EMPATIA DOUTRINÁRIA


A vida dentro desta missão é para ser esclarecida e não para escurecer os caminhos.
Veio uma mulher que ainda está encarnada para fazer seu teste espiritual. Ela tem uma criança pequena e eu necessitava de ajuda para atender, pois o carma dela era difícil. Na terra é uma mulher sem fé, mas com uma mediunidade fora do comum. Convidei dois jaguares para este evento, um sol e outro lua, homens de Seta Branca, que ficaram distantes um do outro. Este quadro de desunião já se prolonga nesta e em outras vidas, não tem empatia.
Fiz o teste com a mulher e para confirmar esta mediunidade incrustada eu pedi para que o doutrinador fizesse convite ao apara para trazer as forças de Pai João de Enoque que se fazia presente. Simplesmente o apara se levantou, pegou a criança no colo e saiu batendo os pés como que desfazendo deste trabalho porque não tinha simpatia com o mestre luz.
Eu fiquei vendo aquela indiferença e não acreditava que estes irmãos de missão eram inimigos espirituais. A mulher ficou desesperada e sem saber se ia atrás ou ficava se fechou ainda mais em seu coração. O homem levou a criança dizendo que ele tomaria conta dela.
Saiu do Castelo do doutrinador sem dar explicações e foi embora. Esse teste foi feito não aqui no templo, mas na grande casa, pois são todos de lá. Um é aparelho do executivo e outro era apara que trocou sua faixa.
Muitas vezes os inimigos moram juntos e não sabem. Quando entram pela porta espiritual se reencontram e não escondem suas reações. O doutrinador ficou em silêncio, já o apara estava inconformado.
Final das contas nada foi resolvido. Aquele teste virou um desconforto deixando uma dívida junto aos mentores.
Eu tentei de todas as formas apaziguar sendo cortês e gentil, mas os inimgos não se perdoam tão facilmente. Agora já conheço estes dois e nunca os convidarei novamente para outros trabalhos.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
27.04.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!