AVISO

AVISO
Eu estava em uma casa abandonada, um lugar triste e desolado. Me perguntava: o que estou fazendo aqui! Acho que havia algum motivo de estar neste lugar.
Ao entrar sem permissão, pois não havia alma viva na região eu olhei e vi três macacos. Um maior e dois menores. Eu levei um susto. Porque macaco aqui neste lugar!
Eles não se mexiam, eram como estátuas e cada um fazia um sinal representativo. Um com suas mãos sobre os olhos, outro sobre a boca e outro sobre seus ouvidos. Eu entendi o sinal. O silêncio das almas perdidas, dos cegos, surdos e mudos.
Na contagem das estrelas nós mencionamos esta referida passagem para alertar aos homens desta terra. Tem dois sentidos filosóficos. O outro é a sabedoria dos grandes iniciados. Não se contaminar pelos vícios da terra.
Eu andei dentro deste altar e não tinha uma energia viva ali. Tudo parecia com a morte, pois a morte não tem voz. Ela vem no silêncio e cumpre seu papel. Ninguém a espera chegar. Não é como a vida que tem prazo para nascer.
Senti um vazio. Me apressei a compreender esta viagem. O espírito livre das amarras é algo diferente. Ele recarrega suas baterias nas dimensões pelo átomo divino. São ondas gravitacionais que servem como um posto avançado de serviços aos viajantes do espaço.
Quanta coisa Tia Neiva deixou de ensinar. Quanta coisa faltou tempo de aplicar. A doutrina teve um patamar de entendimento pela terra, mas ela é muito mais do que os olhos físicos podem absorver. Eu diria ser surreal. Espantoso e divinamente belo.
Quando todos puderem compreender a razão desta ciência espiritual verão o céu bem pertinho de suas mãos. Enquanto a terra vive seus martírios o céu resplandece seus raios de luz.
Estes mundos ainda se encontrarão. Mais cedo ou mais tarde haverá uma comunhão entre os vivos e os mortos. Aí todos se despedirão de suas fantasias.
Voltei.
Que a terra seja menos ácida com seus habitantes.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
08.03.2022

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!