. Não é tocado por nossos desejos, está sempre presente e não se inflama. É o mais significativo em razão de suas células. É o perispírito que emite a alma e, independentemente dela, se movimenta, atrai, comunica. É o perispírito que retém, guarda, conserva a modalidade adquirida durante nossa vida na Terra. O perispírito é a sede da evolução, ou seja, no perispírito fica o registro da evolução do espírito. (...) O espírito humano, ou o espírito em sua condição de encarnado, é simplesmente um espírito revestido por um corpo físico, com sua força subdividida pelo plexo físico e pelo microplexo, e que, ao desencarnar, simplesmente se liberta do corpo, seguindo o curso natural de sua evolução. Quando o espírito desencarna, fica o plexo físico. Desprendem-se o microplexo e o macroplexo, que vão se apurando, apurando, até que o espírito se torna divino e conquista o terceiro plexo: Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima Trindade ou Chave do Verbo Divino! Falamos aqui no espírito fora da matéria, em sua vida além física, Salve Deus!” (Tia Neiva, 3.6.84)

 

ESPÍRITO DE LUZ

 

Quando, após o desencarne, o espírito terminar sua jornada aqui na Terra e não mais tiver provas a passar nem reajustes a resgatar, ele se desliga dos planos pesados deste planeta e vai para outros, mais sutis, adquirindo um padrão vibratório muito próximo da luz, superando a faixa reencarnatória em termos pessoais, e se torna um Espírito de Luz. Caso voltem a reencarnar, vêm em missão especial, a serviço dos planos divinos, e não em funções cármicas, com ações muito acima do alcance da compreensão humana, porque não contrariam nosso livre arbítrio e nem nos induzem a qualquer decisão que contrarie nosso destino cármico, somente preocupados em abrir as nossas consciências e elevar o padrão vibratório de nossos espíritos. Um Espírito de Luz jamais usa castigos, punições ou lições de moral, nem faz críticas sobre nossas ações ou reações e nossas escalas de valores. Com esse respeito à nossa condição de encarnados, procuram nos mostrar os caminhos da realização espiritual através destes mesmos valores, agindo com suavidade e amor, de tal forma que um médium pode incorporar um Espírito de Luz por longo tempo e, ao voltar a si, sentir-se em melhores condições físicas e psicológicas do que quando começou seu trabalho. Nossos Guias e Mentores são Espíritos de Luz dedicados a nos ajudar, individualmente, em nossa jornada.

 

ESPIRITUALIZAÇÃO

 

Quando o Homem desperta para a força de seu espírito sofre profunda transformação. A espiritualização distingue o Homem dos demais componentes dos três reinos da Natureza, pois é com essa força que ele consegue se libertar do plano da Terra, onde suas ações e reações são puramente horizontais e, superando suas paixões, se liga verticalmente aos planos superiores. Foi pela espiritualização que o símio grotesco e errante que era o Homem das Cavernas se transformou no Homem Moderno, fenômeno possível pelos plexos trabalhados nas grandes amacês. Nosso ser conta toda sua história: começa na água, com o feto flutuando dentro da bolsa, até que nasce e começa sua vida aérea, crescendo e de desenvolvendo numa vida animal, pois seus plexos estão direcionados para isso, até que complete seu ciclo, marcado pelo aprendizado e pelas paixões. Aí, despertam as forças mediúnicas, e ele precisa espiritualizar-se para seguir suas metas cármicas. Caso não o faça, entra em desequilíbrio consigo mesmo e com o Universo, sofrendo, se destruindo e arrastando consigo, para o desespero, aqueles que o cercam.

 

ESQUIFE

 

Na nossa Corrente, encontramos os esquifes em poucos lugares, porém significativos: no Castelo da Iniciação, na Estrela Candente, nos Quadrantes e na Estrela de Nerhu. Os esquifes são receptores e condensadores de energia, com poderoso centro de força marcado pela cruz, onde o plexo do médium encosta, fazendo com que receba e direcione aquela energia de acordo com o trabalho que esteja sendo realizado. Na Iniciação, recebe o Raio de Oner, a força dos Iniciados. Na Estrela Candente e nos Quadrantes, no esquife se concentram todas as cargas negativas que estão sendo atraídas de pessoas e lugares mentalizados pelo Doutrinador enquanto está deitado. Na Estrela de Nerhu concentra as desconhecidas e pesadas cargas portadas pelo Santo Nono e, como não são individualizadas, são usadas ninfas Sol e Lua como Esmênias, pois a natureza daquelas cargas é muito diversificada e só a unificação das mediunidades nos esquifes permite sua passagem e desintegração. Um cuidado muito especial, principalmente com as ninfas Lua, é intruí-las como deitar corretamente nos esquifes: corpo bem estendido, com braços e mãos alongados para a frente e o rosto com a testa encostada no esquife, sem virar de lado.

 

ESQUIZOFRENIA

 

A esquizofrenia é uma psicose que aparece, na maioria dos casos, em jovens, caracterizando-se por distúrbios de afetividade e demência precoce, causando frequentes fenômenos de audição de vozes, visões e alucinações que, para a Ciência, têm origem apenas na mente transtornada. É a mais grave e mais frequente psicose endógena, caracterizando-se pela dissociação da vida mental, que desagrega as associações de idéias, a afetividade e conduz a uma forma peculiar com autismo, ausências. A Ciência fica confusa e se perde diante da maioria dos casos de esquizofrenia, pois os exames clínicos geral e neurológico nada acusam, bem como não se registram alterações na consciência e síndromes psico-orgânicas. A Engenharia Genética tem pesquisado a estrutura dos genes, concluindo que existe uma mutação que pode levar à esquizofrenia, geralmente associada à necessidade incontrolável de fumar. Para a Doutrina do Amanhecer, a esquizofrenia é resultante de um fenômeno de obsessão (*) decorrente da mediunidade mal conduzida e não desenvolvida, desencadeando no sistema nervoso os mais perigosos fenômenos alucinatórios: vivências delirantes e alucinadas, desagregação do pensamento, dos sentimentos e da escala de valores, condutas discordantes, alterações do “Eu”, evoluindo para estados de deterioração da personalidade, com prejuízo predominante na vida afetiva e nas atividades. O Homem precisa ter consciência de seu tempo na Terra e no Astral, usando toda a sua sabedoria e sua força para trabalhar com amor, na Lei do Auxílio. No seu interior psíquico deve dar vazão à casualidade, superando os insultos que lhe podem transtornar a mente, lançando-o em infelizes estados alucinatórios que denominados esquizofrenia.

 

· “Falamos muito de consciência ou peso de consciência. No entanto, é preciso constância, o que mais falta ao Homem, e também ter a razão do tempo, na Terra e no Astral. No interior psíquico, damos vazão à casualidade, pelos insultos transtornando a mente. E os infelizes estados alucinatórios, sem saber, vão integrando as margens da esquizofrenia. São freqüentes os fenômenos de vozes, visões, de alucinações que a própria esquizofrenia produz. Esquizofrenia, efeito da mediunidade, isto sim, alterações relacionadas com o sistema nervoso em relação ao mecanismo são as mais freqüentes, as mais perigosas, nos fenômenos alucinatórios.” (Tia Neiva, 4.10.77)

· “Se a consciência falhar, entra no quadro de regressão, porém sem qualquer prejuízo do destino traçado aqui na Terra. Somente a esquizofrenia dá esse direito, porque os esquizofrênicos recebem pelo seu triste compromisso. O esquizofrênico é atingido em seus dois sistemas: cérebro-espinhal, que serve às ações e movimentos controlados pelo perispírito; e o vago-simpático, que realiza as funções da vida vegetativa. Somente os grandes cientistas voltam com esse compromisso, para desafiar sua Ciência sem a Ciência de Deus! Porém, ainda não conseguiram porque, sem Deus, o Homem não se encontra senão com sua própria esquizofrenia. Em resumo: o Iniciado que fez sua consagração consciente só irá errar se for esquizofrênico. Estaciona, porém não regride. A regressão, repito, não tira nada físico e não muda o curso da vida. Apenas, perdendo sua proteção, o mesmo sofra mais, uma vez que a proteção o vinha ajudando.” (Tia Neiva, 27.10.81)

· “Vem, então, o caso dos esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mal mais comum em nossos dias. É um caso perigoso de ser diagnosticado, pois são supersticiosos. É difícil, porém, com carinho e força, tudo evolui. Deve ser analisada sem qualquer comentário ao alcance do paciente. Existe a esquizofrenia por uma pena passiva; a esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária - a mais perigosa, porque envolve toda a família. É um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se reajustando. Nobres entre nobres, espíritos de reais tiranos! E, por último, a esquizofrenia de Horus: O portador é todo diferente, é o mais complicado de todos os médiuns, criando um porte altaneiro, procurando discutir suas teses e, muitas vezes, nos deixa incapacitados de um raciocínio normal. Chegamos até a pensar que suas explicações são convincentes. É preciso, então, uma psicologia toda especial: Fazer-se humilde, fingindo gostar de seus esclarecimentos, mas, sem perder tempo, instruí-lo sobre a Doutrina, explicando-lhe a elevação cabalística e fazendo-a em seu favor. Esta eu identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso rei egípcio.” (Tia Neiva, 13.9.84)

 

ESTRELA

 

Na medida em que vamos evoluindo na Doutrina começamos a nos preocupar com o Universo, com nossa galáxia, sabendo que existem muitos planetas como a Terra, porém alguns inferiores e outros muitos superiores, além de estrelas que nos envolvem em suas vibrações. O nosso planeta-mãe, Capela, do qual estamos afastados há cinco ciclos, irradia e nos ajuda na ação direta dos Capelinos na cultura que estamos fazendo dos três Oráculos - Simiromba, Olorum e Obatalá -, chegando ao ponto, em nossa evolução, de agora podermos contar com vinte e uma estrelas, partindo desses Oráculos, que projetam em nossos Sandays (*). Cada estrela dessas forma uma Amacê, com finalidade específica para o desenvolvimento de uma missão. Sivans, Harpásios, Taumantes, Vancares, Sardyos e outras dezesseis estrelas são forças de nossas origens que, pelas nossas consagrações, se apresentam com precisão, projetando, vibrando de forma adequada às condições que tivermos que enfrentar em nossos trabalhos. As ninfas recebem suas Estrelas, que são específicas para cada mediunidade:

LUA - Estrelas do 2º Verbo, dando proteção e equilíbrio aos Aparás, especialmente nos trabalhos de cura desobsessiva e libertação, agindo para a harmonia com o Doutrinador:

· ACELOS – Transmite a força de equilíbrio e ação diretamente do Oráculo de Olorum (*), sem qualquer cruzamento ou influência de outras Estrelas;

· CEANES – Transmite seus raios de Olorum, com predominância da força dos Pretos Velhos;

· XÊNIOS – Emite força com predominância dos Caboclos, no leque de forças de Olorum;

· GERTAES – Emite força de ação altamente desobsessiva, projetando ação cruzada de Caboclos e Pretos Velhos;

· MÂNTIOS – Projeta os raios de forças de Olorum, com predominância da Falange de Médicos do Espaço.

