A CURA DO CHARME

Hoje eu amanheci com uma dor que não sabia de onde vinha. Era uma dor que faz impregnação no físico e por isso eu não tinha repostas. Fui saber neste trabalho de quarta-feira no templo quando as forças se movimentaram e mostraram os porquês das nossas missões.

Era uma vida que tive em uma certa encarnação em que este charme estava sendo mexido por uma força estranha. Como os obsessores não podem nos atingir nesta encarnação eles vão além das nossas imaginações e lá começam a atrapalhar no passado, a nossa ligação com as janelas temporais.

Quando abri o ritual as forças dos Tumuchys, Arakén, Sumanã em conjunto com os Oráculos foram em direção a este passado. Lá fizeram com os médicos espirituais a cura do charme adoecido.

Eu fiquei prestando atenção no trabalho que seria como a estrela sublimação executando seu poder reparador. Os povos desta contagem redirecionaram meu charme para um pronto socorro espiritual que necessita desta centelha, já que lá ele estava me fazendo mal, pois os espíritos tinham livre acesso a ele.

Muitas dores, doenças, podem ser originários dos charmes que ficaram presos a terra e podem estarem sendo manipulados de modo a atingir seu eu interior. Nossos charmes, mesmo tendo outra vida, fica ligado ao nosso caminho. Diretamente estamos sob as diretrizes de nossas reencarnações.

Quando a força do sol e da lua unificaram seus poderes uma energia pura e incandescente foi descendo sob o esquife e em conjunto com nosso ectoplasma foi suavizando o problema. Os grandes Sívans do poder reencarnatório e das encarnações é algo sublime, algo extraordinário.

Vejam na carta que Tia Neiva deixou:

O Charme, Fagulha Divina ou Centelha Divina é a nossa herança transcendental. O ectolítero, uma membrana energética que envolve e separa as três esferas do Sol Interior (*) e onde tem origem o ectolítrio (*),   permanece com as energias resultantes das ações que foram praticadas por aquele espírito enquanto encarnado, e contém  o charme, que  é a energia cármica que permanece junto à matéria, após o desencarne. A aderência do espírito ao corpo é mantida pelo perispírito, pela energia da fagulha divina impregnada pelas características da vida que foi levada por aquele ser enquanto encarnado. A fagulha divina, a centelha extra-etérica que liga o espírito ao feto, no 3o. mês de gestação, começa a ser desprendida 24 horas antes da morte clínica ou física. Os Médicos do Espaço, que fizeram a ligação, trabalham na liberação. Livre, o espírito se projeta pelo chakra (*) laríngeo ou da garganta, e se coloca em posição invertida ao corpo, isto é, com sua cabeça sobre os pés do corpo, ficando em posição bem elevada. Logo, começa a baixar lentamente, sugando o magnético animal do corpo, carregando-se com todas as energias de tudo que realizou naquela encarnação.  A energia que havia servido como “solda” fica no cadáver, passando a se chamar charme. Quando desencarna, o espírito segue sua jornada, mas, junto ao corpo que retorna à Terra, aquela energia – o charme -, permanece, com o aspecto de uma fumaça em espirais, passando por lentas transformações que irão depender de como aquele espírito que a deixou segue sua evolução. Dependendo de sua carga, o charme poderá servir como energia curadora ou alimentar obsessores.  Cerca de onze meses terrestres, quando se inicia o plano reencarnatório de um espírito, este percorre, acompanhado por seu Mentor, os lugares onde viveu suas encarnações anteriores, balizadas magneticamente pelos charmes que deixou. Pela energia destes charmes, o espírito escolhe sua mãe, seu pai, sua família, os amigos e os inimigos, e, até mesmo, a forma de seu desencarne. Prevendo as próprias vacilações, ele escolhe um futuro amigo e protetor que irá ajudá-lo em sua nova jornada. O sucesso ou o fracasso de uma encarnação vai depender muito destes charmes, de como o espírito irá manipular as energias cármicas deixadas por ele. De 80 em 80 dias, mudamos nossa roupagem (*), vivemos outras eras, em condições determinadas pelos charmes correspondentes que deixamos. É pelo charme que os nossos cobradores nos descobrem e nos identificam.

