DESMANCHANDO TRABALHO

Eu fui até aí, viu meu irmão!

Partimos eu e minha ninfa junto com Mestre Humahã e lá nos encontramos com Pai Seta Branca e Pai João de Enoque. É um grande templo em Goiás, mas está sendo dominado por um espírito sagaz e milenar.

Ao chegar ao templo ficamos em espera e logo Seta Branca orientou para eu pedir a alguém, que não sei o nome, ir até um lugar e derramar suas palhinhas em cima de um aleda onde o espirito marcou seu ponto. Este espirito estava escondido entre os bancos dos pacientes perto do radar de comando. Ele dali manipulava o inconsciente do Adjunto vaidoso. O jaguar foi lá e depositou as palhinhas para quebrar o encanto lançado sobre o presidente.

Naquele instante o espirito foi revelado. Ele se enfureceu com esta medida espiritual e quis bater de frente comigo e com os mentores. Amarraram suas mãos para trás para que ele ficasse imobilizado. Ele gritava, mas não saía do lugar.

Vejam como um espirito é preso em um trono. Em cima da mesa, do trono vermelho ou amarelo forma uma corrente magnética que prende as mãos dos aparás quando incorporam espíritos sem luz. Esta corrente magnética é tão forte que nada pode quebrar, a não ser quando o espirito tem conhecimento da magia.

O espírito não estava nos tronos, ele estava nos bancos e por isso suas mãos foram amarradas para trás, para não oferecer perigo aos demais presentes. Ele se revelou quando quebrou a demanda e de pé veio furioso porque havia sido descoberto.

Vocês já viram um espirito furioso com sua descoberta, eu acho que não, mas esta inciativa veio da espiritualidade, pois aquele homem está saindo das leis do amanhecer e inventando modas com a doutrina. Ele estava sendo influenciado pelos vales negros das incompreensões.

Uma coisa eu digo, se você chamar um mentor em qualquer lugar onde tenha um apará ele virá porque ele está na sua aura. Só que pode acontecer isso que estou contando, a mistificação, a quebra da corrente, a vaidade e a sublimação.

Três poderes se deslocaram para esta libertação. Humahã me levou junto com minha escrava para realizar, assistir e transcrever o fato ocorrido. Fomos, porque ainda somos encarnados e temos o ectoplasma positivo que iria realizar esta desobsessão.

O espirito milenar de pé com seus braços para trás vociferava chamando sua legião para salvá-lo desta enrascada que se meteu. Eu com minha ninfa de pé e ele ali com sua cabeça colada na minha, de frente, rodava, parecia uma pomba louca. Os espíritos que ali estavam formando esta massa fugiram, mas o mentor desta encrenca, que era ele, ficou ali. Ele queria mostrar seu poder e no final das contas ele queria é ter saído dali, fugido como os demais.

Eu via o Adjunto amarrado com suas ideias fanáticas e desobedientes as leis de Koatay 108. As leis foram corrompidas neste templo e Seta Branca com Pai João de Enoque querem restabelecer a ordem iniciática. Mestre Humahã, clarividente, foi conduzido para ordenar a limpeza do solo sagrado e afastar esta corrente negativa.

Nem todas as entidades são clarividentes e nem todos os seres humanos também são. A clarividência é um dom, um dote, é quando alguém em sua esfera maior chega à esfera menor. Eu diria que esta fagulha de Deus é por merecimento. Jesus é clarividente e filho do Altíssimo Senhor. Ele conjugou o verbo divino na sua essência e raiz abrindo os planos e construindo casas transitórias para adaptar os espíritos. Este poder só é dado aos iluminados seres da ordem cristica.

Mestre Humahã é um destes iluminados seres. No dia que ele recebeu a consagração das mãos de Seta Branca como Ministro Humahã, eu estava assistindo esta passagem. Foi uma festa tão grande nos planos luminosos do Grande Oriente de Oxalá, que a terra tremeu em certos pontos cabalísticos. Humahã iniciou a clarividente Neiva na magia original, formou seu estado espiritual para receber os 108 mantras.

Todos sabem que quando um grande iniciado recebe algo ele tem que distribuir e repassar para outro. É como ser instrutor deste amanhecer, você recebeu os ensinamentos e tão logo deverá distribuir para outros receberem. Foi assim que Koatay 108 fez, ela tinha que repassar espiritualmente o que havia recebido. De 1980 a 1984 nestes quatro anos de preparação ela repassou direto em aulas a sua verdade. Até hoje quando ela vem, ela me cobra os ensinamentos. Como instrutora universal ela tem o direito de exigir de mim e de minha ninfa a rica experiência da vida fora da matéria.

São dons ou dotes alimentados pela simplicidade. Não se pode alimentar os erros de ser e nada oferecerem em troca. Basta ser e não subir demais os pedestais da ordem iniciática. Humildade.

Eu com minha ninfa assistíamos o desenrolar desta gradativa libertação. Quebramos um elo que se formou no âmbar doutrinário. Eu espero que ele não tenha feito pacto com seres de outra dimensão, porque o preço é alto demais. Muitas vezes o adjunto faz pactos com as trevas para crescer em numero de seguidores. Eles dão tudo para ele em troca do alimento que vão oferecer. Como diz nas escrituras sagradas: Quando a mesa está posta o dono aparece. Agora a qual dono se refere esta parte do evangelho.

Voltamos. Mestre Humahã nos deixou em casa e seguiu seu destino. A violência dos renegados virou comércio aberto dentro das linhas do amanhecer. A doutrina é cristica e não humana. Jesus virou a mesa dos que negociavam dentro da casa do seu Pai, Deus, e expulsou os vendedores da sua igreja.

A quem vamos seguir nesta roupagem divina e esclarecedora. Ao que Seta Branca pede ou aos homens cegos pela ilusão materialista. Está certo que haja compreensão dos filhos de Seta Branca quanto às necessidades de cada templo em sua manutenção. Pouco com Deus é muito. Não se pode enriquecer a custa das mediunidades.

Valorizem suas vidas. Estejam vivos e não morram sem esperança de um dia verem com seus olhos, que a terra há de arrancar, a verdade suprema sem idolatrias e fanatismos. Sejam sempre filhos deste Pai que sopra todas as noites em seus leitos a magia cristica para ver todos em paz e harmonia.

Salve Deus!

Adjunto Apurê

An-Selmo Rá

28.07.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!