A ninfa chegou aqui chorando de alegria.
Por mais difíceis que sejam nossos destinos não podemos perder a fé. Se caso falharmos agora no final da reta com todo este acervo que temos não sei para onde iremos.
Esta nossa irmã que frequenta um templo distante daqui desta casa e acreditou em nossa missão nos agraciou com sua bondade e somente esta madrugada eu consegui destravar seu espírito. Ela veio correndo agradecer.
_ Mestre! Mestre! Eu consegui!
_ Sim minha irmã, você conseguiu pela sua fé em Deus e em vossos mentores! Não te esqueça jamais que terás um compromisso espiritual com todos que ainda desacreditam em si mesmos! Agradeça ao Pai e não a mim!
A conversa foi longa. Muitas histórias foram contadas neste reencontro entre amigos. A felicidade estava estampada nos olhos e no coração.
_ Veja minha irmã muitos terão ciúmes e inveja da tua coragem em lutar pela família! Se alguém bater na sua porta lhe desagradando é porque não é do seu povo! Teu povo são bem poucos encarnados!
Ela me ouvia profundamente e eu achei melhor deixar ela sentir seu eu. Agora fora do materialismo ela sente a verdade como Jesus pregou na sua peregrinação planetária.
O que eu fiz foi por confiar e não por sublimar a capacidade humana. Ela precisava receber este presente, pois é uma filha de Seta Branca.
Quando ela partiu deixou um aroma suave de rosas silvestres. As princesas vieram busca-lá e sorrindo foram louvando os hinos do céu. Quando um apara recebe uma princesa sua face muda, ela sorri levemente, uma luz irradia no espírito, além de aromatizar o ambiente com a impregnação do jardim encantado ao redor do Castelo.
Ela se foi feliz e eu fiquei com sua bondade.
_ Bondade com bondade se paga, viu minha irmã!
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
13.11.2021
