QUE ABRAÇO GOSTOSO – PARTE DOIS


Voltando a nos reencontrar e minha irmã se alinhou na conversa.
_ Meu querido barão zinho! Vossa luta é grande e requer paciência!
_ Salve Deus!
_ Barão de Cocais! Uma região próspera e que lhe legou uma situação muito importante nesta vida autrora!
Eu tive muitas realizações e também me endividaram além da conta.
A alegria não me deixava entrar na história. Talvez em outra oportunidade eu esteja mais tranquilo para prestar atenção.
Voltei. Deixei minhas lembranças e abri as portas para que venham para esta terra sem medo de serem felizes.
Chegando aqui mais um espírito estava me esperando. Era o irmão de minha esposa que mora no Rio de Janeiro. Ele veio procura-la para saber seu paradeiro.
Dourado, professor, agora procurando suas heranças transcendentais.
Conversamos, ele ria, estava tão feliz porquê sempre respeitamos sua presença.
_ Você ainda tem aquela medalha de ouro que lhe demos em Brasília! Lembre-se de quando partir fazer ela retornar a sua origem, sua irmã! Recordações!
Ele ficou pensativo e não me respondeu, acho que esqueceu de como é imortante para nós a sua visita.
Esta medalha foi para marcar seu retorno após anos sem notícias.
Não tem jeito de levar ele a sério, tudo é brincadeira. Mesmo eu querendo não rir não tinha jeito.
Veio pedir desculpas do ocorrido e se lamentou por muitas palavras discriminatórias. Mas continua o mesmo de quando o conheci.
Eu agradeci sua presença e seus tutores o levaram embora.
O mundo está perdendo noção da verdade. Mesmo os bons de coração estão sofrendo assédio para cair no pântano sombrio.
Assim é a vida do jaguar, céu e terra.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
06.08.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!