Assim a grande jornada do jaguar é diretamente ligada ao seu mundo material e astral. Eu recebi a cura do meu charme através deste trabalho e espero que muitos de vocês alcancem as vossas curas.

Muitas vezes somos acometidos por algum mal e nós não sabemos olhar de onde vem este problema, aí desagradamos a Deus pelas nossas falhas. Deus não tem culpa de nossas falhas, nós é que temos que ter consciência de nossa verdade.

Abaixo mais uma parte das cartas de Tia Neiva:

“O espírito entra no corpo e é invisível, no plano físico, porque não tem charme. Não tem charme antes do contato com a carne. O charme é um átomo, uma energia que se refaz na Terra, na vibração da Terra, do aroma das matas, das águas… O charme é uma energia. Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgovernar-se em direção à Terra, não irá cair como um avião e, sim, ficará se balançando a cerca de mil metros acima da faixa da Terra, porque não tem charme, átomos… Não sei bem, pois as entidades não me dão uma resposta decisiva! A amacê não cairia na Terra. Os espíritos não podem pisar na Terra. Aparecerem, sim; pisar na Terra, não! Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na Terra e leva passageiros, espíritos encarnados. Impossível! O plexo físico é que traz a vibração, forma o charme e liga o espírito ao feto. O plexo físico é formado por energias do próprio planeta Terra. Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras… É o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares… Somos a centelha divina do Verbo encarnado… Verbo encarnado, verbo luminoso!… (Tia Neiva, 11.6.84)

· “O charme é a Presença Divina na Terra. O charme não volta, ou seja, as energias que compõem sua formação não têm retorno ao seu ponto de partida ou à sua origem. O charme protege demais o Homem. É a força que sustenta o corpo, espalhando-se no corpo físico (é subcutâneo), logo depois da primeira pele. Quando desencarnamos, sai do corpo físico e, igual a uma fumacinha em forma espiral, fica próximo ao “mortinho” e, após o seu enterro, fica ali pelo cemitério. Quando conseguimos subir sem dívidas, quando manipulamos todo esse charme, ele é levado pelos Mentores para a cura daqueles que mais necessitam. Quando eu “desembarcar”, alguém, passando por onde eu passei, pode receber a cura, uma graça. Nos Planos Espirituais dirão: é compreensível, pois ela passou por ali e manipulou todo o seu charme!  O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental – o mesmo que charme. Quando fazemos as consagrações estamos justamente buscando as nossas heranças!” (Tia Neiva, 9.10.84)

· “Todos nós temos a centelha divina que vem do além de Deus. Esta centelha é o charme. É, também, o nosso Sol Interior, herança transcendental vinda dos grandes Sívans, poder absoluto que traz, na Terra, os poderes da encarnação e da reencarnação. Poder, também, da reintegração e desintegração. É um poder perigoso para aqueles que não conhecem os raios da descarga magnética cósmica nuclear! (…) Venho ensinando que o Homem recebe de Deus, para sua encarnação, a centelha divina. Saindo de uma estufa, onde faz a sua cultura, ele vem até a Terra, onde escolhe a sua mãe. Volta, e recebe a centelha divina, que é uma energia extra-etérica que nos sustenta, no nosso plexo, até a nossa volta e que vai enterrada junto ao corpo físico, sempre zelado por alguém. Ora sai dali, ora fica ali mesmo, até que o dono possa voltar à Terra e começar a recebê-la para as curas de suas enfermidades e de seus entes queridos. Isso quando o Homem foi bom – automaticamente ele vai recebendo.” (Tia Neiva, 28.1.85)

Eu espero em Cristo Jesus que se alertem para os problemas que virão, pois um jaguar não pode ser pego de calça curta.

Salve Deus!

Adjunto Apurê

An-Selmo Rá

21.04.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!