DE REPENTE…

Desci ao templo pela terceira vez e agora para ascender o braseiro. Olhando para dentro do templo um homem de capa bem em frente aos tronos vermelhos. Eu fui entrando e imantrando com hino de Pai João de Enoque. O espírito veio e segurou meu braço esquerdo. Que dor. Parecia que os ossos estavam quebrando. Saí de fininho pedindo que os cavaleiros o levem embora.

Não é da nossa linha.

Eu desci o cabelo no asfalto. Daqui a pouco desço de novo.

Salve Deus!

Adjunto Apurê

An-Selmo Rá

28.04.2021

DE REPENTE… – parte dois

Voltei ao templo, agora ou vai ou racha.

Ao entrar ele ainda estava lá esperando para atrapalhar todos os trabalhos da casa. Desta vez ele segurou em minha perna direita e aquilo foi dificultando andar. O desânimo foi ficando forte.

Algo esquisito, eu não iria deixar os aparás trabalharem nos tronos, somente no trabalho especial que foi feito conforme orientações espirituais. Os nagôs chegaram, os cavaleiros vieram, as sereias iluminaram. Foi uma corrente magnética positiva que tomou conta do templo. Aquela energia circulou a via sagrado girando até voltar para o radar.

Pronto, trabalho realizado, nada mais restava ali. A força deste trabalho é tão precisa que pode mudar toda a sintonia de um templo. Basta ter muito amor e respeito pelas divindades que trabalham em nosso favor.

Aquele ser de capa, capa preta, foi retirado pela força deste poder. Eu nem vi para onde e como ele foi levado, somente agradeci ao Pai por nos dar a oportunidade de vencer as barreiras que tentam impor nos nossos caminhos. Fé, amor e coragem. Eu posso até cair, mas eu levanto, eu não desisto, eu amo este amanhecer.

Todos saíram bem deste trabalho. Ninguém foi atingido pelo espirito e assim encerramos esta missão para que cada um levasse ao seu lar estes bônus espirituais.

Salve Deus!

Adjunto Apurê

An-Selmo Rá

28.04.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!