TRABALHO


Como os espíritos dão Trabalho. É no invisível plano que as batalhas acontecem. Mesmo estando encarnados ainda são arredios.
Não tem como provar as consequências dos desajustes, mas somente a consciência não ajuda a clarear este fato, porque cada um pensa estar certo. As divergências entre os descendentes deixa claro que não há trégua.
Eu fiz o que me era possível, o que podia fazer, além disso é desafiar um sistema milenar de encontros e reencontros. Até que a última pedra seja lapidada e o cristal apareça.
Neste mundo indiferente da origem cada qual bate no peito se dizendo enviado. Os enviados são crucificados em praça pública como exemplo. Os mártires morreram dentro de sua história. Estão perpetuados nos memoriais fúnebres, uma lápide esquecida no silêncio mortal.
Ao ver tanta ignorância meu coração ficou gelado. Era como um enterro seguindo seu caminho e seguido pelas almas desesperançadas.
Diante desta escalada humana com seus pés voltados para trás os seres eram engolidos pela escuridão existencial.
Fiz um círculo no chão e fechei a cabala. Eu podia sair, eles não podiam entrar.
Aproveitei a missão confiada e fui emanando a energia cristica. Não somos donos da verdade, mas enganar não atribui um tostão a mais no seu caderno.
Foram muitos a reencontrar nesta viagem. Cada um no seu tempo. O que me refiro é que cada espírito cria seu mundo conforme sua aparência. Tudo está no seu estágio embrionário.
Não se martirizem com as dores que criaram, repensem seus objetivos, sintam que todos somos partes de um penoso processo evolutivo.
Sem dor não há consciência. Feliz daquele que já sabe caminhar respeitando tudo e todos. A terra é a nossa mãe gentil. Se destruírem a mãe os filhos morrem também.
Foi uma viagem de muito trabalho. Só eu sei o quanto somos importantes para este momento crucial. Lave bem seu uniforme, corpo, para desimpregnar as maldades. Os espíritos vestiram este uniforme para serem reconhecidos.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
31.12.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!