Nesta viagem com destino certo eu levei a minha família para uma programação fora desta terra. Era como se fosse um enorme condomínio fechado que para entrar teria que ter acesso liberado pelos seguranças do local. Eu me apresentei e tão logo me deram passagem livre.
Assim todas as minhas filhas também entraram com minha esposa e ninfa. Por elas serem missionárias ninguém se opôs, mas lá dentro cada casa tinha sua chave de entrada. Podíamos percorrer pelas ruas e avenidas, mas não entrar.
Ao passarmos pela frente de uma destas mansões a mulher estava em frente de sua casa, mas dentro do seu terreno, e havia umas frutas que aqui na terra eu nunca vi. Uma delas parecia com um enorme cacho de uvas que a mulher lançou por cima da cerca em direção a minha esposa. Ela agradeceu e tão logo colocou em um pacote. A outra fruta desconhecida era diferente, parecia uma enorme jaca com gomos grudados nela. Tinha em torno de um metro e ao experimentar era doce, um néctar dos Deuses. Ali mesmo demos umas beliscadas, eu e minhas filhas, para provar algo diferente do habitual da terra.
Andamos carregando estas frutas aonde íamos. Até parecia que iriamos necessitar delas para dar forças a esta missão. Estávamos procurando o endereço de uma família espiritual. De uma mulher desencarnada recentemente. Não sabíamos se ela já tinha chegado até este sistema ou ainda estava perdida no etérico plano da terra.
Infelizmente não achamos o local indicado, pois era muito grande este sistema das mansões. O que nos deu a chance foi de provar desta perola divina que é o alimento espiritual destes espíritos. Uma coisa me chamou atenção, não víamos, além de nós, espíritos nas avenidas e ruas. Eles permaneciam dentro de seus territórios destinados as suas famílias espirituais. Não havia vizinho entrando e saindo, havia uma paz silenciosa.
Andamos e andamos. Foi uma experiência familiar desta missão que carrego ao longo do meu tempo na terra. Somos caminheiros de uma missão especial que na terra se formam os laços de amizades e inimizades, pois são os reencontros dos que se amavam e se odiavam. Vejam que perfeição e observemos como Deus não esquece ninguém, nós que às vezes pela nossa incompreensão nos esquecemos de que somos seus filhos.
Não existe castigo, existe falta de fé no criador. A terra é feita de estágios comprobatórios do existencialismo. Um espirito só vai existir na terra se ele tiver um corpo físico, mas um corpo físico jamais existirá no plano espiritual. Há uma coisa interessante que começa a acontecer neste mundo etérico, a massificação do ectoplasma humano para moldar os espíritos na visão da terra, materialização. Alguns espíritos dominadores já começam a sair de seus habitats para combater o direito dos vivos. Eles querem que todos sejam iguais e não vão medir esforços para que isso aconteça. São poderosos senhores das trevas que manipulam esta energia transpassando de um plano para outro.
Como muitos não chegarão a vê-los somente sentirão os efeitos da aproximação. É uma energia possessiva, tomar posse pela força e não pela razão. Os plexos preparados ainda suportarão esta presença, mas terão muito medo do desconhecido. Já a humanidade será pega sem aviso prévio. Será um arrasto dimensional, porque não haverá exorcismo que de conta de separar o trigo do joio.
Esta noite, antes de viajarmos, minha esposa sonolenta me disse: pegaram em minhas pernas. Tentaram me puxar para fora da cama. Eu olhei e não vi nada naquele momento. Eu estava sem sintonia, estava muito frio e às vezes as engrenagens demoram a se encaixar. Que frio, até parece que estávamos num plano sofredor, onde o frio é intenso. Quando um sofredor vem deste mundo gelado ele faz a impregnação no apara começando pelas pernas. Os mestres aparas podem decifrar de onde está vindo um sofredor pela ausência de calor ou quando ele já está em um estágio melhor a energia dele muda. Já os mentores tem energia própria e quente, saudável.
Nós temos todas as chaves cabalísticas para nos evoluir, basta somente conhecer e colocar em pratica. A diferenciação nos mostra o quanto aprendemos e compreendemos desta situação. Até um doutrinador tem condições de sentir os efeitos transitórios em seu humor. Ele pode até não sentir as aproximações, mas algo irá interferir na sua mediunidade. Com calma e atenção vão poder separar estas vibrações positivas e negativas. A maior dureza é quando duas mediunidades fazem parte do mesmo acervo.
Estava na hora de voltar. As frutas não poderiam descer para a terra. Então o que sobrou delas foram deixadas lá mesmo. Um manjar dos Deuses, se todos sentissem o néctar delas iriam se apaixonar. Era tudo de bom, o aroma, o sabor, algo indescritível.
As grandes missões já começam a acontecer sob o clima da nova era. Este terceiro milênio nos mostrará a verdade escondida sob o manto da prudência, onde o homem conquistador irá querer dominar e se perderá novamente em suas conjecturas.
Em cada canto do nosso sistema terráqueo temos locais que são verticalizados onde existem outras aberturas que dão acesso ao campo vibracional. Como no caso aqui perto, a serra de São Luiz do Purunã, uma cidade invisível muito evoluída, enorme. Ela é triangular, indo até Vila velha, perto de Ponta Grossa, passando por Palmeiras e voltando para São Luiz do Purunã, Paraná.
Existem outras cidades espalhadas pela sua aproximação com nosso plano físico. Basta sentir e decifrar os enigmas. Principalmente perto dos templos do amanhecer, onde a materialização será a realidade.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
14.06.2021