Recebi nesta madrugada a visita de dois espíritos, pai e filho, de outra origem espiritual. Eles eram altos e fortes, cabelos como flocos de algodão embolados. Não era rastafári, pele leitosa iguais aos cabelos.
Vieram de muito longe para dar um alô. Eu não os conhecia, mas tudo começou quando me pediram para construir o novo altar de Seta Branca. Estou deixando o lugar para os convidados do pai chegarem.
Eu conversei com eles, aliás, eles que mais falavam a respeito de suas origens. Ainda estou levantando esta parte ali no templo para atender a solicitação da espiritualidade.
Muitas coisas estão para chegar nos templos que dará uma nova dimensão na missão dos escolhidos, mansos e pacíficos soldados da paz.
O mais incrível que vi que suas roupas eram iguais aos seus corpos. Parecia um macacão revestindo seus espíritos.
Eu olhava para os dois e não conseguia desviar meus olhos. Eu fui ficando encabulado, mas eles sorriam, sorriam de me ver sem jeito. Para eles tudo era normal.
Quando o sol levantou no horizonte eles partiram daqui. Olharam para o templo como se fosse o seu porto feliz. Um farol que ilumina as noites escuras.
Vou terminar o altar de Seta Branca e terminar o lugar junto a ele para receber as suas visitas.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
01.09.2021
