TRABALHO ESPECIAL

O mundo vai se revelando e nós vamos compreendendo quem somos nós nesta balança interminável de acontecimentos.

Nós partimos em uma missão especial. Muitos jaguares foram convidados a partir com -0- em Cristo Jesus para atender o pedido da espiritualidade maior. Era uma viagem difícil, um mundo de basto brilho, castelos ornamentais, reis e reinados que ficaram marcados pela marca do selo imperial.

Chegamos à Ásia, não de agora, mas do passado onde a história conta seus segredos e mistérios que envolveram as vidas neste lado de lá do nosso continente. Uma falange de doutrinadores e uma de aparas, se bem que no mundo invisível esta mediunidade não seja percebida, porque ela já está no espiritual. Lá ela serve como apoio aos doutrinadores, pois seria como um imã para atrair os espíritos e grudar na aura destes médiuns.

Nesta missão foi junto um jaguar que falava demais, tudo ele sabia, em tudo ele metia o dedo. Eu respeitei sua missão, mas ele não respeitava aos demais com sua postura esnobe. Neste grande salão todos foram convidados e orientados a ficar em silencio nos lugares descritos pela presença dos irmãozinhos.

Quando da abertura lá vai o jaguar abrir sua boca de novo querendo impor a sua vontade e isso já estava me deixando nervoso. Até parece que ele era meu cobrador, porque não me deixava tomar a decisão correta. Ele não via nada do que estava acontecendo ali, mas me perturbava com sua indiscrição.

Ele começou a falar alto e tão logo os espíritos sofredores foram envolvendo todos, mas ele não parava de matracar. Eu vi que seria um caos se não intervisse.

_ Salve Deus sejam bem-vindos!

Naquele instante foi como se as nuvens caíssem sobre a terra criando um desastre natural. Todos sabem que quando uma nuvem despenca em cima de outra nuvem o que tem embaixo na terra é devastado. Assim foi o que aconteceu. A nuvem negra que estava pairando neste mundo caiu em cima de todos. Foi um baque tão grande e um susto que os jaguares tiveram, mas ficaram ali respondendo ao chamado. Aquilo tudo foi como um redemoinho sugando para as entranhas o que conseguiam alcançar.

Aquele castelo de basto brilho estava contaminado pelas experiências de vidas mal vividas. A maioria destes jaguares que foram comigo são remanescentes desta encarnação. Eles estiveram ali com suas riquezas e poderes. Foi preciso levar cada um deles para quebrar a corrente que ficou presa e assim dar inicio a uma nova jornada de paz e tranquilidade.

Quando esta força negativa bateu ali o jaguar que falava demais calou e não agia, ele ficou mudo pelo impacto, pois falar é uma coisa, fazer é outra. Ali todos viram que nossa missão não é somente falar, mas tomar decisões importantes para que ninguém se contamine e seja desprestigiado. Ele levou um choque como coice de mula no peito. Eu acho que foi um santo remédio.

Jaguares vejam bem, todos já dominam as leis do amanhecer em sua integralidade, mas tem uma coisa, ler e interpretar são fatores diferentes. É isso que ninguém está compreendendo neste sacerdócio de Seta Branca. Podem dominar a matéria, mas não aos espíritos. Se fosse assim não teriam mais dividas cármicas espirituais.

Do que adianta dizer: eu sou e não ser sociável com seu povo. O povo veio completar seus destinos nesta união e unificação dos caminhos. Cada templo em cada região está aplicado às condições de habitats dos encarnados. Por isso Tia Neiva implantou o trabalho de prisão para que cada jaguar pagasse sua divida, para com seus irmãos encarnados e desencarnados, com os seus bônus. Um bônus em Cristo Jesus.

Nossos caminhos dentro deste amanhecer são vistos como pérolas divinas descendo sobre os corações e as mentes necessitadas de amor. Não criem mais dividas com vossos conhecimentos doutrinários. Este erro será imperdoável. Imperdoável no ponto de vista que já receberam as orientações de suas jornadas e por isso já não são mais cegos, surdos e mudos.

Este trabalho foi uma coisa tão necessária porque são destinos traçados da Ásia para o Brasil. Aqui ainda têm muitos com seus calcanhares presos com suas correntes filosóficas dentro deste amanhecer. Libertar para ser libertado. Libertar nossos corações é sentir a natureza viva e resplandecente nos atraindo para cultuar sua simplicidade. De uma sementinha nascem as maiores árvores.

Tinha nesta viagem um jaguar príncipe que era dono de um harém e se endividou muito como Sultão. Ele se endividou como no caso de Salomão que tinha em seu harém 700 mulheres, odaliscas, princesas e entre todas elas a Rainha de Sabá. Ele foi junto para destravar esta passagem do seu eu interior.

Foi uma viagem de reparação espiritual. Nesta corte um jaguar se apresentou como trino e eu o convidei a participar desta contagem do passado. Ali não havia medalhas, nem estrelas, nem nada. Era cada um em sua individualidade. Esta separação de poderes, interesses pessoais, isso tudo é da terra e nada será levado ao céu. Quero ver alguém levar seu sapato quando partir deste plano, pois lá vai ter que caminhar muito para se reencontrar. Como disse Seta Branca em sua mensagem: Com seus pés sangrentos para vos reencontrar. Castelos de basto brilho sem encontrar o seu dono. Praias desertas sem uma alma viva.

Então jaguares, para que tanta picuinha se não vão levar nada daqui. Agora, poderão levar novas dividas cármicas que será o peso do amanha.

Terminado o trabalho especial e todos foram sendo levados pelos seus mentores para a terra deste presente momento. Acordem as mentes adormecidas e relembrem seus feitos.

Salve Deus!

Adjunto Apurê

An-Selmo Rá

09.06.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!