SOL - Estrelas do 3º Verbo que irradiam forças para serem manipuladas por Doutrinadoras:

· VANULOS – Transmite, em equilíbrio, forças irradiadas do Oráculo de Obatalá (*) em harmônico cruzamento com as de Olorum, com total capacidade de ação em conjunto tanto para os trabalhos evangélicos domo os desobsessivos;

· GESTAS – Faz uma variação de Vanulos, com maior especificidade para trabalhos evangélicos, especialmente os dedicados ao desenvolvimento mediúnico;

· GEIRAS – Por irradiar forças altamente desobsessivas, é de grande ajuda nos comandos e, por ser portadora de força antimatéria, provoca a quebra de correntes negativas e bolsões de forças esparsas;

· TEIZES – Projeta força de grande poder desobsessivo que é usada, principalmente, nos Sandays dos Tronos e da Linha de Passes.

Vemos, assim, que as Estrelas são a força direcionada dos Oráculos para que os Sandays possam funcionar. Sem elas os Sandays não existiriam. Têm um grande poder de integração e desintegração de forças, que pode ser usado de forma intensa, fazendo com que cada trabalho, no Templo, receba alto poder curador e desobsessivo. Como exemplo, temos a Estrela de Nerhu, onde se faz o cruzamento das Estrelas de forma harmoniosa mas efetiva na manipulação das grandes cargas negativas que são conduzidas pelo Santo Nono. Cada um, em nossa Corrente, se relaciona, no mínimo, com uma Estrela, que determina sua posição ou sua afinidade com um Sanday, havendo muitos que, por sua hierarquia, podem ter a força de mais de uma Estrela.

 

· “Deus se fez nas plantas, Deus se fez na vida, em todos os lugares. Deus na atmosfera, na mais linda primavera. Deus se colocando dentro de Acelos; Deus se colocando dentro de Taumantes; Deus se colocando dentro de Vancares, Sardyos, enfim, em todas as Estrelas, jogando eflúvios sobre os campos, procurando aqueles que lhe emitiram amor, nas asas do Cavaleiro da Lança Vermelha!” (Tia Neiva, 25.9.84)

· “Sívans, Harpásios e Taumantes já assumiram muitas dores pelos estudos e incompreensões dos cientistas, que podem estar, muitas vezes, envolvidos num grande e potencial caso sem conhecer, deslumbrados e sem nenhum conhecimento do que nos faz emitir, dentro de nós, uma força que não é nossa. (...) Já demos um passo muito grande nesta última consagração de Enlevo. Quando pensamos em trabalhar com esta Estrela, os seus poderes já nos traziam a preparação física do nosso Sol Interior. Cientes do que somos, temos sete Raios, que são a Cabala viva e resplandescente, dentro de nós.” (Tia Neiva, 28.1.85)

 

ESTRELA CANDENTE

 

