SUICIDA – PARTE DOIS


Após o advento chegou uma entidade conhecida como capa preta. Ela veio dos submundos da ignorância humana. Um ser que perdeu sua identidade astral e passou a viver em um mundo desiludido.
Ele era para ser atendido como visita de Seta Branca, mas mãe Iara com Saba deram uma oportunidade de passar em outro trabalho.
A noite eu mentalizei eu busquei na visão a sua origem. Parecia com um vulcão extinto. Pedras negras e afiadas como navalha pontiagudas como se fosse um paredão. Seria como uma caverna escondida da civilização.
Eu não fui lá, eu somente abri a mente e busquei no rastro deixado a localização desta entidade.
Todo espírito deixa seu rastro. Exemplo: um cachorro pode farejar seu rastro e achar você. Assim também é com os espíritos que deixam suas pegadas, energias, impregnadas por onde passou.
Um mundo turvo e desorientado para quem desconhece a magia negra.
Aqui na terra muitos que se endividaram espiritualmente terão que arcar com suas consciências. Seria melhor que seguissem os preceitos cristicos a se envolver com coisas desconhecidas.
A noite é uma criança que pode ferir se não tiver respeito pelo fogo, pela terra, pelo ar e pelo mar. Estes elementos fazem parte do nosso sistema mediúnico alternativo. Desenvolver sua mediunidade pode ser um instrumento alternativo de evolução. O problema que nem tudo é revelado aos humanos, pois eles usariam deste conhecimento para o mal, como desta entidade que foi um grande cientista religioso.
Para ser luz neste universo temos que passar pelas provações da carne. Nós que pedimos esta feliz e rica oportunidade de mostrar a Deus que estamos tentando mudar nossos costumes e padrão coletivo.
Não esperem recompensa se não multiplicarem o pão e o peixe. Deixem um pouco a terra para trás e se beneficiem dos prazeres espirituais.
Tanta coisa pra falar, pra mostrar, mas a cegueira não deixa ouvir e nem ver.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
31.10.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!