REGIÃO SUL


Eu já havia contado esta história da separação da região sul do Brasil das demais regiões. Existe uma barreira espiritual, não física, que criou esta separação. Quando Pai Seta Branca em Tia Neiva me entregou esta missão, ela, tia, alertou eu e minha ninfa para a grande luta e dificuldade que enfrentaríamos.
_ Meu filho você vai levantar pedra por pedra o templo e ninguém do templo mãe vai ajuda-los! Existe mais de mil cavernas separando São Paulo do Paraná! Nem a energia da estrela chegará a vocês, pois ela ficará ali na divisa!
Mesmo assim eu não voltei atrás. A coragem de aceitar as ordens de Seta Branca nos deixaram com esperança de trazer para Curitiba. Implantamos o primeiro templo da região sul com a implantação do portal que foi inaugurado com uma baita explosão que fez tremer o chão fazendo clarear o quarteirão todo. De 1980 a 1984 recebemos um curso especial onde koatay 108 se transportava espiritualmente todas as quinta-feiras das 20 horas até madrugada adentro para preparar o sacerdócio. Ela incorporava em minha ninfa e ali começou este curso.
Todos os anos no mês de julho íamos para a grande casa e lá prestar conta com a clarividente. Foi neste curso de quatro anos que recebi o direito de trazer o 4° poder, vale dos deuses, que tinha o nome de labirinto de Ramsés. Nesta maquete que levou 1 ano para fazer e em 1984, quando terminou o curso eu entreguei a maquete para tia. Mas antes de entregar a maquete eu havia deixado com Beto para noutro dia levar para ela. Ele disse: que diacho complicado é isso. Sem querer acabou quebrando uma parte que tive que refazer.
Atrás da casa grande tia estava atendendo uns pacientes quando entreguei a maquete. Ela pegou e com sua mão direita em cima ela olhava para a maquete e olhava para o céu.
Tia pode me falar sobre esta maquete! labirinto de Ramsés meu filho!
Pediu ao mestre Ramos para guardar no seu sétimo. Depois ela fez a foto oficial com a maquete e deu o nome de vale dos deuses, saindo em uma reportagem no jornal a Notícia de Brasília.
Certa vez uma ninfa começou a fazer intrigas do nosso templo com o templo mãe. Decidiram, então, vir para fechar. Estavam no carro: Lacerda, Lacerda 2, Jurandir, Ernesto, Bálsamo. No caminho tiveram um susto quando o carro quase capotou. Ali mudaram a sintonia. Vieram saber o motivo da fofoca. Quando chegaram viram a simplicidade e conversavam com a ninfa em particular. Viram que ela estava errada. Bálsamo foi e fez a abertura na pira dos trabalhos do dia.
Foram muito bem recebidos e ainda foram presenteados com com nossa felicidade. Vejam que não tinham vindo ajudar, como disse Tia, mas vindo para fechar. Esta é uma dívida carmica, porque tia disse, templo não se fecha, se abre.
A traição acontece longe dos nossos corações. Eu nunca traí minha raiz. Eu sempre respeitei com amor e consideração.
Vejam como a fofoca pode acabar com uma missão.
Uma vez o Trino Tumarã veio aqui no templo em Campo Largo com Paulo, jornalista. Ele pediu para fazer sua emissão na pira. Eu autorizei e ao fazer ele parou por um tempo na pira. Eu e Paulo ficamos esperando ele sair. Demorou, mas após veio e disse: eu nunca senti o que senti aqui. Nem no templo mãe aconteceu isso. Eu fui suspendido no ar, alguma coisa me levantou do chão. Eu senti meus pés levitarem.
Eu sei que Zé Carlos saiu daqui com uma pulga atrás da orelha.
Tem tantas coisas que eu queria falar, mas em verdade, participar dentro de um portal dimensional é diferente. É onde tudo ou nada pode acontecer.
Eu conto estas histórias como prova para mim mesmo que temos uma grande missão nesta terra que se liga ao céu nos templos do amanhecer. Cada templo é como se o céu estivesse a um palmo de distância. Por isso que eu observo as reações dos jaguares e ninfas que ficam se debatendo.
Não sejam joguetes das ilusões deste mundo. Vivam conscientes que vocês todos representam Seta Branca nesta terra.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
11.10.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!