Quando Tia Neiva foi preparada na Alta Magia, foi levada por Humarran ao Oráculo de Simiromba e ali recebeu o direito de trazer a Estrela Candente e de formar os Trinos, que seriam os representantes das nossas Raízes. O ritual da Estrela Candente consta do Livro de Leis, mas pensamos complementá-lo com algumas observações, inclusive com as modificações introduzidas, por decisão de 28.2.97 dos Trinos Presidentes Triada, em conjunto com os Adjuntos Janatã e Janarã. O conjunto da Estrela Candente simboliza a grande jornada das forças civilizatórias que envolvem o período da História que precedeu nossa Era. Atravessando os grandes eventos históricos - Espartanos, Macedônicos, Egípcios e a Era Crística na sua plenitude da vida de Jesus - e chega até nossos tempos. Mãe Yara, Mãe Yemanjá e as Princesas do Adjunto de Jurema ali estão representadas para facilitar a ligação mental entre as várias épocas. No conjunto se inclui a Pirâmide, para obtenção das energias acumuladas nessa época e nessa região do planeta. O conjunto, chamado Solar dos Médiuns, inclui uma cachoeira e um estrela de seis pontas, formada por dois triângulos equiláteros cruzados, invertidos, um amarelo, onde se projetam as forças do Sol, e outro azul, sob a influência da Lua. No meio, a elipse, o mais possante portal de desintegração que temos. Cada detalhe ou cada divisão define uma linha de força, todas se reunindo no trabalho da Estrela Candente, que desintegra as energias negativas e proporciona a elevação de espíritos que, por sua alta vibração negativa, não podem ser atendidos nos trabalhos mediúnicos no Templo. A manipulação se faz, também, nos Planos Superiores, direcionando feixes de energia que irão beneficiar hospitais, presídios e muitos órgãos governamentais, locais onde se formam grandes nuvens de cargas pesadas e onde convive com os encarnados uma grande concentração de espíritos obsessores, com destaque para a legião dos Falcões. As três consagrações são realizadas todos os dias, sendo denominadas como uma Escalada. Koatay 108 se preocupou muito com a perfeita execução do ritual, pois envolve forças grandiosas de extraordinário poder, que se deslocam para o benefício da coletividade, levando a Luz para os que estão sujeitos à ação das grandes falanges das Trevas. Obedecendo rigorosamente aos horários, quinze minutos antes da hora prevista para a Consagração, é acionada a sirene e o Comandante deve solicitar que os médiuns que vão participar dos trabalhos se reunam na parte iniciática. Neste momento, a Amacê da Estrela Candente emite poderosa energia – Abaluê -, formando maravilhoso arco-íris pelos diversos padrões vibratórios de que é portadora, envolvendo o recinto, partindo do lado esquerdo da Cabine de Comando, contornando os limites da Estrela, dos Quadrantes, chegando até à Pirâmide, de onde retorna, margeando o Lago de Yemanjá e voltando à direita da Cabine. Sob o comando de OXUM MARÊ - Orixá XANGÔ, que tem o poder das Forças da Terra -, protegendo todo o recinto da Estrela de qualquer interferência externa. Os pacientes recebem suas capas, que vão protegê-los de qualquer emanação negativa, e são conduzidos aos receptores da Estrela. Se houver número de pacientes que exceda a capacidade dos projetores, eles deverão ser deixados nos bancos onde fica formada a fila dos pacientes. Cinco minutos antes de iniciar o trabalho, o Comandante faz uma harmonização e pede alguns minutos de concentração. Nesse momento, todos devem evitar qualquer movimentação ou conversas, porque a Amacê emite cassandras de forças (Catuso + Muruã), que vão passando sobre as cabeças dos médiuns concentrados, preparando suas mentes de acordo com a harmonia de cada um. Iniciando o ritual, o Comandante pede que, dentro da ordem hierárquica, seja formada a fila para o Coroamento. Muitos médiuns já aguardam o início do trabalho formando a fila, mas é preciso que estejam em harmonia e deixem espaço para aqueles que, por sua hierarquia, tenham posições à frente dos demais médiuns: o Regente Sol, o Regente Luz, o Regente Lua e o Regente Lua Sublimação, todos com suas ninfas (nunca aponas), seguidos pelos Trinos, Arcanos e Presidentes de Templos do Amanhecer porventura presentes. Obedecendo à ordem de fazer o Coroamento, a fila de mestres se desloca lentamente até à frente da Cabine, enquanto as ninfas sobem a rampa e se posicionam diante da escada. Os mestres que estão no comando descem pela passarela azul, enquanto suas ninfas os aguardam no alto da escada, e fazem a reverência diante da Cabine. Em seguida, sobem pela passarela verde e, ao chegarem no penúltimo degrau, passam para a passarela vermelha e tomam suas respectivas ninfas pelas mãos, ficando a ninfa do seu lado esquerdo, e descem pela passarela vermelha, tornando a subir pela rampa e indo fazer a anodização. Após o perfume, retornam à Cabine. Logo após os comandantes terem passado pela Cabine, os mestres fazem a reverência diante da Cabine, sobem pela passarela verde e, no penúltimo degrau, dão a mão às ninfas, descendo pela passarela vermelha. Ficam de mãos dadas até chegarem à altura do início da rampa, compondo o cortejo que segue até diante da Cachoeira. Neste ponto, há uma marca, onde Sol se posiciona atrás de Lua, fazendo a reverência e prosseguindo, subindo a rampa lateral da Cachoeira. Com as mentes em harmonia, os médiuns emitem forças centrífugas, por seus ectoplasmas, e recebem forças centrípetas, emitidas pelas cassandras, que continuam circulando. Diante de mãe Yara, fazem a reverência, a Lua atrás do Sol. Quando o cortejo chega à passarela sobre as águas, o Regente Sol se posiciona no centro da ponte, e faz sua Preparação. Os demais ficam aguardando à entrada da ponte. É preciso entender que, desde o Coroamento, não deve o médium conversar, brincar, corrigir outro mestre e nem mesmo sair da fila para beber água. Com o Coroamento, vai-se formando uma fila magnética, onde o médium já está trabalhando com todos os seus chakras, emitindo e recebendo forças necessárias ao seu efetivo trabalho, consciente de que cada um receberá de acordo com a harmonia de seu Sol Interior. Terminada a abertura do trabalho, com a emissão da Prece de Simiromba, o cortejo prossegue, cada par fazendo a reverência no centro da ponte, colocando-se a Lua à esquerda do Sol e este dando um ligeiro toque nas costas da mão direita da Lua ao fazerem a reverência, fazendo a ligação positivo/negativo. Quando o Regente Sol passa pela Cabine, o Comandante inicia a Prece Luz e dois comandantes se colocam à frente do cortejo, que vai se ionizar. Nova força – Cassuto – é emitida pela Amacê, que vai se juntar à primeira cassandra, a Catuso e Muruã, projetando nos médiuns que fazem a anodização. Para tomar o sal, os comandantes organizam grupos de 3, 5 ou 7 pares, dependendo do número de participantes do trabalho. Os Regentes formam o primeiro grupo, e, após terem se servido do sal, abrem seus plexos e emitem junto com o Comandante: “Ó, Simiromba meu Pai! Conceda-me a graça deste Anodaê, de humildade. tolerância e amor, que irá impregnar todo o meu ser! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Salve Deus!”. Ao chegarem ao perfume, esfregam seus chakras temporais e abrem os plexos, emitindo, junto com o Comandante: “Ó, Simiromba, meu Pai! Me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!”. Isso faz com que os médiuns fiquem isolados de toda e qualquer vibração negativa, tanto dele próprio como a de outro médium ou de espíritos. Os grupos que se seguem, fazem a anodização em harmonia, sem a participação do Comandante. Os comandantes conduzem o cortejo até o Reino Central, passando pelo Receptor de Olorum, ponto central do triângulo azul, onde todos fazem a reverência. No Reino Central (Simiromba + Obatalá + Olorum), se posicionam os Regentes Sol, Luz e Lua. Um dos comandantes retorna com o Regente Lua Sublimação até seu projetor, e vai ajudar no posicionamento dos médiuns que estão chegando, após fazerem a anodização. O outro comandante começa a posicionar os médiuns nos esquifes, a partir do Reino Central, distribuindo da melhor maneira mestres e ninfas, atendendo à situação do equilíbrio de forças e à Lei que manda maior concentração no triângulo amarelo, na força do Sol, ou, se estiver na regência da Lua cheia, no triângulo azul. O mestre/ninfa Sol fica de pé no Esquife, dentro da área limitada pela faixa vermelha, que isola o médium da área de impregnação do esquife, enquanto o mestre/ninfa Lua deverá ficar de pé, diante do banquinho, até que o mestre/ninfa Sol se deite no esquife. Terminada a arrumação dos médiuns na Estrela, um dos comandantes dá o sinal e se inicia o trabalho com o Comandante dizendo: “Salve Deus!”. Neste momento, os médiuns Sol que estão nos esquifes foram a corrente magnética, dando as mãos ou, se não estiverem todos os esquifes ocupados, estendendo os braços lateralmente, com as mãos espalmadas para a frente. A partir dos projetores do 1º Mestre Reino Central e do 1º Mestre da Estrela Candente, a Amacê emana forças especiais – Alufã e Cósmica Etérica. Após a emissão da Prece de Simiromba os mestres Lua se sentam nos banquinhos e os médiuns Sol se deitam nos esquifes. Enquanto o Comandante emite a Prece de Sabah, os Doutrinadores, com seus plexos encostados nas cruzes dos esquifes, vão recebendo uma força Extra-cósmica, diretamente da Amacê, provocando uma descarga de seus ectoplasmas sobre o esquife. Tia Neiva descreveu como uma grande massa, de aspecto repugnante, assemelhando-se a um gigantesco fígado, pegajosa, que fica bem em cima da cruz do esquife, quando, ao término do mantra Hindu-Rei, o Doutrinador se levanta. Quando o Comandante pede que os Doutrinadores se preparem para fazer as puxadas, uma nova cassandra, portando as forças Abaxualê e Cósmica Vital, começa a atuar, fazendo com que os espíritos sejam mergulhados naquela massa ectoplasmática, enquanto absorvem as forças das doutrinas, para, depois, serem elevados pelas chaves da entrega. Note-se que as palavras da doutrina são iguais para todos, para que o trabalho seja harmonioso e possam as forças agir equilibradamente, o que não aconteceria se cada mestre/ninfa Sol fizesse uma doutrina individualizada. Assim, a Amacê pode recolher, através da Elipse, aqueles espíritos terríveis, capazes de obsidiar e desequilibrar até milhares de encarnados, encaminhando-os para o Umbral. Após as elevações, o mestre/ninfa Sol vai até o Apará, que já está irradiado pelo Povo das Águas, beija sua mão suavemente e o ajuda a se levantar, voltando-se o Apará para a água, ficando o Doutrinador atrás, com seu plexo aberto. O Comandante pede a presença do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá e inicia o Hino das Ninfas, que é emitido duas vezes: na primeira, é feita a manipulação das energias nas águas da Estrela; na segunda, o Apará se volta para o Doutrinador e lhe dá o passe, repondo nele a carga ectoplasmática que foi deixada no esquife. Após o passe, o Apará se volta para a água e desincorpora. O Doutrinador volta a ficar de pé no esquife, faz uma reverência indiana em agradecimento ao Povo das Águas, se volta para o Apará, que se coloca à sua frente, de costas, e lhe aplica o passe magnético. O Comandante encerra o trabalho, e os dois comandantes ajudam a formar o cortejo de encerramento, que parte do Reino Central com os Regentes, seguidos pelos médiuns Sol e Lua, na ordem em que estão dispostos nos esquifes, tendo, ao final, os pacientes. O cortejo pára no Projetor de Olorum, onde o Regente Lua Sublimação assume sua posição, e prossegue até sair da Estrela. Os mestres ou ninfas devem evitar participar aponas, porque ficam sem a polarização das forças e, assim, só recebem uma parcela da energia que receberiam com um par. Esse recebimento parcial também acontece com aquele que não faz as três Consagrações, e só duas ou, às vezes, uma. Quando houver mais de uma Consagração no mesmo horário, pelo acúmulo de mestres, não pode um médium trocar de par. O par que começou o trabalho deverá ser mantido até o final, não devendo se separar nem mesmo para o trabalho do Quadrante. Em 28.2.97, os Trinos Presidentes Triada editaram uma decisão, também assinada pelos Adjuntos Janatã e Janarã, estabelecendo: 1) A partir de 1.3.97, nas 4as. feiras, sábados e domingos será realizada a terceira consagração na Estrela Candente; 2) Depois de iniciado o ritual não é mais permitida a entrada de pacientes e os mestres e ninfas devem entrar pelo portão da Unificação; 3) A escala dos comandantes da Estrela Candente fica única e exclusivamente sob a responsabilidade do Adjunto Janatã (Já ficara estabelecido que somente a partir dos 21 anos o mestre poderia ser um Comandante Janatã); 4) Fica proibido ao comandante escalado ceder seu comando a outro mestre, independente de sua classificação, sem autorização dos Trinos Presidentes Triada ou do Adjunto Janatã; 5) No impedimento do 1o. comandante em cumprir sua escala, por qualquer motivo que seja, assumirá o posto o 2o. comandante e, no impedimento deste, o 3o. comandante. Sempre que houver impedimento, o comandante deverá comunicá-lo, com antecedência, ao Adjunto Janatã ou, na sua ausência, a um dos Trinos Presidentes Triada; 6) Fica proibido palestras ou manifestações de qualquer natureza no Radar da Estrela Candente, antes das consagrações ou nos seus intervalos; 7) O comandante deve cumprir única e exclusivamente a Lei da Estrela, obedecendo rigorosamente os horários; 8) É responsável pelo comando do Quadrante o 2o. comandante da Estrela Candente; no seu impedimento, o 3o. comandante assumirá o trabalho; 9) Na entrega de energias, haverá a emissão dos comandantes da Estrela Candente e do Quadrante, de um Arcano e, se houver Presidentes de Templos do Amanhecer com seus componentes, um deles fará sua emissão, como representante dos demais; 10) A chamada para o Coroamento será feita da seguinte forma: “Meus mestres: Vamos nos organizar para o Coroamento de acordo com a hierarquia do mestrado!”. Por decisão, em reunião de 20.2.97, a ordem será: Trino Presidente Triada, Adjunto Janatã, Adjunto Janarã, Regentes da Estrela, Arcanos e sucessivamente, de acordo com suas classificações, os demais mestres. Na entrega das energias, os Trinos Presidentes Triada fazem, na Chama, sua emissão antes dos comandantes da Estrela e do Quadrante. O ritual da Estrela Candente obedece ao estabelecido no Livro de Leis.

