A nossa vida é uma consequência das mortes que foram praticadas em vários tempos.
Vou contar um enredo com um amigo presidente de um templo. Ele presidia na sua vaidade aquela casa de Seta Branca. Um dia eu fui em missão para levar os jaguares para o curso de centúria. Tres ministros se apresentaram na visão. Falei com ele e fui ignorado. A falange entrou no templo e foi a noite e a madrugada adentro incorporados. Silvério era o instrutor deste curso.
Eu, após as aulas, vim com o povo embora. Não era nós que desobedecemos uma hierarquia.
O tempo passou, ele perdeu seu cargo, e desolado foi para a umbanda. Quando eu estava no templo mãe fui procurarado por um adjunto que era amigo deste presidente.
_ Ele está com câncer de próstata! Você pode ajudá-lo!
_ Vou ver o que posso pedir ao pai!
Entreguei seu nome ao pai e fui cuidar da missão. Tão logo recebi a triste notícia, ele havia desencarnado. Levei um baque, porque foi muito rápido este desenlace.
O tempo passou e num dia aqui nos trabalhos ele veio na aura de um jaguar daquele templo. Eu o vi sorrindo pedindo perdão. Ao passar pelos trabalhos de angical ele recebeu a oportunidade de falar.
Amigo é para estas horas.
Foi assim que tudo aconteceu, o pouco que pude falar.
Não fiquem dando bobeira por aí.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
19.01.2022
