UM CASO DE DEFERÊNCIA

Um caso especial de deferência. Isso aconteceu esta madrugada no templo espiritual onde um chefe de estado foi levado para ser desmagnetizado, pois seus compromissos com o povo é muito maior que muitos podem imaginar.

O templo estava cheio e de repente uma movimentação atípica aconteceu com a presença de entidades de grande hierarquia. Eu estava no comando desta casa espiritual e vi quando foram passando este espirito em vários setores de trabalho. Um dos últimos foi uma defumação especial. Ele silenciosamente em meio ao povo que tanto respeita. Eu fiquei acompanhando sua passagem pela casa de Seta Branca.

Foi preciso, jaguares, foi nosso Pai que o trouxe para receber o auxilio espiritual, pois ele está tentando governar um país cheio de corrupção. Os nefastos estão tramando sua derrubada do governo. Nós jaguares também viemos nesta missão de não nos contaminar pela terra e libertar aqueles que estão sob o julgo de um deus pagão.

Ao longe eu observava tranquilamente sua passagem pelo amanhecer dos jaguares. Muitos trabalhos foram sendo manipulados em seu beneficio para retirar a carga da maldade imposta sobre seus ombros. Seus mentores ao seu lado iam abrindo sua mente para receber as instruções para que tudo de certo neste caminho.

Um homem de Deus, bom e humilde. As forças das trevas querem tomar o poder a qualquer custo. Tudo porque ele está mudando a razão deste governo retirando os desvios, as tais pontes que se ligam a lugar algum, e assegurar que todos sejam beneficiados com os programas de crescimento social e material.

Eu, pela primeira vez vi um chefe de estado ser trazido para enfrentar as longas filas de sua evolução. Só houve um que Tia Neiva atendia: Figueiredo, qual era seu filho jaguar. Tudo ele recebia para implantar a entrega do comando militar para o comando civil. E olha, foram muitas noites a fio para fazer desabrochar esta rosa.

Jaguares. O impossível pode acontecer desde que tenhamos consciência de nossos atos e de nossa missão. Eu vejo muitos incrédulos se manifestando por aí querendo desmerecer a espiritualidade no trato doutrinário. Se vocês são espíritos encarnados porque então seus corações ficaram duros como pedra.

O amanhecer das princesas na cachoeira do jaguar. Uma bela história cheia de verdades e ensinamentos. Janaína, minha querida filha, lá de Angical, Barão de Cotegipe, que fugiu com as crioulas e nunca mais a vi. Procurei e muito pela terra e onde diziam que elas estavam eu ia atrás. O tempo passou e muitas cabeças foram ceifadas no decorrer desta vingança. Eu era sinhozinho e passei a ser carrasco me escravizando pela perda minha filha.

O tempo passou e eu desenlacei desta vida ainda preso a esta procura. Reencarnei com um objetivo de reencontrar com ela. Desde criança eu tinha seu nome gravado no meu intimo, Janaína. Queria que uma de minhas filhas tivesse este nome, mas sempre eles diziam diferentes. Em 1977 eu a reencontrei no Vale do Amanhecer. Mas sua foto não era como estava ali no quadro. Quando fui emplacado pela clarividente nos castelo do mestre Alencar, Tia Neiva me perguntou quem eu havia escolhido para ser minha princesa: Janaína. Ela, Tia Neiva, abriu um grande sorriso, porque a princesa que estava ali era a minha filha desaparecida.

O mundo da muitas voltas e todos um dia acabam se reencontrando com suas vidas que ficaram plantas nesta terra. Daquele dia em diante eu me aquietei, eu sabia que agora ela estava ligada a mim, mesmo eu encarnado e ela desencarnada, um espirito livre das amarras. Eu a amava muito, ela era a minha sinhazinha, mas o destino a separou de sua família.

Graças a Deus hoje ela está bem, está aqui, está em vários cantos, uma missionária como todas que se juntaram nesta falange do mestrado. Estou em paz, estou feliz, estou com ordens de nosso Pai conduzindo esta missão do jaguar. Muitos já tentaram derrubar o castiçal da mesa e Seta Branca disse que ninguém jamais em lugar algum tomará o que não lhes pertence.

Eu agradeço muito a esta Mãe gentil que me recebeu neste sacerdócio com ternura e compreensão. Deste aquele dia eu não parei um dia sequer de trabalhar e quando parava era porque estava na casa grande fazendo minhas obrigações.

Dai ao homem o que ele necessita para que seus espíritos sejam eternamente gratos.

Eu fui acompanhando este presidente em sua jornada dentro do amanhecer. E assim terminou esta missão liberando para que todos voltassem para seus leitos e os espíritos para Deus. Foi um caso de deferência espiritual, entenderam.

Quando Tia Neiva tocava a sininho para chamar a recepção era para um trabalho especial ser feito ou quando chegava ao templo entidades de luz para trazer esperança ao corpo mediúnico e cura aos pacientes.

Salve Deus!

Adjunto Apurê

An-Selmo Rá

23.07.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!