 

· “O dia 26 de agosto de 1976 já estava clareando quando consegui arrastar para a Estrela dois espíritos, ex-obsessores de terríveis vibrações, que já tinham se aninhado no subsolo do Hospital Distrital, se aliando aos cobradores para conturbar os enfermos. Às doze horas fui assistir à primeira Consagração. Tudo decorreu bem, até que, às três horas, uma avalanche de espíritos chegou com fúria, querendo o seu chefe. Fizemos uma Escalada ou uma Consagração Especial, e lá se foram todos! Salve Deus! É o que fazemos nas Escaladas. Pensem, filhos, na paz daqueles doentes após um trabalho como esse!” (Tia Neiva, s/d)

· “Esta aula é a maior prova de tolerância e verdadeiro amor aos menos esclarecidos que Jesus nos deu. É a oportunidade de demonstrarmos a esses pobres e terríveis espíritos que, pela incompreensão, penetraram na nossa Estrela Candente, na ausência do Reino Central. Hoje, dia 20 de agosto de 1976, o que aconteceu: o nosso amor, as nossas vibrações, transformaram em benefício toda aquela ira. Foram chamados para me destruir e nós os conduzimos a Deus, com todo o amor! Deus lhes pague, meus filhos!” (Tia Neiva, s/d)

· “Mestres Luas, aparás, vejam a maravilha que está acontecendo naquela Estrela Candente! Uma maravilha deste século - as Sereias! Elas não falam. Só emitem ectoplasma, só emitem Luz. Elas não vêm para orientar o Homem em sua conduta. Elas já encontram todos com uma conduta perfeita... Assim somos nós, aparás! (Tia Neiva, 27.6.76)

· “A Estrela Candente é cabalística e, nela, nós nos libertamos. Libertamo-nos porque emitimos a nossa energia, e este ritual cabalístico nos conduz o poder das Amacês e das Cassandras. (...) Sim, filho, vamos iniciar tudo o que Deus nos deu e com o que temos um compromisso! Sinta a Estrela Candente: aqui na Terra, é o maior trabalho de desobsessão cabalístico. Sim, filhos, algo para o que, hoje, meus filhos, já estão preparados!... (...) A Estrela, com sua poderosa luz, paga o preço de sua Amacê, na responsabilidade de um ritual cabalístico que implica a força extraída de uma jornada no horário e da emissão de seus Comandantes. A jornada é o desenvolvimento do plexo na formação de uma sequência com o Comandante na cabine; faz-se a preparação, o envolvimento com as Sereias e com o Povo das Cachoeiras; mais uma jornada, que é a revisão final; e, por último, os Esquifes, os Tronos, que são o resultado da cultura geral. ” (Tia Neiva, .8.80)

 

O MICROMAPA

 

Koatay 108 esquematizou as energias da Estrela Candente em um desenho, denominado micromapa, cuja figura, por si só, pretendia explicar seu funcionamento. Há uma certa dificuldade em entendê-lo, motivo pelo qual damos, abaixo do texto escrito por Tia Neiva, sucinta explicação dos termos nele empregados:

 

· “Meu filho Jaguar: Na singeleza deste micromapa, rogo a Deus que sintas o impacto deste promissor conhecimento. Seguro por ele, descobrirás a Ciência da Vida Etérica. Nada, na Vida, acontece sem o despertar de um poder! Todo imprevisto resulta de um acontecimento e por um conhecimento. A Ciência e a Fé! Distintas em suas forças, mas reunidas em sua ação para dar ao espírito do Homem uma regra, que é a Razão Universal. Porque a Ciência que nega a Fé em Deus é tão inútil como a Fé que nega a Ciência! Se assim encarares este micromapa, sereis Magos do Evangelho. O equilíbrio moral é o princípio e o poder de todas as coisas.” (Tia Neiva, 7.8.77)

 

O micromapa mostra o contorno da área da Estrela Candente, e Tia Neiva fez um esboço da Elipse, com balões contendo nomes e palavras-chaves. Por dificuldades com o original, não foi possível reproduzir o desenho, mas vamos procurar dar o significado do que ali está escrito: nos horários precisos de 12,30 às 13,30 horas, 14,30 às 15,30 horas e 18,30 às 19,30 horas, quando se fazem as Consagrações da Estrela Candente, uma Amacê, força poderosa que vem dos Planos Superiores, assume o comando de todo o trabalho, nos planos físico e espiritual, projetando o poder do Reino Central por todo aquele recinto - Estrela Candente, Quadrantes e Pirâmide. Suas emissões portam energias diversas, com ações e resultados diferentes, quais sejam:

 

· MURUÃ - Energia luminosa para a CURA desobsessiva;

· CATUSO - Energia luminosa que capta as forças negativas, desintegrando as cargas dos pacientes e dos médiuns que estão no trabalho, conduzindo, também, os espíritos para uma repartição especial na Amacê, onde serão conduzidos aos Planos Espirituais, para tratamento e recuperação;

· CASSUTO - Energia de recuperação do plexo físico dos pacientes e médiuns que estão na Estrela. Atua em conjunto com Muruã e Catuso, fazendo a recuperação do Sol Interior dos médiuns que ali se encontram;

· ALUFAN - Raio de Simiromba, tem sua ação na composição das células orgânicas, harmonizando as cargas dos elétrons atômicos que constituem o corpo humano. São Raios de energia cósmica etérica, beneficiando todos os Jaguares, alcançando hospitais, manicômios, presídios, etc., atuando onde houver condições para sua ação benéfica no corpo etérico;

· EXTRA-CÓSMICA VITAL - Energia que reabastece o Sol Interior dos médiuns, propiciando-lhes forças a serem usadas nos demais trabalhos desobsessivos, bem como equilíbrio para suas jornadas;

· ABAXUALÊ - É a força que permite a reintegração de cargas pesadas e a recuperação dos espíritos atraídos para a Amacê, onde se recompõem após atravessar o portal de desintegração - a Elipse - da Estrela. Age de forma radiante, mas não atinge o médium, que está protegido por sua indumentária. Trabalha cruzada com energia cósmica vital, permitindo a recuperação dos espíritos ali recolhidos, harmoniosamente, sem lhes dar choques ou traumas.

· ABALUÊ - Poderosa energia, formando maravilhoso arco-iris pelos diversos padrões vibratórios de que é portadora, envolve o recinto, partindo do lado esquerdo da Cabine de Comando, contornando os limites da Estrela, dos Quadrantes, chegando até à Pirâmide, de onde retorna, pela margem do Lago de Yemanjá, voltando à direita da Cabine. Sob o comando de OXUM MARÊ - Orixá XANGÔ, que tem o poder das Forças da Terra -, o Abaluê protege todo o recinto de qualquer interferência externa.

· ASSU-HI é uma energia condensada que impregna as indumentárias dos médiuns, até que seja feita a entrega das energias, na Pira. Protege, envolvendo as energias da Amacê, para que essa não se dissolva. É a proteção resultante das três consagrações da Estrela Candente. Quando chega à Pira, no Templo, o mestre ou a ninfa Sol passa para a espada a energia condensada e luminosa da Amacê, que vai ser depositada na Pira, ao ser a espada recolocada em seu lugar.

· ALEDÁ e SÉTIMO simbolizam, apenas, os receptores das forças da Amacê. Onde estiver , o mestre forma o seu Aledá, emitindo: “O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO! NENHUM PODER É DEMASIADO AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO! O AMOR E A CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM MIM!” e, aplicando esta chave, recebe toda a energia que merece, mantendo-o como um Sétimo do Reino Central.

· ACAMBUÊ é uma Estrela completa, com 108 pares ocupando os Esquifes. Sua importância é como a de um dínamo funcionando a plena capacidade. No Acambuê, a intensidade das energias emitidas é tão grande que atingem lugares remotos da Terra, levando seus benefícios. Na Unificação, quando, normalmente, se faz um Acambuê, a energia gerada pela Estrela e pelos Quadrantes pode realizar grandes fenômenos por todo o planeta, na Lei do Auxílio. As forças se deslocam com tal intensidade que chegam a ultrapassar os limites da Terra, penetrando no Universo. Quando são feitas as consagrações sem se conseguir formar um Acambuê, realizamos um AFOGÊ.

 

ESTRELA DE DAVID

 

VEJA: ESTRELA DE SEIS PONTAS

 

ESTRELA DE NERHU

 

A Estrela de Nerhu ou ESTRELA SUBLIMAÇÃO é fonte de energia da transição para uma nova era e, com a Estrela Candente e o Turigano, forma a perfeita simetria que completou a triangulação de forças dos Grandes Iniciados. Traz toda uma nova energia espiritual, espíritos que formaram uma civilização super avançada, e que, com o tempo, nos trarão grandes inovações. Foi ela quem guiou os Magos do Oriente quando no nascimento de Jesus, o marco desta era, o II Milênio. Nerhu foi um grande sacerdote do Antigo Egito que conseguiu unir e cruzar essas forças, em trabalho de grande precisão, no qual de purificavam e reforçavam as forças dos sacerdotes do Templo de Karnak, onde está o Oráculo de Amon-Ra, quando o nível de impregnação, pelas cargas negativas do povo que se reunia ao redor do Templo, chegava a altos níveis. Agora, sua força se faz presente para nos guiar para o III Milênio, no cruzamento das forças das Estrelas. Regida pelos Grandes Arcanos, é um trabalho preciso e exige harmonia e concentração de quem dele participa. O Ministro Eganaro é o responsável por toda a harmonização e manipulação dos raios das Estrelas e das pesadas cargas das Esmênias. O Ajanã que representa o Ministro Eganaro deve ser Vancares, para ter condições de manipular as forças do ritual, conduzindo os raios que chegam para seus projetores na medida ideal e necessária ao perfeito cruzamento destas mesmas forças, operando durante todo o ritual como um estabilizador de forças, distribuindo-as de acordo com o potencial de cada um dos respectivos representantes das Estrelas que estão projetando seus raios: Gairo, Agamor, Agero, Enuro, Nezaro e Riva. Junto ao Vancares atua o Cavaleiro da Lança Verde, o poder da mente, direcionando e manipulando as forças em conjunção que vão atuar nos pacientes e nos mestres e ninfas ali reunidos. Por tudo isso, pelo elevado grau de forças envolvidas no trabalho, é exigida a máxima concentração de todos os seus participantes. Com seu ritual contido no Livro de Leis, as observações se dirigem às ninfas que vão ser Esmênias. As ninfas se concentram no Turigano, com seus mestres, e portando suas lanças. No momento em que o trabalho é aberto, na Estrela Sublimação, também se abre o canal de força no Turigano, e as forças de que elas serão portadoras começam a ser manipuladas no Plano Espiritual. É um momento perigoso, pois são forças das quais não temos a menor noção, e as ninfas e mestres devem manter-se concentrados e em harmonia, evitando falar, movimentar-se e, principalmente, fumar. Os Núbios eram um povo ao qual eram entregues, no Antigo Egito, diversas tarefas de confiança, formando uma classe acima dos escravos. Trabalhavam nos templos, nos palácios. No Templo de Karnak haviam cerimônias em que nove Núbios carregavam um andor onde estava o Deus Velado, Amon-Ra, onde se originou a denominação de Santo Nono. As Esmênias Compõe o Santo Nono - cinco Ninfas Lua e quatro Ninfas Sol (5 + 4 = 9) -, e levam para a Estrela de Nerhu cargas negativas que não temos como aferir. Sabemos, apenas, por Koatay 108, que são imensas e poderosas, tendo as Esmênias toda a responsabilidade por sua condução. Quando chegam ao portão, são impedidas de entrar por não contarem com qualquer proteção. Vêm, então, as Niatras, mensageiras de Nerhu, que controlam as forças de desintegração da Estrela, e pedem que o representante do Cavaleiro da Lança Vermelha dê proteção ao Santo Nono, que, então, podem entrar no recinto. A Dharman Oxinto tem a função específica de servir o vinho aos componentes do Santo Nono. Após se servirem do vinho, as Esmênias são conduzidas aos esquifes, onde fazem suas emissões em conjunto e se deitam, ficando seus mestres atrás, de pé. Principalmente as ninfas Lua, que não estão acostumadas a deitar no esquife, devem ser orientadas para que se deitem com os braços estendidos para a frente, com as mãos espalmadas sobre o esquife, a testa encostada, de frente, na sua superfície. Outra atenção deve ser dada pelo mestre que, no lugar de Araken, faz a Contagem: ali, esse trabalho é direcionado para o resíduo de cargas que possam ter ficado da Mesa Evangélica, e não deve ser pedida a mentalização de pessoas, locais, governo, etc. O poder da Estrela de Nerhu é tão grandioso que, com o tempo e o avinhamento, irá permitir fenômenos de materialização e aparição de espíritos de outras dimensões, por ação do Oráculo de Agamor, que recebe e manipula as forças dos três Oráculos - de Simiromba, de Olorum e de Obatalá - e faz seu cruzamento, resultando em um conjunto de forças especiais e de caráter específico, destinadas a ir enfraquecendo a proteção do neutrôm, de modo a permitir que seja feita muito lentamente a conjunção de dois planos - o visível e o invisível -, de acordo com a capacidade de controle dos fenômenos, desenvolvida pelos Jaguares do Amanhecer. Após a Contagem, os mestres ajudam às ninfas a se levantarem dos esquifes, e inicia-se a saída, com facultativa distribuição de flores. Inicialmente, o Sanday acontecia somente aos sábados, às 16 h. Em abril/99, os Trinos Presidentes decidiram que fosse realizado, também, às 21 h das quartas-feiras. Em outubro/2000 foi estabelecido o funcionamento diário da Estrela Sublimação às 16 horas (exceto aos domingos, quando inicia às 20 horas) a fim de proporcionar oportunidade aos mestres e ninfas que vêem, de outros Templos, para a realização da Estrela Candente.

