Quem protege um templo são os médiuns que nele frequentam. É o amor incondicional que prevalece, pois pode ser uma grande ou pequena casa, muitos ou poucos médiuns, se o povo não não tiver amor o templo desaparece. Pode cair uma tempestade que a energia mental será como uma mão a segurar a construção.
Eu digo isso por experiência própria. Aqui, tempos atrás, o templo era em madeira. Bem rústico. Dava aqueles temporais de fazer as copas das árvores beijarem o chão. Destelhava muitas casas. Após o temporal todos saiam pela rua para ver os estragos. Olhavam para o templo e ele ali, firme, pensavam que ele havia caído.
Então eu falo com muita convicção, quem segura um templo é o seu povo, seus filhos deste amanhecer. Claro que com ajuda de nosso pai.
É o amor que constrói e é o desamor que destrói. Assim é pela eternidade.
Quando eu olho no horizonte e vejo nuvens escuras se formando eu já entro em sintonia e preparo meu campo espiritual junto aos planos luminosos. Faço minhas preces e peço no Simiromba a proteção para a terra.
Eu vi em uma visão um ciclone arrastando tudo aqui na cidade. Foi assustador. E tão logo, após alguns dias, aconteceu. Só que foi desviado. Não tocou o solo.
Nesta região é muito frequente sermos chacoalhados pelas intempéries da natureza. Muitas perdas materiais. Mas tudo pode ser evitado quando nossa fé é maior que nossos pensamentos.
Daqui eu vi quando começou a se formar o túnel de vento. Ali eu vi que nossa fé tem que ser forte e firme.
Bom dia de trabalho a todos.
Não sejam como as nuvens que o vento carrega.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
14.01.2022
