ESPECTROS

Nesta viagem com destino incerto fui em uma missão de reconhecimento, Era um subsolo, parecia um estacionamento, onde era escuro e úmido. Ao chegar lá foi algo que me deu medo. Os espectros saíram dos buracos e voavam por todo lado. Espectro são espíritos quase materializados que são conhecidos como fantasmas por serem sentidos e vistos no nosso plano físico.

Eles, quando me viram, vieram pra cima. Eu os sentia no meu eu, passavam rápido dando sensação de medo. A cada toque eu sentia estar sendo sugado espiritualmente. Mas onde seria este lugar. É justamente um lugar que mexe com o povo, que atuam para criar suas leis e medidas que muitas vezes não corresponde com a necessidade da população.

Eu sai correndo dali. Entrei numa espécie de elevador e eles batiam na porta quando ela se fechou. Ao chegar em cima eu já estava aqui no meu mundo físico. Foi uma coisa muito triste, complicada e temerosa.

Esta diferença de espíritos é algo para se estudar. Porque uma vez lá atrás eu já havia descrito a atuação deles em determinada situação. O que aconteceu hoje foi muito além, pior, porque eles estão criando um embaraço politico social para a nação brasileira. Que nossa estrela candente possa agir para reparar esta condição sofredora e aliviar a carga sobre as cabeças dos homens que estão à frente de decisões importantes.

Ontem, antes de viajar, eu estava passando mal. Algo se encostou em mim e me dava sensação de morte. Eu sintonizava e nada, mas aquilo estava me incomodando. Aquele espirito travou minha mente. Sabe o que é você não poder respirar pelo seu plexo estar empedrado. Sim, era isso que estava acontecendo. Tomei remédios para ajudar nesta transição. De repente a sintonia quebrou aquele laço negro. Era um jaguar daqui mesmo que estava pedindo para voltar. Um arcano que virou suas costas para seu Adjunto Apurê. Com muita paciência fui desenrolando aquele novelo de lã, retirando os nós.

Os remédios caseiros foram aliviando a minha mente e meu plexo. Ao sair pela segunda missão eu o encontrei na cidade. Eu estava com Zélia em uma outra missão quando ele chegou pedindo que eu fosse em sua casa. Olhei e disse que iria ver esta possibilidade. Olhei para Zélia e ela acenou positivamente. Fui com ele até sua residência e ao chegar lá, meu Deus, o que era aquilo. Tinha espíritos por todo lado, era uma falange inteira tomando conta daquele lar.

Se vocês pudessem ver o que eu vejo sairiam correndo e sem olhar para trás, como disse Deus a Jó: “Vai, leva tua família e não olha para trás”. Eu não podia fazer nada, porque eu tinha que respeitar aquela situação. Quem acolheu estes espíritos não fui eu, foi ele que decepcionou seu cavaleiro e seu ministro. Quando falamos em fofoca, jaguares, é como se fosse um pecado mortal para os ouvidos dos mentores. Eles se afastam de nós e nos deixam a mercê de nossas dívidas.

Foi isso que aconteceu. Sua vida e de sua ninfa está passando pelo crivo do desafeto espiritual. Ele veio pedir a oportunidade de voltar, de querer reparar um erro, mas pelo que vi quer reparar com outro erro. Já estava fofocando de novo, falando de outras casas. Para mim não importa o que fazem em outros lugares, o que importa é a minha regência nesta casa de Seta Branca. O que fazem ou deixam de fazer é capricho de cada um.

Eu não pude fazer nada. Vim embora e aqueles espíritos ficaram lá. Engraçado que quando eles me viram não se esconderam, estavam tão acostumados a viver assim que nem ligaram. A casa era uma caverninha a céu aberto.

As raízes meus irmãos, não traiam suas raízes, porque foi deixada uma contagem decrescente trazida pelo Pai Seta Branca para todos os adjuntos. Se você ainda tem uma raiz preserve em sua contagem, não altere, não mude, sinta-se feliz por aquele continente, pelo ministro ainda estar no comando. Até seu ministro respeita esta contagem, pois ele veio fazer parte deste continente.

Um continente nem preciso dizer ou falar. Quem comanda este território sagrado são forças tão poderosas que descem com uma missão especifica, não para festejar, mas para a caridade sem fronteiras. Eles quase não têm tempo para compactuar com a terra, eles descem e sobem. São luzes deste universo no amanhecer de Simiromba.

Voltei de lá já como meu plexo mais manipulado. Já não sentindo as dores da vibração. Jaguares, eu falo com toda experiência, o quanto nossa mãe sofreu com as vibrações dos seus próprios filhos. Ela gritava de dor quando atingia seu físico. Ela sorria por fora demonstrando que aquela dor não era para ser repartida com todos. Era a sua dor, a sua missão de mãe desta tribo.

Os velhos arcanos sabem muito bem do que eu falo aqui. Muitos findaram suas contagens e subiram para seus compromissos espirituais. Outros estão na balança esperando sua hora de seguir seu destino. A terra não para e o mundo espiritual aguarda silenciosamente o retorno destes para suas origens. Desde é claro que tenham se comportando em suas encarnações. Se não, não vai adiantar nada ter sido desta corrente do amanhecer. Lá prevalece a individualidade e não a coletividade.

Muitas vezes eu provoco uma situação diferente. Eu coloco as pessoas para vibrar e quando eles ativam suas usinas de força aquela energia estagnada começa a fluir pelos poros. É neste ponto que a cabala usa desta concentração para reparar um caminho. Com o plexo estagnado a energia cria um obstáculo que vai agregando outras energias e com isso vai desestruturando o ambiente de convívio familiar. As brigas, os conflitos, as bobeiras do momento acabam por separar os laços de afinidades.

Vejam, jaguares, que a ciência física não revela esta condição por ela não aceitar. Seria tão melhor e mais fácil curar um paciente começando pelo seu espirito. Tirando sua angustia, sua depressão, seu stress com a corrente magnética espiritual. Somente em manipular os plexos já estariam livres das enfermidades. Mas, o medo de se converter ao espiritualismo os deixam presos as suas dores.

Simples, não é meus irmãos. Tão simples como Deus nos deu a vida para ser vivida dentro do conhecimento.

Vou esperar os resultados destas viagens de hoje.

Salve Deus!

Adjunto Apurê

An-Selmo Rá

30.03.2021

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!