 

ESTRELA DE SEIS PONTAS

 

A Estrela de Seis Pontas - o hexagrama - também chamada Estrela ou Escudo de David, porque foi adotada como símbolo do Rei David, célebre por suas façanhas bíblicas, entre as quais a derrota do gigantesco Golias, quando, ainda menino, deu a vitória dos Hebreus sobre os Filisteus. Existindo na Natureza, pois entra na formação de inúmeros cristais, o hexagrama é figura muito antiga., remontando ao tempo dos Equitumans. Formada por dois triângulos equiláteros entrecruzados, sendo que um com o vértice para baixo, representando as forças da Terra, a involução, o Mal, o Jeovah Preto, o negativo; e o outro, com o vértice para cima, representando a evolução, as forças dos Planos Espirituais, o em, o Jeovah Branco, o positivo. O hexagrama forma a Estrela Candente, onde o triângulo amarelo representa a força do Sol e o azul a força da Lua. Em nossa Doutrina adotamos o hexagrama, porém sem que apareça o entrelaçamento dos triângulos, simbolizando assim nossa Corrente, que dá ênfase à Síntese, que se sobrepõe à Análise. Na entrada do Templo existe uma estrela atravessada por uma seta, que simboliza nosso Pai Seta Branca, onde se pode ler trecho de uma mensagem: “O Homem que tenta fugir de suas metas cármicas ou juras transcendentais será devorado ou se perderá como a ave que tenta voar na escuridão da noite...” Essa advertência se faz presente na própria estrela: metas cármicas são o triângulo da descida; juras transcendentais estão contidas no triângulo de subida.

 

ESTRELA SUBLIMAÇÃO

 

VEJA: ESTRELA DE NERHU

 

ESTUFA

 

Os Capelinos usam espaçonaves para seu deslocamento físico por todo este Universo. A nave-mãe é denominada AMACÊ ou ESTUFA, servindo de base a naves menores, as CHALANAS. Na Terra, têm bases em diversos lugares, como, por exemplo, nos Andes e no Himalaia. Às vezes se tornam visíveis a olho nu, ensejando relatos discutidos por cientistas, filósofos e vários setores da sociedade - os famosos OVNI - “Objetos Voadores Não Identificados” ou, simplesmente, discos voadores.

 

ETERNIDADE

 

Na vida fora da matéria, libertamo-nos dos valores transitórios, dos limites do espaço e do tempo, e passamos a ter os valores eternos. No reino de Deus dentro de nós, não existe passado, presente nem futuro - só a eternidade. É isenta de qualquer sucessão ou limite, indivisível e permanente. É a vida em toda a plenitude e sem limitações. Na Carta aos Romanos (XVI, 25 a 27), Paulo escreveu: “E ao que é poderoso para vos confirmar, segundo o meu Evangelho, e a pregação de Jesus Cristo, segundo a revelação do ministério encoberto desde os tempos eternos, mas agora manifestado pelas Escrituras dos Profetas, segundo o mandamento do eterno Deus, para que se obedeça à Fé, conhecido entre todas as gentes, a Deus, que só é sábio, ao qual seja tributada honra e glória por Cristo, por todos os séculos dos séculos.”

 

EU

 

Em nossa marcha evolutiva, há um momento em que o espírito desperta pela percepção de si mesmo, quando o “EU” atinge o nível de poder exercer o livre arbítrio no plano temporal. Pela ação e interação, o “EU” amplia seus conhecimentos e expande suas realizações, refina as emoções e aprimora os sentimentos, permitindo que o espírito, que nasceu simples e ignorante, passe a atuar e crescer no entendimento de si mesmo e de tudo o que está à sua volta neste Universo. O campo energético da mente é limitado em torno de uma densa massa, nuclear, o “EU” ao redor da qual os mecanismos psicológicos giram como partículas atômicas, instrumentos da vida mental que têm diversas naturezas, indo do sistema sensorial até à capacidade de abstração, controlando a intensidade e a qualidade da energia mental (*). Seu funcionamento é pulsativo ao redor de seu núcleo, recebendo e transmitindo impulsos de diferentes padrões vibratórios, obedecendo à sintonia em que é colocada pela vontade - a sintonia mental. O Eu é a sede da decisão, o centro do livre arbítrio e da responsabilidade do indivíduo. É forma uma unidade complexa, idêntico a si mesmo e autônomo no agir, dando aos fatos psíquicos a forma de atos pessoais e, na verdade, é o conteúdo da consciência. O Eu permanece intocado em qualquer dos planos - físico, etérico ou astral - em que estejamos, isto é, da nossa organização molecular. Transcende as experiências e experimentações psicológicas, sendo sujeito ao corpo e ao meio cósmico, avaliando sensações e sentimentos, fazendo julgamentos, questionando razões, formando uma intersubjetividade que lhe dá natureza secreta, e, independentemente do comportamento do ser, o torna único e incomunicável. Entre as situações-limite - nascimento e morte - o Eu preside todo o desenrolar da vida, seu determinismo e sua liberdade. Em Delfos vê-se a inscrição: “Conhece-te a ti mesmo!”, e essa é a base da Doutrina do Amanhecer. Aprendemos a nos conhecer, a caminhar para dentro de nós mesmos, sabendo que o Céu e o Inferno estão dentro do nosso Eu. Em João (XIV, 6) nos é revelado que Jesus disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim!” Um dos significados desta frase seria: O Eu é o caminho da verdade e da vida. Sim, porque como conteúdo da consciência, depende da estruturação do Eu o bom ou mau aproveitamento da reencarnação, da jornada daquele espírito.

 

· “No mundo físico, muitas vezes ocultamos certos comportamentos a que nosso plexo nervoso nos obriga. Sabendo que o nosso mundo social se escandalizaria, nos escondemos, e Deus nos ajuda, pela razão do nosso sentimento em não querer desafiar os laços sociais do nosso mundo.” (Tia Neiva, s/d)

· “Cada indivíduo concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe de diversos graus, desde variedade até a espécie. Apesar dos milhares de espíritos, tudo gera, se afina, na individualidade. Nascer, morrer, reencarnar, progredir sempre, na sensação de fenômenos diversos, físicos, abalos fisiológicos, a comoção nervosa, a sua transformação no cérebro, o efeito, a reação orgânica de atração ou repulsa de emoções. Temos, assim, o conhecimento fisiológico denominado consciência, que se estabelece entre o eu e o não-eu. Cada indivíduo é um cenário diferente, porque age na individualidade.” (Tia Neiva, s/d)

 

EUTANÁSIA

 

