Sempre quando somos testados em nossos compromissos espirituais nós sofremos uma interferência no físico.
Esta comprovação se define pela constante ausência do eu na matéria. Nossos espíritos são os guardiões da matéria em que eles vivem camuflados para não perderem o vinculo de ligação que reina dentro do etérico plano.
Muitas dores são causadas pela condição resultante da aproximação. Muitos conflitos também resultam desta aproximação, porque jaguares, para se mudar uma opinião é necessário passar pela porta estreita. Eu vejo muitas opiniões sem lastro, sem verticalização, mas somente na horizontalização.
Vamos dar mais profundidade a nossa fé. Os caminhos são desiguais e não se pode falar a mesma língua ou o mesmo idioma. O resultado será sempre pesado na balança. Cada um falará o que entendeu ou compreendeu de sua vida.
Aqui na terra é muito fácil assumir ou desistir de algum compromisso, basta dizer sim ou não. Lá no reino espiritual é que a verdade prevalece acima da ansiedade. Não há como dizer sem comprovar. A verdade prevalece ou a mentira é ignorada.
Quando somos usados pela espiritualidade para um objetivo mais contundente nossos físicos ardem como chama e passam pela transição molecular. Vejam no caso de Tia Neiva. Ela tinha dores terríveis no seu corpo físico que só eram abrandadas quando ela saia dele. O objetivo dela era implantar esta raiz espiritual na terra. Ela era um oráculo em vida, mas vivia na sua simplicidade.
Os bons médiuns vão superar esta fase cíclica das transformações, mas muitos terão que acordar sem saber se estão na terra ou no espiritual. Esta mudança do primeiro povo de Arakén está confirmando ao chamado. Muito se fala em primeiro povo, mas em verdade são só comentários sem embasamento cientifico. Não se pode mudar a estrutura de um prédio sem que ele desabe.
No amanhecer mudaram as colunas e com isso fragilizou toda a estrutura fazendo com que a cobertura fosse enfraquecida. Seria o mesmo que caminhar em uma tempestade com um chapéu na cabeça ou um guarda-chuva aberto tentando parar a força da natureza.
Os espíritos vêm na calada da noite tentar corromper as iniciativas dos encarnados. São promessas de privilégios com troca de favores. Tudo é troca.
Eu só posso falar por mim. Só o que eu entendi nesta escola de Mayanty. Cada qual teve a sua lição que pode ser moralizadora ou desmoralizadora. Tudo vai ser delineado neste plano físico as intenções da verdade ou inverdade.
Eu sigo o que meu coração pede e com receios de estar caminhando sobre o grande véu dos mares.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
23.04.2021