FAMÍLIA ESPIRITUAL


Voltando a desprender o espírito da matéria o corpo vai ficando leve a ponto de não sentir mais os efeitos da terra. Nesta viagem eu me desloquei até uma grande pequena família. Sim, na terra eram poucos, mas assumirm seus funcionários como parte deste enredo. Começaram com um pequeno negócio, ferro velho, e hoje muitas empresas e indústrias estão espalhas pela cidade.
Ao chegar eu passei por uma que ficava ao lado de uma Br movimentada, lidava com peças para carro. Entrando na cidade eu procurei pelo nome Aranha, e me disseram que ficava lá atrás, de onde eu viera. Voltei e vi altas fachadas iluminadas com vidros negros. Ao passar eu encontrei duas mulheres cuidando do jardim. Mãe e filha. As duas com cabelos brancos demonstrando idade. Eu cheguei na filha onde estava arrumando a fonte de água cristalina que caia sobre as pedras. Pedi licença para passar e ela sorrindo deu passagem. Eu desci pela fonte e cruzei por aquela água pura e tão limpa. A mulher esperou eu cruzar o pequeno espelho d’água e sem se ofender sorria feliz. Eu naquele instante não havia percebido quem ela era. Tinha que voltar de onde viera. Deixei aquele reencontro ali e com dúvidas fui voltando.
_ Será que era ela?
Porém ainda é cedo para abrir o registro espiritual. Eu fui retornando e como martelo meus pensamentos me cobravam reação.
Um momento de paz em meu coração. Senti algo diferente nesta viagem, algo que há muitos anos a terra esqueceu. Os espíritos continuam vivos. Eu fui até esta origem onde me reencontrei com uma tia que na terra era enfermeira. Desencarnou como se não existisse e nem marcas deixou em seus rastros, não teve filhos.
O nome dela na terra era Helena. Agora sua família espirirual tem o sobrenome Aranha. Não se refere ao inseto, mas a sua origem de mundos afins.
Com seus cabelos longos embranquiçados como fossem pequenos flocos de neve e amarrados em coque.
Eu só fui ter notícias dela agora quando a terra esqueceu completamente sua passagem. Fiquei feliz, mas eu não poderia me apresentar, eu tinha que respeitar a sua simplicidade. Ela me reconheceu e também respeitou minha individualidade sabendo da minha personalidade ainda neste plano terrestre.
A felicidade bate na porta e ninguém a deixa entrar. Eu vejo a missão do amanhecer como um raio de luz que atravessa os corações aflitos trazendo esperança de dias melhores.
A mesma estrela que vi no firmamento é a mesma que brilhou sobre a manjedoura. A estrela guia que há dois mil anos ainda está brilhando neste universo.
Viver para crer ou crer para viver. Não importa os pensamentos e nem os desejos da carne, se o espírito estiver preso de nada adiantará tanta luta. Libertem seus pensamentos e abram seus corações, a paz interior começa assim.
Cheguei em casa trazendo na minha memória astral esta felicidade de poder servir com amor e respeito aqueles que precisam conhecer a verdade cristica.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An -Selmo Rá
02.08.2021

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