Eutanásia, de origem grega, significa morte fácil, sem dor nem sofrimento, e passou a designar procedimento que vise abreviar a agonia de pacientes terminais, o assassinato por piedade, a morte agradecida. Quando uma pessoa está em estado sem recuperação, em que o prognóstico é de um tempo doloroso e sem previsão para a hora fatal, o próprio doente ou a família dão o consentimento para apressar a morte, que pode ter duas formas: negativa - quando se priva o doente de cuidados ou medicamentos que prolonguem sua vida - ou positiva - quando se usam meios destinados a abreviar ou suprimir a vida. Muito utilizada no passado, especialmente a eugenia (morte de deficientes mentais e alcoólatras, para melhoramento da raça), atualmente a eutanásia é proibida em quase todos os países, que não admitem o homicídio piedoso e considerando que a Medicina tem errado muitos diagnósticos e o prognóstico fatal, em muitos casos, não se realiza. Não se admite sequer atender ao pedido desesperado de um doente terminal, que deseja abreviar seu sofrimento e pede que o deixem morrer, suspendendo o tratamento. A ninguém é dado o direito de matar por compaixão. Na Doutrina aprendemos que, em nosso plano reencarnatório, nos foi dada a escolha de como desencarnaríamos. Por isso, entendemos que o sofrimento de uma agonia prolongada pode estar servindo de aprimoramento para o espírito, como assim o é uma doença incurável. Sabemos que, momentos antes de seu último suspiro, a pessoa tem um período de extraordinária consciência, reanimando, por instantes, todas as faculdades: é a hora da graça que lhe é concedida por Deus para que aquele espírito se arrependa e possa receber as forças para seu encaminhamento após o desencarne. Desse modo, temos um suicídio, quando o paciente consegue uma eutanásia, ou um homicídio, quando alguém abrevia a vida de outro. Será sempre um ato de violência que contraria as leis de Deus. Só um tipo de eutanásia é permitido pela Espiritualidade Maior - a eutanásia espiritual, isto é, a abreviação do sofrimento de um doente cuja vida foi pautada pelo Bem, pela caridade e pela justiça, e que, por critérios divinos, seu desligamento é permitido e realizado pelos Mentores de modo suave e com vistas a evitar maior sofrimento daquele espírito que já se redimiu. Essa eutanásia espiritual é muitas vezes conseguida com a ajuda da prece, especialmente pela atuação do Doutrinador, que pode, com um simples passe magnético, magnetizar as forças que estão atuando, naquele momento, de modo a propiciar o desencarne tranquilo do paciente. O período de sofrimento de um doente é benigno para ele, dando-lhe a oportunidade de aprimoramento, e para seus amigos e familiares, porque robustece os laços de amor e simpatia entre eles e o enfermo, com ternura e piedade, além da reflexão gerada pela gravidade da situação. Quem se submete a uma eutanásia sofre as consequências do suicida, sofrendo, por longo período, alucinações e tormentos terríveis após desencarnar, e voltando em uma reencarnação para passar pelas mesmas provas de que fugiu, com isso prolongando o sofrimento que poderia terminar, pela ação do mundo espiritual, em mais uns poucos dias ou poucas horas, com a libertação harmoniosa do espírito. O desligamento de aparelhos que prendem um corpo a suas atividades somente físicas, pois, na maioria dos casos, o espírito já se desprendeu e fica, apenas, o funcionamento mecânico de órgãos vitais, prolongando uma morte que, no aspecto espiritual, já ocorreu, não é considerado uma eutanásia e, pela nova legislação, nem mesmo crime.

 

EVANGELHO

 

Em Grego, Ev significa excelente, muito bom; Anguelom é mensagem, notícia. Evanguelom, que se traduziu como Evangelho, quer dizer “notícia ou mensagem excelente” ou “boa nova”, isto é, a jornada de Jesus, o Cristo, na Terra. Essa idéia é confirmada por Lucas (II, 8 a 15): “Ora, naquela mesma região havia uns pastores que velavam e à noite se revezavam na guarda de seus rebanhos. E eis que se apresentou junto deles um Anjo do Senhor e a claridade de Deus os cercou de refulgente luz, e tiveram grande temor. E o Anjo lhes disse: Não temais, porque eis que vos anuncio uma grande alegria, que o será também para todo o povo, porque hoje vos nasceu, na cidade de David, o Salvador que é o Cristo Senhor! Este é o sinal: achareis um Menino, envolto em panos e reclinado num presépio. E subitamente apareceu com o Anjo uma numerosa legião da milícia celeste, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos Homens de boa vontade! Depois que os Anjos se retiram para os céus, os pastores diziam entre si: Passemos a Belém e vejamos o que sucedeu.” Foram, e encontraram Jesus recém nascido. Essa a boa nova, o “evanguelom”. Os Evangelhos relatam episódios da vida de Jesus, compilados com palavras e discursos de Cristo, nos revelando a Sua mensagem salvadora, a Nova Estrada. Muitos escritos nos chegaram da antiguidade contando histórias relacionadas a Jesus, mas somente quatro foram considerados confiáveis pelas autoridades religiosas: os de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João, chamados os Evangelistas. Os três primeiros têm notáveis semelhanças entre si e desenvolvem-se, por vezes, em longos períodos, de maneira paralela, pelo que se designam sinópticos, ou seja, podem ser contemplados com o mesmo olhar comum. Os quatro Evangelhos relatam a Anunciação e o nascimento de Jesus, Sua vida pública nas peregrinações pela Palestina, terminando com Sua paixão, morte e ressurreição, reproduzindo a seu modo, mas sincera e lealmente, o conjunto de fatos e idéias destinados a fundamentar a fé em Jesus. No Novo Testamento, os Evangelhos são complementados por Atos e Epístolas, dando a base da Doutrina Crística. Na Doutrina do Amanhecer não adotamos a Bíblia, a Lei Mosaica, a Velha Estrada, que só tem valor histórico para o povo hebreu, mas adotamos o Novo Testamento como a palavra viva de nosso Divino e Amado Mestre Jesus. Seguimos a Nova Estrada, a Escola do Caminho, trilhando nossa atual jornada dentro do que nos ensinou o Caminheiro. Para nossa Corrente, nossa visão de Jesus é Sua imagem viva e luminosa, ensinando e amando, e não a do Cristo crucificado, pendente da cruz. Até mesmo a cruz (*) que usamos tem outro significado. No Templo, na Abertura dos Trabalhos Oficiais, fazemos a leitura de um trecho selecionado do Evangelho; nos Retiros, caso haja um orador credenciado, a leitura pode ser concluída com um comentário sobre o trecho lido, na certeza de que o Evangelho de Jesus não se limita ao brilhante conjunto de ensinamentos divinos, mas, sim, contém todo um código da Sabedoria de Deus que nos é revelado e do qual não podemos prescindir em nossas vidas. Temos que considerar, porém, duas partes muito importantes: dispomos dos Evangelhos escritos, a Doutrina de Jesus sujeita a transcrições, traduções e interpretações diversas através dos tempos, e do Evangelho Vivo, a luz potencial que faz parte intrínseca de todos os espíritos, especialmente nos encarnados, que dispõem da partícula divina, que se expande e impregna todo o ser à medida em que é despertada pela emanação de Jesus, fazendo com que o Homem altere seus conceitos, suas atitudes e as formas de agir e reagir. Pelo amor, tolerância e humildade, pela prática da caridade e do perdão, pelo correto desenvolvimento e uso da mediunidade, aplicamos o Evangelho Vivo, mesmo que nunca tivéssemos tido contato com os Evangelhos escritos.

 

· “Uma coisa vocês precisam entender bem: nós não vivemos uma filosofia cristã. Nós vivemos um Sistema Crístico! O Sistema é uma coisa pronta, acabada, que existe e não tem possibilidade de mudar. Já a filosofia é a maneira como os Homens interpretam a Lei. Assim se formam as religiões, baseadas justamente na distorção dessas interpretações, porque não há uma unidade de pensamento. Reúnem-se as idéias e se fabrica uma nova forma. Nada se cria - apenas muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares de livros escritos. A toda hora, uma novidade. E agora, então, com a predominância do Vale das Sombras, com essa predominância dos espíritos a quem está entregue a destruição! Dizemos em nossas aulas para que nossos médiuns não falem em Espiritismo, não discutem religiões, porque não é mais época. Tudo o que o Sistema Crístico podia fazer para os Homens está feito, já deu a qualquer um a possibilidade de se encontrar consigo mesmo, com sua individualidade. Quando os Homens preferem inventar novos métodos, vão se afastando da realidade, que é o Sistema. Quando se fala que o Jaguar tem o pé na Terra é porque o Jaguar tem o pé no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior. Quando falamos em Sol Interior, estamos falando numa filosofia cristã, e nenhum comentarista ou filósofo cristão comentará esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no Evangelho se buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho cujo segredo só podemos entender se tivermos iluminação por dentro. As palavras são iguais para todos, mas alguns enxergam de uma maneira diferente e chegam ao Sistema, se tiverem os pés na Terra. Entretanto, no Evangelho, tudo se resume na prática destas três palavras, que nós sempre repetimos: Amor, Tolerância e Humildade. Agora, chegou o momento de saber até que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar, de tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim avaliar o ponto a que chegou em termos de amor incondicional!” (Tia Neiva, s/d)

· “Pensamos naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano físico, lhe deu um remédio e o libertou. O homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado. O cientista, tornando a vê-lo, triste, foi lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava mais do cientista! Desta vez sua doença era na alma. Enganou-se: o cientista tirou do bolso o Evangelho e lhe deu sua cura!” (Tia Neiva, 12.12.78)

 

EVANGELIZAÇÃO

 

Na sociedade moderna somos envolvidos por um conjunto de conforto e materialismo que, na maioria dos casos, nos posiciona em uma situação de ignorância altamente prejudicial à nossa marcha evolutiva. Destacamos, como as principais: a) ignoramos Deus, por não nos dedicarmos a entender nossa existência nem as leis que nos regem neste Universo; b) ignoramos nós mesmos, por não nos aprofundarmos no exame das questões existenciais, de quem somos, de onde viemos, o que devemos fazer e para onde vamos; c) ignoramos nosso próximo, por não sabermos nossas implicações cármicas e transcendentais com aqueles que são colocados ao nosso lado; d) ignoramos os elevados sentimentos sociais da coletividade, não exercendo nossa cidadania e não sabendo formar uma razoável escala de valores; e e) ignoramos nossa mediunidade, não a desenvolvendo ou não a direcionando positivamente. Como solução para essa situação de ignorantes, temos a Evangelização, que nos mostra o caminho da Nova Estrada. Nossa Doutrina é uma Escola de Jesus, do Cristo Caminheiro, vivo e ativo, nos ensinando a agir com Amor, Tolerância e Humildade. Estas as três colunas que nos sustentam, nos ensinam e nos aperfeiçoam, bases primordiais do nosso templo interior. Quando aceitamos Jesus em nosso ser, no íntimo de nosso coração, por tudo que nos foi revelado pelos Evangelhos (*) e pela nossa vivência espiritual, e passamos a viver de acordo com Ele, podemos dizer que fomos evangelizados e teremos, então, uma bela jornada para percorrer. Mas não podemos ser egoístas, guardar Jesus só para nós mesmos. É preciso levar Jesus ao coração de outros irmãos, isto é, fazer a evangelização de forma intensa e ininterrupta, para que os fortes alicerces se formem para serem erigidos novos templos interiores. Evangelizar é apresentar Jesus, o Caminheiro, de forma viva, fascinante, bonita e testemunhal, de modo a fazer nascer, em quem nos ouve, a vontade de conhecer melhor Jesus! Faz-se necessário apresentar Jesus e Suas obras de forma simples e emocionante, para que possam os nossos irmãos sentirem a grandeza de que se reveste a missão de Jesus na Terra, sentindo Seus passos e Suas palavras tão plenos de uma Amor radiante, de forma que sinta, cada um, o imenso Amor de Jesus e, assim, passe a amá-lo também. Evangelizar é fazer Jesus acontecer na vida de outro irmão, provocar esse encontro de tal forma que se torne um acontecimento marcante para aquele espírito, modificando-lhe a vivência, pelo novo sentido que terão seus pensamentos, seus atos e suas reações, suas palavras e suas atitudes. Paulo de Tarso, grande perseguidor dos cristãos, teve sua evangelização na estrada de Damasco, quando se encontrou com Jesus e obteve a graça da Sua revelação, tornando-se um dos maiores evangelizadores da nossa história. Na sua I Carta aos Coríntios (IX, 16 a 18), escreveu: “Porquanto, se prego o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois esta obrigação me é imposta. E ai de mim se não evangelizar! Pelo que, se o faço de boa vontade, terei o prêmio. E se por força, é porque o ofício de despenseiro me foi confiado. Qual é, portanto, a minha recompensa? Que pregando o Evangelho, anuncie gratuitamente o Evangelho, para não abusar do meu direito no Evangelho.” Segundo João (X, 9), Jesus disse: “Eu sou a porta!” referindo-se ao Reino de Deus (*). E essa Porta é a que todos buscamos para a Nova Estrada, para a felicidade da realização de nosso espírito. Por isso não temos a idéia de Jesus crucificado e morto, mas sim a imagem de Jesus, o Caminheiro, ressuscitado e vivo, nos amando e amparando, acolhido com todo nosso amor, em nosso coração. Pode um pessoa ter muito conhecimento dos Evangelhos, de História das Religiões, de teorias teológicas, mas não ser evangelizada, pois seus conhecimentos sobre Jesus repousam somente em seu intelecto, em sua cabeça. Para se evangelizada, a pessoa tem que ter Jesus vivo no coração, independentemente de seu intelecto, de sua sabedoria ou de sua inteligência. Baste ter sensibilidade e amor! O próprio Jesus foi evangelizador, como se pode ver em muitas passagens dos Evangelhos, quando ele se apresentava como o Messias, Filho de Deus, o Cristo que, conforme prometido e profetizado pelos antigos, seria o Salvador da Humanidade, e fazia grandes fenômenos para comprovar Sua origem divina. João (III, 13 a 21) relata: “Porque ninguém subiu aos céus senão aquele que desceu dos céus, ou seja, o Filho do Homem, que está nos céus! E assim como Moisés, no deserto, levantou a serpente (referindo-se à serpente de bronze que levava a cura àqueles que a olhassem), assim importa que seja exaltado o Filho do Homem, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho Unigênito. para que todo o que crê Nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Nem Deus enviou Seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas sim para que o mundo seja salvo por Ele! Quem Nele crê, não será condenado; mas o que não crê. já está condenado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus. E esta á a causa da condenação: a Luz veio ao mundo, mas os Homens amaram mais as Trevas do que a Luz, porque eram más as suas obras. Porquanto, todo aquele que faz o mal, odeia a Luz e a ela não se chega para que não sejam arguidas suas obras. Mas aquele que pratica a Verdade chega-se à Luz, para que suas obras sejam conhecidas, porque são feitas em Deus! “ Jesus é, pois, o Evangelho vivo! E esclarecendo que aquele ainda não era o momento das grandes revelações, Jesus disse (João, XVI, 12 a 15): “Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não podereis compreende-las agora. Quando vier o Espírito da Verdade, Ele vos há de ensinar toda a Verdade, porque não falará de si mesmo mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos há de anunciar o que há de acontecer. Ele Me há de glorificar, porque receberá do que é Meu, e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai tem é Meu. Por isso, vos disse: Receberá do que é Meu e vo-lo anunciará!” Nossa missão evangelizadora foi imposta por Jesus quando, logo após ressuscitado, apareceu aos apóstolos e lhes disse (Marcos, XVI, 15 e 16): “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a todas as criaturas. O que crer e for batizado, será salvo; porém, o que não crer, será condenado!” E temos que nos empenhar em levar Jesus aos nossos irmãos, não só no Templo, mas onde estivermos, dando o exemplo vivo da Sua presença por nossas palavras, ações e reações. Não somente falar do Evangelho, mas viver o Evangelho, amando a todos, fazendo o bem, praticando a caridade, sentindo-se feliz com a felicidade dos outros, fazendo com que aqueles que estejam perto de nós sintam a projeção de Jesus em nosso coração. Em Lucas (VI, 46 a 49) está este trecho do Sermão da Montanha: “Mas por que me chamais vós: Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu vos digo? Todo o que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é ele semelhante: é semelhante a um Homem que, para edificar sua casa, cavou profundamente e assentou os alicerces sobre a rocha; e quando veio a inundação, a torrente investiu impetuosamente contra aquela casa e não a pode mover, porque estava assentada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica, é semelhante a um Homem que edifica a sua casa sobre terra movediça, na qual bateu, com violência, a corrente do rio, e logo caiu, e grande foi a ruína daquela casa.” Só poderemos evangelizar e levar Jesus ao coração de um irmão se tivermos Jesus em nosso coração. Hoje, no limiar da Nova Era, quando os materialistas e ateus aperfeiçoam seus métodos de exploração do Homem, buscando a valorização do dinheiro e do consumo em detrimento de doutrinas cristãs, por ação de mercenários se infiltrando e liquidando religiões e doutrinas elevadoras do espírito, torna-se imperiosa nossa ação como evangelizadores, mas não de forma impertinente ou fanática, e sim simples e sistemática, com amor e dedicação, exercendo-a o mais possível, em contatos individuais, em grupos, em aulas e em reuniões, e estimulando a evangelização do lar, para dar melhores condições aos espíritos reunidos em famílias, por seus laços cármicos, a enfrentarem seus reajustes e suas cobranças.

 

EVOLUÇÃO

 

Evolução é o desenvolvimento progressivo que se faz nos três reinos da Natureza, na Terra. O processo evolutivo terrestre foi alterado em algumas eras, e continua sofrendo interferências, sempre que isso for necessário para a Humanidade, por parte dos Grandes Mestres. Na era dos Equitumans (*), por exemplo, houve um súbito desaparecimento dos grandes animais, como mastodontes e dinossauros, causado por ações dos Capelinos. Na atualidade, segundo Amanto, há muitas regiões da Terra, distante da civilização, onde estão acontecendo fatos extraordinários ligados à modificações da vida animal. Em cada plano de vida - revela Amanto - existe sempre uma interferência dos planos espirituais, sempre visando o aperfeiçoamento das condições do planeta, de acordo com a predominância de seus respectivos planos - físico, psíquico e espiritual. O Vale do Amanhecer é a presença da mão de Deus, possível numa região onde existe a hegemonia psíquica, com tendência à espiritual, o que torna possível a ação dos Grandes Mestres dos Planos Divinos. A evolução de um espírito se faz através dos milênios, onde, por sucessivas encarnações, consegue sua espiritualização crescente, agindo, reagindo e interagindo com o Universo, buscando o retorno à sua origem. O Homem evolui de duas maneiras: por meio de seus próprios infortúnios - a mais eficaz - ou através dos alheios - a mais penosa. O Jaguar procura chegar a Capela, e numa jornada de mais de trinta mil anos, caindo, levantando, vibrando, chega, finalmente, ao limiar da Nova Era, numa marcha evolutiva que teve que enfrentar guerras, lutas, ódios, perseguições, para se conscientizar de suas forças, para aprimorar seus conhecimentos e, entendendo melhor a si mesmo e ao mundo que o envolve, enfrentar seus reajustes e cobranças, sempre atuando plenamente com amor, tolerância e humildade. Aprendeu a usar sua mediunidade para trabalhar na Lei do Auxílio, mas sabe que, pelo seu trabalho espiritual, apenas tem merecimento e alívio cármico. Sua evolução vai depender de sua expansão para planos mais elevados, despertando suas qualidades inatas e liberando suas latentes potencialidades, fazendo com que se modifique internamente, naturalmente dominando seus impulsos para cometer erros. Por isso, nossa evolução não depende de nossas ações, mas sim de nossas reações – especialmente de nossa humildade - diante de atos e fatos proporcionados por nossos irmãos encarnados e desencarnados, destacando-se os casais e as famílias físicas, onde os choques são comuns e profundos. Desde aquele remoto momento em que recebeu seu plexo iniciático, o médium do Amanhecer evolui, em sua passada irregular, mas sempre confiando que, com suas ações, pode mudar seu destino cármico e evoluir.

 

· “Os incansáveis sacerdócios começaram a encaminhar o mundo e a vida. Sim, filho, pois as guerras, os trovões e os sustos, as dores, são os principais instrumentos da evolução. Estou sempre a insistir que a vida espiritual é o melhor meio de ajudar aos outros: nos encontrarmos com as nossas velhas vítimas do passado. Sim, filho, assim é que a caridade vem ao teu encontro. Vamos iniciar tudo o que Deus nos deu e com o que temos um compromisso.” (Tia Neiva, s/d)

· “Filho, quando te apegares a alguém, não te iludas e não iludas a ninguém, sentindo-se imortal para anular a personalidade, pensando ter ou ser um amigo eterno. Lembra-te da escada fatal da evolução: o teu amigo ou o teu amor poderá se evoluir primeiro. Quando Deus te colocar diante de um grande amigo ou de um grande amor, procura, sempre, acompanhá-lo para não o perder de vista. O Homem só se liga a outro, como amigo e como irmão, quando descendem de uma só evolução. Assim são, também, os casais de amantes e os nossos filhos!” (Tia Neiva - Ser ou Não Ser, s/d)

 

ÊXTASE

 

De origem grega, a palavra êxtase significa arrebatamento, a saída de si mesmo, e designa um elevado grau de concentração interior, causando adormecimento progressivo e suave dos sentidos até o seu alheamento completo, proporcionando perda da consciência de si e polarização da atenção na vibração dos Planos Divinos, permitindo ampliação da percepção e da consciência universal de tal forma que podem ser feitas previsões e serem desvendados segredos, deixando consequências positivas e transformadoras no indivíduo, sendo uma realização para o ser humano. Provoca a transcendência da consciência cerebral do espaço e do tempo e a percepção direta da força cósmica. Pode ser alcançado pela liberação da Kundalini (*) através da concentração da energia mental (*), o que exige muito treinamento e preparação. Em qualquer caso, após o êxtase, é preciso que haja um retorno tranquilo à consciência normal e compreensão da vivência em termos racionais, porque a sensação altamente positiva, de tranquilidade e felicidade, pode durar horas ou dias, em que nos tornamos especialmente quietos e introspectivos. No Xamanismo (*), o êxtase é obtido por técnicas especiais, incluindo ervas alucinógenas, de forma a possibilitar o contato com outros planos ou mesmo o desdobramento do espírito a outros pontos da Terra. Especialmente os Doutrinadores devem aprender, pela sensibilidade das vibrações, a diferenciar um êxtase divino dos demais que podem ser apresentados por estados de hipnose, sonambulismo, histeria ou, o que é mais grave, em casos de obsessão ou possessão espiritual.

 

EXTRATERRESTRES

 

Capela é um planeta de constituição diferente, embora física, material. Para que possam se aproximar da Terra em seu estado natural, os Capelinos alteram o campo vibratório do local de desembarque, com isso afetando alterações na natureza ao redor. Mesmo assim não podem sair do interior das naves, pois seriam esmagados pela densidade da Terra. Os Capelinos, seres físicos, à época dos Equitumans (*) conseguiam desembarcar neste planeta, mas só em situações excepcionais, porque isso exigia imenso dispêndio de energia e só era feito quando absolutamente necessário para a execução dos planos civilizatórios da época. Nessas ocasiões, não era qualquer ser humano que tinha condições de se aproximar deles, mas sim aquele que tivesse conhecimento das técnicas precisas e organismo físico adequado. Esses locais de desembarque eram preparados no subsolo e delimitados na superfície terrestre e até hoje irradiam uma vibração diferente dos demais lugares do planeta, causando desequilíbrio psico-físico aos seres humanos que deles de aproximam, sendo confundidos com alterações mediúnicas, dando origem a uma série de lugares sagrados ou místicos da atualidade. Esses contatos causavam males à natureza mas em pequena escala, atuando mais intensamente nos terráqueos. Diante disso, os Tumuchys passaram a evitar o mais possível esses encontros. Os contatos eram limitados às rápidas passagens das amacês pelos corredores e avenidas preparados para isso, e a comunicação passou a ser feita através do plano etérico, como até hoje. No futuro, com a alteração que a Terra sofrerá no Terceiro Milênio, haverá condições de contatos físicos com os Capelinos, pela evolução do nosso padrão vibratório e de melhores técnicas e aperfeiçoamento da natureza. Mas existem outros grupos que geram a lenda de seres extraterrestres: trabalhando com o magnético animal da Terra e cruzando forças do plano etérico, espíritos do Vale das Sombras (*), que vivem nos abismos (*), criaram a química ectoplasmática, com que se alimentam e produzem diversas máquinas e aparelhos sofisticados com que influenciam e enganam os Homens. Entre essas táticas de confundir a mente humana está a aparição de objetos voadores e extraterrestres, pela facilidade que têm de realizar a materialização pela manipulação fluídica. O objetivo final desses espíritos é conseguir encarnar na Terra sem submeter-se à Lei do Carma, afastados da Lei Crística. Enquanto não conseguem, vão atuando sobre o Homem e levando-o a afastar-se de Jesus. Uma tentativa de grandes perspectivas se colocou na história do Homem moderno, com o aperfeiçoamento da Engenharia Genética na técnica de criar clones (*), o que dará, quando aplicada em seres humanos, a possibilidade tão esperada por esses espíritos das Trevas para encarnar na Terra, fora das Leis de Deus. Em discos voadores podem ser encontrados os homens-peixes, que vivem sob os mares polares e têm inteligência quase humana, que objetivam derreter as geleiras e inundar a Terra pela elevação do nível das águas. Estes fenômenos buscam confundir o Homem, pois contatos com outros seres extraterrestres ainda não são possíveis, pelos choques de natureza vibratória que levariam o ser humano à desintegração.

 

EXU

 

Ao desencarnar, o Homem que foi, quando encarnado na Terra, uma pessoa de bem, um bom pai de família, culto, cientista, enfim, um membro de posição acima da média na sociedade, porém irrealizado, cheio de pretensões, agnóstico, descrente das palavras de Jesus, libera seu espírito que, por não aceitar as coisas mais simples, em nada crê, e se torna presa fácil para entidades experientes na manipulação de forças empregadas para tristes fins. Aquele espírito se transforma em um exu. Assim, o exu é um espírito que não encontrou o caminho de Deus e se perde na vã esperança de conseguir sua ascensão somente pela astúcia, pela sabedoria científica e pelas fortes ligações com as sensações materiais. Não é um espírito das Trevas, mas também não tem Luz. É um sofredor que age no plano invisível da Terra. Os exus são líderes, sábios e inteligentes, que organizam escolas e universidades, que possuem numerosas falanges, se agrupando para agir em “linhas”, e mercenários, exigindo pagamento por seus trabalhos, que são feitos tanto para o Bem como para o Mal. Seu pagamento é feito pelos despachos e oferendas, de onde retiram as energias negativas que os alimentam. Nos cultos africanos disseminados no Brasil - candomblés, macumbas, umbandas e xangós - o exu é considerado embaixador dos demais deuses e portador de personalidade satânica, malévola, contrária aos interesses humanos, assumindo posição de protetores das cerimônias, cuidando para que transcorram sem turbulências ou interrupções prejudiciais. No livro “Sob os Olhos da Clarividente”, Koatay 108 disse que os exus são preocupação constante da Espiritualidade, evoluindo pela assistência que dão àqueles com que têm afinidades, usando poderosas forças e máquinas complicadas que são construídas com magnético animal. Isso se deve a serem espíritos com cultura e inteligência apenas materiais, no plano mental concreto, com raciocínio que não alcança a nuança espiritual, vivendo no plano etérico, lidando com a maleabilidade molecular desse plano e utilizando o ectoplasma humano e os fluidos magnéticos da natureza como matéria-prima, uma vez que não têm capacidade para criar energia. Como no plano físico, seu poder decorre da sua capacidade de obter e controlar essa riqueza. No mundo dos exus predomina o ódio, o desconhecimento do amor e do perdão, e, por não terem consciência das qualidades e possibilidades de um espírito, por as negarem e não acreditarem nelas, precisam estar inventando continuamente aparelhos e máquinas para alcançarem mais poder e atingir seus objetivos. Eles não vêem os espíritos de Luz e, quando percebem alguma coisa vinda dos planos superiores, atribuem isso a um fenômeno que precisam controlar. E estudam com afinco, como os cientistas da Terra, buscando descobrir a alma, Deus ou espíritos através de seus aparelhos, nos seus laboratórios. Por isso, os Mentores não deixam que eles penetrem nas forças do espírito, porque seriam desperdiçadas pelo seu egocentrismo. Segundo Tia Neiva, o Homem encarnado tem muito mais poderes que um exu. Mas os exus assediam preferencialmente os homens inteligentes, cultos e/ou religiosos porque extraem os conhecimentos deles. Na Doutrina do Amanhecer, devemos ter amor e carinho com todos os espíritos, inclusive os exus, embora nada queiramos deles, nada há que possam fazer por nós, a não ser a oportunidade de exercermos nossa fé, nossa capacidade missionária. Não podemos evitá-los nem fugir deles. Os exus são atraídos ao Trono Milenar, onde precisam ser trabalhados com muito amor e abnegação, para que possam ser doutrinados e recebam vibrações de amor e luz, despertando a consciência de suas mentes para a Doutrina Crística. Em geral, os exus são considerados verdadeiros demônios, mas, na realidade, são apenas espíritos sem noção do que seja certo ou errado, agindo de acordo com seus contratos, firmados com aqueles que buscam sua ajuda, nos locais onde se utilizam suas forças, até para a realização das mais terríveis obras. Existem os Exus Caçadores, que obsidiam e escravizam espíritos que se perdem na recusa de aceitar seus destinos cármicos.

 

· “Como você sabe, Neiva, os Exús são um pouco produto da ganância dos seres humanos. As invocações e chamadas só fazem aumentar suas forças. O médium que os invoca lhes dá oportunidade de se afirmarem nas suas metas, e isso nada tem a ver com a Umbanda!” (Amanto, s/d)

· “Não há qualquer espírito que passe por nossos trabalhos do qual não se faça a entrega obrigatória! Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina! Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras, nos Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos Mentores, espíritos doutrinários! Mesmo fora do Templo, consta-me que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos. A obrigação do Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espírito, procurando esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega obrigatoriamente, com o que ressalva sua responsabilidade perante os Mentores. Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas simplesmente por sua irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo fora de seu padrão doutrinário. Entre eu e os exus há um laço de compreensão e respeito mútuo. Porém, um Doutrinador, por não ser clarividente, não está em condições de dialogar com eles, exceto no âmbito da Doutrina.” (Tia Neiva, 7.5.74)